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Professores: Hélcio e Tibério Disciplina: LINGUAGENS

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Academic year: 2021

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HÉLCIO

01. Canovas de Moura (2005) destaca algumas normas do Manual de Telejornalismo, referentes à linguagem oral: o editor deve ler sempre o texto em voz alta, antes de entregá-lo ao apresentador. Deve-se também evitar a cacofonia, as rimas e as palavras com a mesma terminação. Frases entre vírgulas também devem ser evitadas, tanto quanto as frases longas. O texto não deve ser descritivo, a linguagem deve ser coloquial e obedecer às regras gramaticais. Os jargões devem ser evitados e as expressões e tempos verbais devem ser simplificados.

BARTH, Tânia Aparecida Neves. A padronização da língua portuguesa no Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão. Disponível em: <http://www.aotpsite.org>.

Acesso em: 9 fev. 2014. Ao analisar em conjunto as regras da linguagem de telejornal apresentadas no texto, pode-se concluir que o motivo de sua existência é o de

A) aproximar a linguagem do telejornal da norma-padrão em detrimento da linguagem oral. B) destacar a hierarquia entre redator e apresentador, por meio do melhor domínio da linguagem.

C) direcionar as notícias as classes sociais menos instruídas, uma vez que a linguagem é coloquial, e manipular sua opinião.

D) facilitar a compreensão das notícias por meio de clareza e de objetividade, atingindo, assim, o maior número de telespectadores possível.

E) criar uma linguagem inédita, para que o telespectador saiba que se trata de um telejornal e, deste modo, o diferencie de outros tipos de programa.

02.

TEXTO I

MÉDICO DEBOCHA DE PACIENTE NA INTERNET: “NÃO EXISTE PELEUMONIA”

Um médico plantonista no Hospital Santa Rosa de Lima, em Serra Negra (SP), foi afastado do trabalho após ter uma foto sua publicada numa rede social com o título “Uma imagem fala mais que mil palavras”. Na foto, Guilherme Capel Pasqua mostra o receituário médico com o seguinte dizer: “Não existe peleumonia e nem raoxis”.

VICTAL, Renata. Medico debocha de paciente na internet: “Não existe peleumonia”. G1, 29 jul. 2016. Disponível em: <http://g1.globo.com. Acesso em: 23 ago. 2019. TEXTO II

O preconceito linguístico é um equívoco, e tão nocivo quanto os outros. Segundo Marcos Bagno, especialista no assunto, dizer que o brasileiro não sabe português é um dos mitos que compõem o preconceito mais presente na cultura brasileira: o linguístico. Ele diz ainda que a confusão se faz entre a língua e a gramática normativa, que não é língua, mas apenas uma descrição parcial dela. E que, se o domínio da norma-padrão fosse realmente um instrumento de ascensão na sociedade, os professores de português ocupariam o topo da pirâmide social.

PRADO, Verônica. Texto vencedor de olimpíada nacional critica intervenção na Praça Portugal. G1, 21 dez. 2014. Disponível em: <http://g1.globo.com. Acesso em: 23 ago. 2019. A língua é um sistema abstrato e vivo que está a serviço da interação social. Seu uso é regulamentado por uma norma-padrão, muitas vezes entendida como norma culta, gerando, sobretudo, o preconceito linguístico. A esse respeito, o(s)

A) texto I traz uma situação que exemplifica o que está sendo abordado no II. B) texto II considera um equívoco pensar que existe preconceito linguístico. C) texto I traz um exemplo no qual a troca comunicativa foi comprometida. D) textos trazem posições contrárias, ou seja, o texto I contradiz o texto II.

Professores: Hélcio e Tibério

Disciplina: LINGUAGENS

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03.

