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Crescimento endógeno e singular de um território por meio das micro e pequenas empresas do setor de moda do estado do Rio de Janeiro

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Academic year: 2021

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Crescimento endógeno e singular de um território por meio das micro e pequenas empresas do setor de moda do Estado do Rio de Janeiro

Raquel Gomes dos Santos- Polo Nova Iguaçu - raquel.gs@hotmail.com– UFF/ICHS Resumo

O objetivo deste trabalho é propor uma estratégia para o SEBRAE fomentar o crescimento endógeno e singular de um território por meio das micro e pequenas empresas. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas (SEBRAE) é um serviço social autônomo, que exerce atividades de utilidade pública voltadas para o estimulo do crescimento sustentável das micro e pequenas empresas e desenvolvimento do empreendedorismo. O fomento ao crescimento das micro e pequenas empresas proporciona o desenvolvimento econômico territorial, geração de empregos, renda e melhoria da qualidade de vida da população. O plano de ação proposto cria um ambiente favorável para estimular a abertura de empresas e aperfeiçoar os empreendimentos já existentes, principalmente os do interior, por meio da capacitação dos multiplicadores e uma efetiva aproximação de parceiros.

Palavras-chave: empreendedorismo, desenvolvimento territorial, cultura empreendedora. 1 – Introdução

O economista Joseph Alois Schumpeter, em seu livro “Capitalismo, socialismo e democracia”, publicado em 1942, relaciona o empreendedor ao desenvolvimento econômico. O autor descreve a entrada inovadora dos empreendedores no mercado, como a razão do alcance de melhorias significativas por meio da competitividade. Os empreendedores são agentes efetivos de mudança em nossa sociedade. Embora cada empreendedor seja um indivíduo diferente, ao realizar evoluções em todas as partes do mundo promovem um grande desenvolvimento por meio da geração de empregos, gerando renda para a economia local e consequentemente do Estado e país.

As pequenas empresas são constituídas por empreendedores que buscam dentro de um contexto regional, vender seus produtos ou serviços. De acordo com Rammé (2011) os territórios possuem singularidades espaciais, culturais, sociais e econômicas. Dessa forma, para promover o crescimento econômico regional de maneira eficiente, é preciso que as potencialidades locais sejam identificadas e exploradas de forma estratégica.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas (SEBRAE) é um serviço social autônomo, que exerce atividades de utilidade pública voltadas para o estimulo do crescimento sustentável das micro e pequenas empresas e desenvolvimento do empreendedorismo. Segundo Paula, Uhr e Uhr (2017), as micro e pequenas empresas estão em evidência para promover um progresso econômico, fortalecendo o mercado e promovendo inovação. Neste sentido é importante que as micro e pequenas empresas tenham suporte para aumentar a produtividade e melhorar as estruturas de custo e desempenho.

No entanto, é importante que as políticas públicas contemplem as micro e pequenas empresas apoiando seu crescimento sustentável visando o desenvolvimento regional. Conforme Oliveira (2008), o crescimento endógeno tem como característica a formação de parcerias, seja entre empresas, a gestão pública local, ou outras entidades. Essas parcerias são políticas de desenvolvimento eficazes, que promovem as economias locais e regionais.

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Diante disso, o objetivo deste trabalho é propor uma estratégia para o SEBRAE fomentar o crescimento endógeno e singular de um território por meio das micro e pequenas empresas.

No contexto acadêmico, esta pesquisa tornar-se-á mais uma referência bibliográfica que relata uma estratégia para promover o crescimento endógeno e singular de um território por meio das micro e pequenas empresas. A motivação para o desenvolvimento desta pesquisa se deu devido ao contato direto da autora com o planejamento das ações do setor de moda da organização estudada, identificou-se a necessidade de promover o setor de forma diferenciada em cada região, visto suas particularidades.

Tratando-se da organização estudada, este trabalho proporcionará uma alternativa para se alcançar resultados mais assertivos nas ações visando o desenvolvimento econômico territorial. Por fim, a sociedade será beneficiada com geração de empregos, renda e melhoria da qualidade de vida da população.

