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Câmara Municipal de São Carlos Capital do Conhecimento

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Câmara Municipal de São Carlos

Capital do Conhecimento

Setor de Protocolo e Arquivo

SESSÃO ORDINÁRIA 1º DE SETEMBRO DE 2020

Esta Ata foi lida e conferida pelo vereador Luis Enrique, 1º Secretário

Ao primeiro dia do mês de setembro de 2020, às quinze horas, no plenário “Dr. Antonio Stella

Moruzzi” da Câmara Municipal, realizou-se a presente sessão ordinária. PRESIDENTE LUCÃO

FERNANDES: Muito boa tarde a todos, dando início à 25ª Sessão Ordinária do dia 1º de setembro

do ano de 2020. Solicito ao nobre vereador Robertinho Mori a gentileza de proceder com a

chamada dos Srs. Vereadores. VEREADOR ROBERTINHO MORI: Pois não. Lucão Fernandes.

SR. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Presente. VEREADOR ROBERTINHO MORI:

Presente. Sérgio Rocha. Luis Enrique. Robertinho Mori, presente. Azuaite Martins de França.

Cidinha do Oncológico. VEREADORA CIDINHA DO ONCOLÓGICO: Presente.

VEREADOR ROBERTINHO MORI: Presente. Daniel Lima. VEREADOR DANIEL LIMA:

Presente. VEREADOR ROBERTINHO MORI: Presente. Dimitri Sean. VEREADOR DIMITRI

SEAN: Presente. VEREADOR ROBERTINHO MORI: Presente. Ditinho Matheus. Edson

Ferreira. VEREADOR EDSON FERREIRA: Presente. VEREADOR ROBERTINHO MORI:

Presente. Elton Carvalho. VEREADOR ELTON CARVALHO: Presente. VEREADOR

ROBERTINHO MORI: Presente. Gustavo Pozzi. Tem uma justificativa dele aqui, eu leio já, Sr.

Presidente. Julio Cesar. Laide da Uipa. Leandro Guerreiro. Malabim. Marquinho Amaral, ausência

justificada. Moises Lazarine. VEREADOR MOISÉS LAZARINE: Presente. VEREADOR

ROBERTINHO MORI: Presente. Paraná Filho. Presente. Rodson Magno. VEREADOR RODSON MAGNO: Presente. VEREADOR ROBERTINHO MORI: Presente. E Roselei

Françoso. Malabim, presente. Onze vereadores presentes, Sr. Presidente. E tem uma justificativa.

SR. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Havendo uma justificativa que eu solicito a Vossa

Excelência que proceda com a leitura. VEREADOR ROBERTINHO MORI: "São Carlos, 31 de

agosto de 2020. Excelentíssimo Sr. Presidente da Câmara Municipal de São Carlos, vereador Luiz Carlos Fernandes da Cruz, Lucão, sirvo-me do presente para justificar minha ausência na 25ª Sessão de 1º de setembro de 2020 para acompanhar minha filha em exames médicos. Encaminharei atestado posteriormente. Subscrevo o presente renovando meus protestos de profunda estima e consideração. Cordialmente, Gustavo Pozzi". Quem assinou foi Evandro Duarte, assessor do

vereador. SR. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Havendo número regimental, declaro

aberta a presente sessão. Sob a proteção de Deus, iniciamos o nosso trabalho. E todos aqueles que puderem se colocar de pé, estaremos juntos cantando o Hino Nacional e também o de São Carlos.

[execução do Hino Nacional] [execução do Hino de São Carlos] SR. PRESIDENTE LUCÃO

FERNANDES: Solicito a gentileza ao nobre vereador Daniel Lima que proceda com a leitura da

Bíblia. VEREADOR DANIEL LIMA: Boa tarde. Leitura Salmos 27: "O Senhor é a minha luz e a

minha salvação. A quem temerei? O Senhor é a força da minha vida. De quem me recearei? Quando os malvados, meus adversários e meus inimigos investiram contra mim para comerem minhas carnes, tropeçaram e caíram. Ainda que um exército me cercasse, o meu coração não temeria. Ainda que a guerra se levantasse contra mim, nele confiaria. Uma coisa eu pedi ao senhor e a buscarei, que possa morar na casa do senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do senhor e aprender no seu templo. Porque no dia da adversidade, me esconderá no seu pavilhão, no culto do seu tabernáculo e me esconderá, pôr-me-á sobre uma rocha. Também a minha cabeça será exaltada sobre os meus inimigos que estão ao redor de mim, pelo que oferecerei sacrifício de júbilo no seu tabernáculo. Cantarei, sim, cantarei louvores ao senhor. Ouve, senhor, a minha voz quando clamo. Tem também piedade de mim e responde-me. Quando tu disseste: Buscai o meu rosto, o meu

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coração te disse a ti: O teu rosto, Senhor, buscarei. Não escondas de mim a tua face e não rejeites ao teu servo com ira, tu foste a minha ajuda, não me deixes, nem me desampares, ó, Deus da minha salvação. Porque, quando meu pai e minha mãe me desampararem, o senhor me recolherá. Ensina-me, senhor, o teu caminho e guia-me pela vereda direita por causa dos que me andam espiando. Não me entregues à vontade dos meus adversários, pois se levantaram falsas testemunhas contra mim, e os que respiram crueldade. Pereceria, sem dúvida, se não cresse que veria os bens do senhor na terra dos viventes. Espera no senhor, anima-te, e ele fortalecerá o teu coração espera, pois, no senhor.

Amém". SR. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito ao nobre vereador Robertinho Mori

a gentileza de proceder com a leitura dos votos de pesar. VEREADOR ROBERTINHO MORI:

Pois não, Sr. Presidente. Relação de votos de pesar: "Venâncio Batista Mota. Mauro Alves dos Santos. Benedito Antunes Siqueira. Manoela Jorge Lourenço. Daniele Zanetti. Dirceu Lopes de Moraes. Everaldo dos Santos. Luis Carlos Marine. Ana Nilza Trombela Barros. Salvador Marrara. Maria Cecilia [ininteligível]. Lucio Borges da Silva. Sebastiana Matieli Lopes. Maria da Conceição de Souza. Claudelino Ribeiro dos Santos. Virgínia Capra. Antônio Amâncio Tristão. Teresinha dos Anjos Gregório. Flausino Alves Pereira. Mario Caetano. Letícia Francisca de Jesus. Lourival Trimer. José Pedro da Silva. Teresa Pereira Barbosa. Maria Aparecida Rúbio de Freitas. Maury Lazaro do Amaral. Joana [ininteligível] Sigaki. Gicélia Silva de Almeida. Edson Gonçalves de Oliveira. Edson de Oliveira. Shirlei Carvalho [ininteligível]. Cleiton de Souza Antônio. Maria Neuza Rodrigues Luz. Antonia de Fátima [ininteligível] Freire. Maria Isolina Mariano. E por

último, Francisco Chico Ponzio". São esses, Sr. Presidente. SR. PRESIDENTE LUCÃO

FERNANDES: Muito bem. Solicito a todos que puderem se colocar de pé, para que juntos

possamos guardar um minuto de silêncio em memória dos falecidos. Luis Enrique presente, e também o vereador Azuaite Martins de França. Paraná também? Paraná chegou. Comunicar os Srs. Vereadores, população que está nos acompanhando, que o número de proposições apresentadas pelos Srs. Vereadores na tarde de hoje foram 2 projetos de lei ordinária, 15 requerimentos, 1 moção, totalizando 18. Vereadores favoráveis permaneçam como estão, que se manifestem os contrários. Aprovado por todos os vereadores que estão aqui presentes. Queria colocar em votação a Ata da Sessão Ordinária do dia 18 de agosto de ano de 2020. Os vereadores que são favoráveis permaneçam como estão, que se manifestem os contrários. Aprovado por todos os vereadores que estão aqui presentes. Passamos agora ao expediente falado. Primeiro vereador inscrito na tarde de hoje, do Cidadania, nosso companheiro, nobre vereador Azuaite Martins de França, por até dez

minutos. VEREADOR AZUAITE FRANÇA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, público presente,

imprensa, senhoras e senhores. Quero começar a minha fala com os versos do mais elegante dos poetas romanos que foi Terêncio, Públio Terêncio Afro. E é esta frase que iniciava, que introduzia os conceitos, as aulas de latim do saudoso Prof. Alfredo Filipeli, meu professor de latim na Escola Álvaro Guião e aquele que permitiu que eu começasse a minha vida profissional lecionando latim. Dizia Terêncio: "Homo sum: nihil humani a me alienum puto". Traduzindo: "Sou humano e nada do que é humano me é estranho, me é alheio". Inicio com essa frase para dizer, insistir com a persistência da água mole que pinga em pedra dura, com a coragem, com a confiança e com a obstinação que quero ter como água mole pingando em pedra dura até furá-la. Que o perfil da cidade de São Carlos está intimamente ligado com a questão da educação, da ciência, da tecnologia e da cultura. Não por acaso, São Carlos é a capital da tecnologia, a capital do conhecimento, a cidade das grandes escolas no passado. Afinal de contas, o Brasil vinha estudar nas escolas de São Carlos, Diocesano, Álvaro Guião, Colégio São Carlos. Não por acaso estudaram aqui governador do estado de São Paulo, não por acaso estudou aqui o presidente do Supremo Tribunal Federal e

