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Saúde Oral em Pediatria e Medicina Geral Familiar

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Academic year: 2021

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MONOGRAFIA DE INVESTIGAÇÃO

MESTRADO INTEGRADO EM MEDICINA DENTÁRIA DA UNIVERSIDADE DO

PORTO

“SAÚDE ORAL EM PEDIATRIA E MEDICINA GERAL FAMILIAR”

MARTA SOFIA DA SILVA SANTOS

(2)

“SAÚDE ORAL EM PEDIATRIA E MEDICINA GERAL FAMILIAR”

MARTA SOFIA DA SILVA SANTOS

Estudante do 5º ano do Mestrado Integrado em Medicina dentária da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto

up201502510@fmd.up.pt

ORIENTADORA

Maria de Lurdes Ferreira Lobo Pereira

Professora Auxiliar da Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto

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II

ÍNDICE

Índice de Figuras_______________________________________________________________III Índice de Tabelas______________________________________________________________ IV Abstract______________________________________________________________________V Resumo______________________________________________________________________VI Palavras-Chave_______________________________________________________________ VII Introdução____________________________________________________________________1 Material e Métodos_____________________________________________________________3 Resultados____________________________________________________________________4 Discussão____________________________________________________________________14 Conclusão___________________________________________________________________18 Referências__________________________________________________________________19 Agradecimentos______________________________________________________________21 Anexos Anexo 1 – Consentimento________________________________________________23 Anexo 2 – Questionário__________________________________________________24 Anexo 3 – Parecer da Comissão de Ética do Hospital Pedro Hispano_______________28 Anexo 4 – Parecer do Conselho de Administração do Hospital Pedro Hispano_______29 Anexo 5 – Parecer da Comissão de Proteção de Dados da Universidade do Porto____31 Anexo 6 – Parecer do Orientador__________________________________________32 Anexo 7 – Declaração de Autoria Própria____________________________________33

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III

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Distribuição da amostra por género________________________________________4 Figura 2 - Anos de prática clínica__________________________________________________5 Figura 3 - Local onde exerce a profissão e Especialidade_______________________________5 Figura 4 - Relevância do conhecimento acerca de patologias orais e classificação deste______6 Figura 5 - Hábito de observar a cavidade oral durante as consultas______________________ 6 Figura 6 - Queixas na região maxilo-facial___________________________________________7 Figura 7 - Primeira visita da criança ao Médico Dentista_______________________________ 8 Figura 8 - Início da higiene oral___________________________________________________ 8 Figura 9 - Idade em que a criança tem todos os dentes erupcionados_____________________9 Figura 10 - Utilização de chupeta depois dos 3-4 anos pode provocar alterações na

oclusão da criança_____________________________________________________________10 Figura 11 - Recomendação de higiene oral depois do biberão ou amamentação____________11 Figura 12 - Possibilidade de somente as crianças que usam biberão terem cárie

precoce da infância____________________________________________________________11 Figura 13 - Idade a que recomenda a utilização de pasta fluoretada_____________________12 Figura 14 - Concentração de flúor recomendada nas pastas fluoretadas__________________13

(5)

IV

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela I - Qual a queixa mais frequente dos pacientes na região maxilo-facial durante

as consultas___________________________________________________________________7 Tabela II - Hábito de dar conselhos de saúde oral aos pais ou questioná-los à cerca de

hábitos orais__________________________________________________________________9 Tabela III - Caracterização da dos conhecimentos dos participantes relativamente à

procura de cuidados de saúde oral durante a gravidez________________________________10 Tabela IV - Caracterização dos conhecimentos relativos à etiologia e diagnóstico da

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V

ABSTRACT

Introduction: Oral health is part of an individual general health. It is essential at any age, in

order to achieve physical, social and mental welfare. Pediatricians, general family medicine practitioners, and family health nurses are the most important primary health care providers. Due to their frequent contact with families in routine consultations, they can play a major role in the dissemination of preventive oral health measures, such as early detection of oral diseases and referral of patients to a Dentistry appointment.

Aim: The aim of this study was to collect detailed information on diagnostic, prevention and oral

health promotion in the daily consultations of Pediatrics, General Family Medicine and Family Health Nursing.

Material and Methods: A questionnaire that addressed the oral health knowledge and attitudes of health care professionals was given to pediatricians, general medicine practitioners, and family health nurses. The collected data was inserted into SPSS Statistics 23® software and descriptive statistics were used.

Results: Of the 54 valid questionnaires integrated in this study, 61% classified the level of

knowledge as low and 68.5% said they usually examine the oral cavity. 24% believe the first dentistry appointment should be in the first year of age, 80% recommend starting oral hygiene when the first tooth erupts and 39% answered that all the deciduous teeth are erupted at the age of three. 44.4% believe that the second trimester of pregnancy is the best to perform dental treatments, 93% think that the use of pacifiers after 3 or 4 years old leads to occlusal alterations, 44.4% recommends oral hygiene after the child has been fed, 18.5% stated that cavities are a transmissible disease, 27.7% that their initial color is white and 98.1% that its development can be stopped. 83% recommend fluoridated toothpaste (1000-1500 ppm), once the first tooth erupts.

Conclusion: Although there are still some gaps about Oral Health’s knowledge among

professionals involved in research, it’s important that they keep recommending patients of the different age groups to be followed by a dentist.

