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O CORPO VITAL E O PROGRESSO ESPIRITUAL DO SER HUMANO

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O CORPO VITAL E O PROGRESSO

ESPIRITUAL DO SER HUMANO

Por

Um Estudante

Fraternidade Rosacruz

Centro Rosacruz de Campinas – SP – Brasil

Avenida Francisco Glicério, 1326 – conj. 82

Centro – 13012-100 – Campinas – SP – Brasil

Revisado de acordo com:

1ª Edição em Português, 1956, editada pela Fraternidade

Rosacruz São Paulo – SP – Brasil

Pelos Irmãos e Irmãs da Fraternidade Rosacruz – Centro

Rosacruz de Campinas – SP – Brasil

www.fraternidaderosacruz.com

contato@fraternidaderosacruz.com

fraternidade@fraternidaderosacruz.com

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PREFÁCIO

A Região Etérica que envolve o Planeta Terra é parte e uma parcela da própria Terra física.

Não é “espiritual”, a não ser no sentido de que todo universo vivente é a expressão da beleza e sabedoria de Deus. É comumente chamada “a mais inferior” das Regiões do “espírito” invisível, e a visão etérica também é chamada a forma “mais inferior” da visão “espiritual”.

Pode ser “a mais inferior”, porém ela revela um mundo que está além da fronteira da visão física, um encanto para aqueles afortunados que podem contemplá-lo.

O Éter Químico (que corresponde ao elemento Terra) é o Éter através do qual as forças atuam para manter e nutrir o corpo. Este processo inclui a eliminação do que não é bom e útil para o corpo; a eliminação se realiza por meio das forças que atuam pelo polo negativo do Éter Químico, conforme lemos no Livro “Conceito Rosacruz do Cosmos”, enquanto as forças que constroem e nutrem, agem por meio do polo positivo.

O Éter de Vida é o caminho para a ação das forças que têm, como primeiro objetivo, a perpetuação das espécies e, em termos da humanidade, a criação de novas formas raciais. A força cósmica que trabalha no Éter de Vida é o

terceiro Princípio da Deidade, a Energia Criadora de Deus. Semelhante aos outros Éteres, o Éter de Vida tem dois polos, o positivo e o negativo. O polo positivo predomina na estrutura feminina e o polo negativo na masculina, isto porque a fêmea requer uma quantidade extra de energia criadora, que vai ser usada pelo corpo infante do Ego que vem a ela para renascer. As forças que trabalham pelo polo positivo são as que trabalham na fêmea durante a

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forma vivente. As forças que trabalham pelo polo negativo do Éter de Vida capacitam o macho a produzir o sêmen, no qual o espermatozoide, contendo o Átomo-semente do Corpo Denso do Ego que renascerá, é depositado pelos Anjos.

O Éter de Luz ou Luminoso é a fortaleza do Cérebro-Mente, porque ele é o assento de toda a percepção sensorial tanto interna, quanto abaixo e acima do âmbito dos órgãos dos sentidos. A percepção extra-sensorial pertence a este Éter no seu mais alto alcance, onde atua sobre o Éter Refletor e com o qual se interage.

As forças que trabalham ao longo do polo negativo do Éter de Luz são as que vitalizam e, no início, criam os órgãos dos sentidos, especialmente o olho, dando-lhes o poder de responder e identificar diferentes graus de vibrações, bem como de classificá-los em conformidade com os efeitos produzidos no Ego-percepção. O sistema nervoso é o seu campo especial de atividade. Sabemos que os nervos são, na realidade, parte do mecanismo sensorial do cérebro, o qual é feito da mesma “matéria cinzenta” como os nervos, e a nova biologia sabe que impulsos elétricos percorrem o cérebro e os nervos.

As forças que atuam pelo polo positivo são as que geram o calor do sangue nas espécies mais elevadas dos animais e no ser humano, convertendo-os em fontes individuais de calor” (Essas forças também circulam o sangue).

Nos animais de sangue frio somente a circulação do sangue é ativada através do polo positivo do Éter de Luz e não há necessidade de calor. Nas plantas, as forças que atuam pelo polo positivo do Éter de Luz circulam na seiva.

Por mais de uma razão o Éter Refletor é assim denominado, pois as imagens nele encontradas são apenas reflexos da Memória da Natureza. A verdadeira Memória da Natureza encontra-se em reino muito mais elevado.

