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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VIRGÍNIA MG

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Academic year: 2021

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PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE VIRGÍNIA MG

Diagnóstico da Infraestrutura do Sistema de Coleta e Tratamento de Resíduos Sólidos

no Setor de Mobilização 2, bairros Vargem Alegre, Serra Verde, Rio Acima,

Roseirinha, Retiro dos Marins, Gonçalves, Quilombo, Capoeiras, Rancho Queimado e

Grotão.

INTRODUÇÃO

Este relatório trata do diagnóstico da infraestrutura do sistema coleta e tratamento de resíduos sólidosno setor 2 do município, compreendendo os bairros

Vargem Alegre, Serra

Verde, Rio Acima, Roseirinha, Retiro dos Marins, Gonçalves, Quilombo, Capoeiras,

Rancho Queimado e Grotão.

As informações para o estudo partiram dos técnicos responsáveis sobre os serviços públicos e da população residente no setor. Dessa forma, o Plano Municipal de Saneamento de Virgínia atinge seu objetivo principal, a melhoria da qualidade de vida dos munícipes, contribuindo para a formação de consciência e coletividade sociais.

1. ANÁLISE DOS PLANOS DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DA ÁREA DE PLANEJAMENTO

1.1. LEGISLAÇÃO

O sistema de coleta e tratamento dos resíduos sólidos na cidade de Virgínia é regulamentado por Lei orgânica municipal, mas não possui uma Política Municipal de Resíduos Sólidos ainda. O município já sofreu sanção do Poder Público em relação à disposição irregular de resíduos sólidos em local indevido: Multa, processo nº 17465/2005/001/2005, no valor de R$ 17.513,00, na data de 27 de abril de 2010.

1.2. SISTEMA DE GESTÃO E MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

A responsabilidade da gestão dos resíduos sólidos produzidos em Virgínia está a cargo do Departamento Municipal de Meio Ambiente e Agricultura. E a limpeza pública pelo Departamento Municipal de Obras e Serviços.

O município de Virgínia elaborou em 2013 seu Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos – PMGIRS de Virgínia, onde em novembro do mesmo ano foi cadastrado pela

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Fundação Estadual de Meio Ambiente – FEAM. O PMGIRS de Virgínia foi elaborado durante o ano de 2013. O mesmo foi finalizado em novembro de 2013, quando foi cadastrado na FEAM. O PMGIRS de Virgínia faz uma análise de todo o sistema de resíduos sólidos no município, desde a geração, coleta, tratamento até sua destinação final. Expõe a realidade local, a responsabilidade de todos os envolvidos na questão e busca dar soluções aos problemas relacionados à produção dos resíduos sólidos no município. Apresenta alternativa viável à destinação correta dos mesmos em relação à reciclagem e propõe construção de Usina de Tratamento de Resíduos municipal.

2. SITUAÇÃO ATUAL REFERENTE AO MANEJO DE RESÍDUOS SOLIDOS 2.1. GERAÇÃO

2.1.1. ORIGEM

No setor 2 do município de Virgínia encontramos as atividades econômicas de comércio e agricultura (fruticultura).

2.1.2. CARACTERIZAÇÃO (qualitativa)

Os resíduos gerados são basicamente domiciliares, embalagens de agrotóxicos (resíduos de logística reversa) e resíduos de varrição.

De acordo com o PMGIRS de Virgínia, no setor 2 do município gera-se, RSD reciclável (lata, vidro e plástico) e resíduos da agricultura, dentre eles, as embalagens de agrotóxicos. O resíduo orgânico gerado é consumido nas próprias residências com animais de criação e hortas, sendo o volume per capta de 0,61 kg/hab/dia.

2.1.3. SEGREGAÇÃO

É realizada a separação dos resíduos por tipologia. Plástico, lata e vidro são separados. 2.1.4. VOLUME POR CATEGORIA (quantitativa)

Não é realizada a pesagem do mesmo. 2.1.5. BALANÇO DE MASSA

Não foi realizado, também, o balanço de massa do resíduo coletado. 2.2. ACONDICIONAMENTO/ARMAZENAMENTO

2.2.1. RECIPIENTES

Geralmente utilizam-se sacos e sacolas plásticas para acondicionar o resíduo e não há diferenciação de recipientes por tipologia.

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2.2.2. LOCAIS DE DESPEJO

Há ocorrência de pontos de despejo clandestinos. Os locais utilizados para esse despejo ficam atrás da escola da Vargem Alegre, no Córrego do Rio Acima/Serra Verde e suas margens e em encostas de morro.

