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Documento de rede sobre os controlos a realizar antes do transporte rodoviário de animais vivos destinados a exportação

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Documento de rede

sobre os controlos a realizar antes do

transporte rodoviário de animais vivos

(2)

1

Introdução

A rede de Pontos de Contacto Nacionais (PCN) dos Estados-Membros responsáveis pela execução do Regulamento (CE) n.º 1/2005, relativo à proteção dos animais durante o transporte, reúne-se regulamente sob a presidência e iniciativa dos serviços da Comissão, com vista ao intercâmbio de experiências no que se refere à implementação das atividades de controlo oficial relevantes. No decurso destes intercâmbios, conversações, seminários, etc., os PCN identificam e definem boas práticas e princípios.

A fim de permitir a divulgação de informações, os PCN, trabalhando através de subgrupos e ajudados pelos serviços da Comissão, consolidam as boas práticas e os princípios acordados no que se refere a temas específicos, integrando-os em documentos de rede, que podem ser utilizados como documentos de referência; contudo, os mesmos não constituem uma norma de auditoria e não são juridicamente vinculativos.

Por conseguinte, o presente documento de consenso foi elaborado pelos PCN dos Estados-Membros e por peritos nacionais para normalizar e facilitar melhorias nos controlos oficiais relacionados com a exportação de animais vivos para países terceiros. Uma preocupação fulcral é, evidentemente, a conformidade com o Regulamento (CE) n.º 1/2005. Apesar de o conteúdo do presente documento se centrar nos controlos no âmbito das exportações para países terceiros, a maioria dos princípios pode igualmente aplicar-se a viagens de longo curso para o transporte de animais dentro da UE.

Conteúdo do Documento

O presente documento destina-se a ser utilizado pelas unidades veterinárias locais que realizam os controlos que precedem as viagens para a exportação de animais vivos em conformidade com os requisitos do Regulamento (CE) n.º 1/2005 relativo à proteção dos animais durante o transporte.

O presente documento aborda os controlos das viagens em transporte rodoviário previstas – antes da partida e durante o carregamento – e inclui informações relativas à comunicação entre Estados-Membros sobre os resultados do acima exposto. Os requisitos jurídicos em matéria de aprovação de exportações de animais vivos em conformidade com os requisitos do Regulamento (CE) n.º 1/2005 estão em carateres normais. As orientações adicionais e não vinculativas apresentam-se em itálico.

Os anexos prestam informações adicionais e dão exemplos de listas de verificação e modelos que podem ser utilizados na realização dos controlos oficiais.

Exoneração de responsabilidade

Apenas ao Tribunal de Justiça da União Europeia compete interpretar o direito da UE com autoridade juridicamente vinculativa.

(3)

2

D

OCUMENTO DE REDE SOBRE OS CONTROLOS A REALIZAR

ANTES DO TRANSPORTE RODOVIÁRIO DE ANIMAIS VIVOS

DESTINADOS A EXPORTAÇÃO

Índice

Objetivo ... 3

Controlos e outras medidas relacionadas com o diário de viagem a tomar pela autoridade competente antes das viagens de longo curso ... 3

Apresentação do diário de viagem ... 3

Autorização do transportador ... 4

Certificado de aprovação do veículo de transporte de animais ... 4

Certificados de aptidão profissional para condutores e tratadores ... 5

Diário de viagem realista – Planear a viagem ... 5

Condições gerais aplicáveis ao transporte de animais ... 7

Notificação de infrações ... 8

Anexo 1 Aprovação dos veículos de transporte de animais ... 9

Anexo 2 Modelo de plano de viagem correto para o transporte de bovinos adultos ... 12

Anexo 3 Horários de funcionamento dos principais pontos de saída da UE e postos de inspeção de países terceiros ... 13

Anexo 4 Plano de emergência para viagens específicas – Modelo ... 14

Anexo 5 Controlos que podem ser realizados durante o carregamento ... 16

Anexo 6 Formulário de Notificação dos PCN ... 18

(4)

3

O

BJETIVO

O objetivo do presente documento é orientar e apoiar as autoridades competentes a reduzirem os riscos associados a condições suscetíveis de causar lesões ou sofrimentos desnecessários aos animais durante as viagens de longo curso em transporte rodoviário para países terceiros1, bem como contribuir para o desenvolvimento de boas práticas na realização dos controlos oficiais.

O resultado pretendido é diminuir o número de veículos que exigem intervenções das autoridades competentes da UE e de países terceiros nas fronteiras da UE, reduzindo assim o número de eventuais problemas relacionados com o bem-estar dos animais, causados pela imobilização destes durante várias horas e/ou dias nos pontos de saída dos Postos de Inspeção Fronteiriços. Tal beneficiaria todas as partes, nomeadamente os animais (bem-estar), os transportadores (benefícios económicos, com a economia de recursos – pessoal, veículos e tempo) e as autoridades competentes do Estado-Membro (redução de encargos administrativos e com o pessoal, para gerir não conformidades).

Os pontos principais a considerar nos procedimentos são:  controlos do planeamento da viagem;  inspeções durante o carregamento;  comunicação entre Estados-Membros;

 outros certificados sanitários dos animais exigidos pelos países terceiros. A presente secção ainda não está incluída no Documento de Rede, mas poderá ser acrescentada nas próximas atualizações.

Tal deverá ajudar a identificar riscos para o bem-estar dos animais, melhorar a cooperação entre as autoridades competentes e resolver os problemas que poderão gerar esses riscos.

C

ONTROLOS E OUTRAS MEDIDAS RELACIONADAS COM O DIÁRIO DE VIAGEM A

TOMAR PELA AUTORIDADE COMPETENTE ANTES DAS VIAGENS DE LONGO CURSO

Artigo 5.º, n.º 4, e artigo 14.º, n.º 1, alíneas a) e b), do Regulamento (CE) n.º 1/2005

As disposições relativas ao diário de viagem aplicam-se a viagens de longo curso de equídeos registados, com exceção dos equídeos domésticos, e de animais domésticos das espécies bovina, ovina, caprina e suína.

