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Anteprojecto de estatutos da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

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1 Anteprojecto de estatutos da

Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

O texto que agora se apresenta é um documento de trabalho, destinado a contribuir para a reflexão e o debate que hão-de preparar e acompanhar os trabalhos da Assembleia Estatutária.

São dois os propósitos que o animam e justificam.

Em primeiro lugar, tendo por referência os estatutos em vigor, pretende refazê-los de modo a que traduzam a realidade pujante que é hoje a Faculdade na riqueza das matérias ensinadas, da diversidade dos cursos, da produção científica, da cooperação jurídica, da qualificação crescente do seu corpo docente.

Mas pretende também, ir mais longe, num horizonte de constante alargamento de actividades como núcleo dinamizador da área estratégica de Ciências Jurídicas Económicas da Universidade de Lisboa. Assim como na realização, nos termos da lei, da avaliação interna.

Em segundo lugar, o anteprojecto procura, dentro dos estreitíssimas limites deixados pela Lei n.º 62/2007 de 10 de Setembro (Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior), estabelecer soluções de equilíbrio entre os vários órgãos previstos, evitando concentrações de poder e propiciando a formas possíveis de participação de professores assistentes, alunos e funcionários não docentes na vida institucional da Escola.

Uma ordenada, igual, livre e fecunda convivência de todos, voltada para uma cultura e uma ciência jurídica de base humanista, e para uma cidadania responsável passa por esse equilíbrio e pelo diálogo que propicia.

5.ª versão do anteprojecto. Lisboa, 24 de Novembro de 2008

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2 Preâmbulo

Prestes a completar cem anos de existência, a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa recorda quantos a fizeram e a tornaram um grande centro de criação, transmissão e difusão de cultura e ciência;

Afirma a sua vontade de, não obstante os constrangimentos de vária ordem a que tem estado sujeita, continuar, incessantemente, a renovar o ensino e a ampliar e diversificar a investigação científica.

Consciente do papel primordial que desempenha na formação de juízes, advogados e demais participantes na administração da justiça, reitera o seu sentido de serviço à comunidade e o seu compromisso com os valores da dignidade da pessoa humana e do Estado de Direito democrático.

Aberta ao mundo, considera cada vez mais importante o intercâmbio, as iniciativas conjuntas com escolas de outros países, a mobilidade de docentes, investigadores e estudantes e todas as formas de internacionalização. Em especial, empenha-se na cooperação com as Faculdades de Direito de língua portuguesa.

Elemento integrante e solidário da Universidade de Lisboa, concretiza os objectivos definidos nos Estatutos e no plano estratégico por ela aprovados, no âmbito da área das Ciências Jurídicas e Económicas.

Nestes termos, a Assembleia Estatutária, constituída em cumprimento do art. art.º 52.º dos Estatutos da Universidade de Lisboa, aprova os seguintes

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3 Anteprojecto de estatutos da Faculdade de Direito Capítulo I Princípios fundamentais Artigo 1.º Faculdade de Direito

1. A Faculdade de Direito é um centro de criação, transmissão e difusão da cultura e da ciência, no domínio das disciplinas jurídicas em todas as suas vertentes e das demais disciplinas com elas conexas.

2. Os graus de licenciado, mestre e doutor e o título de agregado em Direito pela Universidade de Lisboa são conferidos pela Faculdade de Direito.

Artigo 2.º Natureza jurídica

A Faculdade é uma pessoa colectiva de direito público, dotada de autonomia cultural, científica, pedagógica, administrativa, financeira e patrimonial.

Artigo 3.º

Inserção na Universidade

1. A Faculdade é solidária com as demais escolas da Universidade na complementaridade dos saberes, na abertura a uma visão interdisciplinar, na prestação de serviços à comunidade e na defesa de um ambiente compatível com a realização integral da pessoa humana.

2. A Faculdade é elemento constitutivo e dinamizador da área estratégica das Ciências Jurídicas e Económicas.

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4 Artigo 4.º

Liberdade académica

1. São garantidas aos professores, assistentes e investigadores não docentes a livre orientação do ensino e a livre formação e manifestação de doutrinas e opiniões científicas.

2. É garantido aos estudantes o direito à compreensão crítica dos conteúdos do ensino.

Artigo 5.º Língua portuguesa

1. As aulas e os seminários são ministrados em português e as dissertações e todos os trabalhos científicos são escritos em português, sem prejuízo de resumos em língua estrangeira.

2. O disposto no número anterior não impede as aulas, os seminários e as conferências de professores estrangeiros, bem como as reuniões científicas e actividades de cooperação científica internacional e cursos especificamente dirigidos a estrangeiros, assegurando-se, sempre que possível, tradução simultânea para português.

Artigo 6.º Investigação científica

1. A Faculdade promove e organiza a investigação científica, através do Centro de Investigação e dos demais meios e modalidades que tenha por adequados. 2. A Faculdade incentiva e apoia a difusão internacional da produção científica

dos seus docentes e investigadores.

Artigo 7.º

Institutos sectoriais de base associativa

1. A Faculdade integra nas suas actividades, mediante convénios, os institutos de ensino e investigação sectoriais, de natureza privada, que nela funcionam. 2. Os institutos articulam-se com o Centro de Investigação.

