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Biblioteca Digital do IPG: Relatório de Estágio Curricular – Guialmi, Mobiliário de Moveis Metálicos, SA (Aguada de Cima)

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RELATÓRIO DE ESTÁGIO

Licenciatura em Design de Equipamento

Mónica Alexandra Nunes Marques

(2)

R E L A T Ó R I O D E E S T Á G I O

MÓNICA ALEXANDRA NUNES MARQUES

RELATÓRIO PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE LICENCIADA EM DESIGN DE EQUIPAMENTO

GUARDA, 14 DE DEZEMBRO, 2015

Gesp.010.02 (provisória)

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Instituto Politécnico da Guarda

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I

Aluna: Mónica Alexandra Nunes Marques

Estabelecimento de Ensino: Instituto Politécnico da Guarda

Escola Superior de Tecnologia e Gestão

Licenciatura: Design de Equipamento Número da aluna: 1010874

Telemóvel: 969725550; E-mail:monicamarques.d@hotmail.com Morada: Rua do Areal, nº32

3750-755, Travassô- Águeda

Local do estágio: Guialmi, Mobiliário de Moveis Metálicos, SA Morada: Apartado 1

3754-900, Aguada de cima

Telefone: 234660600; Fax: 234666906 Supervisor: Diogo Manuel Matos Ferreira

Habilitações académicas: licenciatura em engenharia de gestão industrial Cargo/função: Diretor industrial

Telefone: 234660600; E-mail: produção@guialmi.pt

Duração de estágio curricular: 280 horas, 35 dias, 7 semanas Início do Estágio Curricular: 7 de Setembro de 2015

Fim do estágio curricular: 23 de Outubro de 2015

Docente Orientador: Professor José Augusto Nunes Loureiro Grau Académico: Mestre em Produção Integrada por Computador Cargo na Instituição: Professor na ESTG/IPG

(4)

II

A g r a d e c i m e n t o s

É dever da estagiária agradecer a todas as pessoas que colaboraram na sua formação académica e durante o estágio. O apoio foi fundamental especialmente para a superação das dificuldades próprias de um processo de aquisição de competências académicas e em contexto de trabalho.

Um especial obrigado à empresa Guialmi pelo acolhimento em estágio e por ter permitido experiências novas que muito enriqueceram as competências profissionais nesta fase final da licenciatura em Design de Equipamento.

Agradecimentos para todos os profissionais do gabinete técnico destacando os apoios essenciais da Rita, do Guilherme, do Paulo e do Marinho, não esquecendo os auxílios do supervisor de estágio Diogo Ferreira, e da Daniela.

Reconheço que carinho e a disponibilidade para ajudar a estagiária não se manifestaram só no gabinete técnico mas também em toda na empresa Guialmi.

O maior agradecimento vai para família, por todos os valores e crenças que me transmitiram, e por poder sempre contar com a sua ajuda e preocupação especialmente nesta nova etapa de vida.

Um especial obrigado também ao meu namorado por estar sempre disponível a ouvir-me quando algo não corria tao bem.

Por fim, um obrigado ao professor José Loureiro por reconhecer um aluno não só como um estudante mas sim como uma pessoa, por ter aceitado ser meu orientador de estágio e acima de tudo estar sempre disponível para ajudar.

Agradeço principalmente a educação que tive, porque através da educação vem o conhecimento, por isso estou muito grata aos pais, familiares, professores e profissionais que me deram bons exemplos e oportunidades para crescer pessoal e profissionalmente como aspirante a designer de equipamento.

“Recognizing the need is the primary condition for design” (Reconhecer a necessidade é a primeira condição para o design)

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III

P l a n o d e e s t á g i o

O objetivo do estágio é integrar o estagiário no ambiente de trabalho, podendo dar-lhe as ferramentas necessárias para se integrar melhor no futuro no mundo de trabalho. Este plano visou os seguintes objetivos:

<<<<< 1) Integração da estagiária na empresa

2) Identificação dos processos de produção de mobiliário metálico 3) Desenvolvimento de novos produtos

4) Apresentação de propostas ao Departamento de Desenvolvimento e Métodos da Guialmi

5) Elaboração e revisão de todos os documentos dos projetos.

Sendo assim, o plano de estágio esteve compreendido entre aprender todo o processo produção de mobiliário de escritório feito em chapa DC01. A chapa DC01 é uma chapa de aço laminada a frio.

As espessuras mais frequentes em chapa utilizadas pela Guialmi são: 0,6mm, 0,8mm, 1mm, 1,4mm e 3mm, a espessura que eu usei mais foi a 0,8mm.

Acompanhando todo o processo que começa no gabinete técnico com a elaboração dos desenhos técnicos e guias de remessa, que depois seguem para a produção.

O plano de estágio desenvolvido envolvia conceber um produto ainda não desenvolvido para a linha da NOS que se encontra em fase de prototipagem e testes, esse produto tinha de ter um design similar a linha da NOS.

A linha da NOS encontra-se em desenvolvimento desde 2012.

O produto teria de ser desenvolvido e prototipado de acordo com a maquinaria existente na Guialmi e de acordo com os materiais usados.

Ao longo do estágio foram surgindo novos projetos, que foram transmitidos para executar, como a criação de outro caddy e a adaptação de um bloco (tudo da linha da NOS).

Sendo assim, o plano de estágio resumiu-se em aprender todo o processo de um produto, desde o seu desenho até à sua venda, percebendo como é desenhado, produzido (maquinação), montado e vendido.

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IV Só assim, depois de perceber todos estes processos é que foi possível projetar para a Guialmi.

R e s u m o d o t r a b a l h o d e s e n v o l v i d o

A primeira etapa foi aprender as fases de produção, este passo constitui um dos períodos mais importantes na aprendizagem como estagiária e como designer.

O processo de aprendizagem começou por entender a linha de produção e de seguida pela elaboração de desenhos técnicos no Solidworks.

O trabalho desenvolvido na Guialmi visou a clareza e a simplicidade nos produtos.

Ao realizar os projetos foram usadas como ferramenta 3D o Solidworks, por ser o programa utilizado na Guialmi.

Os projetos que desenvolvidos destinaram-se a uma nova coleção da Guialmi.

Sendo assim, desenvolveu-se dois caddys (trata-se de mobiliário de escritório, caracterizado como uma estante movível, pag.31 e 42) e um Bloco com uma mesa (trata-se de um bloco standard com um acrescento, pág.41), os quais foram aprovados para serem produzidos. Ao terminar o estágio só o primeiro caddy é que se encontrava prototipado e em fase final de produção.

A utilização de outros softwares, numa fase mais final o que seria necessário era mandar fazer fotografias, para catálogos.

Nos projetos dou sempre tudo, uma vez que um projeto releva a ética de trabalho.

