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Relação entre condicionamento cardiovascular (vo²) e força de membros inferiores em estudantes universitários da UFRN: Campus Natal

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

RELAÇÃO ENTRE CONDICIONAMENTO CARDIOVASCULAR (VO²) E FORÇA DE MEMBROS INFERIORES EM ESTUDANTES

UNIVERSITÁRIOS DA UFRN – CAMPUS NATAL

RAISSA RAFAELA DUARTE DE MOURA

NATAL/RN 2019

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RAISSA RAFAELA DUARTE DE MOURA

RELAÇÃO ENTRE CONDICIONAMENTO CARDIOVASCULAR (VO²) E FORÇA DE MEMBROS INFERIORES EM ESTUDANTES

UNIVERSITÁRIOS DA UFRN – CAMPUS NATAL

Projeto de Monografia apresentado como requisito para obtenção da graduação em Educação Física (Bacharelado) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sob orientação do Prof. Ms. Romilson de Lima Nunes.

NATAL/RN 2019

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3 Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN

Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Central Zila Mamede Moura, Raissa Rafaela Duarte de.

Relação entre condicionamento cardiovascular (vo²) e força de membros inferiores em estudantes universitários da UFRN: Campus Natal / Raissa Rafaela Duarte de Moura. - 2019. 32f.: il.

Projeto (Graduação)-Universidade Federal do Rio Grande do Norte, CCS, Curso de Educação Física Bacharelado, Natal, 2019. Orientador: Dr. Romilson de Lima Nunes.

1. Frequência Cardíaca - Projeto. 2. Força - Projeto. 3. Consumo máximo de oxigênio (VO²máx.) - Projeto. 4. Membros inferiores - Projeto. I. Nunes, Romilson de Lima. II. Título. RN/UF/BCZM CDU 796.012.11

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RAISSA RAFAELA DUARTE DE MOURA

RELAÇÃO ENTRE CONDICIONAMENTO CARDIOVASCULAR (VO²) E FORÇA DE MEMBROS INFERIORES EM ESTUDANTES

UNIVERSITÁRIOS DA UFRN – CAMPUS NATAL

Projeto de Monografia apresentado como requisito para obtenção da graduação em Educação Física (Bacharelado) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sob orientação do Prof. Ms. Romilson de Lima Nunes.

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5 Banca Examinadora:

________________________________________ Prof. Ms. Romilson de Lima Nunes

Orientador

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

________________________________________ Prof. Ewerton Leonardo da Silva Vieira

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

________________________________________ Prof. Dr. Edmilson Pinto Albuquerque

Universidade Federal do Rio Grande do Norte – UFRN

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A Deus; Aos meus pais José Jandi e Edileuza Maria; As minhas alunas; Ao meu orientador Romilson; Aos professores.

AGRADECIMENTOS

Primeiramente: Este governo não me representa!

Agradeço a Deus por ter me dado entendimento e força de vontade para não desistir diante dos momentos de dificuldade em que me senti perdida, desestimulada e cansada da minha rotina entre trabalhos e o curso de Educação Física. E por me guiar em todos os momentos de minha vida e ter me permitido ser o primeiro membro de minhas duas famílias a cursar ensino superior e entrar na UFRN.

Aos meus pais, por sempre acreditarem e serem meus maiores incentivadores nas lutas para alcançar meus objetivos. Em especial a minha mãe que é o meu maior exemplo de vida, que me apoia e se orgulha mesmo quando me sinto incapaz, que é tudo de mais precioso que Deus me deu nessa vida, que sempre sonhou e batalhou para que eu pudesse me dedicar ao que gosto e que me faz crescer tanto pessoalmente como profissionalmente, que é “ minha mãe atleta, o orgulho da filhinha”.

Aos meus amigos da UFRN João Cruz, Tatiane Alves, Patrícia Rocha, Mayra Gomes, Alfredo Neto e Lud Dantas por todos os anos juntos que me fizeram construir boa parte do meu caráter acadêmico, pelos nossos grupos de estudo,

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pelos trabalhos juntos, pelo ombro amigo e palavras de apoio mesmo quando todos se formaram e eu fiquei para trás.

