FLORIANÓPOLIS
_
SANTA
CATARINA
-
BRASIL
cuRso
DE
GRAouAçÃo
EM
ciÊNciAs
EcoNÓ|vncAs
A
banca
examinadora
resolveu atribuira
nota
7,5ao
alunoREINALDO
CHERAIM CHEDID
na
disciplinaCNM
5420
-
Monografia, pelaapresentação
deste trabalho.
Banca Examinadora
:Prof.
Roberto
Meurer
-.7 Í)
./ L
__-._______"_/Í??/_t'*_Í?`_'fêc___.-..--_________---_.__-_______---__..
› Prof.
Joäo
RogérioSanson
___1_____.-.___-__..--....___--_-___..--.._--.._~_-.---._---___---___-
Prof. Carlos
Henrique
Perez
AGRADECIMENTOS
Ao
amigo
e Prof. Roberto Meurer,um
serhumano
atento à forçado
ensinamento,
que
demonstrou
tantagenerosidade
em
ensinar-nos muitodo que
com
tanto esforço aprendeu, eque
realizaem
sua conduta
diária,um
beloexemplo
de
luta pelo progressode
nosso
país.Ao
amigo
ecompanheiro
Carlos Henrique Perez, pela paciência, pelosensinamentos
e pelagrande
ajuda,alem
dos
desafiosque
verdadeiramentemotivaram
para este trabalho,alem de
todo afeto, confiança e apoiodemonstrado
no
decorrer destesanos
em
nossas
profissões.Minha
gratidãoaos
professores, técnicos e colegasdo Curso de
CiênciasEconômicas,
vinculadoao
Centro SócioEconômico
da
UFSC,
porterem
contribuídoRESUMO
Este trabalho
de
monografiatem
o propósitode
apresentar a avaliaçãoda
necessidade de
substituiçãode
veículosde
uma
organização, considerando ser esteum
dos elementos fundamentais
para sustentaçãoda
formulação na decisãode
baixas
de
veículos ede novas compras.
Ao
avaliarmos a vidade
um
bem, do
pontode
vistaeconômico,
será possível razoarque
pormais conhecimento agregado
acerca
da
técnicade
funcionamento
e controledas
variáveisque
ostornam
excelentesem
seu
desempenho,
haverá fatoresque
condicionam
um
tempo
de
vidaeconômica,
não
necessariamente
coincidenteao
tempo
de
vida útil,mas
para o quala substituição será a decisão
mais
acertada. Portanto, este trabalho apresentará, dentrodas
características elementares, asdimensões
de
veículos populares,médios
e executivos,comuns
às organizações eem
particular auma
em
que
ocampo
experimental sepromoveu, que sob
a aplicaçãoda
avaliação apresentada,possibilitará
um
atributode
controle amais
parasuas
respectivas substituições.Os
conceitos utilizados para o tratamento
dos
cálculos e análises circundam,principalmente, o
que
a ciênciaeconômica
prevêao
referendar a aplicaçãode
métodos
determinísticosna
soluçaode problemas
como
osde
rea izarou nao
um
1.1.
ORIGEM
DO
TRABALHO
1.2.
OBJETIVO
1.3.
IMPORTÂNCIA
DO
TRABALHO
1.4.
ESTRUTURA
1.5.
LIMITAÇOES
DO TRABALHO
CAPÍTULO
II-
ABORDAGEM
CONCEITUAL
2.1.
ASPECTOS
PRELIMINARES
DA
FUNDAMENTAÇAO
TEORICA
2.1.1. 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1 2.1
TEOR|A
M|CRoECONoM|CA
11.CUSTO
1.2.CUSTO ECONOMICO
1.3.CUSTO
F|xO
1.4.CUSTO
vAR|ÁvEL
1.5.CUSTO
MARCINAL
1.6.
CUSTO
VARIÁVEL
|v|ÉD|O1.7.
CUSTO
DE
OPORTUN|D/-\DE
1.8.CUSTO
EXPLÍCTTO
1.9.CUSTO
D|RETO
1.10.CUSTO
¡ND|RETO
1.11.CUSTO
DE TNVESTTMENTO
1.12.CUSTO
DE
OPERAÇAO
1.13.DEPRECIAÇÃO
21.1.16.
PRINCÍPIO
DA
SUBSTITUIÇÃO
2.1.2.
MATEMÁTICA
FINANCEIRA
2.1.2.1.
JUROS
2.1.2.2.
JUROS
SIMPLES X
JUROS
COMPOSTOS
-
CAPITALIZAÇÃO
2.1.2.3.
JUROS
SIMPLES
2.1.2.4.
JUROS
COMPOSTOS
2.1.2.5.
TAXA NOMINAL
E
TAXA
EFETIVA
2.1.2.6.
TAXAS
EQUIVALENTES
2.1.3.
ANÁLISE
DE
INVESTIMENTO
2.1.3.1.
TAXA
MÍNIMA
DE ATRATIVIDADE
(TMA)
2.1.32.
METODOS
DE
COMPARAÇÃO
ENTRE
ALTERNATIVAS DE
INVESTIMENTOS
2.1.3.3.
METODO
DO CUSTO
ANUAL UNIFORME EOUIVALENTE
(CAUE)
2.1.3.4.
METODO
DO VALOR
PRESENTE
LÍQUIDO
2.1.3.5.
METODO
DA TAXA
INTERNA DE
RETORNO
2.1.3.6.
TEMPO
DE
RECUPERAÇÃO DO
CAPITAL
(Pay
Back
Time)
2.1.3.7.
SUBSTITUIÇÃO DE ATIVOS
2.1.3.3.
TIPOS
DE
SUBSTITUIÇÃO
3.1.
cARAcTER|zAçÃo Do
AMB|ENTE
DE
APL|cAçÃo
3.2.
APLICAÇAO
DO
ESTUDO
3.2.1.
ANÁLISE
DA
VIDA
ECONÔMICA
PARA
VEÍCULOS
POPULARES
3.2.2.
ANALISE
DA
VIDA
ECONÔMICA
PARA
VEÍCULOS
MÉDIOS
3.2.3.
ANALISE
DA
VIDA
ECONÔMICA
PARA
VEÍCULOS
EXECUTIVOS
3.2.4.
AVALIAÇAO DA FROTA
3.2.5.
PROPOSTA
DE
s|sTE|v|AT|zAçÃO
PARA
AVALIAÇÃO
CONTROLE
DA
FROTA
CAPÍTULO
ivcONc|_usOEs,
RECOMENDAÇOES
E
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA
5.1.
CONCLUSÕES
5.2.
RECOMENDAÇOES
5.3.
REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA
L|sTA
DE APÉND|cE
APÊNDICE
A
~
demonstração da planilha de cálculo da tabela referente as considerações preliminares para os veículos popularesAPÊNDICE
B
~
demonstração da planilha de cálculo da tabela referente aoscustos operacionais para os veículos populares no primeiro ano.
custo anual uniforme equivalente para os veículos populares no sexto ano.
