CONTROLE DO ACARO
DAFERRUGEM EM CITROS
1
CARLOS AMADEU L. DE OLiVEIRA2RESUMO - Objetivou-se, no presente trabalho, avaliar a ação acaricida do produto MK 936 (avermectin) SL e CE aplicados isoladamente ou em mistura com óleo mineral, no controle do ácaro-da-ferrugem em pomar de citros, e seus efeitos sobre a população dos ácaros predadores. Foram instalados dois experimentos em laranjeira da variedade "Pêra' localizados na área experimental da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal. Da análise dos resultadós foi possível extrair as seguin-tes conclusões: a) - MK 936 SL e CE foram efIcienseguin-tes no controle do ácaro-da-ferrugem Phyllocoptrura
oleivora; b) - as misturas com óleo mineral (Triona) aumentaram a eficiência e prolongaram a ação residual do MK 936; c) - MK 936 mostrou-se semelhante ao clorobenzilate, usado como padrão, no controle do P. oleivora; d) - dicofol foi altamente eficiente no controle do ácaro-da-ferrugem, porém causou, posteriormente, uma acentuada ressurgência na população do acarino.
Termos para indexação : Phyilocoptruta oleivora, ressurgência.
CONTROL OF RUST MITE IN CITRUS
ABSTRACT - The purposa of the present work was to evaluate the miticidal action of MK 936 (avermectin) SL and EC formulations applied isolately or in mixture with mineral oU, in tlie control of the rust mito ifl a CitruS orchard, and their effects on the predator mite population. Two triais were conducted in citrus of "Pêra", variety, at "Faculdade de Ciéncias Agrárias e Veterinárias de Jabotica-bar', and it was concluded shat: a) MK 936 Si- and EC were equallyefficientin the control of rust mite
Phy//ocoptruta oleivora; bi - the mixture with mineral ail showed better efficiency and was active for a longer time; cl - MK 936 was similar to chiorobenzilate irt efficiency;d) - dicofol was very efficient in the control of rust rnite, but caused a remarkable resurgence of mito.
Index terms: Phy/Iocoptruta oleivora, resurgence
INTRODUÇÃO
O aumento da produtividade da cultura do
ci-tros, com redução dos custos, sem afetar a quali-dade do produto, são metas a serem atingidas pela citricultura brasileira.
O emprego de técnicas mais aprimoradas na condução dos pomares tem levado ci Pafs a um au-mento acentuado da' produção (Semana de Citri-cultura s.n.t), e para que o Brasil possa manter essa posição de destaque e ter condições de compe-tição com outros Países produtores, torna-se neces-sário o emprego de técnicas que garantam um au-mento' da produtividade.
Diversas são as"causas que podem comprometer, a produtividade da cultura. Dentre 'essas, sobres-saem-se os ácaros, que, através de sua alimentação, prejudicam o desenvolvimento das plantas e dani-ficam os frutos, depreciando-os comercialmente;
O acaro Phyllocop truta oleivora, conhecido co-mumente como ácaro-da-ferrugem, constitui-se nu
1 Ãceito para publicação cmli de dezembro de 1984. 2 Eng. Agr., Dr Docente do Departamento de Defesa
Fitossanitária FCAV - UNESP - Jaboticabal, SP..
ma espécie de destacad.a importância, em razão da frequente ocorrência e do nível populacional que atinge na cultura.
Seu Controle tem sido realizado através do em- prego de produtos químicos, muitos dos quais têm-se mostrado eficientes na debelação da praga. Todavia, alguns desses têm apresentado efeitos co-laterais indesejáveis, provavelmente devido à redu-çãõ ou eliminaço dos 'predadores, favorecendo a ressurgência da pr6pria praga (Silva 1980 e Oliveira et ai. 1984).
O presente trabalhovisou avaliar a ação
acarici-da do averrnectin, lactona riiacrocídllca'derivada de estreptomiceto, contra o P. oleivora e seus efeitos
obre os ácaros fitoseifdeos.