As minhas alunas do Studio de Dança Sonho e Arte que sempre foram um dos maiores motivos para que eu respirasse fundo e não jogasse tudo para ao ar nos momentos de dúvida e esgotamento, por serem o maior orgulho da minha vida, e serem a minha válvula de escape quando tudo estava tão frustrante e confuso.

As minhas amigas que a dança me deu Fernanda Fernandez e Raniele Almeida por todas as broncas e por sempre terem cobrado que eu tivesse vergonha na cara e seguisse a diante para chegar ao final desse ciclo. Por todas as nossas incansáveis horas de conversas, nossos momentos de descontração, por toda energia positiva e luz que me deram de bom grado quando precisei nos momentos obscuros.

A minha professora de Ballet Micheline Pereira e meu Coordenador de Esportes Ivis Chaves que sempre me estimularam a seguir em frente e não desistir de me formar pois é de essencial importância para a minha evolução profissional, por me aconselharem e serem grandes amigos.

Ao meu orientador Romilson Nunes por todo o apoio, dedicação e paciência, por não ter desistido dessa orientanda tão perdida e sem tempo, sem ele este trabalho não teria sido concluído e os anos que passei no curso teriam se perdido no vento.

Por fim, agradeço a todos que direta ou indiretamente ajudaram na minha caminhada até aqui.

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8 RESUMO

RELAÇÃO ENTRE CONDICIONAMENTO CARDIOVASCULAR (VO²) E FORÇA DE MEMBROS INFERIORES EM ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS DA UFRN -

CAMPUS NATAL

Autor (a): Raissa Rafaela Duarte de Moura Orientador: Prof. Ms. Romilson de Lima Nunes

Este trabalho tem como objetivo avaliar a relação entre condicionamento cardiovascular e força de membros inferiores em alunos universitários do campus Natal da UFRN integrantes da disciplina Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida. Através de pesquisa de campo, de finalidade aplicada, com objetivo analítico, de natureza observacional, com abordagem quantitativa, de coorte prospectivo; com amostragem não probabilística voluntária, a amostra compôs-se de 10 alunos voluntários do sexo masculino, da disciplina Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida, com idades entre 20 e 34 anos. Foi utilizado como Instrumento de medida o Teste para Caminhadas de Rockport, e realizadas avaliações pré e pós-treino, e o Teste de RM, num período de 2 (dois) meses de treinamentos com exercícios neuromusculares (aeróbios e de força) prescritos de acordo com a individualidade biológica dos avaliados, 2 vezes por semana, 50 min/dia. Conclui-se que o programa de treino realizado para o grupo alcançou o objetivo de melhora no condicionamento cardiovascular dos indivíduos através da melhora nos níveis de VO².

Palavras-chave: Frequência Cardíaca; Força; Consumo Máximo de Oxigênio

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9 ABSTRACT

RELATIONSHIP BETWEEN CARDIOVASCULAR CONDITIONING (VO²) AND STRENGTH OF INFERIOR MEMBERS IN UNIVERSITY STUDENTS OF UFRN -

CAMPUS NATAL

Autor (a): Raissa Rafaela Duarte de Moura Orientador: Prof. Ms. Romilson de Lima Nunes

This work aims to evaluate the relationship between cardiovascular conditioning and strength of lower limbs in university students of the UFRN Natal campus, members of the discipline physical activity, health and quality of life. Through field research, of applied purpose, with an analytical objective, of an observational nature, with a quantitative approach, a prospective cohort; With non-probabilistic voluntary sampling, the sample consisted of 10 male volunteer students, from the discipline physical activity, health and quality of life, aged between 20 and 34 years. The Rockport walking test was used as a measurement instrument, and pre-and post-training assessments were performed, and the MRI test, in a period of 2 (two) months of training with neuromuscular exercises (aerobic and force) prescribed according to Biological individuality of the evaluated, 2 times a week, 50 min/day. It was concluded that the training program performed for the group achieved the objective of improving the cardiovascular conditioning of individuals by improving the levels of VO².

