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O USO DO MINOXIDIL NO TRATAMENTO DA ALOPECIA

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BACHARELADO EM FARMÁCIA

DISCIPLINA DE TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II

NARJARA DE ALENCAR SOUSA

O USO DO MINOXIDIL NO TRATAMENTO DA

ALOPECIA

JUAZEIRO DO NORTE-CE 2015

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NARJARA DE ALENCAR SOUSA

O USO DO MINOXIDIL NO TRATAMENTO DA ALOPECIA

UMA REVISÃO NARRATIVA

Monografia apresentado à

coordenação do Curso de Farmácia da Faculdade de Juazeiro do Norte, como parte dos requisitos para obtenção do título de Bacharel em Farmácia.

Prof.ªMa.Poliana Moreira de Medeiros Carvalho Orientadora

JUAZEIRO DO NORTE-CE 2015

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus pela força que ele me deu para prosseguir e perseverar pelos meus objetivos em meio a dificuldades, mas sem Deus na nossa vida é impossível avançar.

Aos meus pais, José Batista e Sônia Maria que me apoiaram e acreditaram em meu potencial me ajudando com o meu filho nos momentos mais difíceis da minha vida.

Aos meus irmãos, Rodrigo Alencar, Sâmia Alencar, Marcelo Alencar, vocês fazem parte dessa minha conquista, obrigada meus irmãos pelo apoio, dedicação, incentivo, torcendo pela minha vitória.

Ao meu filho amado Pedro Igor que está ao meu lado sempre torcendo pela minha felicidade.

Aos professores pela dedicação conosco, sempre a nossa disposição.

A Minha orientadora, Dra Poliana Moreira de Medeiros agradeço pelo profissionalismo, pela sua dedicação com o trabalho e paciência me orientando da melhor maneira possível.

Ao meu amigo Jonathan Lucena que se dispôs a me orientar nas pesquisas.

As minhas amigas mais que irmã obrigada pelas orações, apoio, sempre na torcida da minha conquista, Milca Moreira, Elizabete, Lucineide, Roseana, amo vocês estão guardadas no meu coração.

A todos qυе direta оυ indiretamente fizeram parte dа minha formação, о mеυ muito obrigada.

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O farmacêutico faz misturas agradáveis, compõe ungüentos úteis à saúde, e seu trabalho não terminará...

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RESUMO

O Minoxidil foi sintetizado em 1963, é uma droga vasodilatadora usada para tratamento de hipertensão arterial grave. Foi observado com um tempo que pacientes em uso crônico desta droga, por via oral, desenvolviam hipertricose. Os tipos mais comuns da alopecia são: areata, androgênica, quimioterápica. O Minoxidil é metabolizado em sulfato de minoxidil, que apresenta maior ação nos crescimentos dos cabelos, essa metabolização ocorre no folículo pela atividade de uma sulfotransferase, a qual é a maior no folículo piloso do que na epiderme e derme.Tratando-se de um trabalho descritivo e exploratório de revisão narrativa sobre o uso do Minoxidil no tratamento da alopecia.Tendo como objetivo conhecer a farmacocinética e farmacodinâmica do minoxidil, relatando a forma do uso e os resultados encontrados na terapêutica e destacando as demais reações adversas. Visando descrever e discutir o uso do minoxidil no tratamento da alopecia. Para avaliar a melhor forma de cura da doença, trazendo benefícios ao paciente com grandes inovações. Conclui-se que este estudo possa servir como ponto de partida para o desenvolvimento futuro de um tratamento multiprofissional que contemple sinergicamente, da terapêutica farmacológica à psicoterapia, com o intuito de melhorar a qualidade de vida do paciente.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

FIGURA 1: Estrutura química do sulfato de minoxidil...12 FIGURA 2: Camadas da pele: Epiderme, Derme e Hipoderme...13

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SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO ... 8 2. OBJETIVOS ... 10 2.1. Geral ...10 2.2. Específico ...10 3. REFERÊNCIAL TEÓRICO ... 11