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outros tantos. Referi-me a Lucas Nogueira Garcez, referi-me a Gilmar Mendes. Isso para dizer das escolas de Ensino Fundamental. Se eu fosse falar das escolas de nível superior, eu tinha pelo menos uma centena ou algumas centenas de professores e alunos que passaram, ou se fixaram, lançaram raízes em São Carlos por acreditar nessa cidade, por acreditar no seu destino. Nos anos 50, quando vêm para cá alguns professores do Rio de Janeiro, São Carlos nem asfalto conhecia, cidade de ruas de terra. E Sérgio Mascarenhas vem para cá. Ivone Mascarenhas vem para cá. Prof. Milton de Souza vem para cá. Por quê? Porque acreditaram aqui. Porque eram pessoas visionárias. Por que lá atrás acreditaram aqui, e hoje, 2020, ainda há muita gente que não acredita em São Carlos, no seu potencial? Que não sabe o que São Carlos é, o que São Carlos produz, o que São Carlos faz, e o que São Carlos pode fazer. Portanto, o nosso destino é ligado à educação, à educação escolar. E digo isso parafraseando os versos de Terêncio, dizer: Nada que seja de educação me pode ser alheio, me pode ser estranho a São Carlos. Quando alguém beneficia a educação nesse país, está beneficiando a cidade de São Carlos. Quando alguém prejudica a educação, corta verbas da educação, busca destinos alheios aos princípios basilares da educação, estará conspirando contra São Carlos. Portanto, a cidade de São Carlos tem que ter consciência disso, sua Câmara Municipal tem que ter consciência disso, para que a gente realmente caminhe na direção do nosso futuro, que é o nosso destino, de uma grande cidade, invejada pela capacidade que tem na sua educação. Ora, se a gente somar os orçamentos da Universidade Federal de São Carlos, com sua folha de pagamento também incluída nesse orçamento, que é de mais de R$ 1 bilhão, mais os dois campi da USP, mais Embrapa, mais Rotary Embrapa, tudo isso somado em termos de orçamento, dá um orçamento muito maior, algumas vezes superior ao orçamento da prefeitura municipal, com as suas autarquias e tudo mais. Mas esse não é o maior e melhor produto que a universidade e a educação trazem para a cidade de São Carlos. O maior produto não é quantitativo, é qualitativo, é a qualidade daquilo que se produz aqui. E mais do que isso, é a qualidade daquilo que podemos produzir aqui. Portanto, e meu tempo se esgota, quando o governador Doria, de forma equivocada, e assessorado por secretários que desconhecem o que é fomento de pesquisa e que cortam recursos já comprometidos com a pesquisa, revela que São Paulo ainda precisa melhorar muito em termos de educação para passar a ter governadores que entendam da prioridade máxima do estado que é a educação, ou de secretários da Fazenda capazes de conhecer o que é educação. Porque o comportamento de Doria e do seu secretário da Fazenda demonstra uma incapacidade brutal em entender isso, em entender que pesquisa é uma coisa que tem começo, meio e fim, que não existe pesquisa pela metade. Ou a pesquisa existe, ou a pesquisa não existe. E quando a Fapesp financia uma pesquisa ao longo de quatro, cinco, seis anos, ela empenhou recursos para seis anos, por exemplo. Não existe sobras desses recursos, existe sim o comprometimento futuro, equivocadamente entendido de outra forma pelo Sr. Governador. Me perdoem os vereadores que fazem parte do PSDB, partido do governador. Nada tenho contra os meus pares que pertencem ao PSDB, mas São Paulo merece um governador melhor, São Paulo merece um secretariado melhor do que tem. Porque isso aqui a gente assiste aqui e agora, com a Fapesp, se a gente somar [interrupção no áudio], se a gente somar àquilo que vem fazendo com SPPREV, com Iamspe, ou melhor, com o funcionalismo público, aumentando as alíquotas de retenção nos seus holerites, diminuindo o poder de compra já baixo do funcionalismo público estadual, eu só posso dizer uma coisa, senhoras e senhores, isso é Doria, isso é PSDB. Por isso, nós não podemos querer ter nem Doria, nem PSDB, nem o seu entorno governando, seja São

Paulo, seja São Carlos, seja qualquer outro lugar. Muito obrigado. SR. PRESIDENTE LUCÃO

FERNANDES: Próximo vereador inscrito, por até dez minutos, Daniel Lima. VEREADOR DANIEL LIMA: Boa tarde, boa tarde a todos. Boa tarde, São Carlos. Eu quero aqui, antes do

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vereador Azuaite deixar esse Plenário, com sua justificativa, obviamente, por conta do momento de pandemia que atravessamos, elogiá-lo diante do seu pronunciamento, onde colocou sábias palavras a respeito de toda uma análise de uma conjuntura que é muito maior do que qualquer questão ideológica, mas sim diante de fatos. E diante de fatos não há argumentos. Um discurso propositivo, um discurso embasado na realidade. Meus parabéns, vereador Azuaite. Muito temos que aprender com o senhor e sua sabedoria, decano dessa Casa, tem o meu apreço, meu e do meu pai. Eu venho aqui falar sobre um tema importante, onde, desde o ano passado, nós tivemos uma Audiência Pública, em setembro do ano passado, quando recebemos uma manifestação da sociedade por conta dos moradores do Santa Mônica 1 e 2, e nós recebemos essa demanda e fizemos uma Audiência Pública. Onde estiveram presentes quase uma centena dos moradores, junto com o vice-prefeito Juliano Cardinali, secretário de Habitação, João Batista Muller, o Alberto Engelbrecht, o Julio Cesar Ferreira, o presidente da Aeasc, André Fiorentino, e a população em geral. Nós tivemos aqui uma extenuante e muito positiva Audiência Pública, onde essa Casa recebeu o pleito. E pelos entendimentos que nós tivemos, foi instrumentalizado uma peça que é a consulta pública. E essa consulta pública terminou na semana passada, e eu sem expediente, por conta dessa oportunidade de hoje, eu venho aqui colocar a todos vocês que o resultado dessa consulta pública saiu, interessante resultado, onde nós tivemos aqui exatos, deixa eu passar para vocês aqui, 62,98% das pessoas se colocaram a favor, e 37% das pessoas que votaram e participaram dessa pesquisa se colocaram contrários. E a pergunta foi: "Você seria favorável à implantação de uso misto no bairro Santa Mônica, que permite o estabelecimento de atividade de comércio e serviços no Santa Mônica 1 e 2 da cidade de São Carlos?" E assim responderam um sem número, passou cerca de 500 participações, e foi bem interessante o resultado. Quem votou a favor, votou a favor de um contexto que vou ler para vocês, que a Audiência Pública assim dizia: "Diante desse cenário e considerando as ofertas residenciais de segurança e lazer nos condomínios fechados de São Carlos observados em São Carlos a partir dos anos 90, o antes privilegiado e afastado Santa Mônica perdeu demanda, e os imóveis do bairro passaram a se desvalorizar. Atualmente, o bairro abriga imóveis abandonados, alguns com piscina, que além de estarem na contramão da função social da terra, como estabelece o Estatuto da Cidade, também põem em risco a saúde local. Além dos imóveis construídos, o bairro apresenta 132 terrenos baldios, sem capacidade de atrair investimentos. Não há interesse no âmbito residencial do Santa Mônica, mas sim de investimentos no âmbito empresarial, oportunidades perdidas, tanto para os proprietários que poderiam negociar seus imóveis para a geração de emprego e renda quanto para o município que você poderia estar maximizando a oferta de empregos e promoção do bem-estar social. É importante ressaltar que a mudança para uso misto trará benefícios à comunidade com ofertas de imóveis de alto padrão de grande e médio porte, localizados em região central, incrementará a ocupação da ociosidade na área que conta com completa infraestrutura urbana, estimulará a instalação de empresas no bairro cortado por importantes vias de acesso que ligam as marginais às Ruas 15 de Novembro e São Sebastião". Este vereador se põe na sua posição, no seu entendimento de cidade, urbanismo e geração de emprego e renda, mesmo antes do anúncio dos votos e da pesquisa, completamente a favor desse bairro e região se tornar mista. Obviamente, existem os contrapontos, vivemos em uma democracia, e eles são e serão observados. Neste momento, encontra-se em fase de estudo, o EIV, que é o Estudo de Impacto de Vizinhança, que está sendo elaborado e será apresentado em Audiência Pública futura, junto com a presença das secretarias envolvidas, e autoridades, e demais cidadãos, para que isso, se caso for assim consentido entre todos os interessados, todas as partes, como objeto de projeto de lei que esta Casa, como eu tenho conversado com alguns pares, alguns deles já entendem essa necessidade, não só por causa do

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Santa Mônica 1 e/ou 2, é importante isso, Santa Mônica 1 e/ou 2, mas também outras regiões, como Instância Suíça, coisa que já fui consultado para que a gente possa entender essa outra demanda, para revitalizar e ter entendimento urbano dessa outra região. Portanto, as demais providências, os demais passos, nós manteremos vocês informados. É extremamente importante ter essa transparência com vocês. Eu agradeço muito aqui a Casa. A Câmara recebeu essa demanda, a parte

jurídica, toda a parte de TI, para fazer esse estudo e essa consulta pública. VEREADOR SÉRGIO

ROCHA: Vereador, cede um apartinho? VEREADOR DANIEL LIMA: Claro. VEREADOR SÉRGIO ROCHA: Só para... VEREADOR DANIEL LIMA: Por gentileza. VEREADOR SÉRGIO ROCHA: Quero te parabenizar pelo senhor ter trazido esse tema nesta Casa, vereador.