2 – Apresentação do Caso

Os serviços sociais autônomos são pessoas jurídicas com personalidade de direito privada, sem fins lucrativos, que exercem atividades de utilidade pública destinadas a beneficiar determinados grupos sociais ou profissionais, frequentemente direcionadas ao aprendizado profissionalizante e à prestação de serviços assistenciais. Essas entidades não prestam serviço público delegado pelo Estado, mas trabalham ao lado do Estado em atividades privadas de interesse público, operando junto nas atividades, setores e serviços que lhes são destinados, considerados de caráter específicos de determinados beneficiários, e por isso são incentivadas pelo poder público. Contudo, como administram verbas provenientes de contribuições parafiscais e desfrutam de privilégios de entes públicos, estão sujeitos a normas semelhantes às da Administração Pública, como auditados pelo Tribunal de Contas da União, princípios de licitação e improbidade administrativa. Um exemplo de serviço social autônomo, são as entidades do "Sistema S", como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas (Sebrae).

O Sebrae/RJ é uma entidade privada sem fins lucrativos, com importante papel no crescimento econômico do Estado, já que tem como missão fomentar o empreendedorismo e promover o desenvolvimento sustentável dos negócios de micro e pequeno porte, que representam 98% do total de empresas no país. A instituição conta hoje com a atuação na sede, no centro do Rio de Janeiro, e em 14 escritórios regionais espalhados estrategicamente por todo o Estado do Rio. O SEBRAE/RJ desenvolve atualmente 137 projetos de norte a sul do Estado, através de recursos públicos, onde as ações incluem capacitação de empresários e suas equipes, estimulo ao empreendedorismo, à inovação e difusão de informações e novas tecnologias. Entretanto, ao acompanhar as ações na sede e auxiliar os gestores regionais do interior e das demais localidades, foi possível perceber falhas quanto ao planejamento das ações. As soluções do SEBRAE aplicadas em todo o Estado, são desenvolvidas de forma padrão, não de acordo com a singularidade local, ou seja, cada município vive uma realidade e os empresários tem diferentes necessidades. No interior, a maioria dos pequenos negócios são empresas familiares, ou empreendimentos que surgiram pela necessidade de renda, e as soluções hoje desenvolvidas, apesar de gerarem resultados, nem sempre têm real finidade com as demandas de cada região. Por outro lado, não há treinamento dos colaboradores do

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SEBRAE que atendem os micro e pequenos empresários, para identificarem e correlacionarem as vocações econômicas com os anseios dos empresários para criação de ações mais efetivas. Diante disso, é preciso elaborar um planejamento estruturado para que as soluções apresentadas para os micro e pequenos empresários considerem as singularidades das regiões em que as empresas estão localizadas, e sejam trabalhados todos os aspectos que interferem nos resultados das ações do setor.

Figura 01: Iniciativas em Moda no Rio de Janeiro Fonte: (SEBRAE, 2013)

Como pode ser visto na Figura 01, extraída da Revista de Desenvolvimento Econômico Territorial do SEBRAE, fruto de uma pesquisa de vocações regionais, pode-se identificar que cada região possui distintas iniciativas. As regiões observadas, segundo os municípios de estudo, são a do Médio Paraíba (Volta Redonda), Serrana (Nova Friburgo), Metropolitana (Rio de Janeiro), Baixada Litorânea (Cabo Frio) e Noroeste (Itaperuna). A região do Médio Paraíba tem como atividade principal do setor o segmento de calçados e acessórios. Na Serrana as confecções de moda íntima. A região Metropolitana possui a moda carioca como maior vocação. Na Baixada Litorânea as confecções de moda praia sobressaem. E na região Noroeste tem se as confecções de moda noite como principal vocação. Por meio da figura 1, podem-se comprovar as vocações regionais e atestar que se deve considerar o regionalismo, pois tratar todos os locais de maneira igualitária não promoverá a potencialidade de cada região.

