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04 - Gestão de Custos (Texto)

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Academic year: 2021

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Palavra Digital

MBA em Gestão Estratégica de Negócios

Disciplina

Gestão Estratégica de Custos e Formação de Preços

Coordenador Leonardo Terra

Autor

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Chanceler

Ana Maria Costa de Sousa

Reitor

Guilherme Marback Neto

Vice-Reitor

Leocádia Agláe Petry Leme

Pró-Reitor Administrativo

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Pró-Reitor de Extensão, Cultura e Desporto

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Pró-Reitor de Graduação

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Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação

Eduardo de Oliveira Elias

Diretoria de Pós-Graudação e Extensão

Diretor

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Gerentes de Pós-Graduação

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Patrícia Paiva

Coordenador Geral de Pós-Graduação

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© 2012 Anhanguera Publicações

Proibida a reprodução final ou parcial por qualquer meio de impressão, em forma idêntica, resumida ou modificada em língua portuguesa ou qualquer outro idioma. Diagramado no Brasil 2012

Como citar esse documento:

Kawamoto Júnior, L. T. Gestão Estratégica de Custos e Formação de Preços. Valinhos, SP. Anhanguera Educacional, 2011.

Disponível em: <http://anhanguera.com>. Acesso em: 1 fev. 2012.

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ROTEIRO DE ESTUDOS DA DISCIPLINA

Caro(a) aluno(a)

Esse Roteiro de Estudos possui como objetivo principal direcioná-lo em seus estudos e garantir o melhor aproveitamento possível de sua vida acadêmica e das ferramentas disponíveis no Ambiente Virtual de Aprendizagem.

Assim, sugerimos os seguintes passos:

1º) Visite o Guia do Aluno e acesse os links disponíveis.

2º) No Guia do Aluno acesse o link Tutorial: nele você encontra todas as orientações iniciais e o passo a passo para a navegação no Ambiente Virtual de Aprendizagem.

3º) Ainda no espaço do Guia do Aluno verifique o link Manual do Aluno: você encontrará todas as informações para sua vida acadêmica.

4º) Confira toda semana o Mural: nele temos informações atualizadas periodicamente sobre comunicados, palestras, eventos e atividades complementares.

5º) Acesse o Fórum da disciplina: este é um espaço de interação entre você, seus colegas de turma e seu tutor. É uma importante ferramenta para esclarecer dúvidas comuns e entrar em contato com outros estudantes.

6º) Acesse o link Mensagem: caso tenha alguma dúvida específica, você pode encaminhá-la diretamente ao tutor.

7º) Acesse o link da sua primeira aula (Aula 1) e verifique os materiais disponíveis e realize a leitura dos mesmos. A cada semana uma nova aula estará disponível, totalizando quatro aulas em toda a disciplina. 8º) Verifique a Proposta do Desafio Profissional no link da Aula 1: você irá desenvolvê-lo e postá-lo na Aula 4 da terceira disciplina do módulo, pois sua realização prevê o estudo de todo o conteúdo das três disciplinas do módulo.

9º) Leia os conteúdos do seu “Palavra Digital”.

10º) Ao término de cada aula, faça a Verificação Leitura. Esta é uma importante ferramenta de auto-avaliação e serve como “termômetro” para que possa sistematizar seus estudos e esclarecer as dúvidas posteriormente com seu tutor.

11º) Fique atento ao Calendário Acadêmico de seu curso, confira os prazos de entrega e datas importantes.

Bons Estudos!

Gestão Estratégica de Custos e

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APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A gestão de custos e a formação de preços é de vital importância para o sucesso de uma empresa.

Porém ela deve ser feita de forma estratégica, ou seja apoiando os objetivos da empresa e não de forma departamentalizada, sem olhar para o ambiente.

O preço é uma variável de mercado com decisões estratégicas e é mais que o valor expresso em reais do produto. Ele tem outras características que devem ser analisadas de forma conjunta com a estratégia global da empresa.

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AULA 1 – FORMAÇÃO ESTRATÉGICA DE PREÇOS

OBJETIVOS

Determinar estrategicamente o nível de preços que uma empresa irá praticar. Entender o funcionamento dos mecanismos de precificação.

1. INTRODUÇÃO

O assunto precificação será o primeiro dessa disciplina para mostrar que a determinação do nível de preços deve ser desvinculado da determinação dos custos de seus insumos e da empresa.