MATERIAL E METODOS
Instalou-se no pomar cítrico da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias, Campus de Jaboticabal, UNESP, dois ensaios em laranjeiras da variedade Pêra", visando o controle do ácaro da ferrugem Phyllocoptn4ta oleivora
(Acari: Eriophyida).
As plantas do pomar encontravam-se raroavelmente enfolhadas, com porte normal, com aproximadamente 15 anos de idade, plantadas no espaçamento de 8 x 6 metros.
278 C.A.L. DE OLIVEIRA
No decorrer do período em que se desenvolveram os ensaios foram realizados os tratos culturais comumente empregados na cultura, envolvendo capinas e adubações. Na área experimental não se efetuou nenhuma aplicação de defensivo agrícola a não ser aqueles que atendiam os objetivos do estudo.
Adotou-se em ambos os ensaios (1 e li) o delineamen-to estatístico de blocos casualizados, onde 7 tratamendelineamen-tos foram repetidos 4 vezes.
As parcelas experimentais no ensaio 1 foram consti-tuídos de duas plantas, enquanto que no ensaio II, cada unidade foi formada de somente uma planta. Em am-bos os ensaios, foram deixadas como bordadura uma1inha de plantas, lateralmente às parcelas.
sumidamente apresentados nas Tabelas 1 a 6 e Fi-guras 1 a 4.
Devido a ambos os ensaios terem sido
conduzi-dos
em locais relativamente próximos e avaliados nas mesmas datas, resolveu-se discuti-los concomi-tanteflleflte.Observando os dados dos ensaios 1 e II, obtidos através
dos
levantamentos realizados antesda
apli-cação dos produtos, constatou-se que a população do ácaro da ferrugem encontrava-se num mesmo nível de infestação nas parcelas experimentais. Estabeleceram-se os seguintes tratamentos:Dose (p.a./ha) Tratamentos
Ensaio 1 Ensaio II
1 -MK936 0,36%SL (avermectin) - Trkrna 80% lOg- 21 5g-2 1
2- MK 936 1,80% CE (avermectm) ... 10 g 5 g
3- MK 936 1,80% CE (avermectin) + Triona 80% 10 g -21 5 g -2 1
4- MK 936 1,80% CE (avermectin) ... 20 g 10 g
5 - Akar 500 CE (clorobenzilate) ... 325 g 325 g
6 -Kelthane 18,5 CE (dicofol) ... 3lOg 370g 7 - Testemunha . . . . . . . . . . . . . . . . . . - -
Em 3 de janeiro de 1983, em cada ensaio, procedeu-se a aplicação dos produtos, utilizando-se, para tanto, um atomizador motorizado costal, marca Jacto, gastando-se
5 litros de calda por planta.
As avaliações das populações acarinas, em ambos os ensaios, foram realizados antes e 4, 24, 35, 49, 60, 71 e 91 dias após a aplicação.
Coletou-se no ensaio 1, ao acaso, ao redor da copa das plantas, 10 folhas e 5 frutos, totalizando 20 folhas e 10 frutos por parcela. Igual níamero de folhas e frutos foram retirados da dnica planta que constituía a parcela do ensaio II.
Para a avaliação da população acarina em laboratório, prodeceu-se inicialmente a retirada dos ácaros das folhas e frutos, mediante o emprego da máquina de varredura e, posteriormente, através do microscópio esterioscópico, efetuou-se a contagem do nimero dos ácaros da ferrugem e predadores, numa área de, aproximadamente, 12 cm 2,
equivalente a uma faixa, na placa, de 1 cm de largura (Oliveira et al. 1982 e Oliveira 1983). ________
Os ddos foram transformados em ..J x 4 0,5 e
anali-zados estatisticamente, mediante D emprego do teste F,
e para comparação das médias adotou-se o teste de Tukey.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados de ambos os ensaios acham-se
re-Pesq. agropec. bras., Brasília, 20(3):277-289, mar. 1985.