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VI

RESUMO

Introdução: Saúde oral faz parte da saúde geral do indivíduo e é essencial em qualquer idade para o seu completo bem-estar físico, social e mental. Os pediatras, médicos de medicina geral e familiar e enfermeiros de saúde familiar são os principais prestadores de cuidados de saúde primários. Devido ao fácil acesso e aos seus contactos frequentes com as famílias para a realização de consultas de rotina podem desempenhar um papel importante na divulgação de medidas preventivas em saúde oral como detecção precoce de doenças orais e encaminhamento dos pacientes para o médico dentista.

Objetivo: Recolher informações detalhadas sobre práticas de diagnóstico, prevenção e

promoção nas consultas diárias de Pediatria, Medicina Geral Familiar e Enfermagem de Saúde Familiar em relação à saúde oral.

Metodologia: Aplicação de um questionário que abordou questões relacionadas com os

conhecimentos e as atitudes relativas à saúde oral a pediatras, médicos de Medicina Geral e Familiar e enfermeiros de Saúde Familiar. Seguidamente, os dados recolhidos foram inseridos numa base de dados do programa estatístico IBM SPSS Statistics 23® e foram utilizadas estatísticas descritivas.

Resultados: Dos 54 questionários válidos, 61% classificou o nível de conhecimento como pouco,

68,5% afirmou ter por hábito observar a cavidade oral, 1ª visita ao Dentista no 1ª ano de idade (24%), 80% recomendou o inicio da higiene oral aquando a erupção do 1º dente, todos os dentes decíduos estão erupcionados aos 3 anos (39%), 2º trimestre é o melhor para realizar tratamentos dentários (44,4%), chupeta depois dos 3 a 4 anos provocar alterações oclusais (93%), 44,4% recomendava higiene oral depois da criança ser alimentada, 18,5% afirmaram que a cárie é uma doença transmissível, 27,7% que a sua cor inicial é branca e 98,1% que esta pode ser travada. 83% recomendava pasta fluoretada (1000-1500 ppm) desde que erupciona o 1º dente quase na totalidade dos participantes.

Conclusões: Embora ainda existam algumas lacunas quanto aos conhecimentos de Saúde Oral

entre os profissionais envolvidos na investigação, é importante continuarem a recomendar o acompanhamento por parte do médico dentista em todas as faixas etárias.

(8)

VII

PALAVRAS-CHAVE

Saúde Oral; Conhecimento; Médicos de Família; Pediatras; Enfermeiros de família; Atitudes relacionadas com a Saúde Oral; Práticas relacionadas com a Saúde Oral; Prevenção na Saúde Oral;

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1

INTRODUÇÃO

Saúde oral faz parte da saúde geral do indivíduo e é essencial em qualquer idade para o seu completo bem-estar físico, social e mental. Uma boca saudável permite falar, sorrir, cheirar, provar, tocar, mastigar, engolir e transmitir emoções com confiança e sem dor, desconforto e doença (1). As condições orais e craniofaciais podem ter um impacto significativo na saúde geral e bem-estar do indivíduo interferindo a nível psicossocial e económico. Atualmente, na tentativa de garantir que estas condições sejam conseguidas, sensibiliza-se as populações para os cuidados primários de saúde oral fornecendo ferramentas às populações para que possa ser assegurada a prevenção.

As doenças orais como cárie dentária, doença periodontal e cancro oral partilham muitos dos fatores de risco de outras patologias (2). Alguns fatores como a idade, sexo, hereditariedade são fatores de risco conhecidos como não modificáveis. Os fatores de risco relacionados com os hábitos, comportamentos e estilos de vida, são considerados modificáveis como, por exemplo, dieta rica em açúcares, consumo de tabaco, consumo de álcool em excesso e higiene oral deficitária (3, 4).

Muitos dos problemas de saúde oral mais prevalentes como cárie dentária, má oclusão e fluorose surgem logo na infância (3, 5). Outras patologias como doença periodontal e cancro oral vão surgindo ao longo da vida tornando a sua prevenção e deteção precoce bastante importante podendo, estas, serem alcançadas através da implementação de cuidados dentários preventivos regulares.

Para que as populações possam ter parte ativa na prevenção, é necessário que se tome decisões acertadas de forma a salvaguardar a saúde oral não só dos elementos da família como das pessoas ao cuidado de outrem. Uma cavidade oral saudável, livre de doenças orais, pode ser mantida desde que se dê a devida atenção à higiene oral, à alimentação e aos estilos de vida. A educação para a saúde oral deve-se iniciar nos primeiros anos de vida para que se desenvolvam hábitos saudáveis que perdurem (6).

Os pediatras, médicos de medicina geral e familiar e enfermeiros de saúde familiar são os principais prestadores de cuidados de saúde primários. Devido ao acesso praticamente gratuito e aos seus contactos frequentes com as famílias para a realização de consultas de rotina ao longo de toda a vida, podem desempenhar um papel importante na divulgação de medidas preventivas em saúde oral como detecção precoce de doenças orais (4, 7-9). Em

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2

média, a população é vista pelos médicos de família pelo menos onze vezes até aos três anos de idade atingindo maior número de visitas do que a um médico dentista (10, 11).

A atividade profissional dos médicos e enfermeiros em geral inclui não só uma ação técnica mas também pedagógica sabendo quando encaminhar os doentes ao médico dentista pois os pacientes podem não estar conscientes da importância ou necessidade da consulta (10, 12). Os conselhos fornecidos por estes profissionais de saúde na consulta têm como objetivo orientar a saúde oral dos pacientes da forma mais correta possível assim, como prevenir o aparecimento de doenças da cavidade oral ou a sua deteção num estado muito inicial (8, 12, 13).

