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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Health Club da Associação de Beneficência Popular (Gouveia)

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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E DESPORTO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADO EM DESPORTO

MARCO PAULO DA CRUZ GOUVEIA

Guarda, Setembro 2013

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ESCOLA SUPERIOR DE EDUCAÇÃO, COMUNICAÇÃO E DESPORTO

RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Associação de Beneficência Popular de Gouveia

Health Club

Orientador de Estágio: Prof. Doutor Nuno Miguel L. Cameira Serra Estagiário: Marco Paulo da Cruz Gouveia

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Ficha de Identificação

Escola Superior de Educação Comunicação e Desporto

Diretor da ESECD: Prof. Doutor Carlos Francisco de Sousa Reis Endereço: Av. Dr. Sá Carneiro 50, 6300-559 Guarda

Telefone: 271220135; Fax: 271220111; E-mail: directoresecd@ipg.pt Docente orientador de estágio: Prof. Doutor Nuno Miguel L. Cameira Serra E-mail: nserra@ipg.pt

Discente

Discente: Marco Paulo da Cruz Gouveia Nº de aluno: 5007171

Telemóvel: 960452140; E-mail: marcogouveia.bvg@gmail.com Grau: Obtenção do grau Licenciatura em Desporto

Instituição de Estágio

Endereço: Avenida Cidade da Covilhã, nº 52, 6290-325 Gouveia Telefone: 238490000; Fax: 238490007; E-mail: abpgouveia@abpg.pt Orientador na Instituição: Dr. Rui Filipe Morais Nascimento

E-mail: ruinascimento@abpg.pt

Duração do Estágio: Estágio Anual (cerca de 12 horas semanais) Data de Início: 01 de Outubro de 2012

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Resumo

A prática de atividade física tem vindo a aumentar de dia para dia, pois começa a verificar-se a preocupação por parte da população com a sua saúde, sendo consensual a sua prática. Logo, a procura de espaços que proporcionem a prática do exercício físico é cada vez maior, daí ter escolhido o Health Club da Associação de Beneficência Popular de Gouveia (ABPG) para o desenvolvimento das minhas competências.

No âmbito da Licenciatura de Desporto, surgiu a oportunidade da realização do estágio curricular na Associação de Beneficência Popular de Gouveia, mais propriamente no Health Club, tendo como objetivo a aplicação na prática dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso.

Este relatório tem como objetivo descrever as atividades desenvolvidas na instituição durante o período de estágio, que decorreu entre 1 de outubro de 2012 e 14 de junho de 2013.

Tendo concluído o Estágio Curricular, os objetivos foram praticamente todos compridos.

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v

Agradecimentos

Após o culminar desta importante etapa na minha vida, a concretização deste estágio não teria sido possível sem a colaboração, orientação, apoio e incentivo de várias pessoas, às quais gostaria de deixar aqui, a minha profunda gratidão, agradecimento e carinho.

Em primeiro lugar agradecer à minha esposa, pelo grande apoio, paciência, motivação e incentivo. Foi ela que esteve comigo nesta grande caminhada, que me apoiou nos bons e maus momentos; a ela se deve estar nesta fase, pois foi a pessoa que sempre me disse: “tu és capaz”. Do fundo do coração um muito obrigado.

Aos meus pais e irmã, por todo o apoio demonstrado, mesmo longe, sempre presentes neste percurso.

Aos meus sogros e cunhado, que sempre me apoiaram durante este percurso, estando sempre prontos para ajudar no que pudessem e que estivesse ao seu alcance.

Aos meus amigos e amigas de turma, companheiros nesta viagem, pelos momentos de convivência, que foram cheios de alegrias, sonhos, ajudas e companheirismo, que ao longo dos últimos meses sempre me apoiaram.

Ao Dr. e amigo Rui Nascimento, que sempre esteve disponível para me ajudar em tudo que eu necessitei, para o desenvolvimento deste relatório e durante o tempo do estágio.

Aos Drs. Nuno Silva e Raquel Silva pela disponibilidade, apoio e transmissão de conhecimentos.

Aos utentes da instituição, pela boa disposição e simpatia que sempre demonstraram, pela oportunidade e confiança depositada em mim durante todas as atividades desenvolvidas.

Aos professores da ESECD, quero agradecer a todos pelo enriquecimento e conhecimentos prestados ao longo destes três anos de formação.

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vi

Índice

Ficha de Identificação ... iii

Resumo ... iv

Agradecimentos ... v

Índice ... vi

Índice de Ilustrações ... viii

Índice de Tabelas ... ix

Lista de Abreviaturas ... x

Introdução ... 1

1. Caraterização do local de estágio ... 2

1.1.Caraterização da cidade de Gouveia ... 2

1.2.Associação de Beneficência Popular de Gouveia ... 3

1.3.Health Club ... 5

1.4.População alvo ... 7

1.5.Horário de Funcionamento do Health Club ... 7

1.6.Horário das Aulas ... 8

2. Plano de Estágio ... 9

2.1.Objetivos pessoais ... 9

2.2.Horário de estágio e planeamento ... 10

3. Modalidades Desenvolvidas ... 11

3.1.Modalidades de caráter contínuo ... 11

3.1.1. CombatPlus ... 11

3.1.2. Indoor Cycling... 14

3.2. Modalidades desenvolvidas de caráter periódico ... 25

3.2.1. Manutenção ... 25

3.2.2. Open Day Christmas ... 27

3.3 Atividades complementares ... 27

4. Análise Crítica ... 30

4.1. Aspetos positivos ... 32

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Conclusão ... 34 Referências Bibliográficas ... 35 Anexos ... 36

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viii

Índice de Ilustrações

Ilustração 1 - Brasão de Gouveia ... 2

Ilustração 2 - Localização do Concelho de Gouveia ... 2

Ilustração 3 - Logo do ABPG ... 3

Ilustração 4 – ABPG ... 3

Ilustração 5 -Entrada do Health Club ... 5

Ilustração 6- Sala de Musculação ... 5

Ilustração 7- Sala de Cardiofitness ... 5

Ilustração 8- Sala de Grupo 1 ... 6

Ilustração 9- Sala de Grupo 2 ... 6

Ilustração 10- Sala de Avaliações ... 6

Ilustração 11- Acessos aos balneários ... 7

Ilustração 12- Aula de CombatPlus ... 12

Ilustração 13- Movimentos técnicos ... 13

Ilustração 14- Aula de Indoor Cycling ... 14

Ilustração 15- Logo da Schwinn ... 15

Ilustração 16- Pega 1 IC ... 19

Ilustração 17- Pega 2 IC ... 20

Ilustração 18- Pega 3 IC ... 20

Ilustração 19- Plano Sentado IC ... 21

Ilustração 20- Plano em Pé IC ... 21

Ilustração 21- Combo no Plano IC ... 22

Ilustração 22- Subida Sentado IC ... 22

Ilustração 23- Subida em Pé ... 23

Ilustração 24- Combo na Subida IC ... 23

Ilustração 25- Sprint no Plano IC ... 24

Ilustração 26- Sprint na Subida IC ... 24

Ilustração 27- Foto do programa MixMeister... 25

Ilustração 28- Aula de Manutenção ... 25

Ilustração 29- Aula de Manutenção – STEP ... 26

Ilustração 30- Cartaz promocional do Open Day ... 27

Ilustração 31- Open Day ... 27

Ilustração 32- Cartazes das modalidades ... 28

Ilustração 33- Cartaz do Movimento Fitness ... 28

Ilustração 34- Cartaz do torneio ... 29

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ix

Índice de Tabelas

Tabela 1-Organigrama organizacional do ABPG ... 4

Tabela 2- Horário das aulas de grupo da sala 1 ... 8

Tabela 3- Horário das aulas de grupo da sala 2 ... 8

Tabela 4- Horário semanal de estágio ... 10

Tabela 5- Organização de uma aula de CombatPlus ... 13

Tabela 6- Técnicas utilizadas numa aula de CombatPlus... 14

Tabela 7-Posições e frequências recomendadas ... 16

Tabela 8-Escala de perceção de esforço (escala de Borg modificada) ... 17

Tabela 9-Frequência cardíaca e intensidades ... 18

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x

Lista de Abreviaturas

ABPG – Associação de Beneficência Popular de Gouveia ACSM – American College of Sports Medicine

BPM – Batidas por minuto RPM – Rotações por minuto FC – Frequência Cardíaca IC – Indoor Cycling

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1

Introdução

No âmbito da unidade curricular de Estágio, do último ano da Licenciatura em Desporto, da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, foi-me proposta a elaboração de um Relatório de Estágio. Tem este a finalidade de relatar as atividades e tarefas desenvolvidas durante o período de Estágio, realizado por mim, na Instituição, Associação de Beneficência Popular de Gouveia, mais especificamente numa das muitas valências colocadas à disposição da população, neste caso o Health Club, que tem a finalidade de proporcionar à população a possibilidade da prática do exercício físico.