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5 Artigo 8.º

Associação Académica

1. A Faculdade reconhece o papel insubstituível da Associação Académica da Faculdade de Direito de Lisboa.

2. A Associação Académica goza, designadamente, dos seguintes direitos:

a. Direito de ser ouvida pelos órgãos da Faculdade acerca do plano de estudos, a orientação pedagógica, os métodos de ensino e o regime de avaliação de conhecimentos e, em geral, todos os interesses específicos dos estudantes;

b. Direito de instalação no edifício da Faculdade;

c. Direito de estar associada à gestão dos espaços de convívio e outros afectos a actividades culturais, sociais e desportivas.

Artigo 9.º

Colaboração com outras unidades orgânicas

A Faculdade colabora com outras unidades orgânicas da Universidade e com unidades afins de outras Universidades portuguesas, estrangeiras e internacionais na realização de cursos, de projectos de investigação e de quaisquer actividades de interesse comum.

Artigo 10.º

Internacionalização e cooperação jurídica

1. A Faculdade promove relações com as instituições de ensino, de investigação, judiciárias e de prática jurídica, estrangeiras e internacionais, e participa em organização, redes e outros espaços do âmbito internacional.

2. A Faculdade desenvolve a cooperação jurídica, em especial, com as instituições dos Estados e comunidades de língua portuguesa ou com ligação a Portugal.

Artigo 11.º

Constituição de outras entidades

1. A Faculdade pode constituir ou participar na constituição de outras pessoas colectivas de direito público ou de direito privado, observadas as normas legais e estatutárias da Universidade.

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6 2. A Faculdade pode, nos mesmos termos, estabelecer convénios com instituições públicas ou privadas de investigação e desenvolvimento, portuguesas, estrangeiras e internacionais.

Artigo 12.º Participação

A Faculdade participa na definição e na execução da política de ensino e de investigação no domínio das disciplinas jurídicas, em todas as suas vertentes, e das demais disciplinas com ela conexas.

Artigo 13.º Avaliação interna

A Faculdade promove, periodicamente, nos termos da lei, a avaliação da qualidade das práticas pedagógicas e de produção científica dos seus docentes e investigadores e do desempenho do pessoal não docente e não investigador.

Capítulo II Órgãos Secção I Disposições gerais Artigo 14.º Órgãos da Faculdade

São órgãos da Faculdade a Assembleia da Faculdade, o Director, o Conselho Científico e o Conselho Pedagógico, bem como o Conselho Académico, o Conselho Administrativo e os órgãos auxiliares da Assembleia e do Conselho Científico.

Artigo 15.º Eleições e elegibilidade

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7 2. O Director e os Presidentes dos órgãos colegiais são eleitos entre professores catedráticos de nomeação definitiva ou investigadores com categoria equivalente.

Artigo 16.º Mandatos

1. Os mandatos de docentes e funcionários têm a duração de dois anos e os dos estudantes de um ano.

2. Os mandatos iniciam-se com a posse conferida pelo Reitor e terminam com a posse dos novos titulares.

3. Para a Assembleia da Faculdade, para o Conselho Científico e para o Conselho Pedagógico são eleitos suplentes em número igual ao dos titulares efectivos, de modo a assegurar eventuais substituições.

4. Os titulares de qualquer dos órgãos da Faculdade podem renunciar aos respectivos mandatos através de declaração escrita justificativa.

5. Perdem o mandato os titulares:

a. Que deixem de ser docentes, investigadores, estudantes ou funcionários não docentes da Faculdade;

b. Que deixem de pertencer aos corpos por que tenham sido eleitos; c. Que assumam cargos públicos ou outros incompatíveis com o

exercício das suas funções;

d. Que faltem, sem motivo justificativo, a mais de três reuniões consecutivas ou quatro interpoladas;

e. Que sejam condenados em processo disciplinar durante o período do mandato;

f. Que, por mais de três meses, estejam fisicamente impossibilitados de exercer as suas funções.

Artigo 17.º Substituições

1. As vagas que ocorram na Assembleia da Faculdade, no Conselho Científico e no Conselho Pedagógico são preenchidas pelas pessoas que figurem seguidamente nas respectivas listas de candidaturas e segundo a ordem nelas indicada.

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8 2. Na impossibilidade de substituição nos termos do número anterior, procede-se a nova eleição pelo respectivo corpo, desde que as vagas criadas na sua representação atinjam mais de metade.

3. As vagas que ocorram na mesa da Assembleia da Faculdade, nos cargos de Director e de presidentes do Conselho Científico e do Conselho Pedagógico são preenchidas por nova eleição.

4. Os novos titulares eleitos apenas completam os mandatos.

Artigo 18.º Incompatibilidades

1. Não é admissível o exercício simultâneo das funções de membro da Assembleia da Faculdade, das de membro do Conselho Científico e das de membro do Conselho Pedagógico.

2. Não é possível o exercício simultâneo das funções de Director, de Subdirector, de Presidente do Conselho Científico e de Presidente do Conselho Pedagógico.

3. O Director, os Subdirectores e os Presidentes da Assembleia da Faculdade, do Conselho Científico e do Conselho Pedagógico não podem integrar quaisquer órgãos de outras Faculdades ou escolas de ensino superior.