O objetivo desta investigação foi caracterizar a informação sobre práticas de diagnóstico, prevenção e promoção nas consultas diárias de Pediatria, Medicina Geral Familiar e Enfermagem de Saúde Familiar em relação à saúde oral.

(11)

3

MATERIAL E MÉTODOS

Estudo de carácter transversal realizado pela colheita de dados realizada através da aplicação de um questionário semiestruturado que era constituído por duas partes. A primeira parte consistia na caracterização sociodemográfica dos participantes, abordando questões como género, anos de prática clínica, especialidade e local onde exercia a profissão. A segunda parte abordou questões relacionadas com conhecimentos e atitudes relativos à saúde oral que estes profissionais de saúde adotam para com os seus pacientes, como por exemplo, se tinham por hábito observar a cavidade oral, qual a queixa mais frequente na região maxilo-facial, quando recomendavam a primeira visita ao Médico Dentista, qual o melhor trimestre para realizar um tratamento dentário numa grávida, qual a cor da cárie no seu estado inicial e quantos ppm de flúor na pasta dentífrica recomendavam (Anexo 2).

A população em estudo foi constituída por os pediatras do Hospital Pedro Hispano, médicos de Medicina Geral e Familiar e enfermeiros de Saúde Familiar do Centro de Saúde de Matosinhos.

Este projeto de investigação obteve aprovação da Comissão de Ética do Hospital Pedro Hispano (Anexo 3), do Conselho de Administração do Hospital Pedro Hispano (Anexo 4) e da Unidade de Proteção de dados da Universidade do Porto (Anexo 5).

Todos os indivíduos foram informados, verbalmente e por escrito, relativamente aos procedimentos a realizar durante a participação no estudo, desconfortos e os potenciais benefícios. Foram informados que tinham o direito de desistir da participação no estudo a qualquer momento que assim o desejassem e que todos os dados obtidos estariam sujeitos à confidencialidade. Os participantes tiveram a possibilidade de colocar qualquer questão que considerassem pertinente, obtendo sempre resposta esclarecedora das mesmas. Todos assinaram voluntariamente uma declaração de consentimento informado (Anexo 1).

Os dados recolhidos foram inseridos numa base de dados do programa estatístico IBM SPSS Statistics 23® (Statistical Package for Social Science) e posteriormente foi realizada a análise descritiva das variáveis estudadas através de gráficos de barras, circulares e tabelas de frequências absolutas e relativas.

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4

RESULTADOS

Num total de 101 questionários distribuídos, foram excluídos todos os que apresentavam alguma ausência de resposta, assinatura no consentimento informado e os que apresentavam preenchimento múltiplo a questões colocadas de reposta única. Com um resultado final de 54 preenchidos obteve-se uma taxa de resposta de 53%.

Na Figura 1, é possível observar a distribuição da amostra segundo o género, sendo visível uma maior frequência do sexo feminino numa percentagem de 83% para 17% dos elementos masculinos.

Figura 1 - Distribuição da amostra por género

Relativamente aos anos de prática clínica, agrupou-se a variável em quatro classes diferentes, como mostra na Figura 2, sendo o limite mínimo 1 ano de prática clínica e o máximo 38 anos. É possível observar no gráfico que a maior prevalência de idades está na classe dos 11 aos 20 anos de prática clínica com n=32.

Fr e q u ê n ci a 83 % 17 %

(13)

5

Figura 2 - Anos de prática clínica

O local onde os participantes exercem a profissão que teve maior adesão ao estudo foi no centro de saúde com cerca de 42 questionários preenchidos. Os Enfermeiros de Saúde Familiar, com 26 questionários, foram os profissionais de saúde com uma taxa de participação mais elevada. No hospital público somente 13 participantes responderam sendo estes do serviço de Pediatria (Figura 3).

Figura 3 - Local onde exerce a profissão e Especialidade

Quanto à classificação do conhecimento sobre patologia oral recebido durante o período académico (Figura 4), 35% classificaram como suficiente, mais de metade dos

Fr e q u ê n ci a 14,8 % 59,3 % 18,5 % 7,4 % Fr e q u ê n ci a 22,2 % 1,9 % 48,1 % 27,8 % 0 % 0 %

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6

participantes, 61%, classificaram como pouco e 4% classificou como nenhum conhecimento recebido durante o período de formação académica. Relativamente à relevância deste conhecimento 59% declararam ser muito relevante, 35% algo relevante e 6% pouco relevante.

Figura 4 – Relevância do conhecimento acerca de patologias orais e classificação deste

Em relação à prática clínica de observar a cavidade oral durante as consultas 37 participantes afirmaram que sim enquanto 17 afirmaram que não (Figura 5).

Figura 5 – Hábito de observar a cavidade oral durante as consultas

Fr e q u ê n ci a 3,7 % 27,8 % 27,8 % 29,6 % 5,6 % 1,9 % 3,7 % 68,5 % 31,5 %

(15)

7

No que diz respeito à frequência de pacientes com queixas na região maxilo-facial durante as consultas (Figura 6), 9% declararam nunca ter pacientes com queixas nesta zona enquanto 56% têm 1 a 25% dos pacientes com queixas.

Figura 6 - Queixas na região maxilo-facial

Na tabela I, caracterizam-se os sintomas referidos pelos pacientes. A dor dentária foi referida como a queixa mais frequente com 90,7%, seguindo-se o mau-hálito com 22,2% e a sensação de boca seca e infeção com 14,8%.

