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Programa Acompanhamento

Atividade de Continuidade

Jardins de Infância da Rede Privada

Instituições Particulares de Solidariedade Social

Relatório

Jardim de Infância da Santa Casa da

Misericórdia de Vale de Besteiros

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JARDINS DE INFÂNCIA DA REDE PRIVADA / IPSS

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Designação: Santa Casa da Misericórdia de Vale de Besteiros Endereço: Rua do Infantário, n.º 14 - Ladeira

Código Postal: 3465 - 129 Concelho: Tondela

Email: misericordiavalebesteiros@hotmail.com Telefone: 232-851878

Data da intervenção: 4 e 5 de dezembro de 2017

Neste relatório apresentam-se os resultados do trabalho desenvolvido pelo Jardim de Infância da Santa Casa da Misericórdia de Vale de Besteiros para ultrapassar as fragilidades identificadas no decurso da atividade Jardins de Infância da Rede

Privada - Instituições Particulares de Solidariedade Social, realizada nos dias 18 a 21

de abril de 2017.

Este relatório está disponível para consulta na página da IGEC.

INTENCIONALIDADE EDUCATIVA

Planeamento e avaliação

Comunicação e articulação

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Contemplar, no projeto curricular de grupo:

- a definição de recursos e de parcerias;

- as opções curriculares e prioridades educativas; - as estratégicas pedagógicas e organizativas;

- os procedimentos de avaliação das crianças e do projeto curricular;

Garantir a coerência curricular entre os documentos de planeamento da ação educativa

(projeto educativo, plano anual de atividades e projeto curricular de grupo);

Planear a componente de apoio à família e proceder à sua divulgação junto dos pais e

encarregados de educação;

Prever o estabelecimento de parcerias com serviços e instituições locais, a fim de

promoverem a realização de atividades conjuntas, significativas para as crianças no processo educativo;

Planificar e desenvolver atividades conjuntas com o 1.º ciclo do ensino básico, por

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obrigatória;

Efetuar a avaliação das aprendizagens das crianças de acordo com o consignado nas

Orientações Curriculares, comunicando, de forma descritiva, os progressos das crianças, evitando a formulação de juízos de valor;

Elaborar e aplicar instrumentos de registo de suporte à avaliação das crianças

adequados aos objetivos e capacidades previstos no projeto educativo e projeto curricular de grupo;

Instituir procedimentos de avaliação enquanto suporte fundamental à regulação da ação

educativa, de forma a adequar a prática pedagógica às necessidades das crianças;

Comunicar aos pais e encarregados de educação, trimestralmente, as avaliações das

aprendizagens dos seus educandos.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

 O projeto curricular de grupo, elaborado para o presente ano letivo, prevê, ainda que em termos gerais, recursos e parcerias existentes no meio local para concretizar algumas das opções curriculares, as estratégias pedagógicas e organizativas, nomeadamente no que concerne à organização do espaço e da rotina diária, procedimentos de avaliação das crianças e do projeto curricular. Considera-se, contudo, que a definição das prioridades educativas ainda não decorrem das características individuais concretas das crianças, pelo que este aspeto deverá continuar a ser objeto de melhoria.

 Denotou-se existir mais coerência entre os documentos de planeamento da ação educativa (projeto educativo, plano anual de atividades e projeto curricular de grupo), designadamente ao nível da definição de estratégias e planeamento de atividades, prevendo, de forma mais articulada, a realização de experiências educativas visando a concretização de alguns dos objetivos contemplados no projeto educativo, nomeadamente no que respeita a “despertar nas crianças comportamentos e hábitos para crescerem em segurança”;

 O planeamento, organização e horário da componente de apoio à família encontra-se integrado no projeto educativo e no projeto pedagógico da educação pré-escolar, estando ainda afixado à entrada da sala de atividades a fim de ser dado a conhecer aos pais/encarregados de educação;

 No projeto educativo e no projeto curricular de grupo está previsto estabelecerem-se parcerias com serviços públicos locais enquanto recursos para a consecução de algumas das opções educativas;

 Apesar de se manifestar a intenção de levar as crianças da educação pré-escolar a visitar a escola do 1.º ciclo do ensino básico, próximo do final do ano letivo, para que estas tenham conhecimento das instalações e da organização da escola, entende-se que esta ação não é suficiente para promover a continuidade educativa e ajudar as crianças na preparação para a transição para a escolaridade obrigatória, pelo que se entende que a equipa pedagógica deverá planear mais iniciativas conjuntas com o 1.º ciclo, no

