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UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ECONOMIA

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Academic year: 2021

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DEPARTAMENTO DE ECONOMIA EAE 206 – Macroeconomia I

1º Semestre de 2018 Professor Fernando Rugitsky

Gabarito da Lista de Exercícios 1

[1] [a] !!!!∗ ! = !! !!!!!!! [b] !!!!∗ ! = !!!! !!!!!!! [c] Não. !!∗ !!! < 𝑘 = ! !!!!!!! [2] [a] !!∗ !! = ! !!!! − !!!!∗ = !! !!!! !!∗ !! > − !!∗ !! [b] !!!"#$∗ !! = 1 − !!!"#$∗ !! = 1 [3] [a] !!!!∗ = !! !!!! !!!! !!!> 0 [b] !!!!∗∗ = !! !!!! !!!! !!!!!!!!> 0 𝛿𝐼∗ 𝛿𝐺 > 𝛿𝐼∗∗ 𝛿𝐺

(2)

2 [4] [a] Y* k G ∂ = ∂ . em que: 1 1 1 0 1 (1 ) k c t b = > − − − .

Logo, um aumento no gasto público, ao elevar a demanda agregada, eleva o produto de equilíbrio, fazendo-o numa extensão diretamente proporcional ao valor do multiplicador dos gastos.

Seja O* T G tY* G

= − = − o resultado orçamentário do governo correspondente ao produto de equilíbrio. Logo, um aumento no gasto público afeta esse resultado por uma via direta, através de G , e por uma via indireta, através de Y : *

* 1 O tk G ∂ = − ∂ .

Portanto, o resultado depende do impacto relativo desse aumento no gasto público sobre o produto e, portanto, sobre a arrecadação tributária. Note que, se b =1 0, ou seja, na ausência de um impacto positivo do aumento no produto sobre o investimento, o que reduziria o valor do multiplicador, o sinal dessa derivada parcial seria necessariamente negativo. [b]

(

)

* 2 1 1 0 1 1 e b Y c t b π ∂ = > ∂ − − − .

Logo, um aumento na taxa de inflação esperada, ao reduzir a taxa de juros real esperada, induz um aumento no investimento e, conseqüentemente, na demanda agregada, aumentando, portanto, o produto de equilíbrio.

[c] 1 1 2 1 ' 0 1 (1 ) k c t b ab = > − − − − . Logo: 2 2 1 1 2 ' 0 [1 (1 ) ] k b a c t b ab ∂ = > ∂ − − − − .

Portanto, a presença dessa dependência positiva da inflação esperada em relação ao produto eleva o valor do multiplicador, k'>k (supondo que os valores dos parâmetros são tais que

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3

taxa de inflação esperada, agora também reduz a taxa de juros real esperada e, portanto, provoca uma elevação adicional no investimento. Essa elevação adicional, por sua vez, é diretamente proporcional ao nível do parâmetro a, que mede o impacto do produto sobre a taxa de inflação esperada.

[5] [a] * 0 Y k c ∂ = ∂ . em que: 1 1 1 0 1 (1 ) k c t b = > − − − .

Logo, um aumento no consumo autônomo, ao elevar a demanda agregada, eleva o produto de equilíbrio, fazendo-o numa extensão diretamente proporcional ao valor do multiplicador dos gastos. Isso ocorre porque a elevação da demanda resulta em um aumento adicional do consumo e em um aumento do investimento que elevam, uma vez mais, a própria demanda, levando a outros aumentos do consumo e do investimento até que o impulso inicial se esgote. [b] Y* kt t ∂ = ∂ . em que:

(

)

(

)

[

]

2 1 1 0 0 2 1 2 1 1 1 (1 ) 0 1 (1 ) t b c t b c b b t G c k c t b − − − − − + − + = < − − − .

Logo, um aumento na alíquota tributária, ao reduzir a renda disponível, reduz o consumo e, portanto, a demanda agregada. Além disso, essa elevação na alíquota tributária reduz o investimento e, portanto, provoca uma redução adicional na demanda agregada e, portanto, no produto de equilíbrio.