3.1. Estrutura química do minoxidil ...11

3.2. Estrutura da pele ...12

3.3. Farmacocinética ...14

3.4. Farmacodinâmica ...14

3.5. Posologia ...15

3.6. Reações adversas (efeitos colaterais ) ...16

4. METODOLOGIA ... 18

4.1. Levantamento dos Dados ...18

4.2. Pesquisa de Publicações ...18

4.3. Análise dos Dados ...19

5. DISCUSSÃO ... 20

6. CONCLUSÃO ... 21

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1. INTRODUÇÃO

O Fármaco Minoxidil foi sintetizado em 1963, pelos laboratórios Upjohn-Michigan, é uma droga vasodilatadora usada para tratamento de Hipertensão arterial grave. Foi observado com um tempo que pacientes em uso crônico desta droga, por via oral, desenvolviam hipertricose (MESSENGER; RUNDEGREN, 2004; BIENOVÁ, 2005).

Em 1980, paciente portador da alopecia androgênica, usando o minoxidil por via oral, há um ano houve resposta satisfatória. No ano de 1985, foi determinado que 2% é a menor concentração da solução tópica capaz de trazer os efeitos terapêuticos desejados, sem comprometer a pressão sanguínea e a mesma concentração foi liberada para o tratamento da alopecia androgênica em 1987 (WEISS, 1984).

Em 1993, a dosagem do minoxidil foi aumentada para 5% e houve a comercialização com o nome Rogaine disponível nas concentrações 2% e 5% (WEISS, 1984).

Estudos recentes apontam uma nova possibilidade para a pato fisiologia da alopecia, os hormônios androgênicos induzem a calvície através de efeitos indiretos (sistema vascular) diminuindo eventualmente o crescimento capilar até cessar. Nos últimos vinte anos uma das terapias mais utilizadas e estudadas é a aplicação de solução tópica contendo o fármaco Minoxidil (GELFUSO, 2009).

Os tipos mais comuns são: areata na maioria das vezes ocorre em placas no couro cabeludo e pode evoluir para a calvície total da cabeça (alopecia total) ou perda total de pêlos do corpo (alopecia universal) são causadas por doenças autoimune, hereditariedade, exposição a produtos químicos ou mediados pelo sistema nervoso, Quimioterápica ocorre à perda dos cabelos devido ao tratamento de pessoas portadoras de câncer, fazendo a quimioterapia ou radioterapia, este tipo de queda normalmente desaparece com o término do tratamento (reversível) e androgênica conhecida como hereditária ou calvície masculina, é o tipo mais freqüente de perda de cabelos em humanos. Inicia-se normalmente com afinamento dos cabelos nas têmporas e pode aumentar com o passar do tempo (progressivo). Embora seja mais conhecido no sexo masculino ela pode ocorrer também em mulheres

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causando uma perda difusa dos cabelos deixando-os mais ralos,expondo o couro cabeludo (GELFUSO, 2009; HAN, 2004).

O Minoxidil é um derivado de piridina (2,4-dia mino-6-piperidina-pirimidina 3-óxido) que foi sintetizado em 1963 e foi introduzido na terapêutica em 1970 na forma de comprimidos orais. Foi observado na época (hipertricose auricular). O Minoxidil é metabolizado em sulfato de minoxidil, que apresenta maior ação nos crescimentos dos cabelos, essa metabolização ocorre no folículo pela atividade de uma sulfotransferase, a qual é a maior no folículo piloso do que na epiderme e derme. O minoxidil é usado sob a forma de solução contendo álcool, propilenoglicol ou água como veículos. É formulado em gel e a solução a 2% no tratamento da alopecia androgênica, uso oral, solução tópica e loção (GELFUSO, 2009).

Justifica-se a realização desta revisão em virtude do crescente aumento da utilização do minoxidil no tratamento da alopecia. Com isso é fundamental realizar um levantamento narrativo sobre a eficácia, reações adversas, efeitos colaterais, posologia, do mesmo para o tratamento proposto.