Eu fui procurado por alguns moradores lá que é do contrário, são contra abrir esse espaço lá para ser comercial, mas eu sou a favor. Porque aquele bairro ali está travado, é um bairro no centro da cidade. Ele tem uma marginal ali, que tem vários terrenos que podem ser construídos, um comércio bonito naquela região, e por muitos anos aquilo ali está parado. A cidade não anda, travado. Acho que não vai prejudicar ninguém no bairro, só vai acrescentar, vai valorizar aquela região. E é o centro da cidade, vai preencher. Aquele monte de terreno que está ali, o pessoal que comprou e quer investir, colocar ali lojas de automóveis, empresas, comércio, clínica. Eu acho que tinha que colocar

uma cláusula, de repente, não colocar ali boteco, bar, barzinho. VEREADOR DANIEL LIMA:

Sim. VEREADOR SÉRGIO ROCHA: Aí vai incomodar, sim. Mas para outros tipos de comércio,

eu sou favorável. Isso já deveria ter acontecido muito tempo atrás, a cidade está travada, amarrada. Sou a favor que tem que mudar aquilo ali, sim, aquilo ali tem que ser comercial, uma boa parte do

Santa Mônica. VEREADOR DANIEL LIMA: Vereador, muito obrigado pelo teu apoio. A

população agradece, os moradores daquela região. E, assim, é importante a gente esclarecer aqui alguns pontos. Por exemplo, isso eu tenho para comprovar, é documento público. Veja só, existem alguns proprietários de imóveis que estão ali não habitados, com IPTU no valor unitário de cerca de R$ 4 mil a 27 mil por ano, 4 mil a 27 mil. Tem um proprietário que possui seis residências, que gira mais ou menos de quase 4.800, 4 mil, quase R$ 5 mil cada IPTU, e dessas cinco casas, quatro estão vazias. Com certeza, a gente precisa entender, a vida de uma cidade é dinâmica, ela não é estática. Essa demanda, o processo, ele conta desde 2017. Então, essa Casa aqui recebeu, recebe de braços abertos, entende os pontos e contrapontos, e com certeza alguma a gente vai dar sequência nisso, para que essa Casa consiga ajudar e consiga entender o que é a demanda desses cidadãos. Tinha um outro tema, esgota-se meu tempo aqui com 20 segundos, mas eu voltarei aqui para falar a respeito

desse assunto. Muito obrigado. Muito obrigado, Sr. Presidente. SR. PRESIDENTE LUCÃO

FERNANDES: Próximo vereador inscrito, por até dez minutos, Edson Ferreira. VEREADOR EDSON FERREIRA: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, Srs. Presentes, senhores e senhoras que nos

acompanham em casa. Hoje, eu quero aqui, Sr. Presidente, pedir aos nossos pares a aprovação de um projeto de lei que está nessa Casa, vamos votar daqui a pouco, que é o Processo nº 1.056/2020, de minha autoria, vereador Edson Ferreira, que denomina Alvino Soares Maradona a área de lazer do Parque Novo Mundo. Eu gostaria de ler aqui, Sr. Presidente, a justificativa, por ser uma pessoa muito conhecida, não somente na prefeitura, aqui na Câmara também. Vou ler a justificativa: "Alvino Soares nasceu em Jaguapitã, Paraná, no dia 2 de novembro de 1957. Casou-se com a Sra. Rosa Pinheiro em 1978, com quem teve dois filhos, Leandro e Diógenes. Era uma família humilde, porém, muito feliz. Em 1985, sua esposa veio a falecer. Foi um período difícil, mas com amor e carinho, união junto aos filhos, seguiram a vida. Maradona, como era conhecido, após o falecimento de sua esposa, veio do Paraná com seus filhos para São Carlos em 1989, com o objetivo de arrumar um bom trabalho e proporcionar uma melhor qualidade de vida aos filhos. Trabalhou na Sicom, na

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Faber Castell e também na prefeitura, onde passou por vários setores, sendo o último na área de saúde, mais precisamente na guarita do estacionamento dos médicos, no posto ali da Vila Isabel. Em 1997, Maradona casou-se com a Sra. Ana Ilza, e logo formaram uma nova família. Assumiram Ana e suas três filhas, Geisiane, Adriano e Daniel. Maradona tinha alguns hobbies, dentre eles, cantar música sertaneja, e sua grande paixão era o futebol, pois era torcedor apaixonado do Santos Futebol Clube. No dia 20/3/2020, Maradona faleceu em decorrência de um infarto. Fica aqui registrada nossa homenagem a esse humano maravilhoso, um pai de família exemplar, que deixou um legado de honestidade a seus filhos, familiares e amigos". Quero aqui, Sr. Presidente, contar com o apoio de todos os nossos pares para aprovação deste projeto. E eu, a meu modo de ver, uma

justa homenagem ao grande amigo, Maradona. SR. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES:

Quero cumprimentar Vossa Excelência pela iniciativa. Um grande companheiro de trabalho. Trabalhei, enquanto funcionário público, tive o prazer de conhecer o Maradona. Na época, morava lá no bairro Santa Felícia. E muito oportuna essa decisão de Vossa Excelência de estar denominando esse espaço para o Maradona. Além de servidor público, Vossa Excelência colocou com muita propriedade, apaixonadíssimo pelo esporte, e eu tinha quase certeza que ele era

corintiano, rapaz. Então ele era santista? VEREADOR EDSON FERREIRA: Sempre com a

camisa do Santos. SR. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Sempre com a camisa do Santos.

Então eu quero aqui cumprimentar Vossa Excelência e também deixar um abraço para os familiares

que estão acompanhando de casa. Parabéns, vereador, por essa iniciativa. VEREADOR EDSON

FERREIRA: Bom, Sr. Presidente, mudando agora um pouquinho do assunto aqui. SR. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Pois não. VEREADOR EDSON FERREIRA: Eu não

posso deixar de mandar um recado para o Sr. Nino Mengatti, secretário de Educação. Esse vereador, em 2019, teve uma reclamação da diretora da escola do Novo Mundo, a qual temos um muro lá, desde quando foi feita a escola, acho que dá para ver aqui ó, a facilidade de entrar... Acho que é melhor, né? a facilidade de se entrar dentro da escola. O muro é muito baixo. As pessoas conseguem entrar dentro da escola sem colocar a mão. E é uma região perigosa, porque a escola fica no último quarteirão do bairro, dali para baixo é mata. E eles estavam ali com a guarda municipal, tendo segurança à noite, enquanto ficavam os funcionários de dia, a segurança da guarda municipal à noite. E essa semana veio a informação que não temos mais a segurança da guarda municipal ali, eles estariam só fazendo ronda de dia. Mas a minha preocupação é com respeito a furtos naquela escola, a qual já houve furtos ali. E principalmente, o mais perigoso foi o dia em que a professora estava na área externa com as crianças, e dentro da escola tinha uma pessoa. Essa pessoa pegou aquele balde de areia, pulou o muro e foi embora. E se fosse uma pessoa com más intenções, e ali uma escola cheia de criança? Então, cadê a segurança dessa escola? Então aqui eu peço ao secretário Nino Mengatti, ao Leandro Severo, a qual (sic) nós já conversamos muito, e muitas vezes ele nos prometeu fazer aquele muro, levantar o muro, colocar, eu não sei se o nome é serpentina, que vai em cima do muro, para trazer mais segurança. Hoje tem uma nova diretora, essa diretora também já entrou em contato com a gente, pedindo providências. Peço ao secretário de Governo que nos ajude nessa questão, Dr. Edson Fermiano, que tem atendido bastante a gente. Porque se o secretário de Educação até hoje ficou só nas palavras, prometendo, prometendo, será que nós vamos passar esse ano e nada vai ser feito com respeito a esse muro? Então peço aqui, Nino Mengatti, o secretário ali de Educação, ao diretor Leandro Severo, que tome providências com

respeito a esse muro, que não dá para ficar assim, né? Muito obrigado, presidente. SR.

PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Muito bem, nobre vereador, Edson Ferreira. Próximo

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Saúde dessa Casa. VEREADOR ELTON CARVALHO: Sr. Presidente, vereadores, vereadoras,

público aqui presente, assessores, e quem nos assiste em casa. Sr. Presidente, venho falar de novo sobre saúde de São Carlos. Venho trazer a informação à população que, nessa quinta-feira, faremos

uma Audiência Pública, onde vai ser tratado o assunto... SR. PRESIDENTE LUCÃO

FERNANDES: Será restabelecido o tempo de Vossa Excelência, se Vossa Excelência achar

necessário. VEREADOR ELTON CARVALHO: Muito obrigado. Está até aqui a carta de convite

que o presidente provavelmente iria falar no final, e eu já estou falando. Que essa Audiência Pública é de suma importância, que foi proposta por esse vereador, que o assunto é cirurgias eletivas, falta de anestésico no município de São Carlos, e raio X e exames laboratoriais na UPA. Então, a população sendo informada dessa tão importante audiência na quinta-feira, dia 3, às 10 horas. E já falo para a Prefeitura Municipal de São Carlos, para a Secretaria Municipal de Saúde, junto com a Santa Casa, que já venham com propostas, que já venham com ações a serem tomadas. Que isso é um caso que é importantíssimo, já tem que ter uma solução para ontem. Todos os dias esses vereadores, os 21 vereadores são marcados em pessoas que estão diagnosticadas com câncer e precisam de cirurgia, e não está tendo. Essas pessoas precisam ficar se humilhando nas redes sociais. Pessoas que estão esperando uma cirurgia ortopédica, onde já está tendo desgaste no seu osso, por forçar, tentar andar, para tentar viver com o mínimo de condições do dia a dia, e ela fica com sequela grave. Então essas pessoas têm direito por lei a ter essa cirurgia, cirurgia que é visto como prioridade, como cirurgia de urgência, ela tem que ser feita em pouco tempo, ali imediato. E essas pessoas, elas estão ficando há anos. No dia da audiência, vou trazer alguns casos, citar alguns casos de pessoas que estão há anos e vão sofrer consequências graves para o resto da vida, porque essa cirurgia não é de hoje, não é da pandemia. Esse vereador falou os quatro anos de mandato o assunto de cirurgia eletiva, que sempre em São Carlos foi deixado para depois. Isso a gente precisa resolver. Então, Sr. Presidente, convido aqui os 21 vereadores, como já foi convidado, e reforço a importância dessa Audiência Pública para os 21 vereadores estarem aqui presentes, para a gente discutir esse tema tão relevante que é cirurgia eletiva. Que a população está penando nesse assunto. Sr. Presidente, hoje é só esse assunto, trazer essa informação e esse convite a toda a população para nos assistir. Não está podendo ter a entrada da população, mas vai ser aqui na Câmara Municipal e vai ser televisionada. Vai ser dia 3, quinta-feira, às 10 horas da manhã. Foi convidada a Santa Casa, a Secretaria Municipal de Saúde, o secretário Marcos Palermo, o prefeito, e toda a Câmara

Municipal de São Carlos. Muito obrigado. SR. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Muito

bem, já encerrou um tempo do nobre vereador. Vossa Excelência quer pegar um aparte? [falas

sobrepostas] VEREADOR DANIEL LIMA: [pronunciamento fora do microfone]. SR.

PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Ainda há tempo? VEREADOR DANIEL LIMA: Me

concede um aparte? SR. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Pois não. VEREADOR

DANIEL LIMA: Vereador Elton, parabéns pela tua iniciativa, sem dúvida alguma nós temos que

ouvir as partes, e a gente entender realmente, de fato, o que está acontecendo e chegar a uma resolutividade dessa questão. Obviamente, a gente não quer pessoalizar e não deve pessoalizar, mas como eu vim à Tribuna, cerca de 20 dias atrás, exemplificando o caso da cidadã Elaine, que se multiplicando as suas dezenas ou centenas, mostra para nós como a população necessita de uma resposta, necessita de uma ação do Executivo. Eu peço a Deus que nos dê muita sabedoria, quebre as muralhas para que a gente possa ser instrumento, para a gente levar resolução disso, junto com a Santa Casa, de forma pontual. Porque é um absurdo, por conta daquilo que eu conversei com o provedor, entendendo a sua justificativa, sejam elas plausíveis ou não, por conta de um anestésico não serem realizadas algumas cirurgias. Essa foi a justificativa que eu tive junto ao provedor, junto

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ao Dr. Danilo, e ao Dr. Murilo também. Pode ter certeza que estaremos aqui presentes. Parabéns

pela sua iniciativa. VEREADOR ELTON CARVALHO: Obrigado, vereador, pela

complementação. SR. PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Próximo vereador inscrito, por até

dez minutos, Leandro Guerreiro. Muito importante essa audiência que o nobre vereador, Elton Carvalho. Então reforçando aqui, na próxima quinta-feira, às 10 horas da manhã, no nosso Plenário. Nós estaremos aqui reunidos para tratar desse assunto que é muito importante, as cirurgias eletivas e a falta de anestesia, exames laboratoriais, raio X nas UPAs de São Carlos. É isso. Pois não,

vereador, por até dez minutos. VEREADOR LEANDRO GUERREIRO: Sr. Presidente, boa

tarde, colegas vereadores, plateia presente, população de São Carlos que nos assiste e nos escuta aí pela rádio e pela TV. Eleição chegando, virou o mês, setembro. Graças a Deus, que setembro seja um mês de vitória para nós. Só que a sujeira começa a aparecer mais forte agora, nesse período eleitoral, véspera de eleição, e eu estou aqui para poder combater essa sujeira, mostrar para a população de São Carlos e dar nome aos bois. E realmente uma fala aqui é verdadeira, o boi preto lambe o boi preto mesmo. Não tem jeito. O bandido gosta do bandido. Ladrão gosta do ladrão. E eu vou explicar agora para a população até onde eu quero chegar. O cidadão, o elemento, Sr. João Octávio Dagnone de Melo, ex-prefeito, aquele que eu falei que roubou os 40 milhões da merenda das crianças. O mesmo, o ladrão, aquele que eu vou ter audiência até o final do mês, porque ele está me processando porque eu falei que ele é ladrão de merenda, porque roubou nossas criancinhas. Mas não fui só eu que falei, foi o juiz, quando o condenou, e até agora não se fala em devolver os 40 milhões das nossas crianças. Vinte anos está esse rolo. E ele querendo se cacifar cada vez mais para a família continuar no poder, mas ninguém quer mais eles. Tentaram se cacifar para conseguir uma vice-prefeitura, não conseguiu com ninguém, e agora vão ter que recuar, no máximo, lançar candidato a vereador, no máximo. Só que o Melo, a sujeira desse ladrão de merenda, dos cofres públicos, roubou São Carlos, roubou o cidadão são-carlense, roubou as nossas criancinhas. Esse mesmo ladrão, agora nós vamos começar a desmascarar, começou com uma sujeira hoje, dia 1º de setembro. Esse aqui é o ladrão, eu vou inverter a Câmera aqui, porque novamente vou mostrar para vocês, população de São Carlos: ex-prefeito Melo e outras 13 pessoas são condenadas a ressarcir 35 milhões por desvio de recursos da merenda. Esse bigodão aqui, ele é apelidado de Saddam Hussein aqui no meio, é o Saddam Hussein. A matéria está no São Carlos Dia e Noite. Ladrão de merenda, vai ser sempre o rotulado como ladrão de merenda. Esse ladrão de merenda, ele contratou, veja bem agora, hein, vereadores, porque vocês foram atacados hoje, hein? Vocês foram chamados de incompetentes, de frouxos, que a Câmara é omissa. Agora que eu quero ver. Então, se cada vereador é incompetente aqui nesta Casa, se os vereadores não estão fiscalizando, se vocês estão no colo do prefeito, então vocês abaixam a cabeça, e o Melo está certo. Como eu não faço parte dessas falácias, desses ataques que o ex-prefeito Melo disse hoje na sua rádio, então eu vou reagir hoje, com chicote. Isso aqui é o chicote, bigodudo, é isso que vai estralar em vocês, pilantras, sem-vergonhas. E tenho até uma curiosidade, o advogado Luppi estava no estúdio, por que ficou escondido, Luppi? Por que não apareceu? É só uma curiosidade, D. Luppi. Estava no estúdio onde a Câmara foi atacada, onde o prefeito foi atacado. Usou o microfone da mesma rádio, de programa depois, mas não apareceu, Luppi? Qual é o medo? Está com medo do quê, advogado? Enfim, o Melo contratou, deixa eu mostrar a fuça desse cidadão aqui. O Melo contratou esse elemento para atacar os 21 vereadores. Olha bem a cara do cara aqui, ó, que falou que a Câmara é omissa, que a Câmara, ele quis dizer o valor de cada vereador para o cidadão, que a Câmara não fiscaliza. Chegou hoje na cidade, ele é de Matão. Mas quem é esse elemento aqui, que atacou pesado a Câmara, que atacou o prefeito, que está atacando o governo? Será que eles estão a serviço do Netto Donato?

