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Patrimônio arquitetônico do distrito Palma - RN (a casa do padre Gil)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA CURSO: HISTÓRIA BACHARELADO

KÁSSIO MEDEIROS DE ARAÚJO

PATRIMONIO ARQUITETÔNICO DO DISTRITO PALMA - RN (A CASA DO PADRE GIL)

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ

DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA CURSO: HISTÓRIA BACHARELADO

KÁSSIO MEDEIROS DE ARAÚJO

PATRIMONIO ARQUITETÔNICODO DISTRITO PALMA - RN (A CASA DO PADRE GIL)

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Graduação em História, do Centro de Ensino Superior do Seridó, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, como requisito final para a obtenção do título de Bacharel em História, sob a orientação do Professor Fabio Mafra Borges.

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FOLHA DE APROVAÇÃO

Catalogação da Publicação na Fonte

Universidade Federal do Rio Grande do Norte - UFRN Sistema de Bibliotecas - SISBI

Catalogação de Publicação na Fonte. UFRN - Biblioteca Setorial do Centro de Ensino Superior do Seridó –

Araújo, Kássio Medeiros de.

Patrimônio Arquitetônico do Distrito Palma-RN (A casa doPadre Gil)/ Kássio Medeiros de Araújo. - CAICÓ: UFRN, 2016. 51f: il.

Orientador: Prof. Fábio Mafra Borges.

Monográfia (Bacharelado em História)-Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

1. Patrimônio histórico. 2. Patrimônio cultural. 3. Patrimônio arquitetônico. 4. Tombamento. I. Borges, Fábio Mafra.

II. Título.

RN/UF/BS-CAICÓ CDU 930.85(813.2)

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Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades, lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram conquistadas do que parecia impossível.

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A minha família, em especial, esposa, meus pais e a todos que estiveram perto de mim quando mais precisei, DEDICO.

AGRADECIMENTOS

A DEUS em primeiríssimo lugar, pois estou com a prova na mão que para ele não há impossível e que tudo é possível aquele que crê. que parecia ser minha morte o senhor mudou minha sorte sou um milagre estou aqui.

Agradeço também aos meus amigos. Quero que saibam que sua ajuda foi de grande valia e que pessoas tão especiais como vocês estão sempre prontas para fortalecer a união fraterna.

A minha eterna namorada Márcia pelo seu companheirismo e apoio que me darem todos os trabalhos na caminhada pela formação profissional.

A todos aqueles que contribuíram de forma singular para mais um passo em minha vida os meus sinceros agradecimentos.

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RESUMO

Este trabalho é o resultado de uma pesquisa realizada, que apresenta como conteúdo principal, o patrimônio histórico do distrito Palma, especificamente a casa do Padre Gil. Considerada pela população local como patrimônio histórico e cultural, a casa de Pe. Gil se encontra, atualmente em ruínas, contribuindo com o desaparecimento da história local e seus registros. Como metodologia aplicada, optamos pela coleta de dados, fotos e pesquisa documental. Entende-se aqui, que a questão da restauração e preservação do Patrimônio Arquitetônico e Histórico é um meio pelo qual se torna possível a elaboração de narrativas históricas do período de construção desse mesmo bem cultural e de suas posteriores transformações. Destacando-se também o valor desses monumentos como lugares de memória e de construção de uma cultura histórica, que se constitui enquanto meio de identidade social de uma população, a qual, a partir da memória coletiva evocada com base na relação com seu patrimônio histórico, constrói versões diferentes, daquelas apontadas pela História tradicional, da qual foi excluída.

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Palavras – chaves: Patrimônio cultural – Patrimônio histórico – Patrimônio

arquitetônico – Preservação – Tombamento

ABSTRACT

This work is the result of a survey, which has as its main content, the equity histórico do Palma district, specifically the home of Father Gil. Regarded by locals as historical and cultural heritage, the home of Fr. Gil is currently in ruins, contributing to the disappearance of local history and their records. As applied methodology, we opted for data collection, photos and research is documental. Entende here that the question of the restoration and preservation of the Architectural and Historical Heritage is a means by which the development of historical narratives of the construction period makes it possible that even a cultural and its subsequent transformations. highlighting also the value of these monuments as places of memory and construction of a historical culture, which is as a means of social identity of a population, which, from the collective memory evoked based on the relationship with its historical heritage, constrói versões different from those indicated by the traditional history, which has been deleted.

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Key - words: Cultural heritage - Cultural heritage - Architectural Heritage - Preservation - Tipping SUMÁRIO APRESENTAÇÃO………....10 Perguntas de partida………13 Hipotese...13 Objetivo Geral...13 Objetivo Específico...13 CAPITULO I INTRODUÇÃO...14 1CONCEITUANDOPATRIMÔNIO HISTÓRICO...14 1.2Patrimônio Arquitetônico...15 1.2.1Legalidade do Patrimônio...17

1.2.2. Critérios utilizados para a realização do Tombamento...18

2. ANTECEDENTES TEÓRICOS...19

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3.1Importância do Patrimônio Histórico...28

CAPÍTULO II

4.CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO DE ESTUDO...34

CAPÍTULO III

5. ASPECTO METODOLOGICO...38

CONSIDERAÇOESFINAIS...40

REFERÊNCIAS...42

APRESENTAÇÃO

A funcionalidade de uma edificação histórica gera diversas reflexões, pois, além de seu papel simbólico relativo às representações sociais, é amplamente reconhecida a necessidade de uma destinação útil para a preservação de qualquer bem, já que o abandono é uma das principais causas da degradação dos monumentos.

Assim sendo, pode-se dizer que a conservação do patrimônio histórico e arquitetônico é um meio pelo qual se torna possível reviver a história, e assim deixar como herança para que as gerações futuras tenham consciência de conservar o que é nosso, além de entender e reconhecer a sua importância para a região, ou até mesmo para o país.

Atualmente tem crescido a discussão no que se refere à proteção do patrimônio histórico e cultural da humanidade. Para François Hartog (2006,p.56), no entanto, esse crescimento da preocupação das pessoas com relação ao seu patrimônio teve início na década de 1960,período em que se

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voltam os olhares na busca incessante pelas raízes. Crescimento, que, por conseguinte, inflacionou o campo do patrimônio histórico .Para o autor, o século XX, que até então tinha vivenciado uma imensa obsessão pelo futuro, chega a seu final com um caráter mais comprometido com o passado.