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2. OBJETIVOS

2.1. Geral

Trata-se de um trabalho descritivo e exploratório de revisão narrativa sobre o uso do minoxidil no tratamento da alopecia.

2.2. Específico

 Realizar uma revisão narrativa sobre os tipos de alopecia, areata, quimioterápica e androgênica.

 Conhecer a farmacocinética e farmacodinâmica do minoxidil.  Relatar o uso e os resultados encontrados com a terapêutica.  Descrever reações adversas (efeitos colaterais).

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3. REFERÊNCIAL TEÓRICO

O Minoxidil é um fármaco derivado da pirimidina sintetizado no ano de 1963 e foi introduzido na terapêutica em meados de 1970 para o tratamento da hipertensão na forma de comprimidos orais (PRADEEP,1975; HAN,2004). Foi descoberto um efeito colateral durante o tratamento, hipertricose auricular, que significa o aparecimento de pêlos nas orelhas e também o reaparecimento de

cabelos em pessoas calvas (VOORHEES,1987; RUSHTON,1989;

KUDLACEK,1995; MESSENGER, RUNDEGREN,2004). A partir daí foram surgindo às formulações tópicas de minoxidil para o tratamento da alopecia androgênica em homens na concentração de 2% sem afetar a pressão sanguínea dos pacientes, sendo posteriorrmente utilizado em mulheres. No ano de 1993, a concentração do minoxidil foi aumentada para 5%. No Brasil e no mundo inteiro o minoxidil é comercializado na forma de soluções tópicas com o nome fantasia de Regaine®, nas concentrações de 2% e 5% (MESSENGER;RUNDEGREN,2004;BIENOVÁ,2005).

3.1.Estrutura química do minoxidil

O minoxidil sulfato (figura 1) apresenta uma forma sulfatada (MXS), que é utilizada no tratamento da alopecia por ser mais hidrossolúvel que o minoxidil base,facilitando a manipulação e é o responsável pelos efeitos farmacológicos na pele. As moléculas de minoxidil são metabolizadas em (MXS) pela a atividade de uma fenolsulfotransferase, que se encontra em maior quantidade no folículo piloso do que na epiderme e derme (BUHL, 1990; KUDLACEK, 1995).

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Figura 1 - Estrutura química do sulfato de minoxidil.

Fonte: GELFUSO, 2009.

O minoxidil é usado na forma oral é absorvido rapidamente em grandes quantidades (cerca de 95%) aparecem na corrente sanguínea após 30 minutos, o fármaco não se liga a proteínas do plasma,é metabolizado no fígado e eliminado por filtração glomerular (GELFUSO, 2009).

3.2. Estrutura da pele

A pele do homem, correspondendo 15% de seu peso corporal, é um órgão que reveste e delimita o organismo, protegendo-o e interagindo com o meio exterior. Pela sua resistência e flexibilidade, determina a sua plasticidade. A pele apresenta alterações constantes, sendo dotada de grande capacidade renovadora e de reparação, e de certo grau de impermeabilidade. Desempenha, ainda, função sensorial, através dos elementos do sistema nervoso situado na derme, e função de defesa contra agressões físicas, químicas e biológicas, para a qual se destacam, pela sua importância, a queratinização, o manto lipídico e o seu sistema imunológico (AZULAY et al., 2008).

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A pele é comportada pelo maior órgão do corpo humano, exercem várias funções vitais, metabólicas, imunológicas, táteis, termo regulador e proteções contra a agressividade do ambiente. Apresenta uma estrutura bem elaborada, associada a três camadas, a epiderme e seus apêndices, a derme e a hipoderme (CHIEN, 1992; BOUWSTRA, 2003).

Figura 2 – Camadas da pele: Epiderme, Derme e Hipoderme.

FONTE: GELFUSO, 2009.