Artigo 19.º Dever de participação

1. Todos os titulares de órgãos da Faculdade, salvo os que exerçam cargos públicos incompatíveis com funções docentes ou de investigação científica, têm o dever de participar nas reuniões e nas outras actividades dos órgãos a que pertençam.

2. A comparência às reuniões dos órgãos precede quaisquer serviços, à excepção de exames e concursos.

Artigo 20.º Regimento

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9 Secção II Assembleia da Faculdade Divisão I Estrutura e eleição Artigo 21.º Funções

A Assembleia da Faculdade é o órgão representativo da comunidade de docentes e investigadores, estudantes e funcionários não docentes e não investigadores e o órgão de fiscalização dos actos do Director.

Artigo 22.º Composição e eleição

1. Compõem a Assembleia da Faculdade nove docentes e investigadores, dos quais três não doutorados, cinco estudantes e um funcionário não docente e não investigador.

2. As eleições fazem-se por cada um dos três corpos mencionados no número anterior.

Artigo 23.º Cadernos eleitorais

1. O Director diligencia para que, até 20 dias após a abertura das aulas do novo ano lectivo, sejam elaborados e publicados os cadernos eleitorais actualizados dos corpos dos docentes e investigadores, estudantes e funcionários não docentes, os quais podem consistir, quanto aos estudantes, na pauta escolar. 2. Dos cadernos eleitorais são extraídas as cópias que se prevejam necessárias

para o uso dos escrutinadores das mesas de voto e para os delegados das candidaturas concorrentes.

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10 Artigo 24.º

Data da eleição

1. As eleições para a Assembleia da Faculdade realizam-se entre o 40.º e o 55.º dia posterior ao início do primeiro ano civil do biénio ou, quanto aos estudantes, de cada novo ano civil.

2. As eleições são marcadas pelo Director, ouvido o presidente da Assembleia da Faculdade cessante.

3. As eleições podem decorrer em dois dias consecutivos e só podem efectuar-se em dias de aulas.

4. A marcação faz-se com a necessária publicidade, com a antecedência mínima de 15 dias e salvaguardando uma margem mínima de cinco dias entre a publicação dos cadernos eleitorais ou das pautas escolares e a data em que têm de ser apresentadas as candidaturas.

Artigo 25.º Candidaturas

1. Até ao 10.º dia anterior à data das eleições são entregues ao Presidente da Assembleia cessante as listas dos candidatos concorrentes à eleição por cada um dos corpos, sendo rejeitadas as que sejam entregues após aquela data. 2. As candidaturas têm de ser subscritas por um mínimo de 2% dos elementos

que constituem o colégio eleitoral dos estudantes e por um mínimo de 10% dos que constituem os colégios eleitorais dos docentes e investigadores e dos funcionários não docentes e não investigadores.

Artigo 26.º

Regularidade das candidaturas

1. O Presidente da Assembleia cessante verifica, no próprio dia da apresentação das candidaturas, a sua regularidade.

2. No caso de reconhecer deficiências nas candidaturas, o presidente promove, de imediato, a sua correcção junto dos próprios candidatos ou dos seus representantes.

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11 3. São rejeitadas as candidaturas que não corrijam as deficiências até ao dia de

início da campanha eleitoral.

4. Das decisões do Presidente cabe recurso para a Assembleia da Faculdade cessante.

Artigo 27.º Comissões eleitorais

1. Até à abertura da campanha eleitoral o presidente da Assembleia cessante nomeia como presidente da comissão eleitoral de cada um dos corpos um dos elementos que não seja candidato ou subscritor de qualquer candidatura. 2. Não sendo tal possível, é nomeada pessoa de reconhecida idoneidade.

3. Ao elemento designado compete a direcção das reuniões, com direito de voto apenas em caso de empate e devendo informar o Director da Faculdade e o presidente da Assembleia cessante de qualquer facto que comprometa o andamento da campanha eleitoral, a realização das eleições ou a igualdade de tratamento entre as candidaturas.

4. Os proponentes de cada candidatura, simultaneamente à sua apresentação, identificam dois elementos que a representem na comissão eleitoral do respectivo corpo.

Artigo 28.º

Funções das comissões eleitorais 1. Compete às comissões eleitorais:

a. Distribuir instalações por cada uma das candidaturas, para efeito de propaganda eleitoral, e distribuir o seu tempo de utilização, sem prejuízo do funcionamento normal da Faculdade;

b. Distribuir os delegados de cada candidatura pelas assembleias de voto e dividir estas em secções quando o número de eleitores o justificar; c. De um modo geral, superintender em tudo o que respeite à preparação,

à organização e ao funcionamento da votação;

2. Qualquer candidato pode apresentar ao presidente da comissão eleitoral protesto fundamentado em grave desigualdade de tratamento ou irregularidade cometida durante a campanha eleitoral, devendo aquela julgar a questão de imediato.

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12 Artigo 29.º

Campanha eleitoral

A campanha eleitoral inicia-se no 3.º dia anterior ao da eleição e cessa 12 horas antes.

Artigo 30.º Votação

1. As assembleias de voto abrem às 9 horas e encerram às 22 horas. 2. As assembleias de voto podem ser divididas em secções.

3. Não é admitido voto por procuração ou correspondência.

Artigo 31.º Apuramento

1. O apuramento efectua-se no próprio dia das eleições ou no seu segundo dia quando esta se efectuar em dois dias consecutivos.