Sendo assim, tem-se como problema de pesquisa: como o SEBRAE pode fomentar o crescimento endógeno e singular de um território por meio das micro e pequenas empresas?

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O problema em estudo impacta diretamente no propósito de existência da organização, pois todas as suas ações devem gerar valor para as micro e pequenas empresas, inclusive as do setor de moda.

3 – Referencial Teórico

3.1 - O empreendedorismo e o desenvolvimento territorial.

Ao longo dos últimos anos vemos um crescimento em números de empreendedores no Brasil. Segundo a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM), o número de empreendedores no país passou de 20,9% para 34,5% em doze anos. A aceleração das mudanças no cenário econômico mundial, especificamente o brasileiro, vem exigindo das sociedades políticas de desenvolvimento econômico regional, novas estratégias para enfrentar a queda no número de empregos tradicionais e a inserção de novos jovens ao mercado de trabalho. De acordo com os dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (2016), o maior número de negócios ativos é de micro e pequenas empresas, que representam 90,3% das empresas ativas no Brasil, o que demonstra a relevância do empreendedorismo para o desenvolvimento local. Por isso, a importância dos pequenos negócios, e como eles contribuem para o desenvolvimento do território nacional diante desse cenário.

A adoção de iniciativas como fomento ao empreendedorismo, inovação, tecnologia, acesso a serviços financeiros, formalização de pequenos negócios e uso do poder de compra público e privado ajudam a dinamizar a economia local, propiciando a fixação da renda ao desenvolvimento econômico do território. Os dados da publicação do Sebrae “Territórios em movimento: cultura e identidade como estratégia de inserção competitiva” de Vinicius Lages, Gustavo Morelli e Christiano Braga (Brasília, 2004), demonstram a importância de incentivar e qualificar os empreendimentos de menor porte, inclusive os microempreendedores individuais, os inserindo competitivamente na economia. Isoladamente, uma empresa representa pouco, mas são decisivas para a economia e não se pode pensar no desenvolvimento do Brasil sem elas. Segundo o relatório executivo do Sebrae “Participação das Micro e Pequenas Empresas na Economia Brasileira” (2015):

As Micro e Pequenas Empresas (MPE) vêm progressivamente aumentando sua relevância na economia brasileira. Constatou-se que, em termos agregados, esta participação era de 21% em 1985, aumentou para 23% em 2001 e para 27% em 2011. Esta participação aumentou tanto em Serviços como no Comércio tendo se reduzido um pouco na atividade industrial, onde predominam médias e grandes empresas que se beneficiam de economias de escala (SEBRAE, 2015, p. 29).

O cenário que se tem hoje no Brasil é que os pequenos negócios passam a ser essenciais para o desenvolvimento do país. Essa veracidade é ainda mais forte nos municípios do interior, onde as principais fontes de geração de empregos são desses portes de empresa. Elas são os pilares para o crescimento sustentável da economia regional, diante de baixos investimentos para o desenvolvimento de renda e oportunidades de emprego. Na maior parte dos municípios brasileiros, são os pequenos negócios que movimentam a economia local, pois representam quase que a totalidade das atividades empresariais. Segundo Oliveira (2008), é

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preciso estimular o protagonismo local para promover o crescimento endógeno, ou seja, as regiões possuem diferentes atributos que devem ser analisados e considerados quando se busca o desenvolvimento da economia local e regional.

De acordo com Winter (1995), existe uma tendência global no capitalismo contemporâneo do crescimento da pequena empresa e suas funções. Presentes na maioria dos setores que movimentam o PIB do país, as micro e pequenas empresas estão não só envolvidas no desenvolvimento econômico como também no desenvolvimento social e sustentável da nação. Os pequenos negócios são capazes de dinamizar a economia de uma região respondendo pela geração de emprego, distribuição de renda e consequentemente, melhoria da qualidade de vida da população. Os pequenos negócios servem de amortecimento dos níveis de desemprego no país. Segundo Souza (1995), além do efeito amortecedor dos impactos do desemprego e efeito amortecedor dos efeitos das flutuações na atividade econômica, existem vários motivos para o estudo das pequenas empresas. A característica de adequação as mudanças, a veia empreendedora, algumas vezes complemento para grandes empresas e existência de relações de trabalho mais equilibradas são alguns exemplos.