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Ponto viciado em campo de futebol da Serra Verde.

Existem relatos de ratos e mau cheiro nos locais. 2.3. COLETA DE RESÍDUOS DOMICILIARES 2.3.1 FREQUÊNCIA

A coleta de resíduos sólidos no setor 2 é realizada somente sob demanda. A coleta não é regular Nunca houve coleta sistêmica.

Não há o envio de resíduos para outros municípios nem há contratos terceirizados com empresas de coleta.

2.3.2. POPULAÇÃO ATENDIDA

A população residente no setor 1 do município é não atendida pelo serviço de coleta de RSU, ou seja, 0% da população.

2.3.3. ROTAS Não há coletas.

2.3.4. SISTEMAS DIFERENCIADOS Não há coleta seletiva no setor. Não existem catadores no setor 2. Não há geração de RSS.

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2.4. TRANSPORTE

Não há coleta nem transporte de resíduos sólidos no setor 2. Os dois veículos de coleta de resíduos transitam apenas no setor 1 (sede do município).

2.5. TRATAMENTOS 2.5.1. RECICLAGEM

O setor 2 não recicla seu resíduo gerado. 2.5.2. REUTILIZAÇÃO

Não são reutilizados os produtos reciclados no setor 2. Apenas os RCC são reutilizados nas estradas rurais do setor.

2.5.3. COMPOSTAGEM

Não há tratamento compostável do resíduo sólido orgânico dentro do setor 2. Eles são oferecidos aos animais domésticos (cães, gatos, galinhas e porcos) ou são enterrados em hortas caseiras.

2.5.4. TRATAMENTO TÉRMICO Não há geração de RSS no setor 2.

2.5.5. USINA DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM O setor 2 não possui UTC.

2.6. DISPOSIÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS 2.6.1. DESTINO FINAL

Os locais utilizados para destinação final dos RSD são impróprios. Os RSD recicláveis são depositados em pontos viciados. Os resíduos recicláveis são incinerados a céu aberto por falta de coleta pela prefeitura.

26.2. CIRCUNVIZINHANÇA

Existe população residente próximo à área de depósito de resíduos. Há presença de mau cheiro e vetores (ratos). Também é notada a presença de cães e gatos nos locais.

A maior incidência de doenças na população residente próxima dessas áreas é verminose. 2.6.2. OCUPAÇÃO

Há moradores nas proximidades da área de disposição de resíduos, mas não há presença de catadores.

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3.1. IDENTIFICAÇÃO DOS GERADORES

Os principais geradores de resíduos no setor 2 são domicílios, comércio e agricultura. 3.2. RESÍDUOS DOMICILIARES

O setor não quantifica seus resíduos gerados. Somente dentro do PMGIRS de Virgínia. 3.3. RESÍDUOS COMERCIAIS

Os resíduos comerciais são similares ao RSD. 3.4. CONSTRUÇÃO CIVIL

No setor 2 não existe coleta diferenciada de RCC. Proprietários de imóveis em construção ou reforma realizam o recolhimento do RCC. O mesmo não é processado. Ele é coletado e utilizado em estradas rurais. Não há quantificação do RCC no setor, apenas dentro do PMGIRS de Virgínia.

3.7. LOGÍSTICA REVERSA

Não há sistema de logística reversa dentro do setor 2.

4. IDENTIFICAÇÃO DA CARÊNCIA DO SETOR PÚBLICO PARA ATENDIMENTO ADEQUADO DA POPULAÇÃO

4.1. CARÊNCIA DE EQUIPAMENTOS

No setor há falta de equipamentos para realização da coleta de resíduos sólidos, tais como caminhão coletor compactador e containers para disposição adequada de resíduos recicláveis gerados nos bairros. Os veículos coletores do município são precários e antigos.

4.2. ATENDIMENTO DA POPULAÇÃO

Existe plano para ampliar o atendimento à população do setor, o PMGIRS de Virgínia. Falta mão de obra para os serviços.

Para atendimento às reclamações em relação aos serviços a prefeitura disponibiliza seu telefone.

5. INFORMAÇÕES SOBRE A PRODUÇÃO PER CAPITA DE RESÍDUOS 5.1. PRODUÇÃO DE RESÍDUOS

No setor 2, que compreende os bairros Serra Verde, Rio Acima, Roseirinha, Vargem Alegre, Retiro dos Marins, Gonçalves, Quilombo, Capoeiras, Rancho Queimado e Grotão, tem um total de 1554 habitantes.