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decorrer do ano letivo;

 A educadora responsável pelo grupo neste ano letivo procedeu à elaboração de uma ficha de recolha de informação e à organização do Portfolio dos trabalhos das crianças enquanto instrumentos de apoio à avaliação das aprendizagens das crianças, e elaborou também, uma ficha para comunicar, no final de cada período letivo e de forma descritiva, aos pais e encarregados de educação, as aprendizagens das crianças. Entende-se, contudo, que os pais/famílias deverão ser participantes ativos no planeamento e avaliação da prática educativa;

 Estão previstos, no projeto curricular de grupo e no projeto educativo, procedimentos de avaliação dos documentos e das atividades realizadas, envolvendo as crianças e a comunidade educativa, expressando-se que a avaliação servirá de suporte à regulação da ação pedagógica. Alerta-se, no entanto, que essa avaliação deverá ser efetivamente realizada com a intenção de fornecer informação útil para orientar e reorientar o processo educativo.

ORGANIZAÇÃO DO AMBIENTE EDUCATIVO

Organização do estabelecimento educativo

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Definir, e integrar no regulamento interno, o horário da componente letiva, cuja

gratuitidade é assegurada pelo Ministério da Educação, e o horário da componente de apoio à família;

Contemplar, no regulamento interno, os direitos e deveres da comunidade educativa,

bem como as competências legalmente estabelecidas para o desempenho de funções do diretor pedagógico;

Efetuar o planeamento, supervisão e avaliação da componente de apoio à família;

Garantir a entrega anual do registo criminal por parte de todos os funcionários da

instituição que trabalhem com crianças;

Constituir o grupo da educação pré-escolar tendo em consideração a idade legalmente

estabelecida para a frequência desta valência, integrando as crianças da creche que completem os três anos de idade até 31 de dezembro, sem exceder a capacidade fixada no acordo de cooperação, cláusula II, ponto 1, que refere que a capacidade do estabelecimento é de 25 utentes;

Designar formalmente a direção pedagógica e assegurar que cumpra com as

competências legalmente instituídas, nomeadamente no que respeita a coordenar a atividade educativa, garantindo a execução das orientações curriculares, bem como das atividades de animação socioeducativa;

Incentivar à realização de trabalho cooperativo entre as educadoras da instituição com

vista à reflexão conjunta da ação planeada e realizada, contribuindo para um bom ambiente de trabalho, condição fundamental para assegurar um serviço educativo de

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qualidade;

Incentivar os trabalhadores (incluindo as educadoras de infância) à frequência de ações

de formação profissional, internas ou promovidas por outras entidades, direcionadas para a prática pedagógica;

Realizar reuniões regulares de caracter pedagógico destinadas ao planeamento e

avaliação do trabalho desenvolvido.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

 Os horários da componente educativa/letiva e da componente de apoio à família não constam do regulamento interno da instituição mas constam de um documento anexo ao projeto educativo e do projeto curricular de grupo. Verifica-se, contudo, que continua a não existir qualquer informação sobre a gratuitidade da componente educativa/letiva para as famílias, financiada pelo Ministério da Educação, nem sobre as competências da diretora pedagógica, pelo que este aspeto deverá ser considerado pela direção da instituição a fim de proceder às melhorias propostas;

 Foi observada uma grelha de organização, funcionamento e planeamento, genérico e para o ano letivo, da componente de animação e de apoio à família. Porém, uma vez que não se recolheram evidências relativamente à supervisão e avaliação das atividades desenvolvidas nesta componente, reforça-se que a equipa pedagógica deverá ter presente o que se encontra estabelecido nos documentos reguladores da educação pré-escolar sobre a supervisão pedagógica e o acompanhamento da execução das atividades, que refere que estas revestem um caracter meramente lúdico e são da competência dos educadores responsáveis pelo grupo;

 Segunda a diretora pedagógica, todos os funcionários da instituição entregaram, este ano, o respetivo registo criminal, cumprindo, assim, com um preceito legal estabelecido;

 O grupo da educação pré-escolar, à data da intervenção, é constituído por 15 crianças, cumprindo com a idade legalmente estabelecida para a frequência desta valência;