De acordo com GELFUSO (2009), a pele é composta por epiderme que é um tecido epitelial estratificado queratinizado, com variações estruturais e funcionais significativas na dependência do seu sítio anatômico, derme que é uma camada de tecido conjuntivo composta por um sistema integrado de estruturas fibrosas, filamentosas e amorfas, na qual são acomodados vasos, nervos e anexos epidérmicos e hipoderme que é a camada mais profunda da pele, constituída de lóbulos de lipócitos delimitados por septos de colágeno com vasos sanguíneos, linfáticos e nervos.

No estrato córneo localiza-se a conferência da proteção da pele que é camada superficial da epiderme e é a primeira barreira à absorção percutânea de substâncias, assim como contra a perda de água pelo organismo (BOUWSTRA, 2003).

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3.3. Farmacocinética

Quando um fármaco entra no corpo, o organismo começa imediatamente a processá-lo: absorção, distribuição, metabolismo e eliminação. A absorção, a distribuição, o metabolismo e a excreção de um fármaco dependem do seu transporte através das membranas celulares. Os mecanismos pelos quais os fármacos atravessam as membranas e as propriedades físico-químicas das moléculas e membranas que influenciam essa transferência são essenciais ao entendimento da disposição dos fármacos no corpo humano. Sua absorção após administração oral em humanos, pelo menos 95% de minoxidil é absorvida no trato gastrointestinal. É detectado dentro de 15-30 minutos no plasma. Os níveis plasmáticos máximos são alcançados 30-60 minutos após a administração. O minoxidil não é ligado às proteínas plasmáticas, também não atravessa a barreira hematoencefálica. Seu metabolismo é de pelo menos 90% do minoxidil administrados são metabolizados no fígado (ANFARMAG, 2006).

3.4. Farmacodinâmica

O fármaco atua no organismo, uma interação para a qual o conceito de receptor é fundamental, pois o receptor é responsável pela seletividade da ação farmacológica e pela relação quantitativa entre o fármaco e seu efeito. Os mecanismos de ação dos fármacos são os processos conhecidos como farmacodinâmica e ela ocupa-se do estudo dos efeitos bioquímicos e fisiológicos dos fármacos e seus mecanismos de ação (ANFARMAG,2006).

A análise detalhada da ação de um fármaco pode proporcionar as bases para seu uso terapêutico racional e para o desenvolvimento de outros agentes terapêuticos mais novos e eficazes. Os efeitos da maioria dos fármacos são atribuídos à sua interação com os componentes macromoleculares do organismo. Essas interações alteram a função do componente envolvido e desta forma produzem as alterações bioquímicas e fisiológicas que caracterizam a resposta ao fármaco. O termo receptor refere-se ao

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componente do organismo com o qual a substância química parece interagir (ANFARMAG, 2006).

Efeito terapêutico e mecanismo de ação: O uso do minoxidil reduz a pressão arterial sistólica e diastólica por diminuição da resistência vascular periférica através de vaso dilatação. A musculatura lisa dos vasos de resistência deve ser considerada como o local de ação para o efeito relaxante do minoxidil. No entanto, os mecanismos bioquímicos que produzem a redução da resistência periférica ainda não foram totalmente esclarecidos. Poderia ser demonstrado em estudos com animais que o minoxidil bloqueia a entrada de cálcio na membrana da célula durante a despolarização. Diversos estudos observações sugerem que, após a administração de minoxidil, são ativados mecanismos secundários que causam vasodilatação (ANFARMAG,2006).

Efeitos secundários: reflexos simpáticos mediados pelos barorreceptores secundariamente aumentam a freqüência cardíaca e a contratilidade miocárdica, aumentando o débito cardíaco. Além disso, a atividade da renina plasmática é aumentada através da estimulação do sistema nervoso simpático, o que resulta em um aumento da concentração de angiotensina II, com posterior aumento da secreção de aldosterona. Deste modo, a excreção renal de sódio é reduzida e há aumento do volume extracelular. A pressão da artéria pulmonar pode ocasionalmente aumentar após a administração de minoxidil sozinho, mas diminui com a terapêutica recomendada concomitante (beta-bloqueador mais diurético) (ANFARMAG,2006).