De acordo com o PMGIRS de Virgínia, o setor 2 produz 0,95 ton/dia ou 28,4 ton/mês. Sendo a produção per capita de 0,61 kg/hab/dia.

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6. LEVANTAMENTO DAS PRÁTICAS ATUAIS E DOS PROBLEMAS RELACIONADOS À ESTRUTURA DO SISTEMA DE LIMPEZA URBANA

6.1. SERVIÇO DE VARRIÇÃO

Existe serviço de varrição no setor 2, mas atende somente aos moradores das ruas calçadas. A mesma é realizada manualmente, por funcionário da prefeitura residente no setor e é utilizado vassoura, carrinho de mão, carrocinha e pá. Não há acumulo de resíduos de varrição em vias públicas.

O telefone da prefeitura pode ser utilizado para reclamações da população. A prefeitura tem a despesa de um salário mínimo mensal com o serviço. 6.2. SERVIÇOS DE CAPINA E PODA

O serviço de capina e pode é realizada mensalmente pelo funcionário da prefeitura, manualmente e não há capina mecanizada.

É utilizado herbicida ROUNDUP (produto tóxico) nas capinas. A coleta é feita com carrinho de mão.

O tratamento dado a esse resíduo é a queima.

O serviço telefônico da prefeitura pode ser utilizado para reclamações da população do setor. 7. ORGANOGRAMA DO PRESTADOR DE SERVIÇO E DESCRIÇÃO DO CORPO FUNCIONAL 7.1. PRESTADOR DE SERVIÇO

Não há prestadores de serviço relacionados à coleta e tratamento de resíduos sólidos no setor. 8. POSSIBILIDADE DE SOLUÇÕES CONSORCIADAS PARA GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS

O município tem interesse em participar de consórcio Municipal para gestão dos resíduos sólidos com as cidades de Alagoa, Baependi, Itamonte, Passa Quatro, Itanhandú, Pouso Alto e São Sebastião do Rio Verde.

9. RECEITAS OPERACIONAIS E DESPESAS DE CUSTEIO E INVESTIMENTOS 9.1. RECEITA, DESPESA E INVESTIMENTO

O custo com o manejo de resíduos sólidos no setor 2 é de um salário mínimo mensal. O mesmo funcionário da limpeza urbana faz as capinas e podas.

Existe programa de investimento no setor dentro do PMGIRS de Virgínia, com a aquisição de caminhão coletor compactador e caçambas estacionárias para todos os bairros do setor 2.

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Não há cobrança pelos serviços de varrição, capina e poda.

Não há ainda, dentro da legislação municipal, prevenção de aplicação de multas em relação à disposição irregular de resíduos sólidos.

10. IDENTIFICAÇÃO DA EXISTÊNCIA DE PROGRAMAS ESPECIAIS 10.1. SISTEMA DE COLETA SELETIVA

Não há coleta seletiva no setor 2. Há um projeto de coleta seletiva dentro do PMGIRS de Virgínia para atendimento de 100% da população do setor.

10.4. EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Dentro do setor, há um trabalho envolvendo jovens estudantes sobre reciclagem de restos de confecções de jeans para confecção de artesanato.

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Não existe programa de Educação Ambiental no setor. Os moradores zelam pela limpeza urbana das ruas.

10.5. MUNICÍPIO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

O município não participa de Programas de Desenvolvimento Sustentável.

Os resíduos do setor 2 são fontes difusas de poluição dos recursos hídricos do setor. Os cursos d’água afetados são Córrego Rio Acima/Serra Verde.

Não há, no momento, incentivos do município para realização de coleta seletiva nem para o mercado de recicláveis.

11. IDENTIFICAÇÃO DE PASSIVOS AMBIENTAIS 11.1. ÁREAS DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS

Resíduos são depositados em encostas no bairro Serra Verde. Em terrenos baldios atrás da escola no bairro Vargem Alegre e no campo de futebol do bairro Serra Verde, às margens do Córrego Rio acima/Serra Verde e em encosta do bairro Serra Verde. São depositados às margens do córrego Serra Verde/Rio Acima.

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Há relato de contaminação de curso d’água ao lado Campo de futebol do bairro Serra Verde. E provavelmente os solos destes locais são contaminados pelos lixiviados.

Todo o setor 2 faz parte da Área de Proteção Ambiental da Serra da Mantiqueira - APASM. Todo o resíduo reciclável é queimado no setor 2.

Dentro do PMGIRS de Virgínia está previsto como medida para solucionar o problema de contaminação dessas áreas a instalação de containers para acondicionamento dos resíduos domésticos recicláveis para posterior recolhimento mensal.

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