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Serão que eles estão juntos? Quem é esse travestido aqui? Vamos lá. Vamos com algumas matérias. Quem é ele? Ele é esse rapaz aqui ó. Vereador de Matão, Alexandre de Cinque é cassado pelo TRE por usar caixa 2. Esse é o cara contratado para atacar nós, os vereadores. Deixa eu virar a câmera aqui, espera aí. Olha só, vereador de Matão, Alexandre de Cinque é cassado pelo TRE por usar caixa 2. Ex-vereador. Foi vereador, hein? Só não é mais porque foi cassado em 2018, 2018, nesse mandato. Foi cassado esse vagabundo! Ex-vereador é condenado a quatro anos de prisão em Matão por compra de votos, compra de votos e contas irregulares. É político sujo! Ele faz parte dessa política suja. Aqui ó, espera, espera que você vai apanhar, rapaz. Calma aí. Tem mais uma aqui do danadinho aqui, do sujinho. "Alexandre de Cinque tem seu mandato de vereador cassado". Justiça Eleitoral cassou o mandato do vereador, e o suplente, na época, 2018, João Silvério Filho Carmo, assumiu. Então é esse o personagem, o elemento travestido aqui de radialista atacando nós, vereadores. Sujo, sujo, imundo, porco! Falou que você, Daniel Lima, e os outros 20 vereadores são incompetentes, que não fiscalizam, que está junto com o prefeito, ou que é omisso. Seguindo a mesma linha de raciocínio. É um programa que estreou hoje, apenas para fazer o jogo sujo. O bigodão, o ladrão de merenda não se contenta em estar fora da política. Ladrão de merenda, eu quero saber quando você vai devolver os 40 milhões! A justiça condenou e determinou que você devolver, ladrão! [interrupção no áudio]. Só um minutinho. Deixa eu concluir. Eu quero que você segure aqui, porque esses caras têm que apanhar, rapaz. Faz favor, assim mesmo, está bom esse ângulo está aí ó. Ô, sujinho, Alexandre de Cinque, porcaria, vereador cassado. Pessoal de Matão fez certinho, a Justiça cassou. Compra de voto faz parte da sujeirada da política e uso de caixa 2. Seu vagabundinho, aqui ó! Ó o que nós fazemos aqui em São Carlos quando nós descobrimos que tem sem-vergonha. Eu não posso falar muito da sua vida, porque eu não te conheço, eu posso falar o que está na matéria aqui, você foi cassado, perdeu o mandato por improbidade administrativa, está inelegível. Vagabundinho sujo, olha o que nós fazemos com neguinho da sua laia. Olha aqui. É mais ou menos isso, é mais ou menos isso, seu pilantra. Você lava a boca para falar dos vereadores aqui da Câmara. Acho que o único que pode falar dos vereadores é o povo e nós, quando nós estamos tendo alguma discussão entre um com outro aqui. Tirando a população, radialista, jornalista não tem que falar nada, tem que só transmitir os fatos apenas. Agora, ainda entrando no mesmo assunto, ainda entrando no mesmo assunto porque está a serviço de grupos partidários, Sr. Octávio Dagnone de Melo, condenado à prisão. Eu li a matéria aqui, Dimitri, você chegou agora. Condenado quatro anos de prisão em Matão por compra de voto. Político sujo que está sendo contratado aqui por uma rádio, a rádio do bigodudo. Como que pode ter rádio e não devolve os 40 milhões da merenda, seu ladrão? Devolve o dinheiro, vagabundo! Agora o Sr. Netto Donato. Netto Donato filia-se ao PSDB e defende modelo Doria de gestão para governar São Carlos. Netto Donato defende modelo Doria para governar São Carlos. Vamos ver qual é o modelo Doria para governar São Carlos? O modelo Doria está aqui ó. O Doria, ele passou de subsídio quase R$ 3 bilhões para a empresa de transportes da cidade de São Paulo. Secretário de Transporte de Doria é preso pela Polícia Federal em operação sobre fraudes. Procuradoria pede condenação de Doria por uso irregular de publicidade. Doria e Covas se tornam réus em processo sobre corrupção no Carnaval de rua. Doria é condenado por improbidade administrativa e multado em R$ 1 milhão. Procuradoria pede cassação de Doria e seu vice por abuso de poder! Governo Doria gastou 14 milhões em aventais, em compras sem licitação. Doria nomeia como assessor um ex-prefeito condenado por improbidade. Justiça de São Paulo condena João Doria a suspensão de direitos políticos. É esse o modelo Doria que querem trazer para São Carlos. É isso que o Netto Donato e sua corriola querem trazer para São Paulo. Esse é o modelo Doria. Então, vereadores, vocês têm que decidir, hoje vocês

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foram atacados pelo Melo, pela rádio do Melo, por esse sujo [interrupção no áudio]. Esse porco, sujo, imundo que veio de Matão. Ele nem sabe qual é o nome dos vereadores. Quem é ele para atacar? Porque está recebendo dinheiro, mercenário? Quem é ele para falar de qualquer vereador aqui? Viu, seu sujo, imundo? Está vendo, população, o que temos que combater? Quem entra na política e faz as coisas corretas, hoje, na rádio, é atacado, como se os 21 fossem vagabundos que não fizessem nada. Aí eu venho aqui com esse jeitinho delicado, especial, um tratamento apropriado para vagabundo desse tipo, e aí é claro que eu recebo processo. Inclusive, enquanto esse bigodudo, esse ladrão de merenda, eu tenho audiência no dia 23 de setembro desse mês. Qual é o objetivo deles? É me tirar da política. Ah, vamos encher ele de processo, uma hora ele é condenado, por falar o que pensa, por falar o que sente, por mostrar a verdade. E aí a gente tira o Leandro Guerreiro da

política, tira a voz do povo na Câmara, tira a voz do povo na cidade [interrupção no áudio]. SR.

PRESIDENTE LUCÃO FERNANDES: Solicito ao nobre vereador Luís Enrique Kiki a gentileza

de assumir os trabalhos para que eu possa fazer uso da Tribuna. [troca de presidência] SR.

PRESIDENTE LUIS ENRIQUE KIKI: Fez uso da Tribuna o vereador Leandro Guerreiro. E

agora, pelo tempo regimental de até dez minutos, o nobre vereador e presidente dessa Casa, Lucão

Fernandes. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Muito boa tarde, vereador Luís Enrique Kiki,

que nesse momento assume os trabalhos da presidência. Cumprimentar os meus colegas vereadores, a população que sempre nos acompanha de casa e também as pessoas que estão aqui presentes no nosso Plenário. Eu vou falar daquilo que eu tenho um pouco de conhecimento do esporte, a minha modalidade que era futebol. E a gente percebe hoje, meu caro Jotinha Ribeiro, que existem esses programas esportivos da Sport TV 1, 2, 3, a própria Globo, hoje a gente também assiste uma outra emissora que também fala desses comentários de futebol, fala dos clubes. E a gente percebe que todos que estão ali fazendo esse tipo de comentários são pessoas especialistas. Você pega, por exemplo, hoje os comentaristas que nós temos, principalmente no SporTV e na Globo, você vê um Casagrande que jogou muito futebol, você pega o Ricardinho, no Sport TV, Roger, e tantos outros, o próprio Junior que jogou no Flamengo, pessoas que tiveram durante a sua trajetória, pelos clubes que passaram, que deixaram exemplo a ser seguido, referência para aqueles que querem ter sucesso em trajetórias dentro de suas modalidades. E os próprios apresentadores, se Vossas Excelências, por exemplo, acompanharem, são pessoas extremamente capacitadas para fazer o programa que eles estão fazendo. Eu ainda não vou me posicionar, estou dizendo ainda não vou me posicionar em relação à chegada deste rapaz, que está nessa emissora, que o vereador Leandro acabou de fazer aqui uso da Tribuna falando, mas em numa hora mais oportuna eu estarei me pronunciando. Quem é essa pessoa para poder fazer uma avaliação? Por isso que eu estou fazendo essa comparação dessas pessoas que têm uma trajetória, para poder avaliar aqueles que estão ainda jogando futebol. Agora, quem é esse que chegou agora, com toda essa ficha que foi decorrida aqui pelo nobre vereador Leandro Guerreiro, para fazer uma avaliação dessa Câmara Municipal? Então eu vou me... Por enquanto, não vou me pronunciar, mas estarei, mais para frente, dependendo do que vier mais de lá para cá, a gente estará dando recados também. E eu sinto lamentável tudo isso, sabe? É lamentável, vereador Roselei, a gente perceber que é uma emissora que poderia estar tratando com muita habilidade, infelizmente, dá esse tipo de oportunidade para essas pessoas. Bom, eu gostaria de falar um pouco, enquanto eu tiver tempo aqui, até porque algumas emissoras de rádio vêm falando, Paraná, que talvez a Câmara tenha sido um pouco, no ponto de vista deles, mal avaliada, é porque a gente também não divulgou tanto os nossos trabalhos que a gente fez ao longo dessa gestão, que estamos aqui, desses quatro anos. Mas rapidamente a gente poderia dizer o seguinte. Nós discutimos na época, nos dois primeiros anos, que inclusive eu era presidente da Comissão de