Para Arend e Orlowski (2006), a assimilação, integração e desenvolvimento das características e singularidades de cada região com os aspectos econômicos bem como sociais e naturais, são a finalidade do desenvolvimento regional. Uma característica marcante é a existência das microempresas familiares, onde quem cuida do negócio é a própria família. A maioria deste tipo de pequenas empresas é do interior dos estados, e ao longo do tempo e crescimento das mesmas, algumas até se tornam como as grandes empresas. Esse tipo de empresa dá várias oportunidades para as pessoas que estão começando a ingressar no mercado de trabalho, ou trabalhadores acima de 40 anos, e devido a sua essência, estas empresas continuam a gerar empregos mesmo se elas saíssem da classificação de micro e pequena. Entretanto, os dados da publicação “Os desafios das micro e pequenas empresas no Brasil no século XXI” de Gabriel Spera Borba (São Paulo, 2006), revelam a grande fragilidade desses empreendedores, devido a falta de preparo e gerenciamento, o que leva a maioria a mortalidade. Já Pinheiro (1996) complementa que devido ao porte, pode-se ressaltar a flexibilidade, a menor estrutura da organização, o que são pontos positivos quando se considera a necessidade de adaptação a novos cenários. Por outro lado, (CÊRA,2003) diz que apesar da característica mais flexível, ocorre uma grande dificuldade desse porte quanto a sobrevivência no mercado, pois muitas vezes competem até mesmo com as grandes empresas, o que afeta o desenvolvimento local.

3.2- A importância de profissionais capacitados para identificar as reais necessidades locais, e disseminar a cultura empreendedora.

Como o perfil empreendedor brasileiro é um reflexo das condições da economia de um país, e geram um efeito multiplicador nela, o cuidado quanto ao desenvolvimento de soluções é muito importante, pois elas impactam diretamente na questão comportamental desse empresário. Os empreendedores mais conectados conseguem adquirir conhecimentos padrões e superficiais na internet, devido ao grande avanço da tecnologia e possibilidade de acesso as informações. Entretanto, como as mudanças ocorrem cada vez de forma mais rápida, até mesmo esse perfil de empreendedor precisa se reciclar constantemente. Como visto, no interior do Estado os negócios familiares ou por necessidade prevalecem, e a continuidade do empreendimento nos moldes dos antecedentes é um comportamento natural das regiões, o que

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trava grande parte do desenvolvimento do território pela falta do posicionamento competitivo e uma inserção efetiva no mercado. Segundo Drucker (1981) o grande problema é a falta de profissionais capacitados que auxiliem os empresários, já que devido ao seu tamanho não tem condições de possuir a estrutura administrativa necessária. Dessa maneira, Golde (1986) complementa que o empresário como é responsável pela maioria, ou todas as partes da empresa, o mesmo muitas vezes não consegue tempo hábil para desenvolver atividades do que realmente é estratégico para o seu negócio, mesmo quando ele tem consciência da importância desse planejamento. Isto ainda pode ser visto por Leone (1999), quando diz que nesses pequenos negócios a administração é pouco formalizada, e em grande parte dos casos, não existe uma separação entre a família e a empresa, pois tudo que afeta uma, também afeta a outra. Assim, o dirigente sente dificuldades de lidar com a gestão do negócio, já que conta com uma equipe enxuta (LONGENECKER et al., 1997).