Keywords: Heart Rate; Force; Maximum Oxygen Consumption (VO² max.); Lower members.

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10 LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – Planilha de

treinamento...21

Tabela 2 – Média e desvio

padrão...23

Tabela 3 – Correlação VO² e

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11 LISTA DE FIGURAS

Figura 1 – Gráfico de dispersão do teste 1 e força...24

Figura 2 – Gráfico de dispersão do teste 2 e força...24

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12 SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO...13 2. OBJETIVOS...16 2.1 OBJETIVO GERAL...16 2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS...16 3. JUSTIFICATIVA...17 4. REVISÃO DA LITERATURA...18

4.1 VOLUME DE OXIGÊNIO MÁXIMO (VO²)...18 4.2 TREINAMENTO DE FORÇA...18 5. MATERIAIS E MÉTODOS...20 5.1 DELINEAMENTO DO ESTUDO...20 5.2 POPULAÇÃO DO ESTUDO...20 5.3 PROCEDIMENTOS DIDÁTICOS...20 5.4 INSTRUMENTO DE MEDIDA...21 5.5 TRATAMENTO ESTATÍSTICO...22 6. RESULTADOS...23 7. DISCUSSÃO...26

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8. CONCLUSÃO...28 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...29

1. INTRODUÇÃO

Com as comodidades da era atual proporcionadas pelo avanço tecnológico e aumento das responsabilidades com estudo e trabalho, o ser humano vem utilizando cada vez menos de suas potencialidades corporais, levando-o a baixos níveis de atividade física, um fator decisivo no desenvolvimento de doenças degenerativas e relacionadas ao sedentarismo (SOUZA; JÚNIOR, 2005). A partir disso, vê-se a necessidade de se promover mudanças no estilo de vida desses indivíduos, levando-os a incorporar a prática de atividade física ao seu cotidiano (FIEP, 2000; MATSUDO,1999 apud MORAIS; FRANÇA,2004).

No Brasil, o número de estudantes universitários vem aumentando consideravelmente nos últimos anos, e a realidade do sedentarismo está ainda mais presente nesta população, devido à quantidade de atividades acadêmicas que esses realizam durante todo o período do curso. Sendo assim, buscam-se formas de inserir na rotina universitária uma prática de atividade física no menor tempo possível, que proporcione resultados satisfatórios e gere saúde.

Dentro desta realidade, alguns universitários buscam uma forma de se exercitar dentro da universidade: seja utilizando as vias para caminhar, buscando atividades nos tempos livres entre aulas ou até mesmo se matriculando em disciplinas de outros cursos que possuem modalidades práticas a fim de encaixar a

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atividade dentro do horário de aulas e, por consequência, contribui para completar a carga horária necessária para formação.

Sabe-se que a saúde está diretamente ligada a um estilo de vida saudável baseado em boa alimentação e exercícios físicos. Sem a prática de exercícios, portanto, infere-se que uma pessoa sedentária tem menor aptidão física (ARAÚJO; ARAÚJO, 2000). Segundo a Organização Mundial de Saúde (doravante, OMS), aptidão física deve ser entendida como “a capacidade de realizar trabalhos musculares de maneira satisfatória”, ou seja, estar apto fisicamente significa apresentar condições que permitam um bom desempenho motor quando submetido a situações que envolvam esforços físicos.

Dentre os vários componentes da aptidão física relacionada à saúde está a aptidão cardiorrespiratória, que é medida pelo volume de consumo de oxigênio máximo (VO²máx), um fator importante na determinação da intensidade ou do ritmo do exercício que se pode sustentar (WILMORE; COSTILL, 2002). Para um programa de treinamento objetivando a melhora da aptidão cardiorrespiratória (potência aeróbia máxima) são necessários três componentes básicos: frequência (número de sessões semanais), volume (duração) e intensidade de exercício.