Após 4 dias da aplicação, ocorreu uma acentua-da redução na população do ácaro-acentua-da-ferrugem, em maior intensidade nas
folhas,
em ambos os ensaios. Além da ação acaricida dos produtos, pode-se, com segurança, afirmar que a redução ocorrida deveu-se a fortes precipitações o'orridas no período prece-dente à pulverização, evidenciando que nas folhas os ácaros encontram-se mais vulneráveis à ação dos produtos, bem como à lavagem pelas chuvas.A baixa população do ácaro foi mantida até 35 dias após a aplicação no ensaio 1 e 24 dias no ensaio II. A partir desse período, a população aca-rina auinefltotl, com maior intensidade nas parce-las tratadas com dicofol.
A população do ácaro-da-ferrugem na cultura do citros, em decorrência da aplicação
de
alguns produtos químicos, em determinadas condições, pode aumentar consideravelmente, atingindo a ní-veis populacionais muito superiores a, áreas não tra-tadas. Trabalhos realizados por Romano et ai. (s.d.) e Oliveira et ai. (1982), em Jaboticabal, SP, comprovam esse fenómeno de ressurgência. Em sendo o produto considerado de intenso e tradicio-(CI 0) 0 O) O' cl o C N co q c0 - LO Is) E . ,$ E> aE-'DU = 4.. 'CD CD LU 'I r. E-. Pes 279 > N o 'o a CD CD CD co . . LL ç) N 0 1D CD CD CD O ,. cl O co - o cl 'o a CD ' o, o N N . . a. O o: o C DC E CD CD 1- 10 i co o o o cl. .C) 0-00000 o co o,o, c) f. 1 cl cm + * O, O, o — O, 2.. 2_u, a - o —. E'—.— clDCO, CD 03 tU UJ tU c.) coco co co c', c', c' • ' • O) O) O) O) O - cm ,-3IOCDN ARO o e, q Is) CD '0 a 15 CD o N co e., o a. o 'o a. (5 : o co e., o o cl • q a. cl '0 a CD (5 CD :a O,
o:
o c DC E CD '5 E- . agropec. 0—o--o.-.- ooLr)r-e.) -0.0.O 45-0 co co cl cl cl 0-0000- 1543 - cl Is) cl LtD 10 cl 0000000 cl O) 15) cl 00 cl clC)clr)c')''N cl + + OC o O L cn 9 a.2 cs E-• cl'5o, CD (5) tU tU tU -. )ras, Brasflia, 20(3)2 CONTP OLE DO Á' 10N 10,, - O, Is, C . , O (0 00000 O o N 10 lO¶_
C) 03 cl- .-
000000 o - o m co o 'r - O - O O O O j 141* CD 0CN CD co LO .' O co ('1 - •5' • • • CI e.)cq it) cl cl - e,. cl 15) E> 'CD CCI '(tu 77-289, mar. 1 985.280 C.A.L. DE OLIVEIRA c, • N o 2 15 15 L0C) ci s N N O .-000000 eu q . 00 - N Ln 0' 0 LC1 o — o 0000000 - :- E o r-
1
o cl c - 0. o o 0.., N co c E ' . <m Co ILLC L( Li) Ci Li) cl N W 0) C0 03 O. C4 —hI
2
15 03 c 11) C/)WUiWN(l O o1
C))C)0)0_31
E ua E LOWNPesq. agropec. bras., Brasília, 20(3):277-289, mar, 1985.
