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Energia Interna

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Academic year: 2021

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Texto

(1)
(2)

Energia Interna 𝐸(= 𝐸

𝑡𝑒𝑟𝑚

)

de gases ideais

(3)

𝑈(𝑟)

𝑟

(4)

Em um gás IDEAL MONOATÔMICO (~ He, Ne, Ar, …) a energia é puramente TRANSLACIONAL (12𝑚𝐯2)

Em um gás IDEAL POLIATÔMICO (~ H2, O2, H2O, CO2, …) a energia é TRANSLACIONAL + ROTACIONAL + VIBRACIONAL

Em um gás NÃO IDEAL há ainda a energia potencial de INTERAÇÃO entre átomos/moléculas

(5)
(6)

Energia de Translação média

𝑇 =

𝑚 𝐯

2

3𝑘

𝐵

1

2

𝑚𝐯

2

=

3

2

𝑘

𝐵

𝑇

Essa é a energia de translação média por partícula do gás.

Apesar do modo como foi derivada, é válida mesmo para um gás real, e

(7)

Energia Cinética de moléculas RÍGIDAS

𝐕

𝐶

𝐾 =

1

2

𝑀𝐕

2

+ 𝐾

𝑟𝑜𝑡 Energia cinética de translação do CM Energia cinética de rotação em torno do CM

(8)

Energia Cinética de Rotação

 Porque se ignora a rotação ao longo do eixo de simetria?

𝐼

𝑎

𝐼

𝑏

𝐼

𝑐 𝐾𝑟𝑜𝑡 = 12𝐼𝑎𝜔𝑎2 + 12𝐼𝑏𝜔𝑏2 + 12𝐼𝑐𝜔𝑐2 𝐾𝑟𝑜𝑡 = 12𝐼𝑎𝜔𝑎2 + 12𝐼𝑏𝜔𝑏2 Ia Ib

𝐼

𝑎

𝐼

𝑏

(9)

Energia Interna Média do Gás Ideal

1

2

𝑚𝐯

2

=

3

2

𝑘

𝐵

𝑇

Cada molécula têm um 𝐯 diferente, porém

1

2𝐼𝜔2 = 1

2𝑘𝐵𝑇

Cada molécula têm (𝜔𝑎, 𝜔𝑏, 𝜔𝑐) diferente, porém Portanto, ignorando a energia vibracional:

DEMAIS gases ideais (H2O, CH4, NH3,…): 𝐸 𝑇 = 6𝑁𝑘𝐵𝑇

2

Gás ideal MONOATÔMICO (He, Ar, Ne, …): 𝐸 𝑇 = 3𝑁𝑘𝐵𝑇

2

Gás Ideal LINEAR (CO2, H2, O2, N2, CO,…): 𝐸 𝑇 = 5𝑁𝑘𝐵𝑇

(10)

As duas equações fundamentais dos gases

ideais

(sem vibração)

:

𝑝𝑉 = 𝑁𝑘

𝐵

𝑇 = 𝑛𝑅𝑇

𝐸 𝑇 =

𝑓𝑁𝑘

𝐵

𝑇

2

=

𝑓𝑛𝑅𝑇

2

𝑓

= {3,5,6}

(11)

SEM

interação INTERMOLECULAR (gás ideal), a energia por

partícula só depende de 𝑇 (isso acontece mesmo quando

se leva em conta 𝐸

𝑣𝑖𝑏

),

𝐸 𝑇, 𝑁 = 𝑁𝜀

𝑇

COM

interação INTERMOLECULAR (gás real), a energia por

partícula também depende da distância média

intermolecular,

𝐸 𝑇, 𝑁, 𝑉 = 𝑁𝜀(

𝑇

,

𝑉/𝑁

)

(12)

Agora podemos calcular 𝑄 em qualquer

processo envolvendo gases ideais

(ignorando vibrações moleculares)

𝑝

𝑉

𝑉0 𝑝0 3𝑉0 2𝑝0

𝑊 = 3𝑝

0

𝑉

0

6𝑇

0

𝑝

0

𝑉

0

= 𝑛𝑅𝑇

0

∆𝐸 =

𝑓𝑛𝑅(6𝑇

0

− 𝑇

0

)

2

=

5𝑓𝑝

0

𝑉

0

2

𝑄 = ∆𝐸 + 𝑊 =

5𝑓2 +3

𝑝

0

𝑉

0

𝑇

0

(13)

Porque ignorar a energia

vibracional das moléculas?

