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Avaliação da estratégia postural compensatória do tornozelo, durante o teste de alcance funcional em indivíduos adultos

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA-UnB

FACULDADE DE CEILÂNDIA-FCE

CURSO DE FISIOTERAPIA

MÁRCIA BOMFIM OLIVEIRA

AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA POSTURAL

COMPENSATÓRIA DO TORNOZELO,

DURANTE O TESTE DE ALCANCE

FUNCIONAL EM INDIVÍDUOS ADULTOS

BRASÍLIA 2014

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MÁRCIA BOMFIM OLIVEIRA

AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA POSTURAL

COMPENSATÓRIA DO TORNOZELO,

DURANTE O TESTE DE ALCANCE

FUNCIONAL EM INDIVÍDUOS ADULTOS

BRASÍLIA 2013

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à

Universidade de Brasília – UnB – Faculdade de

Ceilândia como requisito parcial para obtenção do título de bacharel em Fisioterapia.

Orientador (a): Profa. Dra. Clarissa Cardoso dos Santos Couto Paz

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MÁRCIA BOMFIM OLIVEIRA

AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA POSTURAL

COMPENSATÓRIA DO TORNOZELO, DURANTE O

TESTE DE ALCANCE FUNCIONAL EM

INDIVÍDUOS ADULTOS

Brasília,___/___/_____

COMISSÃO EXAMINADORA

____________________________________________

Profa. Dra. Clarissa Cardoso dos Santos Couto Paz

Faculdade de Ceilândia - Universidade de Brasília-UnB

Orientadora

_____________________________________________

Prof.Dr. Josevan Leal

Faculdade de Ceilândia - Universidade de Brasília-UnB

__________________________________________

Ms. Anderson Mundim

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Dedicatória

Este trabalho é dedicado à minha irmã, Gilma (in memoriam), a maior fonte de inspiração que tenho em minha vida, a pessoa responsável pela escolha de minha profissão, que sonhou comigo e acreditou que eu fosse capaz de tudo aquilo que desejasse. As minhas vitórias serão sempre as suas vitórias.

(5)

AGRADECIMENTOS

Em primeiro lugar, agradeço a Deus, O responsável por todas as minhas conquistas, e a Nossa Senhora, minha amada Mãe, a quem pertenço de todo o meu coração.

Agradeço à minha mãe, Clesa, por antes de tudo, ser o meu exemplo e inspiração. A você, mãe, a minha eterna gratidão por todos os sacrifícios que se permitiu passar, para que eu tivesse a oportunidade de crescer como pessoa, pelo apoio, dedicação e amor incondicional. Ao meu pai, Aníbal, pelo amor dedicado a mim em todos esses anos, por torcer pelas minhas conquistas. Ao meu irmão, Marcos, por estar ao meu lado em todos os momentos e me direcionar aos melhores caminhos, pelo amor e cumplicidade.

Agradeço a toda a minha família pelo apoio e dedicação. Às minhas primas, Hamony e Kédima, pelo amor e amizade. À Joelma e Chafir, pelo cuidado, carinho e por terem sido o meu apoio nesses anos longe de casa.

Aos meus amigos, pela presença certa e por acreditarem em mim, dando-me forças para continuar, mesmo nos momentos difíceis.

Aos meus mestres, pelo aprendizado, incentivo e dedicação, em especial ao professor Professor Doutor Emerson Fachin Martins, co-orientador deste trabalho, pelo exemplo de profissional e por todas as oportunidades e ensinamentos durante minha vida acadêmica.

Agradeço de todo o coração, à Professora Doutora Clarissa Cardoso dos Santos Couto Paz, minha orientadora, pelo exemplo de profissional e um ser humano incrível, pelos ensinamentos, paciência e por acreditar em mim, quando eu mesma duvidei, me mantendo firme para concretizar este trabalho. Minhas sinceras admirações!

Agradeço também à Universidade de Brasília (UnB), ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), à Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos (FINATEC), à Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) por terem oferecido apoio financeiro para o desenvolvimento desta pesquisa. Minha gratidão, a todos que contribuíram para a realização deste trabalho.

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“Dê-me, Senhor, agudeza para entender, capacidade para reter, método e faculdade para aprender, sutileza para interpretar, graça e abundância para falar. Dê-me, senhor, acerto ao começar, direção ao progredir e perfeição ao concluir.”

(7)

RESUMO

OLIVEIRA, Márcia Bomfim. AVALIAÇÃO DA ESTRATÉGIA POSTURAL COMPENSATÓRIA DO TORNOZELO, DURANTE O TESTE DE ALCANCE FUNCIONAL EM INDIVÍDUOS ADULTOS. 2014. 34f. Monografia (Graduação) - Universidade de Brasília, Graduação em Fisioterapia, Faculdade de Ceilândia. Brasília, 2014.