 Existindo apenas duas educadoras de infância, uma para o único grupo da educação pré-escolar e a outra para acompanhar os três grupos da Creche, a Entidade Titular designou para diretora pedagógica das duas valências a educadora do grupo da educação pré-escolar que exerce as funções pedagógicas inerentes ao exercício de funções enquanto educadora responsável pelo grupo;

 A equipa pedagógica e os representantes da Entidade Titular deverão, em conjunto, programar reuniões regulares de caracter pedagógico pedagógicas, para que as educadoras, em conjunto, reflitam sobre a ação educativa planeada e realizada, cooperem na elaboração documental e no planeamento e avaliação da ação educativa;

 Os trabalhadores, incluindo as educadoras de infância, não frequentaram, desde a primeira intervenção inspetiva, ações de formação contínua, internas ou promovidas por entidades externas, direcionadas para a prática pedagógica, pelo que este aspeto deverá merecer mais atenção por parte dos representantes da Entidade Titular no

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sentido de se proporcionar e/ou incentivar os seus trabalhadores à formação contínua enquanto oportunidade de valorização profissional com repercussões na melhoria do serviço educativo prestado.

Organização do ambiente educativo da sala

Grupo

Espaço e materiais

Tempo

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Enriquecer os espaços da sala com materiais naturais e recicláveis, incitando as crianças

à sua exploração, livre, autónoma e orientada, promovendo o desenvolvimento de atividades educativas diversificadas nas várias áreas de conteúdo;

Disponibilizar, em diversos espaços da sala, especialmente na biblioteca, suportes

escritos diversificados (revistas, jornais, catálogos, folhetos), que possam ser consultados livremente e/ou com orientação pelas crianças, promovendo o desenvolvimento de aprendizagens nas várias áreas de conteúdo, em especial na área de conteúdo da linguagem oral e abordagem à escrita;

Envolver as crianças na organização do espaço pedagógico e da rotina diária,

possibilitando-lhes contribuir para a construção e desenvolvimento do seu processo educativo, além de estimular a sua autoestima, autoconfiança e responsabilização.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

 Verificando-se que apenas se utilizam alguns materiais recicláveis para a realização de trabalhos de expressão plástica, esporadicamente, reforça-se que este aspeto deverá ser objeto de melhoria, enriquecendo os diversos espaços da sala de atividades com materiais naturais e recicláveis e incitando as crianças à sua exploração, livre e orientada;

 Do observado, mantêm-se o aspeto a melhorar relativamente à necessidade de se disponibilizar, em diversos espaços da sala, especialmente na área da biblioteca, suportes escritos diversificados para que possam ser consultados livremente e/ou com orientação pelas crianças, promovendo o desenvolvimento de aprendizagens nas várias áreas de conteúdo, em especial na área de conteúdo da linguagem oral e abordagem à escrita;

 Apesar de no projeto curricular de grupo se referir que as crianças serão envolvidas na organização do espaço, não se recolheram, contudo, evidências de que a sala de atividades tenha sido organizada de acordo com as suas ideias e propostas, pelo que se mantêm o aspeto a melhorar. As crianças deverão ser ativamente envolvidas na organização do espaço pedagógico e da rotina diária, possibilitando-lhes contribuir para a construção e desenvolvimento do seu processo educativo, além de estimular a sua autoestima, autoconfiança e responsabilização.

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Relação entre os diferentes intervenientes

Relação criança e educadora

Relação entre crianças e crianças e adultos

Relações com pais e famílias

Relações entre profissionais

Relações com a comunidade

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Proceder à realização de trabalho cooperativo, entre as educadoras da instituição, com

vista à reflexão conjunta acerca da ação planeada e realizada, contribuindo para um bom ambiente de trabalho, condição fundamental para assegurar um serviço educativo de qualidade às crianças e restantes utentes;

Implementar ações profissionais convergentes no que respeita à planificação, execução,

avaliação, comunicação e articulação da ação educativa com a comunidade educativa, em especial com os pais e famílias;

Aprofundar as parcerias com os serviços e instituições locais, nomeadamente com a

escola do 1.º ciclo/agrupamento de escolas.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

 A equipa pedagógica da instituição deverá esforçar-se para proceder à realização de trabalho cooperativo com vista à reflexão conjunta acerca da ação planeada e realizada, bem como deverá implementar ações profissionais convergentes no que respeita à planificação, execução e avaliação da ação educativa;

 As parcerias com instituições locais e com a escola do 1.º ciclo/agrupamento de escolas está prevista nos documentos de planeamento, contudo, recomenda-se, que a articulação com o 1.º ciclo deverá ocorrer durante todo o ano letivo e não apenas no final.