Questão Resposta N %

Dor dentária Sim 49 90,7

Não 5 9,3

Dor facial Sim 3 5,6

Não 51 94,4 Sensação de boca seca Sim 8 14,8 Não 46 85,2 Infeção Sim 8 14,8 Não 46 85,2

Mau hálito Sim 12 22,2

Não 42 77,8

Outra

Cárie 2 3,7

Candidíase 1 1,9

Não 51 94,4

Tabela I – Qual a queixa mais frequente dos pacientes na região maxilo-facial durante as consultas

Fr e q u ê n ci a 9,3 % 55,6 % 27,8 % 3,7 % 3,7 %

(16)

8

Os participantes quando questionados sobre a recomendação para a primeira visita das crianças ao médico dentista (Figura 7), 4% dos especialistas não recomendava em nenhuma altura, 24% recomendava no 1º ano de idade, 22% aquando a erupção do 1º dente e 6% quando a criança tem dor.

Figura 7 - Primeira visita da criança ao Médico Dentista

Relativamente ao aconselhamento para o início da realização da higiene oral (Figura 8), 80% recomendava iniciar a higiene oral com a erupção do primeiro dente, 15% no primeiro ano de idade, 4% no segundo e 2% no terceiro.

Figura 8 - Início da higiene oral

Fr e q u ê n ci a 3,7 % 24,1 % 22,2 % 5,6 % 44,4 % Fr e q u ê n ci a 14,8 % 79,6 % 3,7 % 1,9 %

(17)

9

Os participantes quando questionados sobre a idade em que, de um modo geral, a criança tem todos os dentes temporários erupcionados (Figura 9), 9% considerava que é aos 4 anos de idade, 20% aos 5 anos, 32% aos 2 anos e 39% aos 3 anos.

Figura 9 - Idade em que a criança tem todos os dentes erupcionados

A maioria, 94% dos participantes, declararam ter por hábito dar conselhos de saúde oral aos pais das crianças durante as consultas bem como cerca de 93% questionava os mesmos em relação à criança ter hábitos orais como sucção do polegar ou uso da chupeta (Tabela II).

Questão Resposta N % Conselhos de saúde

oral aos pais

Sim 51 94,4 Não 3 5,6 Presença de hábitos orais Sim 50 92,6 Não 4 7,4

Tabela II – Hábito de dar conselhos de saúde oral aos pais ou questioná-los à cerca de hábitos orais

Na tabela III, mostram-se os resultados referentes ao aconselhamento dos profissionais relativamente às recomendações para a procura de cuidados de saúde oral na gravidez. A maioria, 96,3%, declararam recomendar a vista da grávida ao Médico Dentista e 3,7% não recomendavam. Caso sejam necessários tratamentos dentários, 46,3% declarou que o melhor trimestre é o primeiro, 44,4% o segundo e 9,3% o terceiro. Pensando na futura saúde oral da

Fr e q u ê n ci a 31,5 % 38,9 % 9,3 % 20,4 %

(18)

10

criança em gestação, cerca de 67% dos participantes recomendava a visita a um Médico Dentista. Questão Resposta N % Visita da grávida ao Médico Dentista Sim 52 96,3 Não 2 3,7

Melhor trimestre para o tratamento dentário

1º trimestre 25 46,3

2º trimestre 24 44,4

3º trimestre 5 9,3

Visita ao MD a pensar na futura saúde oral da criança durante a gravidez

Sim 36 66,7

Não 18 33,3

Tabela III – Caracterização da dos conhecimentos dos participantes relativamente à procura de cuidados de saúde oral durante a gravidez

Na Figura 10, vemos que quando os participantes foram questionados acerca da utilização de chupeta depois dos 3 a 4 anos de idade provocar alterações oclusais, verifica-se que a maioria, 93 %, tem este conhecimento.

Figura 10 – Utilização de chupeta depois dos 3-4 anos pode provocar alterações na oclusão da criança

Relativamente à questão sobre a realização da higiene oral depois da criança ter sido alimentada (amamentação ou biberão), 24 participantes recomendavam, os restantes 30 não recomendavam (Figura 11). Relativamente ao tema Cárie Precoce da Infância, 45 participantes

92,6 % 7,4 %

(19)

11

discordavam totalmente que somente as crianças que utilizam biberão são portadoras desta patologia (Figura 12).

Figura 11-Recomendação de higiene oral Figura 12-Possibilidade de somente as crianças depois do biberão ou amamentação que usam biberão terem cárie precoce da infância

Na tabela seguinte, Tabela IV, estão descritos os resultados referentes à etiologia e diagnóstico da cárie dentária. Cerca de 81% afirmaram que a cárie não é uma doença transmissível, 98,1% concordaram totalmente que a cárie não tratada pode afetar o estado de saúde geral do paciente e 50% não concordaram nem discordaram relativamente à capacidade de identificar cárie no seu estado inicial em comparação com 44,4% que concordaram ser totalmente capaz.

Quanto à cor da cárie no seu estado inicial, 59,3% declararam ser amarela e 27,8% branca. Grande maioria dos participantes, 98,1%, afirmou que a cárie pode ser travada no seu estado inicial.