Introdução: A mobilidade funcional do indivíduo na posição ortostática é fundamental para a realização de tarefas especificas durante as atividades de vida diárias e exigem um bom controle postural e equilíbrio para manter a sua estabilidade e alcançar o objetivo proposto, sendo esse controle realizado por meio de ajustes posturais. Dentre os instrumentos de avaliação de equilíbrio, o teste de alcance funcional (TAF) tem sido comumente utilizado, no entanto, ainda não há estudos que descrevam quais são as estratégias posturais apresentadas durante a realização do teste. Objetivo: avaliar e descrever a estratégia postural compensatória de tornozelo, durante a realização do teste de alcance funcional, em uma população adulta. Métodos: Foi delineado um estudo transversal, sendo selecionados por conveniência, 17 indivíduos adultos saudáveis da comunidade. Foi realizada a comparação estatística da variação angular entre os tornozelos durante o deslocamento do ponto dedo no plano sagital, utilizando o Teste t pareado. Resultados: os indivíduos apresentaram maior dominância do membro inferior direito, rea lizando no início do TAF uma flexão plantar, (p=0,03) para o tornozelo direito e, logo após, dorsiflexão (p<0,0001) para ambos os tornozelos e deslocamento do centro de massa para frente. Foram observadas diferenças significativas nas amplitudes de movimento do tornozelo relacionadas ao movimento de flexão plantar e

dorsiflexão. Conclusão: A estratégia compensatória de tornozelo,

principalmente do membro inferior dominante, é um importante ajuste postural durante o TAF, uma vez que o indivíduo realiza inicialmente flexão plantar seguido de dorsiflexão para conseguir realizar o máximo de deslocamento anterior do tronco.

Palavras-chave: alcance funcional; equilíbrio; ajustes posturais; adultos; fisioterapia.

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ABSTRACT

OLIVEIRA, Marcia Bomfim. ASSESSMENT OF COMPENSATORY STRATEGY POSTURAL ANKLE DURING THE TEST OF FUNCTIONAL REACH INDIVIDUALS IN ADULTS. 2014. 34 f. Monograph (Graduation) - University of Brasilia, undergraduate course of Physical therapy, Faculty of Ceilândia. Brasília, 2014.

Introduction: The functional mobility in orthostatic position is fundamental for

realization of specific tasks during the daily life activities and requires a good postural control and balance to maintain your stability and to reach the proposed objective, and this control is realized by postural adjustments. Among the assessment tools equilibrium, the functional reach test (FRT) has been commonly used, however, there are no studies that describe which are the presented postural strategies during the realization of the test. Objective: To assess and describe the compensatory postural ankle strategy, during the realization of the FRT at the adult population. Methods: a transverse study was realized. Seventeen (17) healthy individuals adults from the community was selected for convenience. The statistic comparison of the angular variation between the ankles was realized using the paired t Test. Results: the individuals showed more dominance of the right lower limb. During the displacement of the center of mass forward, the FRT begin with a plantar flexion of the right (p=0.03) and the left ankle (p=0.001) and after dorsiflexion for both ankles (p<0.0001). Significant differences were observed at the range of motion of the ankle related to plantar flexion and dorsiflexion. Conclusion: The ankle compensatory strategy, mostly in dominant ankle, is an important postural adjustment in making the TAF, where the individual makes plantar flexion followed by increased dorsiflexion to accomplish the maximum anterior trunk displacement.

Keywords: functional reach; balance; postural adjustments; adult; physical therapy.

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SUMÁRIO 1-INTRODUÇÃO ...10 2-MÉTODOS ...12 2.1–TIPO DE ESTUDO... 12 2.2 –AMOSTRA ... 12 2.3 –INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO ... 12 2.4 –PROCEDIMENTOS ... 13

2.5 –ANÁLISE DOS DADOS ... 14

3-RESULTADOS ... 14

4-DISCUSSÃO ... 17

5- CONCLUSÃO ... 20

6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ... 20

7-ANEXOS ... 24

ANEXO A – NORMAS DA REVISTA CIENTÍFICA ... 24

ANEXO B- PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ... 32

8-APÊNDICES ... 33

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1-INTRODUÇÃO

O movimento humano requer tanto o controle dos elementos estruturais e biomecânicos, como o controle constante dos ajustes posturais, a fim de manter a estabilidade em meio às perturbações geradas durante a realização de uma atividade funcional (1-2).

O controle postural e o equilíbrio de um indivíduo envolvem tanto a capacidade de se recuperar de uma instabilidade como a habilidade de antecipar o movimento a fim de evitar a instabilidade (1-3). Indivíduos adultos podem apresentar disfunções que geram perdas funcionais, como a instabilidade postural.

A mobilidade funcional do indivíduo na posição ortostática é fundamental para a realização de tarefas especificas durante as atividades de vida diárias. Essas tarefas exigem um bom controle postural e equilíbrio para manter a sua estabilidade e alcançar o objetivo proposto (4-7). O equilíbrio é a habilidade de manter o centro de massa (CM) dentro dos limites da base de apoio, mesmo após alguma perturbação (1,3-4). Nos seres humanos, o controle desse equilíbrio está relacionado aos ajustes posturais preparatórios, antecipatórios e compensatórios. Os ajustes posturais preparatórios e antecipatórios compreendem as mudanças nos padrões de ativação muscular em resposta antecipada a uma perturbação. O primeiro tem por fina lidade, minimizar os efeitos mecânicos da perturbação esperada, mantendo o equilíbrio, enquanto o segundo acontece após o ajuste preparatório e precedem as perturbações por meio de posturas e geração de força que atua contra a perturbação esperada, permitindo uma estabilidade previamente à execução de determinada tarefa. Já os ajustes compensatórios envolvem a capacidade do individuo em recuperar o equilíbrio após a exposição a uma perturbação externa (1,4,8-11).

Quando há essas perturbações, são utilizadas estratégias de movimento para recuperar a estabilidade em resposta ao deslocamento do CM. Essas estratégias são descritas como estratégia de tornozelo, de quadril e do passo (1,12).