ÁREAS DE CONTEÚDO

Formação Pessoal e Social

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Valorizar os trabalhos de iniciativa e de livre expressão das crianças em detrimento de fichas

de trabalho propostas pela educadora;

Envolver as crianças na análise e na avaliação da atividade educativa, para que se apropriem

da dinâmica das atividades e dos projetos em que participam e dos seus progressos e dificuldades;

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participação e o envolvimento das crianças.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

 Continuam a predominar os trabalhos propostos pela educadora, sendo que o tipo de trabalho exposto se resume somente a fichas, ao que este aspeto ainda carece de melhoria, devendo valorizar-se muito mais os trabalhos de iniciativa e de livre expressão das crianças, através dos quais se promove a sua criatividade e originalidade;

 Não se observaram momentos destinados a avaliar com as crianças a atividade educativa, para que se apropriem da dinâmica das atividades e dos projetos em que participam e tomem consciência dos seus progressos e dificuldades, pelo que se recomenda que sejam planeados momentos destinados a avaliar a ação educativa com as crianças.

Expressão e Comunicação

Educação Física

Educação Artística

Linguagem Oral e abordagem à escrita

Matemática

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Possibilitar às crianças o contacto com o código escrito, nomeadamente expondo na sala de

atividades suportes escritos diversificados, estimulando a aquisição de conhecimentos e de capacidades no domínio da linguagem oral e abordagem à escrita;

Introduzir materiais didáticos diversificados que promovam o desenvolvimento de atividades

no domínio da matemática.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

 Na sala de atividades estão expostos registos escritos que evidenciam que tem sido desenvolvido um trabalho no sentido de possibilitar às crianças o contacto com o código escrito, a fim de se promover a aquisição de conhecimentos e de capacidades no domínio da linguagem oral e abordagem à escrita, contudo, como já foi referido, poderá disponibilizar-se na sala suportes escritos diversificados, proporcionando-se oportunidades de aprendizagem neste domínio;

 A sala de atividades dispõe de alguns materiais didáticos adequados para o desenvolvimento de experiências de aprendizagem no domínio da matemática.

Conhecimento do Mundo

Introdução à metodologia científica

Abordagem às ciências

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ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Disponibilizar, na sala de atividades, um espaço equipado com material que possibilite às

crianças realizarem atividades no âmbito da área de conteúdo do conhecimento do mundo, designadamente lupas, mapas, pinças, elementos naturais, frasquinhos, balança, entre outro;

Proporcionar às crianças o contacto com as tecnologias de informação e comunicação para

que adquiram e desenvolvam capacidades de pesquisa, tratamento e reprodução de informação;

Realizar registos individuais e/ou coletivos das experiências realizadas no âmbito da área do

conhecimento do mundo e expô-los nos espaços do jardim de infância.

CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

 São desenvolvidas atividades no âmbito da área do conhecimento do mundo, nomeadamente direcionadas para o desenvolvimento da metodologia científica, sem, contudo, se utilizar material mais específico dos contextos ligados às ciências como lupas, mapas, pinças, binóculos, frasquinhos, balança, etc., uma vez que não dispõem deste tipo de material. No sentido de colmatar esta lacuna, sugere-se a aquisição de material, por parte do jardim de infância, que incentive a curiosidade das crianças e a as apoie na realização de atividades práticas e investigativas, designadamente quanto às propriedades e características de elementos naturais e outros;

 O acesso aos meios tecnológicos e informáticos pelas crianças, no jardim de infância, é, segundo as orientações curriculares, um meio privilegiado de recolha de informação, na comunicação, na organização, no tratamento de dados, possibilitando aprendizagens variadas nas áreas de conteúdo, pelo que este aspeto deverá ser considerado para melhorar pela equipa pedagógica e direção do estabelecimento.

 Não se observaram registos individuais e/ou coletivos de experiências realizadas no âmbito da área do conhecimento do mundo, nem expostos nas paredes da sala, nem arrumados nas capas das crianças, pelo que este aspeto deverá continuar a ser considerado a fim de se produzirem as melhorias propostas.