A

PRESENTAÇÃO DO DIÁRIO DE VIAGEM

Anexo II, ponto 3, alínea b), do Regulamento (CE) n.º 1/2005

A pessoa que apresenta o diário de viagem é o organizador. Para a realização de controlos adequados, devem ser igualmente apresentados, pelo organizador, cópias da autorização do transportador, do(s) certificado(s) de aprovação do(s) veículo(s) de transporte de animais e dos certificados de aptidão profissional dos condutores e tratadores, juntamente com a secção 1 do diário de viagem preenchida. Se for caso disso, deve ser apresentada a

confirmação da reserva no(s) posto(s) de controlo,, além dos referidos documentos.

1

(5)

4 O Regulamento (CE) n.º 1/2005 prevê que as autoridades competentes podem necessitar de dois dias úteis para verificar devidamente a viabilidade e a adequação do plano de viagem. Isto aplica-se em particular no caso de

novos itinerários que ainda não tenham sido avaliados pela autoridade competente.

O certificado sanitário TRACES não pode ser emitido a menos que estes controlos, realizados para efeitos do Regulamento (CE) n.º 1/2005, tenham sido concluídos com resultados satisfatórios, já que a secção 1 do diário de viagem faz parte do certificado TRACES.

A

UTORIZAÇÃO DO TRANSPORTADOR

Artigo 6.º, n.º 1, e anexo III, capítulo II, do Regulamento (CE) n.º 1/2005

Pontos importantes a verificar:

 o tipo de autorização do transportador (o tipo 2 é para viagens de longo curso);  a validade do certificado (data de expiração) durante toda a viagem; e

 os tipos de animais que o transportador está autorizado a transportar. A secção «Especificar aqui» é igualmente importante, já que existem requisitos diferentes para o transporte de animais adultos e jovens da mesma espécie.

Se os controlos dos pontos referidos acima não forem satisfatórios, o organizador deve resolver o problema e voltar a apresentar a documentação correspondente. Geralmente, esta situação implica selecionar outro

transportador.

C

ERTIFICADO DE APROVAÇÃO DO VEÍCULO DE TRANSPORTE DE ANIMAIS

Artigo 7.º, n.º 1, e anexo III, capítulo IV, do Regulamento (CE) n.º 1/2005

O certificado de aprovação do veículo deve ser válido durante toda a viagem. A correta avaliação do certificado de

aprovação do veículo depende em grande medida da qualidade das informações contidas no certificado.

Não é obrigatório realizar sempre uma inspeção aquando do carregamento, pelo que o veículo pode ou não ser inspecionado pelos funcionários antes do início da viagem. Por conseguinte, a qualidade dos controlos no

momento da aprovação do veículo é extremamente importante para assegurar que os veículos de transporte de animais não provoquem dores, lesões ou sofrimentos desnecessários às espécies e categorias de animais para as quais foram aprovados. O anexo 1 enumera pontos essenciais a verificar aquando dessa inspeção.

Considera-se boa prática realizar uma inspeção durante o carregamento, já que esta é uma oportunidade para avaliar as condições do veículo e a manipulação dos animais, bem como para verificar a aptidão dos animais para o transporte. O anexo 5 apresenta uma lista de pontos a verificar no momento em que é realizada uma inspeção ao veículo durante o carregamento.

Pontos importantes a verificar ao avaliar o plano de viagem e o certificado de aprovação do veículo a ser utilizado na viagem:

 indicação no certificado de aprovação do veículo da presença de um sistema de navegação por satélite (SNS). A partir de 1 de janeiro de 2009, todos os veículos de transporte de animais devem estar equipados com um SNS2. Os certificados de aprovação dos veículos de transporte de animais têm uma validade máxima de cinco anos. Tal significa que todos certificados de

2

(6)

5

aprovação válidos devem indicar a presença de um SNS a bordo. Se tal não se verificar, o

organizador deve selecionar outro veículo de transporte de animais para a viagem, e a Autoridade Competente que emitiu o certificado de aprovação desse veículo deve ser notificada através do respetivo Ponto de Contacto Nacional (ver anexo 6); e

a área de chão, indicada em m² por piso. Se a área de chão só estiver indicada como o total de

todos os pisos no certificado de aprovação do veículo, é preferível inspecionar o veículo antes do carregamento, a fim de verificar se o veículo selecionado é adequado para o transporte do número declarado de animais, pois poderá haver problemas relacionados com a densidade de carga por piso, mesmo que a densidade de carga total do veículo esteja em conformidade. Além

disso, a Autoridade Competente que emitiu o certificado de aprovação deve ser notificada através do respetivo Ponto de Contacto Nacional (ver anexo 6); e

 os tipos de animais a transportar. Uma vez que existem diferenças significativas no que diz respeito à adequação dos aparelhos de abeberamento para animais adultos e animais não desmamados da mesma espécie, as autoridades competentes devem indicar, no certificado de aprovação, que o veículo está autorizado a transportar só animais adultos, só animais não desmamados ou os dois tipos (ver anexo 2). A falta desta informação torna necessário inspecionar o veículo antes do carregamento, quando a intenção é transportar animais não desmamados.

Se o veículo de transporte de animais selecionado pelo organizador não tiver sido aprovado para transportar as espécies e os tipos de animais indicados no diário de viagem, o organizador deve resolver o problema e voltar a apresentar a documentação correspondente. Normalmente, tal

implica selecionar outro veículo para a viagem.

C

ERTIFICADOS DE APTIDÃO PROFISSIONAL PARA CONDUTORES E TRATADORES

Artigo 6.º, n.º 5, e anexo III, capítulo III, do Regulamento (CE) n.º 1/2005

Os certificados de aptidão profissional para condutores devem ser válidos durante toda a viagem. No caso das viagens com duração superior a nove horas ou vinte e uma horas, podem ser necessários dois ou três condutores, respetivamente, devido às regras em matéria social aplicáveis aos horários dos condutores [Regulamento (CE) n.º 561/2006]. Devem estar disponíveis os certificados de aptidão profissional de todos os condutores envolvidos.