Foi em razão disso, que escolhi como tema o Patrimônio arquitetônico do Distrito Palma, selecionando como objeto de estudo a casa do Padre Gil de Figuêiredo. Segundo (Araújo 2012 p.30), a casa do padre Gil servia de referência para todo Seridó, pois, era ponto de encontro para padres, bispos e representantes políticos. Sendo também utilizada para reuniões, missas, pousada para descanso de amigos, autoridades e pessoas de alta relevância no ambiente da igreja. Pensando na importância desse Patrimônio para as futuras gerações da comunidade de Palma, pude refletir melhor, sobre os critérios para a realização do tombamento, que segundo IPHAN seriam:

“o instrumento de reconhecimento e proteção do patrimônio cultural mais conhecido, e pode ser feito pela administração federal, estadual e municipal. Em âmbito federal, o tombamento foi instituído pelo Decreto-Lei nº 25, de 30 de novembro de 1937, o primeiro instrumento legal de proteção do Patrimônio Cultural Brasileiro e o primeiro das Américas, e cujos preceitos fundamentais se mantêm atuais e em uso até os nossos dias.” (IPHAN - http://portal.iphan.gov.br)

Nesse sentido, é preciso concordar com Rolnik (1995,p.34), para quem as construções arquitetônicas de um determinado período guardam muito das experiências e histórias vivenciadas pelas sociedades que as construíram e, por isso mesmo, a memória coletiva dessas sociedades através da existência desse patrimônio, é uma riqueza que pode ser descoberta através da memória, das imagens e da oralidade das personagens que conheceram essas construções no tempo em que elas pulsavam através da dinâmica de seus antigos habitantes. Ainda para Rolnik, “A arquitetura da cidade é ao mesmo tempo continente e registro da vida social [...]” (1995, p. 18).

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Para melhor fundamentar esse trabalho, buscou-se dialogar com os teóricos que abordam o tema estudado dentre os quais destacamos: Portuguez,(2004),François,Rolnik,Sousa,(2015)Galdeman,(2006)Zarankin (2002),Goya (1998),entre outros que serviram de suporte para a concretização deste trabalho, que se encontra estruturalmente dividido em três capítulo.

O primeiro capítulo foi subdividido em dois tópicos: no primeiro foi dada uma visão panorâmica do patrimônio histórico, ou seja, conceituando o patrimônio histórico e arquitetônico, conduzindo-os até ao entendimento destes, nos dias atuais.

O segundo capítulo está subdividido em dois tópicos, o mesmo vem tratando da legalidade do patrimônio, onde o objetivo é apresentar os instrumentos que são utilizados para legalizar e transformar as construções antigas em patrimônio histórico, além de conhecer os critérios que foram utilizados para realização dos tombamentos.

Nos demais tópicos há uma atenção voltada para o patrimônio apresentado, a casa do Padre Gil, descrevendo suas características e importância para o Distrito Palma. Em seguida falaremos da caracterização do objeto de estudo que mostra a origem do Distrito Palma. Na sequencia apresentamos os aspectos metodológicos, as considerações finais e as referências bibliográficas que serviram de apoio para a concretização desse trabalho.

A relevância acadêmica desse trabalho se dá na perspectiva de poder contribuir como fonte para outros trabalhos voltados para essa temática. Dentro da relevância social pode ser feito uma divulgação para a comunidade em geral via jornal ou internet, levando as pessoas a terem outro olhar sobre o patrimônio que o Distrito de Palma possui.

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Perguntas de partida

Que medidas práticas e que procedimentos foram realizados para o uso a conservação e tombamento do Património arquitetônico da casa do Padre Gil? A comunidade Palmense reconhece a importância de conservar a casa do Padre Gil?

Até que ponto o processo de tombamento pode contribuir para a conservação da casa de Padre Gil?

Hipótese

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-o tombamento poderá contribuir na conservação, e para o reconhecimento da historiado património, a casa de Padre Gil na Cidade de Palma RN.

- A inclusão da casa do Padre Gil na lista do Património Nacional da Humanidade poderão criar oportunidades para o desenvolvimento de um turismo cultural voltado para a valorização do património local.

Objetivo geral

Valorizar o património (ambiental, material e imaterial) do Distrito Palma do RN no processo de desenvolvimento local.

Promover uma reflexão na comunidade palmense acerca da importância de conservar a casa de Padre Gil através do processo de tombamento

Específico

Demonstrar a importância do patrimônio arquitetônico do Distrito Palma no RN “A CASA DE PADRE GIL” como forma de conservação da identidade local.

Identificar as potencialidades patrimoniais da casa do Padre Gil com vista a sua utilização para o desenvolvimento cultural.

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INTRODUÇÃO

1.CONCEITUANDO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARQUITETÔNICO

A história de um povo é contada a partir de diferentes ângulos, onde cada viés tem sua forma de expressar e marcar o período vivido por cada geração. Discutir sobre patrimônio arquitetônico, exige compreensão sobre o mesmo, de como surgiu e como adquiriu espaço na sociedade. A princípio, deve-se observar a origem da palavra. O historiador SOUSA, (2015,p.37)define-a em seu significado mais primitivo:

A palavra patrimônio tem origem atrelada ao termo grego pater, que significa “pai” ou “paterno”. De tal forma, patrimônio veio a serelacionarcomtudoaquiloqueédeixadopelafiguradopaietransmitidopa ra seus filhos. Com o passar do tempo, essa noção de repasse acabou sendo estendida a um conjunto de bens materiais questão intimamente relacionados coma identidade, a cultura ou o passado de uma coletividade.

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Assim, podemos dizer que Patrimônio Histórico é o conjunto de bens que contam a história de uma geração através de sua arquitetura, vestes, acessórios, mobílias, utensílios, armas, ferramentas, meios de transportes, obras de arte, documentos.(SOUZA, 2015). Para o autor, esse processo de selecionar, guardar, conservar e transmitir se caracteriza por uma dimensão mais ampla, necessariamente coletiva, que integra o modo como os grupos sociais organizam sua memória. Segundo a Constituição Federal do Brasil(1937).

Art. 1º. Constitui o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico. (Brasil1937, P.45)

A cada década, percebemos que o patrimônio histórico e cultural das cidades vem recebendo olhara mais cauteloso. Preservá-los ao longo do tempo pode manter viva a história de um grupo ou sociedade. Para PORTUGUEZ, (2004, p.8):

O patrimônio representa a identidade local e, por mais diversa que seja a população, a sua criação serve como uma ponte que resume várias histórias em uma só. “O patrimônio refere-se às pessoas, às origens e à historia de uma comunidade.