Os preços devem ser sempre determinados em função do mercado. Afinal, nenhum comprador irá escolher seu produto se o similar da concorrência é mais barato só porque sua empresa tem custos maiores. O inverso também é verdade, se você tem custos menores que o da concorrência, se fixar seus preços com base neles, estará perdendo lucro.

Mesmo em casos de monopólio, é necessário basear o preço na concorrência dos produtos similares ou substitutos, pois os consumidores farão a comparação com esses produtos.

A determinação dos custos é importante para saber se o preço determinado pelo mercado irá trazer lucro ou não.

A seguir serão mostradas algumas formas de determinar os preços de forma estratégica, ou seja, de acordo com o objetivo da empresa.

2 Conhecimento do Mercado

Antes de determinar os objetivos estratégicos e o preço de um produto deve-se conhecer bem o mercado onde deseja atuar. Quem são os clientes? Quais seus desejos? Quanto deseja pagar? Quanto pode pagar? As forças que influenciam a determinação de preços devem ser analisadas para cada tipo de produto, pois dependendo do funcionamento de cada mercado, uma das forças será predominante.

Além disso, é necessário conhecer um fundamento da economia muito importante: a elasticidade da demanda, que tem como definição “variação percentual da quantidade demandada, dada variação percentual do preço, mantendo todas as demais condições constantes”. Ou seja, se houver um certo aumento de preços, quanto haverá de queda na demanda? Os fatores que influenciam a elasticidade da demanda são:

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• Disponibilidade de bens substitutos - quanto mais bens substitutos, mais elástica é a demanda, pois com um aumento de preços, o consumidor tem mais opções para “fugir” do consumo desse bem. • Essencialidade do bem - quanto mais essencial é um bem, mais inelástica é a sua demanda, pois o

consumidor necessita desse bem.

• Importância relativa do bem no orçamento do consumidor - quanto maior o peso do bem no orçamento, mais elástica é a demanda, ou seja, se for um valor pequeno no orçamento do consumidor, ele pode arcar com um aumento de preços, caso seja um valor grande, ele terá maior tendência de procurar substitutos.

• Horizonte de tempo - quanto maior o horizonte de tempo, mais elástica é a demanda, pois um intervalo de tempo maior permite que os consumidores descubram mais formas de substituir o produto quando seu preço aumenta.

Outros aspectos importantes para se analisar em relação ao mercado de atuação são condições econômicas de deslocadores da demanda:

• RENDA - para a maioria dos bens, uma elevação da renda do consumidor eleva as quantidades compradas. Ou seja, se houver uma crise econômica, haverá queda em geral no nível de compras, porém essa é a regra geral, e os bens que têm essa particularidade são chamados bens normais, porém existem exceções como, por exemplo, a demanda de ovo e carne. Em uma crise econômica, seria de esperar que houvesse queda na demanda de todos os produtos, mas no mercado de ovos, ocorre o contrário, em uma crise, parte das pessoas deixam de comprar carne e a trocam por ovos, aumento sua demanda.

• PREÇOS DE BENS COMPLEMENTARES - são aqueles que tendem a aumentar a satisfação do consumidor quando utilizados em conjunto. Neste caso, a elevação no preço de um deles produz uma redução na demanda de outro. Exemplo: um aumento no preço do pão tende a reduzir a demanda de manteiga, pois alguns indivíduos vão deixar de comer pão com manteiga por causa do aumento do preço do pão e conseqüentemente acabam diminuindo o consumo da manteiga.

• PREÇOS DE BENS SIMILARES - são aqueles cujo consumo de um pode substituir de outro. Uma elevação do preço de um bem produzirá aumento na demanda do outro bem. Exemplo: um aumento no preço da manteiga deverá elevar a demanda de margarina.

• PREÇOS DE PRODUTOS SUBSTITUTOS – são aqueles que vêm de outra área e substituem o produto. Exemplo: filme fotográfico que teve mercado reduzidos drasticamente com a entrada das máquinas fotográficas digitais baratas. Por isso para uma boa gestão é tão importante estar atento a todas as novidades, mesmo que setores diferentes de onde atua.

• GOSTOS - hábitos e preferências do consumidor, que dependem de uma série de circunstâncias tais como idade, sexo, formação, tradições culturais, religião.

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3. OBJETIVO DA EMPRESA

Depois de conhecer o mercado onde atua, é necessário conhecer (ou determinar) os objetivos da empresa. O que pretende? Onde quer chegar? Quem deseja atingir?

Nessa determinação é muito importante ter um objetivo claro, específico e plausível. Deve-se evitar:

• Objetivos gerais e/ou óbvios como “atender ao meu cliente”, “obter excelência no ramo de atuação”, “atingir as metas”.

