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O importante é não desistir porque existem bons certames em vista, a exemplo do próximo concurso da Polícia Federal.

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Academic year: 2021

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QUESTÕES DE CONCURSOS

Colega estudante!

Colegas Concursandos e candidatos ao TCU e STF! Desejo-lhes uma mente ILUMINADA na hora das provas e que a sorte lhe acompanhe em todas as fases desse concurso.

Vá tranqüilo(a) para a prova com a certeza de que fez a sua parte e que se não for desta vez é porque existem candidatos mais preparadas do que você, ou seja, colegas que estão nessa “batalha” há anos.

O importante é não desistir porque existem bons certames em vista, a exemplo do próximo concurso da Polícia Federal.

Assim, nunca desista no primeiro ou segundo tropeço! Levante e continue a caminhada de cabeça erguida. Assim fizendo, cedo ou tarde seus objetivos serão alcançados.

Um momento de reflexão para os desanimados!

Sabe-se que a grande maioria das pessoas desiste dos seus sonhos quando já estão a um passo da conquista. Desistem muitas vezes por muito pouco, pois é mais fácil desistir do que prosseguir na “dura” caminhada.

Desistem dos estudos, do objetivo perseguido há anos ou de um grande sonho, do trabalho, dos projetos, etc. Pense um pouco, neste exato momento, quantas coisas você deixou de fazer em anos que se passaram? Tenho certeza de que devem ser várias. Eu lhe pergunto, por que você não fez? O que lhe impediu para conseguir realizar?

No nosso encontro de hoje resolvo mais algumas questões de concursos recentes!

Bom estudo!

(ESAF – AFC/CGU – 2008) Considere os seguintes dados de receitas e despesas constantes da proposta orçamentária de um determinado ente da federação (valores em mil):

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Com base nos dados apresentados, marque a opção correta.

a) A proposta respeita o princípio orçamentário do equilíbrio, mas apresenta um déficit no orçamento corrente.

b) O ente ainda poderá incorporar na proposta orçamentária novas

operações de crédito com a finalidade de realizar despesas correntes, até o montante de 5.000, sem desrespeitar a regra de ouro estabelecida na Constituição Federal.

c) O superávit do orçamento de capital foi de 1.600.

d) A aprovação de crédito suplementar no montante de 10.000 para pagamento de juros referente ao refinanciamento da dívida, tendo como fonte de recursos receitas de operações de crédito, precisará de aprovação do legislativo por maioria simples.

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e) O ente poderá destinar a totalidade ou parte da Receita de Alienação de Bens para pagamento de juros da dívida.

Resolução

O comando da questão refere-se aos seguintes tópicos: a) Princípio do equilíbrio orçamentário;

b) Regra de ouro;

c) Déficit ou superávit do orçamento de capital;

d) Crédito adicional suplementar por maioria simples;

e) Receita de alienação de bens para o pagamento de juros da dívida.

a) Princípio do equilíbrio orçamentário:

A lei orçamentária anual deve manter o equilíbrio, do ponto de vista contábil, entre os valores de receita e de despesa. Assim sendo, na LOA o total das receitas deve ser igual ao das despesas. Isso não significa que ao final da gestão (exercício financeiro) os valores serão iguais, aliás, essa possibilidade é quase improvável.

No final do exercício financeiro, as igualdades entre os valores ativo e passivo são evidenciadas nos demonstrativos contábeis.

A LRF consagra esse princípio, incorporando-o às finanças públicas, estabelecendo o princípio geral do equilíbrio, onde as despesas deverão acompanhar a evolução das receitas, caso contrário, deverá haver limitação de empenho - gasto (art. 9º).

Ainda existe previsão na LRF de que a LDO disporá sobre o equilíbrio entre receita e despesa (art. 4º, inciso I, alínea “a’).

De acordo com as regras da LRF, atualmente não mais se busca o equilíbrio orçamentário formal, mas sim o equilíbrio das finanças públicas. O Estado deverá pautar sua gestão pelo equilíbrio entre receitas e despesas.