Para entender quais são as demandas dos clientes, as ferramentas e soluções que alteram a realidade das empresas, é de grande importância os profissionais capacitados para saber identificar as reais necessidades da sua região e disseminar a cultura empreendedora, o que hoje não acontece de forma efetiva. O investimento no desenvolvimento dos funcionários pode gerar um ótimo retorno para a empresa. Apesar do fato de que os profissionais são os grandes responsáveis pelos resultados em uma organização, nem todas as empresas se preocupam quanto a capacitação de seus colaboradores. No Programa de Capacitação para Resultados da Fundação Dom Cabral, é afirmada a importância dessa relação entre a prática profissional e a teoria, para que se chegue aos objetivos organizacionais através de uma melhor performance e geração de valor nas empresas, e se consiga uma maior capacidade de analisar e gerenciar os processos pertinentes à sua área de atuação.

Além dos resultados e desenvolvimento da organização, proporcionar capacitações aos colaboradores de um empresa também significa investir na qualificação daquele profissional. Isto pode ser visto por Teófilo, et al (2013), quando diz que o treinamento oferecido não é apenas voltado para os ganhos da corporação, mas sim um desenvolvimento da corporação e de seus profissionais, visando uma melhor qualidade de vida dos funcionários oferecendo o conhecimento em contrapartida. Isso também pode ser observado por Leite (2013), quando afirma que com a competitividade nas empresas atuais e ambientes cada vez mais mutáveis, as capacitações devem ser continuas para que haja um real resultado quanto ao desenvolvimento organizacional e humano. Já Tachizawa et al (2006), complementa que preocupar-se com o desenvolvimento das pessoas que trabalham nas instituições, consequentemente retorna em melhor atendimento para os clientes e melhor qualidade na prestação de serviços. Ou seja, valem o investimento feito.

No artigo “Inteligência Empreendedora” (AIUB, 2002), o autor aborda a importância da capacitação de multiplicadores da cultura empreendedora. Os multiplicadores, ou gestores, lidam com o atendimento e atuam diretamente com o público. São um termômetro e mediador da instituição com os empresários, onde devem observar que as diferentes necessidades dos empresários e as distintas vocações econômicas locais interferem nos resultados de cada setor, como no caso o de moda, para que seja feita uma real mensuração e análise quanto a essas necessidades, e realizada uma solução modelada de acordo com tal vocação local.

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Seja nas questões culturais, potencial de compra, fragilidade da gestão pública, ou capacidade de identificar oportunidades futuras, cada município possui suas singularidades, principalmente quanto á cultura empreendedora, é o que afirma (CEPAM/SEBRAE, 2006).

Para Gomes (2011), todas essas questões influenciam no desenvolvimento econômico, já que o processo para isso depende da geração de renda para a sociedade, e o empreendedorismo pode contribuir criando novas oportunidades de trabalho. A partir disso, nota-se a importância de fomentar o empreendedorismo local pelo poder público, para que possa proporcionar o crescimento local através da interação entre o público e o privado. Isto também pode ser observado por Granja (2010) quando afirma que o desenvolvimento local é uma maneira capaz de promover a melhoria da qualidade de vida de um município, por meio das potencialidades e particulares encontradas nele. Com isso, pode-se refletir em como pequenas ideias, elaboradas com os recursos locais necessários e de maneira apropriada, podem impactar a vida de empreendedores que tem pouca perspectiva de melhoria financeira e que dependem de programas de iniciativas públicas e privadas para sobreviver.

Deve-se mencionar que os pequenos negócios tem papel essencial na economia municipal, e influenciam consequemente no estado. Como afirma a Fundação Prefeito Faria Lima – CEPAM e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE na obra Prefeito Empreendedor Parceiro dos Pequenos Negócios. Os gestores das regiões devem aproveitar os potenciais existentes em seus municípios para gerar emprego, aumentar a renda, e melhorar a qualidade de vida da população. Um assunto frequentemente esquecido é o importante papel que esses gestores possuem em suas gestões públicas locais, e a responsabilidade no sentido de proporcionar estas oportunidades, tomando iniciativas importantes para desenvolvimento em seu município. As prefeituras precisam criar um plano estruturado para que possa viabilizar ações que contribuam para o crescimento do local, e possa disseminar um círculo continuo de expansão, buscando despertar e definir as vocações que cada região possui, independente do tamanho da cidade. Nesse contexto, Kliksberg (2001), ressalta o papel do Estado na criação do capital social, e na identificação das contribuições de cada ator no desenvolvimento de práticas de interesse coletivo, já que o Estado é um articulador entre às instituições públicas, sindicatos, não governamentais, fundações empresariais, dentre outras organizações.