• Objetivos que por ser tão alto, não existem ações que possam ser feitas, como por exemplo, um pequeno mercado que diz que o objetivo é ser maior que o Carrefour.

4. TÉCNICAS ESTRATÉGICAS DE PRECIFICAÇÃO

Depois de tudo isso, chega-se às técnicas de precificação. Mas atenção, não se deve esquecer de que para escolher uma deve-se lembrar sempre do mercado e dos objetivos estratégicos já determinados:

• Skimming: consiste em vender primeiro para aqueles que se dispões a pagar mais pela novidade e depois ir baixando os preços e conquistando os demais clientes. Essa técnica é utilizada normalmente para produtos tecnológicos como aparelhos celulares.

• Preços de lançamento para penetração de mercado: consiste em fixar preços baixos para conquistar mercados e virar hábito. Utilizados normalmente em produtos populares, como por exemplo molho de tomate.

• Preços de produtos envelhecidos: baseia-se em manter linha antiga do produto a preços baixos, como por exemplo, alguns modelos de carros como o Corsa Classic.

• Preços diferenciados por linhas de produtos: nesse caso, a empresa oferece ampla gama de produtos, cada um para um público específico. Ao escolher essa estratégia deve-se atentar para evitar o “canibalismo”, ou seja, produtos com qualidade próxima em que o mais barato acaba prejudicando as vendas do mais caro.

• Preços de produtos cativos: quando algum produto depende de outro. Consiste em vender barato a parte fixa e depois criar dependência, como por exemplo, cartuchos de impressoras, e planos de minutos de operadoras de serviços móvel de comunicação. Cuidado que dependendo de como for escrito essas regras, pode configurar venda casada, o que é proibido pela constituição brasileira. • Preços de pacotes: quando o preço de um conjunto de produtos é menor que a soma das partes.

Serve para aumentar o tíquete médio, ou seja aumentar as vendas médias por cliente. O exemplo mais comum são os “combos” das lanchonetes (lanche + batata frita + refrigerante).

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• Preços isca: nessa estratégia, usa-se um produto com preço baixo para atrair o consumidor e depois induzi-lo a levar outro mais caro. Exemplos: anunciar rodízio de carnes barato e cobrar refrigerante caro, pão barato em supermercado (dificilmente um consumidor entra num supermercado e leva só o pão).

• Preços de produtos de prestígio: são produtos cujos preços são caros somente para manter exclusividade, como por exemplo, danceterias e perfumes de grife. Esses consumidores querem exclusividade, se os preços forem reduzidos e pessoas de menor poder aquisitivos os comprar, os consumidores antigos os abandonarão.

• Preços fixados pelo líder: usa-se o preço do líder e abaixa-se um pouco dependendo do quanto seu produto é inferior. Deve-se sempre acompanhar o preço do líder para poder acompanhar sua movimentação.

Quanto ao posicionamento dos preços, pode ser abaixo, igual ou acima da concorrência.

Os preços abaixo da concorrência podem aumentar as vendas se a elasticidade da demanda for alta. Por outro lado, se os concorrentes também reduzirem seus preços, os clientes irão para eles.

Os preços iguais da concorrência exigirão um diferencial competitivo, ou seja, um benefício que somente essa empresa possui para o cliente continuar a comprar.

Se os preços forem acima da concorrência, é necessário que o benefício do produto seja superior ao custo do ponto de vista do valor percebido pelo cliente.

Deve-se atentar também para a percepção de preço do cliente, por exemplo, necessidades de financiamentos. Caso a empresa não tenha essa capacidade, pode-se recorrer a financeiras ou a operações de desconto de títulos.

Se houver erro na determinação dos preços, a alteração deve ser evitada ao máximo, pois caso um preço seja elevado, pode ser interpretado como exploração e caso seja reduzido, pode ser interpretado como falência ou queda na qualidade.

Caso seja necessário fazer a alteração, então se for reduzir o preço, deixe a inflação fazer o trabalho, não fazendo reajuste. O cliente não perceberá que houve redução e o preço ficará menor em relação à concorrência. Se for necessário aumentar, mude linha de produto colocando pequenas modificações, por exemplo, aparelho celular modelo X500 custando R$ 500, para X505 custando R$ 600.

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5. VAMOS PENSAR

Elabore um texto argumentando como você faria a pesquisa de preços de uma refeição na área onde trabalha. Pense não somente na marcação dos preços, mas como analisaria as variações de qualidade e formas de quantificação (por kilo, preço fixo, por prato, etc.).