Cálculo do equilíbrio orçamentário:

Receitas Despesas

Receitas de Serviços 2.000 Despesa de Pessoal 21.000 Receitas de Alienação de

Bens 3.400 Despesa de Inversão Financeira 13.000 Receitas de Juros 2.300 Despesa de Juros 2.500 Receitas Tributárias 15.300 Despesa de Investimentos 7.500 Receitas de Operações de

Crédito - Contratual 15.500 Despesa de Amortização 20.000 Receitas de Contribuições 12.500 Outras Despesas Correntes 9.000 Receitas de Operações de

Crédito – Refinanciamento da Dívida

20.000 Receitas de Dívida Ativa 2.000

Total das receitas 73.000 Total das despesas 73.000

A opção “A” afirma que: “A proposta respeita o princípio orçamentário do equilíbrio, mas apresenta um déficit no orçamento corrente”.

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Analisando o quadro acima, quanto à primeira parte está perfeito! A proposta respeita o princípio orçamentário do equilíbrio (total das receitas = total das despesas).

Cálculo do orçamento corrente:

Receitas Despesas

Receitas de Serviços 2.000 Despesa de Pessoal 21.000 Receitas de Alienação de

Bens

--- Despesa de Inversão Financeira --- Receitas de Juros 2.300 Despesa de Juros 2.500 Receitas Tributárias 15.300 Despesa de Investimentos --- Receitas de Operações de

Crédito - Contratual --- Despesa de Amortização --- Receitas de Contribuições 12.500 Outras Despesas Correntes 9.000 Receitas de Operações de

Crédito – Refinanciamento

da Dívida ---

Receitas de Dívida Ativa 2.000

Total das receitas 34.100 Total das despesas 32.500

Conclusão: a proposta orçamentária evidencia superávit no

orçamento corrente de R$ 1.600.

Opção Errada. b) Regra de ouro:

O que significa a regra de ouro?

A denominada “regra de ouro” encontra-se inserida no Constituição Federal de 1988, especificamente no inciso III do art. 167, na Seção II – Dos Orçamentos, dentro do Capítulo II – Das Finanças Públicas. É uma regra relativa aos dispositivos orçamentários na qual se veda, em princípio, a realização de operações de crédito que excedam o montante das despesas de capital.

A inserção dessa regra em nível constitucional objetiva evitar o exagerado e desnecessário endividamento do Estado brasileiro e com isso não permitir a sua estagnação em termos de investimentos para não comprometer o desenvolvimento das gerações futuras.

Observe a regra constitucional:

Art. 167. São vedados: ---

III - a realização de operações de créditos que excedam o montante das

despesas de capital, ressalvadas as autorizadas mediante créditos

suplementares ou especiais com finalidade precisa, aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta;

Cálculo da regra de ouro:

Receitas Despesas

Receitas de Serviços --- Despesa de Pessoal --- Receitas de Alienação de

Bens --- Despesa de Inversão Financeira 13.000 Receitas de Juros --- Despesa de Juros ---

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Receitas Tributárias --- Despesa de Investimentos 7.500 Receitas de Operações de

Crédito - Contratual 15.500 Despesa de Amortização 20.000 Receitas de Contribuições --- Outras Despesas Correntes --- Receitas de Operações de

Crédito – Refinanciamento da Dívida

20.000 Receitas de Dívida Ativa ---

Total das receitas 35.500 Total das despesas 40.500

Cuidado! Observe que no lado das receitas devem constar apenas as provenientes de operações de crédito e no lado das despesas, o somatório de todas as despesas de capital.

A opção “B” afirma que: “O ente ainda poderá incorporar na proposta orçamentária novas operações de crédito com a finalidade de realizar despesas correntes, até o montante de 5.000, sem desrespeitar a regra de ouro estabelecida na Constituição Federal”.

Perfeito! Conforme se observa no quadro acima, confrontando a as receitas de operações de crédito com as despesas de capital, houve diferença de R$ 5.000.

Como o total das despesas de capital é maior do que o total das receitas de operações de crédito em R$ 5.000 (40.500 - 35.500), a Constituição Federal permite a realização de operações de crédito até o montante das despesas de capital, ou seja, o Estado ainda pode realizar empréstimo de até R$ 5.000.

Opção Certa.

c) Déficit ou superávit do orçamento de capital: Cálculo do orçamento de capital:

Receitas Despesas

Receitas de Serviços --- Despesa de Pessoal --- Receitas de Alienação de

Bens 3.400 Despesa de Inversão Financeira 13.000 Receitas de Juros --- Despesa de Juros --- Receitas Tributárias --- Despesa de Investimentos 7.500 Receitas de Operações de

Crédito - Contratual 15.500 Despesa de Amortização 20.000 Receitas de Contribuições --- Outras Despesas Correntes --- Receitas de Operações de

Crédito – Refinanciamento

da Dívida 20.000

Receitas de Dívida Ativa ---

Total das receitas 38.900 Total das despesas 40.500

Conclusão: déficit no orçamento de capital de R$ 1.600.