Se algum dos certificados estiver caducado, ou caducar antes do termo da viagem, o organizador deve resolver o

problema e voltar a apresentar documentação correspondente válida. Normalmente, tal implica convocar outro(s)

condutor(es), com o certificado de aptidão profissional válido. Os documentos originais podem ser verificados durante o carregamento (ver anexo 5).

D

IÁRIO DE VIAGEM REALISTA

P

LANEAR A VIAGEM

Artigo 3.º, alínea a), e artigo 5.º, n.os 3 e 4, do Regulamento (CE) n.º 1/2005

O planeamento da viagem é da responsabilidade do organizador. O papel da autoridade competente é certificar-se de que o plano é realista e que respeitará, quando executado, os requisitos mínimos do Regulamento (CE) n.º 1/2005. Se os controlos realizados indicarem que não é o caso, o organizador deve resolver o problema e alterar o plano, de modo que este cumpra estes requisitos mínimos, e voltar a apresentar a documentação correspondente.

(7)

6

Centros de Agrupamento

Se, no diário de viagem, estiverem indicados centros de agrupamento, a autoridade competente deve verificar se esses estabelecimentos foram aprovados para o comércio das espécies a transportar. As listas oficiais destes centros de agrupamento, geridos pelos respetivos Estados-Membros, estão disponíveis em:

http://ec.europa.eu/food/animals/live_animals/approved-establishments/index_en.htm

NOTA: Estas listas oficiais não estão atualmente disponíveis através do sistema TRACES!

Postos de Controlo

Artigo 3.º, alínea a), do Regulamento (CE) n.º 1/2005

Se, no diário de viagem, estiverem indicados postos de controlo para repouso, alimentação e abeberamento dos animais, deve ser realizado um controlo para verificar se esses estabelecimentos foram aprovados e autorizados a alojar as espécies e as categorias de animais que o organizador pretende transportar. A lista oficial dos postos de controlo, incluindo os dados de contacto de cada um, está disponível em:

http://ec.europa.eu/food/animals/docs/aw_list_of_approved_control_posts.pdf

Deve prestar-se especial atenção no caso do transporte de animais não desmamados ou de animais em período de amamentação; a lista oficial indica quais os postos de controlo com equipamento de ordenha ou para a alimentação de animais não desmamados.

NOTA: Esta lista oficial não está atualmente disponível através do sistema TRACES!

A maioria dos postos de controlo dispõem de um sistema de reserva, para garantir aos transportadores o espaço suficiente para o descarregamento dos animais e assegurar o repouso, a alimentação e o abeberamento destes. Aquando da avaliação do projeto de plano de viagem, deve ser solicitada, ao organizador, a confirmação da reserva.

Local de destino

O local de destino deve ser o local final de destino no país terceiro. Por conseguinte, não pode ser o ponto de saída

da UE nem o posto de inspeção de um país terceiro. Se o local de destino declarado for um ponto de saída da UE

ou um posto de inspeção de um país terceiro, o organizador deve alterar o projeto de diário de viagem, indicando o local de destino final, onde será descarregado o último animal.

Minimizar a duração da viagem

Artigo 3.º, alínea f), do Regulamento (CE) n.º 1/2005

Os pontos de saída dos Estados-Membros e os postos de inspeção adjacentes de países terceiros podem não funcionar 24 horas por dia. Os transportadores que chegam a estes locais fora do seu horário de funcionamento prolongam desnecessariamente a duração da viagem dos animais. O anexo 3 contém uma lista dos horários de funcionamento dos pontos de saída mais frequentemente utilizados no transporte rodoviário de animais destinados a exportação, bem como dos postos de inspeção adjacentes de países terceiros. Os períodos de viagem declarados no projeto de diário de viagem devem ter em conta esses horários de funcionamento. Além disso, os

(8)

7

controlos nas fronteiras podem levar várias horas. Os períodos declarados no projeto de diário de viagem devem prever, no mínimo, duas horas para os referidos controlos (uma hora no ponto de saída da UE mais uma hora no posto de inspeção do país terceiro), com a exceção da fronteira com a Turquia. Atualmente, se não forem detetados problemas, os controlos na fronteira com a Turquia levam, normalmente, pelos menos seis horas. Ver, no anexo 2, o modelo de plano de viagem para o transporte de bovinos adultos, com estas paragens. Estes períodos podem ser encurtados, se o organizador/transportador fornecer dados do SNS de viagens anteriores como prova.

C

ONDIÇÕES GERAIS APLICÁVEIS AO TRANSPORTE DE ANIMAIS

Artigo 3.º, alíneas g) e h), do Regulamento (CE) n.º 1/2005

Alimentação

Anexo I, capítulo III, ponto 2.7, e capítulo VI, ponto 1.3, do Regulamento (CE) n.º 1/2005

O organizador deve designar uma área específica no veículo a utilizar para armazenar os alimentos dos animais (ver também anexo 1). No início da viagem, são possíveis dois cenários:

Cenário 1: O organizador planeou as quantidades necessárias de alimento para os animais desde o ponto de partida até ao ponto de destino. Neste caso, os alimentos devem ser carregados no veículo, concretamente na área designada.

Cenário 2: O organizador planeou a compra de alimentos em locais identificados. Neste caso, a área designada no veículo para armazenar alimentos deve, de preferência, conter pequenas quantidades de alimento para o caso de uma emergência. A autoridade competente deve perguntar ao organizador como pretende alimentar os animais (onde serão comprados os alimentos?), nomeadamente durante a parte da viagem fora da UE. Tal pode ser indicado, por exemplo, no plano de emergência geral ou específico, integrado no plano de viagem, etc. Recomenda-se que os alimentos para a parte da viagem fora da UE sejam comprados antes de sair da UE, já que poderá ser difícil encontrar alimentos adequados, caso o veículo fique retido na fronteira mais de 9/24/29 horas, dependendo das espécies.

Importa notar que os eletrólitos não são considerados alimento para animais não desmamados.