“Um bom design faz um produto útil” Dieter Rams

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V CNC- controlo numérico computorizado

DE- design de equipamento UCs- unidades curriculares mm- milímetros

cm-centímetros m-metros

CAD-software de desenho/projecto assistido por computador NOS-modelo de móvel metálico produzido em série desde 2012 CADDY-novo modelo de mobiliário de escritório

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VI

Í n d i c e

Ficha de identificação ... I Agradecimentos ... II Plano de estágio ... III Resumo do trabalho desenvolvido ... IV Índice ... VI Índice de Imagens ... IX

Capítulo1-Introdução ... 1

Introdução ... 2

Capítulo 2 - Apresentação da Guialmi e Região ... 5

2.1Caracterização da instituição de Estágio ... 6

2.1.1- Apresentação da empresa ... 6

2.1.2-Design ... 10

2.1.3 -Distribuição ... 12

2.1.4 Referências ... 13

2.2- Caracterização da geografia envolvente ... 14

2.2.1 -Geografia e história envolvente... 14

2.2.2- Geografia física e económica ... 15

2.2.3-Património ... 17

Capítulo 3- Trabalho desenvolvido ... 19

3.1-Adpatação à metodologia da Guialmi ... 20

3.1.1- Objetivos de estágio ... 20

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VII

i-Maquinagem e Trabalhos em Chapa ... 28

ii-Soldadura por pontos ... 29

iii-Pintura ... 29 iv-Estufagem ... 30 v-Protótipos ... 31 vi-Embalagem ... 31 3.2.1-Caddy ... 32 i-Brainstorming; sketches ... 32

ii-Criação 3D no Solidworks (módulo trabalhos em chapa) ... 33

iii- Estudo de Cores ... 35

iv-Projeto Final ... 36

a) Ergonomia ... 37

v- Produção ... 39

3.2.2- Bloco com mesa ... 42

3.2.3-Caddy especial... 43 a)Ergonomia ... 44 Capítulo 4- Conclusão ... 45 4-Conclusão ... 46 4.1-Bibliografia ... 47 4.2 Webgrafia ... 48 4.3-Anexos ... 49

Anexo 1 –LINHA NOS ... 50

(10)

VIII

Anexo3- estante ... 56

Anexo 4- metodologia da concepção e industrialização da Guialmi ... 60

Anexo 5- Caddy ... 68

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IX

Í n d i c e d e I m a g e n s

Imagem 1- fotografia de António Flores ... 7

Imagem 2- fotografia de Isabella Steffan ... 8

Imagem 3-fotografia de Paolo Favaretto ... 9

Imagem 4-fotografia representante da coleção Origamy ... 10

Imagem 5-fotografia representante da coleção Marciana ... 10

Imagem 6- fotografia representante da coleção Layer ... 10

Imagem 7-fotografia representante da coleção Basilissa ... 10

Imagem 8-fotografia representante da coleção L. System ... 11

Imagem 9-fotografia representante da colecção Panca ... 11

Imagem 10- fotografia representante da coleção Nina ... 11

Imagem 11- fotografia representante da coleção Marea ... 11

Imagem 12- imagem da distribuição da Guialmi pelo Mundo ... 12

Imagem 13- imagem gráfica das referências da Guialmi ... 13

Imagem 14- Brazão de Águeda e fotografia do Agitágueda ... 15

Imagem 15- fotografia do rio de Águeda ... 16

Imagem 16-fotografia do rio de Águeda ... 16

Imagem 17- render; calha Ponte Nos Armário Dline ... 22

Imagem 18- colocação da calha no assembly, renderizado ... 23

Imagem 19- colocação na calha de fichas elétricas , renderizado ... 23

Imagem 20- ordem de fabrico ... 24

Imagem 21- Maquinaria ... 28

Imagem 22- soldadura por pontos ... 29

Imagem 23- linha de pintura ... 29

Imagem 24- armazém e linha de estufaria ... 30

Imagem 25- estudo e desenvolvimento de produtos ... 31

Imagem 26- linha de embalagem ... 31

Imagem 27- sketch1... 32

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X

Imagem 29- sketch 3... 32

Imagem 30- sketch 4... 32

Imagem 31- sketch 5... 32

Imagem 32- montagem das gavetas standard renderização... 33

Imagem 33- criação da estrutura do Caddy, renderização ... 33

Imagem 34- desenvolvimento do Caddy ,renderização... 33

Imagem 35- renderizaçao do Caddy ... 33

Imagem 36- cabeça, melanina embutida, Caddy NOS; renderização ... 34

Imagem 37- estudo de cores; renderização... 35

Imagem 38- estudo de cores; renderização... 35

Imagem 39- estudo de cores; renderização... 35

Imagem 40- estudo de cores; renderização... 35

Imagem 41- renderizaçaode final do caddy ... 36

Imagem 42- constituição do caddy; rendirazação ... 36

Imagem 43 - estudo ergonómico ... 37

Imagem 44-Desenho técnico cotado em mm ... 38

Imagem 45- Desenho técnico em prespetiva ... 38

Imagem 46- montagem do lateral esquerdo e direito do caddy ... 39

Imagem 47- montagem do corpo do caddy ... 40

Imagem 48- pintura ... 40

Imagem 49- linha de montagem, fase final ... 41

Imagem 50- perspetiva bloco Nos com mesa ... 42

Imagem 51- viste de frente em perspetiva bloco Nos com mesa, renderização ... 42

Imagem 52- lateral bloco Nos com mesa, renderização ... 42

Imagem 53- vista de cima com o tampo em transparência, Caddy Especial, renderizaçao . 43 Imagem 54- vista em prespetiva, Caddy Especial, renderização ... 43

Imagem 55- vista de cima com o tampo aberto, Caddy Especial, renderização ... 43

Imagem 56- vista em perspetiva, Caddy Especial, renderização ... 43

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1

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2

Introdu ção

O presente relatório enquadra-se no âmbito da Unidade Curricular “Estágio” destinado à obtenção do grau de “Licenciatura em Design de Equipamento” da Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda.

O estágio, com duração de 7 semanas, realizado entre Setembro e Outubro de 2015. A empresa acolhedora foi a Guialmi, situada em Aguada no concelho de Águeda.

O relatório é constituído pela ficha de identificação, agradecimentos, uma breve introdução ao plano de estágio, que foi proposto, terminando com a presentação do trabalho desenvolvido pela estagiária na Guialmi.

O Relatório é composto por 4 capítulos.

O primeiro capítulo é uma introdução, onde se explica a estrutura do presente relatório. No segundo capítulo faz-se a caracterização da instituição de estágio, a empresa Guialmi, assim como, uma descrição da região de Águeda.

O terceiro capítulo é o mais relevante. É formado pelos objetivos de estágio, as metas nesta fase de aprendizagem, onde se descreve toda a maquinaria / equipamentos disponível para a criação do projetos concebidos e desenvolvidos durante o estágio.

Este processo de conhecer os equipamentos de produção é muito importante para desenvolver qualquer projeto.

