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de Setembro de n 483

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2 de Setembro de 2011 - nº

483

Produção Industrial em Julho de 2011: Perda de Ritmo

Em julho, a produção física industrial brasileira cresceu 0,5% ante o mês anterior na série dessazonalizada, revertendo a queda de 1,2% (dado revisto) verificado no mês de junho. Esse resultado refletiu o aumento do

nível de produção em 14 dos 27 ramos pesquisados, com destaque para edição e impressão (16,8%), veículos automotores (4,3%), alimentos

(1,9%), bebidas (4,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (1,9%).

No corte por categoria de uso, descontados os efeitos sazonais, três dos quatro segmentos da indústria apresentaram crescimento na passagem

de junho a julho, com destaque para o setor de bens de consumo semiduráveis e não duráveis (3,8%). Apenas o segmento produtor de bens intermediários registrou variação negativa (-0,7%) pelo segundo

mês consecutivo nessa base de comparação.

Na comparação com julho do ano passado, o setor industrial mostrou variação negativa de 0,3%, após dois meses consecutivos de expansão. Além do efeito calendário, esse resultado reflete decréscimo na produção em 15 das 27 atividades pesquisadas. Nas séries acumuladas, a indústria

registrou variações positivas, mas prosseguiu em trajetória de desaceleração. Nos sete primeiros meses de 2011, houve aumento de 1,4% frente igual período do ano anterior (ante alta de 1,7% acumulada

no primeiro semestre de 2011), enquanto em doze meses a expansão acumulada foi de 2,9% (3,7% em doze meses terminados em junho). Também na série mensal, três dos quatro segmentos da indústria por categoria de uso apresentaram crescimento em julho frente a igual mês do ano anterior. O setor produtor de bens de capital (3,8%) assinalou o crescimento mais elevado em julho de 2011, seguido pelos setores de

consumo duráveis (1,3%) e semiduráveis e não duráveis (0,8%). Novamente, o segmento produtor de bens intermediários foi o único com

variação negativa (-2,4%) nessa base de comparação. Esses resultados confirmam a situação difícil da indústria brasileira. Nos últimos meses, tem-se observado um movimento oscilatório, de altos e

baixos, do nível de atividades da indústria. Mas, o sinal que está prevalecendo na evolução da produção industrial é de perda de ritmo, ou

Veja também no site do IEDI Indústria e Política Industrial no Brasil e

em Outros Países

Estudo que avalia a importância do setor industrial na promoção do desenvolvimento nos países desenvolvidos, nas economias emergentes e no Brasil. Contribuições para uma Agenda de Desenvolvimento do Brasil

Trabalho em que o IEDI apresenta ao novo governo suas sugestões de política para ampliar o desenvolvimento do País. Os Padrões de Relação entre Crescimento e Saldo Comercial e a Política Industrial Diante do quadro extremamente negativo da balança comercial brasileira de produtos da indústria manufatureira, a política

industrial ganha maior relevo enquanto um

http://www.iedi.org.br/ instituto@iedi.org.br 2 de Setembro de 2011 - n 483

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ainda, uma tendência clara de desaceleração. Esse comportamento pode ser visto em todos os quatro grandes setores da indústria (bens de capital, intermediários, duráveis e semi e não duráveis) e em vinte dos vinte e seis segmentos industriais pesquisados pelo IBGE, deixando claro

que o desempenho da indústria neste ano ficará muito aquém do aumento de 10,5% de 2010.

Para completar esse cenário nada favorável da indústria, cabe destacar o desempenho do setor de bens intermediários neste ano de 2011. Como

se sabe, além de ser o setor com maior peso na indústria, o de bens intermediários também pode ser considerado um termômetro da atividade industrial, na medida em que ele representa as compras realizadas internamente na indústria. E esse termômetro diz que a temperatura está baixa: no acumulado do ano até julho, o crescimento da produção de intermediários foi de somente 0,6%. Das sete variações

registradas neste ano para o setor, cinco foram negativas. Esse desempenho do setor de bens intermediários, bem abaixo da média geral

da indústria, está refletindo também outro problema (e mais grave) enfrentado pela indústria: o aumento da substituição do insumo nacional

pelo importado.