Os banners têm a intenção de informar o público daquilo que está sendo dito com o auxílio de alguns recursos gráficos e visuais. Esses recursos se adaptam aos meios de comunicação ou suporte que se entende publicá-los. No exemplo acima, para que o banner ganhe sentido em uma publicação física de uma revista, é fundamental que a(s)

A) imagens, símbolos e ícones sejam excluídos. B) bandeira do estado do Para ganhe destaque. C) linguagem seja informal e convença o público. D) informações extras sejam acessadas de outra forma. E) cores do texto sejam padronizadas com o resto da revista. 04.

Ao observar a obra, percebem-se diferentes formas de representar um mesmo objeto. Nesse caso, o(a) A) fotografia é um índice, pois reproduz fielmente o objeto, guardando as suas características naturais. B) palavra que nomeia o objeto é um signo linguístico, pois é arbitrário e não guarda características do objeto. C) palavra que nomeia o objeto é um ícone, pois traz em sua composição características do objeto que nomeia. D) objeto é um ícone, uma vez que está, nesse caso, funcionando como uma representação de si mesmo.

E) fotografia é um símbolo, pois representa o objeto, mas não de forma fidedigna, produzindo, assim, outros sentidos também.

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05.

CRÍTICA: TURMA DA MÔNICA – LAÇOS É PURO QUENTINHO NO CORAÇÃO

É difícil encontrar um brasileiro que não tenha sido tocado pelas histórias da Turma da Mônica em algum momento da vida. E quando a Maurício de Sousa Produções anunciou que um filme live-action inspirado nos quadrinhos chegaria aos cinemas, o público ficou dividido. Enquanto alguns fãs celebraram a notícia, outros ficaram com um pé atrás. Afinal, que tarefa difícil encontrar uma Mônica, um Cebolinha, um Cascão e uma Magali na vida real, né?

Mas deu certo – e muito! Nesta quinta-feira (27) chega aos cinemas o filme Turma da Mônica – Laços, inspirado na graphic novel de mesmo nome de Lu e Vitor Cafaggi.

ZOCCHI, G. Crítica: Turma da Mônica – Laços é puro quentinho no coração. Capricho, s/d. Disponível em: <https://capricho.abril.com.br. Acesso em: 28 jun. 2019. No trecho acima, retirado de uma crítica sobre o filme Turma da Mônica – Laços, o autor utiliza

A) advérbio “muito” de forma destacada para enfatizar o sucesso da produção do filme. B) linguagem bastante objetiva e impessoal, procurando avaliar o filme de forma neutra.

C) recursos coesivos, como “enquanto” e “afinal”, de maneira equivocada, o que prejudica a coerência do texto. D) hipônimo “público” e seus hiperônimos “alguns fãs” e “outros” (fãs) para relatar a reação ao filme.

E) interrogativa para tratar da dificuldade de se adaptar um gênero escrito para um gênero multimodal, como o filme. TIBÉRIO

01.

Bohemian Rhapsody, do diretor Bryan Singer, é uma cinebiografia do Freddie Mercury, e não do Queen Entendido isso, a imersão na história de Farrokh Bulsara, nascido em Zanzibar, em 1946, é imediata. Em mais de duas horas, o filme conta como Farrokh encontra os membros fundadores do Queen, se transforma em Freddie Mercury e inicia a escalada cada vez mais rápida rumo ao sucesso. Com bastante ênfase na concepção e produção do mítico álbum A Night at the Opera, quarto disco de estúdio da banda. […] Algumas imprecisões podem incomodar a alguns fãs do Queen, como eu. Principalmente, porque a produção executiva do filme ficou a cargo de Brian May e Roger Taylor, respectivamente guitarrista e baterista fundadores da banda. BOHEMIAN Rhapsody, do diretor Bryan Singer, é uma cinebiografia do Freddie Mercury, e não do Queen.

Whiplash. Disponível em: <https://whiplash.net>. Acesso em: 14 fev. 2019.