Esta articulação do Estado além de proporcionar a redução e otimização dos recursos utilizados, deve fazer parte do conjunto de políticas públicas que desenvolvem a região a partir de particularidades regionais, estimulando, fortalecendo e viabilizando o empreendedorismo local. Esta articulação entre agentes de uma determinada localidade reunidos em prol da geração de uma estratégia de expansão daquele local, é essencial para as ações planejadas para os pequenos negócios, levando em conta as sinergias geradas pela aglomeração de empresas que cooperavam entre si. Neste mesmo contexto, é muito importante construir e executar políticas públicas que valorizem a cooperação. Conforme afirmado por Tendler (2000), hoje a participação do governo na realização das ações e na construção dessa cooperação e sinergia, é um fator importante para o resultado positivo das ações. O gestor do município não pode mais se restringir apenas a questões burocráticas, mas deve participar efetivamente das mudanças e do fomento ao empreendedorismo nas regiões para que haja um real desenvolvimento local.

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4– Plano de Ação

Para estruturar o plano de ação do problema relatado, será realizado um acompanhamento utilizando a metodologia 5W2H ou 5W1H, já que o custo só pode ser definido a partir das escolhas das soluções do Sebrae que será mais adequada em cada região. Etapa Descrição

O quê? Criar um plano de ação com oportunidades para o crescimento endógeno e singular de um território por meio das micro e pequenas empresas.

Por quê? Para o desenvolvimento econômico e a geração de riquezas para o Estado do Rio de Janeiro, e principalmente para criar as condições necessárias para disseminar a cultura empreendedora, para gerar renda, e oportunidades de trabalho e progresso das micro e pequenas empresas locais.

Quem? O Sebrae com parcerias definidas.

Onde? Cabo Frio, Itaperuna, Nova Friburgo, Rio de Janeiro e Volta Redonda. Quando? No ano de 2018.

Como? 1) Elaboração de um roteiro;

2) Foco do Estado nas cinco regiões estratégicas;

3) Capacitar os multiplicadores da cultura empreendedora; 4) Traçar a vocação econômica local;

5) Identificar o fio condutor dos empresários; 6) Sensibilizar os empresários;

7) Traçar a vocação econômica da região, alinhada como anseios dos empresários;

8) Sensibilizar as empresas atendidas para o consumo de soluções SEBRAE; 9) Trabalhar o comportamento empreendedor;

10) Definição de cronograma; 11) Definição de parcerias; 12) Gerar indicadores. Quanto

custa?

O custo desse plano de ação envolve os gastos de cada etapa, que possui um valor diferente para cada município.

O objetivo deste trabalho é propor uma estratégia para o SEBRAE fomentar o crescimento endógeno e singular de um território por meio das micro e pequenas empresas, e para isto foi desenvolvido um planejamento estratégico para que gere oportunidades e condições para um desenvolvimento local. O Sebrae, em parceria com a prefeitura de cada região estratégica escolhida para aplicação da metodologia, bem como a coadjuvação de empresas privadas que cooperem com a aplicação desse projeto, tirarão o plano de ação do papel. É essencial que haja uma participação do governo na realização das ações e na construção dessa cooperação e sinergia, porque é um fator importante para o resultado positivo das ações conforme mencionado na base teórica.

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O plano de ação será iniciado com a formulação de um roteiro que contenha o que e como será executado as ações no ano de 2018, para definir e viabilizar o que irá contribuir para desenvolver um círculo positivo de crescimento e expansão territorial e estadual.

