• Nenhum resultado encontrado

PREFEITURA DE BELO HORIZONTE

N/A
N/A
Protected

Academic year: 2021

Share "PREFEITURA DE BELO HORIZONTE"

Copied!
36
0
0

Texto

(1)
(2)

BH Minas Gerais

Data de fundação: 12 de dezembro de 1897 Área: 331 km2

Latitude y Longitude 19 ° 55'S, 43 ° 56'W

INDICADORES DEMOGRÁFICOS

População: 2.375.151 habitantes Densidade: 7.177 habitantes por km2

(Fonte: IBGE / Censo 2010 )

Índice de desenvolvimento humano: 0,882

(Fonte: FJP; IBGE / PNAD 2009)

(3)

INDICADORES ECONÔMICOS (2010)

Moeda: real

Produto Interno Bruto – PIB: US$ 25,2 Bilhões PIB per cápita: US$ 10,6

Atividades econômicas / Participação no PIB Indústria - 14,4% Comércio e Serviços - 69,4% Sector Público - 16,2%

DADOS DA CIDADE

BH Minas Gerais

(4)

CLIMA

Clima tropical predominante, basicamente pelo regime sazonal de chuvas; estações úmida, chuvosa e seca

Umidade relativa: Média anual de 1.450mm aproximadamente

Temperatura média anual em torno de 21,1°C

DADOS DA CIDADE

BH Minas Gerais

(5)

MALHA HIDROGRÁFICA

700 km de córregos 200 km – canalizados

200 km – leito aberto na malha urbana 300 km – áreas de proteção ambiental

(6)
(7)
(8)
(9)

AÇÕES DE REDUÇÃO DE DESASTRES

GRUPO EXECUTIVO DE ÁREAS DE RISCO (GEAR)

O Grupo Executivo de Áreas de Risco congrega todos os gestores públicos e de empresas com

vocação para a prevenção e resposta aos desastres. Reunindo-se sistematicamente todas as segundas feiras, são socializadas as necessidades de

recuperação dos desastres acontecidos, a previsão metereológica para a semana seguinte e as

necessidades de intervenções preventivas para os prováveis eventos adversos previstos.

(10)

AÇÕES DE REDUÇÃO DE DESASTRES

GRUPO EXECUTIVO DE ÁREAS DE RISCO (GEAR)

Na reunião, todos os 27 órgãos e instituições se manifestam sobre as ocorrências e vulnerabilidades da cidade. As soluções são construidas em conjunto, com contribuição técnica, logística e material

daqueles que tem vocação e possibilidade para atuar. Ações e prazos são estabelecidos e na

reunião seguinte são verificados os andamentos e resultados práticos pactuados.

O grande ganho da metodologia está na

possibilidade de agregar soluções e contribuições de todos os participantes. Deste modo a soma das

grandes e pequenas contribuições produz resultados melhores!

Atas da reunião são elaboradas e distribuidas para registro histórico e acompanhamento das decisões.

(11)

antes depois

antes depois

PROGRAMA EXECUTIVO DE ÁREAS DE RISCO

Opera em áreas de risco geológico. O PEAR faz parte da Política

Municipal da Habitação e tem por objetivo diagnosticar, prevenir e minimizar as situações de risco geológico-geotécnico nas vilas e favelas. Ao promover suas ações, o Programa contribui na diminuição de acidentes, na preservação e na

melhoria da qualidade de vida da população.

Belo Horizonte tem 211 vilas e favelas. (2009)

(12)

PEAR – GESTÃO APROXIMADA

Crear - Centro de Referência em Áreas de Risco

Os Centros funcionam como uma espécie de posto avançado do trabalho preventivo no interior das vilas, favelas e conjuntos habitacionais populares. Assim, ficou mais fácil a solicitação de vistorias por parte dos moradores, além da intensificação do monitoramento de situações de perigo.

Outra vantagem do CREAR é ampliar a possibilidade da participação dos

moradores nas atividades de prevenção, interferindo com sugestões e soluções dos problemas causados pelo risco geológico. As suas instalações também são usadas para reuniões dos Núcleos de Defesa Civil e de entidades associativas. A equipe técnica que compõe cada CREAR é formada por um geólogo, um

engenheiro e um estagiário residente na comunidade. O funcionamento se dá de 8h às 12h e de 13h às 17h, de 2ª à 6ª feira. Os CREAR também estão

equipados com colchões, fogão e geladeira, para servirem de refúgio

(13)

Paulo VI Taquaril Serra Santa Lúcia Vila CEMIG Cabana Morro das Pedras

Apolônia

(14)