A estratégia de tornozelo faz parte do controle da inclinação ântero-posterior na postura ortostática, sendo o primeiro ajuste postural

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compensatório, restabelecendo o CM a uma posição de estabilidade. Ela é mais utilizada quando há pequenas perturbações e a superfície de apoio é estável, sofrendo influência da amplitude de movimento e da força dos músculos do tornozelo. Indivíduos que apresentam disfunções relacionadas a estas estruturas e funções, tais como diminuição de força, associada a déficit de equilíbrio, que podem estar relacionadas a doenças neurológicas podem apresentar alteração dessa estratégia (1,12-18). A análise desta estratégia postural especificamente pode fornecer informações sobre a mobilidade e a força muscular de estruturas relacionadas ao tornozelo durante atividades de vida diária. Entretanto, há escassez de estudos na literatura que tenham analisado este tipo de estratégia durante testes de equilíbrio específicos.

Dentre os instrumentos de avaliação de equilíbrio, o teste de alcance funcional (TAF) tem sido comumente utilizado. Trata-se de um instrumento simples na sua aplicação, que fornece dados capazes de mensurar o quanto o indivíduo consegue se deslocar anteriormente na posição de pé, dentro do seu limite de estabilidade, sem necessitar de usar a estratégia compensatória do passo (7,19). Este instrumento de medida tem sido utilizado constantemente na prática clínica para favorecer o entendimento sobre a capacidade de indivíduos de compensar ao deslocamento do centro de massa anteriormente à base de suporte, uma vez que ele é capaz de reproduzir necessidades de ajustes em atividades diárias que necessitam de tal deslocamento, tal como o alcançar e pegar um objeto colocado à sua frente.

No entanto, ainda não há estudos que descrevam quais são as estratégias posturais compensatórias apresentadas por indivíduos adultos durante a realização do teste. Evidências mostra ram maior deslocamento no TAF e melhora no equilíbrio após treinamento de força e equilíbrio (17-18,20), sugerindo que uma alteração neste teste possa sugerir dificuldade para responder a perturbações, o que pode gerar quedas. Entretanto, devem-se conhecer quais são os ajustes posturais realizados pelo indivíduo durante o TAF, uma vez que a compreensão destas estratégias poderá facilitar o entendimento sobre o comportamento dos ajustes posturais nessa população, facilitando o desenvolvimento de intervenções fisioterapêuticas específicas.

(12)

Diante do exposto, o presente estudo tem por objetivo, avaliar e descrever a estratégia postural compensatória de tornozelo, durante a realização do teste de alcance funcional, na população adulta.

2-MÉTODOS

2.1–TIPO DE ESTUDO

Foi delineado um estudo transversal exploratório e descritivo.

2.2-AMOSTRA

Foram selecionados, por conveniência, dezessete indivíduos adultos saudáveis da comunidade, que demonstraram interesse em participar da avaliação.

O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Humanos da Faculdade de Ciências da Saúde (FS) da Universidade de Brasília (UnB), registrado pelo protocolo de número 032/10 (ANEXO B). Todos os sujeitos do estudo, após esclarecimentos dos procedimentos de realização da pesquisa, assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido (APÊNDICE A).

Os critérios de elegibilidade foram determinados para que se formasse a amostra. Dentre os critérios de inclusão: (1) idade entre 40 e 65 anos; (2) ser capaz de manter-se em pé, sem apoio, durante tempo suficiente para a realização dos testes.

2.3-INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

Foi utilizado a cinemetria para facilitar a identificação das estratégias posturais, o Waterloo Footedness Questionanaire-Revised (WFQ-R) (21) para avaliar a predominância de membro e o teste de alcance funcional para mensurar o quanto o indivíduo consegue se deslocar anteriormente na posição de pé, dentro do seu limite de estabilidade.

O TAF, utilizado para avaliar o deslocamento anterior do indivíduo na posição de pé, tem sido amplamente utilizado em estudos, como um instrumento confiável de mensuração dos limites de estabilidade, analisando o desempenho do equilíbrio em diferentes populações, sendo bastante citado

(13)

como um preditor do risco de quedas na população adulta e identificador de alterações do equilíbrio (22-24).

Waterloo Footedness Questionanaire-Revised (WFQ-R) é um instrumento de avaliação composto por 20 questões relacionadas ao uso do membro inferior em atividades diárias e pontua-se +1 quando o indivíduo responde à questão como uso do MI direito e -1 para uso do MI esquerdo. A análise das respostas obtidas pelo WFQ-R permite a identificação do hemicorpo predominantemente usado pela preferência natural por um dos membros inferiores (21).

Na cinemetria, os dados foram obtidos a partir do sistema

Qualisys (Qualisys Motion Capture System - Qualisys Medical AB 411 13, Gothenburg). Este é um sistema de fotogrametria baseado em vídeo por

câmeras dispostas em série. A câmera capta o movimento por meio de marcadores que refletem e captam uma luz infravermelha e, a partir desta captação, reconstrói em três dimensões (3D) a posição desses marcadores colocados em pontos de referê ncias pré-determinados do segmento corpora l. Esse instrumento de avaliação tem mostrado alto índice de confiabilidade nos estudos que utilizaram a cinemetria para a nálise dos padrões de movimento e posturas, registrando e permitindo a análise de variáveis espaço-temporais, incluindo posição, tempo, velocidade e aceleração (25-26).