2. Após o fecho das urnas procede-se à contagem dos votos, elaborando-se uma acta assinada por todos os membros da mesa, onde são registados os resultados finais.

3. Qualquer elemento da mesa pode lavrar protesto na acta contra decisões da mesa.

4. As actas são entregues no próprio dia ao presidente da Assembleia cessante, que decide sobre os protestos lavrados na acta, procede à afixação dos resultados e comunica-os ao Director da Faculdade e ao Reitor.

Divisão II

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13 Artigo 32.º

Competência Compete à Assembleia da Faculdade:

a) Eleger o Director e suspendê-lo ou destitui-lo nos casos previstos no artigo 41.º;

b) Eleger, no âmbito dos respectivos corpos, o docente ou investigador não doutorado e o estudante membros do Conselho Académico, bem como o estudante membro do Conselho Administrativo;

c) Apreciar os actos do Director e, em cada ano, apreciar, sem votação, o relatório e as contas do ano anterior;

d) Aprovar o orçamento;

e) Apreciar e discutir os problemas fundamentais de funcionamento da Faculdade;

f) Aprovar o plano estratégico da Faculdade;

g) Aprovar alterações aos presentes estatutos, nos termos dos artigos 80.º e seguintes.

Artigo 33.º Mesa

1. A mesa da Assembleia da Faculdade é constituída por um presidente, um vice-presidente e dois secretários eleitos.

2. Compete ao presidente dirigir as reuniões e estabelecer as relações da Assembleia com os demais órgãos da Faculdade e com o Reitor.

Artigo 34.º Reuniões

A Assembleia da Faculdade reúne-se, ordinariamente, duas vezes em cada semestre lectivo e, extraordinariamente, por iniciativa do seu presidente, a solicitação do Director ou a requerimento de um terço dos seus membros em efectividade de funções.

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14 Artigo 35.º

Participação nas reuniões

1. O Director e os Presidentes do Conselho Científico e do Conselho Pedagógico participam nas reuniões da Assembleia.

2. O Presidente pode solicitar a presença, para efeitos específicos, dos directores de serviço constantes do artigo 68.º e seguintes, do Secretário da Faculdade e do Presidente da direcção da Associação Académica.

Artigo 36.º

Comissão de avaliação interna

1. Para realizar os trabalhos de avaliação interna prescritos no art. 18.º da Lei n.º 38/2007, de 16 de Agosto, constitui-se a Comissão de Avaliação Interna. 2. Compõem a Comissão:

a. O Presidente da Assembleia da Faculdade;

b. Dois professores ou investigadores doutorados designados pelo Conselho Científico;

c. Duas personalidades externas, cooptadas pelos três primeiros elementos.

Secção III Director

Artigo 37.º Funções

O Director é o órgão de representação e de gestão escolar da Faculdade.

Artigo 38.º Eleição

1. O Director é eleito pela Assembleia da Faculdade, na primeira reunião ordinária do biénio.

(15)

15 2. Se nenhum candidato obtiver mais de metade dos votos válidos, proceder-se-á à segunda votação à qual apenas poderão concorrer os dois candidatos mais votados que não hajam retirado as suas candidaturas.

Artigo 39.º Reelegibilidade

O Director não pode ser reeleito para terceiro mandato consecutivo, nem no triénio correspondente ao segundo mandato consecutivo.

Artigo 40.º Incompatibilidades

As funções de Director são incompatíveis com as de presidente de qualquer dos outros órgãos da Faculdade.

Artigo 41.º Suspensão e destituição

Em situação de gravidade para a vida da Faculdade, a Assembleia convocada especificamente pelo presidente ou a requerimento de um terço dos seus membros, pode deliberar, por maioria de dois terços do número estatutário dos seus membros a suspensão do Director e, após o devido procedimento administrativo, por idêntica maioria, a sua destituição.

Artigo 42.º

Competências de carácter geral Compete ao Director:

a) Representar a Faculdade perante os órgãos da Universidade e perante o exterior;

b) Elaborar o plano estratégico da Faculdade;

c) Executar as deliberações do Conselho Científico e do Conselho Pedagógico; d) Estabelecer as bases logísticas e financeiras dos convénios com os institutos a

que se refere o art. 7.º;

e) Celebrar convénios ou acordos de cooperação com outras entidades;

f) Constituir ou promover a constituição das entidades a que se refere o art. 11.º; g) Exercer, nos termos da lei, o poder disciplinar;

(16)

16 h) Exercer as funções que lhe sejam delegadas pelo Reitor.

Artigo 43.º

Competência relativa aos trabalhos escolares Compete ao Director:

a) Fixar, tendo em conta as determinações da lei e dos órgãos da Universidade, o início e o termo do ano lectivo, bem como das férias escolares;

b) Homologar a distribuição do serviço docente; c) Proceder ao desdobramento de turmas; d) Estabelecer os horários das aulas;

e) Elaborar a proposta do regulamento de avaliação do aproveitamento dos alunos;

f) Estabelecer os calendários dos exames;

g) Velar pela assiduidade dos docentes e investigadores;

h) Decidir quaisquer problemas relativos ao funcionamento das aulas e dos exames.