Condições Meteorológicas

Artigo 5.º, n.º 3, alínea a), anexo I, capítulo VI, ponto 3.1, e anexo I, capítulo VII, do Regulamento (CE) n.º 1/2005

É importante verificar a previsão meteorológica durante o trajeto planeado, até ao local de destino. Se a

temperatura prevista for inferior a 5 °C ou superior a 30 °C, são necessárias medidas suplementares para evitar que a temperatura interna do veículo exceda estes limites, com uma variação de 5 °C. Não é possível reduzir a

temperatura interna do veículo, de modo que fique abaixo da temperatura externa, a menos que este esteja equipado com um sistema de ar condicionado. Isto significa que não deve ser realizado o transporte de animais para países, ou zonas de países, em que se preveja que a temperatura exceda regularmente os 35 °C.

Os Pontos de Contacto Nacionais devem comunicar aos seus homólogos a previsão de temperaturas no seu território, ou em zonas do seu território, inferiores a 0 °C ou superiores a 35 °C. Caso não tenha sido transmitida tal informação, é necessário verificar, mesmo assim, a previsão meteorológica ao longo do trajeto planeado.

(9)

8

O organizador deve estar consciente de que, se a qualquer momento da viagem, incluindo nos pontos de saída, as temperaturas excederem estes limites, poderá ter de tomar medidas corretivas que incluam [ver artigo 23.º do Regulamento (CE) n.º 1/2005]:

 transferência da remessa, ou de parte desta, para outro meio de transporte;

 descarregamento dos animais, seu alojamento em instalações adequadas e prestação dos cuidados devidos, até que o problema seja resolvido;

 no caso de não existir outra forma de preservar o bem-estar dos animais, estes devem ser humanamente abatidos ou submetidos a eutanásia.

Nas próximas atualizações, poderão ser acrescentadas mais informações sobre como lidar com animais vivos em condições meteorológicas extremas.

Planos de Emergência

[Artigo 11.º, n.º 1, alínea b), subalínea iv), do Regulamento (CE) n.º 1/2005]

Os planos de emergência que os transportadores apresentam ao requererem uma autorização de tipo 2 devem incluir as viagens de longo curso para qualquer local de destino. Estes planos de emergência gerais podem não

incluir informações suficientes sobre certos tipos de viagem, como é o caso das viagens para países terceiros. Por conseguinte, pode ser necessário solicitar ao transportador que forneça informações mais pormenorizadas aquando do planeamento deste tipo de viagens. Tal é ainda mais importante se o transportador utilizar um itinerário novo, em relação ao qual não tem qualquer experiência. Ver, no anexo 4, um modelo de plano de emergência relativo a viagens específicas.

N

OTIFICAÇÃO DE INFRAÇÕES

Artigo 26.º, n.os 2 e 3, do Regulamento (CE) n.º 1/2005

A notificação de infrações é realizada automaticamente, através do sistema TRACES da Comissão, quando os resultados de um controlo são registados. Ao comunicar uma não conformidade no TRACES, o sistema não coloca à disposição uma área de texto livre para descrever devidamente a não conformidade que se comunica. Ademais, o sistema TRACES não notifica as não conformidades comunicadas ao Estado-Membro de origem do transportador quando este é diferente do Estado-Membro de partida, do posto de controlo utilizado para repouso ou do ponto de saída ou de destino. O melhor método para permitir à autoridade competente em causa dar um seguimento adequado às comunicações de não conformidade e, sempre que necessário, tomar medidas corretivas, consiste em o Ponto Nacional de Contacto em causa notificar da infração também por correio eletrónico todos os Pontos de Contacto Nacionais relevantes (por exemplo, do Estado-Membro de partida e de origem do transportador, bem como dos países de trânsito) para seguimento.

Uma notificação efetuada corretamente inclui todas as informações necessárias relativas à remessa: o número TRACES, a autorização do transportador, o número de licença e de autorização do veículo, os dados do condutor e do seu certificado de aptidão profissional, a indicação do artigo do Regulamento (CE) n.º 1/2005 que foi infringido e uma descrição da não conformidade (a saber, a razão pela qual a autoridade competente que comunica a infração considera que há uma não conformidade). Ver, no anexo 6, o modelo de formulário de notificação e exemplos da descrição de uma não conformidade. Sempre que possível, devem ser igualmente fornecidas fotografias relativas à não conformidade.

(10)

9

A

NEXO

1

A

PROVAÇÃO DOS VEÍCULOS DE TRANSPORTE DE ANIMAIS

Pontos essenciais a verificar para a aprovação de veículos de transporte de animais

1) Dispositivos de controlo da temperatura – posição, funcionalidade e registo

Os sensores de temperatura devem ser distribuídos pelo veículo. Não devem estar mesmo debaixo de fontes artificiais de luz (fontes de calor) ou à frente de ventiladores (fontes de arrefecimento).

Num veículo de transporte de animais (camião ou semirreboque), regra geral, o risco de stress devido ao calor é maior na parte dianteira do veículo e o risco de stress devido ao frio é maior na retaguarda do veículo. Em resultado, a área de temperaturas mais elevadas em veículos deste tipo será o compartimento dianteiro do piso mais alto do veículo. A área mais fria do veículo será, por conseguinte, o compartimento na retaguarda do piso mais baixo. Estes compartimentos devem estar equipados com sensores de temperatura.

Para uma representação adequada da temperatura dentro do veículo, deve haver pelo menos um sensor de temperatura nos veículos de um só nível, pelo menos três sensores nos semirreboques com vários níveis e pelo menos cinco sensores nos camiões-reboque.

Posição dos três sensores de temperatura num semirreboque com vários níveis.

Posição dos cinco sensores de temperatura num camião-reboque com vários níveis.

OU

(11)

10

Para verificar se o sistema de registo da temperatura está a funcionar corretamente, o transportador deve ser instruído a ligar o sistema de registo. Utilize um secador de cabelo perto de um dos sensores, produzindo calor acima dos 35 °C. Utilize um vaporizador para baixar repentinamente a temperatura. Solicite a impressão dos dados registados no dispositivo de registo da temperatura e verifique se estas variações da temperatura foram detetadas e registadas.