CONTINUIDADE EDUCATIVA E TRANSIÇÔES

Transição para a educação pré-escolar Transição para a escolaridade obrigatória

ASPETOS A MELHORAR IDENTIFICADOS NA PRIMEIRA AÇÃO INSPETIVA

Realizar, no decorrer do ano letivo, atividades de articulação com o 1.º ciclo do ensino

básico, a fim de facilitar a transição das crianças para a escolaridade obrigatória, promovendo ainda a continuidade educativa.

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CONSIDERAÇÔES SOBRE AS MELHORIAS EFETUADAS

 Estão previstas visitas à escola do 1.º ciclo perto do final do ano letivo para dar a conhecer às crianças as instalações e a organização da escola, o que se julga insuficiente para preparar a transição e a continuidade educativa, pelo que se entende que deverão ser realizadas atividades regulares, planificadas com intencionalidade educativa, com vista a promover a articulação curricular com o 1.º ciclo do ensino básico.

Relativamente aos aspetos a corrigir identificados na atividade inicial:

 Foram corrigidos dois aspetos.

Não foram corrigidos:

 Não foram iniciados quaisquer procedimentos por parte da Entidade Titular do Jardim de Infância no sentido de obter a autorização de funcionamento, tendo em conta o disposto nos artigos n.ºs 1, 2 e 15 do Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de junho, conjugado com o artigo 12.º do Decreto-Lei nº. 266-F/2012, de 31 de dezembro e alínea a) do número 2 do Despacho n.º 925/2017, de 20 de janeiro, ao que deverá a mesma diligenciar junto Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, através da Direção de Serviços da Região, a fim de regularizar esta situação;

 A Entidade Titular da Instituição deverá informar a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares, através da Direção de Serviços da Região Centro, da designação da diretora pedagógica a fim de obter o seu reconhecimento por parte do Ministério da Educação e Ciência, cumprindo com o determinado no artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de junho;

 Organizar a atividade de educação física, promovida pela Câmara Municipal de Tondela, em horário não cumulativo com as cinco horas diárias destinadas à componente educativa/letiva, da responsabilidade da educadora do grupo e prevista para a construção e desenvolvimento do currículo, e cuja gratuitidade para as famílias é assegurada pelo Ministério da Educação, conforme o estipulado no artigo 12.º do Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de junho e na Circular n.º 17/DSDC/DEPEB/2007, conjugado com n.º 1 do artigo 77.º e o Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensino Básico e Secundário, aprovado pelo Lei n.º 139-A/90, de 28 de abril, republicado pelo Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro e alterado pelo Decreto-Decreto-Lei n.º 146/2013, de 22 de outubro.

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OBSERVAÇÕES

Propõe-se que o Jardim de Infância seja novamente selecionado para integrar a amostra da atividade no futuro.

Data: 19 de janeiro de 2018

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NORMATIVOS E ORIENTAÇÕES DE REFERÊNCIA

Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico e Secundário, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 139-A/90, de 28 de abril, republicado pelo Decreto-Lei n.º 41/2012, de 21 de fevereiro e alterado pelo Decreto-Lei n.º 146/2013, de 22 de outubro.

Lei n.º 5/97, de 10 de fevereiro

Lei-quadro da Educação Pré-Escolar - consagra o ordenamento jurídico da educação pré-escolar, na sequência da Lei de Bases do Sistema Educativo.

Decreto-Lei n.º 147/97, de 11 de junho

Estabelece o ordenamento jurídico do desenvolvimento e expansão da rede nacional de educação pré-escolar e define o respetivo sistema de organização e financiamento.

Despacho n.º 9180/2016, de 19 de julho

Homologa as orientações curriculares para a educação pré-escolar que se constituem como uma referência comum para a orientação do trabalho educativo dos educadores de infância.

Despacho Conjunto n.º 258/97, de 21 de agosto

Define os tipos de equipamento. Define normas de qualidade e segurança do material. Listagem de material mínimo por sala.

Despacho Conjunto n.º 268/97, de 25 de agosto

Define os requisitos pedagógicos e técnicos para a instalação e funcionamento de jardins de infância da rede nacional.

Anexo 1 – refere as normas para instalações adaptadas. Anexo 2 – refere as normas para construções de raiz. Decreto-Lei n.º 240/2001 de 30 de agosto

Aprova o perfil geral de desempenho profissional do educador de infância e dos professores dos ensinos básico e secundário.