Em linha com a desaceleração verificada na produção fabril, em julho, o nível médio de utilização de capacidade instalada na indústria de

transformação, com ajuste sazonal, apurado pela FGV, registrou diminuição, declinando para 84,1%. Frente ao mês anterior, houve recuo

de 0,2 ponto percentual.

Na comparação da indústria de transformação brasileira com os de economias periféricas com semelhante grau de desenvolvimento, observa-se que, com o recuo de 0,3% em julho frente igual mês do ano

anterior, o desempenho da produção manufatureira brasileira só não foi pior do que o da indústria da Tailândia, que contraiu 1,1% na comparação com julho de 2010. Em contraste, na mesma base de comparação, as indústrias de transformação da Argentina e da Rússia

registraram novamente forte crescimento em julho de 2011: 7,1% e 5,5%, respectivamente.

conjunto de ações capaz de reverter tal quadro.

Políticas para a Promoção da Economia Verde

É apresentado um conjunto de sugestões com foco em energias renováveis e eficiência energética tendo em vista uma agenda de desenvolvimento sustentável para o

Brasil.

O Grande Desafio ao Novo Governo que

Vem da Inovação Além da conhecida agenda de correção dos

fatores sistêmicos que reduzem a competitividade da empresa brasileira, a inovação se coloca como

a agenda central do futuro do Brasil. Nesse campo será decidido o

papel que o País desempenhará no plano

internacional nas próximas décadas.

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Desempenho da Indústria. Na passagem de junho a julho de 2011, a produção física industrial brasileira cresceu 0,5% ante o mês anterior na série dessazonalizada. Essa modesta expansão refletiu o aumento do nível de produção em 14 dos 27 ramos pesquisados, com destaque para edição e impressão (16,8%), impulsionado, sobretudo, pela compra governamental de livros didáticos, veículos automotores (4,3%), alimentos (1,9%), bebidas (4,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (1,9%). Embora tenha revertido parcialmente a queda de 1,2% (dado revisto) verificado no mês de junho, o patamar de produção industrial ficou 2,0% abaixo do nível recorde alcançado em março de 2011.

Na comparação com julho de 2010, o setor industrial mostrou variação negativa de 0,3%, após dois meses consecutivos de expansão. Além do efeito calendário, dado que julho de 2011 teve um dia útil a menos que igual mês do ano anterior, esse resultado reflete decréscimo na produção em 15 das 27 atividades pesquisadas. Nas séries acumuladas, a indústria registrou variações positivas, mas prosseguiu em trajetória de

desaceleração. Nos sete primeiros meses de 2011, houve aumento de 1,4% frente igual período do ano anterior (ante 1,7% nos primeiros seis meses), enquanto em doze meses a expansão acumulada foi de 2,9% ante 3,7% em doze meses terminados em junho.

Em julho de 2011, as demais classes da indústria voltaram a apresentar resultados divergentes. Na série dessazonalizada, a indústria de transformação cresceu 0,7%, ante o mês de junho, enquanto a indústria extrativa mineral recuou 0,6% na mesma base de comparação. Já na série mensal, indústria de transformação registrou queda de 0,3% frente a julho de 2010, enquanto a indústria extrativa mineral avançou 1,0% na mesma base de comparação.

Nas séries acumuladas, ambas as classes da indústria registraram variação positiva, porém em nítida perda de dinamismo. No período de janeiro a julho, a indústria extrativa mineral registrou alta de 2,7% (3,0% entre janeiro a junho) e de 6,0% em doze meses na comparação com igual período do ano anterior (6,8% em doze meses terminados em junho). Já a indústria de transformação registrou acréscimo de 1,3% no ano e 2,7% em doze meses (ante 1,6% e 3,5% verificados, respectivamente, no mês de junho).

Os resultados do mês de julho confirmam a situação difícil da indústria brasileira. Nos últimos meses, tem-se observado um movimento oscilatório, de altos e baixos, do nível de atividades da indústria. Mas, o sinal que está prevalecendo na evolução da produção industrial é de perda de ritmo, ou ainda, uma tendência clara de desaceleração. Esse comportamento pode ser visto em todos os quatro grandes setores da indústria (bens de capital, intermediários, duráveis e semi e não duráveis) e em vinte dos vinte e seis segmentos industriais pesquisados pelo IBGE, deixando claro que o desempenho da indústria neste ano ficará muito aquém do aumento de 10,5% de 2010.