Questão Resposta N % Cárie é uma doença

transmissível

Sim 10 18,5

Não 44 81,5

Cárie não tratada pode afetar a saúde geral do

paciente

Discordo totalmente 0 0

Não concordo nem

discordo 1 1,9

Concordo totalmente 53 98,1

Capaz de identificar o estado inicial de cárie

Discordo totalmente 3 5,6

Não concordo nem

discordo 27 50,0 Fr e q u ê n ci a Fr e q u ê n ci a 44,4 % 55,6 % 83,3 % 14,8 % 1,9 %

(20)

12 Concordo totalmente 24 44,4 Capaz de identificar o estado avançado de cárie Discordo totalmente 2 3,7

Não concordo nem

discordo 10 18,5

Concordo totalmente 42 77,8

Cor da cárie inicial

Amarela 32 59,3

Castanha 3 5,6

Branca 15 27,8

Preta 4 7,4

Cárie pode ser parada no início da formação

Sim 53 98,1

Não 1 1,9

Tabela IV – Caracterização dos conhecimentos relativos à etiologia e diagnóstico da cárie dentária

Relativamente à idade a que se recomenda a utilização de pasta fluoretada, a resposta desde que erupciona o primeiro dente foi dada pela maioria, 59,3%, dos participantes, 20,4% recomendava entre o primeiro ano de idade e os 2 anos, 1,9% recomendava entre os 2 e 3 anos e 3 e 5 anos e 16,7% não recomendava a utilização de pasta fluoretada (Figura 13).

Figura 13 - Idade a que recomenda a utilização de pasta fluoretada

Fr e q u ê n ci a 16,7 % 20,4 % 1,9 % 1,9 % 59,3 %

(21)

13

Quanto ao conhecimento sobre a concentração de flúor que deve estar presente no dentífrico utlizado pelas crianças (Figura 14), a maioria, 83%, declarou recomendar uma concentração de 1000 a 1500 ppm. Os restantes participantes recomendavam de 500 ppm e 900 ppm, 13% e 4%, respetivamente.

Figura 14 - Concentração de flúor recomendada nas pastas fluoretadas

13 % 3,7 % 83,3 % Fr e q u ê n ci a

(22)

14

DISCUSSÃO

Com esta investigação, de caráter transversal, pretendeu-se caracterizar as práticas de diagnóstico, prevenção e promoção nas consultas diárias de Pediatria, Medicina Geral Familiar e Enfermagem de Saúde Familiar em relação à saúde oral nas crianças, jovens, adultos e idosos abordando temas específicos como a cronologia de erupção, hábitos orais e cárie. Uma das limitações desta investigação foi o tamanho reduzido da amostra uma vez que, só se obteve uma taxa de participação de cerca de 54%.

Relativamente ao nível de conhecimento recebido durante a formação académica foi classificado como pouco pela maioria, este achado está de acordo com os obtidos por outros autores em populações semelhantes (2, 14, 15). Embora insuficiente, este conhecimento, à semelhança do estudo de Anand A et al, em que a população estudada, Médicos de Medicina Geral e Familiar, Enfermeiros de Saúde Familiar e Pediatras, classificou como muito relevante mostrando a possibilidade de interesse em formação extra académica nesta área (12). Seria benéfico adicionar ao currículo académico das áreas da saúde que foram incluídas no estudo formação nesta área. Em alguns países como Estados Unidos da América, Hungria e Alemanha a prática em cuidados primários de saúde oral já está incluída na formação académica (7, 16).

A observação da cavidade oral dos pacientes é realizada diariamente pela maioria dos participantes. Esta é uma boa prática diária pois 1% a 25% dos pacientes tem queixas na região maxilo-facial. Um aspeto bastante importante perante as queixas mais frequentes como dor dentária, mau hálito e sensação de boca seca é informar o paciente quanto à necessidade de visitar um Médico Dentista para resolver a situação. A recomendação ao paciente para visitar o Médico Dentista nestas circunstâncias foi uma questão que faltou abordar no questionário da investigação.

A primeira visita ao médico dentista deve ser realizada precocemente na vida da criança, se não for antes pelo menos aquando a erupção do primeiro dente da criança e nunca depois dos 12 meses para que os pais possam ser informados quanto às medidas preventivas necessárias como por exemplo, a regularidade com que se deve frequentar o Médico Dentista, aprender a realizar a higiene oral completa e receber conselhos de alimentação (11, 12, 17, 18). Menos de metade dos participantes

(23)

15

recomendaram a primeira visita ao Médico Dentista entre a erupção do primeiro dente e os 12 meses enquanto 4% dos especialistas não recomendam esta primeira visita. Estes dados mostram que os participantes poderiam ter um papel mais importante no que diz respeito á referenciação precoce das consultas de Medicina Dentária. Outro aspeto bastante importante na visita precoce ao Médico Dentista, é a aplicação de selantes de fissuras na dentição decídua e permanente, nomeadamente nas crianças com risco elevado e cárie pois estes são uma medida eficaz na prevenção da cárie das regiões de fissuras e cicatrículas, zonas estas responsáveis por mais de 80% das cáries em todos os grupos etários (3).

Quando a criança ainda não tem dentes, devemos limpar a mucosa com uma gaze embebida em água ou em soro fisiológico e o início da escovagem deve ser em simultâneo com a erupção do primeiro dente, opção selecionada pela maioria dos participantes (7, 10, 18, 19). É bastante importante iniciar a escovagem precocemente para a criança ter esta atitude como rotina no futuro, para diminuir a quantidade de bactérias que foram transmitidas dos familiares para a criança e para que possa ocorrer aporte de flúor em concentrações adequadas de modo a que ocorra a prevenção da lesões de cárie e remineralização das lesões iniciais (13).

