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- REGIMENTO DA COMISSÃO TÉCNICA 80 CRIAÇÃO E FUNCIONAMENTO

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Academic year: 2021

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Artigo 1º

Criação e Composição

1 - A Comissão Técnica 80 – Gestão da Qualidade e Garantia da Qualidade - CT80 foi criada pelo Instituto Português da Qualidade - IPQ e é coordenada pela Associação Portuguesa para a Qualidade – APQ, designada pelo IPQ para o efeito como Organismo de Normalização Sectorial.

2 – A CT80, é composta por entidades colectivas ou individuais convidadas pelo IPQ ou pela APQ a participar nesta Comissão Técnica.

3 – As entidades que integram a CT80 e que nela participam em regime de voluntariado, devem designar um só representante (efectivo), podendo no entanto designar um outro elemento (suplente) que substitui aquele nos seus impedimentos. A inscrição é formalizada em impresso específico fornecido pela APQ.

4 – Não sendo membros, podem ser convidados a participar nas reuniões da CT80, peritos ou vogais de outras CT formalmente designados para o efeito.

5 – Os representantes efectivos são formalmente nomeados vogais da CT 80 pela APQ.

3 – A composição da CT80 é mantida pela APQ e formalmente transmitida aos vogais da CT80 através da lista de presenças das suas reuniões plenárias e, posteriormente enviada aos vogais da CT, pela APQ, com a acta de cada reunião plenária.

A composição da CT deve conduzir a uma representatividade suficiente para que se possa considerar o resultado do seu trabalho como traduzindo o consenso nacional.

Artigo 2º

Natureza e Objectivo

A Comissão Técnica (CT) 80 é um órgão técnico que, no âmbito da gestão e garantia da qualidade, visa:

- A elaboração de normas portuguesas, de acordo com as Directivas CNQ aplicáveis,

- A emissão de pareceres quando para tal for solicitada,

- A participação na elaboração de normas dos organismos internacionais ou regionais de normalização ou em actividades de índole similar:

a) dando parecer sobre a documentação, nomeadamente sobre os projectos de normas internacionais ou regionais com vista à preparação do respectivo voto nacional;

b) fazendo-se representar nas reuniões dos órgãos técnicos desses organismos; c) preparando as versões portuguesas das normas do seu âmbito de actividade. - O acompanhamento da actividade nacional, europeia e internacional nesta matéria;

- A interface com a ISO TC176, via entidades competentes (APQ e IPQ), no que concerne ao esclarecimento de dúvidas sobre a correcta interpretação da norma ISO 9001, colocadas por cidadãos nacionais;

- O desenvolvimento de actividades que considere de interesse nacional para a divulgação das questões relacionadas com esta matéria

Artigo 3º

Funções e Atribuições dos Órgãos

1 – Os órgãos da CT 80 são o plenário de vogais nomeados para a sua composição, os seus Presidente e Secretário.

2 – Para o seu funcionamento, a CT80 pode designar Grupos de Trabalho ou Task Force, para os quais serão nomeados os respectivos coordenadores.

3 – São as seguintes as atribuições dos órgãos da CT80:

a) Elaborar normas portuguesas de acordo com as regras estabelecidas pelo IPQ, nomeadamente, através das Directivas CNQ aplicáveis.

b) Pronunciar-se do ponto de vista técnico sobre documentos normativos, que para o efeito lhe sejam remetidos pelo organismo que a coordena

c) Participar, por intermédio de vogais por ela designados, em actividades relacionadas com o seu âmbito de trabalho, quando nesse sentido for solicitada pelo organismo que a coordena.

d) Comunicar à APQ a designação e área de intervenção dos Grupos de Trabalho (GT) e Task Forces (TF) que forem criados.

e) Apresentar à APQ, até ao fim de Dezembro, o programa de trabalhos para o ano seguinte que inclua sustentabilidade financeira das actividades da Comissão. f) Apresentar à APQ, durante o mês de Janeiro, o relatório de actividades do ano

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g) Fornecer à APQ os elementos relativos ao seu funcionamento, que forem solicitados. h) Propor ou desenvolver acções que contribuam para as actividades de divulgação

da gestão e da garantia da qualidade a realizar pela APQ.

i) Assegurar a interface com a ISO TC176, via entidades competentes (APQ e IPQ), no que concerne ao esclarecimento de dúvidas sobre a correcta interpretação da norma ISO 9001 colocadas por cidadãos nacionais.