Ao longo deste documento irei falar de vários pontos, descrevendo, numa primeira fase, a contextualização da região e depois a caraterização da instituição (local de estágio).

A escolha desta instituição deveu-se ao facto de possuir as condições necessárias ao desenvolvimento de competências em atividades de cardiofitness, musculação e aulas de grupo, tendo sido estas as competências que me propus inicialmente alcançar.

O presente relatório inclui, também, a apresentação das modalidades desenvolvidas, bem como de todos os métodos e técnicas utilizados para o desenvolvimento e enriquecimento das mesmas.

Finalizando o mesmo documento com uma análise critica onde são abordadas as dificuldades sentidas e as aprendizagens adquiridas durante todo o estágio, assim como os aspetos positivos e a melhorar.

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2

1. Caraterização do local de estágio

1.1.Caraterização da cidade de Gouveia

Gouveia situa-se na província da Beira Alta, no distrito da Guarda, na vertente Norte da Serra da Estrela a cerca de 700 metros de altitude, que encontrou a génese do seu nome nas belezas da região. Aparecendo nos forais, nas inquirições e noutros documentos com a designação de GAUDELLA, presume-se que foi do verbo latino “gaudere”, significando lugar de prazer, que encontrou a origem do seu nome,

evoluindo depois etimologicamente de Gaudella para Gouveia (Guerrinha, 2005). Sabe-se que foi palco de lutas entre cristãos e muçulmanos e estava completamente em ruínas quando D. Sancho I tentou repovoá-la, para o que lhe concedeu foral em 1186. Com a mesma intenção, D. Afonso II renovou o foral em 1217. Finalmente, em 1510, recebeu foral novo outorgado por D. Manuel I. Gouveia recebeu categoria de cidade em 1 de Fevereiro de 1988.

Gouveia é sede de concelho rural, fiscal e comarca, pertencendo ao distrito e diocese da Guarda, na província da Beira Alta, por se situar nas “abas, vertentes ou faldas” da serra da estrela. O concelho, atualmente com uma extensão de 288,84 Km2, compõe-se de 22 freguesias, duas delas dividem a cidade: a freguesia de S. Pedro e a de S. Julião, originárias, das respetivas paróquias. O município é limitado a norte pelo município de Fornos de Algodres, a nordeste por Celorico da Beira, a leste pela Guarda, a sudeste por Manteigas, a sudoeste por Seia e a noroeste por Mangualde (Guerrinha, 2005). Segundo o último censo, de 2011, tinha uma população residente de 14046, e só a cidade de Gouveia 3472, respetivamente.

Ilustração 2 - Localização do Concelho de Gouveia (Fonte: Google)

Ilustração 1 - Brasão de Gouveia (Fonte:www.cm-gouveia.pt)

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3

1.2.Associação de Beneficência Popular de Gouveia

A Associação de Beneficência Popular de Gouveia é uma instituição que apresenta uma multidisciplinaridade de valências que, de forma integrada, procuram contribuir para a promoção e desenvolvimento integrado da população, nas áreas cultural, social e económica.

Foi fundada em 1880, tendo até então marcado a sua

posição no apoio ao desenvolvimento regional, estimulando a criatividade, o crescimento e a excelência, em torno de um único objetivo: as pessoas.

A ABPG conta com as seguintes valências:

- Clínica de Medicina Física e de Reabilitação; - Creche, Jardim-de-Infância e ATL;

- Centro de Atividades Ocupacionais; - Núcleo de Reabilitação Profissional; - Lar Residencial;

- Lar de Apoio;

- Casa de Repouso de S. Julião; - Unidades de Cuidados Continuados; - Parque da Senhora dos Verdes; -Health Club1

1 Informações obtidas do manual de qualidade da instituição, gentilmente cedido para consulta. Ilustração 3 - Logo do ABPG

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4

A instituição está organizada de acordo com diversos serviços e valências, conforme exposto no organigrama seguinte.

Tabela 1-Organigrama organizacional do ABPG

ABPG

Infância e

Juventude

-Creche -Jardim de Infância -ATL

Idosos

-Casa de Repouso S. Julião -Lar Rio Torto

-Lar Cativelos

-Centro de Dia Cativelos -Centro de Dia Rio Torto -Apoio Domiciliário

População

Portadora de

deficiência

-Núcleo de Reabilitação Profissional -Lar Residencial

-Centro de Atividades Ocupacionais -Lar de Apoio

Saúde

-Clínica de Medicina Física e Reabilitação

-Unidade de Cuidados Continuados de Média Duração e Reabilitação -Unidade de Cuidados Continuados de Longa Duração

Desporto / Lazer

-Parque Senhora dos Verdes-Health Club

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1.3.Health Club

O Health Club é mais uma das valências da Associação de Beneficência Popular de Gouveia e foi nesta valência que estive integrado, tendo aqui desenvolvido todo o estágio. Esta valência coloca à disposição da população aulas de grupo de fitness nas mais variadas modalidades, como o Indoor Cycling, Aeróbica, Step, Yoga, Pilates, Pump, CombatPlus, Cross Power e BodyPower, entre outras.

No Health Club podemos encontrar:

 Uma sala de exercício. Esta está dividida em duas zonas, uma para a prática de musculação e a outra para a prática de cardio fitness. Na parte da musculação podemos encontrar desde máquinas, halteres, pesos, barras de ferro entre todo o tipo de material que necessitamos para exercitar todos os

músculos do corpo humano.

Na zona de Cardio-Fitness tem se à disposição, desde passadeiras, remo e ciclo ergómetros.

Ilustração 5 -Entrada do Health Club (Foto do autor)

Ilustração 6- Sala de Musculação (Foto do autor)

Ilustração 7- Sala de Cardiofitness (Foto do autor)

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6

 Duas salas de aulas de grupo: uma designada por “Ginásio de Fitness”, em forma retangular, com 10x19 metros, com iluminação natural e artificial. Esta conta com uma zona de arrumação para steps, kits de Pump, halteres, tornozeleiras, colchões, bastões, cordas, entre muitos outros utensílios necessários para o uso nas aulas de grupo;

a outra sala, “Estúdio Fitness”, tem um formato irregular. É espelhada numa das paredes de topo, sonorizada, e apresenta varão para Ballet Infantil noutras duas, bem como três lances de espaldares e noutras arrumações para bolas suíças (Fitball). Nestas duas salas, os clientes podem praticar várias modalidades, como o Indoor Cycling, Step, Lift&Pump, CombatPlus, Localizada, Manutenção, Yoga, Dança Infantil e Pilates.

 Uma sala de Sauna

 Uma sala de avaliação e prescrição de treino, com balança, bioimpedância, fita métrica, adipómetro, sistema informático e de gestão de treino Wellness System (TGS Key) e cardiofrequencímetros.

Ilustração 8- Sala de Grupo 1 (Foto do autor)

Ilustração 9- Sala de Grupo 2 (Foto do autor)

Ilustração 10- Sala de Avaliações (Foto do autor)

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 Balneários masculinos e femininos.

1.4.População alvo

Neste ginásio podemos encontrar pessoas com as mais variadas idades, desde adolescentes a idosos. A grande maioria dos clientes tem idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. Este leque etário é devido às aulas de manutenção, que têm uma grande procura por parte de uma população com mais idade.