Nas palavras do autor, fica claro que o Patrimônio histórico pode ser definido como a imagem viva de tempos passados ou presentes. Os bens, que constituem os elementos formadores do patrimônio, são ícones repositórios da memória, permitindo que o passado interaja com o presente, transmitindo conhecimento e formando a identidade de um povo. PORTUGUEZ, (2004, p.8):

O conceito de “patrimônio histórico”, portanto, é contemporâneo ao de nação e se relaciona ao processo de construção das nacionalidades. A memória também é um elemento fundamental nessa construção e não é por acaso que as instituições de memória, responsáveis pela guarda e preservação

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da memória coletiva da nação, serão criadas ou recriadas durante o século XIX. (Galdeman, 2006.p 36).Discutir sobre patrimônio, exige compreensão sobre o mesmo, de como surgiu e como adquiri espaço na sociedade.

1.2PATRIMÔNIO ARQUITETÔNICO

De acordo com COLIN (2000, p. 21):

Sob o ponto de vista antropológico, os remanescentes arquitetônicos são um produto cultural na medida em que se apresentam como evidências materiais ou testemunhos de experiências vividas, individual ou coletivamente. São um referencial ou marco histórico-cultural, capazes de reter em si uma série de informações (conteúdo formal, social, psicológico, histórico) e evocar sentimentos. .

Sendo assim podemos dizer que o patrimônio é um exemplo certo de que uma cidade é marcada por suas construções, e embora ocorram mudanças, seus vestígios subsistem para contarem sua história e difundir sua cultura.

A compreensão da historia de modo geral, está ligada as intervenções do homem nesses bens considerado patrimônio, no sentido de preservar, fazendo com que o passado interaja com o presente. A arquiteta e urbanista GOYA (1998, p. 1) assim se expressa:

Atualmente, a concepção de patrimônio cultural abrange muito mais que somente arquitetura. Considera-se a edificação como sendo uma das mais fortes marcas da presença e realização dos povos, contudo, o sentindo de patrimônio conjuga arquitetura, ambiente, tradição, paisagem e população. A omissão de um destes elementos desequilibra o conceito de patrimônio cultural que perde o seu significado.

Tratar do patrimônio “A casa do Padre Gil„„, é falar do espaço que se torna público, que se remete a pesquisa e que toma a atenção de olhares para si, sejam eles de características simples ou exóticas”.

Sendo assim, podemos dizer que o patrimônio é um exemplo certo de que uma cidade que é marcada por suas construções, e embora ocorram mudanças, seus vestígios subsistem para contarem sua história e difundir sua cultura. Como ressalta ZARANKIN (2002, p. 39)

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Os prédios são objetos sociais e como tais estão carregados de valores e sentidos próprios de cada sociedade. No entanto, não são um simples reflexo passivo desta, pelo contrário, são partícipes ativos na formação das pessoas. Dito de outra forma, a arquitetura denota uma ideologia, e possui a particularidade de transformá-la em „real‟ (material),para desta forma transmitir seus valores e significados por meio de um discurso material. Assim, se considerarmos que os prédios são formas de comunicação não-verbal, então estes podem ser lidos.

Ao considerar a preservação da casa do Padre Gil no espaço rural do Distrito Palma no RN e a possibilidade de ser tombada, faz com que o presente se torne espaço temporal para reafirmar o que a mesma representou e foi um dia, mantendo-a como imagem de um passado: Um lugar de memória.

A memória é um elemento essencial do que se costuma chamar identidade, individual ou coletiva, cuja busca é uma das atividades fundamentais dos indivíduos e das sociedades de hoje, na febre e na angústia. [...] A memória, onde cresce a história, que por sua vez a alimenta, procura salvar o passado para servir o presente e o futuro. Devemos trabalhar de forma a que a memória coletiva sirva para a libertação e não para a servidão dos homens (LE GOFF, 1996, p. 476 e 477).

A memória evoca o passado para rever o presente e garantir a identidade. Em sua dimensão coletiva, está gravadas nos bens culturais; dos monumentos aos depoimentos das pessoas, através de lembranças, fotografias, vídeos, livros objetos e demais registros, que buscam tornar memorável o acontecimento de uma localidade.

A falta de envolvimento da população local e das autoridades, no que se refere à preservação e manutenção desse patrimônio, é aspecto problemático dessa realidade de abandono e descaso. JEUDY, (2005, p. 16)ressalta que:

Para que o passado não seja abolido é preciso que tudo o que se vive seja atualizado. As diferenças temporais entre o passado, o presente e o futuro são aniquiladas graças aos simulacros dessa atualização. O passado e o futuro parecem se conjugar no presente, ao passo que o próprio presente se torna o tempo da reprodução antecipada do passado.

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O autor apresenta em suas palavras a importância do passado ser sempre revivido, ou seja, está sempre sendo atualizado para que não seja abolido. Assim sendo, torna-se visível a preocupação como possível tombamento da Casa do Padre Gil, uma vez que a mesma é uma referência da cidade que é apresentada oficialmente como o berço da cidade de Palma, mas após essa pesquisa percebi, que a mesma tem passado por um processo de abandono, que caracteriza uma verdadeira degradação do patrimônio cultural.

RESENDE, (2013,p.29).comenta que:

A tendência natural do homem moderno é olhar com desprezo as construções antigas, vendo-as como bens ultrapassados e desatualizados, os quais devem ser demolidos e ceder lugar a edificações mais modernas e arrojadas, mais úteisao desenvolvimento da cidade.

Assim sendo, torna-se claro que nas palavras do autor, preservar um patrimônio arquitetônico é um compromisso social, é resgatar e valorizar a sua própria história. Hoje já se fala em educação patrimonial, que seriam ações que educam e preparam a sociedade para cuidar e valorizar seu patrimônio,

1.2A LEGALIDADE PARA O PATRIMÔNIO

Uma das principais características do ser humano é o desejo de sempre estar inovando algo. Sabemos que o nosso presente é um reflexo de tudo ou boa parte daquilo que fez parte do passado e o espaço físico de habitação é o lugar em que suas tradições são construídas, ao longo dos anos. Pensando nessas tradições é que se criaram meios de guardar e preservar suas

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origens, legalizando através de documentos, o que se constitui em patrimônio. Esses documentos são constituídos por leis, decretos e cartas de patrimônio.

Essa história comum passa a pertencer a cada geração que se segue. As memórias de cada indivíduo estão fortemente ligadas às construções que sinalizam um passado comum a todos. Assim sendo, se faz necessário ter a noção de que patrimônio deve ir além da mera concepção de ser apenas uma coleção estática de objetos, documentos e edificações, visto estar embasada em processos sociais mais amplos, envolvendo até mesmo a concepção de história e a antropologia. (TOMAZ, 2010, p.38).