Para completar esse cenário nada favorável da indústria, cabe destacar o desempenho do setor de bens intermediários neste ano de 2011. Como se sabe, além de ser o setor com maior peso na indústria, o de bens intermediários também pode ser considerado um termômetro da atividade industrial, na medida em que ele representa as compras realizadas internamente na indústria. E esse termômetro diz que a temperatura está baixa: no acumulado do ano até julho, o crescimento da produção de intermediários foi de somente 0,6%. Das sete variações registradas neste ano para o setor, cinco foram negativas. Esse desempenho do setor de bens intermediários, bem abaixo da média geral da indústria, está refletindo também outro problema (e mais grave) enfrentado pela indústria: o aumento da substituição do insumo nacional pelo importado.

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Fonte: IBGE - Pesquisa Industrial Mensal. Elaboração Própria.

Resultados por Categoria de Uso. No corte por categoria de uso, descontados os efeitos sazonais, três dos quatro segmentos da indústria apresentaram crescimento na passagem de junho a julho, com destaque para o setor de bens de consumo semiduráveis e não duráveis (3,8%), seguido por bens de consumo duráveis (2,9%) e pelo setor produtor de bens de capital (1,7%). Apenas o segmento produtor de bens intermediários, o de maior peso na estrutura industrial brasileira, registrou variação negativa (-0,7%), a segunda queda consecutiva nessa base de comparação.

Na série mensal, três dos quatro segmentos da indústria por categoria de uso apresentaram crescimento em julho frente a igual mês do ano anterior. O setor produtor de bens de capital (3,8%) assinalou o crescimento

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mais elevado em julho de 2011, seguido pelos setores de consumo duráveis (1,3%) e semiduráveis e não duráveis (0,8%). Novamente, o segmento produtor de bens intermediários foi o único com variação negativa (-2,4%) nessa base de comparação, refletindo tanto a alta dos estoques como o aumento da substituição do insumo nacional pelo importado.

No setor de bens de capital, a principal influência sobre o total dessa categoria de uso originou-se do subsetor produtor de bens de capital para equipamentos de transportes (11,5%), seguido por bens de capital para fins industriais (11,5%) e para construção (12,7%). Os demais subsetores mostraram queda na produção: bens de capital para uso misto (-8,5%), para energia elétrica (-7,6%) e agrícola (-14,6%).

No segmento produtor de bens de consumo duráveis, as principais influências positivas vieram da maior fabricação de eletrodomésticos (15,0%), tanto os da "linha branca" (10,5%) como os da "linha marrom" (19,7%), de motocicletas (5,6%) e de artigos do mobiliário (21,6%). Em contraste, a principal influência negativa originou-se em automóveis que registraram recuo (-6,2%) na produção na comparação com julho de 2010.

A produção de bens de consumo semi e não duráveis foi impulsionada pelo bom desempenho dos subsetores de outros não duráveis (6,3%) e de carburantes (1,7%), influenciados especialmente pela maior produção de livros e gasolina, respectivamente. Os subsetores de semiduráveis (-11,4%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-0,9%) exerceram os impactos negativos nessa categoria de uso, pressionados, segundo o IBGE, sobretudo pelos recuos na fabricação de roupas de banho de algodão e calçados de material sintético para uso feminino e de sucos concentrados de laranja e carnes de aves congeladas. Ainda na série mensal, único resultado negativo entre as categorias de uso no mês de julho, a queda no setor produtor de bens intermediários refletiu os recuos na produção dos produtos associados às atividades de refino de petróleo e produção de álcool (-9,6%), metalurgia básica (-6,5%), têxtil (-18,6%), outros produtos químicos (-4,3%), celulose e papel (-3,3%), alimentos (-1,5%) e borracha e plástico (-1,6%), enquanto as influências positivas foram registradas por veículos automotores (5,2%), minerais não metálicos (3,3%), produtos de metal (5,0%) e indústrias extrativas (1,0%). Nessa categoria de uso, mencione-se ainda a queda na produção do subsetor de embalagens (-1,5%), que interrompeu 21 meses de taxas positivas consecutivas, e o

crescimento verificado nos insumos típicos para construção civil (3,9%).