O presidente da CT80 é escolhido, por maioria absoluta, pelos respectivos vogais. Cabe à APQ propor, de entre os vogais, candidatos a presidente. O presidente tem as seguintes funções:

a) Presidir às reuniões plenárias e ser porta-voz da CT80

b) Coordenar e dinamizar a actividade desenvolvida pela CT e estabelecer ligações com outras CT, nomeadamente para efeitos de coordenação de áreas de interface

c) Providenciar para que sejam cumpridas, em tempo útil, as atribuições da CT definidas no nº 1 deste artigo 3º.

d) Marcar as datas das reuniões e indicar as respectivas ordens de trabalhos

e) Enviar, oportunamente, à APQ, os documentos normativos para aprovação e respectivas informações, bem como o relatórios e programa de actividade e quaisquer outras informações e pareceres

f) Representar a CT sempre que nesse sentido for convocado pela APQ

g) Solicitar, sempre que o julgue necessário, por intermédio da APQ, a colaboração ou o parecer de entidades que considere adequadas, para a análise de assuntos em estudo h) Zelar para que a CT mantenha a representatividade e a eficácia necessárias ao seu

correcto funcionamento.

i) O mandato do presidente é de três, renovável. O secretário da CT é nomeado pela APQ, cabendo-lhe:

a) Preparar, de acordo com as indicações do presidente, as convocatórias para cada reunião da CT, as quais deverão ser remetidas aos respectivos vogais com a antecedência mínima de quinze dias, acompanhadas dos documentos considerados necessários.

b) Providenciar para que seja garantido o fornecimento de informação relativa aos documentos necessários ao funcionamento da CT.

c) Elaborar uma acta de cada reunião da CT bem como das conclusões havidas.

d) Preparar as informações relativas à aprovação dos documentos normativos elaborados pela CT80.

e) Preparar, em colaboração com o presidente, o relatório anual de actividades da CT, bem como o programa de trabalhos para o ano seguinte.

f) Encaminhar toda a informação e documentação relevante para os coordenadores dos GT e TF.

g) O mandato do secretário é de três, renovável

Os GT e TF têm como atribuições de base o seguimento da actividade de normalização (regional e internacional) nos respectivos domínios e a preparação das versões em português das normas resultantes. Para o efeito, os GT e TF devem acompanhar as primeiras versões dos documentos e intervir activamente. A CT80 dá conhecimento à APQ da criação e extinção dos GT ou TF. Para o seu funcionamento são nomeados os respectivos Coordenadores.

O coordenador do GT e TF é eleito, em reunião plenária da CT, de entre os vogais que participam nos trabalhos, ou por convite da APQ se não for possível pela primeira situação apontada, cabendo-lhe:

a) Assegurar a coordenação e o secretariado das respectivas reuniões, sendo o seu porta-voz

b) Providenciar o envio das convocatórias com a agenda e eventual documentação aos elementos do grupo e APQ e assegurar a elaboração de resumo dos assuntos tratados em reunião

c) Coordenar e dinamizar a actividade do GT e da TF

d) Enviar ao presidente da CT os documentos normativos ou pareceres elaborados pelo GT e TF

e) Propor ao presidente da CT a colaboração de outras entidades, sempre que o entenda necessário

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f) Representar o GT ou TF sempre que para tal seja convocado pelo presidente da CT. g) O mandato do coordenador é de três, renovável

Artigo 4º

Regras de Funcionamento

ESTRUTURA

O Plenário tem um papel de cúpula na definição e aprovação das orientações fundamentais quanto ao desenvolvimento das actividades e dos programas anuais da Comissão, bem como na aprovação dos textos das normas.

Os trabalhos da CT80 são desenvolvidos, pelos vogais da CT, em Grupos de Trabalho (GT) e Task Forces (TF) de acordo com o seu âmbito de actividades e o programa de trabalhos que se pretenda realizar. Os GT têm a seu cargo o essencial da actividade operacional da CT. A coordenação de cada GT responsabiliza-se por parte do apoio logístico necessário, nomeadamente na reprodução da documentação que seja vital para o seu funcionamento. Os grupos de trabalho estão divididos em:

DOCUMENTOS GERAIS – coordena informação genérica, oriunda da ISOTC 176, e passível de

votação e comentários. Coordena os pedidos de esclarecimento de dúvidas relativamente à correcta interpretação da norma ISO 9001 colocados por cidadãos nacionais e gere a respectiva base de dados – membro Participante

GT1 – Terminologia - coordena trabalhos desenvolvidos no âmbito do SC1 da ISOTC 176 –

membro Participante

GT2 – Revisão das Normas – coordena trabalhos desenvolvidos no âmbito do SC2 da

ISOTC 176 – membro Participante

GT3 – Auditorias - coordena trabalhos desenvolvidos no âmbito do SC3 da ISOTC 176 –

membro Participante

A informação final deverá ser direccionada para o elemento de ligação da APQ e dada conhecimento ao Secretário da Comissão para registo. Posteriormente o elemento de ligação da APQ reencaminhará a informação para o ONN-IPQ.