Seguiu-se a criação do projeto denominado Caddy. Trata-se de uma estante deslocável (onde o intuito é colocar pastas e papeis e poder deslocar para outro local). Nesta fase da criação do Caddy é explicada a metodologia começando com um brainstorming e os seus respetivos sketches, seguido de uma escolha do caddy final com a aprovação dos responsáveis do departamento de Desenvolvimento e Métodos da Guialmi.

O processo CAD 3D foi o mais demorado porque a estagiária teve que aprender a planificar / projetar em chapa (sheet metal) com o Solidworks adaptando-se com facilidade dada a experiência com o CAD Inventor já utilizado na ESTG.

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3 para visualizar o resultado final.

Depois a estagiária acompanhou todo o processo de produção do Caddy.

Foram pedidos dois novos projetos concretamente, um Bloco da NOS já existente que teria de se adaptar, e um caddy completamente novo.

O capítulo 4 é composto pelas conclusões retiradas nesta fase de aprendizagem em contexto de trabalho.

Finalmente, inclui-se a bibliografia e um conjunto de anexos destinados a esclarecer pormenores de cada um dos projetos apresentados.

Ao longo do relatório apontam-se as dificuldades sentidas e a forma como a estagiária as superou sempre com muito esforço e dedicação.

(16)

4 “Sucesso não é um acidente. É trabalho árduo, aprendizagem, estudo, sacrifício, e o mais importante, amor pelo que se esta a fazer”

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5

C a p í t u l o 2 - A p r e s e n t a ç ã o d a G u i a l m i

e R e g i ã o

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6

2.1Caracteri zação d a ins titui ção d e E stágio 2.1.1- Apresentação da empresa

Olhar para o futuro, é a vontade e o desejo de cada pessoa na Guialmi.

A Guialmi [1] esta especializada há mais de 40 anos no desenvolvimento de soluções de mobiliário de escritório metálicos. Há 5 anos, alargaram a sua operação ao segmento de bibliotecas.

É uma empresa inovadora no capítulo do design contando com • 150 Funcionários

• 20,000 m² de Zona Industrial Coberta

• Filiais de Vendas em Lisboa e na Ilha da Madeira • Cerca de 60% das vendas em mercados externos • Confortável Autonomia Financeira

• Certificação de Acordo com os Referenciais ISO 9001 e OSHAS 18000

A sede e as duas unidades produtivas da empresa estão localizadas em Águeda (80 km de Porto e 220 km de Lisboa). As unidades fabris estão equipadas com tecnologia de ponta, especializadas na fabricação de produtos metálicos (armários, mesas e secretárias, blocos, screens e biombos, estantes para biblioteca) dirigidos a espaços de trabalho e bibliotecas (gabinetes, open spaces, salas reuniões, sistemas arquivo, espaços de receção e divisórias). O prazo de entrega normal (standard) é de 7 dias úteis sendo um dos melhores do sector. A Guialmi dispõe de competências internas para o desenvolvimento de produtos, através do seu departamento de Desenvolvimento e Métodos.

A partir de 2000 adicionaram a colaboração de importantes designers internacionais: Antonio Flores, Isabella Steffan e Paolo Favaretto. Os produtos criados por estas relações constituem um segmento de elevada diferenciação nos planos do desenho, dos acabamentos e dos materiais empregues - Guialmi DESIGN.

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7

António Flores

Desde 1990 que se centrou na atividade no desenho e desenvolvimento dos produtos através da CDN (competitividade da rede de design), consultor pioneiro e de referencia no desenvolvimento do produto.

Alguns dos seus projetos têm sido referenciados no desenho industrial, tendo sido expostos em Nova York no museu MOMA, em Londres no museu do Design, no museu de Artes Decorativas, entre outros.

Na atualidade desenvolve a sua atividade profissional em áreas de inovação conceptual e estratégias de novos produtos e serviços, para companhias como Imaginarium, Inditex,

Bosch, Siemens, Aena, Indo, entre outras.

Habitualmente é articulista em congressos e seminários sobre temas de inovação e competitividade de design de produto. Destaca a evolução do design industrial e da inovação, em especial a utilização de novas tecnologias nos processos de design.

Imagem 1- fotografia de António Flores fonte:http://www.cdncn.com/es/gente/antonio-flores.php

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8

IsabellaSteffan

Imagem 2- fotografia de Isabella Steffan fonte:http://www.studiosteffan.it/EN/chisiamo.html

Isabella Steffan é arquiteta e certificada profissionalmente em ergonomia. Expert em usabilidade, ambientes de qualidade e em design para todos (Design for All).

O seu estúdio pode oferecer tanto a clientes privados como públicos uma grande variedade de propostas de viabilidade, planos arquitetónicos, consultas técnicas de serviços, pesquisa experimental e uma evolução na usabilidade dos produtos e processos.

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Imagem 3-fotografia de Paolo Favaretto Fonte:http://www.favarettoandpartners.com/about/

Paolo Favaretto nasceu no Padua, Itália, em 1950. Graduou-se em arquitetura na

Universidade de Veneza, desenvolveu o seu design como Favaretto&Partners.

Adquiriu experiência internacional na indústria do design, colaborando com empresas líderes, ganhou prémios e muito conhecimento. Foi presidente do ADI (Associação de Designers Industriais), fundou o I.I.D.D (Instituição Italiana de Design para incapacitados conhecido agora com DFA-design para todos), atualmente representa o ADI e BETA. É também membro do comité científico da europa IDIA projeto (Design Inclusive e Tecnologia inteligente para espaços de trabalho acessíveis)

Paolo Favaretto faz regularmente conferências internacionais em variadas instituições de design.

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10

2.1.2-Design

As presentes imagens (4 a 11) representam o design e as coleções da Guialmi (Design de Favaretto e da equipa da Guialmi).

Imagem4-fotografia representante da coleção Origamy;

fonte: site da Guialmi OrigamySystem

Design Favaretto&Partners -2010

Imagem 6-fotografia representante da coleçãoLayer; fonte: site da Guialmi

Imagem 5-fotografia representante da coleção Marciana; fonte: site da Guialmi

Marciana

Design Favaretto& Partners-2008

Imagem 7- fotografia representante da coleção Basilissa; fonte: site da Guialmi

Basilissa

Design Favaretto& Partners-2006

iv iv

iv iv

Layer

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11

Imagem 8-fotografia representante da colecção L. System; fomte: site da Guialmi

L. System (LEV)

DesignGuialmi Design Team -2011

Imagem 10- fotografia representante da coleção Nina; fonte: site da Guilami

Nina

Design Favaretto&Partners -2008

Imagem 9-fotografia representante da coleção Panca; fonte: site da Guialmi

Panca

DesignFavaretto&Partners -2011

Imagem 11- fotografia representante da coleçãoMarea; fonte: site da Guialmi

Marea

Design Favaretto&Partners -2012

iv iv

iv

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12

2.1.3 -Distribuição

A imagem 12 mostra alguns países para onde a Guialmi exporta equipamentos.