2.4-PROCEDIMENTOS

Após a seleção dos indivíduos, a leitura e assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido, foi iniciada a coleta de dados por meio de uma avaliação constando de dados clínico -demográficos para caracterização da amostra. Após, foi realizado a cinemetria durante o TAF. Para este estudo, foram utilizadas seis câmeras interligadas em série, com a colocação de marcadores reflexivos passivos de 10 mm de diâmetro acoplados à pele dos indivíduos por meio de fita dupla face nos pontos anatômicos nos membros superiores e membros inferiores. Os marcadores foram afixados na região apical das falanges distais do terceiro dedo de ambos os membros superiores, epicôndilos laterais do fêmur, maléolos laterais e no ápice das metatarsofalangeanas do 5º dedo dos membros inferiores.

(14)

Após a colocação dos marcados e o posicionado do indivíduo sem calçado, no local de coleta, foi orientado ao indivíduo que, ao comando, realizasse o TAF, conforme treinamento prévio. Durante o TAF, o indivíduo foi solicitado que realizasse a flexão anterior do tronco ao máximo, mantendo a flexão dos ombros e a extensão de cotovelos e dos dedos e os pés apoiados à superfície de suporte.

As variáveis têmporo-espaciais relacionadas ao posicionamento dos pontos no espaço nos diferentes momentos foram registradas pelas câmeras e os dados obtidos foram exportados para o software de processamento QualisysTrack Manager 2.3 (QTM) para posterior análise.

2.5-ANÁLISE DE DADOS

Inicialmente, foi realizada uma análise descritiva dos dados clínico-demográficos, para caracterização da amostra. Os dados de deslocamento do ponto dedo no plano sagital e da variação da magnitude (3D) angular dos tornozelos ao longo do tempo foram analisados. Foi então, analisado o tipo de distribuição dos dados, por meio do teste Kolmogorov Smirnov. Após, realizou-se uma comparação da variação angular entre os tornozelos direito e esquerdo, utilizando o teste t pareado, considerando nível de significância de 0,05.

3- RESULTADOS

Participaram deste estudo, 17 indivíduos, 12 do sexo masculino, 5 do sexo feminino, com média de idade 57,07 ± 9,29 anos, altura média de 1,65 ± 0,11m e Índice de massa corporal de 25,93 ± 2,93. A maioria dos indivíduos apresentou dominância de membro inferior direito, que foi avaliada pelo questionário Waterloo, sendo que somente um indivíduo apresentou dominância à esquerda e um ambidominânia.

Após a análise dos movimentos angulares dos tornozelos direito e esquerdo, foi possível identificar que os indivíduos, ao iniciarem o TAF começam com 87,6° ± 3,96° de ADM de tornozelo direito e 84,98° ± 5,99° de tornozelo esquerdo, realizavam flexão plantar (86,97±3,98) à direita e

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mantinham a ADM do tornozelo esquerdo (84,81± 5,99°). Logo após, realizaram dorsiflexão (95,74 ± 5,22 à direita e 93,50± 7,23 à esquerda), quando apresentavam o máximo de deslocamento do anterior do CM atingindo o ponto máximo de deslocamento do dedo indicador no plano sagital (31,33 ± 7,23 cm). A partir da análise das figuras 1 e 2, que descrevem o comportamento de um indivíduo durante o TAF, é possível identificar estas características.

A figura 3 demonstra os dados referentes à amplitude de movimento de tornozelo (3D) durante a execução do TAF. Pode-se observar diferença entre as amplitudes iniciais e a flexão plantar para tornozelo direito (p=0,03) e a dorsiflexão (p<0,0001), para ambos os tornozelos. Entretanto, não foi possível identificar flexão plantar no tornozelo esquerdo (p>0,05). Desta maneira, pode-se sugerir que, para favorecer o deslocamento do centro de massa dentro da base de suporte, o indivíduo ajusta posteriormente o CM com a flexão plantar do membro inferior dominante e após aumenta a dorsiflexão dos tornozelos de ambos os membros inferiores para conseguir realizar o máximo de deslocamento anterior do tronco, que foi observado a partir da identificação do deslocamento do dedo indicador no plano sagital, conforme orientações para realização clínica do teste de alcance funcional.

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Figura 2: Amplitude de movimento do tornozelo D em 3 D durante o TAF do indivíduo #1

Legenda: FP: flexão plantar; DF: dorsiflexão; Ang D: tornozelo direito; Ang E: tornozelo esquerdo.

Figura 3: Análise dos ajustes posturais de tornozelo no plano sagital durante a realização do teste de alcance funcional de indivíduos adultos saudáveis

Legenda: 1 e 4 representam a ADM de tornozelo D e E, respectivamente, no início do TAF; 2 e 5 representam a mínima ADM de tornozelo (flexão plantar) D

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e E, respectivamente, durante a realização do TAF; 3 e 6 representam a máxima ADM de tornozelo D e E (dorsiflexão), respectivamente, durante o TAF. MI_D: membro inferior direito; MI_E: membro inferior esquerdo.

4-DISCUSSÃO

O presente estudo teve por objetivo avaliar e descrever a estratégia postural compensatória de tornozelo, durante a realização do teste de alcance funcional, na população adulta. Após a análise dos resultados, foi possível observar que inicialmente, os indivíduos fizeram flexão plantar do tornozelo direito e, após, dorsiflexão de ambos os tornozelos. Mas não foram identificadas variações em relação à flexão plantar do membro inferior esquerdo.