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Saúde, Paraná, você estava aqui ainda, antes de assumir a Secretaria da Agricultura, que nós tivemos aquelas mortes lá na Maternidade de São Carlos, que foi um transtorno muito grande. E houve, sim, por parte da Comissão de Saúde, que eu costumo dizer que representa a totalidade dos Srs. Vereadores, e que foi uma sugestão da comissão que houvesse uma sindicância interna. Houve a sindicância interna, fatos foram apurados, encaminhamentos foram feitos para o CRM, onde o sabor do resultado final daquela sindicância não foi nada agradável para as pessoas que estavam ali trabalhando. Discutimos também, iniciativa dessa câmara Municipal, a regulamentação do pessoal do Uber, que nós fizemos aqui um projeto de lei, amplamente discutido, inclusive com os próprios taxistas, e também houve um avanço muito grande, que foram iniciativa dessa Câmara Municipal, sempre com apoio da prefeitura, que eu não posso deixar de dizer. Discutimos também, através do parlamentar dessa Casa aqui, o vereador Marquinho Amaral, que foi a questão da hemodiálise. Quantas e quantas reclamações, Sergio Rocha, nós tivemos aqui do setor de hemodiálise? Pessoas reclamando que médico não ficava durante os procedimentos? E através dessa ação desse parlamentar, que representa a totalidade dos Srs. Vereadores, que é o vereador Marquinho Amaral, houve uma mudança por completo. Hoje, a própria Santa Casa assumiu os trabalhos, e nunca mais tivemos nenhum tipo de reclamação. Passou por aqui também aquele embate muito grande com o pessoal das vans, que infelizmente hoje estão passando por um momento muito difícil, de muita dificuldade. Que eu quero até aproveitar esse momento e falar para a prefeitura que estude com muito carinho a possibilidade de, quem sabe, estar dando uma ajuda, um retorno para essas pessoas que estão passando por dificuldades e grande. Discutimos também aqui, e resultou em Audiências Públicas, recursos federais, quando teve aquele problema da enchente, Malabim, quantas... nós tivemos acompanhando o prefeito do estado de São Paulo, representando a Câmara Municipal, estivemos em Brasília, representando a Câmara Municipal, buscando recursos para sanar esse problema que a gente teve aqui na questão das enchentes. E até agora poucos se manifestaram para ajudar, a não ser o deputado Jeferson Campos, da cidade de Sorocaba, do partido PSB, que mandou 1 milhão para São Carlos, já está aí na Caixa Econômica Federal. Nós tivemos, discutimos também a questão do fechamento das portas da Santa Casa. Passou por duas vezes aqui. Na primeira ainda estava na condição de presidente da Comissão de Saúde. Agora o vereador Elton, que também trouxe para essa Casa, e aqui houve um embate muito grande, e mais uma vez houve o entendimento entre prefeitura e Santa Casa, através da iniciativa do presidente, juntamente com a comissão, que não é o momento de fazer o fechamento, mudando mais para frente até que a própria prefeitura acabe se estruturando com os seus serviços que são prestados. A participação dessa Câmara Municipal. A questão do Covid, que pegou todo mundo de calça curta, o mundo todo, de que forma tratar o Covid? De que forma tratar esse Covid? Essa Câmara Municipal não ficou alheia. Participamos, nós temos hoje, por exemplo, aqui uma comissão que acompanha, e no final desse estado de calamidade pública que foi declarado, nós temos uma comissão aqui que está acompanhando todos os recursos que estão sendo usados nesse tempo de pandemia, que tem o vereador Paraná como presidente dessa comissão. Também fruto dessa Casa e iniciativa dessa Casa. Os valores que foram levantados pelos Srs. Vereadores, mais de meio milhão para mandar para o Covid. Mais de 900 mil que nós tínhamos para cirurgias eletivas, que houve um entendimento de nós destinarmos esse recurso para o Covid. Também passou por essa Casa 3,1 milhões, que foram votados aqui, 1,8 milhão para os leitos de UTI que tinha e mais os leitos de enfermaria, para manutenção de mais três meses. Mais de 1 milhão para os novos leitos de UTI e 300 mil de investimento na área da tecnologia, que a Santa Casa recebeu. Doações de respiradores, foi iniciativa dessa Casa, participação dessa Casa juntamente com a prefeitura municipal. Então, são

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tantas e tantas ações que nós tivemos aqui. Houve também até um comentário de que essa Câmara pouco fiscalizou. Pouco fiscalizou, Sérgio Rocha. Como que uma Câmara que pouco fiscalizou, em menos de quatro anos, teve seis CPIs? Isso não é fiscalizar? Seis CPIs. Agora, acaba em pizza, como muita gente fala, nós não podemos, depois, o relatório que é encaminhado para o Ministério Público na pessoa do Dr. Sergio Domingues e também do Dr. Sergio Piovesan, e tantos [interrupção

no áudio]. SR. PRESIDENTE LUIS ENRIQUE KIKI: Mais um minuto, Sr. Vereador,

[ininteligível]. VEREADOR LUCÃO FERNANDES: Com tantos promotores, com tanta

responsabilidade que está sobre os seus ombros, jamais posso imaginar que isso vá terminar em pizza. Com tanto rigor que tem em defesa da população, em defesa do município que está sobre os seus ombros desse Ministério Público, e o Judiciário, que tem encaminhado de uma forma muito harmônica. Então a gente precisa divulgar mais os nossos trabalhos, para que possamos ter uma avaliação melhor da população da nossa cidade. Agradeço o tempo que foi excedido de minha

parte. SR. PRESIDENTE LUIS ENRIQUE KIKI: Fez uso da Tribuna o nobre vereador e

presidente dessa Casa, Lucão Fernandes, a quem eu parabenizo pela fala e pela defesa desse parlamento. O senhor o faz com muita propriedade e verdade. E agora o próximo vereador inscrito,

pelo tempo regimental de até dez minutos, o vereador Malabim. VEREADOR MALABIM: Sr.

Presidente em exercício, Luis Enrique, o Kiki, boa tarde, boa tarde aos Srs. Vereadores, à imprensa presente, às pessoas presentes, às pessoas que estão em casa, que nos acompanham o meu muito boa tarde. Quando uma pessoa, ela fala de outra pessoa, logicamente que ela vai ter o retorno dessa fala. E quando eu... eu nunca citei o nome do Melo aqui, quando vencemos as eleições, fizemos algumas reuniões antes da posse, estávamos tendo conhecimento de alguns grupos. E o Melo então havia apoiado o prefeito Airton Garcia. Me estranha hoje o Melo falar desta Câmara Municipal. É um desafeto, na minha opinião, que o ex-prefeito tem com todos os seus problemas e processos administrativos. Não atacar quem ele quer atacar, não quem ele tem que atacar, mas quem ele quer atacar. Então ele ataca a Câmara Municipal. Veio alguns processos aqui para essa Casa, e o desejo do então Dagnone de Melo com o Juliano Cardinali era que essa Câmara cassasse o prefeito a qualquer custo, a qualquer custo. Um processo ambiental que vinha lá da época do PT, tantos anos atrás, e queria de qualquer forma que essa Casa cassasse o prefeito Airton Garcia. Não aconteceu. Então um desafeto, ou um desejo louco de poder, querendo que o filho, ou que o genro assuma, a qualquer custo, uma prefeitura. E o culpado disso agora é a Câmara Municipal. Então, ele tem que atacar de alguma forma a Câmara Municipal. Essa é o meu entender, é a minha visão desse desafeto dele do Melo com a Câmara Municipal. Agora, se tem alguns vereadores que o atacam com cinto e chicotes, então ele tinha que olhar e não ter tanto medo desses vereadores que assim o fazem. Ao invés de atacar toda uma Câmara Municipal, porque ele não quer colocar apenas um nome. Por quê? Por que tem medo de mais retaliações? Retaliações não, vamos dizer, da fala continuar sendo feita nas próximas sessões. Está ali o vereador Leandro, né? Então eu acredito nisso, que ele tem medo do vereador Leandro, que não pode ver, não pode ouvir. E aí ele não cita o nome do vereador, ele cita a Câmara inteira, ele coloca num conjunto os vereadores. Por quê? Porque ele tem medo de direcionar as palavras dele ao vereador Leandro Guerreiro, porque sabe que depois o vereador vai estar aqui para falar novamente. Então, Melo, o que eu digo? Direcione as suas palavras, olha quem você colocou do seu lado, a coisa já não está boa. Agora, você traz um sujeito cassado com dois anos de mandato, assume em 2016, 2018 está cassado. E aí vem falar da Câmara Municipal esse sujeito? Que eu não sei nem o nome dele, eu ouvi aqui, mas não vou nem perguntar, eu ouvi aqui, mas nem sei o nome mais. Não vou dar Ibope para esse sujeito, de forma nenhuma, é perder tempo, é perder tempo, é perder tempo. Eu fiz uma fala aqui a semana passada, eu errei sim e retifiquei o