Imagem 4- imagem da distribuição da Guialmi pelo Mundo; fonte: site da Guialmi iv

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13 Ilustração das empresas clientes da Guialmi.

UK & IRELAND -Criminal Courts -NIBRT -Eircom -Sheridan -TRD

-Braken Business Centre -UCD -Bentley Reid -Nypro -Wells Fargo -Sligo PORTUGAL -Aeroporto de Porto -Hospital CUF Porto -Viriato & Viriato -BBVA -Humus -ERA -EDP -ZON -Sram -Policia Judiciária -Escola Caniçal

-Del Rocio Domingues & Quinta

SPAIN -Nespresso -Sindic

-Biblioteca de Ciudad Real -Fundación de Blanquerna -Biblioteca de Ansoain -Seat

-Martin y Zentol -Biblioteca Alcanar

-Agencia de Viajes Barcelona -Archivo Provincial de Pontevedra -Policia de Adeje

-Biblioteca de Celanova -Biblioteca Insular de Canarias -Biblioteca Casa FierasHUCA -Cliente Privado Madrid

MIDDLE EAST -Emax -Royal Orchide -Unilever -Ferrari World ANGOLA -Academia BAI -Banco Caixa Totta -Clínica Girassol -Sonangol

-Nossa Seguros - Agências -Standard CharteredBank MOZAMBIQUE -Vodafone -Barclays -Fábrica de Explosivos de Moçambique RUSSIA -Norton Rose -ComputerShare FRANCE -BNP Paribas OCEANIA -Baby Bunting -MSC AFRICA -YasakiSaltano Casablanca -Impar Seguros

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2.2- Caracteri zação da geografia envol ven te

2.2.1 -Geografia e história envolvente

Águeda é uma cidade portuguesa pertencente à sub-Região de Aveiro da Região Centro com perto de 15 000 habitantes. Ergue-se a 15 m de altitude.

É sede de um município com 335,27 km² de área e 47 729 habitantes (2011) (Densidade: 142,4 hab./km²), subdividido em 11 freguesias. O município é limitado a norte pelo município de Sever do Vouga, a nordeste por Oliveira de Frades e por Vouzela, a leste por Tondela, a sul por Mortágua e por Anadia, a sudoeste por Oliveira do Bairro, a oeste por Aveiro e a noroeste por Albergaria-a-Velha.

Águeda foi elevada à categoria de cidade em 1985, pela lei nº30/85, de 14 de Agosto. Além desta cidade, o concelho inclui quatro vilas: Aguada de Cima, Fermentelos, Mourisca do Vouga e Valongo do Vouga tendo esta última sido elevada a vila no ano de 2009.

Águeda também é conhecida pelo Brazão, pelo embelezamento das ruas com guarda chuvas na festa "Agitágueda" que decorre em Julho (imagem 14), e pela festa do Leitão em Setembro.

O concelho de Águeda está dividido em 11 freguesias:

 Aguada de Cima

 Águeda e Borralha

 Barrô e Aguada de Baixo

 Belazaima do Chão, Castanheira do Vouga e Agadão

 Fermentelos

 Macinhata do Vouga

 Préstimo e Macieira de Alcoba

 Recardães e Espinhel

 Travassô e Óis da Ribeira

 Trofa, Segadães e Lamas do Vouga

 Valongo do Vouga

(27)

15

Imagem 6- Brazão de Águeda e fotografia do Agitágueda; fonte:https://www.cm-agueda.pt/

2.2.2- Geografia física e económica

A cidade de Águeda é atravessada pelo rio do mesmo nome (imagens-15 e 16), espraiando o seu casario por uma leve encosta num amplo vale a 31 metros de altitude. É um importante centro comercial e industrial de uma área agrícola extremamente fértil na produção de milho, fruta, vinho e madeira.

Tem muito desenvolvida a metalomecânica, o fabrico de motores para velocípedes e de materiais de construção, e o fabrico de bicicletas. A atividade económica merece-lhe o epíteto de «terra das ferragens» por ser este, a par do fabrico de motociclos o sector industrial privilegiado.

Um número considerável das freguesias do concelho está inserido na região da Bairrada, famosa pelos seus vinhos e o seu leitão assado.

Águeda dista de Lisboa 240 km, do Porto 72 km e de Aveiro cerca de 20 km

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16 Duas perspectivas do rio de Águeda (Imagens 15 e 16).

Imagem 15-fotografia do rio de Águeda fonte: https://www.cm-agueda.pt/

Imagem 16- fotografia do rio de Águeda fonte: https://www.cm-agueda.pt/

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2.2.3-Património

Lista de património edificado no concelho de Águeda

Entre as igrejas, capelas e cruzeiros do concelho, merece destaque o Panteão dos Lemos em Trofa do Vouga.

Outros locais de interesse turístico são: a Pateira de Fermentelos (maior lago natural da Península Ibérica), a Estação Arqueológica de Cabeço do Vouga, entre outros.

Tradições

Entre as tradições artesanais, são dignas de referência a olaria, a cestaria, a tecelagem, a tanoaria, a latoaria, os rendados e os bordados. As aldeias típicas da Urgueira, Macieira de Alcoba ou Lourizela, mantém uma rusticidade genuína. O concelho tem também vários grupos folclóricos.

Música

Houve, na história de Águeda, diversos grupos musicais, como os "jazzes" que se chamavam assim só porque tocavam música estrangeira, tunas, bandas filarmónicas, orquestras, grupos ligeiros e grupos de baile, bandas de garagem, grupos e bandas de rock, grupos de fado, grupos de música tradicional, música dita clássica. Coletividades recreativas e culturais, grupos de ocarinas e afins.

Teatro

Acontecendo em eventos pontuais ou em grupos mais ou menos duradouros, mais amador que profissional, do infantil ao sénior, sempre houve teatro em Águeda.

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18

Museus

Casa Museu da Fundação Dionísio Pinheiro e Alice Pinheiro Casa Museu do Cancioneiro de Águeda

Casa-Museu João Tomás Nunes (Fermentelos) Museu Ferroviário de Macinhata do Vouga

Gastronomia

Os pratos típicos da região consistem do leitão assado à Bairrada e a doçaria: pastéis de Águeda, barriga de freira, fuzis e sequilhos, regueifa. Além das padas da Veiga. Outros pratos, como a chanfana, rojões, carne de carneiro ou cabra à lampantana ou caldeirada de peixe completam a gastronomia local, acompanhados pelos vinhos e espumantes das caves da Bairrada.

Feriado municipal

O feriado municipal é celebrado na segunda-feira a seguir ao Domingo do Espírito Santo (Domingo de Pentecostes) com a Festa de São Geraldo em Bolfiar. Bolfiar, é onde o rio Alfusqueiro desagua no rio Águeda.