Os valores de níveis do VO2 máx podem ser obtidos por meio de métodos diretos e indiretos. O padrão ouro de avaliação é a ergoespirométrica, que analisa as trocas gasosas; porém é um método caro que necessita de equipamento, local e equipe específica para ser realizado. Os métodos indiretos trazem índices bem próximos do real e são bastante utilizados por ser de fácil realização e basto custo, como o teste Rockport que foi utilizado neste trabalho. (FRANÇA; CAPERUTO; HIROTA, 2014; apud VALMIN, 2018).

Bittencourt (1986, p. 30) diz que força representa a capacidade de um indivíduo impor tensões contra uma resistência e que depende principalmente de fatores mecânicos, fisiológicos e psicológicos. A força muscular é, das valências físicas, a mais importante de todas, pois ela é elemento indispensável na realização de qualquer tipo de movimento, do mais elementar ao mais complexo (ROCHA 1997).

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Os principais mecanismos para o desenvolvimento da força motora são as adaptações neurais e morfológicas (BARROSO; TRICOLI; UGRINOWISTSCH,2005). E de acordo com Moritani e DeVries (2001) no início o ganho de força muscular ocorre mais rapidamente do que a hipertrofia muscular, relacionando-se ao aprendizado motor, que se originam dentro do sistema nervoso. Isso ocorre devido ao desenvolvimento da coordenação intramuscular e intermuscular, conseqüentemente da sincronização, do nível de estimulação neural e recrutamento de unidade motora (MAIOR; ALVES, 2003).

A força dos membros inferiores e a potência anaeróbia podem ser avaliadas através de metodologia simples e de fácil mensuração. Estas variáveis apresentam resultados progressivamente melhores com o decorrer da idade, sendo de forma mais acentuada no sexo masculino. A variação individual do estágio de desenvolvimento dentro de um mesmo grupo etário torna difícil o estabelecimento de tabelas distinguindo classes quando o intervalo das idades é de um ano (SESSA et al.1977). Nesse contexto, o presente estudo se propõe a estudar a resposta dos níveis de VO² e sua correlação com níveis de força nos membros inferiores no leg press.

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16 2. OBJETIVOS

2.1. Objetivo Geral

Avaliar a relação entre condicionamento cardiovascular (VO²) e força de membros inferiores em estudantes universitários da UFRN – Campos Natal.

2.2. Objetivos Específicos

a. Verificar o VO² dos alunos de cursos variados da UFRN, efetivos na disciplina

Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida;

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17 3. JUSTIFICATIVA

Este trabalho foi de extrema importância para o pesquisador, pois o mesmo tem a intenção de alavancar a prática de educação corporal por meio do diagnóstico realizado, buscando uma inclusão integral de todos os estudantes através da identificação das “habilidades” de cada um ou da generalidade, o que também tornou possível ao pesquisador transitar em uma área diferente da que estou habituada a atuar, ampliando meu ponto de vista sobre o assunto retratado.

Também é imprescindível para os estudantes, pois poderão conhecer acerca do seu perfil de aptidão física e o nível em que se encontram, despertando a curiosidade pela disciplina e instigando a busca por melhorias em suas capacidades motoras.

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18 4. REVISÃO DE LITERATURA

Os seres humanos buscam cada vez mais ter longevidade com funcionalidade e procuram melhorias no cotidiano para que isso ocorra no âmbito social, nas condições ambientais e/ ou genéticas, e, entre elas, a prática da atividade física regular também vem ganhando cada vez mais destaque como mecanismo na melhora da qualidade de vida e saúde.

Buscando compreender melhor este estudo, é interessante revisar alguns conceitos e explanar algumas recomendações já definidas e utilizadas no quesito saúde. Desta forma, é necessário esclarecer o que se entende por volume de oxigênio máximo bem como sua recomendações e diretrizes e treinamento de força.