O ginásio tem a sua maior afluência ao final da tarde, devido ao facto de a grande maioria dos utentes possuir uma ocupação profissional.

1.5.Horário de Funcionamento do Health Club

Segunda a Sexta-feira 9:00 – 12:30

14:00 – 21:00

Encerrado ao fim de semana e feriados.

Ilustração 11- Acessos aos balneários (Foto do autor)

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1.6.Horário das Aulas

As aulas de grupo funcionam de segunda a sexta-feira, em duas salas, nos horários de acordo com as tabelas seguintes (tabela 2 e 3).

Tabela 2- Horário das aulas de grupo da sala 1

Tabela 3- Horário das aulas de grupo da sala 2

horas 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira

17:00 17:15 17:30 17:45 18:00 18:15 18:30 18:45 19:00 19:15 19:30 19:45 20:00 20:15 20:30 20:45 21:00 Indoor Cycling

(Prof. Nuno Silva)

Indoor Cycling

(Prof. Rui Nascimento)

Indoor Cycling

(Prof. Nuno Silva)

Indoor Cycling (Prof. Rui Nascimento) Indoor Cycling (Prof. Marco Gouveia)

Horário das Aulas de Grupo

Estúdio de Fitness Pilates (Terapeuta Margarida) Pilates (Terapeuta Margarida) Yoga (Yogaterapeuta Maurícia) Yoga (Yogaterapeuta Maurícia) Dança Criativa (Prof. Raquel Martinho)

horas 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira

17:00 17:15 17:30 17:45 18:00 18:15 18:30 18:45 19:00 19:15 19:30 19:45 20:00 20:15 20:30 20:45 21:00

Horário das Aulas de Grupo

Salão de Fitness Dança Criativa (Prof. Raquel Martinho) Yoga (Yogaterapeuta Maurícia) Step (Laurinda Silva)

Lift & Pump

(Prof. Rui Nascimento) Step (Laurinda Silva) CombatPlus (Prof. Marco Gouveia) Manutenção (Prof. Raquel) Body Power (Prof. Raquel) Manutenção (Prof. Raquel) Cross Power (Prof. Rui Nascimento)

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2. Plano de Estágio

2.1.Objetivos pessoais

Como objetivos pessoais foram definidos, no início do estágio, os seguintes objetivos gerais e específicos:

Objetivos gerais

Os licenciados em desporto são capacitados de competências científicas, técnicas, didáticas e profissionais que lhes permitem exercer um vasto leque de atividades no mais variado contexto desportivo.

Os objetivos centrais do estágio são:

 Aplicar na prática os conhecimentos teóricos e competências técnicas adquiridos durante o curso de licenciatura;

 Adquirir experiência nas diferentes modalidades, no contexto de aulas de grupo.

Objetivos específicos

 Desenvolver competências de instrução e planeamento em aulas de grupo na área do fitness;

 Conseguir ter uma postura dinâmica e inovadora em aulas de grupo;

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2.2.Horário de estágio e planeamento

O estágio curricular decorreu, nas instalações do Health Club do ABPG, às quintas e sextas-feiras das 09:00 às 21:00 horas, conforme o horário, (tabela 4) flexível e adaptável, quer com as atividades da instituição, quer com a minha entidade empregadora. Constando também em anexo, (anexo 2) deste relatório o plano anual de estágio.

Tabela 4- Horário semanal de estágio

horas 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira

09:00 10:00 11:00 12:00 12:30 14:00 15:00 16:00 17:00 18:00 19:00 19:15 19:30 19:45 20:00 20:15 20:30 20:45 21:00 Horário de estágio *- Substituição se necessário

Aula de Indoor Cycling Manutenção de equipamentos

Preparação das aulas de Indoor Cycling

Serviço de secretariado

Aulas de Manutenção * Preparação de aulas e serviço

de secretariado M a n h a T a rd e Preparação de aulas organização de equipamentos e materiais de apoio Treino de coreografia de CombatPlus Aula de CombatPlus

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3. Modalidades Desenvolvidas

As modalidades desenvolvidas durante o estágio curricular, segundo os horários estipulados para o efeito, foram, o Indoor Cycling e o CombatPlus. Na modalidade de Indoor Cycling foi-me atribuída uma turma todas as sextas-feiras, pelas 19h15. Logo desde o início do estágio passei a estar à frente desta turma de forma autónoma, por já possuir formação como instrutor na área do cycling.

Em relação ao CombatPlus, desde cedo o diretor técnico e orientador na instituição me propôs a possibilidade de avançar com a modalidade, pelo que comecei a treinar a coreografia para poder iniciar a mesma no Health Club. O CombatPlus foi apresentado através de uma aula onde os alunos interessados tiveram a oportunidade de experimentar e praticar a modalidade no Open day realizado em dezembro. Os feedbacks foram bastante positivos, daí a modalidade ser posta à disposição dos utentes a partir do mês de janeiro.

Para além destas modalidades, também lecionei aulas de manutenção, não de forma continuada, sendo estas dadas apenas na falta da professora responsável. Estas aulas acabaram por me motivar bastante, devido ao seu grau de exigência.

A população alvo eram todas mulheres ou com pouca condição física ou com problemas de saúde, desde obesidade, diabéticas e problemas cardiovasculares. Devido a estar a lidar com uma população alvo especial, as aulas teriam de ser de baixo impacto com intensidades e volumes não elevados.

3.1.Modalidades de caráter contínuo

3.1.1. CombatPlus

Esta modalidade foi lançada por mim no Health Club do ABPG no Open Day em Dezembro a convite do diretor técnico, tendo começado com as aulas em janeiro, todas as quintas-feiras, visto ser uma modalidade muito procurada na maioria dos ginásios.

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12

O CombatPlus é um programa de treino de fitness de combate. Combina o melhor do boxe e artes marciais, proporcionando um treino de fitness de combate pré-musicalizado, muito simples, dinâmico e intenso, que assegura um gasto calórico entre 600 e 800 calorias.

Segundo Nathaniel Leivas, no manual de Official

Trainer de Combate, este tipo de aulas está cientificamente desenhado com o objetivo de oferecer aos praticantes um método seguro e eficaz de melhorar a sua qualidade de vida, aumentando a força e resistência muscular, queimando gorduras e desenvolvendo a agilidade e flexibilidade.

Benefícios físicos da prática de CombatPlus:

 Treino cardiovascular aeróbio e anaeróbio;

 Queima de gorduras durante e após o exercício;

 Aumento da força, potência e resistência muscular;

 Treino de todos os músculos de corpo (região superior, média e inferior);

 Melhoria da flexibilidade e alongamento muscular;

 Treino da agilidade, capacidade de reação e coordenação;

 Melhoria de equilíbrio estático e dinâmico.

Benefícios mentais da prática de CombatPlus:

 Redução de stress ao descarregar todas as tensões através de um treino duro;

 Aumento da confiança em si mesmo, ao sentir a segurança de saber defender-se;

 Conexão entre o corpo e a mente ao levar a exigência física ao limite, utilizando não só os músculos como também a força mental;

 Aumento da autoestima ao notar as mudanças físicas provocadas pelo treino.

Ilustração 12- Aula de CombatPlus (Foto do autor)

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O CombatPlus é uma aula coreografada, que utiliza músicas entre os 120 e 170 bpm, (batidas por minuto). A coreografia é apreendida através de meios audiovisuais e depois passada aos alunos, sendo normalmente mudada de três em três meses. Como era uma modalidade nova, optei por não

trocar a coreografia durante o período de estágio. Dado que todos os alunos e alunas nunca tinham praticado a mesma, era importante motivá-los. Daí não ter trocado a coreografia, para facilitar uma melhor interiorização.

Cada aula é composta por dez músicas, cada uma delas correspondendo a um objetivo, conforme mostra a tabela. Cada canção tem uma introdução com a

duração de 16 tempos, e serve apenas de preparação, seguindo-se-lhe cinco blocos para desenvolvimento de todo o lado direito.

Uma vez terminado o lado direito, temos novamente os mesmos 16 tempos de preparação seguidos dos mesmos cinco blocos para desenvolver o lado esquerdo.

