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Análise de variância para experimentos com dependência espacial entre parcelas: abordagem autoregressiva e Geoestatística

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Academic year: 2021

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(1)

An´

alise de variˆ

ancia para experimentos com

dependˆ

encia espacial entre parcelas: abordagem

autoregressiva e Geoestat´ıstica

Diogo Francisco Rossoni (DES/UEM) Cristina Henriques Nogueira (DEX/UFLA)

Renato Ribeiro de Lima (DEX/UFLA)

(2)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Introduc¸˜

ao

Princ´ıpios b´asicos: repetic¸˜ao, aleatorizac¸˜ao e controle local;

O processo de aleatorizac¸˜ao ´e insuficiente para a garantia da independˆencia dos erros;

´E comum encontrar experimentos em que a realizac¸˜ao da aleatorizac¸˜ao ´e invi´avel;

Implementac¸˜ao e execuc¸˜ao da an´alise de variˆancia com erros espacialmente correlacionados;

A Geoestat´ıstica utilizada para modelar a matriz de covariˆancias dos erros;

(3)

Introduc¸˜

ao

Princ´ıpios b´asicos: repetic¸˜ao, aleatorizac¸˜ao e controle local;

O processo de aleatorizac¸˜ao ´e insuficiente para a garantia da independˆencia dos erros;

´E comum encontrar experimentos em que a realizac¸˜ao da aleatorizac¸˜ao ´e invi´avel;

Implementac¸˜ao e execuc¸˜ao da an´alise de variˆancia com erros espacialmente correlacionados;

A Geoestat´ıstica utilizada para modelar a matriz de covariˆancias dos erros;

(4)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Geoestat´ıstica

A suposic¸˜ao de que as observac¸˜oes s˜ao independentes n˜ao ´e feita na Geoestat´ıstica;

Medidas como a autocovariˆancia, autocorrelac¸˜ao e semivariˆancia s˜ao utilizadas para modelar a associac¸˜ao espacial entre as vari´aveis; A semivariˆancia ´e uma medida de dissimilaridade, ou seja, ´e maior `a medida que as vari´aveis est˜ao menos associadas.

(5)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Pressuposic¸˜

oes

Uma vari´avel Y (x) pode ser considerada estacion´aria de 2ª ordem se:

(i) A esperanc¸a de Y (x) existe e n˜ao depende da posic¸˜ao x:

E [Y (x )] = ω = constante;

(ii) A func¸˜ao de covariˆancia C(·) existe e depende apenas da distˆancia h entre os pontos:

C (Y (x + h), Y (x )) = E [Y (x + h) · Y (x )] − ω2= C (h).

A variˆancia Var(·) ´e um caso particular da covariˆancia quando h = 0:

(6)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Pressuposic¸˜

oes

Uma vari´avel Y (x) pode ser considerada estacion´aria de 2ª ordem se:

(i) A esperanc¸a de Y (x) existe e n˜ao depende da posic¸˜ao x:

E [Y (x )] = ω = constante;

(ii) A func¸˜ao de covariˆancia C(·) existe e depende apenas da distˆancia h entre os pontos:

C (Y (x + h), Y (x )) = E [Y (x + h) · Y (x )] − ω2= C (h).

A variˆancia Var(·) ´e um caso particular da covariˆancia quando h = 0:

(7)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Relac¸˜

oes entre as func¸˜

oes

Se a hip´otese de estacionariedade de 2ª ordem for atendida:

A relac¸˜ao entre a covariˆancia C(h) e a semivariˆancia γ(h) ´e definida como:

C (h) = C (0) − γ(h);

A func¸˜ao de correlac¸˜ao ρ(·) ´e dada por:

ρ(h) = C (h) C (0) = C (0) − γ(h) C (0) =1 − γ(h) C (0).

(8)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Relac¸˜

oes entre as func¸˜

oes

Se a hip´otese de estacionariedade de 2ª ordem for atendida:

A relac¸˜ao entre a covariˆancia C(h) e a semivariˆancia γ(h) ´e definida como:

C (h) = C (0) − γ(h);

A func¸˜ao de correlac¸˜ao ρ(·) ´e dada por:

ρ(h) = C (h) C (0) = C (0) − γ(h) C (0) =1 − γ(h) C (0).