ANEXO
LISTA
DE
TABELAS
Tabela 1 - considerações preliminares para os veículos populares
Tabela 2
-
principais custos operacionais no 1° anoTabela 3
-
principais custos operacionais no 2° anoTabela 4
-
principais custos operacionais no 3° anoTabela 5 - principais custos operacionais no 4° ano
Tabela 6 ~ principais custos operacionais no 5° ano
Tabela 7
-
principais custos operacionais no 6° anoTabela 8 - identificação da vida econômica dos veículos populares
Tabela 9 - considerações preliminares para os veículos médios
Tabela 10
-
principais custos operacionais no 1° anoTabela 11
-
principais custos operacionais no 2° anoTabela 12
-
principais custos operacionais no 3° anoTabela 13
-
principais custos operacionais no 4° anoTabela 14
-
principais custos operacionais no 5° anoTabela 15 - principais custos operacionais no 6° ano
Tabela 16
-
identificação da vida econômica dos veículos médios Tabela 17 - considerações preliminares para os veículos executivosTabela 18
-
principais custos operacionais no 1° anoTabela 19
-
principais custos operacionais no 2° anoTabela 20
-
principais custos operacionais no 3° anoTabela 21
-
principais custos operacionais no 4° anoTabela 22 - principais custos operacionais no 5° ano
24 e 56 25 e 57 58 59 60 61 62 26 e 63 29 e 65 30 e 66 67 68 69 70 71 31 e 72 34 e 73 35 e 74 75 76 77 78
Tabela 23
-
principais custos operacionais no 6° ano 79 Tabela 24-
principais custos operacionais no 7° ano 80Tabela 25 - identificação da vida econômica 36 e 81
Tabela 26 - principais custos operacionais no 1° ano dos veículos populares 27
com
alteração do valor da gasolinaTabela 27 - identificação da vida econômica (alteração da gasolina) 28
Tabela 28 - principais custos operacionais no 1° ano dos veículos médios
com
32alteração do valor da gasolina
Tabela 29 - identificação da vida econômica (alteração da gasolina) 33
Tabela 30 - principais custos operacionais no 1° ano, dos veículos executivos 37
com
alteração do valor da gasolinaTabela 31 - identificação da vida econômica (alteração da gasolina) 38
LISTA
DE
FIGURAS
Figura 1
-
depreciação linear O9Figura 2
-
depreciação exponencial 10Figura 3 - manter o veículo por 1 ano 25 e 57
Figura 4 - manter o veiculo por 2 anos 58
Figura 5
-
manter o veiculo por 3 anos 59Figura 6 - manter o veículo por 4 anos 60
Figura 7 - manter o veiculo por 5 anos 61
Figura 8 - manter o veículo por 6 anos 62
Figura 9 - representação dos custos 63
Figura 10
-
representação dosCAUE
veículos populares 26 e 64Figura 12 - manter o veículo por 2 anos 67
Figura 13 - manter o veículo por 3 anos 68
Figura 14 - manter o veículo por 4 anos 69
Figura 15 - manter o veículo por 5 anos 70
Figura 16 - manter o veículo por 6 anos 71
Figura 17
-
representação dos custos 72Figura 18
-
representação dosCAUE
veículos médios 31 e 73Figura 19 - manter o veículo por 1 ano 35 e 74
Figura 20 - manter o veículo por 2 anos 75
Figura 21 - manter o veículo por 3 anos 76
Figura 22 - manter o veículo por 4 anos 77
Figura 23 - manter o veículo por 5 anos 78
Figura 24 - manter o veículo por 6 anos 79
Figura 25 - manter o veículo por 7 anos 80
Figura 26
-
representação dos custos 81Figura 27
-
representação dosCAUE
veículos executivos 36 e 82Figura 28 - manter o veículo por 1 ano (alteração da gasolina) 27
Figura 29 - representação dos
CAUE
veículos populares (alteração da 28gasohna)
Figura 30 - manter o veículo por 1 ano (alteração da gasolina) 32
Figura 31 - representação dos
CAUE
veículos médios (alteração da gasolina) 33Figura 32
-
manter o veículo por 1 ano (alteração da gasolina) 37Figura 33 - representação dos
CAUE
veículos executivos (alteração da 38gasolina) _
Figura 34
-
relação dos veículos da organização por categoria 39Figura 37
-
quantidade de veículos médios por ano de fabricaçãoFigura 38
-
quantidade de veículos médios por ano de fabricação classificadospela quantidade
Figura 39
-
quantidade de veículos executivos por ano de fabricaçãoFigura 40
-
quantidade de veiculos executivos por ano de fabricaçãoclassificados pela quantidade
Figura 41
-
ciclo de verificação para controle da substituição dos veículos dafrota
LISTA
DE
QUADROS
|NTRoDuçÃo
1.1.
ORIGEM
DO
TRABALHO
Durante
boa
parteda
vidade
uma
organização, aspessoas que
agestionam
sedeparam
entre altenativasde
investimentos,de
trocarou não
um
bem
jádesgastado
pelotempo,
de
suprir os recursos necessários para omelhor
desempenho
de
um
dado
negócio, entre outros.O
fato éque
por vezes, as decisões ficamsomente
por contada
experiência
ou
sentimentodo
gestor,não
relevando anecessidade do
empenho
naaplicação
de métodos,
cientificamente,comprovados
eque
mesmo
sem
dispensar oselementos
de
experiênciaou
sentimento,permitam
associar probabilidadesde
acertos às decisões, até entãonão
praticados.Sendo
assim, o desenvolvimentode
um
trabalho a respeitoda
avaliaçãoda necessidade
de
substituiçãode
veiculosde
uma
organização, sedeve
a:ø Possibilidade
de
contribuiçãocom
documentação
técnica para otema
ø
Oportunidade de
ganho
àempresa
namedida do
interesseem
poderrever seu atual sistema
de
controle eimplementar
modificações se assuas
aspiraçõesconvergirem
para a proposta deste trabalho.ø
Busca de
resultados confiáveisquando
aplicadona empresa,
cujointeresse
poderá
serampliado
namedida
em
que
anecessidade
pordesempenhos
ainda
não
conquistados se evidencie nomundo
dos
negócios competitivos.o Utilização
de modelos
básicos, já propostos por especialistasda
áreada
teoriaeconômica,
trazendo a oportunidadede
aplicá-los para o desenvolvimentodeste trabalho especificamente.
1.2.
OBJETIVO
Diante
do
quadro, anteriormente, colocado, torna-se imprescindível criarmecanismos
de conhecimento
emétodos de
controleque
possam
seadequar
auma
moderna
tendênciana
gestãodos
recursosnas
organizações, e para tanto estetrabalho
tem
o objetivo maior de:A
ø
Apresentar
uma
avaliaçãoda
necessidade de
substituiçãode
veículos.
Deste
objetivo,desdobram-se
objetivos secundárioscomo
os relacionados a seguir:ø Revisar conceitos básicos
como
os relacionados a análiseeconômica,
custos ematemática
financeira;o Aplicar o estudo
apresentado
no objetivo principal,em
uma
empresa
caracterizada
como
sendo
do
setorde
serviços,observando
os beneficios,dificuldades e
necessidades de superação
frente àssuas
deficiências.1.3.