(14)

H

2

0

f = 1,15 x 1014 Hz

(15)

C0

2

f = 0,41 x 1014 Hz

(16)

CH

4

(metano)

f = 0,48 x 1014 Hz

(17)

Oscilações Clássicas vs. Oscilações Quânticas

Quando ℎ𝑓 ≫ 𝑘

𝐵

𝑇, 𝐸

𝑣𝑖𝑏

~ 0

𝐸

𝑣𝑖𝑏𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠

=

𝑚𝑣

2

2

+

𝑘𝑥

2

2

=

𝑘𝐴

2

2

𝐸

𝑣𝑖𝑏𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡

= ℎ𝑓(

𝑛

+

12

)

𝑛

= {0,1,2, … }

𝐸

𝑣𝑖𝑏𝐶𝑙𝑎𝑠𝑠

= 𝑘

𝐵

𝑇

𝐸

𝑣𝑖𝑏𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡

= ℎ𝑓

1

𝑒

ℎ𝑓/𝑘𝐵𝑇

− 1

+

1

2

Quando ℎ𝑓 ≪ 𝑘

𝐵

𝑇, 𝐸

𝑣𝑖𝑏

~ 𝑘

𝐵

𝑇

Cada

modo

normal

(18)

H

2

0

f = 1,15 x 1014 Hz

f = 0,49 x 1014 Hz f = 1,18 x 1014 Hz

ℎ𝑓 = 6,63 × 10−34 J. s 0,49 × 1014 Hz = 3,25 × 10−20J

(19)

C0

2

f = 0,41 x 1014 Hz

f = 0,20 x 1014 Hz f = 0,72 x 1014 Hz

ℎ𝑓 = 6,63 × 10−34 J. s 0,20 × 1014 Hz = 1,32 × 10−20J

(20)

CH

4

(metano)

ℎ𝑓 = 6,63 × 10−34 J. s 0,41 × 1014 Hz = 2,72 × 10−20J

f = 0,48 x 1014 Hz

f = 0,41 x 1014 Hz f = 0,91 x 1014 Hz f = 0,95 x 1014 Hz

(21)

Calor Específico de GASES

IDEAIS

(22)

Em qualquer gás a alteração da temperatura é diferente caso o calor seja fornecido a pressão constante ou a volume constante.

A expansão do gás, no caso isobárico, gasta parte do calor recebido para levantar o pistão.

O mesmo 𝑄, no caso isobárico, produz um ∆𝐸 menor e, portanto, um Δ𝑇 menor: 𝐶𝑝𝑔𝑎𝑠 > 𝐶𝑉𝑔𝑎𝑠

Em um sólido/líquido a expansão é desprezível: 𝐶𝑝𝑠𝑜𝑙~ 𝐶𝑉𝑠𝑜𝑙

Calor específico de gases em geral

(23)

Processo Isocórico (𝑊 = 0)

𝑝

𝑉

Há uma alteração na temperatura, 𝑄 = 𝐶𝑉∆𝑇

𝑝

𝑝

(24)

No caso de um GÁS IDEAL

(sem vibração)

...

𝑓𝑁𝑘

𝐵

Δ𝑇

2

= 𝑄 − 𝑊

0

𝐶

𝑉𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙

=

𝑓𝑁𝑘

𝐵

2

=

𝑓𝑛𝑅

2

(25)

Processo Isobárico

É a versão para gases da expansão/contração térmica de sólidos Há uma alteração na temperatura, 𝑄 = 𝐶𝑝∆𝑇

𝑝

𝑉

𝑝 𝑀 𝑝 𝑀 𝑝 𝑀 𝑝 𝑀

(26)

No caso de um GÁS IDEAL

(sem vibração)

...

𝑓𝑁𝑘

𝐵

Δ𝑇

2

= 𝑄 − 𝑊

𝑝

Δ𝑉

𝑝

𝑉 = 𝑁𝑘

𝐵

𝑇

𝑝

Δ𝑉 = 𝑁𝑘

𝐵

Δ𝑇

= 𝑁𝑘

𝐵

Δ𝑇

𝐶

𝑝𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙

= 𝐶

𝑉𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙

+

𝑁𝑘

𝐵

= 𝐶

𝑉𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙

+

𝑛𝑅

(27)

gás 𝑐𝑉𝑒𝑥𝑝 [J/K. mol] 𝑐𝑉𝑖𝑑𝑒𝑎𝑙 [J/K. mol] He 12,5 12,5 Ar 12,6 12,5 N2 20,7 20,8 O2 20,8 20,8 CO2 28,9 20,8 H2O 26,3 24,9 NH4 29,0 24,9

3𝑅/2

5𝑅/2

6𝑅/2

 Quais as possíveis causas dos desvios da idealidade? moléculas “complexas”  𝑐 grande

(28)

Processos Adiabáticos (𝑄 = 0)

em gases ideais

(29)

Processo Adiabático (𝑄 = 0)

𝑄 = 0, mas há alteração de Temperatura!

𝑝

𝑉

(30)

Como trocas de calor são lentas, compressões/expansões rápidas são processos adiabáticos, embora abruptos (os

estados intermediários não são de equilíbrio).

Toda EXPANSÃO adiabática (𝑊 > 0, Δ𝐸 < 0) DIMINUI 𝑇

Toda COMPRESSÃO adiabática (𝑊 < 0, Δ𝐸 > 0) AUMENTA 𝑇

Processos Adiabáticos em gases em geral

(31)
(32)
(33)
(34)

 Applet “gas-properties”.

 Ilustrar compressão adiabática

 Ilustrar expansão adiabática (porque não funciona se for muuuito rápido)?