(9)

Semivariˆ

ancia

Conforme afirma Cressie (1993), o estimador cl´assico de semivariˆancia, proposto por Matheron, ´e definido como:

ˆ γ(h) = 1 2 n(h) n(h) X i =1 [ y (xi) − y (xi+ h) ]2, em que: ˆ

γ(h)´e o estimador de semivariˆancia;

n(h)representa o n´umero de pares de valores medidos separados por

uma distˆancia h;

y (xi) e y(xi + h) s˜ao realizac¸˜oes da vari´avel aleat´oria Y, nas

coordenadas xie xi+ h, de tal modo que esses pontos est˜ao separados

(10)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Exemplo de semivariograma

(11)

Modelo esf´

erico

Func¸˜ao de semivariˆancia: γ(h) =      0 , se h = 0; τ2+ ϕ2  3 2 h φ  −1 2 h φ 3 , se 0 < h < φ; τ2+ ϕ2 , se h ≥ φ; Func¸˜ao de correlac¸˜ao: ρ(h) =      1 , se h = 0; ϕ2 τ2+ ϕ2  1 − 1, 5 h φ  + 0, 5 h φ 3 , se 0 < h < φ; 0 , se h ≥ φ.

(12)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Modelo exponencial

Func¸˜ao de semivariˆancia: γ(h) = ( 0 , se h = 0; τ2+ ϕ2h1 − exp−3h φ i , se h 6= 0; Func¸˜ao de correlac¸˜ao: ρ(h) = ( 1 , se h = 0; ϕ2 τ2+ ϕ2 h exp −3h φ i , se h 6= 0.

(13)

Modelo espacial

Segundo Diggle & Ribeiro Jr. (2007), uma vari´avel aleat´oria Y, na posic¸˜ao espacial x, pode ser representada por:

Y (x ) = ω(x ) + S(x ) + ξ(x ),

em que:

ω(x )´e uma tendˆencia associada a um valor m´edio constante;

S(x ) ´e uma vari´avel aleat´oria distribu´ıda com media zero, variˆancia

ϕ2e C[ S(x

i), S(xj) ]n˜ao necessariamente zero;

(14)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Distribuic¸˜

ao preditiva de S( · )

Condidere que Y ∼ N(ω, Σ), em que Σ = V(τ2+ ϕ2)

De maneira geral, dado um vetor S com m´edia zero, a distribuic¸˜ao preditiva [ S | y ] tem esperanc¸a dada por

E [ S | y ] = ϕ2V0Σ−1(Y − ω)

⇓ Krigagem

(15)

Distribuic¸˜

ao preditiva de S( · )

Condidere que Y ∼ N(ω, Σ), em que Σ = V(τ2+ ϕ2)

De maneira geral, dado um vetor S com m´edia zero, a distribuic¸˜ao preditiva [ S | y ] tem esperanc¸a dada por

E [ S | y ] = ϕ2V0Σ−1(Y − ω)

⇓ Krigagem

(16)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Delineamento inteiramente casualizado (DIC)

O modelo estat´ıstico de um delineamento inteiramente casualizado (DIC) ´e dado por:

yij = µ + αi+ eij,

em que:

yij ´e a observac¸˜ao do i-´esimo tratamento na j-´esima repetic¸˜ao, com

i =1, 2, . . . , t e j = 1, 2, . . . , r;

µ´e uma constante inerente a cada observac¸˜ao; αi ´e o efeito do i-´esimo tratamento;

(17)

Delineamento inteiramente casualizado (DIC)

Matricialmente, o modelo pode ser representado por:

Y = Xθ + ε,

em que:

Y ´e o vetor de observac¸˜oes de ordem n × 1;

X´e a matriz de incidˆencia dos parˆametros do modelo de ordem

n × p;

θ´e o vetor de paramˆetros do modelo de ordem p × 1; ε´e o vetor de erros aleat´orios de ordem n × 1.

(18)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Delineamento inteiramente casualizado (DIC)

Assumindo que ε ∼ N(0, Iσ2), a an´alise de variˆancia para um DIC ´e dada

por:

Tabela 1: Esquema da an´alise de variˆancia de um DIC.