IMPORTÂNCIA
DO TRABALHO
A
conquista,manutenção
ou
mesmo
arecuperação de novos
mercados
tem
obrigado as organizações auma
cuidadosa revisãodas
práticas gerenciais para se alcançar maior competitividade.Uma
vez
constatada a insuficiênciados
métodos
e
ações
gerenciais utilizados, identificadoscomo
causa fundamental
para seenfrentar os
novos
desafios, exaustivas possibilidadesem
pesquisas na áreaeconômica
têm
sido realizadas paramelhor
orientar as decisõesde seus
gestores. Frente à este cenário,sabe-se
que
serãovencedoras
aquelasempresas
que
dispuserem
de
produtos e serviçosda mais
alta qualidade, produzidos porpessoas
altamente qualificadas e se beneficiandodos melhores métodos.
Contudo,
asempresas
dependem
da
eficiênciacom
que
seu corpogerencial
possa
administrar os recursos edesempenhar
da melhor
formasuas
missões,da competência
individual eda
sinergiados grupos
de
trabalho.De
talforma, o tratamento
de seu
patrimônio, seja ele tangivelou
não, incorre namaximização dos
recursos e eleva a potencialidadede
sobrevivênciada
própriaOl`Q8nIZ3Ç80.
1.4.
ESTRUTURA
O
trabalhoque
foi desenvolvido contêm,além
deste,mais
três capituloscomo
descritos a seguir:ø
O
segundo
capítulo serácomposto do desenvolvimento
conceitualacerca
dos elementos
básicos relacionados a teoriamicroeconômica, matematica
financeira, custos e analise
econômica;
o
O
terceiro capítulocompor-se-á da apresentação
e aplicaçãode
uma
avaliação
da necessidade de
substituiçãode
veiculosde
uma
organização selecionadado
setorde
serviços;ø
No
quarto capítulo, encontrar-se-ão as conclusões,recomendações,
referências bibliográficas, gráficos e figuras acerca
de
tododesenvolvimento do
trabalho.
1.5.
LIMITAÇÕES
DO TRABALHO
A
metodologiaapresentada
no capítulo lll estaráconcebida
para veiculosque, por suposição, estejam muito
pouco
afetados pelosdesenvolvimentos
tecnológicos a
que
se prestam.A
abrangência
deste trabalho fica delimitada àabordagem
da
substituiçãode
veiculoscom
similaridade tecnológica, incorrendo na aplicação metodológica a serapresentada no
capítulo lll, restritaem
nívelde
estudo "piloto". Isso significaque
as considerações para
um
maior aperfeiçoamentoda
avaliaçãopossam
estarABORDAGEM
CONCEITUAL
~ 1
2.1.
ASPECTOS
PRELIMINARES
DA
FUNDAMENTAÇAO
TEORICA
As
transformações econômicas,
políticas e sociais,são
fatoresque
estimulam
odesenvolvimento de novas formas de
administração.Com
base no
exposto,buscamos
atravésda
literatura, teorizar algunsconceitos
que complementarão
nossos
estudos,descrevendo
os principios basicosda microeconomia,
custos,matematica
financeirabem como
análisede
investimentos.2.1.1.
TEORIA
MICROECONÔIVIICA
2.1.1.1.
CUSTO
Segundo
Pindyck e Rubinfeld (1994), custo é asoma
dos bens
e serviçosusados ou
consumidos
para produzir outrosbens
e serviços,mensurados
em
unidade monetária
onde
variamem
funçãoda
escassez
eda
utilidade.As
característicasda
tecnologiade produção de
uma
organizaçãopodem
tempo
os custospodem
apresentarqueda
em
razãoda
experiênciados
administradores e funcionários, possibilitando a eficiência e omenor
dispêndiodo
processo produtivo,com
a respectiva melhorada
lucratividade.-
As
firmastomam
decisões relativasao
que,quando
produzir, ede que
modo
produzi-ló,com
o objetivode
maximizar lucros.Os
custos totaisda
firmasão
afetados, entre outras coisas, por seu nível
de produção
e porsua
escolhados
insumos,
conforme descreve (STIGLITZ
eWALSH,
2003).No
caso
de
frota propriade
veiculospodemos
exemplificarcomo
custo, adepreciação
do
veículo,remuneração do
capital, salários, coberturade
risco(seguro), combustível, lubrificaçao,
pneus
e licenciamento.2.1.1.2.
CUSTO ECONOMICO
Segundo
Pindyck e Rubinfeld (1994) custoeconômico
ê o resultadode
ações
como
redução de
custos e melhoriada
lucratividade,com
vistas aspossibilidades futuras
de
uma
organizaçao.2.1.1.3.
CUSTO
FIXO
_Segundo
Stiglitz eWalsh
(2003) os custos fixos estão relacionadosaos
insumos
fixos, eem
algumas
ocasiõespode
serchamados
de
overhead.Estando
uma
firmacom
aprodução
zeroou
com
asua capacidade maxima,
incorreracom
osmesmos
custos fixos, para asua
existência.2.1.1.4.
CUSTO
VARIÁVEL
Segundo
Stiglitz eWalsh
(2003) os custos variáveis resultamde
insumos
variáveis
com
relaçãoao
nívelde
produção.Qualquer
custoque
a firmapode
modificar
no
períodode tempo
que
estásendo
estudado
é conceituadocomo
um
custo variavel.
2.1.1.5.
CUSTO
MARGINAL
Segundo
Stiglitz eWalsh
(2003) o custo marginalpode
ser definidocomo
As
firmas aplicamuma
atenção importante para os custos e beneficios marginais, jáque
o
mesmo
éum
dos
fatoresmais
importantes natomada
de
decisõesde produção
de
uma
firma.`
O
custo marginal édemonstrado
num
gráfico atravésda
inclinaçãoda
curva
do
custo totalem um
dado
ponto.2.1.1.6.
CUSTO
VARIÁVEL
MÉDIO
Segundo
Stiglitz eWalsh
(2003) o custo variávelmédio
resultada
divisãodo
custo variável total pela quantidadede
produto,onde
os
custos variáveismédios
aumentam
com
o produto.Aos
níveismais
baixosde
produto,predomina
o custo fixo decrescente,de
modo
que
o customedio
total declina.Mas,
quando
se alcançaum
nívelde
produto suficientemente alto,
começa
apredominar
o custo variávelmédio
crescente, e o custo
médio
totalaumenta.
Isto leva o gráficoao
tipico formatode
U
da
curvade
custo médio,conforme
descreve(STIGLITZ
&
WALSH,
2003).2.1.1.7
CUSTO
DE
OPORTUNIDADE
Custos
de
oportunidadesão
os custos associadoscom
as oportunidadesque
serão deixadasde
lado,caso
aempresa
não
empregue
seus
recursosem
uma
utilização
de
maior valor,conforme
descreve(PINDYCK & RUBINFELD,
1994).2.1.1.8
cusro
ExPLíc|To
Segundo
Pindyck e Rubinfeld (1994) custos explícitossão
os custosdesembolsados
que
abrange:remunerações
com
mão
de
obra, salários, custosde
materiais e
de
locação,onde tem
uma
relaçãocom
os custosde
oportunidade.2.1.1.9.