0.00) Li 0315.0 cq-o ,clr')U)I'.C')N .-ONcl — Ii) — CIO- 3 03* .0 '1C) Li) .—U)cO N .-Ç'100N00 03* - — ('1 .0.0.0.0.0ts.O a,00uoc'o .-u,idoi —0) 0O-0000 r)_• - 0)0) LO 0- - 0") + + O) CM 0 O — — —. Is o, c 15) N 03 O) (1) Lii Lii Lii Cl
CO CO CO (0 C — 0') 0') 0') 0') - •3 C)O)C)C) o-
co O c' .c 0 O N a •0 co co - >. N cl 0 O. ç 1.. . -Qi o CI co >. c N I R o •0 Ib : 0 o co eL (1 . .
o:
o cE
1-
O -O 00 cl - - N •- N - N 0- -e,co cl 0000 00 IS) co (0 Lfl (3.0 co 0- -000 0 cl cl cl + + a, o, o o Ln o .2 . o '- o-I.-_.
(OWWW co co co C) C) ()CO o E O) O) 0) O) . ()t;
.z
CARO
CR IL 5.) o o 0 a. co •.. CO — oo:
5.) o c q . co 0 'o Co '- - o 5.) c - o o •0 a. CO '- Co ..2
oo:
5.) o c Cl . o O. Cl : • CO o co E Co cc agropec. L u .0 o Cl 1) c.0 .0 co .0 co so co co - coco u co co co co 0.-00C10c) cocicococococo - O) - CO O O) (O 5.) (0 CO 00 5.1 0- .0 .5) .5) .5) .0 cc 4 o cl (5) i. IS) CO CO O) O O) O 00- 0000 Cl Cl ~ + o, o o Cc CO (L) a, (1) W W Iii ) co co coco —. coco co O) O) 0) 0) o -cl CONt IS) (O N ras., Brasflia,20(3): 2
281
•0* (O co co — -co o, o co Cl ONCON u, 0* cl coco O o co co - co cc co coco co:3
E> co7-2 89.
mar. 85. f co CN - .0 -CONTRC LEDO
A
r • 0. . N >0 0 N 5.) . vi c .0) cl . 5.) - Cl ) Cl.2
E>
I cl 3 O O <u.t Pesq co 0.-o--o ifl coNU)coIS) 1 IS) () ()C.A.L. .5 CD -ci) 01 ("(0 ci - CC coco o —0 O) Ir .5* CD O) co :C NO) 0. r- co o . ci) .2 E> 'CD CD 0000,-'-o O) O) ci4 0. O 01 0o.-0000 .0 CD CD O CD CD CD O - 00000 0000-00 + + CC .2 CC,9 03('4 •- 0 • DCCI .JOOO.!! CD ci lii LLI LU CD O) .0 CDWCOCOC o O) O) O) O) ' )E OLIV EIRA ci) ci q o •0 a CD CD -o o) ci) q (0 CL CD CD ci- ci) co ci q '3. o CD o co co 01 q 01 •0 o. CD CD -D O) '3. CD o O o o O CD E CD CD. •289 mar. 19 S. co co ('4 q N o CD LO co cq co q N ('4 0 a CD CD 01 co co q N o CD ci) co N 01 CD o o o >i a.
1.
o o- o DC o o- o >. a- o Ci 1 •1 o CD E CD CD 1- P sq. 1 gropec. bn )QLO(0W 01 01 •1. + CC CC 00 CD CD CC c LO • CD 03' CD co UJ W W ' r CO CO (0 (O C 0) O) O) O) o .s., Brasília 20(3): 277 CC oLq • 00 0. CC (O co o- (0; CC ci'ico ci- nco LO 00 LO (O E> 'CD CD 282 co os CD .0 CD 0000000 ÇD ci, 0000000 — OD co co N- co 00010000 o o oo o co o o o 00co 'ID CD -c t .< w C) O co . 0 Q-0 'o
1!