FV GL SQ Tratamento r(P − P1) Y0(P − P1)Y Res´ıduo r (I − P) Y0(I − P)Y Total r (I − P1) Y0(I − P1)Y em que: P = X(X0X)X0 e P1= X1(X01X1)−1X01;

(19)

Estimac¸˜

ao dos parˆ

ametros

Assumindo que ε ∼ N(0, Σ), em que Σ = Vσ2:

Func¸˜ao de verossimilhanc¸a: L(θ, Σ) = (2π)n 2 | Σ |− 1 2 exp[−1 2(Y − Xθ) 0Σ−1(Y − Xθ)] Estimadores: θ0= (X0V−1X)X0V−1Y ˆ σ2=(Y − Xθ 0)0V−1(Y − Xθ0) n

(20)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

O modelo linear

Considere Σ = Vσ2 e V−1 = LL0, em que V ´e sim´etrica positiva

definida e L ´e n˜ao singular;

Pr´e-multiplicando o modelo Y = Xθ + ε por L0 tem-se:

W = Zθ + η, em que η ∼ N(0 , Iσ2),

(21)

An´

alise de variˆ

ancia de um DIC

Modelo descorrelacionado: SQRes = η0η = W0W − W0Z(Z0Z)Z0W ; SQT = W0W − W0Z01(Z01Z1)−1Z1W ; SQTrat = θ00Z0W − W0Z01(Z 0 1Z1)−1Z1W .

Modelo original com erros correlacionados:

SQRes = ε0V−1ε = Y0V−1Y − Y0V−1X(X0V−1X)X0V−1Y ; SQT = Y0V−1Y − Y0V−1X01(X 0 1V −1 X1)−1X1V−1Y ; SQTrat = Y0V−1X(X0V−1X)X0V−1Y −Y0V−1X01(X 0 1V −1 X1)−1X1V−1Y .

(22)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

An´

alise de variˆ

ancia de um DIC

Tabela 2: ANOVA de um DIC, com Σ= Vσ2, via formas quadr´aticas.

FV GL SQ Tratamento r(X) − r(X1) Y0(P − P1)Y Res´ıduo n − r (X) Y0(V−1− P)Y Total n − r (X1) Y0(V−1− P1)Y P = V−1X(X0V−1X)X0V−1 e P1= V−1X1(X01V −1X 1)−1X01V −1.

(23)

Aplicabilidade do teste F

SQRes σ2 = Y 0AY , em que A = Σ−1− Σ−1X(X0Σ−1X)X0Σ−1; SQTrat σ2 = Y 0BY , em que B = Σ−1X(X0Σ−1X)X0Σ−1− Σ−1X 1(X01Σ−1X1)−X01Σ−1.

Com isso, pode-se concluir que: (SQTrat/σ2)/(r (X) −1) (SQRes/σ2)/(n − r (X)) = QMTrat QMRes ∼ F(ν1, ν2; δ), com ν1= r (X) −1, ν2= n − r (X)e δ = 1 2α 0X0 2(V −1− P 1)X2α.

(24)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Esperanc¸a dos quadrados m´

edios

Tabela 3: Esperanc¸a dos quadrados m´edios de um DIC com erros correlacionados.

FV E[QM] Tratamento σ2 + 1 r (X) −1α 0X0 2(V −1 − P1)X2α Res´ıduo σ2

(25)

Modelagem geoestat´ıstica do erro

Obter o vetor de erros estimados ˆε = Y − Xθ0 c;

Diagnosticar a existˆencia de dependˆencia espacial; Ajustar um modelo te´orico ao semivariograma; Encontrar a matriz estimada de covariˆancia dos erros:

Σ =     

C [e(x1), e(x1)] C [e(x1), e(x2)] · · · C [e(x1), e(xn)]

C [e(x2), e(x1)] C [e(x2), e(x2)] · · · C [e(x2), e(xn)]

... ... ... ...

C [e(xn), e(x1)] C [e(xn), e(x2)] · · · C [e(xn), e(xn)]

     ;

(26)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Modelagem geoestat´ıstica do erro

Σ =      τ2+ ϕ2 C ( h 12) · · · C ( h1n ) C ( h12) τ2+ ϕ2 · · · C ( h2n ) ... ... ... ... C ( h1n) C ( h2n) · · · τ2+ ϕ2      ; Σ = Vσ2=      1 ρ( h12) · · · ρ( h1n) ρ( h12) 1 · · · ρ( h2n) ... ... ... ... ρ( h1n ) ρ( h2n) · · · 1      σ2; de modo que σ2= τ2+ ϕ2e h

ij ´e a distˆancia entre os erros ei e ej,

(27)

Modelagem geoestat´ıstica do erro

Pontes (2002) sugeriu um algoritmo no qual eram realizadas iterac¸˜oes at´e que a m´edia dos erros padr˜ao dos valores preditos atingisse convergˆencia;

Estimar os res´ıduos utilizando o modelo n˜ao espacial. → Ajustar o semivariograma dos res´ıduos e ajustar um modelo te´orico. → Obter a matriz de convariˆancia dos

erros Σ. → → Obter o vetor de parˆametros do modelo considerando Σ e estimar o vetor de erros. → Construir novamente o semivariograma e ajusta um modelo te´orico. → Atualizar os valores da matriz de covariˆancia dos erros Σ.