PEAR - GESTÃO COMPARTILHADA

Antes Trabalho comunitário orientado Depois

O PEAR trabalha em contante colaboração com

comunidade. Núcleos de Defesa Civil foram formados com moradores das áreas de risco que são capacitados para entender e adotar medidas preventivas inclusive com a utilização dos CREAR. Participam de forças

tarefas onde pequenas obras preventivas são realizadas com mão de obra comunitária e orientação técnica da Prefeitura de Belo Horizonte

(15)

PEAR - MITIGANDO RISCOS

Em 2011/2012, 124 obras foram concluídas através do PEAR/PBH, totalizando um investimento de US$ 4.558.080,71

Depois Antes

Depois Antes

(16)

PROGRAMA DE MITIGAÇÃO DE INUNDAÇÕES

O programa de mitigação e inundações, a Prefeitura de Belo Horizonte foi

instituido para promover a descontaminação de cursos de agua, reduzir riscos de inundações , produzir controle de sedimentos nos recursos hídricos naturais do perímetro urbano.

Através de 40 grupos de voluntários das comunidades, os alertas emitidos pelo centro de monitoramento são repassados à todas as familias das áreas de risco. Em constante treinamento sobre posturas e ações preventivas, inclusive com o Corpo de Bombeiros, esses grupos da comunidade em parceria com a Prefeitura de Belo Horizonte tem alcançado uma diminuição considerável nos danos

humanos, materiais e nos prejuízos sociais nos desastres recorrentes em Belo Horizonte.

No programa Drenurbs, além de obras estruturantes e de mitigação de inundações, há uma vigorosa

vertente voltada para o monitoramento, alerta e

capacitação dos moradores para convivência segura nas áreas de risco.

(17)

PROGRAMA DE MITIGAÇÃO DE INUNDAÇÕES

Localização dos Núcleos de Alerta de Chuva já

implantados na cidade, comtemplando as principais áreas de risco de inundações e alagamentos.

Forte participação popular na formulação e execução das políticas de mitigação e resposta aos desastres na cidade de Belo Horizonte.

(18)

PROGRAMA DE MITIGAÇÃO DE INUNDAÇÕES

O sistema de alerta foi todo concebido com a

participação comunitária, através da elaboração de “manchas faladas” representação gráfica da percepção da área inundável de cada zona vulnerável a

alagamentos e inundações.

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO DO ALERTA DE CHUVA

Mapa da “mancha falada” e sistema de alerta

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO DO ALERTA DE CHUVA

RAIN ALERT RECEIVED BY A NAC TECHNICIAN

(19)

PROGRAMA DE MITIGAÇÃO DE INUNDAÇÕES

HÁ CONSTANTE CAPACITAÇÃO DA COMUNIDADE PARA ATITUDES PREVENTIVAS E DE SOCORRO NAS ÁREAS VULNERÁVEIS:

(20)

PROGRAMA DE MITIGAÇÃO DE INUNDAÇÕES

O monitoramento e alerta são feitos através do uso de

tecnologia compartilhada entre diversas entidades públicas do município, do estado e da federação.

Atendendo às recomendações do Marco de Hyogo, foram instaladas 56 estações hidrometereológicas na cidade, permitindo acompanhamento dos índices pluviométricos e dos níveis dos rios e córregos. Juntamente com dados do radar e das demais tecnologias disponíveis são emitidos os alertas para moradores das áreas de risco, gestores

municipais com vocação para ações de prevenção e para a imprensa que é parceira na divulgação imediata para toda a população.

A credibilidade destas ações tem permitido uma

participação efetiva da imprensa, sobretudo radiofônica, que interrompe programações para emitir os alertas da Defesa Civil.

(21)

PROGRAMA DE MITIGAÇÃO DE INUNDAÇÕES

A sinalização dos oitenta pontos de inundação e

alagamento da cidade, socializando os riscos também é uma das medidas de prevenção para evitar mortes e diminuir prejuízos na cidade!

Isso tem permitido a criação de uma percepção de risco permanente, possibilitando tanto aos moradores quanto aos visitantes, o conhecimento das vulnerabilidades da cidade.

As placas não só sinaliza pontos vulneráveis como indicam as vias de fuga recomendadas!

“Evite transitar nesse local em caso de chuva forte”

“Evite estacionar neste local em caso de chuva forte”

(22)

PROGRAMA DE MITIGAÇÃO DE INUNDAÇÕES

O programa de mitigação de inundações já concluiu importantes obras de prevenção e ainda tem várias outras em andamento.