É possível observar que muitas vezes, prefere-se demolir o velho, por considerá-lo impróprio, e substituí-lo pelo novo, mais contemporâneo e funcional, mais adequado às necessidades da vida moderna, sempre exigente em suas demandas. Ao historiador cabe a tarefa de recuperar essa memória (TOMAZ, 2010,p 30).

A conservação de bens patrimoniais arquitetônicos deve ter por objeto edificações que tenham um significado coletivo para determinada comunidade, pois se perpetua a memória de uma sociedade preservando-se os espaços utilizados por ela na construção de sua história. (TOMAZ, 2010, p.32).

Assim sendo, justifica-se a importância do estudo sobre à casa do Padre Gil visto que a mesma exerce uma importância histórica e cultural para o Distrito Palma no RN. Conforme TOMAZ (2010, p. 6):

A preservação tem por objetivo guardar a memória dos acontecimentos, suas origens, sua razão de ser. Torna-se

também imprescindível relacionar os indivíduos e a

comunidade com o edifício a ser preservado, visto que uma cidade, no seu viver cotidiano, tem sua identidade refletida nos lugares cuja memória os indivíduos constroem no dia-a-dia. Preservar o patrimônio histórico é relacioná-lo com as interações humanas a ele ligadas. O que torna um bem dotado

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de valor patrimonial é a atribuição de sentidos ou significados que tal bem possui para determinado grupo social, justificando assim sua preservação. É necessário compreender que os múltiplos bens possuem significados diferentes, dependendo do seu contexto histórico, do tempo e momento em que estejam inseridos.

O autor afirma que, foi pensando nessas tradições que se criaram meios de guardar e preservar suas origens legalizando através de documentos o que se constitui em patrimônio. Esses documentos são constituídos por leis, decretos e cartas de patrimoniais.

1.2.1CRITÉRIOS UTILIZADOS PARA REALIZAÇÃO DE TOMBAMENTOS

Segundo GONÇALVES, (2013,p35) comenta que:

A abertura do procedimento de tombamento decorre exclusivamente de deliberação do órgão competente, sendo que, desde o momento da declaração do tombo, com a devida notificação do proprietário, até a decisão final, o bem estará protegido, ficando sustada qualquer modificação ou destruição do mesmo.

O Artigo 17º do referido Decreto-Lei mostra que: “as coisas tombadas não poderão ser destruídas, demolidas ou mutiladas, nem sem prévia autorização especial do IPHAN ser reparadas, pintadas ou restauradas, sob pena de multa de cinquenta por cento do dano causado”.

O tombamento poderá ser voluntário, compulsório ou de ofício. No primeiro caso, o proprietário do bem requer ao órgão competente a aferição técnica para

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promover o tombamento; os órgãos técnicos responsáveis, então, deliberarão sobre o pedido. O procedimento compulsório é estabelecido por decisão do órgão competente, sendo por decisão do órgão competente, por força do princípio constitucional do devido processo legal, assegurado ao proprietário o direito de manifestar-se sobre ele. O artigo 10 do Decreto-lei nº25 estabelece:

O tombamento dos bens, a que se refere o art. 6º desta lei, será considerado provisório ou definitivo, conforme esteja o respectivo processo iniciado pela notificação ou concluído pela inscrição dos referidos bens no competente Livro do Tombo. (BRASIL, 1937).

Dessa forma, se faz necessário dizer ainda que o fato do tombamento provisório é resguardar o bem até o fim do processo de tombamento, garantindo sua preservação, pois, de acordo com o artigo acima citado, o bem fica protegido como se tombado estivesse.

2. CARACTERIZAÇÃO DO OBJETO

É sabido que, cada indivíduo é parte de um todo – da sociedade e do ambiente onde vive – e constrói, com os demais, a história dessa sociedade, legando às gerações futuras, por meio dos produtos criados e das intervenções no ambiente, registros capazes de propiciar a compreensão da história humana pelas gerações futuras. A destruição dos bens herdados das gerações passadas acarreta o rompimento da corrente do conhecimento, levando-nos a repetir incessantemente experiências já vividas. Atualmente, a importância da conservação ou preservação de ganha novo foco, decorrente da necessária consciência de diminuirmos o impacto sobre o ambiente, provocado pela produção de bens.

A casa do Padre Gil representa um ícone para a comunidade do distrito de Palma além de apresentar um significado histórico cultural capaz, de no presente ou no futuro, contribuir para a compreensão da identidade cultural da sociedade que o produziu. Assim sendo, conservar esse patrimônio significa dizer que a manutenção do mesmo irá permanecer sem alteração de suas características preservando seu significado cultural. Para Barreto (2000,p. 60),

Determinar o que deve ser preservado é uma decisão político-ideológica. Nessa, devem estar refletidos os valores e as opiniões da comunidade, envolvendo os elementos que devem ser tidos como representativos de uma determinada sociedade. A esfera política

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necessita manter diálogo constante com a comunidade, para que, juntos, possam decidir o que deve se preservado ou não dos bens culturais da cidade.

Assim sendo, entende-se que a casa do Padre Gil é digna de permanência por seu Valor Cultural, por ser considerado um elemento que, representa a cultura, o pensamento, ou mesmo, os sentimentos, porque ela é produto da ação e da produção material e imaterial do homem. Por ser um elemento da cultura é que se justifica a conservação e o tombamento da mesma. Segundo TOLEDO (1994, p.81):

A preservação de bens culturais consiste na manutenção sistemática, preventiva ou corretiva, sendo esta a melhor maneira de se preservar qualquer patrimônio, tombado ou não. A sociedade visa seu próprio crescimento humano, ao preservar seu patrimônio histórico-cultural. "A busca da preservação de nossa identidade cultural é o objetivo primeiro de toda política de proteção dos bens culturais. Essa política nasce de um comprometimento com a vida social. O acervo a ser preservado, recebido de gerações anteriores ou produto do nosso tempo, será referido como „histórico‟ por sua significância, por sua maior representatividade social. "O passado conta ao presente como as obras foram produzidas, individualizadas, e como passaram a fazer parte de um organismo vivo, em contínuo processo de evolução. Por isso "é inerente, à historia da cidade, a sua percepção como um organismo vivo e como tal em permanente mutação."(TOLEDO, 1994, p.82)

De acordo com as palavras do autor, conservar o patrimônio cultural é algo de enorme relevância para o crescimento social e cultural de um povo, pois os bens culturais retêm todo um conjunto de informações, além de deixar acesa a memória individual e coletiva de uma sociedade.