(28)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Simulac¸˜

ao de dados

Foram propostos experimentos instalados em DIC, com 15 tratamentos e 8 repetic¸˜oes, com as seguintes configurac¸˜oes:

(i) Efeitos de tratamento diferente de zero e presenc¸a de componente espacial;

(ii) Efeitos de tratamento iguais a zero e presenc¸a de componente espacial;

(iii) Efeitos de tratamento diferente de zero e ausˆencia de componente

(29)

Simulac¸˜

ao de dados

(30)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Experimento I

Detec¸c˜ao da variabilidade espacial:

Figura 3: Grid com os quartis dos

erros.

Figura 4: Semivariograma com envelope simulado.

(31)

Experimento I

Ajuste do semivariograma dos erros.

M´etodo de quadrados m´ınimos ordin´arios; Modelo esf´erico; Estabilizac¸˜ao ap´os a 3ª iterac¸˜ao; Parˆametros estimados do semivariograma: ϕ2=1, 1313, τ2=0, 6426, φ =5, 8449.

Figura 5: Ajuste do modelo esf´erico ao semivariograma dos erros.

(32)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Experimento I

Tabela 4: An´alise de variˆancia considerando erros correlacionados.

FV GL SQ QM Fcalc Valor p

Tratamento 14 76,300 5,450 2,93 0,00086 Res´ıduo 105 195,118 1,858

Total 119 271,418

Tabela 5: An´alise de variˆancia considerando erros independentes.

FV GL SQ QM Fcalc Valor p

Tratamento 14 56,567 4,040 2,1764 0,01326 Res´ıduo 105 194,936 1,856

(33)

Experimento II

Detec¸c˜ao da variabilidade espacial:

Figura 6: Grid com os quartis dos

erros.

Figura 7: Semivariograma com envelope simulado.

(34)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Experimento II

Ajuste do semivariograma dos erros.

M´etodo de quadrados m´ınimos ordin´arios; Modelo esf´erico; Estabilizac¸˜ao ap´os a 3ª iterac¸˜ao; Parˆametros estimados do semivariograma: ϕ2=1, 1313, τ2=0, 6426, φ =5, 8449.

Figura 8: Ajuste do modelo esf´erico ao semivariograma dos erros.

(35)

Experimento II

Tabela 6: An´alise de variˆancia considerando erros correlacionados.

FV GL SQ QM Fcalc Valor p

Tratamento 14 11,906 0,850 0,46 0,9501 Res´ıduo 105 195,118 1,858

Total 119 207,024

Tabela 7: An´alise de variˆancia considerando erros independentes.

FV GL SQ QM Fcalc Valor p

Tratamento 14 22,642 1,6173 0,8711 0,5916 Res´ıduo 105 194,936 1,856

(36)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Experimento III

Detec¸c˜ao da variabilidade espacial:

Figura 9: Grid com os quartis

dos erros.

Figura 10: Semivariograma com envelope simulado.

(37)

Experimento III

Ajuste do semivariograma dos erros.

M´etodo de quadrados m´ınimos ordin´arios; Modelo pepita puro; Estabilizac¸˜ao ap´os a 1ª iterac¸˜ao; Parˆametros estimados do semivariograma: ϕ2=0, 0000, τ2=0, 4492, φ =0, 0000.

Figura 11: Ajuste do modelo ao semivariograma dos erros.

(38)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Experimento III

Tabela 8: An´alise de variˆancia considerando erros correlacionados.

FV GL SQ QM Fcalc Valor p

Tratamento 14 49,333 3,524 7,01 5,6e-10 Res´ıduo 105 52,815 0,503

Total 119 102,147

Tabela 9: An´alise de variˆancia considerando erros independentes.

FV GL SQ QM Fcalc Valor p

Tratamento 14 49,333 3,524 7,01 5,6e-10 Res´ıduo 105 52,815 0,503

(39)

An´

alise de variˆ

ancia de um DBC

Tabela 10: An´alise de variˆancia de um DBC, considerando Σ= Vσ2.