A erupção dos dentes decíduos inicia-se por volta dos 6 meses e termina aos 3 anos, com ligeiras variações individuais (20). Perto de um terço dos participantes concordou com esta afirmação. Esta cronologia de erupção é muitas vezes confundida com o inicio da dentição permanente pois o primeiro molar definitivo erupciona entre os 5 e os 7 anos e não substitui nenhum dente decíduo (20). Este facto pode induzir a que o primeiro molar seja considerado como um dente decíduo para os participantes que afirmaram que a erupção da dentição temporária estava completa aos 5 anos. Ter esta noção é crucial pois o primeiro molar definitivo é bastante importante para manter uma oclusão saudável e sendo este muitas vezes confundido com um dente decíduo é negligenciado provocando, muitas vezes, uma perda prematura de dentes permanentes.

Para atuar na promoção para saúde oral, é muito importante fornecer aos pais ,logo no início da vida da criança, informação para que sejam estabelecidas boas práticas de higiene oral e criar rotinas como por exemplo, ir ao dentista com regularidade (11, 17, 20). É muito relevante questionar os pais quanto à presença de

(24)

16

hábitos viciosos por parte da criança como sucção digital, interposição lingual tanto ao falar como a sorrir e até mesmo sucção labial pois em idades precoces os danos causados por estes hábitos são facilmente corrigidos (4, 21). O mesmo se aplica à utilização da chupeta, pois esta utilizada posteriormente aos 3 ou 4 anos de idade pode provocar alterações oclusais graves, sendo este um conhecimento que está presente quase na totalidade da amostra (17).

Relativamente à saúde oral da grávida, sempre que esta necessite de uma consulta de Medicina Dentária deve ser o mais curta possível e realizada, preferencialmente, durante o segundo trimestre pois no primeiro ou terceiro trimestre o stress dos procedimentos pode causar danos no feto ou até mesmo provocar trabalho de parto precoce, caso o procedimento seja urgente deve ser realizado em qualquer trimestre (22). No entanto, neste estudo, os profissionais quando questionados sobre a altura ideal para visitar o Médico Dentista apenas 44% referiram a altura ideal. Não só é importante a grávida visitar o Médico Dentista pois devido às alterações hormonais podem surgir alterações gengivais e mas também para informar a gestante quanto aos cuidados de saúde oral que deve ter com a criança dado que muitas mães não sabem que transmitem microorganismos provenientes da cárie ou doença periodontal (4).

Após o primeiro ano de vida ou erupção do primeiro dente, a amamentação prolongada durante a noite ou mais que sete vezes por dia está associada a Cárie Precoce da Infância, o contacto com o leite materno constante resulta em acidogénese o que provoca desmineralização do esmalte (11, 17). A maioria dos profissionais de saúde quando confrontados com este assunto, não o relacionam da mesma forma, optando por não recomendar a higiene oral no final da alimentação da criança. A utilização do biberão, que muitas das vezes é utilizado para adormecer a criança, da mesma forma referida anteriormente também é prejudicial.

A cárie é uma doença de caráter multifactorial que envolve o hospedeiro, as bactérias, principalmente Streptococcus Mutans, Streptococcus Sobrinus e Lactobacillus, e o substrato, dieta rica em açúcar que ao interagirem por um período de tempo podem provocar doença (23). É considerada uma patologia infeciosa e transmissível que quando é passada de mãe para filho nos primeiros anos de vida aumenta o risco de cáries precoces (4). Na investigação quase na totalidade dos

(25)

17

especialistas afirmaram que a cárie não é uma doença transmissível mostrando, assim, que podem não estar a ser transmitidos conhecimentos aos familiares da criança relativamente à contaminação cruzada de microorganismos da cavidade oral.

Em situações extremas, a cárie dentária pode originar infecções de extensão variável e que podem ter graves repercussões na saúde geral do indivíduo, tal como foi afirmado por grande parte dos especialistas (3). Praticamente metade dos profissionais afirmaram saber identificar uma cárie no seu estado inicial, a qual é definida como tendo coloração branca e formato de linha em cervical ou ponto em lingual (7). Quando questionados quanto a coloração desta somente 27,8% afirmou que a coloração seria branca. Nesta fase, a cárie tem um caráter reversível e com aplicações tópicas de flúor pode-se conseguir a remineralização do esmalte (8).

A European Academy of Paediatric Dentistry (EAPD) bem como a Direção Geral de Saúde recomendam a utilização de pasta fluoretada com 1000 a 1500 ppm de flúor desde que erupciona o primeiro dente em quantidades bastante controladas, ou seja, de acordo com o tamanho da unha do dedo mindinho do bebé ou criança (7, 11, 24). A utilização da pasta fluoretada é importante para a remineralização das lesões iniciais de cárie dentária mas também é de dar relevância à quantidade da pasta para não causar fluorose dentária. Tanto quanto à idade que se deve iniciar a escovagem com pasta fluoretada como a concentração de flúor da pasta, os especialistas responderam corretamente na maioria.

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18

CONCLUSÃO

Ainda existem algumas lacunas como a falta de conhecimento recebido a nível académico, a não recomendação da ida ao Médico Dentista entre a erupção do primeiro dente e o primeiro ano de idade, a idade em que a criança tem todos os dentes erupcionados, o melhor trimestre para a grávida realizar procedimentos dentários, a higiene oral depois da amamentação ou biberão, a cárie ser transmissível e a sua coloração inicial são aspetos a ser melhorados nos conhecimentos dos diferentes especialistas.

As práticas na consulta sobre saúde oral adquiridas por estes profissionais de saúde começam a aproximar-se do desejado, mas é importante continuarem a recomendar o acompanhamento por parte do médico dentista em todas as faixas etárias.

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19

REFERÊNCIAS

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2. Mohebbi SZ, Rabiei S, Yazdani R, Nieminen P, Virtanen JI. Evaluation of an educational intervention in oral health for primary care physicians: a cluster randomized controlled study. BMC Oral Health. 2018;18(1):218.