Artigo 44.º

Competência relativa às instalações da Faculdade Compete ao Director:

a) Assegurar as condições de limpeza, segurança e conforto indispensáveis à vida regular da Faculdade;

b) Estabelecer os horários de abertura e fecho das instalações da Faculdade e dos seus serviços;

c) Dispor sobre o aproveitamento e a valorização de espaços verdes e de outros espaços adjacentes à Faculdade em colaboração com a Associação Académica;

d) Autorizar, mediante as adequadas contrapartidas, a utilização de instalações da Faculdade por entidades exteriores com vista a finalidades científicas, culturais e sociais.

Artigo 45.º

Competência relativa aos serviços da Faculdade Compete ao Director:

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17 a) Designar, sob proposta do Conselho Científico e ouvido o Conselho Pedagógico, o professor bibliotecário, o director do Gabinete de Intercâmbio e Mobilidade;

b) Aprovar, sob proposta do professor bibliotecário e ouvidos o Conselho Científico, o Conselho Pedagógico, a Associação Académica e os respectivos serviços, o regulamento da Biblioteca;

c) Designar, nos termos da lei, o secretário da Faculdade;

Artigo 46.º

Competência relativa ao pessoal não docente e não investigador Compete ao Director:

a) Promover, nos termos da lei, o recrutamento do pessoal não docente e não investigador, seja qual for o regime de prestação de serviço;

b) Autorizar, nos termos da lei, a mobilidade do pessoal não docente e não investigador e proceder às requisições que se tornem necessárias;

c) Conceder ao pessoal não docente e não investigador as licenças previstas na lei e praticar quaisquer outros actos impostos pela lei respeitantes à sua situação e à sua carreira.

Artigo 47.º

Competência de gestão administrativa e financeira Compete ao Director, coadjuvado pelo Conselho Administrativo: a) Elaborar, nos termos da lei, o projecto de orçamento;

b) Executar o orçamento e praticar todos os actos necessários á concretização de deliberações de outros órgãos que envolvam implicações financeiras;

c) Assegurar a integração da gestão financeira da Faculdade na gestão financeira geral da Universidade;

d) Propor, nos termos da lei, as propinas correspondentes aos diferentes ciclos de estudos;

e) Fixar as propinas correspondentes a quaisquer outros cursos ministrados pela Faculdade;

f) Fixar as propinas suplementares relativas à realização de provas de exames; g) Fixar as taxas de quaisquer outros serviços prestados pela Faculdade;

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18 h) Autorizar, nos termos da lei, a realização de despesas de capital e obras; i) Em geral, assegurar a gestão administrativa e financeira da Faculdade.

Artigo 48.º Subdirectores

1. O Director é coadjuvado por Subdirectores, por ele livremente nomeados e exonerados.

2. Os Subdirectores são apresentados à Assembleia da Faculdade aquando das candidaturas a Director;

3. O Subdirector mais antigo, de acordo com os critérios académicos, substitui o Director em caso de impedimento.

4. O Director pode delegar nos Subdirectores alguns dos poderes previstos nas alíneas c), d), e e) do art. 43.º, nas alíneas c) e d) do art. 44.º, nas alíneas b) e c) do art.º 46.º e nas alíneas b) e g) do art. 47.º;

5. Os Subdirectores são professores ou investigadores doutorados.

Artigo 49.º Conselho Académico 1. Junto do Director, funciona o Conselho Académico.

2. É precedido de audiçção do Conselho Académico o exercício das competências do Director previstas nas alíneas b), d) e) e f) do artigo 42.º; nas alíneas a), c), e) e f) do artigo 43.º; na alínea c) do artigo 45.º e nas alíneas a), d) e f) do artigo 47.º.

3. Compõem o Conselho: a. Os Subdirectores;

b. Um representante dos docentes e investigadores não doutorados eleitos pelos membros da Assembleia da Faculdade dessa categoria;

c. Um representante dos estudantes eleitos pelos membros da Assembleia desse corpo;

d. O funcionário não docente ou não investigador membro da Assembleia da Faculdade.

4. O Secretário da Faculdade e o Presidente da direcção da Associação Académica participam, sem voto, nas reuniões do Conselho.

(19)

19 Artigo 50.º

Conselho Administrativo

1. Para efeito de gestão administrativa e financeira, funciona o Conselho Administrativo.

2. O Conselho pode receber competência delegada do Conselho de Gestão da Universidade.

3. Compõem o Conselho:

a. O Director, que pode delegar num dos Subdirectores; b. O Secretário da Faculdade;

c. O Chefe da Divisão de Recursos Financeiros ou quem coordene os serviços.

4. Os membros do Conselho são responsáveis nos termos da lei.

Secção IV Conselho Científico

Artigo 51.º Função

O Conselho Científico é o órgão de gestão científica e cultural da Faculdade.

Artigo 52.º Composição

1. O Conselho Científico é composto por vinte e cinco professores e investigadores de carreira, dos quais treze com as categorias de professores catedráticos e professores associados com agregação ou investigadores com categoria equivalente e doze professores com as categorias de professores associados e professores auxiliares ou investigadores com categoria equivalente.

(20)

20 2. Do Conselho fazem parte professores dos quatro grupos de professores da

Faculdade.