[6]

[a] Sim, pode-se afirmar que esse comportamento anticíclico das transferências ao setor privado, posto que dR dY </ 0, funciona como um estabilizador automático. A razão é que o multiplicador dos gastos correspondente, k, varia negativamente com o parâmetro b : 1

* * * 0 Y Y Y k c I G ∂ ∂ ∂ = = = ∂ ∂ ∂ , em que:

(4)

4

(

)

1 1 1 0 1 1 k c b = > − − .

[b] Na presença dessa dependência da arrecadação tributária em relação ao produto, o multiplicador dos gastos passaria a ser dado por:

1 1 1 ' 0 1 (1 ) k c t b = > − − − .

Logo, o multiplicador dos gastos seria reduzido, k >k', acentuando, portanto, a capacidade

de estabilização automática dessa macroeconomia. Sendo assim, observa-se que tal comportamento anticíclico das transferências governamentais ao setor privado complementa o papel de estabilização automática desempenhado pela receita tributária positivamente dependente do nível de produto.

[7]

[a] Dado que a renda de equilíbrio é determinada pela demanda agregada e, portanto, pelos gastos em consumo dos dois grupos somados ao gasto em investimento, segue-se que

(1 )

Y =

α

Y b+ −

α

Y I+ . Portanto, o multiplicador do gasto em investimento é dado por:

1 1 (1 )(1 ) k b α = > − − . [b] 1 2 0 (1 )(1 ) k b α α ∂ = >

∂ − − . A justificativa econômica é que uma elevação na parcela da renda agregada apropriada pelo grupo 1, ao elevar a propensão média a consumir, aumenta o efeito multiplicador de uma variação no gasto em investimento.

[c] A renda de equilíbrio é determinada pela demanda agregada e, portanto, pelos gastos em consumo dos dois grupos somados aos gastos público e em investimento. Logo, segue-se que Y =α(1−t Y b1) + (1−α)(1−t Y I G2) + + . Portanto, o multiplicador do gasto em investimento é dado por:

1 2 1 ' 1 1 (1 ) (1 )(1 ) k t b t α α = > − − − − − . [d]

[

]

1 2 2 1 2 (1 ) (1 ) ' 0 1 (1 ) (1 )(1 ) t b t k t b t α α α − − − ∂ = >

∂ − − − − − . A justificativa econômica é que uma elevação na parcela da renda disponível agregada apropriada pelo grupo 1, ao elevar a propensão média a consumir, aumenta o efeito multiplicador de uma dada variação no gasto em investimento.

(5)

5

[a] * 1640

Y = .

[b] Como k =4, segue-se que Y* k I 80

Δ = Δ = . Logo, Y =** 1720. [9]

[a] 𝑟! = 3; 𝐼 = 44; 𝑆! = 12; 𝑆!"#$ = 32.

[b] Reduzirá o produto (𝑦 = 180). 𝐼 = 44; 𝑆! = 16,2; 𝑆!"#$ = 27,8. A redução dos gastos

do governo reduz o produto e, assim, reduz a poupança privada. [10]

[a] !!!!∗= !!!! !

[b] !!!!∗= !!!!!!!!!

!!!!!!!!!!!!

Uma variação marginal no investimento privado aumenta a demanda agregada, levando a um aumento do produto de equilíbrio em !

!!!!!!!(!!!!), o multiplicador. Esse aumento do

produto leva a um aumento da taxa de juros. A razão é que o aumento do produto eleva a demanda transacional por moeda, resultando em venda de títulos por parte das pessoas, reduzindo o seu preço e, consequentemente, elevando a taxa de juros. A uma taxa de juros maior a demanda especulativa por moeda é menor, compensando o aumento da demanda transacional, dada uma oferta de moeda constante. Assim sendo, o consumo é afetado positivamente pelo aumento do produto e negativamente pelo aumento dos juros. Isso gera uma ambiguidade no sentido em que a variação do I afeta C, como mostrado na expressão derivada. [11] [a] 20 Md 100(0,25 i) − = = Logo, i=5%. [b] M =100(0,25−0,15) 10 = M .

[12] Substituindo esse valor do produto potencial na relação IS, obtemos r =0,15 15%= . A substituição deste valor para a taxa de juros na relação LM gera M =97.

Referências

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