Geminações

A cidade de Águeda tem geminações como:

Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil (desde 16 de Novembro de 1993) Bissau, Bissau, Guiné-Bissau (desde 10 de Março de 1995)

Ferrol, Galiza, Espanha (desde 26 de Agosto de 1999)

Sint-Gillis-Waas, Flandres Oriental, Bélgica (desde 25 de Agosto de 2000

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3 . 1 - A d p a t a ç ã o à m e t o d o l o g i a d a G u i a l m i

3.1.1- Objetivos de estágio

O estágio tem como objetivo pôr em prática os conhecimentos e competências, não só adquiridas durante a licenciatura mas sim durante todo o percurso de vida. Serve para complementar e enriquecer os conhecimentos pessoais.

O objetivo principal do estágio é sempre integrar o estagiário no mundo de trabalho para que tenha a perceção das diferenças entre o ensino e a prática.

Os objetivos do estágio foram assim definidos:

1) Integrar a estagiária no Departamento desenvolvimento e métodos da Guialmi; 2) Desenvolver produtos (mobiliário metálico de escritório) com recurso ao Solidworks 3) Acompanhar a produção dos projetos aprovados

4) Preparar toda a documentação dos projetos (para a produção)

Pessoalmente iniciar um estágio com estes objetivos e numa empresa como a Guialmi constituiu uma grande expectativa pela possibilidade de aprender o máximo possível pois um bom designer resume-se pela sua competência em vários âmbitos. É essa sabedoria que permite criar, criar algo executável e também excecional.

Para assegurar a exequibilidade dos projetos a desenvolver a estagiária começou por observar todo o processo de fabrico de mobiliário metálico procurando compreender as fases e a sequência de fabrico e montagem.

Para inovar [2] a estagiária fez pesquisas, sketches de propostas, e recolheu as opiniões dos colaboradores do Departamento de Desenvolvimento e Métodos para as melhorar e adequar ao mercado.

Steve Jobs afirmava que: “A inovação distingue um líder de um seguidor” . A inovação vem da capacidade de nós adquirirmos conhecimentos através das nossas experiências e posteriormente da maneira como integramos os nossos conhecimentos em algo, diferenciando-nos.

O que distingue um designer [3] de outro é a diferença, a diferença que provoca no cliente, através da inovação, porque isto cria uma sensação e vontade de querer entender algo, neste caso um produto.

(33)

21 Como estudante de design a estagiária já possuía um leque de experiências adquiridas em produção industrial, através da sua formação profissional, a nível de ferragens e de metais. Com este estágio esse leque de conhecimentos aumentou muito, graças às pessoas contactadas na Guialmi, a quem muito agradece por terem contribuído para formar uma melhor designer.

3.1.2- Integração no Departamento de Desenvolvimento e Métodos

Ao longo do mês de Setembro e Outubro foi realizado estágio curricular na Guialmi, numa empresa de mobiliário de escritório.

Numa primeira fase do estágio houve uma visita guiada na empresa, visualizando todos os postos de trabalho para ter a perceção do que poderia ou não ser executado, ajudando a integração da estagiária.

A segunda fase do estágio teve como objetivo entender o método de trabalho departamento de Desenvolvimento e Métodos da Guialmi. A estagiária teve assim a oportunidade de perceber como é que se realiza todo o processo de um produto desde o início até ao fim. Com o decorrer do estágio pode observar como se atendiam aos pedidos dos clientes, sendo que existem pedidos especiais e os pedidos standard. Nos pedidos especiais tem de se alterar o modelo standard e enviar os projetos de alterações para a produção. Ao longo do relatório de estágio irei explicar melhor.

Durante a formação académica a estagiária aprendeu a trabalhar com programas 2D e 3D. Dado que na Guialmi o programa CAD utilizado era o Solidworks, a estagiária teve necessidade de ajustar os seus conhecimentos do Inventor ao Solidworks, os quais são similares. A principal adaptação foi projetar / planificar no Solidworks (módulo de chapa, sheet metal)

(34)

22 A Imagem 17 mostra o primeiro trabalho realizado em Solidworks (a calha Ponte Nos Armário Dline).

Imagem 7- render; calha Ponte Nos Armário Dline ;fonte: realização de origem própria

Para fazer qualquer peça em chapa é necessário:

1) saber a forma e dimensões da peça de chapa a fabricar; 2) modelar em 3D;

3) Obter a planificação, também chamada "chapa desenvolvida", ou seja, a chapa necessária para compensar as quinagens e também as abas ou reforços caso existam. Estes desenhos técnicos cotados (2D) são necessários para a produção, especialmente nas fases de corte, puncionamento e quinagem.

(35)

23

Imagem 8- colocação da calha no assembly, renderizado ; fonte: realização própria

A Ilustração-19 mostra tomadas elétricas já aplicadas na calha.

Imagem 9- colocação na calha de fichas elétricas , renderizado; fonte: realização própria

Na produção existem várias seções, dividas pelas suas tarefas (por exemplo, a quinagem é uma secção, a soldadura outra, pintura, etc).

O gabinete de desenvolvimento e métodos é responsável pela conceção dos produtos, e também, pelas ordens de fabrico e montagem destes como se pode observar na imagem 20 (e no Anexo-2).

(36)

24 Os produtos podem ser completamente novos, produtos standard, e especiais, mas o mais habitual são os produtos standard. Os produtos novos tratam-se em linhas novas, que mais tarde passam a ser produtos standard, os produtos especiais são pedidos de pequenas alterações num produto standard.

Quando no gabinete técnico se recebe um pedido de um produto o que se em primeiro lugar é analisar o tipo de pedido. Se for um pedido standard apenas temos de ir ao arquivo e imprimir os desenhos técnicos desse produto, acompanhando com uma guia de remessa que é elaborada para cada pedido. Nos pedidos especiais também recorre-se ao arquivo para aceder ao produto e realizar as respetivas mudanças, depois é preciso fazer os desenhos técnicos e a guia de remessa.

Os desenhos técnicos servem para serem enviados para a produção. Cada secção em que produto passa recebe um desenho técnico, esse desenho é necessário para o operário

Imagem 10- ordem de fabrico

(37)

25 quinagem é preciso que o desenho técnico informe onde são as linhas de quinagem, para que lado são, e as suas respetivas cotas, ou seja, quem realiza o desenho técnico tem de saber como vai ser produzido o produto. Caso o produto seja mal realizado devido ao desenho técnico, as responsabilidades caem sobre o desenhador por que o desenho técnico é sempre assinado por quem realizou o desenho.

Quando o pedido é enviado para a produção é composto pelos desenhos técnicos e pela guia de remessa. As guias de remessa ou ordem de fabrico são a mesma coisa e trata-se de um papel que indica por onde o produto vai passar e as peças que são necessárias.

No anexo 2 encontram-se alguns exemplos de ordens de fabrico.