Artigo 53.º Eleição

1. Os membros do Conselho Científico são eleitos pelo conjunto dos professores e investigadores doutorados de carreira.

2. As eleições realizam-se no mês de Janeiro correspondente ao termo do biénio, convocadas pelo presidente do Conselho Científico cessante, e nos termos do regimento do Conselho.

Artigo 54.º

Participação de docentes e investigadores não doutorados

1. Nas reuniões do Conselho Científico pode estar presente um representante dos docentes e investigadores não doutorados, a eleger pelos que façam parte da Assembleia da Faculdade.

2. O docente ou investigador não doutorado é informado e tem o direito de apresentar propostas sobre assuntos de carácter genérico que digam respeito aos docentes e investigadores não doutorados.

Artigo 55.º

Competência relativa ao ensino jurídico Compete ao Conselho Científico:

a) Exercer as competências previstas na lei sobre acesso ao ensino superior; b) Pronunciar-se sobre a criação de ciclos de estudos e aprovar os planos dos

ciclos de estudos ministrados;

c) Organizar a distribuição do serviço docente;

d) Promover, em conjunto com o Conselho Pedagógico, a publicação, em cada ano, dos programas das disciplinas;

e) Pronunciar-se sobre o regulamento de avaliação de aproveitamento dos estudantes;

(21)

21 g) Propor ou pronunciar-se sobre a instituição de prémios escolares;

h) Promover a realização de qualquer dos cursos não conferentes de grau;

i) Coordenar, em colaboração com o Conselho Pedagógico, os trabalhos académicos;

l) Em geral, velar pela qualidade do ensino ministrado na Faculdade.

Artigo 56.º

Competência relativa a outras actividades científicas e culturais Compete ao Conselho Científico:

a) Impulsionar, orientar e coordenar todas as actividades de investigação científica pura e aplicada, no âmbito da Faculdade;

b) Emitir parecer sobre o plano estratégico da Faculdade;

c) Promover a realização de conferências, colóquios, congressos e quaisquer outros eventos científicos e académicos;

d) Designar os dois professores ou investigadores doutorados membros da Comissão de Avaliação Interna;

e) Aprovar o regulamento e designar o director do Centro de Investigação Científica;

f) Designar o presidente e os vice-presidentes do Instituto de Cooperação Jurídica e os directores do Centro de Arbitragem e do Gabinete de Clínicas Jurídicas;

g) Propor ao Director a designação do professor bibliotecário e do director do Gabinete de Intercâmbio e Mobilidade;

h) Emitir parecer sobre o regulamento da Biblioteca;

i) Elaborar as bases científicas dos convénios com os institutos a que se refere o art. 7.º e apreciar os respectivos planos e relatórios anuais;

j) Validar, no plano científico, todos os institutos, associações, fundações ou similares constituídos no âmbito da Faculdade ou que a invoquem, na respectiva denominação;

l) Emitir parecer sobre a constituição das entidades a que se refere o artigo 11.º; m) Emitir parecer sobre os convénios ou acordos de cooperação com outras

entidades;

n) Desenvolver a investigação científica interdisciplinar no âmbito geral da Universidade;

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22 o) Promover a publicação da Revista e, se o entender conveniente, dos Anais da

Faculdade;

l) Fazer propostas e emitir parecer sobre a aquisição e o uso de equipamento científico;

m) Propor a concessão do grau de doutor honoris causa em Direito pela Universidade de Lisboa e, em geral, propor ou pronunciar-se sobre a concessão de títulos e distinções honoríficas;

n) Em geral, pronunciar-se sobre a prestação de serviços à comunidade.

Artigo 57.º

Competência relativa ao pessoal docente e monitores 1. Compete ao Conselho Científico:

a. Promover a realização dos concursos para todas as categorias de pessoal docente, nos termos da lei;

b. Pronunciar-se sobre a renovação e a prorrogação dos contratos do pessoal docente;

c. Propor a contratação de professores auxiliares;

d. Pronunciar-se sobre a nomeação definitiva de professores;

e. Tomar conhecimento e promover a publicação na Revista ou nos Anais da Faculdade dos relatórios curriculares dos professores associados e catedráticos;

f. Exercer as demais funções respeitantes ao pessoal docente previstas no Estatuto da Carreira Docente Universitária.

2. As propostas previstas neste artigo são apresentadas pelo Presidente ao Reitor. 3. Compete ainda ao Conselho Científico promover a realização dos concursos

para monitores, deliberar sobre a admissão e propor a contratação dos candidatos admitidos.

Artigo 58.º

Competência relativa a investigadores não docentes e a pessoal técnico adstrito a actividades científicas

Compete ao Conselho Científico pronunciar-se sobre a contratação de investigadores não docentes e de pessoa técnico adstrito a actividades científicas e à

(23)

23 Biblioteca, bem como, quando seja caso disso, sobre a renovação ou a prorrogação dos respectivos contratos ou o seu provimento definitivo.

Artigo 59.º

Competência relativa a provas académicas 1.Compete ao Conselho Científico:

a) Designar os orientadores das dissertações de mestrado e de doutoramento; b) Constituir os júris dos exames de mestrado;

c) Deliberar sobre provas de aptidão pedagógica;

d) Propor a composição de júris das provas de doutoramento;

e) Propor a abertura de concurso para as vagas de professor associado e de professor catedrático;

f) Propor a composição de júris de concurso para associado e para professor catedrático e das provas para a obtenção do título de agregado;

g) Constituir júris de equivalência de mestrado e propor a constituição de júris de equivalência de doutoramento.