> 1' ("l a ,L o cq CL N co )- o N o 'O eL - L . ; o co a. N c',l . . o E ID 00CN--•00 ID CD ,O .0 CD CD CD 0000000 000000 C)N N 0000000 NcoWC)NLoW O co o N + + DC DC ' CD (1) Lii IL W'F4 c. co LO5
O) O) O) C) ,3 •.5; CONTI LOLE DO Á l C)C co - co 7) LO - co LO - O) IS c D co lq N 1) E O CD o o 73 Peq ARO (', o CO o & o 'O O, CD CD ., . O to 1") o o Lo J ci q o o 'O a CD . . o • (O co .0 O . ' . I agropeo. b 0000 O 00 co co 00 00 - (O LO 10 O) CD0) C'4 ('1 co CN N 7., -000 0100j .0.0.0.0 .0 CD CD CD CO 7.) (O N i, co co cm co ' LI) N rico O 00 i- 000 • C'l N LO ti) N C1N + + CC O) Ii) LO :o O) o O LI) O — O ' ("4 O O C. CD 7,1) W Lii W ') . (O (O CO Lo 5 O) O) a) O) o ras, Brasflia120(3): 27 IS 1$ O O CO(') O o— co (0 .5 Ln o. CO CO 70 C' o co LO -o o 'ii' LI) 0.- - O) 15 283 7-289, mar.19 85.cl, N o
N
o o. co cq VI VI cl) (1)q
N
cli 1, 'o a VI VI -D Cli cl) o co N o tu •0 ('4 o o o o o. o o > o- o o o. VI o c VI E VI VI - 1- II 4 sq. gropec. bra VI SI cc coco • co Cli VIVI cc .-. o LCII N co 'ID tu <UJ284
ooc.,l.-.-0oC) 'lt Cli .- O) Cli Cli
Cli 00013000 00 Cli 13 00.- Cli Ln co -co :) co co
C.A.I
VI til - 0 0(14 O) N - O - o (o ccCDC
N
-- o • til * C coo m LLI Ci)U) • • '1" - O 2 E> 101—-DO 1V VI 289, mar. 198 ..DEOLI o (VI a. VI o8
IA S. 'EIRA o -O o. IV VIfl
-0 a tu VI •0 Ci- (1) cq (1, o o -a VI tu '0 o (O co CIIq
(li 1 VI o o o, E ID VI 1- 00001-0 I- 0-r-0't'0 O (4) Cli Cli .-, (0 Ci)- co - cli 0(140)0) Ci) CIICt)G)Ci4 Cli ' o c Cli CO co (4, Ln o 0) IV IV (/) LU LLI W ' ci, 0000 O -. (I ci, Ci, .- U)cOr Cli Cli + 4. (4)
2
Ci)
_jOOO • VI CI) W 14.1 UJ • C', - coloco ') m CS0 O 0)0)0)0) s., Brasi'lia, 20(3): 277- - VI cc O)C'4 co 0- cli VI * o. co 0(OLC)CONTROLE DÕ ÁCARO 285 000 1000 .00 800 _....360L.11nl1109.3I 400 300 4 l.pIiOlÇOl 03/01/83 *30 P/12 7 - 201 7/311 ,2 4/3 913 4/4 CATAS 000 LEVANTAMONTOS .82)83 000 4
1:::
MK938tC.TrOflSC10I*2I 400 4 000 'LI 000 4 00 1 •4 •2710 7/1 -- r 37A 1'O al/O 4/315/3 4/4 o o 'LI 1000 z 00 800 - - CI0rb4uiI*lI 33851 000
1
l'at.munht 900 4 17/12 7/1 27/1 F/O EI/O 41315/1 4 _.---MK93GEC(IO9l 400j1 1 1 T..t.mUflhS 300 *00 27/l2 30 330 7/2 li/O 44 18/3 414 MK83ECl20g 100L
400 Tnt.munhl 8004
O 0/1 *101 /52 31/3 4/0 lO/O 414 1000 500 — - dIoo101 137051 400•
- • j Tnt.munh. 201FIG. 1. Efeito dos produtos sobre a populaço do ácaro da ferrugem P. o1etvora, avaliado em folhas. Ensaio 1. Jaboticabal, 1983.