Esta forma de trabalho é muito simples para os alunos e garante a mesma quantidade de golpes e/ou pontapés para o lado direito e para o lado esquerdo, dando-nos assim a garantia de um treino

equilibrado.

Inicialmente, dei preferência ao treino da técnica, introduzindo os movimentos aos poucos, dando feedbacks para correção e reforçando os pontos fortes alcançados. Podemos ver alguns desses movimentos na ilustração 13 e tabela 6.

Faixa Objetivo

1 - W arm Up Preparar de forma progressiva o corpo para o t rabalho que se segue, criar um

ambient e de boas vindas e desenvolver a t écnica e conect ar com a t urma.

2 - Box T reinar velocidade e coordenação e aument o do nível de int ensidade da aula.

Ut ilização de t écnicas de Box.

3 – Muay Thai + pico anaeróbio

Aument ar, ainda mais a int ensidade comparat ivament e com a faixa de Boxe, ut ilizando t écnicas de Muay T hai. Alcançar o pico máximo de int ensidade at ravés da mot ivação e da ut ilização do segment o anaeróbio final.

4 – Alongamentos + Kicks Aperfeiçoar a t écnica dos pont apés, criar uma oport unidade de recuperação

cardiovascular.

5 – Fight + ponte localizada

Combinar t odos os component es desenvolvendo a coordenação e a fluidez dos moviment os, maximizando a ut ilização de energia. Proporcionar um est ímulo de alt a int ensidade a meio da aula.

6 – Super Box Desenvolver a coordenação e a velocidade. T endo como carat eríst ica a elevada

velocidade da música.

7 – Fight + ponte localizada Os mesmos da faixa número cinco.

8 – Muay Thai + pico anaeróbio Os mesmos da faixa número t rês.

9 – Trabalho Localizado

Desenvolviment o de t rabalhos localizados específicos para t onificar e fort alecer os músculos que t êm um papel principal durant e a aula, com objet ivo de melhorar a post ura e a execução t écnica.

10 – Cool Down Alongar os músculos ut ilizados e diminuir a int ensidade do t reino de forma

progressiva.

Organização da aula

Tabela 5- Organização de uma aula de CombatPlus (Fonte: Official Trainer Manual)

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14

Através de um estilo de comando, ensinava uma pequena coreografia, que ia sendo construída ao longo da aula. No início, alguns alunos demonstraram dificuldades na assimilação de alguns movimentos, mas rapidamente se foi registando uma boa evolução, melhorando e aumentando o tempo de empenhamento motor. No final, os alunos demonstraram um nível bastante alto, já com muito poucas dificuldades em acompanhar o instrutor durante toda a aula.

3.1.2. Indoor Cycling

O IC é uma atividade realizada sobre uma bicicleta estacionária. Esta molalidade de academia encontrou as suas origens na vontade que alguns atletas manifestaram de treinar independentemente das condições climatéricas e geográficas. Esta segue uma estrutura semelhante à das outras atividades de

grupo: um aquecimento, um percurso (parte fundamental) e um relaxamento, mais conhecido por “profile”.

As aulas caraterizam se por vários tipos de percursos, como subir montanhas com diferentes graus de dificuldade, planos ou “retas” e percursos que os combinam

TÉCNICAS DE BOXE

Golpes Movimentos defensivos

Jab Esquiva frontal Cross Esquiva lateral Upper Cut Esquiva circular Gancho

Body Rip

TÉCNICAS DE MUAY THAI

Golpes Movimentos defensivos

Todos os de Boxe Todos os de Boxe Cotovelo circular Escudo de perna Cotovelo descendente

Cotovelo reverso Cotovelo ascendente

Joelhadas e Pontapés

Joelhada frontal com agarre Joelhada circular com agarre Joelhada com salto

TÉCNICAS MARCIAIS

Golpes Movimentos defensivos

Direto marcial (punho) Defesa baixa (punho) Direto marcial (palma) Defesa baixa (palma) Direto marcial (ponta de dedos) Defesa média (punho) Canto ao pescoço Defesa média (palma) Canto descendente Defesa alta (punho) Canto lateral Defesa alta (palma) Martelo ao queixo Defesa cruzada baixa (punho) Martelo descendente Defesa cruzada baixa (palma) Cotovelo direto Defesa cruzada alta (punho) Cotovelo atrás Defesa cruzada alta (palma) Golpe reverso/ Back Fist

Pontapés Técnicas de 2 braços

Joelhada frontal Duplo punho à têmpora Pontapé frontal Duplo canto ao pescoço Pontapé circular Duplo Body Rip (punho) Pontapé lateral Duplo Body Rip (ponta de dedos) Pontapé atrás Duplo martelo ao queixo

Duplo cotovelo direto Duplo cotovelo atrás Dupla defesa baixa

Técnicas e componentes de luta utilizados em CombatPlus

Tabela 6- Técnicas utilizadas numa aula de CombatPlus

Ilustração 14- Aula de Indoor Cycling (Foto do autor)

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15

simulando o ciclismo de rua ao nível de dificuldades da aula, como por exemplo “ataques” nas diferentes posições da bicicleta.

Um dos grandes pioneiros deste tipo de treino foi Jonathan G. que, no intuito de se preparar para a famosa prova “Race Across America” (prova de ciclismo de endurance que atravessa os E.U.A), idealizou uma bicicleta estacionária com uma ergonomia aproximada da realidade da prova, com a ajuda comercial de um grande fabricante (Goldberg, 1999).

Acredita-se que nasceu, a partir desse momento, a primeira modalidade estruturada de Indoor Cycling, o Spinning®. Desde então, seguiu-se uma proliferação de programas de Indoor Cycling, de início todos ligados a fabricantes de bicicletas. Entre os mais variados programas, destaco o Schwinn Indoor Cycling, porque é o programa onde me revejo e do qual faço parte como instrutor nível “bronze”.

A propósito, Goldberg (1999) salienta que o programa JG Spining® é para todos, de qualquer idade, em qualquer nível de aptidão.

Os programas de Indoor Cycling aparecem nas academias como novas alternativas de atividade aeróbicas, onde, através de um treino contínuo ou intervalado, visam a melhoria do sistema cardiovascular, o aumento da força muscular, bem como apelam a um equilíbrio da saúde mental (Mello, 2004).

A este respeito, Mello (2004) salienta que as estratégias utilizadas durante uma aula de IC são combinadas entre duas posições: sentado ou em pé. Como foi referenciado por diversos autores, as aulas estão divididas em aquecimento, parte fundamental e relaxamento.

No aquecimento, a técnica base utilizada é a “reta sentado”, em paralelo com baixas resistências e rotações (SCHWINN® Fitness Academy, 2002). Esta fase é composta por exercícios que elevam a frequência cardíaca e preparam o organismo para a atividade (López, 2003)

A parte fundamental da aula divide-se em períodos de maior ou menor intensidade, doseada em rotações por minuto (rpm) e pela resistência aplicada na

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bicicleta. Segundo López (2003), nesta fase podemos efetuar um trabalho eminentemente cardiovascular ou um trabalho de força e tonificação muscular. Nesta parte da aula acontece a simulação de retas com “contra relógios”, de montanhas de diversas categorias, de “avanços” e “ataques”, próprios de um percurso de ciclismo outdoor.

Após o treino, é fundamental que a circulação sanguínea e o metabolismo voltem aos níveis de repouso gradual. O retorno à calma consiste em pedalar em cadências moderadas e com baixas resistências (SCHWINN® Fitness Academy, 2002).

No ciclismo, as cadências podem variar entre 60 e as 120 rpm, estando as cadências baixas (60-80 rpm) direcionadas para o trabalho de força, incutindo ao praticante uma pedalada com cargas muito altas. Por outro lado, as cadências altas (80-120 rpm) estão mais vocacionadas para o trabalho de velocidade, utilizando-se assim cargas mais suaves e moderadas (Burke, 1995; Van Soest & Caius, 2000; cit. Mello, 2004).

Como se pode ver, a cadência para as técnicas no plano vai até 110 RPM. Somente ciclistas avançados estão aptos a pedalar tão rápido, com uma boa técnica controlada. Deste modo, é altamente recomendado ficar abaixo de 110 RPM, especialmente por razões de segurança.