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meu erro na mesma sessão. Tive um equívoco, sim. Faltou mais maturidade, informações para que eu trouxesse nessa Tribuna, mas reconheci o meu erro. Reconheci, errei, e errei feio. E não tenho vergonha de falar do meu erro, porque foi erro de palavra, não foi erro de assalto, de roubo, de condenação, de cassação, de improbidade e do raio que o parta. Retifiquei no mesmo dia. Agora, naquela mesma sessão de terça passada, eu falei de R$ 250 mil do até então deputado Arnaldo Faria de Sá, e que tínhamos entregue ambulância, 12 aparelhos de ar-condicionado para o Caps, 1 veículo de 7 lugares para o Caps. Isso não foi falado no rádio. O senhor Jairo, que foi cargo do prefeito Paulo Altomani, que a mando do Paulo Altomani e a meu pedido foi gravar uma final na [ininteligível] do Brasil de um campeonato amador, onde ele era diretor. E agora querem falar que alguns vereadores têm cargo. O homem que foi cargo administrativo da administração pública. Por que não citou a nossa briga lá, que nós buscamos em Brasília esses 250 mil do Arnaldo? Não, mas isso não importa para a população. Você acha que importa para a população trazer uma ambulância quando alguém está morrendo em casa e não tem ambulância? Isso importa para eles? Não, não importa para eles! Coloca essa fala aqui, Jairo, no seu rádio! Isso não importa para você porque você está pouco se lixa para a população de São Carlos, você está pouco se lixando por uma pessoa que está morrendo, precisando de ambulância. Você está pouco se lixando por pessoas que trabalham como funcionário público, que precisam de um ar-condicionado. Que precisa de um carro utilitário para prestar serviço para a administração pública! Você está pouco se lixando para isso. Você quer pegar uma gafe de um vereador ou outro, um erro de um vereador ou outro. Essa que é a verdade de vocês, pouco se lixando para a administração. É por isso que não vai ter êxito nas eleições! É por isso que não tem mais futuro na vida pública! Sabe por quê? Porque não tem pudor e respeito pela população. Na terça passada, falei de mais de 250 mil do até então deputado Arnaldo Faria de Sá para o complexo esportivo do Jardim Munique. Isso você não colocou na sua rádio, Sr. Melo e Sr. Jairo, preferiu fazer gozação com a fala errada minha. Concordo, errei, e me retifiquei. Também falei dos R$ 500 mil do Celso Russomano que estão parados na saúde, para cirurgias eletivas! Conquistas do mandato desse vereador. Coloca isso na rádio! Quero ouvir amanhã! Mas não, não interessa. População, você está precisando de uma cirurgia eletiva? A rádio do Melo quer que você morra. Quer, porque não divulga. Não é imparcial! Por isso que não tem sucesso! Essa é a verdade. Coloca amanhã, tem 500 mil do Celso Russomano, a pedido meu e do vereador Edson Ferreira, lá de Brasília, está aí para fazer cirurgia eletiva, esperando normalizar. Quinta-feira, às 10h da manhã tem uma Audiência Pública para falar disso. Mas isso, ó, pouco importa. Se você tem uma hérnia, que estoure a sua hérnia. Se você está com problema no joelho, porque a verba que nós buscamos é para média e alta complexidade, baixa complexidade, pouco importa para alguns veículos de comunicação, principalmente essa rádio. Principalmente! Nunca divulga um trabalho bem feito, mas você tropeçar num grão de feijão vai falar e vai dar risada. Essa é a verdade. E a população, ó, não está nem aí, essa é a verdade. Então, Melo, olha quem você colocou do seu lado e quem você coloca do seu lado, no dia a dia, porque a coisa já não está boa há tempos que

[interrupção no áudio]. SR. PRESIDENTE LUIS ENRIQUE KIKI: Para concluir, Sr. Vereador.

VEREADOR MALABIM: Que a sua moral dentro da cidade de São Carlos não vai bem. E

lembrando, a primeira vez que eu cito o nome do Melo aqui, só que você vai aguentando uma, duas, três, chega uma hora que tem que dar uma resposta. E só para terminar esse minutinho, está uma falta de água no Embaré, eu prometi que ia falar nessa Tribuna para os moradores, nos grupos do Jardim Embaré. O presidente do PTB mora lá no Jardim Embaré. E nós pedimos, suplicamos, brigamos com Audiências Públicas para que seja resolvido o problema de falta d'água no Jardim Embaré. Chega a ser desumano. Eu estava lá na casa do Márcio Cinti, no sábado, e faltou água

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sábado, faltou domingo, faltou a segunda e, hoje, já estava com falta d'água de novo. É desumano. Então, o Saae tem que ter uma alternativa para essa questão da falta d'água no Jardim Embaré. Deixamos aqui a nossa fala aí para o presidente do Saae, Marchezin [interrupção no áudio]. Para o Edson Fermiano, secretário de Governo, que faz um bom trabalho dentro da administração, e o prefeito Airton Garcia, que isso é desumano. Isso tem que ser resolvido. Isso não pode continuar.

Muito obrigado. SR. PRESIDENTE LUIS ENRIQUE KIKI: Fez uso da Tribuna o vereador

Malabim. Agora, pelo tempo de até dez minutos, tempo regimental, o vereador Moises Lazarine.

VEREADOR MOISES LAZARINE: Boa tarde, presidente em exercício, Kiki, população que nos

vê e nos ouve. Acho que o tema do dia nos faz, realmente, endossar as palavras aqui do nosso presidente Lucão, demais vereadores que já usaram essa Tribuna e mostrar a importância. Eu acho que esta Casa, a população que não consegue, infelizmente, muitas das vezes, acompanhar de perto, mais próximo, a atuação de cada um de nós, vereadores. Muitas das vezes acaba sendo contaminada por uma publicidade com viés, muitas das vezes, que não condiz com a realidade dos fatos. Eu posso testificar aqui, testemunhar o pouco que eu acompanho do trabalho de muitos dos Srs. Vereadores e Vereadoras e não estou aqui para defender o mandato pessoal de cada um e, muito menos, enaltecer, simplesmente, o meu trabalho. Eu acho que essa Casa, cada um, durante esses praticamente quatro anos que já está se encerrando no mandato de cada um de nós, vereadores, caberá a um único juiz principal a julgar os atos de cada um de nós, vereadores, que são eles, a própria população. Eu acho que o maior veredito, o maior julgamento que nós, vereadores, podemos ter é em relação à população, que é a população que... muitas delas, infelizmente, muitas vezes não acompanham e não conseguem acompanhar o trabalho do vereador. E, lamentavelmente, nós vivemos num país que estamos engatinhando, estamos, de forma prematura, caminhando para uma democracia. Democracia essa que, de forma pública, ela parece, sim, ser algo consolidado, só que, nos bastidores do poder, eu posso falar por conhecimento de causa, estando, hoje, na condição de vereador, que a gente sabe que, infelizmente, o poder econômico é uma das principais causas de exclusão social. Se fala tanto em cota para isso, cotas para aquilo, cotas para isso, cotas para aquilo, inclusive, agora, nesse ano de eleição, cotas de verba, inclusive, do fundo partidário, que deveria, na minha opinião, ter sido destinado para a saúde e não para o fundo partidário. Se fala de cotas para tantas coisas, e a população que é a maior penalizada, principalmente aquelas pessoas pobres, que nascem num berço, infelizmente, menos abastardo, com poucos recursos, essas pessoas, sim, acabam ficando aquém da desinformação, fica... da informação verdadeira, e vítimas da desinformação, ficam aquém dos espaços públicos, do acesso aos espaços públicos de educação, de esportes, de cultura, de tantos outros benefícios sociais que deveriam ser justos, e de forma, a ser distribuída de forma igualitária para toda a população. Só que, lamentavelmente, nós assistimos, diariamente, o cenário de total incompatibilidade, um cenário de total falta de coerência, um cenário de preconceito, muitas das vezes. Vira e mexe, nós vemos, a exemplo de um profissional de entregas que nós vimos ser sido ridicularizado recentemente pelas redes sociais. Eu, enquanto vereador hoje, posso testificar, falar de uma situação própria desse vereador nascido e criado num ambiente bem simples. Meus pais com dez filhos e com muito custo, trabalhei(F) na roça até os 19, 18 para 19 anos. Não tive todo o acesso a todos os meios de esporte, de cultura, muitas vezes, cursos preparatórios para ingresso na universidade pública e tantas as outras coisas que não me fizeram me acovardar e me afastar e acreditar que eu poderia dar a volta por cima, mesmo com tanta dificuldade, indo de bicicletinha, mas fiz a minha faculdade, ali na universidade particular, né, Unicep? Onde concluí minha formação superior no curso de Comunicação Social com habitação para Publicidade e Propaganda. Por que faço questão de relatar isso? Mesmo com tantas