286 C.A.L. DE OLIVEIRA 000 9001 9oo (pÍicaçio03J0t/83 500 - - Mk 936 SL • Triona IlOg • 2) MI( 936 EC (109) 400 - Teitemur,ha 1 - ranlemunIla 300 300 200 200 1 '00 100 27112 71 37/1 7/2 21/2 413 15/3 414 /7112 Til 3111 1/2 2V2 9/3 5/3 414
DATAS DOS LEVANTAMENTOS. 82183 o > eOOj, 900 -J o A: 500 300 ---- MK9363C,Triona110.2l( - - - - MK 938 EC (209) 400
1
Teflemunflu 1ann.munta 300 300 lii 1 200 200 a 1 o 100 u Lii 27/12 7/1 4/4 27 2 p',I ZT'l 7/2 52 4/3 5/3 414 a .0 ec Lii . 1000 10001
1
900 900 ' 50(> cIorobeniløte 1325 gI 500 'I Teei.munhó - - --dicolol 1370 400 400 Tutmwnh9 - 300 300 - ( / 2001 1 200 // 100 00 II- 27/12 1/' 2711 7/2 2112 4'/3 15/3 414 27/12 7/1 27/1 1'/2 21/2 /3FIG. 2. Efeito dos produtos sobré a ppuIaço do ácaro da ferrugem P. oleivora, avaliado em frutos. Ensaio l.JaboticbI. 1983.
27/12 7/1 2//7 772 21/2 413 1513 4/4
DATAS DOS LÊVANTAMENTOS .82183
1000] ir o 9012
1
—j Q 500 MK 936 EC 'l,ona (10 2 I) w Testemunha 300 ir w 200 o cn 100. o ir c.) 4 < 27/72 7/7 77/1 772 21/3 4/31513 4/4 LII o o ir w 1600 z 900j - — - cIorob.nzÍn'e (325 9) - testemunha 2702 7/1 27.7 ?2 21/2 412 15/3 a. 27172 7/1 2711 7/3 21/2 4/3 15/3 414 CONTROLE DO ÁCARO 287 1000 1000 900 900 500 - MK936SLuTríunatlOOu20 4001 11
Testemunha 3001
pI+naç2o 03101/83 200 00 —. MK 938 EC (10 9) 400 Testemunha 300 200/FIG 3. Efeito dos produtos sobre a popuIaço do ácaro da ferrugem P. oIeivora avaliado em folhas. Ensaio II.Jaboticabal. 1983
288 CA.L. DE OLIVEIRA (iIicaçio 031011834 MK936SLTrion(S9 .211 - Testemunhi 820 400 500 "C",
L
31/15 1/5 ----MK9368C)5g1 t.stemunfrtaLIV
7/2 31/2 413 8/3 4/4 100V,-
21/12 7/1 3112 Q31513 4/4DATAS DOS L€VANTAMSNTOS .82183
4
o
602 > I 2. 400 Ui 300 cc cr 200o
1/2 100o
cc 2l/ti .4 IãJ o o ILI 600 clorob.ns,Ia 4325 gI :..i- Tastan, .6. 300 200 los 2142*! - 2*1 7/2 2512 413 I5/3 414 700 600 500 4001 \ T..t.munh. IIV
200 505 800 dcoloI 4370 8) Testemunha 600 1 000 400 1 300 1 l• : 2" '/1 57/, 712 21/2 4/3 8/3 .M4(9368C,Trione158'2I1 - testemunha 72 2i2 4/3 l5V3 4FIG. 4. Éfeto dos produtos sobre a popuIaço do ácaro da ferrugem P. oleivora, avatiado em frutos
EnSaio II. Jaboticabal, 1983.
CONTROLE DO ÁCARO
289
nal uso na citricultura há vários anos, e com
efi-ciente ação acaricida para várias espécies
de ácaros
fltófagos, inclusive na própria cultura, torna-se
necessário um estudo mais detalhado com o
referi-do produto, para melhor esclarecer os efeitos
cola-terais resultantes de sua aplicação.
O produto avermectin (MK 936) na mesma
do-se (10 g p,
a./ha)em ambos os ensaios (lei!),
com-portou-se de modo semelhante, o que confere uma
maior confiabilidade aos resultados.