Conforme item 2, o Estado em primeiro momento focará nas 5 regiões para desenvolvimento da metodologia, onde o Sebrae já atua com seus escritórios regionais, para que os gestores da coordenação de moda que trabalham na ponta possam desenvolver o trabalho em conjunto seus respectivos territórios. Para que se tenha um trabalho de maior qualidade em conjunto com a prefeitura de cada região, o item 3 propõe a capacitação dos gestores locais e consultores que aplicam as soluções, para que sejam capazes de identificar as a identidade das organizações, o perfil de cada empresário, e peculiaridade do segmento. Falta uma capacitação direcionada para o desenvolvimento desses profissionais, para que facilite tais habilidades de identificação no contato com os empreendedores, e possa ser um mediador no desenvolvimento das ferramentas e soluções adequadas para sua região. Este profissional deve apontar o norte, ou seja, a direção que se deve ir, para que os profissionais que redigem os projetos possam desenvolvê-los através dos caminhos singulares para esta direção.

Após a qualificação para uma melhor performance, deve-se traçar junto à prefeitura, o crescimento local ideal para cada município contemplado, pois impacta diretamente nos resultados do setor no Estado. Logo, é necessário que se identifique o fio condutor que une os empresários, mesmo os concorrentes entre si em uma mesma região, através de um bate-papo com esses empresários, já que existem diversos segmentos dentro de um mesmo setor. Após identificar este elo, será feito uma sensibilização com os empresários de cada região a respeito dos benefícios e do impacto que a metodologia que será aplicada irá gerar para os negócios, para seu território, e para todo o Estado. Entretanto, todas as regiões, independente de seus tamanhos, precisam fazer esse esforço para despertar as vocações econômicas de uma forma planejada e sistemática, alinhando a vocação com os anseios dos empreendedores, que será sentida e identificada pelos gestores regionais após as reuniões e capacitações. Neste momento, as empresas atendidas serão sensibilizadas para o consumo de soluções do SEBRAE que fortaleçam a gestão empresarial, ou que contribui para o amadurecimento do negócio, para que se comece a ter uma percepção da parte dos empresários quanto as necessidades estratégicas de cada empresa. Para aprofundar esta questão das percepções dos empresários, o item 9 menciona o comportamento empreendedor de cada região. No planejamento estatal em âmbito regional, é importante buscar a compreensão dos fatores que geram tal sentimento coletivo local.

A falta de planejamento, por exemplo, é um problema cultural no Brasil. O brasileiro não está acostumado a planejar suas atividades, a traçar metas, e vive para “apagar incêndios”. Esta é uma etapa que pode ter uma palestra motivacional, ou uma oficina SEI Empreender (onde é estimulado o desenvolvimento das características empreendedoras, principalmente do microempreendedor individual), ambas ferramentas gratuitas. Caso o empreendedor ainda sinta necessidade e queira imergir em uma solução voltada para a questão comportamental, esta etapa pode ter um aprofundamento utilizando a solução Empretec (sigla em espanhol para Empreendedores e Tecnologia). Apesar de esta ferramenta precisar de uma contrapartida financeira do cliente, é um seminário com metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU) ministrada no Brasil exclusivamente pelo Sebrae, que trabalha o desenvolvimento de características de comportamento empreendedor e aspectos conceituais da conduta empresarial, cientificamente fundamentadas como características comportamentais de um

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empreendedor de sucesso, o que gera um grande retorno quando os participantes reveem seus conceitos, atitudes e vivenciam fortes mudanças comportamentais.