2) Dados do SNS — funcionalidade

Solicite ao transportador que ligue o SNS ao conduzir do depósito ao local onde o controlo será realizado. Em alternativa, solicite ao transportador que desligue o SNS e circule durante 10 a 15 minutos naquela área. Solicite a impressão dos dados do SNS, para confirmar que funciona e que está num formato suscetível de ser lido, manipulado e armazenado pela Autoridade Competente.

3) Ventilação forçada

Solicite ao transportador que ligue as ventoinhas; verifique se estão todas a funcionar devidamente e que trabalham com o motor do veículo desligado.

O manual do veículo contém informações sobre o número de ventoinhas no veículo e a taxa de renovação de ar dessas ventoinhas. A taxa mínima de renovação de ar é de 60 m³/h/KN de carga útil. Por conseguinte, a carga útil máxima (peso dos animais) que pode ser transportada é calculada do seguinte modo:

Número de ventoinhas x taxa de renovação de ar por ventoinha x 101,97 60

4) Alimentação e abeberamento

Água: Solicite ao transportador que traga o veículo com água no respetivo depósito. Verifique se existem

bebedouros em todos os compartimentos e se todos funcionam corretamente. Cada espécie necessita de um tipo específico de bebedouro; certifique-se de que os bebedouros são apropriados para as espécies e as categorias de animais para as quais o transportador solicita o certificado de aprovação. Verifique a capacidade máxima do depósito de água, a fim de confirmar que a água existente é suficiente para o número máximo de animais em relação à área de chão e à carga útil do veículo.

Alimentação: Normalmente, os transportadores optam por comprar alimentos para os animais nos postos de

controlo onde os veículos param para repouso, alimentação e abeberamento dos animais, em vez de transportarem os alimentos na viagem. Contudo, tal poderá não ser possível em partes da viagem fora da UE, o que significa que o transportador tem de transportar alimentos no veículo ao sair da UE. Por esta razão, o transportador deve indicar onde os alimentos serão armazenados no veículo e qual a quantidade máxima.

(12)

11

APROVAÇÃO DOS MEIOS DE TRANSPORTE PARA ANIMAIS VIVOS

1. N.º DA LICENÇA DO VEÍCULO

N.º DO CHASSIS

1.2

Equipado com sistema de navegação

SIM

NÃO

2. TIPOS DE ANIMAIS CUJO TRANSPORTE É PERMITIDO

P. ex.:

Bovinos, com exceção de vitelos não desmamados (máx.: 2 pisos,

2 compartimentos/piso)

Ovinos e caprinos (máx.: 3 pisos, 4 compartimentos/piso)

Vitelos não desmamados (máx.: 3 pisos, 2 compartimentos/piso)

3. ÁREA EM M² POR PISO

Piso 1:

Piso 2:

Piso 3:

4. AUTORIZAÇÃO VÁLIDA ATÉ

DD/MM/AAAA

5. AUTORIDADE EMISSORA DA AUTORIZAÇÃO

5.1 Nome e endereço da Autoridade

5.2 N.º de telefone 5.3 Fax 5.4 Endereço de correio eletrónico

5.5 Data

DD/MM/AAAA

5.6 Local 5.7 Carimbo oficial

5.8 Nome e assinatura do funcionário

(13)

12

A

NEXO

2

M

ODELO DE PLANO DE VIAGEM CORRETO PARA O TRANSPORTE DE BOVINOS

ADULTOS

2. DURAÇÃO TOTAL PREVISTA (horas/dias) (= soma dos períodos de viagem e das horas de repouso) 3.1 Local e país de PARTIDA 4.1 Local e país de DESTINO

3.2 Data 3.3 Hora (do

carregamento do PRIMEIRO animal)

4.2 Data 4.3 Hora (do

descarregamento do ÚLTIMO animal)

5.1 Espécie 5.2 Número de animais 5.3 Número(s) do(s) certificado(s) veterinário(s)

5. Peso total estimado da remessa (em kg) 5.5 Espaço total previsto na remessa (em m²)

6. LISTA DOS PONTOS DE REPOUSO, TRANSFERÊNCIA OU SAÍDA PREVISTOS

6.1 Nome dos locais onde os animais repousarão ou serão transferidos (incluindo pontos de saída)

6.2 Chegada 6.3 Duração (em horas)

6.4 Nome e número de autorização do

transportador (se diferente do organizador)

6.5 Identificação Data Hora

[Local de repouso]  14 horas após a Hora indicada na Casa 3.3 ≥ 1 hora [Posto de controlo]  14+1+14 horas após a Hora indicada na Casa 3.3 ≥ 24 horas

[Ponto de saída] ≥ 1 hora

[Posto de inspeção de país terceiro]

≥ 1 hora (≥ 6 horas para a Turquia)

[Repouso, local em país terceiro]  14 horas do início do carregamento no Posto de Controlo ≥ 1 hora [Destino]

(Local indicado na Casa 4.1)

Hora de chegada prevista (antes da hora indicada na Casa 4.3)

(14)

13

A

NEXO

3

H

ORÁRIOS DE FUNCIONAMENTO DOS PRINCIPAIS PONTOS DE SAÍDA DA

UE

E

POSTOS DE INSPEÇÃO DE PAÍSES TERCEIROS

P

ONTOS DE SAÍDA DA

UE

Estado-Membro Ponto de saída Fronteira com Horário de funcionamento

Bulgária Kapitan Andreevo Kapikule – Turquia Contínuo (24/7)

Croácia Županja Orašje – Bósnia-Herzegovina Segunda feira 7:30 a sexta feira 15:30 (GMT+1)

Finlândia Vaalimaan Tamozhennyy – Federação da Rússia Segunda a sexta feira 8:00-15:45 (GMT+2)

Hungria Zahony Chop – Ucrânia Contínuo (24/7)

Letónia Terehova Burachki – Federação da Rússia Contínuo (24/7) Lituânia Medininkai Kamenny Log – Bielorrússia Contínuo (24/7)

Polónia Bezledy Bagrationowsk – Federação da

Rússia

Segunda feira 8:00 a sábado 20:00 (GMT+2)