2. As propostas previstas neste artigo são apresentadas pelo Presidente ao Reitor.

Artigo 60.º

Órgãos do Conselho Científico

1. O Conselho Científico actua através do plenário dos seus membros, do seu Presidente, da comissão permanente e da comissão de ciclos de estudos.

2. Existe também uma comissão de redacção da Revista da Faculdade.

Artigo 61.º Reuniões

1. O Conselho Científico reúne ordinariamente pelo menos uma vez por mês e, extraordinariamente, a convocação do Presidente por sua iniciativa ou de um quarto dos seus membros.

(24)

24 2. Não participam nas reuniões, com a consequente alteração do quorum, os

membros do Conselho Científico em que sejam tomadas deliberações sobre: a. Actos relacionados com a carreira de professores ou investigadores

com categoria superior à sua;

b. Concursos ou provas em relação às quais preencham as condições para serem opositores

3. Nas reuniões participam, sem voto, o Director e o Presidente do Conselho Pedagógico, bem como, a convocação do Presidente, quaisquer docentes e investigadores doutorados.

4. Na primeira reunião após o início do ano lectivo participam, sem voto, todos os docentes e investigadores doutorados.

5. O Presidente pode convidar a estarem presentes professores jubilados, professores visitantes e doutores honoris causa.

Artigo 62.º

Órgãos auxiliares do Conselho Científico

1. São órgãos auxiliares do Conselho Científico, com funções de iniciativa e coordenação:

a. A comissão de decanos de grupos; b. As comissões de grupos de disciplinas; c. As comissões de ano;

2. A comissão de decanos é composta pelos professores mais antigos, segundo os critérios académicos, dos grupos de disciplinas.

3. As comissões de grupo de disciplinas são compostas por todos os professores catedráticos, associados e auxiliares do mesmo grupo de disciplinas.

4. As comissões de ano são compostas por todos os professores com regências em cada ano do 1.º e do 2.º ciclo de estudos.

5. Podem ainda reunir-se, para efeito de discussão de assuntos gerais da Faculdade, uma assembleia dos professores e investigadores doutorados e uma assembleia dos docentes e investigadores não doutorados.

Secção V Conselho Pedagógico

(25)

25 Artigo 63.º

Função

O Conselho Pedagógico é o órgão de gestão pedagógica da Faculdade.

Artigo 64.º Composição

1. Compõem o Conselho Pedagógico professores, assistentes e estudantes.

2. A cada ano do 1.º e do 2.º ciclo de estudos correspondem um professor, um assistente e dois estudantes.

3. Nas reuniões do Conselho Pedagógico pode participar, sem voto, o Presidente da direcção da Associação Académica ou outro representante.

Artigo 65.º Eleições

1. As eleições dos membros do Conselho Pedagógico fazem-se entre os professores, assistentes e os estudantes dos diversos anos do curso de licenciatura.

2. Aplicam-se às eleições, com as necessárias adaptações, as normas relativas à eleição da Assembleia de Representantes.

Artigo 66.º Competência Compete ao Conselho Pedagógico:

a) Pronunciar-se sobre as orientações pedagógicas e os métodos de ensino e de avaliação;

b) Promover a realização de inquéritos regulares ao desempenho pedagógico da unidade orgânica ou da instituição e a sua análise e divulgação;

c) Promover a realização da avaliação do desempenho pedagógico dos docentes, por estes e pelos estudantes, e a sua análise e divulgação;

d) Apreciar as queixas relativas a falhas pedagógicas, e propor as providências necessárias;

(26)

26 e) Aprovar o regulamento de avaliação do aproveitamento dos estudantes;

f) Pronunciar-se sobre o regime de prescrições;

g) Pronunciar-se sobre a criação de ciclos de estudos e sobre os planos dos ciclos de estudos ministrados;

h) Pronunciar-se sobre a instituição de prémios escolares;

i) Pronunciar-se sobre o calendário lectivo e os mapas de exames;

j) Elaborar uma carta de ética académica e um manual de boas práticas pedagógicas..

Artigo 67.º Funcionamento

1. O Conselho Pedagógico funciona em plenário e em secções correspondentes aos diversos anos de ciclos de estudos.

2. O plenário do Conselho reúne-se ordinariamente uma vez por semestre e extraordinariamente a convocação do presidente, por sua iniciativa ou de um quarto dos seus membros.

3. As secções reúnem-se, ordinariamente, uma vez por mês e extraordinariamente por iniciativa de qualquer dos membros.

Capítulo III Meios e serviços

Artigo 68.º Biblioteca

1. Existe uma única Biblioteca para toda a Faculdade. 2. A Biblioteca é dirigida pelo professor bibliotecário.

3. Na Biblioteca integra-se um núcleo de meios audiovisuais.

Artigo 69.º Centro de Investigação

1. O Centro de Investigação Científica organiza-se de acordo com as orientações gerais da Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

(27)

27 Artigo 70.º

Gabinete de Ciências Jurídicas

A Faculdade dispõe de um Centro de Arbitragem e de um Gabinete de Clínicas Jurídicas.