3. Areias C, Macho V, Bulhosa JF, Guimarães H, Andrade D. Saúde oral em Pediatria. 2008; Acta Pediatr Port 2009;40(3):126-32.

4. de la Luz Ayala C. Los pediatras en la prevención de enfermedades bucales. Archivos de Pediatría del Uruguay. 2016;87:257-62.

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8. Carneiro JT. Avaliação dos conhecimentos e práticas de médicos de família, obstetras e pediatras relativamente à saúde oral das crianças: Faculdade de Medicina Dentária da Universidade do Porto; Monografia de Investigação de Mestrado Integrado; 2013.

9. Kumar P, Dixit A, Gupta V, Singh H, Sargaiyan V. Cross sectional evaluation of awareness of prevention of dental caries among general paediatricians in Ghaziabad district, India. Ann Med Health Sci Res. 2014;4(3):302-6.

10. Alshunaiber R, Alzaid H, Meaigel S, Aldeeri A, Adlan A. Early childhood caries and infant’s oral health; pediatricians’ and family physicians’ practice, knowledge and attitude in Riyadh city, Saudi Arabia. Saudi Dent J. 2019;31:96-105.

11. Ramroop V, Kowlessar A, Ramcharitar-Maharaj V, Morris L, Naidu R. Knowledge, attitudes and behaviour towards preventive oral care in early childhood among paediatricians in Trinidad and Tobago: findings of a national survey. Int Dent J. 2019;69(1):67-76.

12. Anand A, Sharma S, Prajapati V, Tanwar AS. Knowledge and Attitude of Pediatricians and Family Physicians Regarding Pediatric Dentistry in Patna. Int J Sci Stud. 2017;5(2):136-9. 13. Nassif N, Noueiri B, Bacho R, Kassak K. Awareness of Lebanese Pediatricians regarding Children's Oral Health. Int J Clin Pediatr Dent. 2017;10(1):82-8.

14. Koirala A, O'Connor E, Widmer R, Kilpatrick N, Goldfeld S. Oral health care: The experience of Australian paediatricians. J Paediatr Child Health. 2019;0(0).

15. Eke CB, Akaji EA, Ukoha OM, Muoneke VU, Ikefuna AN, Onwuasigwe CN. Paediatricians' perception about oral healthcare of children in Nigeria. BMC Oral Health. 2015;15:164.

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20

17. Soares IMV, Silva AMRBd, Moura LdFAdD, Lima MdDMd, Sousa Nétto OBd, Moura MSd. Conduct of pediatricians in relation to the oral health of children. Rev odontol UNESP. 2013;42:266-72.

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20. Hope López B, Zaror Sánchez C, Vergara González C, Díaz Melendez J, Bustos Medina L. Conocimientos y Actitudes de los Pediatras Chilenos sobre Salud Oral. Int J Odontostomat. 2013;7:245-51.

21. Balaban R, Aguiar CM, da Silva Araujo AC, Dias Filho EB. Knowledge of paediatricians regarding child oral health. Int J Paediatr Dent. 2012;22(4):286-91.

22. Silk H, Douglass AB, Douglass JM, Silk L. Oral health during pregnancy. Am Fam Physician. 2008;77(8).

23. Dalto V, Turini B, Cordoni Junior L. Conhecimento e atitudes de pediatras em relação à cárie dentária. Interface - Comunicação, Saúde, Educação. 2008;12:205-10.

24. Dentistry D. Guidelines on the use of fluoride in children: an EAPD policy document. European archives of paediatric dentistry : official journal of the European Academy of Paediatric Dentistry. 2009;10:129-35.

(29)

21

AGRADECIMENTOS

À minha mãe, Maria José, pois sem a ajuda dela na entrega e recolha dos questionários não seria possível realizar este trabalho.

Ao meu namorado, Élson, pois despendeu do seu tempo livre para me ajudar a informatizar todos os dados e me tem apoiado imenso.

À professora Lurdes, por ter aceite orientar-me, estar sempre presente e ajudar em todos os momentos, levando-se ao limite.

À Enfermeira Teresa Cardoso, por me ter orientado com todas as autorizações necessárias e mostrar-se sempre disponível para ajudar.

Ao Sr. Rui Silva da biblioteca do Hospital Pedro Hispano por atender todos os meus telefonemas e ter despachado todos os documentos o mais rápido possível. À minha binómia, Catarina Cardoso, por nunca me deixar sozinha a trabalhar pela

noite dentro e por me ter apoiado ao longo de todo o curso.

À minha amiga Catarina Vaz por me ajudar com as traduções de inglês e mostrar-se sempre prestável.

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23

ANEXO 1

CONSENTIMENTO

A investigação em curso tem como objetivo recolher informações detalhadas sobre práticas de diagnóstico, prevenção e promoção nas consultas diárias de Pediatria, Medicina Geral Familiar e Enfermagem de Saúde Familiar, em relação à Saúde Oral de crianças, jovens, adultos e idosos, abordando temas específicos como a cronologia de erupção, os hábitos orais e as cáries. Para além disso, procurará verificar até que ponto variáveis como o género, a especialidade e a experiência são relevantes na explicação das diferenças observadas nas respostas.

O questionário será distribuído por uma população previamente selecionada, da qual recolheremos a amostra pelos questionários que cumprirem os requisitos necessários. Posteriormente, os dados serão colocados na base de dados SPSS e serão analisados e discutidos.

Durante a realização da investigação, serão consideradas todas as regras éticas descritas na legislação em vigor, bem como a confidencialidade e o anonimato das respostas dadas pelos intervenientes no questionário.