As formulações SL e CE do produto,
apresenta-ram eficiência semelhante no Controle do ácaro P.
oleivora.
Verificou-se, também, que quanto maior a
dose do avermectin, mais efetivo se mostra. Sua
mistura com óleo mineral (Triona 80%),
emprega-da em ambos os ensaios, mostrou-se mais eficaz na
redução da população do acarino tanto em fruto
quanto em folhas. As reduções obtidas foram
se-melhantes às com clorobenzilate.
A mistura de MK 936 + Triona proporcionou
um eficiente controle do acarino, por um longo
pe-ríodo após a aplicação. A ação residual da mistura
provavelmente decorre da própria ação .acaricida
do óleo (Silva 1980), bem como da maior
ade-rência à superfície vegetal eferecida por este
produ-to. Sua dissolução nos componentes cerosos e
oleosos da casca dos frutos ou das superfícies das
folhas, fazem com que haja uma maior
permanên-cia do produto, o que proporciona um Controle
mais prolongado.
Há de se considerar que os óleos minerais leves
ou médios não apresentam efeito fungistático, e
portanto não interferem nos patógenos (Mc Coy
et al, 1976).
A população dos ácaros predadores, durante
to-do o períoto-do experimental, em ambos os ensaios,
foi insignificante, não permitindo avaliar os
efei-tos dos produefei-tos sobre sua população.
CONCLUSÕES
1. MK 936 SL e CE foram eficientes no contro-
le do ácaro da ferrugem
Phyllocop truta oleivoraem citros;
2. As misturas com óleo mineral (Triona)
au-mentaram a eficiência e prolongaram a ação
resi-dual do MK 936;
3. MK 936 mostrou-se semelhante ao
cloroben-zilate, usado com padrão, no controle
do P.oleivo-ra;
4. Dicofol foi altamente eficiente no controle
do ácaro-da-ferrugem, porém causou uma
acentua-da ressurgência
do acarino.
REFERENCIAS
MC COY, C.W.; BROOKS, RF.; ALLEN, J.C.; SELHIME,
AG. & WARDOWISKI, W.F. Effect of reduced pest
contrai prograrns on yield and quality of "Valencia"
orange. Proc. Fia. State Hortie. Soe., 89:74-7,1976,
OLIVEIRA, C.A.L. de. Máquina de varredura de ácaro
"modelo Jaboticabal". An. Soe. Entomol. Brasil,
12(2):299-303, 1983.
OLIVEIRA, C.A.L. de; MAURO, A.O. & KRONKA, S.N.
Comparação de métodos para estimativa da
popula-ção do
ácaro
Phyllocoptnita oleivora(Ashmead,
1879) na cultura do citros. Ais. Soc. Entómol.
Bra-sil, 11(1):lOi-14, 1982.
OLIVEIRA, C.A.L. de; RIGOTTO, E.L. & SILVA, J.R.T.
da. Aplicação de produtos químicos no controle do
ácaro da
falsa ferrugem
Phyllocoptruta oleivora(Ashmead, 1879) e seus efeitos sobre os fitoseiídeos
na cultura do citros. Ais. Soe. Entomol. Brasil,
13(1):47-62, 1984.
ROMANO, R.; OLIVEIRA, C.A.L. de; MATUO, T.;
Vi EIRA, M.J. Influência do fenitrothion sobre o
equilíbrio biológico da população do ácaro da falsa
ferrugem
Phyllocoptruta olelvopa(Ashmead, 1879)
dos citros. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE
FRUTICULTURA, 4., Salvador, BA, 1977. Anais...
s.l., Soc. Bras. Frutic., s.d. p. 137-45.
SEMANA DE CITRICULTURA, 4., Limeira, SP, 1982.
Anais... s.n.t.
v.3,p.69-102.
SILVA,
L.M.S.Efeito de produtosquímicos e do fungo
Hirsuteila thompsonii