Artigo 71.º

Instituto de Cooperação Jurídica

1. O Instituto de Cooperação Jurídica centraliza e desenvolve as actividades de cooperação da Faculdade com quaisquer instituições internacionais e de outros países e comunidades.

2. O presidente do Instituto é ouvido aquando de celebração de convénios de cooperação jurídica.

Artigo 72.º

Gabinete de Intercâmbio e Mobilidade

A Faculdade dispõe de um Gabinete de Intercâmbio e Mobilidade, incumbido de organizar e coordenar o intercâmbio universitário e a mobilidade internacional dos docentes, investigadores e estudantes.

Artigo 73.º

Gabinete de Saídas Profissionais

A Faculdade dispõe de um Gabinete de Saídas Profissionais e de Inserção na Vida Activa.

Artigo 74.º Centros de apoio

Para efeitos de apoio pedagógico e científico, a Faculdade pode criar centros de apoio fora de Lisboa.

Artigo 75.º

Serviços administrativos e académicos 1. A Faculdade compreende os seguintes serviços:

(28)

28 a. Divisão de Recursos Humanos;

b. Divisão de Recursos Financeiros; c. Divisão académica;

d. Secretariado Executivo dos órgãos da Faculdade; e. Gabinete de Informática.

2. Os demais serviços administrativos e académicos são dirigidos pelo secretário da Faculdade, com supervisão e subordinação ao Director.

Artigo 76.º Instalações

As instalações da Faculdade são as do edifício situado na Alameda da Universidade, com a área adjacente da Cidade Universitária necessária à preservação de um adequado ambiente de trabalho e à sua expansão futura.

Artigo 77.º Património

O património da Faculdade inclui todos os bens e direitos que tenham sido ou venham a ser afectados à prossecução dos seus fins pelo Estado ou por outras entidades públicas ou privadas ou por ela adquiridas a título oneroso ou gratuito.

Artigo 78.º Receitas São receitas da Faculdade:

a) As verbas que lhe sejam concedidas pelo Estado ou por outras entidades públicas;

b) As receitas provenientes do pagamento de propinas; c) As receitas proveniente da prestação de serviços;

d) As receitas provenientes dos convénios a celebrar com os institutos a que se refere o art. 7.º, com a Associação dos Antigos Alunos da Faculdade e com outras entidades;

e) As receitas provenientes da venda de publicações;

f) Os rendimentos de bens próprios ou de que tenha a fruição; g) Os subsídios, doações e legados que venha a receber;

(29)

29 h) O produto de empréstimos;

i) Os saldos de contas de gerência de anos anteriores; j) Quaisquer outras receitas previstas na lei.

Capítulo IV

Associação de Antigos Alunos e Fundação da Faculdade

Artigo 79.º

Associação de Antigos Alunos

1. Associação de Antigos Alunos da Faculdade de Direito colabora com os órgãos da Faculdade e com a Associação Académica na realização de actividades culturais, académicas e científicas.

2. A Associação tem direito a instalação no edifício da faculdade.

Artigo 80.º

Fundação da Faculdade de Direito

Os órgãos da Faculdade de Direito promoverão a instituição da Fundação da Faculdade de Direito de Lisboa.

Capítulo V Revisão dos estatutos

Artigo 81.º Tempo de revisão

1. Os estatutos podem ser revistos passado um ano após a data da sua publicação e, subsequentemente, três anos após a última revisão.

2. Os estatutos podem ainda ser revistos a qualquer momento por deliberação da Assembleia da Faculdade tomada por maioria de quatro quintos dos seus membros em efectividade de funções.

(30)

30 Artigo 82.º

Objecto da revisão 1. A revisão pode incidir sobre quaisquer matérias. 2. A primeira revisão é uma revisão total.

Artigo 83.º Processo

1. A iniciativa de alterações aos estatutos cabe a qualquer dos membros da Assembleia da Faculdade, ao Director, ao Conselho Científico ou ao Conselho Pedagógico.

2. Apresentado um projecto de alteração, quaisquer outros têm de ser apresentados no prazo de 30 dias.

3. Os projectos são submetidos a discussão pública na Faculdade pelo prazo de 30 dias.

4. Os projectos relativos à primeira revisão não podem ainda ser discutidos na Assembleia da Faculdade sem parecer dos diversos órgãos da Faculdade, a não ser que estes os não emitam no prazo de 30 dias após a sua apresentação. 5. Qualquer alteração aos artigos 51.º a 62.º requer parecer favorável do

Conselho Científico.

Artigo 84.º Aprovação

As alterações aos estatutos são aprovadas por maioria absoluta dos membros da Assembleia da Faculdade em efectividade de funções.

Artigo 85.º Comunicação ao Reitor

1. As alterações aprovadas são reunidas num único texto, a comunicar ao Reitor no prazo de 20 dias.

(31)

31 2. Conjuntamente com as alterações aprovadas, é enviada a nova versão dos

estatutos integrando as alterações.

3. No caso de o Reitor considerar qualquer das alterações contrária à lei ou aos estatutos da Universidade, devolve-a à Assembleia da Faculdade, no prazo de 20 dias, a fim de esta a expurgar ou corrigir.

Artigo 86.º Publicação

O Reitor manda publicar no Boletim da Universidade e na 2.ª série do Diário da República o texto das alterações e a nova versão dos estatutos.

Referências

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