Encerrado aos domingos e feriados

Korczowa Krakowiec – Ucrânia 7:00-19:00 (GMT+2) –

Diariamente Kukuryki Kozlowiczy – Bielorrússia Contínuo (24/7)

Roménia Halmeu Diakove – Ucrânia Contínuo (24/7)

Moravita Vatin – Sérvia Contínuo (24/7)

Albita Leuseni – Moldávia Contínuo (24/7)

República Eslovaca

Vysne Nemecke Uzhorod – Ucrânia 8:00-20:00 (GMT+2) – Diariamente

P

OSTOS DE INSPEÇÃO DE PAÍSES TERCEIROS

País Posto de

inspeção

Fronteira com Horário de funcionamento

Bielorrússia Kamenny Log Medininkai – Lituânia DESCONHECIDO

Kozlowiczy Kukuryki – Polónia Contínuo (24/7)

Bósnia-Herzegovina Orašje Županja – Croácia DESCONHECIDO

Moldávia Leuseni Albita – Roménia DESCONHECIDO

Federação da Rússia Tamozhennyy Vaalimaan – Finlândia DESCONHECIDO

Burachki Terehova – Letónia Contínuo (24/7)

Bagrationowsk Bezledy – Polónia DESCONHECIDO

Sérvia Vatin Moravita – Roménia DESCONHECIDO

Turquia Kapikule Kapitan Andreevo – Bulgária 08:30-12:30; 13:30-17:30 (GMT+3) – Diariamente

Ucrânia Diakove Halmeu – Roménia DESCONHECIDO

Chop Zahony – Hungria Contínuo (24/7)

Krakowiec Korczowa – Polónia Contínuo (24/7)

Uzhorod Vysne Nemecke – República Eslovaca

(15)

14

A

NEXO

4

P

LANO DE EMERGÊNCIA PARA VIAGENS ESPECÍFICAS

M

ODELO

O presente plano de emergência deve ser preenchido pelo transportador de bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equídeos não registados, em viagens de duração superior a oito horas para outros Estados-Membros (EM) ou países terceiros.

Preencha o presente plano de emergência e envie-o, juntamente com a secção 1 do seu diário de viagem, à seguinte autoridade competente (AC): Endereço da AC

Secção 1 – Dados do diário de viagem para esta viagem específica

N.º do diário de viagem:

1 Nome e dados de contacto

do transportador (se diferente do organizador)

2 Estado(s)-Membro(s) da

UE de trânsito

Secção 2 – Em caso de emergência, indique os dados de contacto e os números de telefone das seguintes entidades:

1 Serviço da AC que

assina o certificado TRACES

2

Serviço local da AC

Operador/Agente

Posto de controlo

Local da transferência

(porto, aeroporto, etc.)

Ponto de saída

3 Polícia (de cada país,

ou o contacto internacional)

4 Serviços de socorro (de

cada país, ou o contacto internacional)

5 Dados de contacto das

AC dos EM de trânsito (se disponíveis)

6 Para os transportadores

que dependem de meios de transporte complementares (p. ex., ferry, aéreo e/ou ferroviário), o nome(s) e o(s) endereço(s) das

(16)

15 instalações de emergência

a utilizar em caso de atraso.

(17)

16

A

NEXO

5

C

ONTROLOS QUE PODEM SER REALIZADOS DURANTE O CARREGAMENTO

Confirmação do veículo e do condutor

Ao apresentar um plano de viagem, o organizador deverá ter indicado o veículo de transporte de animais a utilizar na viagem prevista e o número de condutores, em função da duração da viagem. O organizador também deverá ter apresentado o certificado de aprovação do veículo e o certificado de aptidão profissional do condutor. Quando um funcionário está presente durante o carregamento, deve confirmar que o veículo e o(s) condutor(es) presentes são os que foram declarados pelo organizador no diário de viagem. Em caso de não correspondência, o funcionário deve examinar os certificados pertinentes, a fim de verificar se a viagem ainda se pode realizar ou não.

Fornecimento de água para o transporte rodoviário

Anexo I, capítulo VI, pontos 2.1 e 2.2, do Regulamento (CE) n.º 1/2005

A obrigação de fornecer água aos animais é mais frequente do que a de fornecer alimentos. Os animais podem ser abeberados a qualquer ponto do trajeto. Por conseguinte, os depósitos de água devem ser abastecidos antes da partida. Os depósitos de água devem igualmente ser reabastecidos nos postos de controlo, nomeadamente antes de sair da UE. Ao realizar os controlos oficiais, nos postos de controlo e pontos de saída, a autoridade competente deve assegurar que os depósitos de água estão cheios antes de permitir que os veículos prossigam a viagem. O funcionário deve confirmar que os bebedouros são apropriados para as espécies e categorias de animais a transportar.

Alimentação

Anexo I, capítulo III, ponto 2.7, do Regulamento (CE) n.º 1/2005

Se o organizador planeou transportar os alimentos necessários para toda a viagem, desde o ponto de partida, o funcionário deve verificar se esses alimentos estão presentes.

Se o organizador pretende comprar alimentos durante a viagem e transportá-los para posterior utilização (p. ex., na parte da viagem fora da UE), o funcionário deve verificar se há espaço no veículo para transportar esses alimentos.

Materiais de cama

Anexo I, capítulo VI, ponto 1.2, do Regulamento (CE) n.º 1/2005

O funcionário deve confirmar a presença de material de cama adequado e suficiente para as espécies de animais a transportar, tendo em conta a duração da viagem e as condições meteorológicas previstas. A quantidade de

material de cama existente deve garantir o devido conforto dos animais e a absorção adequada de urina e fezes.

Sistema de Controlo da Temperatura e da Ventilação

Anexo I, capítulo VI, pontos 3.2 e 3.3, do Regulamento (CE) n.º 1/2005

O funcionário deve verificar se todas as ventoinhas funcionam devidamente e se trabalham com o motor do veículo desligado.

(18)

17

O funcionário deve igualmente verificar se o sistema de controlo da temperatura funciona devidamente, solicitando a impressão dos dados registados no dispositivo de registo da temperatura.