As atividades de vida diária são, muitas vezes, realizadas na postura ortostática, estando em constante influência de perturbações que podem gerar instabilidades, podendo aumentar o risco de quedas e a diminuição da amplitude de movimento que seria necessária para a realização de uma tarefa

específica. Nesse contexto, o indivíduo possui ajustes posturais

compensatórios que tem a habilidade de recuperar o equilíb rio frente a essas perturbações (4,6,27). No TAF, há uma perturbação ântero-posterior que gera alterações nesses ajustes, permitindo o aumento do deslocamento anterior, sem, no entanto, levar à perda da estabilidade postural. Confirmando esses achados, os resultados desse estudo mostraram diferenças significativas nas amplitudes durante os ajustes do tornozelo, com os indivíduos tendo realizado,

no inicio do TAF flexão plantar do lado dominante e, logo após, dorsiflexão, em ambos os lados, sugerindo o deslocamento do CM posteriomente durante a flexão plantar e anteriormente com a dorsiflexão, mantendo o CM dentro da base de suporte, atingindo o ponto máximo de deslocamento do dedo indicador no plano sagital, sem perder a estabilidade postural.

Estudos realizados para analisar os ajustes posturais durante atividades funcionais, como a macha e o Sentado Para De Pé (SPDP), foram previamente descritos na literatura, fornecendo informações sobre quais mecanismos estão associados a esses ajustes, predizendo o que pode alterar o desempenho

(18)

funcional humano. Nossos resultados confirmaram os achados na literatura que sugerem que quanto maior a capacidade de respostas dos ajustes posturais compensatórios frente a perturbações, melhor será o desempenho do indivíduo na tarefa (28-32), tendo sido observado neste estudo, na capacidade de deslocamento do CM com os movimentos de flexão plantar e dorsiflexão estarem diretamente relacionados ao deslocamento anterior máximo.

A dominância pode ser definida como a predominância de uso de um dos hemicorpos na realização de tarefas, com base na preferê ncia pessoal e no uso funcional do hemicorpo, exigindo para isso, força muscular e equilíbrio. A literatura tem mostrado a relação entre a predominância de uso com o suporte de peso e o equilíbrio, entretanto, não foram encontrados estudos que demonstrasse a relação da predomi nância com os ajustes posturais (33-36). Neste estudo, a maioria dos indivíduos apresentou dominância de membro inferior direito, tendo apenas um indivíduo apresentado dominância à esquerda e um ambidominânia. Pode-se observar pela análise do gráfico de amplitude do tornozelo e a análise estatística, que o ajuste postural de tornozelo apresenta-se maior no membro inferior direito, com maior amplitude na flexão plantar e dorsiflexão no membro de maior dominância, corroborando com a hipótese de que o membro predominante que apresenta maior suporte de peso deva estar associado a maiores ajustes posturais compensatórios, a fim de manter a estabilidade, frente às perturbações em ambos os hemicorpos durante a realização da tarefa. Entretanto, não houve diferença estatisticamente significativa entre os tornozelos em relação às ADM de dorsiflexão. A mobilidade do tornozelo pode estar reduzida em indivíduos com doenças ostiomioarticulares e neurológicas que levam à diminuição da ADM e rigidez, assim como a fraqueza de tríceps sural e tibial anterior, músculos primordiais para a realização da flexão plantar e dorsiflexão, influenciando sobre a realização do ajuste postural no tornozelo na realização do alcance funcional (10,12,37). Nesse contexto, novos estudos deverão ser realizados comparando as estratégias posturais de indivíduos com red ução de mobilidade de tornozelo, tanto em flexão plantar quanto em dorsiflexão, durante o TAF.

O TAF tem sido utilizado para avaliar o desempenho do equilíbrio por meio da análise do deslocamento anterior, sendo realizado na posição

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ortostática, gerando perturbações que e xigem o controle do equilíbrio (18,38). No entanto, não há estudos que analisaram os ajustes posturais compensatórios durante a realização dessa tarefa, sendo esses ajustes fundamentais para a manutenção do equilíbrio após a perturbação. Pode-se dizer, por meio da análise realizada nesse estudo, que a perturbação anterior gerada no TAF leva a um deslocamento do CM dentro da base de suporte, primeiro posterior com a flexão plantar, realizada no membro inferior direito, e logo após, um deslocamento anterior com a dorsiflexão, em ambos os membros inferiores, exigindo do indivíduo o controle da estabilidade postural.

O alcance funcional depende, dentre outros, de equilíbrio e geração de força suficiente para realizar o deslocamento, mantendo a estabilidade. O nosso estudo confirma o que tem sido descrito na literatura, mostrando que o deslocamento anterior, realizado pela análise da estratégia compensatória de tornozelo, depende da estabilidade postural e da força muscular tanto de dorsiflexores, como de flexores plantares. O aumento da idade e as alterações musculares estão relacionados ao pior desempenho na execução dessa atividade (19,38). Lara Carslon e colabores (18), em estudo com 15 indivíduos de idade entre 61-70 anos, obtiveram melhora da força, equilíbrio e flexibilidade, aumentando o deslocamento no TAF após treinamento com programa de exercícios. Esses resultados corroboram com os achados de outros estudos que mostraram ser o treinamento com programas de exercícios para fortalecimento muscular e equilíbrio, serem capazes de gerar aumento nessas duas variáveis, refletindo em melhores resultados no alcance funcional (17, 19-20, 38). No entanto, esses estudos focaram em exercícios de fortalecimento muscular global, sem terem levado em consideração a importância da flexão plantar em cadeia cinética fechada na realização da estratégia compensatória de tornozelo que, associada à estratégia de quadril, mantêm a estabilidade postural na realização do TAF. O treinamento geral não favorece a mobilidade específica de flexão plantar, devendo agora ser inserido na análise do TAF.