Eles podem refletir crenças, ideias e costumes, além de demonstrar um determinado gosto estético ou algum tipo de conhecimento tecnológico, e servir como documento das condições sócio-políticas e mesmo da econômica das civilizações.

No âmbito do patrimônio arquitetônico, esforços têm sido canalizados visando à consolidação de uma política de proteção de acervos, assim como ações efetivas de restauração de bens culturais que se encontram em estado de conservação ruim. A construção do distrito de Palma a casa do Padre Gil, não exerce somente o papel do aspecto sagrado, mas também exerce o papel de símbolos da memória, onde a população local identifica nessa construção parte da sua história com a da própria cidade.

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3. BREVE HISTÓRICO DO PATRIMÔNIO EXISTENTE NO DISTRITO PALMA

O distrito Palma traz ao longo de sua história essa construção que hoje é considerada patrimônio histórico, a mesma reflete a história vivida, pelo um povo. Neste aspecto, Nigro (2010, p.35) concorda que o patrimônio torna-se um atributo que contribui para a afirmação de processos de identificação individuais e coletivos. Desta forma, descrevo e caracterizo toda a estrutura física da casa do Padre Gil. A casa grande da fazenda apresentava planta retangular, desenvolvida em um único pavimento.

Sua cobertura, com estrutura de madeira e telhas de cerâmicas do tipo canal, foi feita em duas águas, a exemplo das casas seridoenses tradicionais. Segundo ARAÚJO (2012, p22) Em 1836, João Bento construiu uma casa na palma. Inscrição encontrada em uma das telhas da velha construção faz referência à data de 13 de dezembro de 1836 provavelmente indicando o término da referida edificação.

A casa está situada no Distrito Palma, município de Caicó-RN. Ela pertenceu inicialmente ao Padre Gil Brás de Figueiredo e data de aproximadamente 1850 anos de existência. Hoje ela está em processo de tombamento e ainda preserva maior parte dos seus elementos.

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Figura 01 : casa do Padre Gil Fonte: fotos do autor

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A construção mantem-se original e se encontra bastante degradada devido à ação do sol, do vento e das chuvas, rachaduras são encontradas em várias paredes da construção, a maior delas foi causada por abalo devido a um curto circuito.

Figura 02: casa do Padre Gil Fonte: fotos do

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Curto circuito acorrido no ano de 2014 durante a colocação de uma rede de energia elétrica que passa a frente da casa, as portas estão bastante avariadas por cupins e piso esburacado.

A casa grande da fazenda apresentava planta retangular, desenvolvida em um único pavimento. Sua cobertura, com estrutura de madeira e telhas de cerâmicas do tipo canal, foi feita em duas águas, a exemplo das casas seridoenses tradicionais.

Figura 03: parte frontal da casa

Fonte: fotos do autor Fonte: fotos do autor

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A fachada principal, medindo 9,30 metros de largura, apresenta uma porta de acesso e uma janela, assentadas em vãos de arcos abatidos. Apesar de não possuir o costumeiro alpendre frontal, a casa apresenta uma calçada elevada construída de pedra.

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Sua cobertura, com estrutura de madeira e telhas cerâmicas do tipo canal, foi feita em duas águas, cujas empenas apresentam-se nas fachadas laterais. Os beirais nas fachadas principal e posterior acham-se arrematados por belas e majestosas cornijas de argamassa.

Figura 05: casa formato triangular Fonte: fotos do autor

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Na parte inferior da escada no ângulo formado pelas paredes, foi instalado um pitoresco armário de madeira, com base triangular e elevado em relação ao piso. Saindo dessa terceira sala, chega-se a um amplo salão, que dá acesso ao corredor e a cozinha. ARAUJO(,2012 p.35)

O corredor possui uma porta externa e outra que conduz a uma alcova existente no interior da casa. Sobre o corredor foi construído um paiol, destinado ao armazenamento de cereais. Existem ainda duas dispensas de um banheiro, ligados a cozinha.ARAUJO(,2012 p.37)

Figura 06: Telhado da casa Fonte: fotos do autor

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O pavimento superior da casa abriga duas salas e um quarto. O piso deste pavimento é feito de tabuado corrido. No térreo, o primitivo piso de tijoleira foi revestido de cimento.

O interior da casa é constituído por: duas salas (uma de visitas e outra que servia para refeições), três quartos, um deles sem janelas externas (alcova); cozinha dispensa e banheiro.

A casa não possuía forro e o piso primitivo era de tijoleira, posteriormente foi revestido de cimento. Conserva ainda esquadrias antigas,

com suas primitivas dobradiças de cachimbo. As paredes foram construídas de alvenaria e na sua edificação foram utilizados tijolos, que chegavam a pesar mais de dez quilos.ARAUJO(,2012 p.37)

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Figura 08: Tijolos da construção Fonte: fotos do autor

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Somente com ações concretas de proteção conseguiremos barrar os atos de vandalismo e depredação de aspectos de nossa cultura, de forma que é fundamental que cada um de nós tenha ciência da importância de nosso patrimônio cultural e de como protegê-lo, conhecendo os mecanismos administrativos e legais a serem utilizados para este fim. Uma nação que não conhece, não preserva e não valoriza seu patrimônio cultural é uma nação sem “alma e sem sentido”, que fatalmente estará fadada a se extingui-lo.

3.1 IMPORTÂNCIA DO PATRIMONIO HISTÓRICO

O Patrimônio Histórico é importante para a compreensão da identidade histórica, para que os seus bens não se desarmonizem ou desequilibrem, e para manter vivos os usos e costumes populares de uma determinada sociedade.

Pode-se dizer também que o mesmo pode ser definido como ao resultado de ações humanas, a um processo contínuo de selecionar, guardar, conservar e transmitir determinados bens, materiais e imateriais, a que se atribuem determinados valores. A identidade de uma sociedade depende essencialmente de como ela se construiu. Nisso reside à importância da valorização do patrimônio histórico.

A preservação de bens patrimoniais deve ter por finalidade conservar traços da vida comum, quotidiana, e mostrar como vivia a sociedade em determinada época, pois o que tende a ser conservado sempre será o objeto considerado valioso, seja pelo valor do material de que é composto, seja

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por uma herança histórica ligada a uma personalidade ilustre e por isso mesmo dominadora.

Pois se sabe que, em nossas cidades há lugares tão marcantes que não imaginamos. São pontos que nos caracterizam e, portanto fazem parte das nossas vidas e da nossa história. Gasparini (2005, p. 45), entretanto, considera que a própria comunidade acaba desprezando o bem/patrimônio cultural, “condenando-o, ainda que de forma inconsciente, à destruição”.