FV GL SQ Tratamento r(X2) − r (X1) Y0P2Y Bloco r (X) − r (X2) Y0(P − P1− P2)Y Res´ıduo n − r (X) Y0(V−1− P)Y Total n − r (X1) Y0(V−1− P1)Y em que: P = V−1 X(X0V−1X)−1X0V−1; P1= V−1X1(X01V −1X 1)−1X01V −1; P2= RVX2(X 0 2RVX2) −X0 2RV; RV = V−1− V−1X1(X01V −1X 1)−1X01V −1.

(40)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Exemplo de aplicac¸˜

ao

Experimento de candeia (Eremanthus erythropappus (DC.) McLeish); Vari´avel resposta: Diˆametro m´edio da unidade experimental `a altura do peito (DAP);

Experimento instalado em 2004, no munic´ıpio de Baependi (MG); Delineamento de blocos casualizados (DBC), composto por 4 blocos e 13 tratamentos. Cada unidade experimental continha 50 plantas ´uteis medidas e 4 plantas de bordadura, espac¸adas em 2,0 x 2,5 m; Os tratamentos desse experimento referem-se aos tipos de adubac¸˜ao aplicados em cada unidade experimental.

(41)

Exemplo de aplicac¸˜

ao

Detec¸c˜ao da variabilidade espacial:

Figura 12: Grid com os quartis

dos erros.

Figura 13: Semivariograma com envelope simulado.

(42)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Exemplo de aplicac¸˜

ao

Ajuste do semivariograma dos erros.

M´etodo de quadrados m´ınimos ordin´arios; Modelo exponencial; Estabilizac¸˜ao ap´os a 6ª iterac¸˜ao; Parˆametros estimados do semivariograma: ϕ2=0, 3118, τ2=0, 0000,

φ =3, 8416. Figura 14: Ajuste do modelo ao

(43)

Exemplo de aplicac¸˜

ao

Tabela 11: An´alise de variˆancia considerando erros correlacionados.

FV GL SQ QM Fcalc Valor p

Tratamento 12 12,7743 1,0645 2,6286 0,0124 Blocos 3 14,7038 4,9013 12,1027 0,0000 Res´ıduo 36 14,5792 0,4050

Total 51 42,0573

Tabela 12: An´alise de variˆancia considerando erros independentes.

FV GL SQ QM Fcalc Valor p

Tratamento 12 7,1648 0,5971 1,8757 0,0721 Blocos 3 43,4491 14,4830 45,4996 0,0000 Res´ıduo 36 11,4592 0,3183

(44)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Exemplo de aplicac¸˜

ao

Teste Tukey ‘aproximado’.

Tabela 13:Comparac¸˜ao entre m´edias dos diferentes tratamentos de fertilizac¸˜ao para a vari´avel DAP.

Tratamento DAPmedio Grupo

10 6,0025 a 2 5,5575 ab 9 5,4550 ab 6 5,4325 ab 7 5,4075 ab 13 5,3750 ab 8 5,3525 ab 11 5,2600 ab 4 5,0575 ab 3 5,0350 ab 12 4,9450 ab 5 4,8500 ab 1 4,4325 b

(45)

Referˆ

encias Bibliogr´

aficas

BANZATTO, D. A.; KRONKA, S. N. Experimenta¸c˜ao agr´ıcola. 4. ed. Jaboticabal:

Funep, 2006. 237 p.

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(46)

Abordagem autoregressiva Abordagem Geoestat´ıstica

Referˆ

encias Bibliogr´

aficas

NOGUEIRA, C. H. An´alise de variˆancia com dependˆencia espacial sob uma abordagem geoestat´ıstica. 2013. 123 p. Dissertac¸˜ao (Mestrado em Estat´ıstica e Experimentac¸˜ao Agropecu´aria) - Universidade Federal de Lavras , Lavras, 2013.

PONTES, J. M.; OLIVEIRA, M. S. de. Geoestat´ıstica: aplica¸c˜oes em experimentos de campo. 2002. 82 p. Dissertac¸˜ao (Mestrado em Agronomia - Estat´ıstica e Experimentac¸˜ao Agropecu´aria) − Universidade Federal de lavras, Lavras, 2002. RIBEIRO J ´UNIOR, P. J. M´etodos geoestat´ısticos no estudo da variabilidade espacial de parˆametros do solo. 1995. 99 p. Dissertac¸˜ao (Mestrado) - Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, Piracicaba, 1995.

ROSSONI, D. F. An´alise de variˆancia para experimentos com dependˆencia espacial.

2011. 108 p. Dissertac¸˜ao (Mestrado em Estat´ıstica e Experimentac¸˜ao Agropecu´aria) − Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2011.

Referências

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