Na tabela anterior podemos encontrar um resumo das cadências recomendadas das diferentes técnicas.

O controlo da intensidade nas aulas de IC é extremamente complexo, uma vez que é utilizada a perceção subjetiva dos praticantes para o aumento da intensidade (Mello, 2004).

Para reduzirmos esta subjetividade, podemos utilizar a Escala de Esforço de Borg, que se baseia na utilização de uma escala de apreciação subjetiva (Garganta, 2002), onde se pretende obter estimativas de dificuldade em respirar, do esforço local e da fadiga muscular. Importa referir que o mais importante nesta escala é a sensação interna

Técnica Posição das mãos Frequência

Plano sentado (SF) (1/2) (80-110) Plano em Pé (StF) 2 (80-100) Combinado no plano (CF) 2 (80-100) Subida sentado (SC) 2 (60-80) Subida em pé (StC) 3 (60-80) Combinado na subida (CH) 2+3 (60-80) Sprint no Plano (SpF) (1/2 to 2 to 3) max. 110 Sprint na Subida (SpH) 2 to 3 max.100

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de esforço, tensão e fadiga, e não a dificuldade e complexidade do exercício (Borg, 1989; cit Powers & Howley, 2000).

No início do treino de resistência, o controle da intensidade só era possível através do ritmo. No atletismo, por exemplo, o ritmo de treino era, e ainda é, calculado através da estimativa de ritmo que os atletas desejam alcançar numa determinada corrida. Testes laboratoriais só eram estabelecidos em treinos Olímpicos e só eram disponibilizados a atletas de elite.

O desenvolvimento de monitores de frequência cardíaca (FC) tornou o controlo de intensidade mais fácil. A POLAR, em particular,

desenvolveu pesquisas e treino controlado pela frequência cardíaca. Hoje temos imensos estudos que nos dão o conhecimento para chegarmos a conclusões sobre certos limites de frequência cardíaca e os processos cardiovasculares e metabólicos no corpo. Controlando a frequência o treino fica mais simples e fácil. O treino baseado na FC é muito útil para a maior parte das pessoas

que treinam por razões de bem-estar. O desenvolvimento da FC duma pessoa, ao longo de meses ou anos de treino, dá-nos boas indicações sobre o seu nível de condição física.

Por outro lado, existem alguns pontos fracos. A FC é uma entidade biológica, com imensos fatores que a podem influenciar: recuperação, nutrição, stress, doença, líquidos ingeridos, temperatura, medicação, etc. Isto torna o treino baseado na FC um pouco mais desafiante, porque o atleta e o treinador precisam de estar atentos a todos os fatores. Um bom treinador de Indoor Cycling tem a capacidade de combinar o número objetivo no monitor de FC com a subjetividade da perceção de esforço que pode ser verificada na escala de perceção de esforço (escala de Borg).

Alem do mais, o controlo da FC não é suficiente para atletas de elite e competição. De forma a estabelecer o desenvolvimento no seu treino, é necessário comparar os fatores biológicos (FC, nível de ácido láctico e partes do sistema respiratório) com algumas medidas da performance. Normalmente, estas medidas são o ritmo e a força. O treino de elite é impossível sem testes laboratoriais, realizados de forma regular.

Escala % Performance Perceção subjetiva

10 100% Máximo 9 95% Muito forte 8 90% Forte 7 80% 6 75% Média / Normal 5 70% 4 65% Fácil 3 60% 2 55% Muito Fácil 1 50%

Tabela 8-Escala de perceção de esforço (escala de Borg modificada)

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Com isto em mente, é recomendado vivamente o uso de monitores de FC. O treino controlado só pela perceção de esforço é raramente utilizado no nível necessário.

Normalmente, as pessoas realizam o treino moderado de forma muito difícil e o treino intenso de forma muito fácil.

Relativamente a esta temática, desenvolvi uma tabela (ver tabela 9) para mais fácil utilização e memorização da frequência cardíaca e zonas de treino pelos alunos frequentadores das aulas de Indoor Cycling. Esta foi proposta ao diretor técnico da instituição, que achou fantástica a ideia, tendo mandado

imprimi-la e afixá-la na sala de Indoor Cycling.

Para a elaboração desta tabela tive em conta a fórmula de cálculo da frequência cardíaca máxima:

 FCM=220-idade (masculino) X % intensidade de treino;

 Ou FCM=226-idade (feminino) X % intensidade de treino.

Esta fórmula é a mais comum, mas também das mais antigas, baseada num pequeno estudo e com desvios entre +/- 10 a 12 batidas. Mas neste caso a mais prática para aplicar neste tipo de aulas, em que temos sempre alunos novos e por vezes alunos a chegar em cima da hora do início das aulas, não permitindo um cálculo mais certo incluindo também a frequência cardíaca de reserva.

O programa da Schwinn Cycling utiliza zonas de treino específicas baseadas nas zonas de frequência cardíaca, como se pode verificar na tabela 10 deste documento. Todas as zonas de treino da Schwinn Cycling são relacionadas com as zonas de

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frequência cardíaca, mas a intenção da zona de treino da Schwinn Cycling inclui mais do que apenas o melhoramento das habilidades cardiovasculares e energéticas do corpo humano. Estas também podem melhorar uma força específica do ciclismo, técnicas de ciclismo ou habilidades mentais.

Para a prática de Indoor Cycling é recomendado o uso de técnicas de ciclismo de rua, sendo uma maneira de motivar os alunos. As técnicas dividem-se em três grupos: no plano, na subida e sprint.

Antes das técnicas propriamente ditas, há necessidade de falarmos das posições das mãos.

Estreita (1)

Devem-se apoiar as mãos no meio do guiador. Os polegares deverão ficar juntos e as mãos apoiadas, ou na parte lateral ou na região do carpo.

Tabela 10-Zonas alvo de frequência cardíaca utilizada pela Schwinn Cycling

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Mãos afastadas (2) Afastamento Alternativo (2)

A posição com as mãos abertas (2) é usada no plano sentado, plano em pé, combo no plano, subida sentado, em partes do combo na subida e na preparação do sprint no plano.

As mãos são colocadas no guiador de forma ampla e segura. Devem-se ter em atenção os punhos que devem estar alinhados com os braços. A posição com as mãos abertas é usada para otimizar a segurança, o equilíbrio e expansão da caixa torácica para uma respiração mais eficiente. Nas posições de mãos abertas e alternativa (2) devem colocar-se os polegares em torno do guiador.

Posição de Pé (3)

A posição de pé (3) é usada na subida em pé, em partes do combo na subida, bem como em partes do sprint, no plano ou subida. As mãos devem estar entre a inclinação e o fim do guiador, com os dedos em volta dele. Deve-se agarrar o guiador avançando os braços de forma neutra, sem rotações dos ombros.

Descrição das técnicas

Plano Sentado (SF)

Simula uma rua plana. É a técnica básica e é usada, por exemplo, no aquecimento e no relaxamento. A parte superior do corpo fica relaxada, com os braços levemente fletidos e os “cotovelos caídos.” O tronco está estabilizado para dar suporte à coluna,

Ilustração 17- Pega 2 IC

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que deverá estar numa posição ligeiramente arredondada. Sempre na posição de sentado. Os joelhos ficam numa posição reta com as coxas e tornozelos, como mostram as imagens a seguir.

Ilustração 19- Plano Sentado IC

Plano em Pé (StF)

Quando se pedala na rua, às vezes há mudanças de terreno com pequenas mudanças entre plano e subida. Para se conseguir pedalar com a mesma cadência nestas áreas, o ciclista pode colocar mais força nas pernas, levantando-se do banco. Quando se fica em pé no plano é para simular este movimento. Deve-se aumentar a resistência antes de se levantar do banco. A parte superior do corpo deverá estar relaxada. O peso do corpo e dos quadris no centro dos pedais, mantendo as coxas perto do banco.

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Combo no Plano (CF)

O combo no plano é uma combinação entre estar sentado e em pé na reta. A técnica é encontrada em Mountain Bikes. Esta técnica trabalha a coordenação muscular. Para a utilização desta técnica é recomendado um mínimo de dois ciclos completos entre as mudanças de posição.