No ano (janeiro a julho), todos os quatro segmentos da indústria por categoria de uso registraram variações positivas frente igual período de 2010. O segmento produtor de bens de capital registrou a taxa de crescimento mais elevada (5,5%), impulsionado em grande parte pelos avanços nos subsetores de bens de capital para transporte, para construção e para fins industriais. Também com taxa de crescimento acima da média nacional (1,4%), o setor produtor de bens de consumo duráveis avançou 1,9%, enquanto os segmentos de bens intermediários (0,6%) e de bens de consumo semiduráveis e não duráveis (0,5%) registraram expansões mais modestas, abaixo da média global.

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Por Dentro da Indústria de Transformação: Gêneros e Subsetores. Na série livre dos efeitos sazonais, a indústria geral e a indústria de transformação registram variação positiva na passagem de junho a junho: 0,5% e 0,7%, respectivamente. Para esse modesto crescimento da produção fabril contribuiu a elevação no nível de produção em 14 dos 27 ramos pesquisados, com destaque para edição e impressão (16,8%), impulsionado em grande parte pela maior produção de livros explicada, sobretudo, por encomendas governamentais, veículos automotores (4,3%), alimentos (1,9%), bebidas (4,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (1,9%). Entre os doze ramos em queda, a principal influência negativa na formação da a média global foi observada na indústria farmacêutica (-9,0%), que acumula perda de 20,7% nos três últimos meses, seguida pelos setores de outros produtos químicos (-1,8%), têxtil (-4,9%), diversos (-12,9%) e máquinas e equipamentos (-1,3%). No confronto com julho de 2010, a indústria geral e a indústria de transformação retraíram 0,3%. Esse resultado refletiu a redução do nível de produção em 15 dos 27 setores pesquisados. Os impactos negativos de maior importância na formação do índice global vieram de têxtil (-20,9%), farmacêutica (-12,9%), refino de petróleo e produção de álcool (-5,6%), metalurgia básica (-6,5%), outros produtos químicos (-4,2%), vestuário (-13,9%) e alimentos (-1,0%). Nessas atividades, sobressaíram as quedas na fabricação dos itens: roupas de banho de algodão e tecidos e fios de algodão; medicamentos; óleo diesel e naftas para petroquímica; bobinas a frio de aços ao carbono e lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono; herbicidas para uso na agricultura; vestidos e camisas de malha; e sucos concentrados de laranja e carnes de aves congeladas. Entre os doze ramos que registraram avanço na produção, a principal influência sobre a média da indústria originou-se em edição e impressão (37,9%), impulsionado não só pela produção mais elevada de livros por conta de encomendas governamentais, mas também pela baixa base de comparação, já que em julho de 2010 o setor havia recuado 6,9%. Mencionem-se ainda as influências positivas verificadas em veículos automotores (2,9%), material eletrônico e equipamentos de comunicações (9,3%), máquinas e equipamentos (2,7%) e fumo (17,5%). Entre esses ramos, os itens de maior destaque foram, segundo o IBGE, veículos para transporte de mercadorias e caminhões; televisores; fornos microondas e centros de usinagem; e fumo processado. Na série mais desagregada, apenas 37 dos 76 subsetores pesquisados elevaram a produção na comparação com julho de 2010. Os aumentos mais expressivos foram registrados em tubos de ferro e aço (26,3%), eletrodomésticos da "linha marrom" (19,7%), beneficiamento de arroz (19,1%), outros eletrodomésticos (18,1%) e refino de óleos vegetais (16,3%). Em contraposição, dentre os 39 subsetores com redução da produção, as maiores variações negativas ocorreram em beneficiamento, fiação e tecelagem de fibras naturais (-25,6%), defensivos agrícolas (-24,7%), sucos e concentrados de frutas (-23,6%), conservas de frutas e legumes (-20,0%), outros artefatos têxteis (-19,3%), construção e montagem de vagões ferroviários (-14,8%) e álcool (-14,2%).