Em quanto tempo teria que elevar o pistão de 1 cm para que a expansão fosse livre, ao invés de adiabática?

1 cm

(35)

𝑉 [u. a. ]

𝑝 [u. a. ]

Processos isotérmicos ideais no plano 𝑝𝑉

𝑝 =

𝑁𝑘

𝐵

𝑇

(36)

Pausa matemática: Relação entre variações

de 𝑝, 𝑉 e 𝑇 no gás ideal

𝑝

𝑉

(

𝑝

,

𝑉

,

𝑇

)

(

𝑝

+

𝑑𝑝

,

𝑉

+

𝑑𝑉

,

𝑇

+

𝑑𝑇

)

𝑝

+

𝑑𝑝

𝑉

+

𝑑𝑉

= 𝑛𝑅(

𝑇

+

𝑑𝑇

)

𝑝

𝑑𝑉

+

𝑉

𝑑𝑝

= 𝑛𝑅

𝑑𝑇

(37)

Processo adiabáticos ideais no plano 𝑝𝑉

𝐶

𝑝

𝐶

𝑉

𝑝𝑑𝑉 + 𝑉𝑑𝑝 = 0

𝐶

𝑉

(𝑝𝑑𝑉 + 𝑉𝑑𝑝)

𝑛𝑅

= −𝑝𝑑𝑉

𝐶

𝑉

𝑑𝑇 = −𝑝𝑑𝑉

𝑑𝐸 = −𝑊

𝐸 𝑇 = 𝑓𝑛𝑅𝑇 2 𝐶𝑝 = 𝐶𝑉 + 𝑛𝑅 = 𝐶𝑉𝑇 𝑝𝑑𝑉 + 𝑉𝑑𝑝 = 𝑛𝑅𝑑𝑇

𝛾

(38)

𝛾

e

𝑓

são duas alternativas para caracterizar o

TIPO de gás ideal (sem vibração)

Tipo 𝑓 𝑐𝑝/𝑐𝑉 𝛾 Monoatômico 3 (5𝑅𝑇/2) (3𝑅𝑇/2) 5 3 Linear 5 (7𝑅𝑇/2) (5𝑅𝑇/2) 7 5 Outro 6 (8𝑅𝑇/2) (6𝑅𝑇/2) 4 3

𝛾

=

𝑓

+ 2

𝑓

𝑓

=

2

𝛾

− 1

(39)

Continuando...

𝛾

𝑝𝑑𝑉 + 𝑉𝑑𝑝 = 0

𝛾

𝑑𝑉

𝑉

+

𝑑𝑝

𝑝

= 0

𝑑(log 𝑉

𝛾

+ log 𝑝) = 0

𝑝 =

𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡

𝑉

𝛾

(40)

𝑉 [u. a. ]

𝑝 [u. a. ]

𝑝 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡

(41)

1 mol de O2 (ideal) a 310 K se expande: (a)

isotermicamente; (b) adiabaticamente, de 12 L → 19 L. Compare as temperaturas finais. Compare os trabalhos

(𝑇

𝑓

)

𝑖𝑠𝑜𝑡

= 310 K

𝑓

= 5,

𝛾

=

75

𝑝𝑉

𝛾

= 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡

𝑇𝑉

𝛾−1

= 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡

𝑝

1−𝛾

𝑇

𝛾

= 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡

(42)

𝑝

𝑖

𝑝

𝑓

𝑉

𝑖

𝑉

𝑓 𝑝 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑉 𝑝 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡 𝑉1,4

𝑝

𝑓

𝑊 =

𝑉𝑖 𝑉𝑓

𝑝𝑑𝑉

=

𝑉𝑖 𝑉𝑓 𝑛𝑅𝑇 𝑉

𝑑𝑉

= 𝑛𝑅𝑇(log 𝑉

𝑓

− log 𝑉

𝑖

)

𝑊

𝑖𝑠𝑜𝑡

= 𝑛𝑅𝑇 log

𝑉𝑉𝑓 𝑖

Trabalho na expansão

ISOTÉRMICA

𝑊 = 1 8,3145 J/K 310 K log 1912 = 1184 J

(43)

𝑝

𝑖

𝑝

𝑓

𝑉

𝑖

𝑉

𝑓 𝑝 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑉 𝑝 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡 𝑉1,4

𝑝

𝑓

Trabalho na expansão

ADIABÁTICA

𝑊 =

𝑉𝑖 𝑉𝑓

𝑝𝑑𝑉

=

𝑉𝑖 𝑉𝑓

𝐶𝑉

−𝛾

𝑑𝑉

=

𝐶𝑉

𝑓 1−𝛾

1 − 𝛾

𝐶𝑉

𝑖1−𝛾

1 − 𝛾

𝑊

𝑎𝑑𝑖𝑎

=

1

1 − 𝛾

𝑝

𝑓

𝑉

𝑓

− 𝑝

𝑖

𝑉

𝑖 𝑊 = 1 8,3145 J/K 258 K−310 K 1−75 = 1081 J

Referências

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