Ilustração 21- Combo no Plano IC

Subida Sentado (SC)

A subida sentado simula um ambiente de montanha. Devido ao facto de se utilizar uma bicicleta estacionária, a parte superior do corpo pode mover-se lateralmente. A coluna fica ligeiramente curvada, os braços descontraídos e as mãos no topo do guiador. Deve-se manter o punho alinhado com o braço, facilitando a corrente sanguínea. Devido à baixa cadência e a posição sentada, esta é uma das melhores técnicas para praticar a pedalada.

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Subida em Pé (StC)

A subida em pé também simula uma montanha, mas esta numa posição em pé na bicicleta.

Ilustração 23- Subida em Pé

Combo na Subida (CH)

Esta técnica de combinação irá trabalhar a coordenação muscular. É uma combinação entre pedalar sentado na subida e em pé na subida. Na rua, esta técnica é utilizada entre partes fáceis e partes mais exigentes de uma subida.

Deve-se fazer uma mudança suave, uma mão após a outra nas transições de posição. Para a realização desta técnica é necessária uma razoável força de pernas, cumprindo também no mínimo de dois ciclos completos entre as mudanças de posição.

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Sprint no Plano (SpF)

Como numa corrida, o objetivo desta técnica é ir o rápido quanto possível de um ponto ao outro, por exemplo, durante a fase final até a linha de chegada. Partindo da posição de sentado no plano, afastam-se as mãos para uma posição aberta e aumenta-se a progressivamente a resistência. Depois de se ter já alguma resistência, deve-se sair do assento e colocar as mãos nos pontos mais afastados do guiador.

O sprint no plano requer uma boa técnica e boa base aeróbica, estando reservado apenas para alunos experientes.

Ilustração 25- Sprint no Plano IC

Sprint na Subida (SpH)

O objetivo desta técnica é ir o mais rápido possível de um ponto para o outro, numa subida. Um exemplo no ciclismo de estrada seria escapar de um pelotão durante uma montanha. Esta técnica desenvolve-se com resistências altas.

Como no sprint no plano, este também requer uma boa técnica e base aeróbica, ficando reservado somente para alunos experientes.

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Este tipo de aulas desde cedo me motivaram bastante, quer pela liberdade da sua construção, quer pela escolha das músicas mais adequadas. As aulas sempre tiveram uma forte adesão no Health Club do ABPG, constituindo um desafio bastante motivador ter assumido uma turma desde o início do estágio. Os feedbacks que ia recebendo dos alunos foram positivos, incentivando-me a criar as aulas ainda mais motivantes. De modo geral, as dez bicicletas disponibilizadas pelo Health Club estiveram praticamente sempre ocupadas durante todas as aulas.

Esta modalidade foi onde estive mais empenhado, durante todo o tempo em que decorreu o estágio. Ela exigia bastante tempo na sua elaboração, tendo realizado um plano de sessão específico que passou a ser usado pelos três instrutores que orientavam as aulas de indoor cycling, modelo

este que consta em anexo neste relatório (anexo 3).

Outra ferramenta que utilizei e de extrema importância para a construção e orientação de cada aula foi o programa MixMeister, onde fazia também todos os apontamentos

necessários para o desenvolvimento durante as sessões.

3.2. Modalidades desenvolvidas de caráter periódico

3.2.1. Manutenção

As aulas de manutenção decorriam todas as segundas e sextas-feiras e eram lecionadas pela professora Raquel Silva, como já referido neste relatório, só orientei estas aulas aquando da indisponibilidade da professora responsável. Durante o tempo de estágio orientei três aulas, onde tentei manter a dinâmica imposta pela professora.

Ilustração 27- Foto do programa MixMeister

Ilustração 28- Aula de Manutenção (Foto do autor)

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Estas aulas denominadas de “manutenção” destinam-se a um público-alvo, nomeadamente um grupo específico (alunas idosas, com excesso de peso, diabéticas e hipertensas).

O ACSM (2009) recomenda que sejam incluídas no estilo de vida destes grupos específicos a prática de exercício físico mas de uma forma moderada e adaptada a cada grupo. Para os idosos, o ACSM (2009) recomenda atividades aeróbicas que envolvam grandes massas musculares, sem que representem stress para as articulações (ex.: marcha, exercício aquático) e que sejam agradáveis. Privilegia-se o tempo de exercício sobre a intensidade, devendo esta variar entre 40 a 60% da frequência cardíaca de reserva.

No caso dos indivíduos com excesso de peso ou obesos, as recomendações para a prática do exercício no essencial são semelhantes às do adulto saudável, apenas com algumas alterações que possibilitem a maximização do dispêndio energético, bem como o conforto individual. Atividades que envolvam o suporte do peso do corpo podem não ser bem toleradas (ACSM, 2009).

Para os diabéticos, as recomendações atuais para o exercício aeróbio apontam para uma frequência semanal de 3 a 5 dias por semana, de forma a atingir o dispêndio calórico semanal desejável. A intensidade do exercício deve estar entre os 50 e os 80% da frequência cardíaca de reserva e um PSE de 10 a 12.

As recomendações para pessoas com hipertensão são semelhantes às dos adultos saudáveis, introduzindo algumas alterações para assegurar a segurança da atividade e a maximização dos benefícios. Recomenda-se uma frequência semanal de 3 a 7 dias, com uma duração de 30 a 60 minutos. O principal modo de exercício são atividades que envolvem grande parte da musculatura,

com uma intensidade preferencialmente inferior a 70% da frequência cardíaca de reserva (ACSM, 2009).

Estas aulas eram bastante abrangentes quanto ao conteúdo das mesmas, pois eram utilizados programas combinados de step, aeróbica, localizada e

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3.2.2. Open Day Christmas

Foi uma das atividades em que estive envolvido, quer a nível da organização do evento, quer como instrutor, participando nas aulas de Indoor Cycling. Neste evento apresentei ainda a nova modalidade a iniciar em janeiro, o CombatPlus.

O objetivo deste evento era proporcionar aos alunos do Health Club do

ABPG um dia cheio de exercício físico, incentivar e cativar novos alunos, tendo-se revelado uma grande aposta, pois a adesão em todas as aulas foi bastante elevada.

Ilustração 31- Open Day (Foto do autor)

3.3 Atividades complementares

Foram algumas as atividades complementares desenvolvidas durante o tempo de estágio, umas diretamente ligadas ao local de estágio e outras realizadas de forma autónoma.

 Destaco a reformulação da ficha de inscrição do Health Club que foi elaborada por mim a pedido do diretor técnico da instituição, (consultar anexo 8).

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 Cartazes promocionais das modalidades existentes no Health Club, elaborados no âmbito do estágio;

Ilustração 32- Cartazes das modalidades

 “Movimento Fitness”, nos Bombeiros Voluntários de Gouveia, com uma componente solidária e promoção da prática do exercício físico. Esta iniciativa englobou a realização de várias atividades desportivas desenvolvidas na cidade de Gouveia, tendo também o objetivo da promoção destas. Este evento foi promovido por mim, contando com uma vasta equipa de colaboradores e instrutores convidados para orientarem as atividades relacionadas com as mais diferentes modalidades.

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 Torneio de Futsal 24h Inter-bombeiros, promovido e desenvolvido por mim enquadrado no âmbito do plano de atividades interno do corpo de bombeiros de Gouveia.

Ilustração 34- Cartaz do torneio

 Participação como instrutor convidado na Maratona de Cycling da APPACDM de Viseu, com objetivo solidário, para aquisição de equipamentos desportivos para os utentes da instituição.

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4. Análise Crítica

Finalizado o estágio curricular, é altura de refletir sobre tudo o que foi realizado, de maneira a obter maior aprendizagem. Assim, é importante enaltecer o apoio prestado quer pelo diretor técnico, quer por todos os professores da instituição e alunos.

O meu estágio decorreu no ABPG, mais especificamente no Health Club. Foi aqui que durante os dois semestres desenvolvi todas as tarefas que lhe estavam inerentes. O estágio propriamente dito integrou-se na área de aulas de grupo, decorrendo todas as semanas às quintas e sextas-feiras.