No indicador acumulado nos primeiros sete meses do ano, a indústria geral registrou o crescimento de 1,4% frente a igual período do ano anterior, enquanto a indústria de transformação apresentou incremento de 1,3%. Esse resultado reflete o desempenho positivo de 16 dos 27 setores pesquisados. De acordo com o IBGE, o ramo de veículos automotores, com expansão de 5,6%, se manteve como o de maior influência positiva na formação do índice geral, impulsionado pelo crescimento na produção de aproximadamente 80% dos produtos

pesquisados no setor, com destaque para a maior fabricação de caminhões, veículos para transporte de mercadorias e caminhão-trator para reboques. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de outros equipamentos de transporte (11,3%), farmacêutica (6,1%), edição e impressão (5,7%), equipamentos de instrumentação médico-hospitalares, ópticos e outros (17,5%), minerais não metálicos (4,6%), máquinas e equipamentos (2,2%), indústrias extrativas (2,7%) e material eletrônico e equipamentos de comunicações (5,5%). Em termos de produtos, os destaques nesses ramos foram: aviões e motocicletas; medicamentos; livros e revistas; relógios de pulso; ladrilhos e placas de cerâmica, cimentos "portland" e massa de concreto; aparelhos carregadoras-transportadoras e motoniveladores; minérios de ferro; e telefones celulares. Em contraposição, dentre os dez ramos com queda na produção, os recuos mais expressivos originaram-se em têxtil (-14,4%), outros produtos químicos (-2,7%), bebidas (-4,1%) e alimentos (-1,1%).

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Nesses ramos, os itens que exerceram as maiores pressões negativas foram, respectivamente, roupas de banho de algodão e tecidos e fios de algodão; herbicidas para uso na agricultura; preparações em xarope e em pó para elaboração de bebidas; e açúcar cristal e sucos concentrados de laranja.

Na série mais desagregada, 40 dos 76 subsetores registram aumento de produção. As variações positivas mais expressivas foram registrados na produção de tubos de ferro e aço (31,6%%), outros veículos e equipamentos de transporte (21,9%), beneficiamento de arroz (18,1%), máquinas e equipamentos para extração mineral e construção (18,1%), material eletrônico e de comunicação (16,9%), adubos e fertilizantes (15,2%), caminhões e ônibus (14,6%), embalagem e artefatos de madeira para carga (13,9%). Entre 36 subsetores em queda, as variações mais significativas ocorreram em sucos e concentrados de frutas (-30,6%), álcool (-24,9%), defensivos agrícolas 21,4%), outros artefatos têxteis 15,9%) e eletrodomésticos da linha "marrom" (-15,2%).

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Tabela: Produção Física - Subsetores Industriais

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Utilização de Capacidade. Em julho, o nível médio de utilização de capacidade instalada na indústria de transformação, com ajuste sazonal, apurado pela FGV, recuou pelo segundo mês consecutivo, declinando para 84,1%. Frente ao mês anterior, houve diminuição de 0,2 ponto percentual.

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Comparação Internacional: Brasil e Países Selecionados. O cotejo do resultado da indústria brasileira com a indústria dos países membros da OCDE e de economias periféricas com grau semelhante de desenvolvimento é, a despeito das diferenças metodológicas e defasagem, sempre muito ilustrativa.

No confronto com o mês imediatamente anterior, descontados os efeitos sazonais, a indústria brasileira cresceu 0,5% em julho. Esse resultado superou o verificado em oito países da amostra, como Estados Unidos (0,2%), Rússia (-1,2%) e Polônia (-2,2%), todos na passagem de maio a junho na série livre das influências sazonais. Entre os sete países da amostra com desempenho do setor industrial superior ao brasileiro, o destaque foi a indústrias do Japão (3,7%) em junho frente ao mês de maio.

Na comparação da indústria de transformação brasileira com os de economias periféricas com semelhante grau de desenvolvimento, observa-se que, com o recuo de 0,3% em julho frente igual mês do ano anterior, o desempenho da produção manufatureira brasileira só não foi pior do que o da indústria da Tailândia que contraiu 1,1% na comparação com julho de 2010. Em contraste, na mesma base de comparação, as indústrias de transformação da Argentina e da Rússia registraram novamente forte crescimento em julho de 2011: 7,1% e 5,5%, respectivamente.

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Referências

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