Quando não se utilizam máquinas manuais, como por exemplo, se é selecionada a puncionadeira CNC, então deverão ser enviados por e-mail para o operador da máquina os desenhos técnicos no formato dwg, e o programa CNC para poder ser fabricada a peça.

Depois da adaptação ao trabalho, com Solidworks, a estagiária começou a realizar pedidos especiais, fazendo todo o processo, incluindo o envio das ordens de fabrico para a produção.

Note-se que o Anexo 3 não contém todos os pedidos, standard e especiais, que a estagiária fez mas é representativo dos trabalhos que esta realizou.

(38)

26

(39)

27

3.2- Projetos desenvolvidos

Para a realização de um projeto, em qualquer âmbito é preciso haver uma integração na empresa (no meio), no método de produção e de trabalho.

Na conceção de um produto novo existem sempre parâmetros a cumprir, o principal de todos os parâmetro é o objetivo. O objetivo deve responder as expectativas do mercado e dos clientes, através de especificações técnicas do produto, de materiais, de qualidade e logísticas, que otimizam os custo de produção.

Este processo de desenvolvimento de novos produtos está inserido numa metodologia de trabalho, que permite ao produto chegar ao final mais válido.

A metodologia de conceção e industrialização da Guialmi (anexo 4 ), foi transmitida através de um briefing, deram a conhecer os projetos que deveria realizar.

O primeiro projeto foi proposto realizar estava inserido numa linha em desenvolvimento chamada NOS. Foi sugerida a criação de um caddy, tratando-se de uma estante móvel para pastas e arquivos.

No desenvolvimento do projeto a principal preocupação seria realizar um produto consonante com os equipamentos de produção [4] da Guialmi.

A primeira fase da metodologia é a análise do cliente, seguindo-se a criação. O cliente da Guialmi é um cliente muito vasto, o que permitiu ter um design mais livre.

A etapa seguinte foi um brainstorming e a apresentação de sketches e propostas aos colegas de trabalho, chegando a um consenso sobre o que seria melhor para o mercado e fabricável na Guialmi.

As imagens 21 à 26 mostram os principais equipamentos / maquinaria utilizável na produção e embalagem de mobiliário metálico, distribuídos pelas secções:

i) Maquinagem e Trabalhos em Chapa ii) Soldadura por pontos

iii) Pintura iv) Estofagem v) Protótipos vi) Embalagem

(40)

28

i-Maquinagem e Trabalhos em Chapa

Este processo de produção industrial [5] inclui rebarbadora, quinadora, perfuradora, berbequim, fresadora, puncionadeira, máquinas de corte e dobragem de tubo.

(41)

29

ii-Soldadura por pontos

iii-Pintura

Imagem 12- soldadura por pontos; fonte: fotografia e montagem própria

(42)

30

iv-Estofagem

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31

vi-Embalagem

Imagem 15- estudo e desenvolvimento de produtos; fonte:fotografia e montagem própria

(44)

32

3.2.1-Caddy

i-Brainstorming; sketches

As imagens-27 a 31 retratam ideias

[6]

para o caddy na forma de esboços /

sketches.

Imagem 17- sketch 1; fonte própria Imagem 18- sketch 3; fonte: própria Imagem 19- sketch2; fonte: própria

(45)

33

ii-Criação 3D no Solidworks (módulo trabalhos em chapa)

Com o processo de sketches elaborado e escolhido o produto final, através de discussões sobre o que seria mais adequado à linha Nos, seguiu-se a modelação em 3D no Solidworks (Imagens-32 a 35) necessária para a planificação em chapa.

Imagem 32- criação da estrutura do Caddy, renderização; fonte: própria

Imagem 33- montagem das gavetas standard renderização, fonte: própria

Imagem 34- renderizaçao do Caddy;fonte: própria

Imagem 35- desenvolvimento do Caddy ,renderização; fonte: própria

(46)

34 A criação de algo em chapa torna o processo criativo mais limitado, devido a como será fabricado, soldado, quinado e pintado.

Por isso a criação do caddy teve varias alterações no seu desenvolvimento, para poder ser um produto aliando estética e funcionalidade.

O caddy proposto permite trancar as gavetas, por isso teve que ter uma estrutura por dentro diferente, o que fez com que tivesse de ajustar várias vezes as peças que permitem o funcionamento do pendural para poder trancar, uma simples mudança implica outras mudanças.

Como a estagiária se encontra numa fase de aprendizagem é mais fácil errar, mas através dos erros é que se aprende, encarou sempre os erros como um objetivo a ultrapassar. Na fase mais final do produto, observou com a equipa do gabinete técnico pequenos detalhes que podiam ser acrescentados para dar maior requinte e funcionalidade ao produto, com isso, na tentativa de melhorar o produto alterou-se a estrutura toda do caddy.

A alteração da estrutura deveu-se ao acrescento de um tampo de melanina na parte superior do caddy (na cabeça), o tampo seria embutido e com a estrutura presente no corpo do caddy não seria possível essa alteração (imagem-36). Isso implicou outras mudanças a nível técnico (como medidas, abas dos laterias) mas foi compensador, devido ao resultado final. Steve jobs afirma que "o design não é só o que vemos ou sentimos é como funciona", o meu design enquadra-se nesse lema.

Imagem 20- cabeça, melanina embutida, Caddy NOS; renderização ; Fonte: própria

(47)

35

iii- Estudo de Cores

O estudo de cores (Imagens-37 a 40) está inserido na palete de cores usadas para a linha NOS.

Imagem 37- estudo de cores; renderização fonte: própria

Imagem 21- estudo de cores; renderização fonte: própria

Imagem 39- estudo de cores; renderização fonte: própria

Imagem 40- estudo de cores; renderização fonte: própria

(48)

36

iv-Projeto Final

.

Imagem 22- renderizaçaode final do caddy

fonte: própria

Imagem 23- constituição do caddy; rendirazação fonte: própria Corpo da gaveta Parede falsa Montante Rodizio Pendural Puxador Divisória Tampo de melanina

O Caddy (imagem 41) é composto por 3 gavetas standard, sendo que o corpo é standard mas as medidas das frentes das gavetas são alteradas. Possui 5 puxadores, 8 calhas, um pendural, uma fechadura, uma divisória e uma parede falsa (imagem 42).

A função do pendural é trancar as gavetas quando se fecha a fechadura, permitindo assim trancar.

É constituído (anexo-4) por 4 rodízios da linha NOS que foram realizados em 3D pela estagiária.

O corpo do caddy tem 2 laterais, um fundo e uma cabeça.

Por fim, tem um tampo de melanina [7] embutido na cabeça do corpo do caddy.

O código RAL da cor branca é 9010 (usada no corpo e 3 puxadores), e o código RAL cinza é 7006 ( usada nas frentes das gavetas, em 2 puxadores e na divisória)

A espessura da chapa varia, devido a sua função.

 O puxador é em barra 25x5mm espessura.