Depois Antes

(23)

PROGRAMA DE MITIGAÇÃO DE INUNDAÇÕES

(24)

PROGRAMA DE MITIGAÇÃO DE INUNDAÇÕES

SUB-BACIA DO CÓRREGO ENGENHO NOGUEIRA

(25)

PARCERIAS COM ENTIDADES E UNIVERSIDADES

A visão sistêmica de proteção civil, implantada pela Prefeitura de Belo Horizonte, tem sensibilizado entidades de classe das áreas de

engenharia, geologia e geotecnia. Técnicos de alta capacidade de forma voluntária, sistemática e programada, doam horas de trabalho para ações preventivas nos locais de risco da cidade. Como resultado temos um

aumento da capacidade operacional e sobretudo maior qualidade técnica nas vistorias realizadas.

(26)

PARCERIAS COM ENTIDADES E UNIVERSIDADES

A Prefeitura de Belo Horizonte mantém convênio com Universidades locais, onde alunos dos cursos de

engenharia trabalham na defesa civil, dedicando trabalho voluntário em vistorias preventivas. O convênio tem os seguintes objetivos:

Aumentar a capacidade operacional da defesa civil municipal

Permitir aos alunos o contato com a realidade social da cidade, dentro se sua área de atuação.

Despertar nos alunos, o desejo de pesquisa sobre o assunto de proteção civil, gerando conhecimento acadêmico específico sobre os problemas locais. Incentivar a institucionalização de uma engenharia social, voltada à orientação técnica das camadas mais pobres da população.

Alunos de engenharia participando de vistorias

(27)

PARCERIA COM A COMUNIDADE

Para a proteção civil na cidade, a Prefeitura mantêm duas páginas em redes sociais para emissão de alertas e interação com a população. Já temos mais de 4000 seguidores nas duas páginas

(28)

EXEMPLOS DE AÇÕES REALIZADAS

MITIGAÇÃO DE RISCOS

Depois Antes

(29)

VISTORIAS CONJUNTAS TREINAMENTO COM MORADORES

DEPOIS ANTES

EXEMPLOS DE AÇÕES REALIZADAS

(30)

AÇÕES EM ALINHAMENTO COM O MARCO DE HYOGO

1. Garantir que a redução de risco de desastres (RRD) seja uma prioridade nacional e local com uma sólida base

institucional para sua implementação

Existência de legislação que institucionaliza a prevenção de riscos e desastres de forma sistêmica, onde todos os órgãos da prefeitura fazem parte dentro de sua vocação para a prevenção, preparação, resposta e reconstrução nos desastres recorrentes na cidade.

Existência do GEAR, grupo de ação permanente que se reune

sistematicamente todas as segundas feiras para discutir os riscos, as ameaças e as ações mitigadoras necessárias e urgentes.

Políticas públicas bem definidas ( PEAR e Mitigação de Inundações) com grandes investimentos tanto em infraestrutura quando na aproximação com a comunidade em risco.

Existência de um fundo municipal de calamidade pública, com recursos destinados à assistência e resposta aos desastres recorrentes na cidade.

(31)

AÇÕES EM ALINHAMENTO COM O MARCO DE HYOGO

2. Identificar, avaliar e observar de perto os riscos dos desastres, e melhorar os alertas prévios

Existência de mapeamento de risco geológico, identificando moradia por moradia, atualizado de dois em dois anos.

Existência de carta de inundação da cidade, segundo modelos matemáticos, identificando 80 pontos de inundação e alagamentos. Existência do mapeamento de risco “Mancha falada” produzido em

parceria com a comunidade, aproveitando o conhecimento e a percepção do risco daqueles que moram em áreas vulneráveis.

Os mapeamentos são utilizados para planejamento e execução de ações mitigadoras estruturais.

Implantação de moderno sistema de monitoramento, com 56 estações hidrofluviométricas, que aliado a outras tecnologias permite emissão de alertas mais precisos.

Há uma importante parceria com a imprensa, que divulga os alertas emitidos, inclusive com as recomendações preventivas.

SISTEMA DE COMUNICAÇÃO DO ALERTA DE CHUVARAIN ALERT – COMMUNICATION SYSTEM

RAIN ALERT RECEIVED BY A NAC TECHNICIAN

(32)

AÇÕES EM ALINHAMENTO COM O MARCO DE HYOGO

3. Utilizar o conhecimento, a inovação e a educação para criar uma cultura de segurança e resiliência em todos os níveis

Elaboração de planos de contingência, em conjunto com a comunidade, permitindo maior alcance dos alertas prévios e melhora nas ações

preventivas nas áreas de risco.

Treinamento das comunidades, em conjunto com outros atores que podem contribuir para a prevenção e resiliencia das comunidades em risco.

Realização de palestras, peças de teatro e trabalhos lúdicos com as comunidades vulneráveis.

Formação de parcerias com universidades para que alunos dos cursos de engenharia e outras ciências participem das vistorias e pesquisem sobre as questões do risco na cidade.