CUSTO
DIRETO
Segundo
Bornia (2002) custos diretossão
todosos
custosque
podem
serdiretamente relacionados
aos
produtos, serviços e vendas,desde
que
hajauma
medida de
consumo
que
os identifique.Nascimento
(2001) defineque
custo direto é aqueleque
está apropriado diretamente sobre aprodução
ou avenda de
um
bem
ou
serviço.Exemplo de
custo direto:embalagem,
materiais auxiliares,mão
de
obradireta, matéria prima, combustiveis, etc.
2.1.1.10.
CUSTO
INDIRETO
Custo
indiretoembora
não
esteja apropriado diretamente aprodução
ou venda, éuma
parteque
vai integrarcomo
resultantedas
atividadesque apoiam
ouauxiliam o
processo
de
transformação,produção
e comercializaçãode
um
bem
ouserviço,
conforme descreve
(NASCIMENTO,
2001).Exemplo de
custo indireto:mão
de
obra indireta,manutenção,
seguros,despesas de
aluguel , etc.2.1.1.11.
CUSTO
DE INVESTIMENTO
Casarotto e Kopittke (1998)
destacam que
para se obter o custo realde
um
investimento é necessario fazerum
levantamentodos
custos edas
receitasadicionais deste investimento, seja ele para abertura
de
uma
empresa,
compra
de
um
equipamento ou
acompra
de
um
carro.Acrescenta
ainda Casarotto e Kopittke (2000)que
as receitas estão diretamente ligadas aprodução
e quantoaos
custossão
classificados etem
como
decorrência:
ø
Custo do
Investimento: transaçõesdo
ativos;ø
Custos
Operacionais:operação dos
ativos;O
investimentotêm
duas
formade
classificação: fixo e giro.Os
custos fixossão
aquelesempregados
em
equipamento,
construções,móveis. Ja o custo
do
giro é o capital adicional para fazer acontecer aoperação do
equipamento, a construçãoou
os móveis.O
custo fixotem
como
característicaque ao
finalda
vidado equipamento,
da
construção odo
mÓveI, sera vendido porum
valor residualestimado
e o capitalde
giro sera desativado. ›2.1.1 .12.
CUSTO
DE
OPERAÇÃO
Podemos
dividir os custos operacionaisem
custode
produção
eproduto,
como
porexemplo
matéria prima ou os custoscom
amanutenção
epodem
ser subdivididos
em
custos diretos e indiretos(CASAROTTO
eKOPITTKE,
1998).Esses
custossão
os determinantes essenciaisdo
lucroda
firma ede
suas
decisões sobrequanto
produzir,conforme descreve
(STIGLITZ
eWALSH,
2003).
As despesas
geraissão
asgeradas
com
o terminoda
empresa
até acomplementação
da
venda,exemplo
dissosão
asdespesas
com
impostos sobre ofaturamento
ou
as própriasdespesas
com
as vendas.Podem
ser classificadascomo
direta e indireta, incidindo
após
o produto ter sido fabricado.ø
Exemplo
de despesas
diretas:despesas
financeiras, impostos, etc.o
Exemplo
de despesas
indiretas:despesas
administrativas, impostosmunicipais, etc.
21.1.13.
DEPRECIAÇÃO
A
depreciaçãode
um
veículo representa o valorda
parcela daqueleveiculo
“consumida” no
período(BORNIA,
2002). Evidentemente, o veiculonão
tem
uma
parteconsumida,
mas
vaidesgastando
com
otempo
e o uso. Portanto, adepreciação representa a perda
de
valordo
veículono
período considerado.O
modelo
utilizado para representar a depreciação dentrodo
itemde
custo é o linear,
no
qual a depreciação por unidadede
tempo
é o valordo
veículodividido pela vida util,
conforme apresentado
na figura 1.VALOR
-
fl
TEMPO
Normalmente,
otempo
considerado é o cronológico. Isso fazcom
que
adepreciação
em um
período seja constante,ou
sejaum
custo fixo. Contudo, pode-se usar o
tempo de
uso
efetivodo
veículo(em
horas), oque
torna a depreciaçãoum
custo variável.
Outro
modelo
passívelde
utilização é o exponencial,apresentado
nafigura 2.
VALOR
Figura 2
-
depreciação
exponencialBornia (2002) acredita
que
outrosmodelos
podem
ser utilizados, equando
utilizadodeverá
representar a melhorforma
possivelcom
oque
ocorre narealidade e
que
a relação custo x benefício seja vantajosa.Como
porexemplo
nocaso de
empresas
de
transporte,pode-se
acompanhar
o valordo
carrono
mercado
durante
sua
vida útil e criarum
modelo
próprio.2.1.1.14.
MINIMIZAÇÃO DE
CUSTOS
A
teoriada
empresa
baseia-se na suposiçãode
que
ascompanhias
escolhem
paraseus processos
produtivos aquelesinsumos capazes de
minimizar ocusto
da
produção.Se
existirem dois insumos,que são
o capitalK
e amão
de
obra L , a funçãode
produção
F(K,L) descreverã a maiorprodução que pode
ser obtidacom
cada
possívelcombinação
de
taisinsumos
(PINDYCK
& RUBlNFELD,
1994).Igualmente a teoria descreve sobre os custos
minimos
pelo qualuma
empresa
pode
produzir niveis variadosde
produção.2.1 .1 .15.
MAXIMIZAÇÃO DE
LUCROS
Segundo
Pindyck&
Rubinfeld (1994) o lucro émaximizado,
quando
aalgebricamente
da
seguinte forma: o lucro, /z=R-C, émaximizado no
pontoem
que
um
incremento adicionalno
nívelde produção
mantenha
o lucro inalterado, istonum
ponto
onde
o custo marginal esteja subindo,ao
invésde
estar caindo.2.1.1.16.
PRINCÍPIO
DA
SUBSTITUIÇÃO
Segundo
Stiglitz eWalsh
(2003)uma
das conseqüências do
principioda
minimização
do
custono caso de
múltiplos fatoresde
produção, éque
quando
o preçode
um
dos insumos
tem
uma
altaem
relaçãoaos
fatoresde
produção, estamudança
fazcom
que
a firma substitua osinsumos mais
caros por outrosmais
baratos.
Caso
aempresa
não possa
substituir oinsumo
que
sofreuum
grande
aumento,
odeslocamento da
curvade
custo será para cima,em
faceda nao
facilidade
da
substituiçãodo
insumo. V2.1.2. |v|/-\TElvlÁT|cA FiNANcE|R/-\
2.1.2.1.
JUROS
Segundo
Arruda (2002)sempre
que
há anecessidade
de
setomar
capitalemprestado
existe o fornecedorque
cobrará taxade
juros sobre este capital. Estejuros se tornará
em
remuneração
paraquem
empresta
eum
custo paraquem
necessita
tomar emprestado.