(19)

18

A

NEXO

6

F

ORMULÁRIO DE

N

OTIFICAÇÃO DOS

PCN

Formulário de Contacto dos PCN

Informações gerais

Número da Notificação

PCN para os quais as comunicações são enviadas:

EM de partida:

EM de autorização do transportador:

Outros EM relevantes:

(de: organizador/condutor/aprovação do veículo/posto de controlo/trânsito/destino/ponto de saída)

Pedido ao PCN de:

Informações

Seguimento

previsto:

Seguimento

Prazo proposto:

Data da Comunicação:

Dados do transportador:

Dados do condutor:

Nome

N.º do passaporte/documento

de identificação

N.º do certificado de

autorização

Endereço

Meio de transporte

Tipo:

Número(s) de aprovação:

Número(s) da(s) matrícula(s):

Número(s) do(s) chassis:

Informações relativas à remessa:

Número do certificado TRACES:

Espécies e categorias de animais:

Número de animais:

Partida (lugar, data e hora):

Destino (lugar, data e

hora):

Resultados do controlo oficial

Data:

Hora:

Local:

Descrição das infrações:

Medidas aplicadas (acrescentar base jurídica de cada uma das medidas adotadas, se necessário).

Exemplos inadequados:

Os animais não tinham acesso a água.

Densidade de carga excessiva.

Exemplos adequados:

Os animais que estavam no meio do compartimento não tinham acesso a água, porque os bebedouros não eram apropriados para a espécie.

O limite máximo da densidade de carga na parte dianteira do compartimento do piso superior foi excedido.

(20)
(21)

20

Formulário de contacto do PC Anexos

Em anexo, encontram-se os seguintes documentos:

Fotografias (indicar quantidade)

Certificado TRACES

Cópia do diário de viagem

Certificado de aprovação do veículo

Certificado de aptidão profissional dos condutores/tratadores

Cópia dos dados do tacógrafo

Cópia da impressão dos dados do SNS

Cópia da impressão do registo da temperatura

Cópia do relatório de inspeção

Outros (especificar)

NOTA: Não é necessário preencher todos os campos, já que algumas informações podem não ser pertinentes ou

(22)

21

Exemplos da correta descrição de não conformidades 1) Os bovinos não têm acesso a água

CASO: Um veículo de transporte de animais está a transportar bovinos numa viagem de longo curso em dois pisos. Existem três compartimentos em casa piso. Os compartimentos dianteiros e traseiros têm bebedouros apropriados, que estão ligados ao depósito de água, e este contém água. Os dois compartimentos do meio não têm bebedouros apropriados para bovinos. O veículo não está equipado com bebedouros portáteis.

NÃO CONFORMIDADE: Os animais não têm acesso a água.

DESCRIÇÃO CORRETA DA NÃO CONFORMIDADE: «Os animais estão distribuídos por três compartimentos em cada piso. Os compartimentos do meio não estão equipados com bebedouros apropriados para bovinos e o veículo não está equipado com bebedouros portáteis. Assim sendo, estes animais não têm acesso a água. Esta é uma infração ao artigo...»

2) O veículo tem excesso de carga

CASO: O veículo de transporte de animais está a transportar caprinos numa viagem de longo curso, em três pisos, distribuídos por três compartimentos em cada piso. O número total de caprinos transportados está em conformidade com os requisitos relativos à densidade de carga do Regulamento (CE) n.º 1/2005. Os caprinos não foram distribuídos equitativamente pelos compartimentos, o que resultou num número excessivo de animais no compartimento dianteiro do piso superior.

NÃO CONFORMIDADE: Densidade de carga excessiva.

DESCRIÇÃO CORRETA DA NÃO CONFORMIDADE: «O veículo transportava caprinos em três pisos, com compartimentos de iguais dimensões em cada piso. Os caprinos estavam distribuídos de forma desigual pelos diferentes compartimentos. A densidade de carga no compartimento dianteiro do piso superior não está em conformidade com os requisitos do Regulamento (CE) n.º 1/2005, porque havia 2 caprinos a mais. Esta é uma infração ao artigo...»

(23)

22

A

NEXO

7

P

RINCIPAL TEXTO JURÍDICO

CONTROLOS E OUTRAS MEDIDAS RELACIONADAS COM O DIÁRIO DE VIAGEM A TOMAR PELA AUTORIDADE COMPETENTE ANTES DAS VIAGENS DE LONGO CURSO

Artigo 5.º, n.º 4: Para as viagens de longo curso entre Estados-Membros e entre estes e países terceiros de

equídeos domésticos, com exceção dos equídeos registados, e de animais domésticos das espécies bovina, ovina, caprina e suína, os transportadores e os organizadores devem cumprir as disposições relativas ao diário de viagem previstas no anexo II.

Artigo 14.º, n.º 1: No caso de viagens de longo curso entre Estados-Membros e entre estes e países terceiros de

equídeos domésticos e de animais domésticos das espécies bovina, ovina, caprina e suína, a autoridade competente do local de partida deve:

a) Efetuar os controlos necessários por forma a certificar-se de que:

i) os transportadores indicados no diário de viagem possuem as autorizações válidas para transportadores, os certificados válidos de aprovação do meio de transporte para viagens de longo curso e os certificados de aptidão profissional válidos para condutores e tratadores,

ii) o diário de viagem apresentado pelo organizador é realista e denota conformidade com o presente regulamento;

b) Sempre que o resultado dos controlos previstos na alínea a) não seja satisfatório, exigir que o organizador altere as disposições referentes à viagem de longo curso prevista, por forma a torná-la conforme com o presente regulamento.

APRESENTAÇÃO DO DIÁRIO DE VIAGEM Anexo II, ponto 3: O organizador deve:

b) Assegurar que, no prazo de dois dias úteis antes da partida, a autoridade competente do local de partida receba, nos moldes por ela definidos, uma cópia assinada da secção 1 do diário de viagem corretamente preenchida, exceto no que se refere aos números dos atestados veterinários.