Este estudo apresenta limitações, já que não foi avaliado o nível de atividade física dos indivíduos da amostra, não sendo analisada a influência

(20)

desta, na mobilidade do tornozelo e nos ajustes posturais durante o alcance funcional.

5-CONCLUSÃO

A estratégia compensatória de tornozelo é um importante ajuste postural na realização do TAF, sendo realizado primeiramente um deslocamento posterior do CM com a flexão plantar no membro inferior dominante seguido do aumento da dorsiflexão de ambos os tornozelos para conseguir realizar o máximo de deslocamento anterior do tronco, mostrando relação direta do aumento da amplitude do tornozelo e mobilidade no TAF. Os resultados obtidos nesse estudo poderá facilitar o entendimento dos ajustes posturais na realização do alcance funcional, melhorando assim a elaboração de estratégias

terapêuticas específicas, favorecendo a eficácia das intervenções

fisioterapêuticas.

6-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Acharya V, enugopal A. Effectiveness of Progressive Resistance Strength Training Versus Traditional Balance Exercise in Improving Balance Among the Elderly - A Randomised Controlled Trial. Journal of Clinical and Diagnostic Research. 2014; 8(3): 98-102.

21. Grouios G, Hatzitaki V, Kollias N, Koidou I. Investigating the stabilising and mobilising features of footedness. Laterality. 2009; 14(4): 362-80. doi: 10.1080/13576500802434965.

22. Junior CM, Cavenaghi S, Marino LHC. Escalas de mensuração e modalidades fisioterapêuticas na reabilitação de pacientes com equilíbrio deficitário Scales of measurement and physiotherapeutic methods in rehabilitation of patients with balance déficits. Arq Ciênc Saúde 2011; 18(1):44-9.

23. Gai J, Gomes L, Nóbrega OT, Rodrigues MP. Fatores associados a quedas em mulheres idosas residentes na comunidade. Rev. Assoc. Med. Bras. 2010; 56(3).

24. Karuka AH, Silva JAMG, Navega MT. Análise da concordância entre

instrumentos de avaliação do equilíbrio corporal em idosos. Rev. bras. fisioter. 2011; 15 (6).

25. Cardoso JR, Azevedo NCT, Cassano CS, Kawano MM, Âmbar G. Confiabilidade intra e interobservador da análise cinemática angular do quadril durante o teste sentar e alcançar para mensurar o comprimento dos isquiotibiais em estudantes universitários. Rev. bras. fisioter. 2007; 11(2).

(23)

26. Khadilkar L., MacDermid J. C., Athwal G. S. An analysis of functional shoulder movements during task performance using Dartfish movement analysis software. Int J Shoulder Surg. 2014; 8(1): 1-9.

27. Scariot V; Claudino R; Santos E C; Rios J L; Santos M J. Ajustes

posturais antecipatórios e compensatórios ao pegar uma bola em condição de estabilidade e instabilidade postural / Anticipatory and compensatory postural adjustments during catching a ball in condition of postural instability and stability. Fisioter. pesqui. 2012; 19(3): 228-235. 28. Yi -Liang Kuo, Tully EA, Galea MP. Kinematics of Sagittal Spine and

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30. Silva A; Sousa AS; Pinheiro R; Ferraz J; Tavares JM; Santos R; Sousa F. Activation timing of soleus and tibialis anterior muscles during sit -to-stand and -to-stand-to-sit in post-stroke vs. healthy subjects. Somatosens Mot Res. 2013; 30(1): 48-55.

31. Mouchnino L, Blouin J (2013) When Standing on a Moving Support, Cutaneous Inputs Provide Sufficient Information to Plan the Anticipatory Postural Adjustments for Gait Initiation. PLoS ONE 8(2): e55081. doi:10.1371/ 0055081

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35. Martins EF, Barbosa PHFdA, Menezes LTd, Sousa PHCd, Costa AS. Comparação entre medidas de descarga, simetria e transferência de

(24)

peso em indivíduos com e sem hemiparesia. Fisioterapia e Pesquisa. 2011; 18: 228-34.