6. PONTUANDO

• Os preços devem ser determinados pelo mercado. • Deve-se conhecer o mercado e os clientes onde pretende atuar.

• Preços estratégicos são determinados em função dos objetivos da empresa.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MARIANO, Jefferson. Introdução à Economia Brasileira. São Paulo: Saraiva, 2005 VASCONCELLOS, Marco Antonio S. Fundamentos de Economia. São Paulo: Saraiva, 2006.

KOTLER, Phillip, KELLER, K. L. Administração de Marketing. 12. Ed. Prentice Hall: São Paulo, 2004. DUTRA, R. G. Custos – uma abordagem prática. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.

AULA 2 – TIPOS DE CUSTOS

OBJETIVOS

Entender as classificações dos gastos de uma empresa e sua utilização estratégica.

1. INTRODUÇÃO

Nesta aula, o objetivo será apresentar as classificações de custos e despesas bem como sua utilização estratégica. É fundamental que as terminologias utilizadas sejam as mesmas para todos, para que não haja interpretação errada de um determinado termo.

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1.1. DEFINIÇÕES

• Gasto:

o É o sacrifício financeiro para obter um produto ou serviço, independentemente da finalidade. São valores pagos ou obrigações para obter a propriedade de um bem.

o É o total do valor despendido para a aquisição de um bem. o É um Investimento.

o O conceito de gasto é extremamente amplo e se aplica a todos os bens e serviços adquiridos. Portanto temos gastos com mão-de-obra, gatos com a compra de insumos; gastos na produção e na distribuição; gastos com salários da diretoria; gastos na compra de um ativo imobilizado, e assim por diante. Só existe gasto no ato da efetiva passagem para a propriedade da empresa do bem ou serviço, ou seja, no momento do reconhecimento contábil da dívida assumida ou da redução do ativo dado em pagamento (regime de competência de exercício).

• Custo:

o É o somatório do esforço físico ou monetário utilizado na produção de um bem ou serviço. Os custos definem-se como gasto relativo a um produto e/ou serviço utilizado na produção de outros bens e/ou serviços.

o O custo é também um gasto, no momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou execução de um serviço transforma-se num custo. Exemplos: a matéria-prima foi um gasto em sua compra que imediatamente se tornou investimento, e assim permaneceu durante sua estocagem, e que no momento de sua utilização na fabricação de um bem, transformou-se em Custo da matéria-prima como parte do bem elaborado. Este é, de novo, um investimento, já que fica no ativo até sua venda.

o A energia elétrica é um gasto quando de sua aquisição, que passa custo por sua utilização, mas sem passar pela fase de investimento (pois não pode ser estocada). A máquina motivou um gasto em sua compra, tornado investimento (no ativo) e, parceladamente, transformado em custo de depreciação.

• Custos diretos

o Apropriáveis imediatamente a um só tipo de produto, ou serviço, ou função de custos. o Ex.: matéria-prima direta; mão-de-obra direta etc.

o Têm destino imediato.

o São os custos correlacionados diretamente aos objetos de custeio (produtos ou serviços ou clientes), não sendo necessários rateios. Correspondem aos gastos com matérias-primas, mão-de-obra direta e custos de embalagem (desde que a embalagem seja feita durante o processo de produção na fábrica),

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diretamente aplicados aos objetos de custeio.

• Custos Indiretos

o São os custos não totalmente identificados com os produtos e serviços de custeio, como por exemplo, os gastos com materiais, mão-de-obra indireta e gastos gerais de fabricação indiretamente aplicados. Alguns materiais diretos, de pequeno valor e de difícil mensuração e associação aos produtos e serviços, são tratados como indiretos.

o Os custos indiretos ocorrem genericamente, sem possibilidade de apropriação direta a cada função de acumulação de custos diferente, como por exemplo, supervisão, energia elétrica, combustíveis, depreciações, água, material de limpeza etc.

• Custos fixos

o São custos que não têm relação com o volume de produção, ou seja, a variação no volume de atividade não altera o custo, como por exemplo, depreciação em linha reta (contábil), energia elétrica para iluminação, etc.

o Existe uma teoria que alega que não existem custos fixos, mas sim que são fixos até uma determinada quantidade e à partir daí variam, por exemplo, o aluguel da fábrica, se a quantidade a ser produzida diminuir, o valor do aluguel continua o mesmo, porém se a redução for grande, troca-se de local e o aluguel será menor. Porém trata-se de preciosismo que nada agrega à tomada de decisão estratégica.