Para calcular este valor éempregado
uma
taxade
juros. Existem varias
maneiras da
taxade
juros incidir sobre o capital inicial e, eisso
que
definirá os diversos tiposde
juros,como
porexemplo
juro simples, jurocomposto,
juro efetivo, juro nominal, juro real, etc.Marchete
(2001) defineque
a este processode formação do
juros dá-se onome
de
regimede
capitalização.Hazzan
ePompeo
(2001)acrescentam
que
esta taxa écobrada
pelofornecedor
que
seabstém de
usar o capital e ainda,em
função dos
riscosdo
mercado
como
inflaçãoou
até onão pagamento,
entre outros.2.1.2.2.
JUROS
SIMPLES
XJUROS
COMPOSTO
-CAPITALIZAÇÃO
Abaixo
descrevemos
as principaisconvençoes
utilizadasna Matemática
P
: principal, valordo
capital nomomento
(também
representado porPV
valor presente
ou
VP
valor atual);S: montante, valor
do
capitalapós
decorrerde
um
certo períodode
tempo,tomando
como
referência otempo
inicial para o qual foi definido o principal(também
representado porFV
ou
VF
valor futuro);n:
número
de
períodos ocorrido entre o principal e o montante,quando
oproblema
éde
apenas
um
recebimento eum
pagamento;
i: taxa
de
juros, definida para o decorrerde
um
certo período;pode
serapresentada
em
percentual (%) ouem
fração decimal.2.1.2.3.
JUROS
SIMPLES
Segundo
Marchete
(2001) o valor inicial é abase
para os cálculosdos
juros. Para facilitar,
na
prática se calcula pelo período completo,sempre
em
cima
do
mesmo
valor inicialao
invésde
calcular os jurosde cada
parcelado
tempo
separadamente.
A
Fórmula
do
juros simples é:s=
P(1+
ni)2.1.2.4.
JuRos
co|v|F>osTos
Para
Marchete
(2001) os jurossomados
ao
capital,ao
finalde cada
período,
formam
omontante
sobre o qual serão feitos os cálculosdos
juros para operíodo subseqüente.
A
fórmulado
jurocomposto
é:S=P(1+i)
2.1.2.5.
TAXA NOMINAL
E
TAXA
EFETlVA
Quando
a taxa se refere amesma
unidade de
tempo
da
capitalização échamada
de
taxa efetiva.Exemplo
na capitalização simples:2%
a.m. durante 12meses
e na capitalizaçãocomposta:
2%
a.m., capitalizadosmensalmente,
durante 2anos
(=24
períodos).Quando
a taxa se refere aunidades de
tempo
diferenteda
5%
a.m. durante doissemestres
e na capitalizaçãocomposta:
38%
a.a.,capitalizados
mensalmente,
durante 2anos
(MARCHETE,
2001).2.1.2.6.
TAXAS
EQUIVALENTES
São
ditascomo
equivalente no regimede
capitalização simplesduas
taxas
quando
aplicadas nomesmo
período, omesmo
capital,com
omesmo
juros(MARCHETE,
2001).Para
Hazzan
ePompeo
(2001)quando
utilizamos a formulados
jurossimples o prazo
deve
serna
mesma
unidadeda
taxa.O
inversoda
fórmulapode
seradotado
pelaexpressão da
taxa namesma
unidadede
prazo, para isso as taxasde
um
período para outrodeverão
ser convertidas corretamente.Nos
juros simplesduas
taxas serão equivalentes se aplicadonum
mesmo
capital, durante omesmo
período, resultarem juros iguais.
Nos
juroscompostos,
as taxas serão ditascomo
equivalentes se aplicadas
num
mesmo
capital, durante omesmo
período resultaremo
mesmo
montante.Complementa
Arruda (2002)que duas
taxassão
equivalentesquando
~ ~ . .
l
com
prazosde
capitalizaçao diferentes,sao
aplicadasao
mesmo
principa,produzem
omesmo
montante, para omesmo
prazo.2.1.3.
ANÁLISE
DE lNVESTlMENTO
Para
se fazer a análisede
investimento utiliza-se amatemática
financeira,com
seus mais
variadosmétodos
como
ferramenta e, é necessárioque
exista pelomenos, duas
opções: capital disponívelou
empréstimo de
capitalde
terceiros.Normalmente
a decisão sedá
em
aceitarou não
aceitar o resultado obtido. Existemmétodos
clássicos (exemplos:método
de
valor presente líquido,método
de
taxainterna
de
retorno,método
do
tempo
de
retornodo
capital,método
do
índicede
rentabilidade)
de
se fazer a analisede
investimento,que
podem
serusados
tantopara
compra de
um
veículocomo
para implantaçãode
uma
fábrica.Normalmente
recomenda-se
que
coloque oproblema sob
formade
fluxode
caixa, para obter amesma
solução,não
importando as quantiasnem
o tipode
operação,porem
éimprescindível
que
os valorespossam
ser quantificãveis e existamais
de
uma
Segundo
Casarotto e Kopittke (1998)nas
empresas
os
profissionaiscomo: economistas
e técnicosda
área econômica-financeira necessitamde
metodos
determinísticosde
análisede
investimento para verificar a viabilidadede
projetos
tecnicamente
corretos.Não
que
isso seja freqüentenas empresas,
porém
orisco
de não
se fazerum
estudoeconômico do
capital a serempregado
é muitogrande.
O
objetivode
se fazer a analisede
investimento ebasicamente
identificarcomo
aplicar o dinheirode
maneira
a obter o maior retorno.2.1.3.1.
TAXA
MÍNIMA
DE ATRATIVIDADE
(TMA)
Poderíamos
dizerque
àTaxa
Mínima de
Atratividade identifica o custodo
capital
como
sendo
a rentabilidademínima que
poderemos
aceitar para qualquerprojeto
(OLIVEIRA,
1982).Ao
se analisaruma
propostade
investimentotemos
que
terem
mente
que
-poderíamos estar aplicando omesmo
capitalem
outro projetocom
maiorretorno e
sempre que
avaliarmosuma
nova
proposta, ela deverá ser atrativa,consequentemente
deverá
renderno
mínimo, a taxade
juros equivalente àrentabilidade
das
aplicações corrente ede pouco
risco.No
Brasil para aspessoas
físicas à
Taxa Mínima de
Atratividade, deverá eqüivaler a cadernetade
poupança
epara as
empresas
oprocesso dependerá do
prazoou
da
importância estratégicadas
alternativas(CASAROTTO
eKOPITTKE,
1998).2.1.3.2.
METODOS
DE
COMPARAÇÃO
ENTRE
ALTERNATIVAS DE
INVESTIMENTOS
Casarotto (1998) observa
que
nada
adiantaconhecer
a rentabilidadedos
investimentos se
não
ha disponibilidadede
recursos, seja eles próprios oude
terceiros.