4.1. Volume de Oxigênio Máximo (VO²)

O VO2máx. é determinado como a maior taxa de consumo de oxigênio possível de ser atingido durante o exercício máximo ou exaustivo. Se aumentar a intensidade do exercício além do ponto em que o VO²máx. é atingido, o seu consumo de oxigênio irá estabilizar ou diminuir discretamente. Portanto, o VO2máx.

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pode ser medido de forma direta ou indireta, mas para testar um grande número de indivíduos, adotam-se as técnicas indiretas que baseiam em equações de predição (FARINATTI; MONTEIRO, 2000).

O VO2max é um índice que pode refletir a perfeita integração que deve existir entre os sistemas cardiovascular, respiratório e muscular, para fazer frente ao aumento da demanda energética (LAURENTINO; PELLEGRINOTI, 2003).

O VO2max é geralmente considerado o gold standart para a avaliação da perfomance aeróbia (BARROS et al., 2004). Para um programa de condicionamento físico, os benefícios dependem de uma prescrição de exercícios adequada no que diz respeito a intensidade, duração, freqüência e modalidade (RONDON et al.,1998).

4.2. Treinamento de Força

Força é uma capacidade da ação muscular de suportar, vencer ou mover uma resistência (BARBANTI, 1996).

O treinamento com pesos é um método efetivo para desenvolvimento da força muscular e nos últimos anos tem sido muito utilizado entre atletas e no público em geral (LAURENTINO; PELLEGRINOTI, 2003).

O aumento gradual da popularidade do treinamento de força a partir da década de 50 foi causado pela capacidade de oferecer benefícios que não podem ser facilmente obtidos pelo treinamento aeróbio ou de flexibilidade (FLECK; SIMÕES, 2008).

O treinamento com pesos pode representar um elemento importante na elevação do consumo máximo de oxigênio (VO2max), pois ele é um dos componentes da aptidão física geral (LAURENTINO; PELLEGIRNOTI, 2003).

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20 5. MATERIAIS E MÉTODOS

5.1. Delineamento do Estudo

Pesquisa de campo com a finalidade aplicada, objetivo analítico, natureza observacional e com abordagem quantitativa. Quanto ao desenvolvimento do tempo de corte prospectivo com amostragem não probabilística voluntária. (FONTELLES et al., 2009).

5.2. População do Estudo

A amostra do estudo foi composta por alunos universitários de diversos cursos da UFRN matriculados na disciplina Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida da UFRN, campus Natal. A amostragem se deu de forma voluntária não probabilística, durante o período de fevereiro a março de 2019, de acordo com os seguintes critérios de elegibilidade: (i) estar devidamente matriculado na disciplina DEF650 OU DEF 651; não estar praticando atividade física por um perídio maior ou igual a 3 meses; (iii) não apresentar comprometimento cardiovascular, neuromuscular ou metabólico; (iv) não apresentar dores musculares e/ou articulares intensas que comprometam a execução do protocolo de avaliação; (v) ter

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respondido Ao questionário Par- Q; (vi) termo de esclarecimento livre e esclarecido (TCLE) devidamente assinado. Critérios de exclusão: (i) faltas superiores a 25% nas aulas correspondentes ao período de treinamento; (ii) não realização do protocolo de testes em um dos cortes do tempo.

5.3. Procedimentos Didáticos

Como rotina na disciplina Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida, antes de iniciar o período de treinamento, foi realizada a avaliação inicial de anamnese e, em seguida, o teste de caminhada de Rockport (desenvolvido pelo The Rockport Walking Institute,1990) assim como Teste de RM. Foram esclarecidos todos os objetivos, benefícios e riscos da pesquisa, além dos procedimentos para o teste de Rockport, teste de RM, e, após o conhecimento de tudo que seria realizado na pesquisa, todos os voluntários assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE).