A residência fica a menos de um quilometro da minha casa e vendo a degradação da mesma, dia após dia, optamos realizar o processo de tombamento para que através do mesmo ela não seja destruída. Sempre nos meus tempos de criança me perguntei sobre a importância daquele casarão, pois, todos os dias pessoas que passam pelo local param seus veículos e tiram fotos, decidi pesquisar este patrimônio em suas relações históricas e culturais.

Sendo assim, vendo tal degradação e o patrimônio histórico sendo esquecido, interessei-me por essa pesquisa, pois, vi a relevância desta construção para todos, e como historiador tendo a função de preservar e perpetuar o patrimônio não poderia jamais deixar se apagar um dos mais importantes marcos, da minha comunidade.

Para o Decreto-Lei nº 25, que organiza a proteção do “patrimônio histórico e artístico nacional”: Art. 1º Constituí o patrimônio histórico e artístico nacional o conjunto dos bens móveis e imóveis existentes no país e cuja conservação seja de interesse público, quer por sua vinculação a fatos memoráveis da história do Brasil, quer por seu excepcional valor arqueológico ou etnográfico, bibliográfico ou artístico. (BRASIL, 1937).

Essa história comum passa a pertencer a cada geração que se segue. As memórias de cada indivíduo estão fortemente ligadas às construções que sinalizam um passado comum a todos.

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Assim sendo, se faz necessário ter a noção de que patrimônio deve ir além da mera concepção de ser apenas uma coleção estática de objetos, documentos e edificações, visto estar embasada em processos sociais mais amplos, envolvendo até mesmo a concepção de história e a antropologia. (Tomaz, 2010, p.38).

A tendência natural do homem moderno é olhar com desprezo as construções antigas, vendo-as como bens ultrapassados e desatualizados, os quais devem ser demolidos e ceder lugar a edificações mais modernas e arrojadas, mais úteis ao desenvolvimento da cidade. (Resende, 2013,p.29).

É possível observar que muitas vezes, por motivos meramente comerciais, prefere-se demolir o velho, por considerá-lo impróprio, e substituí-lo pelo novo, mais contemporâneo e funcional, mais adequado às necessidades da vida moderna, sempre exigente em suas demandas. Ao historiador cabe a tarefa de recuperar essa memória.(Tomaz, 2010,p 30).

Figura 08: em torno da casa, época da seca Fonte: fotos do autor

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A conservação de bens patrimoniais arquitetônicos deve ter por objeto edificações que tenham um significado coletivo para determinada comunidade, pois se perpetua a memória de uma sociedade preservando-se os espaços utilizados por ela na construção de sua história. (Tomaz, 2010,p.32). Assim sendo, justifica-se a importância do estudo sobre à casa do Padre Gil visto que a mesma exerce uma importância histórica e cultural para o Distrito Palma no RN.

4. CAPÍTULO II – Um breve histórico sobre a casa de Pe. Gil

Cada cidade possui sua história e seus patrimônios. A história de seus patrimônios caracteriza a cultura e a identidade do local, sendo de suma

importância a preservação e a conservação do mesmo.

Biografia do padre Gil Braz de Figueiredo

Figura 09: vista área Distrito de Nova da Palma/RN Fonte: Google Mapas

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Nascimento e vinda com os pais para a Palma

O padre Gil Braz de Figueiredo nasceu no ano de 1821, filho de João Bento de Figueiredo e Ana Dias de Araújo. Estes casados no dia 17 de setembro de 1818 na capela de Santa Luzia do Cabugi, no estado da Paraíba. Na época do nascimento de Gil Braz eram proprietários da fazenda Várzeas, hoje cidade paraibana do mesmo nome, o casal também teve um segundo filho de nome Luiz Emiliano Figueiredo nascido em 1823.

Em 11 de junho de 1836, o casal transfere-se para a fazenda Campos da Anca Pelada no estado do Rio Grande do Norte, compreendida na antiga sesmaria do riacho dos cavalos. A propriedade media uma légua e meia, foi comprada pela quantia 2:000$000 (dois contos de réis), a Manoel carneiro de morais.

Fatos da época lendas sobre a denominação Palma

A denominação Campos da Anca Pelada era devido a existência de um cabeço de pedras brancas, ali existente, local onde não vegetava sequer vegetação rasteira. O casal João Bento e Ana dias passaram a frequentar a matriz de Sant’Ana do Caicó, então Vila do Príncipe. Quando transitavam a cavalo pela vila, eles ouviam os comentários dos moradores: “lá vão os velhos da Anca Pelada”... Ana Dias então pediu a marido que mudasse o nome fazenda, pois, não lhe agradava os comentários ouvidos. João Bento deu então a sua fazenda a nova denominação de Palma, lembrando-se de que o rio que banhava a propriedade era formado por cinco riachos que faziam lembrar a palma de uma mão, com os cinco dedos.

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Casa de João Bento de Figueiredo da Palma

Em 1836, João bento construiu uma casa na palma. Inscrição encontrada em uma das telhas da velha construção faz referencia a data de 13 de dezembro de 1836 provavelmente indicando o término da referida edificação. A casa grande da fazenda apresentava planta retangular, desenvolvida em um único pavimento. Sua cobertura, com estrutura de madeira e telhas cerâmicas do tipo canal, foi feita em duas águas, a exemplo das casas seridoenses tradicionais. A fachada principal, medindo 9,30 metros de largura, apresenta uma porta de acesso e uma janela, assentadas em vãos de arcos abatidos. Apesar de não possuir o costumeiro alpendre frontal, a casa apresenta uma calçada elevada construída de pedra. O interior da casa é constituído por: duas salas (uma de visitas e outra para refeições), três quartos, um deles sem janelas externas (alcova); cozinha dispensa e banheiro. A casa não possuía forro e o piso primitivo era de tijoleira, posteriormente foi revestido de cimento. Conserva ainda esquadrias antigas,

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com suas primitivas dobradiças de cachimbo. As paredes foram construídas de alvenaria e na sua edificação foram utilizados tijolos, que chegavam a pesar mais de dez quilos.

A casa possui ainda alguns móveis e objetos antigos, dignos de destaque como; caritó (armário de parede), maquina de costura, baú revestido de couro, óculos com armação de couro, garruncha, lamparina a azeite, bacia de porcelana chinesa, jogo de bule e xicaras igualmente de porcelana, além de uma sugestiva licoreira com formato de boi. Nas proximidades da casa havia uma senzala, hoje em dia existem ainda alguns vestígios da edificação.