O
importante ésaber
qual o objetivoda
empresa
ao pensar
em
investirem
um
projeto.Sabendo
qual o objetivodo
investimento,podera
traçar o objetivoda
analise utilizando
métodos
básicoscomo: Custo Anual
Uniforme Equivalente2.1.3.3.
MÉTODO
DO CUSTO
ANUAL UNIFORME
EQUIVALENTE
(CAUE)
Através
da
Taxa
Mínima de
Atratividade, vai-seachar
a série uniformeequivalente
dos
custos e receitasde cada
investimento,sendo
que
o melhor seráaquele
que
tiver omenor
saldo positivo anual.Normalmente
asempresas
utilizam oMétodo do
Custo Anual Uniforme
Equivalente para atividades operacionais,ou
seja,investimentos
que
possam
se repetir,como
porexemplo
a vidaeconômica de
veículos
(CASAROTTO
eKOPITTKE,
2000).cAuE
=P
(1+¡)“ /[¡(1+¡)"-11
cAuE
=
F {i/[(1+¡)"-11}
2.1.3.4.
MÉTODO
Do
v/-\LoRPRESENTE
Liouioo
O
metodo do
valor presente líquido é a transferência para a data zerode
todos os valores
de
recebimento
edesembolso
esperados
atravésde
um
diagrama
de
fluxode
caixa,somando
ao
investimento inicialde cada
alternativa edescontados
a taxade
juros considerada(OLlVElRA,
1982).Complementa
Arruda (2002)que
estemétodo
é utilizado para análisede
investimentos isoladosque tenham
poucos
períodos e curto prazo.vPi_
=A[(1+¡)"-11/i
(1+1)"vPL
=F
[1/(1+¡)"1Sendo
A
=CAUE
Podemos
ter as seguintes possibilidades para o Valor Presente Líquidode
um
projetode
investimento:ø Maior
que
zero: significaque
o investimento éeconomicamente
atrativo, pois o valor presente
das
entradasde
caixa é maiordo
que
o valor presente‹› Igual a zero: o investimento é indiferente pois o valor presente
das
entradas
de
caixa é igualao
valor presentedas
saidasde
caixa.‹›
Menor do que
zero: indicaum
investimentonão
éeconomicamente
atrativo
porque
o valor presentedas
entradasde
caixa émenor
do que
o valorpresente
das
saídasde
caixa.2.1.3.5.
MÉTODO
DA TAXA
INTERNA
DE
RETORNO
A
Taxa
Internade
Retorno e o percentualde
retorno obtido sobre o saldoinvestido e ainda
não recuperado
em um
projetode
investimento.Matematicamente,
à
Taxa
Internade
Retorno
e a taxade
jurosque
torna o valor presentedas
entradasde
caixa igualao
valor presentedas
saídasde
caixado
projetode
investimento(CASAROTTO
eKOPITTKE,
2000).Este
método
é omais
completo e informativoporque
proporciona critériode
escolhas etambém
à taxade remuneração do
capitalempregado
(ARRUDA,
2002).
Quando
a taxa internade
retornode
um
investimento for:ø Maior
que
àTaxa
Minima de
Atratividade, significaque
o investimentoé
economicamente
atrativo.‹› Igual à
Taxa
Mínima de
Atratividade, o investimento estaeconomicamente
numa
situaçãode
indiferença.ø
Menor que
àTaxa
Minima de
Atratividade, o investimentonão
éeconomicamente
atrativo, pois seu retorno ésuperado
pelo retornode
um
investimento
sem
risco.2.1.3.6.
TEMPO
DE
RECUPERAÇAO DO
CAPITAL
(Pay
Back
Time)
O
"Pay
Back
Time"
éum
método
que
mede
otempo
necessário paraque
o somatóriodas
parcelas anuais seja igualao
investimento inicial.É
um
método
considerado inexato, pois
não
se ajustaao
conceitode
equivalênciada matemática
financeira.
Não
levaem
consideração a vidado
investimento epode
ser dificultada asua
aplicaçãoquando
o investimento inicial se der pormais de
um
ano
ouquando
os projetos
comparados
tiverem investimentos iniciais diferentes(CASAROTTO
eKOPITTKE,
1998).2.1.3.7.
SUBSTITUIÇAO DE ATIVOS
Segundo
Casarotto e Kopitke (1998) existem várias razõesque tornam
econômica
a substituiçãode
equipamentos,como:
o
A
deterioração,que
gera custos operacionais excessivos,manutenção
crescente, perdas, entre outras.
o
O
avanço
tecnológicoque pode causar
obsolescênciade
equipamentos.
o
Perda da capacidade de
operar eficientemente, isto ê, oequipamento
torna-se inadequado.
2.1.3.8.
OS
TIPOS
DE SUBSTITUIÇAO
Segundo
Casarotto e Kopitke (1998), as substituiçoespodem
ocorrer asmais
variadas formas,em
razãoda necessidade de
baixade
um
equipamento,
bem
"
d
como,
para adquirirequipamentos novos
em
substituiçaoaos
novos.As
situaçõesde
substituiçãosão
definidasda
seguinte forma:ø Baixa
sem
reposição;o Substituição idêntica; ø Substituição
não
idêntica;0 Substituiçao
com
progresso tecnológico; o Substituição estratégica;O
quadro
a seguir mostra a associaçãodos modelos de
substituiçaode
equipamentos
com
as contingênciasou
razõesque levam
a decisãode
substituir 1Contingências
da
Modelo
substituiçãoCustos
envolvidos
Comparação
com:
Deterioraçao
Su
bstituiçao idênficaCustos
de
operação,de
perdade capacidade
ede
valor residualEquipamento novo
idênücoMudança
Substituiçaonao
tecnológica isolada idêntica
Custos
de
operação,de
perdaEquipamentos
novos
idênticosde capacidade
ede
valor residualMudança
tecnológica contínuacom
obsolescênciade
custos Substituiçãocom
progresso tecnológicoCustos
de
operação,de
perdade capacidade
ede
valor residualEquipamento
aperfeiçoado a ser lançadoMudança
tecnológica contínuacom
obsolescênciade
custos ede
mercado
Substituiçao estratégicaCustos
de operaçao
de
perdade
capacidade, valor residual ede
custosda
perdade
competitividadeEquipamento
aperfeiçoado a ser lançadoFonte: Cassaroto e Kopitke, 1998, p. 190
Quadro
1-
Modelos de
Substituiçãode Equipamentos
2.1.3.9.