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dificuldades, tendo que trabalhar em dois, três empregos, eu trabalhava na Electrolux na época, fazia bico na Sorveteria Bêjo e ainda vendia produtos da Herbalife para complementar a renda para poder ter o recurso suficiente para pagar as mensalidades. Aí, para aquelas pessoas que, muitas delas, pouco conhecem a nossa história, sequer acompanhou o histórico da minha vida, fica muito fácil para pessoas que, muitas vezes, são financiadas por grupos políticos, fica muito fácil para essas pessoas que, muitas vezes, ganham espaço nos meios de comunicação, de pessoas intencionalmente maldosas, pessoas que, muitas vezes, sabem muito bem onde quer chegar e a sede pelo poder, e a vontade de chegar, ter de volta a caneta do poder público é muito grande. A ganância pelo poder, muitas vezes, faz essas pessoas ficarem cegas a ponto de pouco de importarem com a história de vida daqueles que se diferem, sim, e eu não posso generalizar, em momento algum, que todos os políticos não prestam, assim como não posso generalizar que todos os médicos, que todos os servidores públicos, que todos os pastores, que todos os advogados, que todas as mais diversas profissões, que todos não prestam. A unanimidade, ela é burra. E eu querer generalizar qualquer pessoa, seja ela de qual classe social que ela pertença, que ela seja uma pessoa desonesta seria muito maldade da minha parte e uma falta de respeito muito grande, seja com quem for essa pessoa que representa a classe das mais altas cortes a uma classe menos abastarda dentro da sociedade. Eu acho que a população merece respeito, e nós, enquanto cidadão, você, população que me vê, que ouve, pelas rádios, pela internet, hoje nós temos as mídias sociais, nós temos grande parte da população que não se informa mais por esses meios tradicionais, que de tradicional está ficando bem longe. Infelizmente, a população tem enxergado os vícios do poder. A população tem enxergado os interesses que estão nos meandros, né? Que circunda a esfera do poder público; que circunda os interesses pessoais desses grandes donos de imprensa, desses grandes donos, muitas vezes, de indústrias, empresas, que têm contratos com o poder público. E esses que, muitas das vezes, tentam ditar, a exemplo do que todos os vereadores já falaram aqui, que me antecederam, pessoas como essa tentam ditar quem merece ou não continuar no poder. Pessoas como essa, que tem uma ficha extremamente corrida, tentam impor a opinião pública, mostrar para a população quem são as pessoas que merecem ou não estar aqui. E, muitas vezes, apontam, acusam os ciscos nos olhos do próximo e pouco se importam com uma trave, com uma árvore que está dentro do seu. Então, eu quero deixar, aqui, no momento que nós estamos aí em pleno período pré-eleitoral, período de pré-campanha, onde nós observamos, né? Teremos aí, com certeza, além dos 20 vereadores, somos 21 vereadores, além dos 20 vereadores que cada um aqui terá como adversário, exceto aqueles que não disputarão o mesmo cargo que nós, os quase 400, 500 pré-candidatos a vereadores também lá fora, que estão, a todo momento, só tentando, alguns deles nos promover, falando de nós, e muitos deles usando dos artifícios de politicagem. Politicagem é o termo que se dá para aquela política suja, a política barata, aquela política desonesta, a política que se furta das qualidades e aponta apenas os defeitos do próximo. Para essas pessoas, vai um conselho: busque a Deus, enquanto você pode encontrá-lo. Mude de vida. Fuja do caminho do [interrupção no áudio].

SR. PRESIDENTE LUIS ENRIQUE KIKI: Para concluir, Sr. Vereador. VEREADOR MOISES LAZARINE: Fuja do caminho espinhoso, do caminho fácil, do caminho das facilidades, o caminho

que oferece vantagens pessoais. Eu não entrei na política para ficar rico, para me enriquecer. Tanto é que o meu patrimônio, sem dúvida, não tenho dúvidas, que eu estarei terminando esse mandato, o meu patrimônio será menor de quando eu entrei como vereador. Isso é facilmente comprovado por qualquer órgão de fiscalização, diferente, a gente sabe, do que muitos políticos e tantas outras pessoas que se servem do poder público, tenho certeza que não poderão dizer, e não podem dizer o mesmo. Então, aqui, fica meu conselho para essas pessoas, é a minha singela opinião: mude de

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vida, fuja da política suja, não queira ser mais um, vocês que são pré-candidatos, vocês, dos meios de comunicação, pessoas que tentam influenciar o meio político, não se use de artifício sujos para querer convencer a população [interrupção no áudio] convencer a população que você é melhor do que o outro, usando de artifícios sujos, pequenos, artifícios podres, artifícios mesquinhos. Fica aqui a minha, inclusive, sugestão para a população, para essas pessoas que falam dos outros para tentar se promover e que muitos deles, muitas vezes, querem disputar uma vaga, seja como vereador, como prefeito, saia fora desse tipo de pessoa. Porque ele... quem fala mal dos outros é porque não

tem bem para falar de si próprio. Muito obrigado, Sr. Presidente. SR. PRESIDENTE LUIS

ENRIQUE KIKI: Fez uso da Tribuna o vereador Moises Lazarine. Agora, pelo tempo regimental

de até dez minutos, o último vereador inscrito na tarde de hoje, o vereador Paraná Filho. [troca de

presidência] VEREADOR PARANÁ FILHO: Sr. Presidente, Srs. Vereadores, imprensa que nos

acompanha, população que nos acompanha em casa. Sr. Presidente, eu, na verdade, tenho muitas coisas boas para falar hoje, mas não poderia, assim como outros parlamentares utilizaram desse espaço, não poderia deixar de fazer aqui a minha manifestação acerca desse projeto, esse projeto demoníaco, patrocinado pelo ex-prefeito João Octávio Dagnone de Melo, em tentar macular a imagem do Poder Legislativo dessa cidade, através da sua rádio, né? Rádio essa que deveria cumprir o seu papel social e que não faz isso, muito pelo contrário. Já dentro de um período pré-eleitoral, coloca duas pessoas lá, ou mais, sem moral, sem caráter nenhum, pessoas que não se sabe de onde vem e nem para onde vão: um é um louco, semianalfabeto, que vive berrando em grupo de WhatsApp aí, não sabe nem falar, é o "San Carlo", San Carlo, né? O outro é um vereador problemático, que já foi condenado, inclusive, à prisão em um outro município, não deu conta de ser vereador e, agora, vem com essa história de que: "Ah, apedrejaram a minha casa com minha esposa e meus filhos lá. Eu não quero mais ser vereador". Bom, se você não aguentou ser vereador, então não critique quem está, com os seus ônus e bônus, sendo vereador e tentando fazer alguma coisa. Obviamente que eu acho que não existe nada que não deva ou que não possa ser melhorado. A minha conduta pode ser melhorada, minha personalidade pode ser melhorada, minha instrução acadêmica pode ser melhorada. Tudo pode ser melhorado, mas não dá para um cara, um forasteiro, mais um entre tantos que nós já temos aqui, chegar e se utilizar de um espaço que deveria ser para a construção de algo perante a sociedade e começar a difamar um Poder Legislativo constituído, como se ele fosse aí o paladino da ética, da moral, da perfeição, como se no período em que ele vereador foi fosse o melhor dos vereadores de toda a região, do Brasil. Então, quer dizer, agora, Sr. Dagnone de Melo e companhia, a gente já espera isso, não se espera outra coisa, na verdade, né? Para quem não conhece, o João Octávio Dagnone de Melo foi prefeito dessa cidade, foi condenado, está inelegível, foi condenado por corrupção, desvio de dinheiro público, malversação de dinheiro público. Ele é ficha suja e está inelegível. Só que ele é um político frustrado, né? Como ele não aceita o status de inelegível, ficha suja, a todo tempo, ele tenta interferir na política de São Carlos. Primeiro, foi com o seu genro, o vice-prefeito peso morto. O vice-prefeito, o pior vice-prefeito da história de São Carlos foi o Giuliano Cardinali. É um peso morto, é o cara que não serve para nada, é o cara que não atuou em nada. Enquanto o atual prefeito municipal de São Carlos estava administrando uma das maiores crises que São Carlos já passou, ele estava viajando nos Estados Unidos, né? Então, quer dizer, ele não é desse mundo. De repente, ele até seja uma boa pessoa no campo dos negócios, e tal, mas Giuliano Cardinali, na política, foi mais um projeto que não deu certo do Sr. Dagnone de Melo. Então, ele falou: "Eu não posso ir, porque eu sou ficha suja, porque eu roubei, porque eu administrei mal o dinheiro público. Então, vou colocar meu genro. Vamos ver se dá certo". Não deu certo. Aí, na campanha para deputado, quis colocar a sua filha, Mariana Melo,

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