São necessários no mínimo dois meses de aplicação diária do Minoxidil,duas vezes ao dia, para que se evidencie o crescimento capilar esperado.Em alguns homens o tratamento dura 4 meses para obtenção de resultados. Na verdade, o tratamento depende de cada paciente e o crescimento capilar varia de pessoa para pessoa(GELFUSO, 2009).

3.5.Posologia

Aplicação duas vezes ao dia na área afetada, com movimentos suaves, seu uso tópico é indicado com mais freqüência no tratamento da alopecia areata,em cremes e loções a 2 ou 3% e da calvície em loções alcoólicas a 1 ou 2%, isoladamente ou em associação a outros princípios ativos.Atualmente, nas

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farmácias de manipulação é prescrito o minoxidil associado aos fatores de crescimento que promovem o crescimento e a recuperação dos cabelos.O minoxidil estimula os folículos em fase de miniaturização, a vascularização do couro cabeludo permitindo uma melhor oxigenação da região e estimula a multiplicação das células da matriz(raiz do pêlo). O fator de crescimento vascular possui ação vasodilatadora, melhora a nutrição do folículo capilar e estimula o crescimento dos cabelos (ANFARMAG, 2006).

O Cooper peptídeo que tem por finalidade inibir a enzima 5 alfa-redutase, responsável pela conversão da testosterona em testosterona ativa, que causa necrose do bulbo capilar, com sua conseqüente queda.O D-pantenol, vitamina B6 e Biotina são vitaminas do complexo B,que fortalecem e nutrem o fio, dificultando a sua queda (AZULAY et al., 2008).

O uso de concentrações maiores,até 5%, tem sido possível usando-se o sulfato de minoxidil, por sua solubilidade, sendo as concentrações expressas na forma da base. Como o pico de atividade do minoxidil mantém-se por cerca de uma hora, recomenda-se fazer várias aplicações ao dia, com a finalidade de melhorar a resposta terapêutica. O uso de curativos em alopecia areata pode

aumentar a sua absorção e, consequentemente, a sua eficácia (BATISTUZZO et

al., 2006).

3.6. Reações adversas (efeitos colaterais)

Para ARCHANJO (2013),quem usa a loção tanto do Minoxidil 2% quanto 5% direto na cabeça, apresentam algum ou todos os efeitos, crescimento indesejado de cabelos em outras partes do corpo, coceira, couro cabeludo descamando, perda de cabelo nas duas primeiras semanas, dor de cabeça, aumento da secreção de sebo pelas glândulas sebáceas (deixa o cabelo oleoso).

Esses efeitos podem ocorrer nos casos de superdosagem com o Minoxidil 5%, ou seja, se for usar uma dose em excesso ou tiver alto grau de sensibilidade. Também podem apresentar no uso oral em comprimidos. Palpitações (aumento do batimento cardíaco), dor no tórax (sensação de aperto no coração), debilidade (fraqueza), vertigem (quando o paciente sente tonturas e visão turva e embaçada. Devido à hipersensibilidade ao Minoxidil,

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pacientes apresentaram náusea que é sensação de vomitar), suor nas mãos ou os pés, resseca o cabelo (Por ter álcool em sua fórmula, deixar o cabelo duro e seco após o uso) (ARCHANJO, 2013).

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4. METODOLOGIA

O presente estudo é uma revisão narrativa da literatura, que visou descrever e discutir o uso do Minoxidil no tratamento da alopecia. Para avaliar a melhor forma de cura da doença, trazendo benefícios ao paciente com grandes inovações. Foi observado que o uso do Minoxidil loção capilar associado a fatores de crescimento diminuía a queda dos cabelos favorecendo o aumento dos cabelos.