ANÁLISE
DE
SENSlBlLlDADE
Segundo
Casarotto e Kopitke (1998) na praticapodem
ocorrercasos
em
que
osdados
sejam
incertos,como
uma
estimativado
custode
manutenção
de
um
equipamento,
em
função da
probabilidadede
quebra.Quando
ocorre este tipode
situação a análisedeve
ocorrersob
acondição
de
incerteza,onde
existem diversas condições para a soluçãode
problemas,como:
‹›
Uso
de
regrasde
decisão às matrizesde
decisão;‹› Análise
de
sensibilidade:quando
não
sedispõem
de
qualquerinformação sobre a distribuição
de
probabilidades;0 Simulação:
quando
sedispõem de
alguma
informação paraque
elapossa
transformar a incertezaem
risco.lrei tratar especificamente a alternativa “análise
de
sensibilidade”, pois amesma
enquadra-se no
estudo proposto, pela aplicaçãode
ferramentascomo
asplanilhas eletrônicas para estudar o impacto
de
um
dado
nos
resultados.Cito
como
exemplo,
uma
pequena
variaçãonum
parâmetro poderá
alterarmuito sensível
ao parâmetro
aplicado,provando assim
nestecaso
a concentraçãode
esforços para obterdados
menos
incertos.AVALIAÇÃO
DA
NECESSIDADE
DE
suBsT|Tu|çÃo DE
vEícu|.os.
3.1.
CARACTERIZAÇÃO
DO
AMBIENTE DE
APLICAÇÃO
A
aplicaçãode
uma
avaliaçãoda
substituiçãode
veículosem
uma
organização, requereu o
conhecimento
préviode
algumas
características basicas paraum
melhor
aproveitamentodos
resultados aserem
obtidos.Uma
das
características, foi a
de que
a organizaçãoem
questão fornecesse serviçossob
uma
variação previamente
conhecida
desses
serviços, oque
significa dizerque
os processosque
compõem
asações
para realizaçãodos
serviços, se repetissemintermitentemente.
Diante
dessa
questão, foi possível investigar dentre as organizações noEstado
de Santa
Catarina e, identificaruma, que
já pelos próprios interessesdemonstrados
para a melhoriada
eficiência edominio da
tecnologia,dispunha
seuamplo
campo
experimental para a aplicaçãoda
proposta a ser abordada.Especificamente sobre
essa
organização, as referênciasde
serviços aque
sepropõe
abrangem
atividades ligadas aeducação,
lazer, saúde, serviçosde
alimentação, e
de
farmácias para os trabalhadoresdas
indústrias catarinenses. Paratanto, está estruturada
com
sua sede
administrativa e diretiva na capital edezenas
clientela. Isso requer
um
contingentede
aproximadamente
2.200 colaboradoresefetivos
atendendo
um
potencialde
cercade 363.000
industriãrios catarinenses eseus dependentes.
Com
uma
enorme
responsabilidade, pois muitobem
sabem
os dirigentesdessa
organizaçãoda
importânciade
garantir qualidadeaos
serviços prestados,uma
vezque
se tratade nada
menos
que
indústrias catarinensescomo
consumidores
e, por conta disso,com
um
relativo graude amadurecimento
quanto às exigênciasde
excelênciade seus
resultados.É nessa
cadeiaque
sepode
obsen/aruma
viável participaçãoda
organizaçãoem
questão, isto é, suportandoboa
parteda
qualidadede
vidaaos
industriãriosem
prolde
condições bastantefavoráveis para
concorrerem
num
ambiente
cada vez mais
competitivo.Quanto
à aplicaçãoda
metodologia proposta neste trabalho, e peloconhecimento
até então adquirido,um
prognósticode sucesso
ficariasubmetido
a certos fatoresque poderíamos
citarcomo
sendo:‹› o grau
de
comprometimento
da
alta administração;‹› a constante
busca de conhecimento
do
corpo técnicono
sentidode
aperfeiçoar o
entendimento
dos
conceitos,em
especial, osde
ordem
econômica;
ø a
condução
da
gestão estabelecida para asquestões
que maximizam
os resultados
da
organização;ø o nível
de
assessoria interna emesmo
externa para as questõesque
envolvam
decisão gerencial sobretemas
como
o elaborado e desenvolvido nestetrabalho;
° a efetividade
de
uma
mentalidadede
avaliaçõesdos
resultadosde
todos os
processos
da
organização;‹› enfim, a política para gestão
do
patrimônio praticada pela organização.Esses
seriam possivelmente os principais fatoresde sucesso
na implantaçãode
um
sistemade
controle relacionadoao
tema
em
estudo, esua
efetivação poderia incorrer
num
prazo a variarmais
oumenos,
dependendo
a maior3.2.
APLICAÇAO
DO ESTUDO
Para
demonstrar
a aplicaçãodo
estudo, serãoapresentadas
as condicionantes envolvidas naoperação da
organizaçãono que
tange a frotade seus
veículos,
sem
os quais a maioriade seus
sen/iços se inviabiiizariam.Uma
delas é decorrenteda
estrutura organizacional,onde
os dirigentes,quando
em
viagens, fazem, preferencialmente,uso
de
veículos caracterizadoscomo
"executivos",
ou
seja, motorizaçãoacima
de
1.800 cilindradas.Outra está relacionada às
demandas
também
em
situaçõesde
viagens,necessarias e suficientes para atender o corpo técnico, cujos veículos se caracterizam
como
“médios”, ou seja, motorização entre 1.600 e 1.800 cilindradas.Finalmente, para as
demandas
locais, cujosatendimentos
seconcentram
no próprio município
ou
em
suas
imediações oatendimento
se faz utilizandoveículos "populares",
ou
seja, motorização até 1.000 cilindradas.É
pressuposto para finsde
análise,que independente da
categoriausada
de
veículos, é realizadauma
média de
25.000km
rodados
por ano, eque
os valoresque
resultamde
todas ascomponentes
de
custos aserem
relacionadas incidiram,em
última analise,ao parâmetro do
quilômetro rodado.Apresentações
como
valoresaproximados dos
preços praticados porcada elemento
de
custo,foram
obtidos junto a estabelecimentosde venda de
veiculos,
assim
como
aquelesque
prestam
assistência técnica na regiãoda
Grande
Florianópolis, forneceram,
generosamente,
valoresde peças
e serviços autorizadosque
puderam
sercomprovados
com
as notasde
despesas
evidenciadasno
setorcontábil
da
organização experimentada.O
mecanismo
utilizado paraapresentação
da
“vidaeconômica”
estasustentado
como
definido por Casarotto e Kopittke (1998),ou
seja, o inten/alo Ótimoentre
duas
substituições,onde
o balançode
dois custos, odo
investimento inicialque
tende a alongarao
máximo
possível a vidado
veículo, e ados
custosde
operação
que
porsua vez
tendem
a encurtar a vidado bem.
Adicionalmente, leva-se
em
contaque
ao
finalde
um
dado
periodo, épresumido
haverum
valorde
revendado
veículo, diminuindo os efeitosdos
custosde
operação.Trata-se portantode
um
problema de
análiseeconômica
e para suporta-lo sera lançadomão
do uso
de
metodos
determinísticosde
análisede
investimentocomo
ométodo do
valorComo
poderá
ser evidenciado naapresentação dos
resultadosdos
cálculos,
foram
requeridas a abrangênciade
algunsanos
de
análise para oconhecimento do
comportamento
dos
custos anuais uniformes equivalentes,onde
se observará
um
pontode
inflexão, ponto-chave parademonstrar
que
daíem
diante,a
permanência
do
veículo acarretará custoscom
tendências crescentes eque
adisposição a substituição
poderá
viabilizareconomia,
aindamais
em
se tratandode
uma
frotade
veículos,ou
seja,onde
os efeitossão
multiplicáveis.3.2.1.