A opção “C” afirma que: “O superávit do orçamento de capital foi de 1.600”.

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Lógica! Se o orçamento está equilibrado e foi constatado que a proposta orçamentária evidencia superávit no orçamento corrente de R$ 1.600, é óbvio que não poderia haver superávit do orçamento de capital de 1.600, ao contrário, deve haver déficit no orçamento de capital de mesmo valor.

Opção Errada.

d) Crédito adicional suplementar por maioria simples

Conforme se verifica acima, a regra constitucional prevê exceção à aplicação da “regra de ouro”, exceção essa não repetida pela LRF. Dessa forma a LRF restringiu a regra constitucional porque não inseriu a ressalva constitucional.

Portanto, conforme o regramento constitucional o Poder Legislativo pode autorizar, por maioria absoluta e finalidade precisa, a realização de operações de créditos (empréstimos) em montante superior às despesas de capital fixadas na Lei Orçamentária Anual – LOA ou em créditos adicionais.

Atenção! Essa é a única matéria orçamentária que exige quorum qualificado (maioria absoluta) do Congresso Nacional (votação conjunta) para apreciação dessa matéria referente à “regra de ouro”, ou seja, autorização para endividamento do estado brasileiro.

Portanto, a autorização Legislativa (CN) para endividamento da União, ou seja, para a realização de operações de crédito em montante superior às despesas de capital requer maioria absoluta e finalidade precisa de aplicação do recurso (empréstimo).

A opção “D” afirma que: “A aprovação de crédito suplementar no montante de 10.000 para pagamento de juros referente ao refinanciamento da dívida, tendo como fonte de recursos receitas de operações de crédito, precisará de aprovação do legislativo por maioria simples”.

Pelo que dissertamos acima, nessa situação (realização de operações de créditos - empréstimos - em montante superior às despesas de capital fixadas na Lei Orçamentária Anual), necessita de aprovação do Poder Legislativo por MAIORIA ABSOLUTA.

Opção Errada.

e) Receita de alienação de bens para o pagamento de juros da dívida:

A LRF veda a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o

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financiamento de despesa corrente, salvo se destinada, por lei, aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos. Essa regra restringe a aplicação de recurso provenientes da alienação dos bens de capital dos Entes em despesas de custeio (corrente). Objetiva evitar que os bens públicos sejam alienados para fins de obtenção de receitas destinadas a realização de despesas de custeio em geral e ainda reforça a idéia de preservação do patrimônio público.

Assim sendo, atualmente a LRF vincula que a receita de alienação de ativos seja aplicada em despesas de capital, exceto quando destinada, por lei, aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos, ou seja, nesse caso pode-se aplicar as receitas em despesas correntes.

Observe a regra da LRF:

Art. 44. É vedada a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

Atenção! É importante saber que pagamento de juros da dívida é despesa corrente.

A opção “E” afirma que: “O ente poderá destinar a totalidade ou parte da Receita de Alienação de Bens para pagamento de juros da dívida”. Conforme o art. 44 da LRF não mais se permite a aplicação da receita de capital derivada da alienação de bens e direitos que integram o patrimônio público para o financiamento de despesa corrente, salvo se destinada por lei aos regimes de previdência social, geral e próprio dos servidores públicos.

Opção Errada.

(CESPE – ACE/TCU – 2007)

Considerando que no balanço financeiro ilustrado acima tenham sido inscritas como restos a pagar do exercício despesas no montante de R$ 180.500,00, julgue o item abaixo.

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O resultado financeiro do exercício apresentou superávit no valor de R$ 243.580,00.

Resolução

O resultado financeiro do exercício foi de $ 243.580,00.

Fórmula: Saldo disponível atual ou o saldo que passa para o exercício seguinte - SDat (-) Saldo disponível anterior – SDant.

Portanto, $ 364.260,20 (-) $ 120.680,20 = $ 243.580,00.

A informação de que $ 180.500,00 devem ser consideradas como despesas inscritas em restos a pagar não possui relevância para que seja encontrado o resultado financeiro do exercício, posto que basta apenas aplicar a fórmula para encontrar o resultado.

Item Certo. Fique em PAZ!

Referências

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