(49)

37

a) Ergonomia

Uma decisão importante, que sempre desafia o designer, é escolher a altura das divisórias. A mais importante dimensão antropométrica [8] é altura dos olhos, com a pessoa sentada ou em pé.

A imagem 43 representa o estudo ergonómico realizado para a criação do caddy. Foi escolhido o percentil 5 do homem. A escolha das medidas visa não tapar o campo de visão do utilizador, permitindo ver acima do caddy estando sentado .

Sendo assim, foi escolhida a medida (E) do percentil 5 do homem que é 76.4 cm, tendo que somar-se a medida (I) do percentil 5 do homem que é 40.4 cm dando um total de 116.8 cm, desde os pés aos olhos .

Imagem 24 - estudo ergonómico

(50)

38 O caddy tem medidas standard, é um dos requisitos do caddy. As medidas surgiram através de uma pesquisa do que já existe no mercado. A necessidade de ter 1020,29 mm de altura + 75 mm (altura acrescentada pelos rodízios) =1095,29 /1,10metros de altura total é devido à altura do homem português. A altura média de um português [9] registada em 2000 é de 1,73m. Sendo que o caddy com 1,10 m de altura estará apto a ser usado por todo o português. A profundida do caddy deve-se à necessidade de espaço para arrumação e do tamanho das pastas e capas já existentes no mercado.

A imagem 44 e 45 são representativas das respetivas cotas [10] em mm.

Imagem 25-Desenho técnico cotado em mm

(51)

39 No sentido de poder produzir o caddy foram elaborados os desenhos técnicos de todas as peças e os programas para o fabrico (ou seja, passar os desenhos técnicos para o formato dwg). Como já foi referido antes para mandar para a produção é necessário realizar uma ordem de fabrico onde indica por onde as peças irão passar na fábrica (ordem de fabrico e desenhos técnicos em anexo 5).

Depois de realizar a ordem de fabrico inicia-se o processo de produção.

O primeiro processo de produção do caddy foi composto pela puncionadora CNC (realizou os cortes) e pela quinadeira, seguiu-se então a montagem.

A montagem realizou-se com ajuda da estagiária a nível técnico, para resolver dúvidas e eventuais problemas.

É possível observar na imagem (imagem 46 e 47) que as peças se unem através de soldadura por pontos.

Todos os processos inerentes ao caddy tiveram o acompanhamento da estagiária.

Imagem 27- montagem do lateral esquerdo e direito do caddy com os montantes e a parede falsa; fonte: montagem e fotografia própria

Montante

Parede Falsa Lateral

(52)

40 Seguidamente procedeu-se à montagem dos laterias com a cabeça, as costas e o fundo, formando-se o corpo do caddy.

O processo de junção das peças continuou a ser a soldadura por pontos. Depois de estar tudo soldado o passo seguinte é a pintura.

O processo de pintura primeiramente passa por analisar as cores necessárias e de seguida aplicar a pintura electroestática (pintura a pó seguida de "cura" em estufa). A imagem 48 mostra esse processo.

Cabeça do caddy

Costa do caddy

Fundo do caddy

Imagem 28- montagem do corpo do caddy: fonte: montagem e fotografia própria

(53)

41 Mais tarde, só depois das peças arrefecerem visto que saíram quentes da estufa, dá-se a montagem das peças todas.

Completa-se assim o fabrico das peças metálicas do caddy faltando apenas a fase da montagem de acessórios (imagem 49).

Pode-se observar na imagem que os puxadores estão a vermelho e não branco como tinha no render, o vermelho foi usado por já se encontrarem estes puxadores em stock. cujo código RAL é 3028.

(54)

42

3.2.2- Bloco com mesa

Imagem 33- viste de frente em perspetiva bloco Nos com mesa, renderização ; fonte: própria Imagem 31- perspetiva bloco Nos com

mesa,

renderização; fonte: própria

Imagem 32- bloco Nos com mesa, renderização; fonte: própria

O bloco com mesa foi um novo projeto sugerido pelo gabinete técnico, devido a pesquisas do mercado.

Este produto trata-se de uma adaptação ao que já existe na Guialmi.

Nesta criação o objetivo era adicionar uma mesa, alterando o menos possível do modelo standard (o bloco).

A solução que sugeri foi uma mesa em melanina com um puxador (imagem 50,51 e 52).

Com isso teria de se aparafusar a mesa de melanina nas costas do bloco, alterando apenas a costa com os furos para aparafusar.

A mesa de melanina é uma peça única, produzida fora da Guialmi.

A escolha da mesa feita em melanina destinou-se a dar um toque de sofisticação ao produto.

O bloco standard tem 550x420x 408mm com a mesa de melanina tem mais 250 mm de altura.

Mesa em melanina, peça única Bloco Nos,Standard

(55)

43

3.2.3-Caddy especial

O caddy especial tratou-se de um pedido especial do Patrão.

Na criação deste caddy especial baseei-me no que já eu já tinha criado, e nos requisitos pedidos ao produto.

Visto que já estava familiarizada com o processo de criação de um caddy em chapa, através da minha primeira criação, este caddy especial tratou-se de um ajustamento ao que já tinha realizado.

A construção deste caddy é idêntica ao primeiro caddy, a diferença é que este caddy tem cortes nas laterias e é constituído por duas costas, juntas por abas batidas soldadas por pontos, a altura também reduziu, visto que se destina a outro tipo de uso.

É constituído por uma gaveta superior falsa, aberta através de dobradiças, uma porta gaveta e uma gaveta de arquivo (imagens 53e

54).

Refiro-me à gaveta superior como falsa porque não funciona como uma gaveta normal, a sua abertura funciona através do tampo e a porta gaveta funciona através de dobradiças extensíveis (imagens 55

e 56)

A necessidade de se criar um corte no lateral foi devido a uma nova funcionalidade de poder encaixar o caddy numa secretária, dai a necessidade de alterar a altura do caddy.

Tampo de melanina

Interior

Gaveta superior falsa

Porta gaveta

Gaveta de arquito

Imagem 34- vista de cima com o tampo em transparência, Caddy Especial, renderizaçao fonte:

própria

Imagem 35- vista de cima com o tampo aberto, através das dobradiças, Caddy Especial, renderização; fonte: própria

Imagem 36- vista em perspetiva, Caddy

Especial, renderização; fonte: própria Imagem 37- vista em prespetiva, Caddy Especial, renderização ; fonte: própria

(56)

44

a)Ergonomia

Para criar este caddy usei como base o primeiro caddy proposto e desenvolvido. A função deste caddy é poder encaixar-se numa secretária, através de um corte, visível nas laterais (Imagem- 57).

Com isso, a altura teve um ajustamento, na imagem 43 é visível esse estudo ergonómico. De acordo com Julius Panero [8] a altura da barreira visual está compreendida entre 101,6-111,8 cm , sendo assim o caddy tem 950+75 (altura dos rodízios), ou seja 1025mm de altura total.