O estudo não deverá causar qualquer dano ou desconforto ao participante e as respostas só devem ser iniciadas após leitura e preenchimento deste documento. Todas as questões devem ter uma resposta assinalada e, no final, o questionário e o consentimento devem ser colocados no respetivo envelope. Todos os participantes têm tempo para refletir sobre o pedido e a liberdade para escolher se aceitam ou não participar.

Caso queira entrar em contacto com a investigadora, pode fazê-lo através do email martah-3@hotmail.com.

Em caso de dúvidas relacionadas com tratamento de dados pessoais poderá contactar a Encarregada da Proteção de Dados da Universidade do Porto –

dpo@reit.up.pt.

Nestas circunstâncias:

⬜ consinto participar neste projeto de investigação, tal como me foi apresentado pela investigadora responsável.

Data __/__/__ Assinatura do participante:

_____________________________________________________________________

A Investigadora:

(32)

24

ANEXO 2

QUESTIONÁRIO

“Saúde Oral em Pediatria e Medicina Geral Familiar”

Marta Santos – up201502510@fmd.up.pt / martah-3@hotmail.com

1. Sexo ( ) F

( ) M

2. Anos de prática clínica ____________

3. Qual a sua especialidade? ( ) Medicina Geral e Familiar ( ) Pediatria

( ) Enfermagem de Saúde Familiar

4. Local onde exerce a sua profissão (pode escolher mais que uma opção)

( ) Hospital público

( ) Hospital privado

( ) Centro de saúde ( ) Clínica privada

5. Na sua área de exercício o conhecimento sobre patologias orais é relevante?

( ) Muito relevante

( ) Alguma relevância

( ) Pouco relevante ( ) Não é relevante

6. Durante o seu período académico, como classifica o conhecimento recebido sobre patologia oral?

( ) Muito ( ) Suficiente

( ) Pouco

( ) Nenhum

7. Tem por hábito observar a cavidade oral na sua consulta?

( ) Sim

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8. Na sua prática clínica com que frequência encontra pacientes com queixas na região maxilo-facial? ( ) Nunca ( ) 1-25% dos pacientes ( ) 26-50% dos pacientes ( ) 51-75% dos pacientes ( ) > 75% dos pacientes

9. Qual/Quais a(s) queixa(s) mais frequente(s)? (pode escolher mais eu uma opção)

( ) Dor dentária

( ) Dor facial

( ) Sensação de boca seca

( ) Infeção

( ) Mau hálito

( ) Outra:_____________

10. Quando recomenda a primeira visita ao Médico Dentista?

( ) Não recomendo

( ) No 1ºano de idade

( ) Quando erupciona o primeiro dente

( ) Quando a criança sentir dor em algum dente

( ) Nenhuma das anteriores

11. Quando recomenda o início da higiene oral na criança? ( ) Ao 1º ano de idade

( ) Aquando da erupção do primeiro dente

( ) Aos 2 anos de idade

( ) Aos 3 anos de idade

12. Tem por hábito dar conselhos de saúde oral aos pais das crianças? ( ) Sim

( ) Não

13. Tem por hábito questionar os pais das crianças sobre hábitos orais (como por exemplo sucção do polegar e uso de chupeta)?

( ) Sim

( ) Não

14. Quando perante uma grávida, recomenda a visita ao Médico Dentista?

( ) Sim

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15. Se a grávida necessitar de tratamento dentário, na sua opinião qual o melhor trimestre para o obter?

( ) 1º Trimestre

( ) 2º Trimestre ( ) 3º Trimestre

16. Durante a gravidez, recomenda a consulta ao Médico Dentista pensando na futura saúde oral da criança?

( ) Sim

( ) Não

17. De um modo geral, com que idade a criança já tem todos os dentes temporários erupcionados normalmente?

( ) 2 anos

( ) 3 anos ( ) 4 anos ( ) 5 anos

18. Considera que o uso de chupeta depois dos 3-4 anos de idade provoca alterações na oclusão da criança?

( ) Sim

( ) Não

19. Depois da amamentação/biberão recomenda limpar a cavidade oral do bebé?

( ) Sim ( ) Não

20. Só as crianças alimentadas por biberão são afetadas por cárie precoce da infância.

( ) Discordo totalmente

( ) Não concordo nem discordo

( ) Concordo totalmente

21. A cárie é uma doença transmissível? ( ) Sim

( ) Não

22. Cárie dentária não tratada pode afetar o estado de saúde geral do paciente. ( ) Discordo totalmente

( ) Não concordo nem discordo

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23. Considera-se capaz de identificar estádios iniciais de cárie dentária na criança.

( ) Discordo totalmente

( ) Não concordo nem discordo ( ) Concordo totalmente

24. Considera-se capaz de identificar estádios avançados de cárie dentária na criança.

( ) Discordo totalmente

( ) Não concordo nem discordo

( ) Concordo totalmente

25. No seu início, a cor da lesão de cárie é:

( ) Amarela

( ) Castanha

( ) Branca ( ) Preta

26. A cárie pode ser parada no início da sua formação?

( ) Sim

( ) Não

27. Recomenda a utilização de pasta fluoretada a partir de que idade:

( ) Não recomendo

( ) Entre um e dois anos ( ) Entre dois e três anos

( ) Entre três e cinco anos

( ) Desde que erupciona o primeiro dente

28. No caso de recomendar pastas infantis fluoretadas, em que quantidade recomenda:

( ) 500 ppm

( ) 900 ppm

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Referências

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