Durante o período de treinamento, foram ministradas as aulas com características de treinamento neuromuscular variando entre sessões de exercícios de força e outras de exercícios cardiovasculares. As aulas foram realizadas duas (02) vezes na semana, ao longo de dois (02) meses, com duração de 50 min./dia, durante o horário da disciplina.

A tabela 1 abaixo mostra um exemplo das planilhas de treinamento realizadas durante os dois (02) meses de treino:

Tabela 1 – Planilha de Treinamento

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Foi utilizado o teste de caminhada de Rockport, que tem como objetivo indicar o nível de volume de oxigênio do indivíduo por meio da realização de uma caminhada de 1600 metros dentro do menor tempo possível.

O teste de caminhada foi realizado no ginásio de esportes do Departamento de Educação Física da UFRN. No dia anterior da realização, os indivíduos foram instruídos a ter pelo menos 8 horas de sono e não consumir bebida alcoólica. No dia de realização do teste foram instruídos a evitar comidas gordurosas, alimentarem-se com pelo menos 2 horas antes do teste e fazer apenas um lanche de, no máximo, 40 minutos antes da realização; além de estarem com vestimentas confortáveis e tênis. Como aquecimento para o teste, foi realizado uma caminhada apenas para aquecimento corporal.

Antes do início do teste, todas as recomendações e instruções foram explanadas revelando todos os riscos possíveis de ocorrer durante a realização do teste, que consiste em caminhar 1600 metros na maior velocidade possível, respeitando o ritmo individual de cada participante e sem que os mesmos acelerem o movimento e tornem a prática uma corrida. Antes de começar a avaliação, o aluno permanecia sentado por 10 minutos para a verificação da frequência cardíaca inicial e ao final do teste foi registrado o tempo gasto para realizar todo o percurso e novamente a frequência cardíaca.

A FC foi registrada por meio de monitores cardíacos da marca Polar® S 610i, A FCmáx. prevista foi calculada por meio da equação de Tanaka et al. (2001) Os equipamentos utilizados na avaliação foram padronizados para todos em termos de modelos tanto no primeiro dia como também no segundo dia de teste.

A coleta de dados foi realizada em dois dias com intervalo de 1 mês e meio entre cada coleta do teste e, em meio às coletas, foi realizado o treinamento específico para que ocorresse a melhora no rendimento dos alunos. Foi realizado durante 2 meses, sendo 2 vezes por semana, durante 50 minutos entre os meses de fevereiro e março.

A força máxima foi determinada por meio do protocolo de carga máxima (Teste de RM) obtida durante a flexão e extensão dos joelhos por meio de um aparelho específico de musculação (leg-press). O teste foi realizado na academia de musculação do Ginásio de Esportes no Departamento de Educação Física da UFRN.

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O teste de deu da seguinte forma:atividades leves de três a cinco minutos com um minuto de alongamento, em seguida, iniciou-se a execução da atividade com carga leve que foi aumentando gradativamente até atingir o limite, os alunos foram orientados a realizar uma série de oito repetições, em seguida, com carga maior, uma série com três repetições, por fim, com carga máxima, foram realizadas de três a cinco tentativas.

5.5. Tratamento Estatístico

Após a coleta de dados feita através da aplicação do teste de caminhada de Rockport, foi realizado um estudo com as tabulações e análises dos universitários, confirmados através de gráficos e tabelas para melhor visualização e interpretação.

O tratamento estatístico deste estudo empregou uma estatística descritiva, com a média, valor máximo e valor mínimo para cada um dos parâmetros obtidos durante os testes.

6. RESULTADOS

A tabela 2 representa a estatística de média e desvio padrão da população avaliada. Observou-se um desvio padrão muito elevado na variável força de membros inferiores, presumiu-se que por motivo do grupo ser muito heterogêneo quanto ao nível de atividade física.

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A tabela 3 apresenta os valores da correlação entre o primeiro teste de VO² com a força de membros inferiores e do segundo teste de VO² com a força de membros inferiores.