• Custos variáveis

o São custos diretamente relacionados com o volume de produção, ou seja, com a variação do volume de atividade, o custo também varia, como por exemplo: matéria-prima, mão-de-obra direta, combustíveis de máquinas, impostos proporcionais etc.

• Custos mistos

o São custos que possuem duas partes: uma fixa e outra variável, sendo que uma ocorre independentemente de estar ou não produzindo (parte fixa) e outra só ocorre em função da produção (parte variável). Por exemplo, combustível para aquecimento de caldeira. A caldeira é um equipamento que não pode ser desligado, então existe uma quantidade mínima de combustível que deve ser sempre utilizado (custo fixo) mesmo que não se produza nada, quando se produz mais, deve-se aumentar o combustível (custo variável).

• Despesa

o É um dispêndio não relacionado à produção de bem ou serviço.

o É um bem ou serviço utilizado direta ou indiretamente para a obtenção de receitas.

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o O microcomputador do analista contábil, que fora transformado em investimento na compra, tem uma parcela reconhecida como despesa (de depreciação), sem passar por custo, pois não se relaciona diretamente com a produção.

o As despesas podem ser diretas ou indiretas.

• Despesas Diretas

o São as despesas diretamente relacionadas ao faturamento, como por exemplo, comissões de vendas, impostos diretos sobre o faturamento, fretes de entrega dos produtos, royalties por utilização de processos patenteados etc. Na área comercial, existem as despesas pagas às administradoras de cartão de crédito, etc.

• Despesas indiretas

o São as despesas que não dependem do faturamento, mas são necessárias às atividades administrativas, comerciais e operacionais em geral, tais como salários (dessas áreas) e encargos sociais, prestadores de serviço diversos, tarifas públicas, aluguéis do imóvel, condomínios, gerais, financeiras etc.

• Separação entre Custos e Despesas

o Os gastos relativos à produção são custos, e os relativos à administração, às vendas e aos financiamentos são despesas.

o Porém na prática uma série de problemas aparece pelo fato de não ser possível a separação de forma clara. É comum encontrar, por exemplo, uma única administração, sem a separação da que realmente pertence à produção e o que pertence a outros setores (marketing, finanças, contabilidade, Recursos Humanos, etc.); então surge a prática de se ratear o gasto geral da administração, parte para despesa e parte para custo, rateio esse sempre arbitrado, pela dificuldade prática de uma divisão calculada. Normalmente, o rateio é feito de acordo com a proporção entre número de pessoas na fábrica e fora dela, ou baseado nos demais gastos, ou em porcentagens fixadas pela Diretoria.

o Os mesmos problemas também existem para outros setores, por exemplo, o Departamento de Compras, que efetua aquisições tanto para a área de produção quanto para a administração; ou o setor de Almoxarifado, que presta serviços à produção e, também, ao resto da empresa.

o Para tentar solucionar ou minimizar esses problemas, existem algumas regras básicas:

• a) Valores pequenos dentro dos gastos totais da empresa não devem ser rateados. Por exemplo, se o gasto relativo aos funcionários da fabrica com o Departamento de Pessoal for de 0,3% dos gastos totais, dever-se-á tratá-lo como despesa integralmente, sem rateio para a fábrica.

• b) Valores relevantes, porém constantes a cada período, que, em caso de uma eventual divisão, teriam sua parte maior considerada como despesa não deve ser rateados, tomando-se totalmente

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uma despesa. Por exemplo, se a administração é centralizada (para toda empresa sem distinção de departamentos), incluindo a da produção, que representa 67% dos gastos totais da empresa que em uma eventual distribuição, 2/3 desses gastos ficariam como despesas, o melhor critério é classificá-los como despesa.

• c) Gastos cujo rateio é altamente arbitrário devem ser evitados para apropriação aos custos. Como exemplo, a apropriação dos salários da diretoria só seria relativamente adequada se existisse um controle do tempo e esforço que cada diretor utilizasse em relação ao processo de administração e ao de produção. Como esse controle é praticamente impossível, o mais indicado é seu tratamento como despesa. Caso fossem rateados arbitrariamente, sua análise poderia levar a decisões erradas. o Resumindo, só devem ser rateados e ter parte atribuída aos custos de produção e outra às despesas do

período os valores relevantes e que podem, por critérios não excessivamente arbitrários, ser divididos nos dois grupos.

• Desembolso

o É o pagamento resultante da compra de bens e serviços ou quitação de compromisso assumido.