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O Éter Refletor não é nem elétrico e nem magnético; seu polo “positivo” é dominante na parte frontal do cérebro, na área onde o “Vigilante Silencioso” (o Espírito Divino) tem o seu assento. Ensina-nos, mais adiante, que o Éter Refletor é o menos denso dos quatro Éteres. os Éteres de Luz e Refletor estão intimamente associados não somente ao Dourado Manto Nupcial, mas

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CAPÍTULO I – AS QUATRO FORÇAS ELEMENTARES

Tendo em vista a constituição do Corpo Vital do ser humano, formado de quatro tipos de Éteres, através dos quais circulam forças elementares específicas a cada um deles, designados nos Ensinamentos Rosacruzes, no livro Conceito Rosacruz do Cosmos, de Éter Químico, Éter de Vida, Éter Luminoso ou de Luz e Éter Refletor, cumpre que se note não agirem eles equilibradamente no ser humano comum. Em cada indivíduo pode ter a preponderância de uma dessas forças elementares. Vamos ver o que acontece quando há a preponderância de cada um desses Éteres no Corpo Vital de uma pessoa.

1. Preponderância do Éter Químico Funções preponderantes: as digestivas.

Todo interesse da vida se inclina especialmente aos prazeres da alimentação; o apetite é fortemente estimulado e domina o caráter, transformando-se com o tempo em vício, a gula. À proporção que se excede o apetite, estimula-se também o sensualismo, diminuindo, gradativamente, as funções dos Éteres superiores, a sensibilidade e a mentalidade.

Defeitos consequentes: a preguiça, a indolência, a concupiscência. 2. Preponderância do Éter De Vida

Funções preponderantes: as perceptivas.

Todos os interesses se subordinam aos prazeres da sensualidade, que é fortemente estimulada. Para recuperar as forças perdidas constantemente nos excessos sexuais, a pessoa com a preponderância desse Éter pode ser impelida aos excessos de alimentação, do abuso da carne e do álcool, estimulando, assim, as funções do Éter Químico, com as mesmas consequências observadas no caso anterior.

As piores consequências do abuso das funções sexuais se manifestam pela decadência das funções superiores, especialmente as mentais, tornando o

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ser humano incapaz de raciocinar perfeitamente. O idiotismo e os

desequilíbrios mentais são as últimas implicações desse excesso de função do Éter de Vida.

3. Preponderância do Éter Luminoso

Funções preponderantes: a perceptiva e a emocional.

Quando há a preponderância desse Éter há o extremado desejo de

sensações novas, de variações constantes em todas as direções. Aguça-se a curiosidade; aguça-se o desejo de tudo ver e ouvir, satisfazendo, dessa forma, uma terrível fome de sensações. Há uma forte inclinação aos assuntos intelectuais, e grande chance sobressair nesses assuntos, porém geralmente isso é acompanhado de uma incapacidade em se estabilizar em qualquer ordem de ideias, porque essa preponderância dificulta o examinar profundamente as questões. O que move a atenção não são as ideias em si, o seu exato valor, mas simplesmente as emoções que elas despertam. À busca de sensações e emoções podem levar à grandes esforços, mas uma vez alcançadas, logo partem para buscar outras, sem cessar. Ao final, leva a pessoa ao esgotamento e falta de firmeza em coisa alguma, porque em tudo a pessoa tende a ser superficial e mostrar interesses passageiros. O que sobressai quando há preponderância desse Éter: a pretensão intelectual, a instabilidade, a imaginação desmedida, a mentira. Há uma preferência especial em falar, em se exibir e tudo quanto possa

proporcionar alguma sensação. 4. Preponderância do Éter Refletor

Funções preponderantes: as mentais.

Quando há a preponderância desse Éter todo interesse repousa em pensamentos e ideias. Há uma preferência para a concentração e um descuido constante das coisas materiais. A absorção nos pensamentos e estudos, podem levar a esquecer até mesmo os deveres sociais e as suas necessidades físicas. Há uma tendência para preferir o idealismo,

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pensamentos; no entanto, raramente isso leva à prática. O aborrecimento e os desgostosos, devido às dificuldades que são encontradas na realização das ideias, podem ser constates. Geralmente, há a tendência em fracassar em qualquer trabalho de natureza prática, levando à pessoa ao nervosismo e irritabilidade. Há prazer somente no mundo das ideias, do isolamento do mundo e das coisas materiais. Há uma tendência para se enveredar para as extravagâncias mentais de toda ordem e para deixar se dominar por ideias errôneas e falsas, cujas consequências são fatalmente a desilusão e o desânimo intelectual que pode abalar, profundamente, o sistema nervoso e a saúde geral.