Para actividades bem definidas, tanto no tempo como no conteúdo, são criadas Task Force (TF). Os comentários e votações aos documentos preparados pelos GT e TF devem ser enviados ao Secretário, pelos coordenadores respectivos, 5 dias antes da data limite enunciada no documento em análise, com vista à sua formalização junto da APQ e posterior envio ao ONN-IPQ.

Sempre que necessário, o presidente, secretário e coordenadores dos GT reúnem com o objectivo de:

- Analisar o andamento dos trabalhos,

- Dar seguimento a assuntos que necessitem de reflexões mais cuidadas e - Preparar as reuniões plenárias da Comissão.

Nas reuniões plenárias em que se proceda à votação de documentos técnicos têm que estar presentes a maioria absoluta dos vogais da CT inscritos à data.

O mandato do presidente, secretário e coordenadores é de três anos, renovável.

DOCUMENTOS E INFORMAÇÕES GERAIS

A informação de todos os documentos que dão entrada na Comissão fica listada no documento de controlo de documentos da CT80, actualizado periodicamente pelo Secretário da Comissão. A cada nova actualização, o documento é enviado, pelo Secretario, para o elemento de ligação da ONS – APQ que o divulga junto dos restantes elementos da Comissão. Sempre que estes documentos requeiram votação/comentários, por parte da Comissão, é enviada informação aos coordenadores dos grupos envolvidos, que os divulgam junto dos grupos de trabalho com vista ao envio de uma resposta. Aquando da reunião plenária existe sempre, em sala, a lista actualizado para consulta.

(4)

ESCLARECIMENTO DÚVIDAS SOBRE A CORRECTA INTERPRETAÇÃO DA NORMA ISO 9001 COLOCADAS POR CIDADÃOS NACIONAIS

Após recepção do pedido de esclarecimento, a CT80 procede ao seu reencaminhamento para a ISO TC 176, através das entidades competentes (APQ e IPQ), solicitando uma resposta formal de acordo com o procedimento em anexo. Após recepcionar a resposta proveniente da ISO TC 176, a CT80 informa os seus membros e a Entidade em questão. O processo é registado para posterior consulta.

PERIODICIDADE DAS REUNIÕES

A periodicidade das reuniões plenárias é quadrimestral, sendo as datas e locais das reuniões agendadas na última reunião do ano anterior.

A periodicidade das reuniões dos GT e TF é variável e depende do volume de trabalho a realizar. As reuniões são agendadas pelo coordenador respectivo tendo em atenção a disponibilidade dos membros envolvidos.

ASSIDUIDADE

Quando os vogais não puderem comparecer às reuniões devem providenciar a indicação do seu substituto, por forma a garantir a participação da entidade que representam.

Face à ausência injustificada em 2 reuniões consecutivas ou 3 faltas justificadas num período de um ano civil, a CT 80 analisa essa situação e ausculta, através da APQ, a entidade em causa sobre o interesse em continuar a fazer parte da Comissão. No seguimento, a Entidade é notificada do facto e ser-lhe-á solicitado para, no prazo de 30 dias, esclarecer quanto ao seu interesse em se manter na Comissão. Serão provisoriamente suspensas, deixando de lhes ser remetidas convocatórias e outra documentação. Apreciada a resposta, por parte da CT80 e ONS, será levantada ou tornada definitiva a suspensão. Na decisão final são consideradas as justificações apresentadas pela Entidade, as considerações dos coordenadores relativas à sua participação efectiva, presencial ou outra, no desenvolvimento das actividades dos GT ou TF. A APQ procede, de imediato, à actualização da composição da CT80.

Relativamente aos GT e TF aplica-se o mesmo esquema de controlo de assiduidade, monitorizado pelos respectivos coordenadores.

Artigo 5º Desactivação

A CT80 pode ser desactivada pelo IPQ, por sua iniciativa ou sob proposta da APQ, nas seguintes situações:

- a própria CT propõe e justifica a sua desactivação;

- a CT não tem presidente nem secretário;

- se verificar desvio, nítido e injustificado, dos trabalhos em relação aos objectivos para que foi criada;

(5)

ANEXO 1

Reunião Plenária da CT 80

(____/__/__)

Entidade Vogal efectivo Vogal suplente Rubrica

Referências

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