• Perda

o É o valor despendido de forma anormal e involuntária, ou doação, ou valor despendido de forma normal e voluntária, sem intenção de obtenção de receita.

2. VAMOS PENSAR

Elabore um texto argumentando para onde direcionaria seus gastos na empresa onde trabalha, se não trabalha, pense na administração de sua casa:

A) Custo fixo ou variável? B) Despesa ou custo?

Dê exemplos de como transformar custo fixo em variável e vice-versa. Dê exemplos de como transformar despesa em custo e vice versa.

3. PONTUANDO

Gasto é o sacrifício financeiro para obter um produto ou serviço.

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• Custos diretos são apropriáveis imediatamente a um só tipo de produto. • Custos Indiretos são os aqueles não totalmente identificados com os produtos. • Custos fixos são aqueles que não têm relação com o volume de produção. • Custos variáveis são os diretamente relacionados com o volume de produção.

• Custos mistos são aqueles que possuem duas partes: uma fixa e outra variável com o volume de produção. • Despesa é um dispêndio não relacionado à produção de bem ou serviço.

• Despesas diretas são as aquelas diretamente relacionadas ao faturamento. • Despesas indiretas são as despesas que não dependem do faturamento. • Existem itens que contém custos e despesas e que são difíceis de separar.

• Desembolso é o pagamento resultante da compra de bens e serviços ou quitação de compromisso assumido.

• Perda é o valor despendido de forma anormal e involuntária, ou doação.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DUTRA, R. G. Custos – uma abordagem prática. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.

BRUN I, A. L. Administração de custos, preços e lucros: Com Aplicações na HP12C e Excel. São Paulo: Atlas, 2010.

MAHER, M. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2001.

AULA 3 – GESTÃO DE CUSTOS

OBJETIVOS

Possibilitar a utilização estratégica da contabilidade de custos na tomada de decisões.

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1. INTRODUÇÃO

Depois de formalizar e uniformizar o entendimento dos diferentes tipos de gastos de uma empresa, nessa aula será mostrado formas de custeio. Depois serão apresentadas as técnicas de rateios e por fim, os métodos de análise estratégica de custos.

1. 1.RATEIOS

São gastos ocorridos nas atividades de produção não classificados como matéria-prima ou mão-de-obra, mas contribuem para a transformação dos materiais em outros bens ou serviços.

Constituídos esmagadoramente pelos custos indiretos que afetam toda empresa e de forma desigual as diferentes funções de acumulação de custos e precisam de uma forma de rateio para sua distribuição. O rateio é uma divisão de gastos proporcional entre os setores ou centro de custos e sua base tem valores conhecidos em cada função de acumulação de custo.

A base de rateio guarda correlação com a função de acumulação de custo

Exemplos de gastos que precisam ser rateados: supervisão (custo de pessoal indireto); combustíveis (exceto se for uma transportadora, onde o combustível de cada frete pode ser mensurado); energia elétrica (quando não há aparelho que possa medir seu gasto para cada produto feito); depreciações (contábeis); material de limpeza; aluguéis.

Existem várias formas de fazer o rateio dos custos e despesas:

• Causa e efeito

Nesse tipo de rateio, usa-se variáveis que provocam o consumo de recursos e que por isso possui alta correlação entre causa e efeito, sendo mais utilizado para custos e despesas variáveis.

Exemplos desse tipo de rateio:

o Valor de matéria-prima indireta em função do volume ou valor de matéria-prima direta. Pressupõe que se um produto utiliza mais matéria-prima direta, também utiliza mais matéria-prima indireta. o Despesas variáveis de vendas em proporção às vendas. Pressupõe que se um produto vende mais,

utilizou mais os serviços administrativos de logística, vendas, recursos humanos, etc.

• Benefícios recebidos.

Nesse tipo de rateio utiliza-se dados fixos em função dos benefícios recebidos pela empresa, possui correlação com a atividade, porém sem correlação com variações de volume produzido, sendo portanto mais utilizado para custos fixos.

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o Aluguel mensal da fábrica em função da área ocupada. Quanto maior o benefício (área), maior o percentual de pagamento de rateio do aluguel.

o Despesa de campanha publicitária em função do acréscimo nas vendas de cada produto. Quanto maior o aumento de vendas, pressupõe que a campanha publicitária visou mais um produto e, portanto maior deve ser sua parte a ser paga por esse produto.

• Eqüidade ou imparcialidade

Esse tipo de rateio é estabelecido por negociação entre as partes e enfatiza o acordo em detrimento da técnica, sendo utilizado tanto para custos fixos como para variáveis.