Neste estágio desenvolvi o meu trabalho em aulas de grupo, mais propriamente, em aulas de Indoor Cycling, Combat e Manutenção. Desde o início que passei a lecionar aulas de Indoor Cycling, tendo-me o diretor técnico atribuído uma turma todas as sextas-feiras, devido a ser um aluno que já frequentava estas aulas antes do estágio e ainda por ter efetuado formação na área.

Não tive muitos problemas de adaptação no local de estágio, porque já era cliente e conhecia quer o corpo docente, quer os alunos frequentadores deste espaço, sendo um meio facilitador para mim como estagiário. A responsabilidade que me foi atribuída desde o início também me deu mais motivação para o desempenho das funções atribuídas.

No início, o medo de errar era algum mas, com o passar do tempo, fui ganhando hábitos, técnicas, estratégias para alcançar os obstáculos.

Falando um pouco das aulas de grupo e do modo como correram, é de salientar que estas ao longo do estágio foram ganhando uma dinâmica cada vez maior, quer a nível da motivação dos alunos, que foi cada vez maior, quer da empatia dos mesmos, quer da minha própria motivação, que foi aumentando de dia para dia.

A nível das aulas de Indoor Cycling, a instrução destas não foi muito complicada. Inicialmente tive algumas dificuldades na comunicação, pois estava habituado a estar do lado oposto. Todavia aos poucos fui “quebrando o gelo”, impondo um clima de festa, mas sem descurar o essencial, que era o desenvolvimento físico de cada um dos alunos.

Esta modalidade exigiu bastante tempo na preparação das aulas, sobretudo ao nível da escolha musical, onde fazia de tudo para escolher músicas adequadas às zonas

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de treino a trabalhar, que motivassem os alunos. Posso dizer que antes de a aplicar na aula, eu próprio a testava em casa, para assim melhor me preparar e corrigir alguma coisa que não se enquadrasse tão bem.

Quanto às aulas de CombatPlus, inicialmente tive bastantes dificuldades na memorização das coreografias, pelo que apenas as iniciei em janeiro. Depois das coreografias estarem bem memorizadas, dei início às aulas, tendo aproveitado o Open Day realizado em dezembro para lançar a modalidade. Neste dia recebi bastantes feedbacks positivos para dar continuidade à modalidade.

Neste tipo de aulas foi onde senti que tinha ainda muito que evoluir, desde a comunicação com a turma até à capacidade de utilizar feedbacks. Inicialmente, o medo de me perder na coreografia foi bastante, pelo que evitava ao máximo a correção no momento, fazendo-a só quando terminava a faixa em questão.

Este problema foi sendo ultrapassado e, numa fase final, as coisas já aconteciam automaticamente, perdendo este receio. Os alunos e alunas inicialmente tiveram algumas dificuldades com os gestos técnicos. Nesta fase aproveitava o início da aula para o aperfeiçoamento dos mesmos e, depois de algumas sessões, o trabalho desenvolvido começava a ter efeito, pois o desempenho era cada vez maior e melhor.

Quanto às aulas de manutenção, foram estas que mais me surpreenderam. Alguns tempos atrás comentava que não me revia a dar aulas de step, pois mal sabia que as alunas as adoravam. Posto isto, senti-me na obrigação de preparar pelo menos uma aula que contemplasse o step, não só para cativar as alunas como para lançar um desafio a mim próprio.

Posso dizer que foi das aulas em que tive maior dificuldade na sua preparação, mas recorrendo aos ensinamentos passados pela professora Bernardete, as coisas foram-se deforam-senvolvendo, tendo sido das aulas mais fantásticas que lecionei. A alegria e o clima de festa foram contagiantes, tendo as próprias alunas solicitado que desse mais aulas destas.

No mesmo contexto de aulas ainda lecionei uma de “localizada” e outra de treino em circuito, nas quais não tive muitos problemas, quer na preparação, quer na lecionação das mesmas.

Para poder enriquecer a minha aprendizagem e a capacidade de organização, não no âmbito do estágio mas em contexto externo, organizei um evento inovador na cidade

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de Gouveia, o “Movimento Fitness”. Este revelou-se um evento fantástico e com uma forte adesão por parte da população. Os objetivos iniciais traçados para este evento era a promoção da prática do exercício físico, promover as modalidades desenvolvidas na cidade e também tinha uma forte componente solidária, tendo conseguido superar todos os objetivos traçados, contribuindo também para o meu desenvolvimento como futuro técnico de desporto.

Resumindo o meu estágio, na instituição do ABPG aprendi muita coisa, que irá ser de bastante importância para o meu desenvolvimento futuro nesta área. A minha bagagem vai mais rica, quer pelo apoio prestado pelos professores da instituição, quer pelos próprios alunos.

4.1. Aspetos positivos

No decorrer do estágio foram muitos os aspetos positivos que podem ser realçados nas diferentes práticas e tarefas desempenhadas.

Na vertente prática, onde foram inseridas as aulas de grupo, pode-se dizer que foi sem dúvida a parte mais desafiante durante o estágio. A capacidade de desenvolvimento e o à vontade que fui conquistando no desenrolar das aulas foi bastante positivo.

A construção dos planos de aula foi realizada cada vez melhor ao longo do tempo. Um bom plano de aula é meio caminho para o sucesso da mesma.

Também a capacidade organizacional e de empenhamento também foi bastante forte neste estágio. Com efeito, o tempo que tinha disponível foi aproveitado em prol da instituição, quer na organização das salas, na preparação de todos os recursos e materiais necessários para o desenrolar das atividades.

4.2. Aspetos a melhorar

Dentro dos aspetos a melhorar posso realçar o facto de, em algumas modalidades, não ter passado por um período de observação e só por fim lecionar as mesmas de forma autónoma. A falta de acompanhamento também foi sentida pela minha parte, pois o diretor técnico poucas vezes me acompanhou durante as aulas de grupo. Isto também se

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deve ao horário das aulas serem ao fim do dia e tanto eu como o diretor técnico tínhamos turmas de modalidades diferentes, em simultâneo. Este também foi um dos impedimentos que tive, pois para poder estar a lecionar uma aula não poderia observar outro tipo de modalidades.

Acrescendo a este, também o facto de ser trabalhador estudante e a articulação com a entidade patronal, a frequência às aulas e o estágio não foi fácil de gerir.

Outro ponto foi o facto de não poder desenvolver competências na avaliação e prescrição de treino, como competências em ginásio, conforme estava estipulado no plano de estágio. Devendo-se ao facto de as pessoas procurarem a instituição para avaliação e prescrição de treino se dirigirem, ou ao fim do dia, momentos estes em que me encontrava a lecionar aulas de grupo, ou então em outros dias da semana que não os meus dias de estágio. Assim, nesta área saio mais pobre quanto às competências adquiridas, esperando num futuro próximo poder passar lacuna para um aspeto positivo, pois tenho a plena noção que é de extrema importância o desenvolvimento destas competências.

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Conclusão

A elaboração deste relatório marca o final de uma etapa bastante importante da minha vida. Marca também o final de um ano letivo excessivamente desgastante e árduo, que exigiu o meu esforço, sacrifício, dedicação e empenho, mas que foi ao mesmo tempo muito proveitoso e compensador.

Foram muitas as noites em claro, ora para estudar, ora para elaborar os trabalhos propostos pelos docentes das várias unidades curriculares. As aulas, o estágio e o trabalho, em alguns momentos não foram fáceis de conciliar. Foram muitos os obstáculos a superar e alguns por vezes, fizeram-me abrandar e até parar. Mas como desde cedo o meu lema de vida foi nunca desistir, por vezes é necessário parar para refletir e depois sim, seguir em frente. Durante o estágio, muitas vezes apliquei este lema de vida.

Ao finalizar este relatório, olho e deparo-me que estes três anos passaram a correr e muitas foram as experiências, os conhecimentos transmitidos pelo corpo docente da Escola Superior de Educação, Comunicação e Desporto, que foram bastantes e importantes para o meu desenvolvimento profissional.