DIÁRIO DE VIAGEM REALISTA — PLANEAR A VIAGEM

Artigo 3.º: Ninguém pode proceder ou mandar proceder ao transporte de animais em condições suscetíveis de

lhes causar lesões ou sofrimentos desnecessários. Além disso, devem ser cumpridas as seguintes condições:

a) Terem sido previamente tomadas todas as disposições necessárias para minimizar a duração da viagem e

satisfazer as necessidades dos animais durante a mesma;

f) O transporte ser efetuado sem demora para o local de destino e as condições de bem-estar dos animais serem

verificadas regularmente e mantidas de forma adequada.

(24)

23 a) O bem-estar dos animais não seja comprometido devido a uma coordenação insuficiente entre as diferentes partes da viagem e que as condições meteorológicas sejam tidas em conta; e

b) Uma pessoa singular seja responsável pelo fornecimento das informações acerca do planeamento, execução e conclusão da viagem à autoridade competente, em qualquer altura.

Artigo 5.º, n.º 4: Para as viagens de longo curso entre Estados-Membros e entre estes e países terceiros de

equídeos domésticos, com exceção dos equídeos registados, e de animais domésticos das espécies bovina, ovina, caprina e suína, os transportadores e os organizadores devem cumprir as disposições relativas ao diário de viagem previstas no anexo II.

AUTORIZAÇÃO DOS TRANSPORTADORES

Artigo 6.º, n.º 1: Ninguém pode atuar como transportador se não dispuser de uma autorização emitida por uma

autoridade competente, nos termos do n.º 1 do artigo 10.º ou, no caso das viagens de longo curso, do n.º 1 do artigo 11.º. Sempre que os animais sejam transportados, deve ser facultada à autoridade competente uma cópia da autorização.

CERTIFICADO DE APROVAÇÃO DO VEÍCULO DE TRANSPORTE DE ANIMAIS

Artigo 7.º, n.º 1: Ninguém pode proceder ao transporte rodoviário de longo curso de animais se o meio de

transporte não tiver sido inspecionado e aprovado nos termos do n.º 1 do artigo 18.º.

CERTIFICADOS DE APTIDÃO PROFISSIONAL PARA CONDUTORES E TRATADORES

Artigo 6.º, n.º 5: Ninguém pode conduzir ou atuar como tratador num veículo rodoviário de transporte de

equídeos domésticos ou de animais domésticos das espécies bovina, ovina, caprina e suína ou de aves de capoeira, se não possuir um certificado de aptidão profissional, nos termos do n.º 2 do artigo 17.º. O certificado de aptidão profissional deve ser facultado à autoridade competente aquando do transporte dos animais.

CONDIÇÕES GERAIS APLICÁVEIS AO TRANSPORTE DE ANIMAIS

Artigo 3.º: Ninguém pode proceder ou mandar proceder ao transporte de animais em condições suscetíveis de

lhes causar lesões ou sofrimentos desnecessários. Além disso, devem ser cumpridas as seguintes condições:

g) Serem proporcionados aos animais uma área de chão e uma altura suficientes tendo em conta o seu tamanho e

a viagem prevista;

h) Serem proporcionadas aos animais, em qualidade e quantidade indicadas para a sua espécie e o seu tamanho,

água, alimentos e repouso a intervalos adequados.

Anexo I, capítulo III, ponto 2.7: Durante o transporte, os animais devem ser abastecidos em água e alimentos e

beneficiar de períodos de repouso adaptados à sua espécie e idade, a intervalos adequados, em especial como referido no capítulo V. Salvo disposto em contrário, os mamíferos e as aves devem ser alimentados pelo menos a intervalos de 24 horas e abeberados pelo menos a intervalos de 12 horas. A água e os alimentos para animais devem ser de boa qualidade e fornecidos aos animais por forma a minimizar a sua contaminação. Deve ser prestada a devida atenção à necessidade de os animais se acostumarem ao modo de alimentação e abeberamento.

(25)

24

Anexo I, capítulo VI, ponto 1.3: O meio de transporte deve transportar uma quantidade suficiente do alimento

para animais adequado às necessidades alimentares dos animais em questão durante a viagem. Os alimentos para animais devem estar protegidos contra as condições climáticas e de contaminantes tais como poeira, combustível, gases de combustão e urina e fezes dos animais.

Artigo 5.º, n.º 3: Os organizadores devem assegurar que, em cada viagem:

a) O bem-estar dos animais não seja comprometido devido a uma coordenação insuficiente entre as diferentes

partes da viagem e que as condições meteorológicas sejam tidas em; e

Anexo I, capítulo VI, ponto 3.1: Os sistemas de ventilação nos meios de transporte rodoviário devem ser

concebidos, construídos e mantidos de forma a que, em qualquer momento da viagem, quer o meio de transporte se encontre estacionado ou em movimento, sejam capazes de manter uma gama de temperaturas de 5 ° a 30 °C dentro do meio de transporte, para todos os animais, com uma tolerância de +/- 5 °C, consoante a temperatura exterior.

Artigo 11.º, n.º 1: A autoridade competente deve conceder autorizações aos transportadores que efetuem

viagens de longo curso, mediante pedido destes, desde que:

b) Os candidatos tenham apresentado os seguintes documentos: iv) Planos de emergência previstos em caso de emergência.

NOTIFICAÇÃO DE INFRAÇÕES

Artigo 26.º, n.º 2: Sempre que a autoridade competente constate que um transportador não cumpriu o presente

regulamento, ou que um meio de transporte não está em conformidade com o mesmo, deve notificar de imediato a autoridade competente que concedeu a autorização do transportador ou o certificado de aprovação do meio de transporte e, quando o condutor esteja envolvido no incumprimento dos requisitos do presente regulamento, a autoridade competente que emitiu o certificado de aptidão profissional do condutor. Esta notificação deve ser acompanhada de quaisquer dados e documentos relevantes.

Artigo 26.º, n.º 3: Sempre que a autoridade competente do local de destino constate que a viagem se realizou em

violação do disposto no presente regulamento, deve notificar de imediato a autoridade competente do local de partida. Esta notificação deve ser acompanhada de quaisquer dados e documentos relevantes.

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