4.1. Levantamento dos Dados

A pesquisa dos artigos, foi realizada em bases de dados eletrônicos como

PubMed (Medical LiteratureAnalysisandRetrieval System Online), Scielo

(Scientific Eletronic Library OnLine), DEDALUS (Banco de Dados Bibliográficos da USP).

4.2. Pesquisa de Publicações

A pesquisa foi composta por toda a literatura relacionada ao tema de estudo, indexada nos bancos de dados mencionados e artigos científicos.

Quanto à amostra, os artigos foram selecionados a partir da variável de interesse, totalizando 12 artigos.

Utilizou-se como descritores: Minoxidil. Alopecia.Tratamento para Alopecia.

A seleção foi realizada a partir de leitura criteriosa dos artigos, sendo selecionada apenas a literatura que atendia aos critérios de inclusão definidos neste estudo.

Periodo de pesquisa de artigos (1987 a 2014).

Inclusao: todos os artigos que falavam sobre alopecia e minoxidil

Exclusao: todos os artigos que não tratava sobre o uso do minoxidil na alopecia.

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4.3. Análise dos Dados

Após pesquisa foram compiladas as informações dos artigos. Posteriormente foi realizada uma analise das mesmas buscando estabelecer uma compreensão e ampliar o conhecimento sobre o tema pesquisado e elaboração da revisão narrativa da literatura.

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5. DISCUSSÃO

O Fármaco minoxidil. É uma droga vasodilatadora usada para tratamento de Hipertensão arterial grave. Foi observado com um tempo que pacientes em uso crônico desta droga, por via oral, desenvolviam hipertricose (MESSENGER; RUNDEGREN, 2004; BIENOVÁ, 2005).

Das três alopecias estudadas, a mais freqüente é a alopecia areata, pois ela é uma doença multifatorial com componentes auto-imunes, atuando em indivíduos geneticamente predispostos cujas causas reais permanecem desconhecidas (RIVITTI, 2005).

Fatores que levam a adquirirem a doença: genéticos, imunológicos, Existem muitas evidências da participação de mecanismos imunológicos na patogênese da alopecia areata: a associação com doenças auto-imunes, a presença de anticorpos circulantes de várias naturezas e a presença, nos infiltrados inflamatórios que constituem a expressão histopatológica da alopecia areata, de células imunologicamente ativas (ELLIS, at al. 2002).

O tratamento da alopecia areata é sintomático e não altera o prognóstico da doença, tornando-se sempre importante a consideração do risco/benefício dos tratamentos sistêmicos e dos fatores prognósticos. O período mínimo para avaliação de qualquer tratamento é de três meses(RIVITTI, 2005).

É necessário um acompanhamento médico junto ao paciente para que o mesmo use o produto de acordo com a posologia e o tempo adequado para que haja eficácia terapêutica (ELLIS, at al. 2002).

Dessa forma, contribuindo com a entidade acadêmica sobre a nova possibilidade de cura da alopecia e identificando suas reações adversas (efeitos colaterais), para que possa ser realizado um tratamento seguro (RIVITTI, 2005).

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6. CONCLUSÃO

Relatou-se através de uma revisão de literatura os tipos de alopecia, dando ênfase ao tratamento de cada uma e é uma enfermidade com forte

influência no estado emocional dos pacientes, podendo reduzir

acentuadamente sua qualidade de vida. Deste modo, o pronto diagnóstico e a escolha das melhores opções terapêuticas para cada caso é de suma importância.

Analisou-se a farmacocinética e farmacodinâmica do minoxidil, relatando a forma do uso e os resultados encontrados na terapêutica e destacando as demais reações adversas.

Espera-se que este estudo possa servir como ponto de partida para o desenvolvimento futuro de um tratamento multiprofissional que contemple, sinergicamente, da terapêutica farmacológica à psicoterapia, com o intuito de oferecer a esses pacientes, melhor qualidade de vida.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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preparações de uso tópico, 2006.

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Referências

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