Após a definição das soluções Sebrae que melhor atendam cada região, sendo compatível com as necessidades dos empresários e a com vocação econômica, será realizado um cronograma mensal com a programação que irá aperfeiçoar as habilidades do empreendedor na criação, condução e expansão dos negócios. Com um cronograma estruturado e definido, é necessário a busca por parcerias para realização das oficinas e palestras. As parcerias, principalmente no atual cenário do país, são de extrema importância para a redução dos recursos públicos que são investidos nas ações. Nem todos os escritórios regionais possuem estrutura e comportam um grande número de empresários, e os custos com a locação de um espaço para executar as ações pode ser substituído pela utilização de auditórios das Associações Comerciais e dos Sindicatos, por exemplo. A última etapa será a geração de indicadores, para rastrear e monitorar os resultados, estudando os acertos e revendo as alterações que precisam ser implementadas para o próximo exercício.

Quanto ao custo deste plano de ação, o valor envolve os gastos de cada etapa. No que diz respeito às soluções Sebrae, o custo será calculado a partir das ferramentas escolhidas para trabalhar em cada região. Mesmo que não houvesse a customização de soluções respeitando as necessidades de cada região, e fosse uma metodologia fechada, com soluções padronizadas, não teríamos um custo exato já que uma mesma ferramenta tem valores diferentes em cada região. Já a aplicação das soluções será em salas cedidas através de parcerias em cada município estratégico, gerando gastos apenas com o instrutor e material, que é relativo. Uma reunião de alinhamento com um representante da prefeitura de Cabo Frio, por exemplo, não gera custo porque será realizada no escritório regional que o Sebrae possui na região. Um planejamento estratégico com o Sindicato de Comércio Varejista de Petrópolis será realizado em uma das salas de reunião do Sindicato do Comércio Varejista (Sicomércio) que está disponível para as reuniões coorporativas sem qualquer custo pelo uso. Entretanto, pode-se concluir que o custo para esta metodologia será baixo, basicamente com gastos para rodar as soluções, devido à otimização de recursos públicos para a viabilidade do fomento de cada território.

5 –Conclusão

A ausência de colaboradores capacitados para identificar as necessidades regionais, reconhecer os problemas culturais, bem como a falta de planejamentos singulares, e de parcerias bem definidas são entraves recorrentes nos projetos e ações do setor de moda nas regiões do Rio de Janeiro. O plano de ação proposto teve por objetivo propor uma estratégia para o SEBRAE fomentar o crescimento endógeno e singular de um território por meio das micro e pequenas empresas, criando um ambiente favorável para estimular a abertura de empresas e aperfeiçoar os empreendimentos já existentes, principalmente os do interior, por meio da capacitação dos multiplicadores e uma efetiva aproximação de parceiros, como as prefeituras de cada município. No que tange as parcerias e utilização eficiente dos recursos públicos, espera-se que as prefeituras possam ser líderes no sentido de agregar, coordenar e articular os esforços para gerar um futuro econômico e social melhor. As prefeituras, sindicatos, associações, secretarias municipais e agentes de desenvolvimento regional podem e devem ser coadjuvantes no sentido de definir, identificar e estimular a vocação econômica

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de cada cidade, procurando articular-se com todos os atores importantes do município para criar as condições necessárias para gerar renda, e oportunidades de trabalho e progresso estruturado para seus habitantes, através dos empresários locais. O Sebrae, por sua vez, trabalha a questão comportamental dos empreendedores, ou seja, a forma como o empresário se comporta na gestão da sua empresa diante do cenário do seu território. A capacitação dos colaboradores, como visto, gera um efeito dominó. Por mais que os empreendedores gerem um desenvolvimento natural do território, o crescimento estruturado desses negócios também é uma consequência do atendimento realizado pelos multiplicadores da cultura empreendedora. Identificar esse aspecto comportamental e os anseios daqueles empresários, e entender o contexto com a vocação econômica local, afeta diretamente a construção de soluções singulares para aqueles indivíduos, o que repercute na econômica regional, consequentemente na do Estado, e nos resultados do setor. Portanto, quando cada agente utiliza sua expertise em conjunto para um plano de ação fundamentado, gera oportunidades para o crescimento endógeno de um território por meio das micro e pequenas empresas. 6– Referências

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Referências

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