Construção do açude

Em 1840, João Bento construiu um açude na Palma, considerado por muitos o primeiro surgido no município caicoense. Reformado DNER em 1958, o açude continua pertencendo aos descendentes do velho casal da Palma.

Morte dos pais e feitos de seu irmão Luiz Emiliano

Com o falecimento de João Bento e Ana Dias, herdou a Palma os filhos do casal, Gil Braz de Figueiredo e Luiz Emiliano de Figueiredo, nascidos respectivamente em 1821 e 1823. Luiz Emiliano contraiu matrimônio com Isabel Maria de Jesus em 1850, deu inicio, em 1897, a uma capela dedicada a Santo Antônio, a qual foi inaugurada em 29 de maio de 1903. Posteriormente a capela sofreu novos acréscimos, finalmente concluída em 1939. Isabel Maria de Jesus faleceu em 1896 e Luiz Emiliano, em 11 de março de 1904. O inventário de seus bens encontra-se arquivados no 1° cartório judiciário de Caicó no Rio Grande do Norte.

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Ordenação sacerdotal e construção da casa do Padre Gil Braz de

Figueiredo

Gil Braz de Figueiredo ordenou-se sacerdote no dia oito de dezembro de 1849. No ano seguinte, edificou na Palma uma magnifica casa residencial, ainda hoje existente. Ampla e imponente, construída mais elevada que o nível do terreno. A edificação apresenta planta retangular, medindo 12 metros de largura por 16,50 de cumprimento, desenvolvendo-se em dois pavimentos.

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Sua cobertura, com estrutura de madeira e telhas cerâmicas do tipo canal, foi feita em duas águas, cujas empenas apresentam-se nas fachadas laterais. Os beirais nas fachadas principal e posterior acham-se arrematados por belas e majestosas cornijas de massa. A fachada principal possui duas portas de acesso. Todas as esquadrias são de madeira e encontram-se em vãos de arcos abatidos com cercadura de massa.

A casa é constituída no pavimento térreo, de duas salas frontais ligadas entre si, apresentando também acesso para o exterior. Uma dessas salas ostenta um belo e antigo oratório confeccionado em madeira. A sala do oratório conduz a outra sala, onde existe uma escada de madeira que da acesso ao pavimento superior. Na parte inferior da escada no ângulo formado pelas paredes, foi instalado um pitoresco armário de madeira, com base triangular e elevado em relação ao piso. Saindo dessa terceira sala, chega-se a um amplo salão, que da acesso ao corredor e a cozinha. O corredor possui uma porta externa e outra que conduz a uma alcova existente no interior da casa. Sobre o corredor foi construído um paiol, destinado ao armazenamento de cereais. Existem ainda duas dispensas de um banheiro, ligados a cozinha.

O pavimento superior da casa abriga, além do paiol, duas salas e um quarto e uma alcova. O piso deste pavimento é feito de tabuado corrido. No térreo, o primitivo piso de tijoleira foi revestido de cimento.

Fatos da vida de Gil Braz de Figueiredo

Capelaneou a capela de Currais Novos, como coadjutor do padre Tomás Pereira de Araújo vigário de Acari. Em Currais novos, Gil Braz adquiriu uma fazenda que pertencera a Sebastião Lopes Galvão, nela construindo uma casa de vivenda. Sebastião era o pai de uma moça, Carlota, mãe de quatro filhos do padre Gil Braz.

De Currais Novos, Gil Braz foi para a fazenda do Sabugi, na qualidade de vigário. Documentos de 1867 dão conta de que padre Gil Braz celebrava cerimônias religiosas no oratório da fazenda Maracujá. Aquele ano ele já adotara um novo nome: Gil Braz de Maria Santíssima.

Segundo a tradição familiar o padre foi um homem destemido, senhor de muitas terras e deixou uma posteridade de dez filhos. Falecendo no dia 20 de agosto de 1878 , o padre

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Gil Braz de Figueiredo teve o inventário de seus bens processado no mesmo ano. Foi inventariante o seu filho primogênito, Benjamim de Figueiredo Silveira Galvão. O processo de inventário encontra-se no 1° cartório de Caicó.

Segundo o Portal Palma, a denominação Campos da Anca Pelada era devido a existência de um cabeço de pedras brancas, ali existente, local onde não brotava sequer vegetação rasteira. O casal João Bento e Ana dias, proprietários do terreno, passaram a frequentar a matriz de Sant‟Ana do Caicó, então Vila do Príncipe.

Quando transitavam a cavalo pela vila, eles ouviam os comentários dos moradores: “lá vão os velhos da Anca Pelada”... Ana Dias então pediu a marido que mudasse o nome fazenda, pois, não lhe agradava os comentários ouvidos.

João Bento deu então a sua fazenda a nova denominação de Palma, lembrando-se de que o rio que banhava a propriedade era formado por cinco riachos que faziam lembrar a palma de uma mão, com os cinco dedos.

O Povoado Palma foi inaugurado na data 13 de Junho de 1836 por João Bento Figueiredo e sua esposa Ana. (Atualmente é composta por uma subprefeitura, uma escola Estadual (Escola Estadual Manoel Patrício de Figueirêdo) que funciona com ensino fundamental até o nono ano), uma Quadra de Esportes, um Posto de Saúde (Posto de Saúde Pirajá Saraiva Bezerra), uma igreja católica (Capela de Santo Antônio- Padroeiro do lugar).Há ainda um clube(Clube Social e Cultural da Palma)onde é realizado as principais festas. A maior festa realizada no local ainda é a festa de Santo Antônio, que acontece no mês de Junho. (PORTAL DA PALMA).

Foi devido ao rio que banhava a fazenda de João Bento e Ana, formado por cinco riachos lembrando a palma da mão, que "nasceu" a denominação "Palma". Datas importantes:29-05-1903: É inaugurada a capela

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de Santo Antônio, do povoado Palma, no município de Caicó. Na oportunidade, o padre Emídio Cardoso de Souza, vigário da antiga Matriz de Santana, celebrou solene missa, que contou com grande participação popular.09-11-1872: Nasce no povoado Palmas, município de Caicó, Francisco Severiano de Figueiredo.(PORTAL DA PALMA).

Após cursar os seminários de Olinda e da Paraíba, ordenou-se sacerdote a 6 de novembro de 1898. Vigário de Acari, professor do Seminário Episcopal da Paraíba e vigário interino da Catedral de Nossa Senhora da Apresentação, de Natal, após o falecimento do „santo‟ padre João Maria, o monsenhor Severiano foi uma das maiores expressões do clero paraibano. Educador, jornalista, historiador sacro, a ele se deve o resgate da história eclesiástica da Paraíba, e, em parte do Rio Grande do Norte. Orador e latinista de reconhecido valor, faleceu no Hospital Santa Isabel, em Salvador-BA, aos 23 de março de 1939.(PORTAL DA PALMA).