GRÁFICO DE DISPERSÃO DO TESTE 1 E FORÇA

GRÁFICO DE DISPERSÃO DO TESTE 2 E FORÇA 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 0 10 20 30 40 50 60 70

FORÇA X V02.1

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Em estatística descritiva, o coeficiente de correlação de Pearson, também chamado de "coeficiente de correlação produto-momento" ou simplesmente de "ρ de Pearson" mede o grau da correlação (e a direção dessa correlação - se positiva ou negativa) entre duas variáveis de escala métrica (intervalar ou de rácio/razão).

A análise correlacional indica a relação entre 2 variáveis lineares e os valores sempre serão entre +1 e -1. O sinal indica a direção, se a correlação é positiva ou negativa, e o tamanho da variável indica a força da correlação. Cabe observar que, como o coeficiente é concebido a partir do ajuste linear, então a fórmula não contém informações do ajuste, ou seja, é composta apenas dos dados.

0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 0 10 20 30 40 50 60

FORÇA X V02.2

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26 7. DISCUSSÃO

Foram coletados os dados de 10 (dez) alunos voluntários do sexo masculino. Após todos os procedimentos serem realizados, foi feito o tratamento dos dados, a fim de visualizar as distribuições do VO² nos testes e a correlação dos resultados desses testes com a FMI.

O objetivo deste estudo foi analisar a correlação entre os Testes de VO² e a FMI. A principal descoberta foi que em ambos os testes não houve correlação forte entre o VO² e a FMI, nos dois resultados os valores da correlação foram negativos indicando uma correlação fraca. O coeficiente de explicação indica que há relação recíproca entre força de membros inferiores e VO2 em l/min. Em porcentagem esta influência de aproximadamente 30% entre as duas variáveis sugere que quanto maior a força de membros inferiores menor a potência aeróbia. - como neste estudo foi utilizado um teste de potência muscular, houve uma correlação negativa, dados que corroboram com trabalho publicado por WEINECK (1999).

FLECK e KRAEMER (1999) verificam a relação entre circunferência muscular e potência aeróbia. Maior circunferência muscular de coxa tem relação com elevada potência aeróbia, o que sugere que a utilização de um teste de resistência de força e

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do somatotipo, e as medidas de circunferência muscular talvez apresentem relação maior com o VO2 máximo.

Pate et al., analisando um grupo de corredores recreacionais (n = 188), encontraram baixa correlação (r = 0,26), porém estatisticamente significante (p < 0,001) entre o VO2max e o VO2 submáximo durante a corrida com velocidade de 9,6km/h. Com resultados bem semelhantes aos nossos, Morgan e Daniels verificaram em corredores bem treinados (VO2max = 75ml/kg/min) uma correlação moderada (r=0,59; p < 0,01) entre o VO2max e a EC. Pate et al. propõem que parte da associação entre a EC e o VO2max pode ser explicada pela utilização dos diferentes substratos energéticos. Em seu estudo, os autores encontraram uma relação inversa (r = –0,35; p = 0,002) entre o VO2max e o R (quociente respiratório) obtido durante a corrida submáxima indicando que, nesta condição, os indivíduos com maior VO2max utilizaram maior percentual de gordura.

Embora existam diversos estudos sobre o volume máximo de oxigênio atrelado a treinamento de força nota-se que é necessário aprofundar-se ainda mais nessas pesquisas, para compreender e pôr em prática medidas que possam gerar mais ganhos positivos de VO² e que assim a correlação seja positiva e significativa.

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28 8. CONCLUSÃO

Conclui-se que no presente estudo foi possível observar que houve um sutil aumento nos níveis de volume máximo de oxigênio nos estudantes, no entanto, compreende-se que isso se deu devido ao treinamento aeróbio realizado nesse curto período. Com isso propõe que sejam elaborados estudos com maior quantidade de participantes e até em comparação de grupos que se exercitem sem sessões de treinamentos estruturadas e com progressão com os de sessões estruturadas.

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29 9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Referências

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