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7-ANEXOS

ANEXO A – NORMAS PARA SUBMISSÃO À REVISTA

REVISTA: Fisioterapia em Movimento ISSN: 0103-5150 versão impressa ISSN: 1980-5918 versão on-line

Escopo e política

A Revista Fisioterapia em Movimento publica trimestralmente artigos científicos na área da Fisioterapia e saúde humanaOs artigos recebidos são encaminhados a dois revisores (pareceristas) das áreas de conhecimento às quais pertence o estudo para avaliação pelos pares (peer review). Os editores coordenam as informações entre os autores e revisores, cabendo -lhes a decisão final sobre quais artigos serão publicados com base nas recomendações feitas pelos revisores. Quando recusados, os artigos serão

(25)

devolvidos com a justificativa do editor. Todos os artigos devem ser inéditos e não podem ter sido submetidos para avaliação simultânea em outros periódicos. É obrigatório anexar uma declaração assinada por todos os autores quanto à exclusividade do artigo, na qual constará endereço completo, telefone, fax e e-mail. Na carta de pedido de publicação, é obrigatório transferir os direitos autorais para a Revista Fisioterapia em Movimento. Afirmações, opiniões e conceitos expressados nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores. A Re vista Fisioterapia em Movimento está alinhada com as normas de qualificação de manuscritos estabelecidas pela OMS eInternational Committee of Medical Journal Editors (ICMJE), disponíveis em <http://www.who.int/ictrp/en/> e <http://www.icmje.org/faq.pdf>. Somente serão aceitos os artigos de ensaios clínicos cadastrados em um dos Registros de Ensaios Clínicos recomendados pela OMS e ICMJE. Trabalhos contendo resultados de estudos humanos e/ou animais somente serão aceitos para publicação se estiver claro que todos os princípios de ética foram utilizados na investigação (enviar cópia do parecer do comitê de ética). Esses trabalhos devem obrigatoriamente incluir a afirmação de ter sido o protocolo de pesquisa aprovado por um comitê de ética institucional (reporte-se à Resolução 196/96, do Conselho Nacional de Saúde, que trata do Código de Ética da Pesquisa envolvendo Seres Humanos). Para experimentos com animais, considere as diretrizes internacionais Pain, publicada em: PAIN, 16: 109-110, 1983.

Os pacientes têm direito à privacidade, o qual não pode ser infringido sem consentimento esclarecido. Na utilização de imagens, as pessoas/pacientes não podem ser identificáveis ou as fotografias devem estar acompanhadas de permissão específica por escrito, permitindo seu uso e divulgação. O uso de máscaras oculares não é considerado proteção adequada para o anonimato.

É imprescindível o envio da declaração de responsabilidade de conflitos de interesse, manifestando a não existência de eventuais conflitos de interesse que possam interferir no resultado da pesquisa.

Forma e preparação de manuscritos

(26)

Artigos Originais: oriundos de resultado de pesquisa de natureza empírica, experimental ou conceitual, sua estrutura deve conter: Introdução, Materiais e Métodos, Resultados, Discussão, Conclusão, Referências. O texto deve ser elaborado com, no máximo, 6.000 palavras e conter até 5 ilustrações.

Artigos de Revisão: oriundos de estudos com delineamento definido e baseado em pesquisa bibliográfica consistente com análise crítica e considerações que possam contribuir com o estado da arte (máximo de 8.000 palavras e 5 ilustrações).

Os trabalhos devem ser digitados em Word for Windows, fonte Times New

Roman, tamanho 12, com espaçamento entre linhas de 1,5. O número máximo

permitido de autores por artigo é seis (6).

• As ilustrações (figuras, gráficos, quadros e tabelas) devem ser limitadas ao número máximo de cinco (5), inseridas no corpo do texto, identificadas e numeradas consecutivamente em algarismos arábicos. A arte final, figuras e gráficos devem estar em formato .tiff. Envio de ilustrações com baixa resolução (menos de 300 DPIs) pode acarretar atraso na aceitação e publicação do artigo.

• Os trabalhos podem ser encaminhados em português ou inglês.

• Abreviações oficiais poderão ser empregadas somente após uma primeira menção completa. Deve ser priorizada a linguagem científica para os manuscritos científicos.

• Deverão constar, no final dos trabalhos, o endereço completo de todos os autores, afiliação, telefone, fax e e-mail (atualizar sempre que necessário) para encaminhamento de correspondência pela comissão editorial.

Outras considerações:

• sugere-se acessar um artigo já publicado para verificar a formatação dos artigos publicados pela revista;

(27)

• todos os artigos devem ser inéditos e não podem ter sido submetidos para avaliação simultânea em outros periódicos (anexar carta assinada por todos os autores, na qual será declarado tratar-se de artigo inédito, transferindo os direitos autorais e assumindo a responsabilidade sobre aprovação em comitê de ética, quando for o caso);

• afirmações, opiniões e conceitos expressados nos artigos são de responsabilidade exclusiva dos autores;

• todos os artigos serão submetidos ao Conselho Científico da revista e, caso pertinente, à área da Fisioterapia para avaliação dos pares;

• não serão publicadas fotos coloridas, a não ser em caso de absoluta necessidade e a critério do Conselho Científico.

No preparo do original, deverá ser observada a seguinte estrutura: Cabeçalho

Título do artigo em português (inicial maiúsculo, restante minúsculas – exceto nomes próprios), negrito, fonte Times New Roman, tamanho 14, parágrafo centralizado, subtítulo em letras minúsculas (exceto nomes próprios).

Título do artigo em inglês, logo abaixo do título em português, (inicial

maiúsculo, restante minúsculas – exceto nomes próprios), em itálico,

fonte Times New Roman, tamanho 12, parágrafo centralizado. O título deve conter no máximo 12 palavras, sendo suficientemente específico e descritivo.

Apresentação dos autores do trabalho

Nome completo, afiliação institucional (nome da instituição para a qual trabalha), vínculo (se é docente, professor ou está vinculado a alguma linha de pesquisa), cidade, estado, país e e-mail.