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5 CAPÍTULO III - ASPECTOS METODOLÓGICOS

Metodologia

No processo de elaboração do presente trabalho, foi utilizada, sobretudo a pesquisa qualitativa, baseada nas consultas bibliográficas, sobre o património e os impactos que o patrimônio esta sofrendo decorrente as mudanças do tempo.

A análise qualitativa foi orientada através do estudo em torno do patrimônio arquitetônico de Palma, A casa do Padre Gil. Compreende-se que esse patrimônio tem um valor histórico, que de acordo com os conceitos modernos, o valor histórico é evidentemente o mais abrangente e ,portanto, deverá ser tratado em primeiro lugar.

Chamamos de histórico, tudo o que foi e não é mais nos dias de hoje. De acordo como conceitos mais modernos, acrescentamos a isso a ideia mais ampla de que aquilo que foi não poderá voltar a ser nunca mais e tudo o que foi forma o elo insubstituível de uma corrente de evolução.

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Riegel (2014p.13).Ainda na perspectiva desse autor o valor histórico, o monumento é testemunho de uma época, de um estágio da evolução humana que pertence ao passado. Por ser portador de uma dimensão documental, o monumento deve ser o mais fiel possível ao aspecto original que lhe foi dado no monumento da criação.

A conservação do monumento pode ser determinada pela consciência do seu valor enquanto testemunho da ação humana que atravessa séculos, e para sua salvaguarda é necessário conservá-lo respeitando a condição temporal que lhe é submetido, destacando que a importância da valorização do bem, pode ser obtida através da valorização das marcas deixadas pelo tempo. Tomaz (2010,p.34) afirma que, não é possível preservar a memória de um povo sem, ao mesmo tempo, preservar os espaços por ele utilizados e as manifestações quotidianas de seu viver.

Também se observou que a casa do Padre Gil, apresenta um valor de antiguidade que para Rigel (2014 p.13).esse valor representa o aspecto não moderno do monumento, visto como um organismo natural que traz em si marcas do desgaste provocado pelo tempo e pelas forças da natureza.

Assim, é o estado de conservação da restauração que irá condicionar e limitar a ação restauradora, a qual deverá, sob o ponto de vista da instância histórica, “limitar-se a desenvolver as sugestões implícitas nos próprios fragmentos ou encontráveis em testemunhos autênticos do estado originário da casa de Padre Gil”.Rigel (2014 p.15).

“A conservação dos monumentos é sempre favorecida por sua destinação a uma função útil à sociedade (...) implica a preservação de uma ambiência em sua escala. Enquanto sua ambiência subsistir, será conservada, e toda construção nova, toda destruição e toda modificação que possam alterar as relações de volumes e de cores são proibidas”.

Realizou-se o levantamento bibliográfico: Este tipo de pesquisa é desenvolvido a partir de um material que já foi elaborado, como livros e artigos científicos, tem a contribuição de vários autores (GIL, 2009).

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Dessa forma e para a realização dessa pesquisa, buscou-se dialogar sobre a temática em estudos os principais autores Jeudy(2005), François Hartog (2006),Rolnik, Sousa, (2015) Galdeman, (2006) Zarankin (2002),Goya (1998),Riegel (2014) .Além de pesquisas bibliográficas a respeito da História da casa, nas quais buscamos perceber menções sobre a edificação do acervo arquitetônico existente, também fizemos um levantamento fotográfico atual e antigo da velha construção.

Após a revisão da bibliografia indicada para a pesquisa, fizeram-se necessárias visitas aos objetos de estudos. Foram inúmeros os trabalhos de campo na casa do Padre Gil assim conhecida, escolhida para tal. Durante as visitas a construção foram observadas, assim como o comportamento da população em relação à casa .Não foram utilizadas para a realização da pesquisa de campo entrevistas com roteiro definido, mas sim conversas informais entre pessoas da comunidade do distrito Palma, entre uma visita monitorada e outra.

Acredita-se que tenha sido a forma mais eficaz de colher as informações que precisávamos, pois a pessoa abordada fica livre para buscar na sua memória fatos que, por motivo do roteiro da entrevista, não fosse possível resgatar. Não houve também, uma pré-seleção das pessoas com quem as conversas foram realizadas, foram abordados Idosos, jovens, homem, mulher, sem qualquer restrição. Pois o objetivo da pesquisa não é relacionar as a casa com um determinado tipo de publico, mas sim, com os moradores do distrito de Palma.

Objetivando contribuir e enriquecer o trabalho, buscamos desenvolver uma pesquisa reunindo fotos antigas e fazendo novas fotografias da casa para ver de perto o seu estado atual e assim poder descrever com mais desenvoltura a cerca do tema abordado, além da produção de dois mapas da área de estudo.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

O aumento dos prédios deteriorados pela ação do tempo écausa de prejuízos sociais e econômicos, visto que serão necessários recursos para recuperá-los. Se a ação não for realizada em tempo hábil, isso pode ocasionar a perda de uma parte da história da cidade.

Percebemos, também, que os problemas do centro histórico do distrito conseguem ficar disfarçados, quanto ao descaso com o patrimônio, ou seja, com a história e a identidade de Palma. Entretanto, muitas coisas podem ser feitas para reverter essa situação, e uma delas seria uma maior conscientização da sociedade em geral e a concretização de políticas públicas para a valorização do patrimônio arquitetônico.

As leis de preservação e restauração, bem como os órgãos responsáveis para fazer a observância e a aplicação das mesmas, devem ser manuseadas e coordenadas por indivíduos que sejam aptos para tal e tenham um comprometimento com a sua própria cultura histórica e patrimonial digo própria porque, o homem de hoje não está isolado do homem de ontem.

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Diante de tudo que foi exposto, podemos concluir que o patrimônio histórico ora apresentado ainda é uma inesgotável fonte de pesquisa, o mesmo também é de relevância social e econômica, como citei anteriormente, não pelo que somente foi mais pelo que cada patrimônio representa hoje nos nossos dias.

Porém, o que mais tem se destacado é a falta de preservação desse patrimônio, o bem cultural que tanto representa para a sociedade.Com esta pesquisa, concluímos que o imediato tombamento da casa de Pe. Gil garantirá a restauração, conservação e preservação desse patrimônio histórico do Distrito Palma, pois esse processo é um dos instrumentos utilizado pelo Poder Público para preservar um bem que tenha valor histórico, artístico e cultural para a sociedade.

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