ANÁLISE
DA
VIDA
ECONÔMICA
PARA
VEÍCULOS
POPULARES
Para os veículos caracterizados
como
populares, as consideraçõespreliminares
assim
como
os principais custos operacionais envolvidosno
1°ano de
utilização, estão relacionados
nas
tabelas 1, 2 e figura 3.A
figura 10 e tabela 8apresentam os
resultados para finsde conhecimento da
vidaeconômica
do
1°ao
6°ano.
As
tabelasdos
custos operacionais envolvidosno
1°ao
6° ano,bem
como
as figuras04
àO9
e a representaçãodos
CAUES
do
1°ao
6°ano
estãorelacionados
no
Anexo
A
(Cap
IV).Isto se faz necessário visto a análise
de
sensibilidade a serdemonstrada
neste capítulo,
com
a alteraçãode
custos operacionais, para verificar a existênciaTabela 1 -
considerações
preliminares para os veículos popularesCONSIDERAÇÕES
PRELIMINARES
VEÍCULO
CATEGORIA "POPULAR"
NOVO
... .. R$ 16.000,00v|DA úT||. (EM
ANos
- REAL) ... ._ ..\QVALOR
RESIDUAL
ESTIMADO
(SUCATA) ... .. R$ 1.600,00TAxA
DE
DEPREc|AçÃo
ANUAL
(%) ... ._ 9,0%DEPRECIAÇÃO REAL
ANUAL
... .. R$ 1.440,00VC(0)3
VALOR DE
COMPRA
DO
VEÍCULO
NOVO
VR(N):
VALOR
DE
REVENDA DO
VEÍCULO
EM
UM DADO
PERÍODO
CO(N):
CUSTO
OPERACIONAL TOTAL EM
UM DADO
PERÍODO
vP(N)z
VALOR PRESENTE
Dos
CUSTOS
EREcE|TAs
DE
UMA
DADA QuANT|DADE
DE
PERÍODOS
CAUE(N):
CUSTO
ANUAL UNIFORME
EQUIVALENTE
PARA
UMA
DADA QUANTIDADE
DE
PERÍODOS
Tabela 2
-
principais custos operacionais no 1°ano
ITEM CUSTOS OPERACIONAIS RATEIO UNIDADE PREÇO CUSTO POR
%
CUSTO ANUALKM
1 Combustível 10 Km/I
(R$)
226 0,226 47,7% 5.650,00 2 Seguro (Prêmio) 25000 Km/ano 1 500,00 0,060 12,7% 1.500,00
3 Depreciação 25000 9,0% 1 440,00 0,058 12,2% 1.440,00
4 Pessoal para a administração 25000 Km/ano 720,00 0,029 6,1% 720,00
5 Garagem e Estacionamento 25000 Km/ano 600,00 0,024 5,1% 600,00
6 Pneus 25000 Km/jogo 600,00 0,024 5,1% 600,00 7 ipva e Seguro Obrigatório 25000 Km/ano 400,00 0,016 3,4% 400,00 8 Lavação e Enceramento 1000 Km/iavação 15,00 0,015 3,2% 375,00 9 Revisão/Manutenção 12500 Km/revisão 160,00 0,013 2,7% 320,00 10 Lubrificante e Eiementos
Filtrantes
6250 Km/troca 60,00 0,010 2,0% 240,00 11 Propensão a pane 25000 Km/ano 0,00 0,000 0,0%
12 Retífica (ou serviço especializado)
25000 Km/retifica 0,00 0,000 0,0%
TOTAL 0,474 100,0% 11.845,00
Assim, atribui-se para o resultado encontrado
na
tabela acima, o cálculodo
CAUE:
13500 |vc(o) = R$ 16.000,00 |vR(1) = Rs (1s.5oo,oo) `co(1)= R$ 11.845,00 O 1 vP(1) = 11845 16000Figura 3 -
manter
o veículo por 1ano
R$ 14.531,24
R$
17.300,00R$
16.800,00R$
16.300,00R$
15.800,00R$
15.300,00R$
14.800,00Tabela 8 identificaçao
da
vidaeconômica
IDENTIFICAÇÃO
DA
VIDA
ECONÔMICA
(v|DEcíoN)
cAuE(1)=
R$
16.373,80cAuE(2)=
R$
16.247,96v|DEcoN
>>> cAuE(3)=
R$
16.197,03cAuE(4)=
R$
16.264,23cAuE(5)=
R$
16.462,87cAuE(ô)=
R$
16.742,79CUSTO ANUAL
UNIFORME
EQUIVALENTE
6
6
QO?
(D4
Çfió
\b‹\¢\\¢
\\¢
ç,P~\>ç/QPOQ/
77
(',P~\><// (,\>~\>ç/ Ç,P~\><// (,P~\>?/OV
Q/O‹\°
Analisando
a existênciada
sensibilidadedo
estudo para os veículos tipo“popular”, foi alterado o valor
do
preçodo
custo operacional “combustivel” paraR$
1,76,
chegando
aconclusão
que
a vidaeconômica
ficou inalteradacom
estamudança,
conforme
acomparação
dos
gráficosdos
CAUE.
Tabela
26
-
principais custos operacionais no 1°ano
ITEM CUSTOS OPERACIONAIS RATEIO UNIDADE PREÇO (R$) CUSTO POR KM °/‹› CUSTO ANUAL
1 Combustivel 10 Km/I 1,76 0,176 41 ,5°/o 4.400,00 2 Seguro (Prêmio) 25000 Km/ano 1500,00 0,060 14,2% 1.500,00 3 Depreciação 25000 9,0% 1440,00 0,058 13,6% 1.440,00 4 Pessoal para a administração 25000 Km/ano 720,00 0,029 6,8% 720,00
5 Garagem e Estacionamento 25000 Km/ano 600,00 0,024 5,7% 600,00
6 Pneus 25000 Km/jogo 600,00 0,024 5,7% 600,00 7 ipva e Seguro Obrigatório 25000 Km/ano 400,00 0,016 3,8% 400,00 8 Lavação e Enceramento 1000 Km/lavaçã
o 15,00 0,015 3,5% 375,00 9 Revisão/Manutenção 12500 Km/revisa o 160,00 0,013 3,0% 320,00 10 Lubrificante e Elementos Filtrantes 6250 Km/troca 60,00 0,010 2,3% 240,00 11 Propensão a pane 25000 Km/ano 0,00 0,000 0,0%
12 Retifica (ou serviço especializado)
25000 Km/retifica 0,00 0,000 0,0%
TOTAL 0,424 100,0% 10.595,00
Assim, atribui-se para o resultado encontrado na tabela acima, o cálculo
do
CAUE:
13500
0 1
10595
16000
Figura
28
-manter
o veiculo por 1ano
`vc(o) = R$ 16.000,00
VR(1) = R$ (1s.5oo,oo)
CO(1) = R$ 10.595,00
vP(1) = R$ 13.421,90