Para além dos conhecimentos adquiridos durante estes três anos, o desenrolar deste estágio também me proporcionou a oportunidade de aplicar na prática todos os ensinamentos.

Os objetivos propostos inicialmente ao estagiário pela instituição foram ultrapassados, uns de maneira mais simples outros me maneira mais complexa. Quanto aos objetivos pessoais foram alcançados e o resultado disso é a lecionação de aulas de Indoor Cycling, Combate e Manutenção, incluindo esta aulas de Aeróbica, Step, Localizada e Circuit Training.

Poderei concluir que, sem dúvida, este estágio foi uma mais-valia para a minha formação, que certamente contribuiu para um futuro promissor nesta área.

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Referências Bibliográficas

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Body Combat Full Power Obtido em 17 de 09 de 2013). de http://thebodycombat.wordpress.com/

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Anexo 1

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Anexo 2

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1 2ª 5ª S 3ª 6ª 6ª 2ª 4ª S 2 3ª 6ª DS S 3ª 5ª D 3 4ª S 2ª 5ª D D 4ª 6ª 2ª 4 5ª D 3ª 6ª 2ª 2ª 5ª S 3ª 5 6ª 2ª 4ª S 3ª 3ª 6ª D 4ª 6 S 3ª 5ª D 4ª 4ª S 2ª 5ª 7 D 4ª 6ª 2ª 5ª 5ª D 3ª 6ª 8 2ª 5ª S 3ª 6ª 6ª 2ª 4ª S 9 3ª 6ª DS S 3ª 5ª D 10 4ª S 2ª 5ª D D 4ª 6ª 2ª 11 5ª D 3ª 6ª 2ª 2ª 5ª S 3ª 12 6ª 2ª 4ª S 3ª 3ª 6ª D 4ª 13 S 3ª 5ª D 4ª 4ª S 2ª 5ª 14 D 4ª 6ª 2ª 5ª 5ª D 3ª 6ª 15 2ª 5ª S 3ª 6ª 6ª 2ª 4ª S 16 3ª 6ª DS S 3ª 5ª D 17 4ª S 2ª 5ª D D 4ª 6ª 2ª 18 5ª D 3ª 6ª 2ª 2ª 5ª S 3ª 19 6ª 2ª 4ª S 3ª 3ª 6ª D 4ª 20 S 3ª 5ª D 4ª 4ª S 2ª 5ª 21 D 4ª 6ª 2ª 5ª 5ª D 3ª 6ª 22 2ª 5ª S 3ª 6ª 6ª 2ª 4ª S 23 3ª 6ª DS S 3ª 5ª D 24 4ª S 2ª 5ª D D 4ª 6ª 2ª 25 5ª D 3ª 6ª 2ª 2ª 5ª S 3ª 26 6ª 2ª 4ª S 3ª 3ª 6ª D 4ª 27 S 3ª 5ª D 4ª 4ª S 2ª 5ª 28 D 4ª 6ª 2ª 5ª 5ª D 3ª 6ª 29 2ª 5ª S 3ª 6ª 2ª 4ª S 30 3ª 6ª DS 3ª 5ª D 31 4ª 2ª 5ª D

Época de Frequências Maratona de Cycling da APPACDM - Viseu

Março

Aulas no IPG Período de Estágio Feriados

Open Day de Natal Movimento Fitness Solidário

Formação continua da Schwinn Cycling

Planeamento Anual de Estágio

Abril Maio Junho

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Anexo 3

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Z on a de Fr eq uên ci a Ca rd ía ca : 65 7 5 % Es tá gi o Té cn ic a s BP M In t (% ) Te m p o C o m u n ic a çã o /M o ti va çã o M e n te /C o rp o 1 1 SF 85 65 4 :3 2 :0 0 C o m u n ic a r o s o b je ti vo s d a a u la SF 2 2 CF 83 65 9 :5 5 :0 0 V á ri o s co m b in a d o s n o p la n o St F 3 2 St F/ SF 180 75 1 4 :3 7 :0 0 V á ri a s su b id a s CF 4 2 SF 100 65 1 9 :5 0 :0 0 SC 5 2 CF 164 75 2 5 :0 7 :0 0 A u m e n ta a c a rg a St C 6 2 SF 105 70 2 9 :3 5 :0 0 M a n te m a c a rg a , s u b id a m é d ia CH 7 2 CF 90 70 3 4 :0 9 :0 0 Su b id a a ce n tu a d a Sp F 8 2 SF 102 70 3 8 :3 4 :0 0 P la n o , c o n tr o la r FC Sp H 9 2 SF 108 65 4 3 :5 6 :0 0 Re to rn o a c a lm a 10 3 SF 95 65 4 6 :3 6 :0 0 11 3 A lo n g. 50 4 9 :5 5 :0 0 12 13 14 15 16 3 A quec im ent o princ ipal R et o rno a c alm a sp ri n t n o p la n o sp ri n t n a s u b id a Es tá gi o 1 2 re ta s en ta d o re ta e m p é co m b o n o p la n o su b id a s en ta d o su b id a e m p é co m b o n a s u b id a P la n ifi ca çã o d e A u la d e In d o o r Cy cl in g Z on a de Tr ei no : Au la n º 10 Ba ix o En du ra nc e Te mp o To ta l: 49 :5 5 O bj ec ti vo g er al d a au la : M el ho ra o m et ab ol is m o da s go rd ur as e o s is te m a ca rd io va sc ul ar . T er re no pl an o co m a lgu m as s ub id as , a ul a de sa fi ad or a, m an te r a FC n o in tr ev al o. li fe is a m e lo d y A co ns el ha m en to t éc ni co d ur an te a a ul a: H id ra ta çã o co ns ta nt e; c on tr ol o da r es is tê nc ia ; c on tr ol o do ní ve l d e es fo rç o. M ú si ca ta ke o n m e h e ro e s d e l s il e n ci o si lk to u ch h in e ye o f t h e t ig e r p o rc e la in te rr a fo rm in g su rvi vo r a m á q u in a il m a re p iu g ra n d e i w a n n a t o u ch h in

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Anexo 4

(58)

41.ª 42.ª 43.ª 12/10/2012 19/10/2012 26/10/2012 B 1 G 2 D 3 44.ª 45.ª 46.ª 47.ª 48.ª 02/11/2012 09/11/2012 16/11/2012 23/11/2012 30/11/2012 C 4 B 5 G 6 E 7 D 8 49.ª 50.ª 51.ª 52.ª 07/12/2012 14/12/2012 21/12/2012 28/12/2012 B 9 B 10 E 11 D 12 1.ª 2.ª 3.ª 4.ª 04/01/2013 11/01/2013 18/01/2013 25/01/2013 G 13 C 14 E 15 B 16 5.ª 6.ª 7.ª 8.ª 01/02/2013 08/02/2013 15/02/2013 22/02/2013 G 17 D 18 B 19 G 20 9.ª 10.ª 11.ª 12.ª 13.ª 01/03/2013 08/03/2013 15/03/2013 22/03/2013 28/03/2013 B+G 21 B 1 D 8 G 2 B 9 14.ª 15.ª 16.ª 17.ª 05/04/2013 12/04/2013 19/04/2013 C 4 G 22 B 5 18.ª 19.ª 20.ª 21.ª 22.ª 03/05/2013 07/05/2013 17/05/2013 24/05/2013 31/05/2013 B 16 G 2 D 3 G 17 D 12 23.ª 24.ª 07/06/2013 14/06/2013 B 19 B+G 23 50% a 65% A 65% a 75% B 75% a 85% C 75% a 85% D 65% a 85% E 65% a 95% F 65% a 85% G >80% >90% H Março Abril Maio MÊS Outubro Novembro 2012 SEM

Plano de aulas de Indoor Cycling

Instrutor: Marco Gouveia

Dezembro Aula de Competição 2013 Eventos: 2 Instrutores Aula Temática Aula Especial

Aula de Intervalado Intensivo Aula de Recuperação Aula de Baixo Endurance Aula de Alto Endurance Aula de Montanha Aula Intervalado Extensivo

Aula de Fartlek Junho Janeiro

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Anexo 5

Referências

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