Parcerias com Associações de Profissionais especializados em geologia, engenharia e perícias, agregando trabalho voluntário de profissionais de alta capacidade técnica, aumentando a credibilidade das recomendações preventivas.

Equipe da Prefeitura de Belo Horizonte e alunos do curso de engenharia em trabalho de campo.

(33)

AÇÕES EM ALINHAMENTO COM O MARCO DE HYOGO

4. Reduzir os fatores fundamentais do risco

Está implantada uma legislação que disciplina a segurança das

edificações, o uso e ocupação do solo e prevenção de invasões em áreas vulveráveis.

Uma robusta política de redução de risco está sedimentada (PEAR) com intervenções estruturais simples com mutirões comunitários e também com intervenções complexas através de obras estruturantes nas áreas de risco geológico.

De igual forma, para as inundações e alagamentos, investimentos em obras de mitigação de risco de pequeno e grande porte estão em andamento por toda a cidade.

A comunidade tem ampla participação nessas políticas, tanto na definição de prioridades quanto na formação de redes de auto-proteção.

Há um órgão de defesa civil (COMDEC), disponível 24 horas por dia, de fácil acesso por telefone 199, que realiza vistorias de risco e coordena ações dos demais órgãos do sistema para redução dos riscos verificados.

Bacia de contenção de inundações

COMDEC atua na prevenção de desastres 365 dias por ano, 24 horas por dia.

(34)

AÇÕES EM ALINHAMENTO COM O MARCO DE HYOGO

5. Fortalecer a preparação em desastres para uma resposta eficaz a todo nível

Há planos de contingências elaborados com a participação da comunidade,

envolvendo mapeamento de riscos, monitoramento e alertas e comportamentos ideais em casos de desastres.

A comunidade é organizada em Núcleos de Risco Geológico (NUDEC) e Núcleos de Risco de Inundação (NAC) e treinadas especificamente dentro da dinâmica de cada tipo de vulnerabilidade.

Há um plano de contingências definindo a responsabilidade dos órgãos da Prefeitura e também das demais agências com vocação para a prevenção e resposta aos

desastres recorrentes.

Há um Fundo de Calamidade Pública, com recursos definidos para assistência e resposta. Cada órgão da Prefeitura, dentro de um conceito sistêmico tem recursos para responder aos desastres dentro de sua competência institucional.

Todos os órgãos da Prefeitura, constituem o sistema municipal de defesa civil e se reunem todas as segundas feiras, junto com demais agências e setories da sociedade no GEAR ( Grupo Executivo de Áreas de Risco).

Nesse fórum permanente, todos os riscos de desastres são discutidos, soluções são construídas e pendências verificadas.

(35)

RESULTADOS ALCANÇADOS

Desde o ano de 2003 não há mortes por deslizamento ou escorregamento em belo horizonte.

em 2004 estavam mapeadas 10.650 moradias em risco alto e muito alto de escorregamento.

Em 20/11/2012 foram reduzidas para 2.761 em risco alto e muito alto de escorregamento. (Todas permanecem permanentemente monitoradas)

Apesar de ínumeras inundações, registramos apenas três mortes por este desastre nos últimos três anos, sendo uma por ano.

A política de mitigação de riscos e desastres em Belo Horizonte tem proporcionado grandes resultados a partir da visão sistêmica de que todos tem algo a contribuir, todos estão envolvidos e que proteção civil somos todos nós!

(36)

Alexandre Lucas Alves – Coordenador Municipal de Defesa Civil Tel: 31 32778800

Referências

Documentos relacionados

A regulação da assistência, voltada para a disponibilização da alternativa assistencial mais adequada à necessidade do cidadão, de forma equânime, ordenada, oportuna e

Our contributions are: a set of guidelines that provide meaning to the different modelling elements of SysML used during the design of systems; the individual formal semantics for

Os resultados são apresentados de acordo com as categorias que compõem cada um dos questionários utilizados para o estudo. Constatou-se que dos oito estudantes, seis

Dessa forma, a partir da perspectiva teórica do sociólogo francês Pierre Bourdieu, o presente trabalho busca compreender como a lógica produtivista introduzida no campo

nesse contexto, principalmente em relação às escolas estaduais selecionadas na pesquisa quanto ao uso dos recursos tecnológicos como instrumento de ensino e

O presente trabalho elege como temática a adesão das escolas municipais de Belo Horizonte ao Projeto de Correção de Fluxo Entrelaçando, desde a sua implementação no ano

Falta número de profissionais, isso atrapalha muito o nosso trabalho, então fica quase tudo a desejar, assistência ao paciente fica prejudicado porque teria que

Ficou com a impressão de estar na presença de um compositor ( Clique aqui para introduzir texto. ), de um guitarrista ( Clique aqui para introduzir texto. ), de um director