Em relação ao gênero textual, o fragmento é um exemplo de

A) sinopse, haja vista que se limita a resumir trechos do filme analisado. B) resenha, já que avalia de forma pessoal e crítica a peça cinematográfica. C) resumo, visto que destaca passagens centrais do enredo cinematográfico.

D) reportagem, uma vez que esmiúça em detalhes os bastidores da produção artística. E) artigo de opinião, pois defende um posicionamento pessoal acerca da obra em questão.

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02.

Fernando Gonzales A tirinha explora, de forma bem-humorada, traços das variações linguísticas. O uso de certos vocábulos reproduzidos pelos participantes no diálogo da tirinha tem por objetivo ressaltar o(a)

A) impossibilidade de entendimento entre gerações novas e mais velhas. B) mudança de significações das palavras no decorrer da conversação.

C) diferença nas formas de expressão condicionadas ao lugar social dos falantes. D) uso de diferentes termos, em variadas situações, com significações equivalentes. E) capacidade de comunicação superior e mais apurada da geração mais antiga. 03.

TEXTO I

Embora não seja reconhecido como um gênero literário – sendo associado às tendências de vanguarda e ao minimalismo –, os “microcontos” ganharam um grande número de adeptos nas duas últimas décadas. Mesmo não havendo nenhuma regra clara, uma das definições para o microconto seria o limite de 150 caracteres, incluindo espaços.

disponível em: <https://www.revistabula.com>. acesso em: 25 fev. 2019. (adaptado) TEXTO II

“Uma gaiola saiu à procura de um pássaro.”

Franz Kafka Além da peculiaridade mencionada no texto I, outro aspecto do gênero microconto que pode ser evidenciado no texto II é o(a)

A) necessidade de adaptação aos meios tecnológicos. B) simplicidade da discussão em torno de fatos cotidianos. C) crítica direcionada à prolixidade literária tradicional. D) reflexão sobre temas de cunho filosófico-moral. E) trabalho com o poder interpretativo do leitor.

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04.

Negro Drama Racionais MC's

Negro drama, entre o sucesso e a lama Dinheiro, problemas, invejas, luxo, fama Negro drama, cabelo crespo e a pele escura A ferida, a chaga, à procura da cura

Negro drama, tenta ver e não vê nada A não ser uma estrela, longe, meio ofuscada Sente o drama, o preço, a cobrança

No amor, no ódio, a insana vingança

Negro drama, eu sei quem trama e quem tá comigo O trauma que eu carrego pra não ser mais um preto fudido O drama da cadeia e favela

Túmulo, sangue, sirene, choros e velas[...]

Mc Racionais - Nada como um dia após o outro dia (álbum 2002) https://www.letras.mus.br/racionais-mcs/63398/

acesso 15 de dezembro de 2020. A canção do grupo de rap Racionais MC's são feitas algumas considerações que partem de interesses e preocupações pessoais do autor a respeito do rap. Entre os elementos que marcam essas preocupações está (ão) o(a)

A) uso da polissemia e a referência a um interlocutor específico. B) o diálogo do ritmo com a tradição da música populares.

C) reiteração de termos do campo semântico da desigualdade social. D) predominância de expressões indicativas de sentimentos.

E) repetição de estruturas sintáticas e o uso de linguagem de tabus. 05.

Senhor, não deixes que se manche a tela Onde traçaste a criação mais bela

De tua inspiração. O sol de tua glória foi toldado... Teu poema da América manchado,

Manchou-o a escravidão.

(Castro Alves. “Ao romper d’alva”, 2001.) Esses versos do escritor Castro Alves exemplificam sua poesia de teor social pelo emprego da função da linguagem A) metalinguística, uma vez que o cenário é comparado à escrita da história da escravidão.

B) fática, pois refere-se diretamente ao interlocutor, exortando-o.

C) conativa já que usa a apóstrofe e os verbos do primeiro verso no modo imperativo.. D) referencial, pois relata um momento doloroso da História brasileira: a escravidão.

Referências

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