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Vê-se, pelo exposto, que o ser humano natural é a expressão desses Éteres, dos quais se compõe o seu Corpo Vital, e que ele manifesta em todas as suas ações as características de qualquer um deles que se torne preponderante. Estimulado pelo Corpo de Desejos, qualquer um desses Éteres pode ser

preponderante de uma maneira extraordinária, em detrimento dos demais; isso significa um desequilíbrio de efeitos prejudiciais à livre manifestação do Ego. No ser humano superior e equilibrado, as funções dos Éteres são controladas pela vontade e razão, de maneira que não há preponderância de um sobre os outros. Entretanto, todo ser humano pode nascer com uma tendência natural para o excesso de um deles e, por isso, o Aspirante à vida superior deve buscar reconhecer qual deles tem essa tendência, para poder dominá-lo inteligente e racionalmente.

Os excessos de alimentação e o estímulo constante do apetite faz o Éter Químico se tornar preponderante no Corpo Vital, que gradualmente domina a pessoa, tornando-a, em pouco tempo, escravo dessa força elementar que preside as funções digestivas.

Os excessos sexuais, o estímulo constante dos desejos sensuais, tornar preponderante o Éter de Vida, e pouco a pouco escraviza a pessoa às

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das forças criadoras, as mais sagradas do organismo, rebaixa perigosamente o grau de vitalidade de toda a constituição física, expondo a pessoa a todo gênero de desequilíbrios orgânicos. Entretanto, o que torna mais deplorável esse estado é a terrível depressão mental que ocasiona. As faculdades mentais decaem espantosamente, causando, muitas vezes, o idiotismo e a loucura. Os excessos da função do Éter Luminoso se manifestam em descomedimentos nervosos e desejos imoderados de sensações, impedindo a pessoa de se

concentrar em uma só ordem de ideias ou de se aplicar à realização integral de qualquer plano. Tudo que exija firmeza de ideias e perseverança é considerado um suplício do qual procura se ver livre. O abuso de energias do Éter

Luminoso se manifesta, especialmente, pela vontade exagerada de falar, criticar, se exibir. Qualquer coisa ou assunto só terá valor quando lhe

proporcionar alguma sensação agradável, estando pronto a abandonar o que quer que seja, desde que cesse a sensação ou curiosidade que lhe despertava. Essa manifestação exaltada do Éter Luminoso impede que a pessoa examine detidamente as coisas, que avalie o valor real de qualquer assunto ou estudo. Experimentando tudo superficialmente, pelo simples prazer de conhecer sensações novas, é incapaz de se estabilizar e permanecer, por muito tempo, em qualquer trabalho ou ideal. Assim, a pessoa vê passar os anos de sua existência na terra sem encontrar satisfação em coisa alguma e sem realizar algo de realmente útil a si mesmo ou à coletividade; pelo contrário, torna-se muitas vezes um perturbador da paz e da ordem, porque, levado pelo seu temperamento irrequieto e superficial, não é capaz de se sujeitar a qualquer disciplina.

Quando o Éter Refletor se torna excessivo e preponderante, as funções mentais prevalecem na pessoa, que se sente constantemente dominada por toda forma de pensamento, sendo-lhe quase impossível cessar de pensar um só momento. Levada pelo excesso desse Éter, que dia a dia se torna mais

exigente, entrega-se à leitura excessiva, a estudos de toda espécie em que possa encontrar novas ideias e pensamentos que lhe proporcionem constantes

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sensações mentais. Com o tempo forma-se em sua Mente um aglomerado desordenado de ideias próprias e alheias e o seu maior prazer é revirar essa massa de elementos mentais que acumulou, como um colecionador. Para isso procura a solidão e se irrita facilmente quando se vê perturbado pelos outros. A maior parte dessas pessoas se torna com o tempo cada vez mais insociável, descambando para o pessimismo ou ideias negras que deixam dominar o seu campo mental, já tão sobrecarregado. Sentem verdadeiro prazer em convencer os outros e arrastá-los às suas próprias ideias, sofrendo profundamente sempre que alguém menospreza suas opiniões. A grande falha de muitos dessas

pessoas é que, muitas vezes, elas se deixam controlar por ideias falsas, que procuram sustentar caprichosamente. Embora estudem muito, fazem-no pelo simples prazer de acumular conhecimentos e dar pasto à sua fome insaciável de sensações mentais.