Exemplos desse tipo de rateio:

o Quantidade de energia elétrica estabelecida para cada parte, por previsão, independentemente do consumo real.

o Churrasco de colegas de classe, onde é acordado que homem paga R$ 40 e mulher R$ 30, independente se essa é a proporção real de consumo.

• Capacidade de suportar o pagamento.

Estabelecido em função da capacidade de absorção e enfatiza a capacidade monetária em detrimento da técnica, pois quanto maior a margem, maior deve ser a parcela do custo.

• Exemplos desse tipo de rateio:

o Parcela do custo em função da margem de lucro ou do preço de venda. Pressupõe que se o lucro é maior, esse produto pode arcar com mais gastos.

• Rateio em cascata.

Também chamado “passo a passo” ou seqüencial, esse tipo de rateio transfere os custos dos centros de apoio para os principais, sendo que a ordenação dos custos pode ser feita:

o Dos mais genéricos para os mais específicos, quantos níveis forem necessários. o Das funções que recebem menor quantidade de serviço para as que recebem mais.

Como vantagem, permite conhecer os custos de cada função após receber as parcelas transferidas daquelas que a precedem. É possível conhecer os gastos de cada produto, modelo de produto, linha de produto, e por fim, toda empresa.

• Rateio recíproco

Nesse tipo de rateio, considera-se que existe uma troca recíproca de recursos entre as funções de apoio, onde cada função de apoio cede e recebe recursos das demais.

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Primeiro é feita apuração de custos aos órgãos pela forma convencional e depois é feita a distribuição recíproca, por meio de um sistema de equações, definindo a participação de cada órgão.

Desta forma evitam-se disputas para não receber rateios, pois se isso acontecer também não haverá sua distribuição de gastos.

• Rateio direto

É a forma mais simples e mais utilizada de rateio, onde a distribuição é feita de forma direta sobre os produtos ou serviços.

É o mais justo dos rateios, pois baseia-se em critérios objetivos, porém nem sempre é possível fazê-lo, pois pode-se gastar mais com seu cálculo do que com seus benefícios. Como exemplo pode-se citar um churrasco da classe, onde seria apontado o consumo de cada item do churrasco (cada tipo de carne, cada tipo de bebida, pão, maionese, etc.) de cada aluno para no final cobrar de cada um. Seria o mais justo, mas imaginem o custo e o trabalho de fazer esse cálculo!!!

1.2. APURAÇÃO DE CUSTOS

Consiste na apuração de custos em cada tipo de unidade diferente de acumulação (produto, serviço, atividade, processo):

• Apuração simples: usa-se a Demonstração do Resultado para definir a lucratividade da empresa como um todo. Deve ser utilizado quando estrategicamente é necessário ter toda a gama de produtos/ serviços, mesmo que um item não seja lucrativo como, por exemplo, um laboratório de análises clínicas: caso um tipo de exame não seja feito, o cliente vai fazer todos em outro.

• Apuração por departamento: depende da classificação dos custos em diretos ou indiretos em relação ao departamento. Deve ser utilizado em empresas que desejam saber o resultado por unidade de negócios.

• Apuração por produto ou serviço: nesse método, o controle é mais complexo, mais melhora a qualidade das análises, e precisa da classificação em diretos ou indiretos em relação ao produto ou serviço. O nível de apuração deve ser compatível com o porte da empresa e os objetivos estratégicos tomando o

cuidado de exigir mais recursos que os benefícios que trará.

1.3 TIPOS DE CUSTEIO

• Custeio por absorção:

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serem variáveis ou fixos.

O custeio por absorção é o método derivado da aplicação dos Princípios Contábeis Geralmente Aceitos. A contabilidade fiscal exige a utilização do custeio por absorção, onde os custos indiretos são rateados entre os produtos e serviços produzidos, de acordo com critérios tradicionais, sendo válido para fins de balanço patrimonial e demonstração de resultados e também para balanço e lucro fiscal.

Os direcionadores de custos, ou seja, as bases de rateio mais tradicionais para a distribuição dos custos de fabricação são:

o Quantidades produzidas.

o Tempo utilizado pelas máquinas. o Área ocupada por linha de produção. o Custo da matéria-prima básica. o Proporção dos custos diretos.

o Proporção dos custos de mão-de-obra direta.

• Custeio direto ou variável

Não faz distinção entre custo e despesa, apenas segrega os gastos fixos e variáveis, ou seja, os gastos que variam com o volume, daqueles que não sofrem esse tipo de influência.