A altura que usei foi também de acordo com as secretárias usadas na Guialmi, sendo que tem 150 mm de corte lateral para poder ser usado noutras secretárias. A redução da altura em relação ao primeiro caddy é menor devido ao ângulo de visão do ser humano. Continua a ter a funcionalidade de ser movível, mas torna-se um produto mais de uso pessoal, porque se encontra na secretária.

Os desenhos técnicos [10] cotados em mm apresentam-se no anexo 6 .

Imagem 38- Desenho técnico cotado em mm ;Caddy Especial fonte :própria

(57)

45

(58)

46

4-Con clusão

No entendimento da estagiária este período na Guiami serviu para poder pôr em prática tudo o que foi aprendido, nos três anos no curso de design de equipamento (DE), e no percurso de vida.

Esta oportunidade de poder experienciar a vida profissional foi muito importante como designer e pessoa, enriquecendo muito o conhecimento e as capacidades práticas enquanto designer. A estagiária teve a oportunidade de meter em prática o aprendido nas UCs de DE, especialmente, tecnologias de produção e modelação virtual, que foram uma grande auxilio nos projetos desenvolvidos neste estágio.

Nesta nova etapa de obstáculos, que encarei sempre como desafios a ultrapassar. A maior dificuldade que foi a nível técnico devido a não estar familiarizada com a produção de produtos em chapa, mas trabalhei sempre para ultrapassar essas dificuldades, com a ajuda dos meus colegas de trabalho. Outra grande dificuldade que encontrei foi o limitado tempo de estágio, tendo que trabalhar fora de horas para deixar tudo concluído, mas nada se consegue sem esforço e trabalho.

No gabinete técnico houve sempre um ambiente de trabalho muito bom, estiveram sempre disponíveis a ajudar-me no que fosse necessário, nunca fui tratada como uma mera estagiária, mas sim como uma pessoa que quer aprender. O bom ambiente de trabalho também derivava de todos trabalharmos para o mesmo, e havendo faixas etárias variadas mais favorece a comunicação e o trabalho em equipa.

Espero um dia ter colegas de trabalho tão bons como tive na Guialmi.

O facto de me terem dado a oportunidade de realizar projetos de uma linha em desenvolvimento, confiando nas minhas capacidades e no meu design, foi muito importante para mim e por isso fico muito agradecida à Guialmi.

Concluindo, o estágio curricular deu-me conhecimentos úteis para começar a trabalhar como designer.

“Não existe atalho para o sucesso, o caminho é o trabalho!”

(59)

47

4.1-Bibliografia

1-Catálogo da Guialmi

2-BONSIEPE, G.; "Teoria e Prática do Design Industrial"; Centro Português de Design; 1992

3-MALDONADO, T.; "Design Industrial-Arte e Comunicação"; Ed. 70, 2012 4-CHIVERINI V.; Tecnologia Mecânica; McGraw-Hill /Brasil

5-ARLINDO F; Apontamento da UC Tecnologias de Produção; Design de Equipamento-IPG

6-FERREIRA A.; Apontamentos da UC Metodologia projetual; Design de Equipamento-IPG

7- ANDRÉ R.; Apontamentos da UC Princípios e Aplicações dos Materiais; Design de Equipamento-IPG

8- PANERO, J.Z.; "Dimensionamento humano para espaços interiores"; G-G, Barcelona, 2002

9-LOURENÇO M.; Apontamentos da UC Ergonomia; Design de Equipamento-IPG

10-LOUREIRO, J.A.N; Apontamentos da UC Desenho técnico para Design; Design de Equipamento-IPG

(60)

48

4.2 Web grafia

i-http://www.cdn-cn.com/es/gente/antonio-flores.php-Caracterização da instituição de Estágio- António Flores – acedido a 12/09/15

iihttp://www.studiosteffan.it/EN/chisiamo.html Caracterização da instituição de Estágio -IsabellaSteffan- acedido a 12/09/15

iii-http://www.favarettoandpartners.com/about/- Caracterização da instituição de Estágio-Paolo Favaretto

iv-http://www.guialmi.pt/

v-https://www.cm-agueda.pt/-Caracterização da geografia envolvente- acedido a 25/09/15 http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/altura/portugueses-sao-os-mais-baixos-da-europa- ergonomia- acedido a 17/11/15

(61)
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(66)
(67)

Ordem de fabrico

Puncionadora Quinagem Soldadura por pontos Pintura Montagem Estufaria

Soldadura robotizada

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(72)
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(74)
(75)
(76)
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(78)
(79)
(80)
(81)
(82)

Produto Especial x Protótipo / Ensaio Cliente

Código Quant. Designação

Prev.

1 Caddy NOS

corpo: branco9010 3 puxadores branco 9010 2 puxadores ral 7006 frentes gravetas ral 7006 divisoria ral 7006

PUNC. 1 MAQ.1 MIGMAG 2 S.P.P. 1 S.P.P. 2 PINT. 1 PINT.2 MONT. 1 MONT. 2 ESTOF. 2

X X X X X

QUANT.

93521-344 Lateral Esq Caddy NOS 1

93521-345 Lateral Dto Caddy NOS 1

93521-346 Cabeça Caddy NOS 1

93521-347 Costa Caddy NOS 1

93521-348 Fundo Caddy NOS 1

93521-349 Divisória do Caddy NOS 1

93521-350 Parede Dentro Caddy NOS 2

93521-351 Tampa Pendural Caddy NOS 2

93521-352 Montante Frontal Gav Caddy NOS 2

93521-353 Montante Trás Gav Caddy NOS 2

93521-354 Montante Inferior Frontal Gav Caddy NOS 2

93521-355 Montante Inferior Trás Gav Caddy NOS 2

93521-356 Frente Gav Sup Caddy NOS 1

93521-357 Frente Gav Caddy NOS 1

93521-358 Frente Gav Arquivo Caddy NOS 1

93521-359 Frente Falsa Gav Sup Caddy NOS 1

93521-360 Frente Falsa Gav Caddy NOS 1

93521-361 Frente Falsa Gav Arquivo Caddy NOS 1

1 2 93521-45 1 5 2 3 1 2 2 QISCR201000000.53 CORPO GAV A4 ZABRA/ARGOS(NOVA)

QISCR201000000.64 TRAV.FRENT.GAV.ARQ.DIR.

QISCR201000000.57 CORREDI A BAGUETES GAV.ARGUIVO(N) 93521-34 Puxador Bloco NOS

QISCR201000000.54 CORPO DA GAVETA A6 QIZAB202000000.15 PATILHA TRINCO DA GAVETA ZABRA NOVA

Complemento Pendural Credência NOS 93521-363

Pendural Caddy NOS Suporte Niveladores Caddy NOS

CÓDIGO DESCRIÇÃO 93521-362 ORDEM DE FABRICO Gab. Técnico I12.0.01-3 26/11/2015 N.E.nº

Protótipo

Data planeada de entrega

(83)
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Referências

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