(28)

O resumo estruturado deve contemplar os tópicos apresentados na publicação. Exemplo: Introdução, Desenvolvimento, Materiais e Métodos, Discussão, Resultados, Considerações Finais. Deve conter no mínimo 100 e no máximo 250 palavras, em português/inglês, fonte Times New Roman, tamanho 11, espaçamento simples e parágrafo justificado. Na última linha deverão ser indicados os descritores (palavras-chave/key words). Para padronizar os descritores, solicitamos utilizar osThesaurus da área de Saúde (DeCS) (<http://decs.bvs.br>). O número de descritores desejado é de no mínimo 3 e no máximo 5, os quais devem ser representativos do conteúdo do trabalho.

Corpo do Texto

• Introdução: Deve apontar o propósito do estudo, de maneira concisa, e descrever quais os avanços alcançados com a pesquisa. A introdução não deve incluir dados ou conclusões do trabalho em questão.

• Materiais e Métodos: Deve ofertar, de forma resumida e objetiva, informações que permitam ser o estudo replicado por outros pesquisadores. Referenciar as técnicas padronizadas.

• Resultados: Devem oferecer uma descrição sintética das novas descobertas, com pouco parecer pessoal.

• Discussão: Interpretar os resultados e relacioná-los aos conhecimentos existentes, principalmente os indicados anteriormente na introdução. Esta parte deve ser apresentada separadamente dos resultados.

• Conclusão ou Considerações Finais: Devem limitar-se ao propósito das novas descobertas, relacionando-as ao conhecimento já existente. Utilizar apenas citações indispensáveis para embasar o estudo.

• Agradecimentos: Sintéticos e concisos, quando houver.

• Referências: Numeradas consecutivamente na ordem em que são primeiramente mencionadas no texto.

(29)

• Citações: Devem ser apresentadas no texto por números arábicos entre parênteses. Exemplos:

“o caso apresentado é exceção quando comparado a relatos da prevalência das lesões hemangiomatosas no sexo feminino (6, 7)” ou “Segundo Levy (3), há mitos a respeito da recuperação dos idosos”.

Referências

Todas as instruções estão de acordo com o Comitê Internacional de Editores de Revistas Médicas (Vancouver), incluindo as referências. As informações encontram-se disponíveis em: (<http://www.icmje.org>). Recomenda-se fortemente o número mínimo de 30 referências para artigos originais e 40 para artigos de revisão. As referências deverão originar-se de periódicos com classificação Qualis equivalente ou acima da desta revista.

Artigos em Revistas - Até seis autores

Naylor CD, Williams JI, Guyatt G. Structured abstracts of proposal for clinical and epidemiological studies. J Clin Epidemiol. 1991;44:731-737.

- Mais de seis autores

Listar os seis primeiros autores seguidos de et al.

Parkin DM, Clayton D, Black RJ, Masuyer E, Friedl HP, Ivanov E, et al

Childhood leukaemia in Europe after Chernobyl: 5 year follow-up. Br J Cancer. 1996;73:1006-12.

- Suplemento de volume - Suplemento de número

Payne DK, Sullivan MD, Massie MJ. Women´s psychological reactions to breast cancer. Semin Oncol. 1996;23(1 Suppl 2):89-97.

(30)

- Artigos em formato eletrônico

Al-Balkhi K. Orthodontic treatment planning: do orthodontists treat to

cephalometric norms. J Contemp Dent Pract. [serial on the internet] 2003 [cited 2003 Nov. 4]. Available from: URL: www.thejcdp.com.

Livros e monografias - Livro

Berkovitz BKB, Holland GR, Moxham BJ. Color atlas & textbook of oral anatomy. Chicago:Year Book Medical Publishers; 1978.

- Capítulo de livro

Israel HA. Synovial fluid analysis. In: Merril RG, editor. Disorders of the

temporomandibular joint I: diagnosis and arthroscopy. Philadelphia: Saunders; 1989. p. 85-92.

- Editor, Compilador como Autor

Norman IJ, Redfern SJ, editors. Mental health care for elderly people. New York: Churchill Livingstone; 1996.

- Livros/Monografias em CD-ROM

CDI, clinical dermatology illustrated [monograph on CD-ROM], Reeves JRT, Maibach H. CMEA Multimedia Group, producers. 2 nd ed. Version 2.0. San Diego: CMEA; 1995.

- Anais de congressos, conferências congêneres

Damante JH, Lara VS, Ferreira Jr O, Giglio FPM. Valor das informações clínicas e radiográficas no diagnóstico final. Anais X Congresso Brasileiro de Estomatologia; 1-5 de julho 2002; Curitiba, Brasil. Curitiba, SOBE; 2002.

Bengtsson S, Solheim BG. Enforcement of data protection, privacy and security in medical informatics. In: Lun KC, Degoulet P, Piemme TE, Rienhoff O, editors.

(31)

MEDINFO 92. Proceedings of the 7th World Congress of Medical

Informatics;1992 Sept 6-10; Geneva, Switzerland. Amsterdam:North-Holland; 1992. p. 1561-5.

Trabalhos acadêmicos (Teses e Dissertações)

Kaplan SJ. Post-hospital home health care: the elderly´s access and utilization [dissertation]. St. Louis: Washington Univ.; 1995.

Envio de manuscritos

Os manuscritos deverão ser submetidos à Revista Fisioterapia em Movimento por meio do site <www.pucpr.br/revfisio> na seção “submissão de artigos”.

(32)
(33)

8-APÊNDICES

Referências

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