Lei n.º 31/2002 de 20 de dezembro

Sistema de avaliação da educação e do ensino não superior. Lei n.º 46/2006 de 28 de agosto

Proíbe e pune a discriminação em razão da deficiência e da existência de risco agravado de saúde.

Decreto-Lei n.º 34/2007 de 15 de fevereiro

Regulamenta a Lei n.º 46/2006, de 28 de agosto, estabelecendo as entidades administrativas competentes para procederem à instrução dos processos de contraordenação, bem como a autoridade administrativa que aplicará as coimas e as sanções acessórias correspondentes pela prática de atos discriminatórios.

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Decreto-Lei nº 3/2008, de 7 de janeiro (retificado pela Declaração de Retificação n.º 10/2008, de 7 de março), alterado pela Lei n.º 21/2008, de 12 de maio

Define os apoios especializados a prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos sectores público, particular e cooperativo.

Decreto-Lei n.º 281/2009 de 6 de outubro Cria o Sistema Nacional de Intervenção Precoce. Portaria n.º 293/2013 de 26 de setembro

Alarga o Programa de Apoio e Qualificação do Sistema Nacional de Intervenção Precoce na Infância.

Despacho n.º 925/2017, de 20 de janeiro

Delegação de competências no âmbito do ensino particular cooperativo e solidário, alínea a) do n.º 2.

Circular n.º17/DSDC/DEPEB/2007 - Gestão do currículo na educação pré-escolar. Circular n.º 4 DGIDC/DSDC/2011 - Avaliação na educação pré-escolar.

Circular n.º5-DGE/2015/2555/DSEEAS, de 2015-07-20, clarifica a articulação entre o PEI e o PIIP.

DOCUMENTAÇÃO DE APOIO

Bertram, Tony e Pascal, Christine. (2009). Manual DQP - Desenvolvendo a Qualidade

em Parcerias, adaptação sob coordenação de Júlia Oliveira-Formosinho. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular. Cardona, Maria João (2007). "A avaliação na educação de infância: as paredes das salas também falam! Exemplo de alguns instrumentos de apoio", Cadernos da

Educação de Infância – APEI, n.º 81: 10-16.

Cardona, Maria João (coord.); Tavares, Teresa; Uva, Marta e Vieira, Conceição (2010). Guião de Educação Género e Cidadania. Educação Pré-Escolar. Lisboa: Presidência do Conselho de Ministros, Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género.

Cardona, Maria João e Guimarães, Célia Maria (coord.) (2013). Avaliação na Educação

de Infância. Viseu: PsicoSoma.

Castro, Joana Pacheco de e Rodrigues, Marina (2008). Sentido de Número e

Organização e Tratamento de Dados: Textos de apoio para educadores de infância,

coordenação de Lurdes Serrazina. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

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Departamento da Educação Básica (1997). Educação Pré-Escolar: Legislação. Lisboa: Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica.

Departamento da Educação Básica (1997). Qualidade e Projeto na Educação

Pré-Escolar. Lisboa: Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica.

Departamento da Educação Básica (2002). Organização da Componente de Apoio à

Família. Lisboa: Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica.

Godinho, José Carlos e Brito, Maria José (2010). As Artes no Jardim de Infância:

Textos de apoio para educadores de infância, organização de Helena Gil e Isabel

Carvalho. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

Martins, Isabel et al (2009). Despertar para a Ciência – Atividades dos 3 aos 6: Textos

de apoio para educadores de infância, coordenação de Isabel Martins. Lisboa:

Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular. Mata, Lourdes (2008). A Descoberta da Escrita: Textos de apoio para educadores de

infância, coordenação de Inês Sim-Sim. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral

de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

Mendes, Maria de Fátima e Delgado, Catarina Coutinho (2008). Geometria: Textos de

apoio para educadores de infância, coordenação de Lurdes Serrazina. Lisboa:

Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular. Sim-Sim, Inês, Silva, Ana Cristina e Nunes, Clarisse (2008). Linguagem e comunicação

no jardim de infância: Textos de apoio para educadores de infância, coordenação de

Inês Sim-Sim. Lisboa: Ministério da Educação, Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

Vasconcelos, Teresa (coord.) (2011). Trabalho por projetos na Educação de Infância:

mapear aprendizagens, integrar metodologias. Lisboa: Ministério da Educação,

Direção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular.

Direção-Geral da Educação (2016). Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar

Referências

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