Fracassam quase sempre na vida prática, porque se descuidam constantemente dos seus deveres sociais. Deixam muitas vezes de pôr em prática as suas ideias, por receio de vê-las malsucedidas ou de serem forçadas a reconhecer que são falhas, defeituosas.

Vê-se que nessas quatro funções naturais dos Éteres do Corpo Vital, junto aos desejos que derivam do Corpo de Desejos, podemos incluir todas as atividades do “ser humano terrestre”. Como forças naturais e irresponsáveis, elas

impelem o ser humano à satisfação e, quanto mais são empregadas, excitadas, mais exigentes se tornam. O exercício imoderado de qualquer uma dessas funções naturais, longe de satisfazer, tanto mais fortifica o Éter

correspondente e o seu desejo, o que termina por escravizar o indivíduo.

A tendência natural dessas forças vivas do organismo é a repetição sistemática das sensações experimentadas, para crescerem continuamente em potencial. O que o ser humano comum chama de “prazer” é simplesmente a satisfação dos impulsos cegos dessas forças elementares que o arrastam mecanicamente, com impulso cada vez mais forte, mas que nunca o satisfazem. Enquanto o entendimento espiritual e a razão não despertam no ser humano, para que

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possa dirigir inteligentemente sua conduta na vida, as forças elementares e os desejos governam e dominam as suas atividades; como não há neles uma direção superior, forçam o ser humano a satisfazê-los, sem maiores considerações.

É por isso que o ser humano comum reproduz, como um instrumento passivo, todos os impulsos de suas tendências naturais, não chegando sequer a perceber o estado de servidão em que se encontra, arrastado por todo tipo de desejo, tendência, opinião, hábito e vício.

Ao despertar o entendimento espiritual, começa o ser humano a compreender a necessidade de dominar e controlar os impulsos de sua natureza inferior, tornando-se “senhor de si mesmo” e não um mero joguete de forças

elementares que só deveriam agir sob a direção da sua vontade, para

finalidades justas e convenientes ao seu próprio aperfeiçoamento. Para isso deve procurar todos os meios de desenvolver racionalmente a vontade, para impô-la às tendências inferiores, libertando-se da dominação que exerciam sobre ele.

O desenvolvimento da vontade só se efetua quando o ser humano procura, decidida e sistematicamente, examinar os seus impulsos e tendências naturais, negando-se a atender e traduzir em atos aqueles que a sua razão e consciência reconhecem como contrários e prejudiciais ao seu próprio desenvolvimento espiritual.

Não há mal em atender racionalmente às funções naturais e às necessidades orgânicas; contudo, é um terrível erro fazer delas motivos de prazeres

irracionais e vícios escravizantes. Desequilibrar e perverter as funções naturais para se deixar depois se escravizar por elas é se colocar, sem dúvida, na mais desastrosa das condições, cujos resultados serão fatais ao destino espiritual da pessoa.

Entretanto, é necessário considerar que só gradualmente, com paciência e perseverança, irá o Aspirante à vida superior conquistar o domínio da sua natureza inferior, à proporção que for desenvolvendo sua vontade nas lutas e

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vitórias que alcançar. Cada vitória, por menor que seja, aumenta o seu poder de vontade que, assim e gradativamente, se afirma. Nesse trabalho de

transcendental importância é preciso que o Aspirante saiba agir com calma e prudência. Que ele não julgue que alcançará uma vitória efetiva sem lutar seriamente e talvez por muito tempo. Não convém agir violentamente contra as forças naturais, nem se restringir de maneira repentina. É preferível

contentar-se, de início, com pequenas vitórias as quais não provocarão grandes reações perigosas. A vontade crescerá, dessa maneira,

gradativamente, mas com segurança, preparando-se para as lutas maiores que possam surgir. Especialmente nas ocasiões naturais de dificuldade da vida, quando se sentir em abatimento moral, convém redobrar sua atenção, porque certamente as forças elementares e os desejos desordenados procurarão se aproveitar desses momentos críticos para desfazer todos os esforços anteriores do Aspirante.

Referências

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