Considera os custos gerais fixos de produção como gastos do período e não do produto, excluindo-os do valor da produção em andamento e dos estoques de produtos acabados e levando-os para o resultado do período como se fossem despesas.

Atribui aos produtos apenas os custos variáveis, ou seja, os custos que se alteram com o volume.

Determina a margem de contribuição, abatendo das vendas os custos e despesas variáveis, sem considerar os fixos.

Tem como resultado lucro bruto maior e lucro final menor do que pelo método de Custeio por Absorção quando existem estoques não vendidos.

Iguala o lucro final ao apurado pelo Custeio por Absorção quando a quantidade produzida for igual ao volume de vendas, ou seja, sem estoques no final do período contábil.

Como vantagens, possibilita a comparação dos custos dos produtos em bases unitárias, independentemente do volume de produção; facilita a análise da relação custo/volume/lucro; facilita a elaboração de orçamentos; e principalmente fornece mais elementos de controle gerencial.

(21)

Como desvantagem, este método de custeio não é aplicado fiscalmente, mas responde as necessidades gerenciais da empresa.

Nesse método, os custos indiretos não são levados à análise de resultados dos produtos, e os produtos passam a ser avaliados por suas margens de contribuição, que é um indicador precioso na avaliação de um portfólio de produtos, pois mostra a contribuição de cada produto para o pagamento dos custos e despesas indiretas da empresa.

A margem de contribuição unitária (MCu) é calculada pela diferença entre o preço de venda e os custos e despesas diretas; e a margem de contribuição total (MCt) é calculada pela diferença entre a receita de vendas bruta do produto e os custos e despesas diretas totais do produto:

MCu = PV - CD - DD MCt = RV - CDt - DDt

O termo Margem de Contribuição tem um significado igual ao termo “Ganho Bruto sobre as Vendas”. Isso indica para a empresa o quanto sobra das vendas para a empresa pagar suas despesas fixas.

Determinar a Margem de Contribuição, antes de serem realizadas, é fundamental para o planejamento da empresa, principalmente porque a Margem de Contribuição pode ser determinada no momento do cálculo do Preço de Venda dos produtos ou serviços.

Para encontrar a Margem de Contribuição, é preciso fazer a seguinte conta: O valor da Margem de Contribuição é igual ao valor das Vendas menos o valor dos Custos Variáveis e das Despesas Variáveis. Ou se preferir numa fórmula, isso tudo fica assim:

Margem de Contribuição = Valor das Vendas – (Custos Variáveis + Despesas Variáveis).

Quando o valor da Margem de Contribuição for maior que valor total das Despesas Fixas, a empresa estará tendo lucro e, quando for inferior, o resultado será prejuízo.

A Margem de Contribuição Total da Empresa representa a margem média, pois considera tudo o que é vendido. É comum existir em qualquer empresa produtos/serviços com preços, custos e despesas diferentes uns dos outros, e portanto é imprescindível apurar a margem de contribuição de cada produto/serviço separadamente.

Ao analisar a margem de contribuição unitária de qualquer produto/serviço em uma empresa, contabilmente nenhum deles deverá apresentar margem negativa, pois significa que sua extinção trará maiores lucros para a empresa. Porém estrategicamente a margem que não contribui pode ser aceitável quando estiver relacionada a alguma estratégia organizacional.

• Custeio baseado em atividades (ABC)

Atribui aos centros de custos de produtos, serviços, clientes - todos os gastos (custos e despesas), analisando os custos indiretos melhorando a forma de alocação.

(22)

Porém não pode ser utilizado para apuração de impostos.

Nos métodos anteriores, os custos indiretos eram rateados por critérios aleatórios (absorção) ou eram amortizados, integralmente, pela margem de contribuição total dos produtos (custeio direto), mas no método de custeio ABC a lógica é voltada para o custeio das atividades que geraram os custos e despesas e também para os motivos principais de suas gerações, sendo melhor aplicado no segmento industrial.

O custeio ABC surgiu em razão da precariedade das informações gerenciais proporcionadas pelos critérios anteriores, pois muitas vezes os critérios de rateios são erroneamente determinados. Como exemplo, no churrasco da classe, será que homens consomem mais? Ou mesmo consumindo mais será que consomem mais carnes caras? Ou por beberem mais, consomem cerveja que é mais barato que carne?

O Custeio ABC torna o critério arbitrário da absorção mais lógico, mas não deixa de ser um tipo de rateio, só que mais aplicável. Com o mapeamento das atividades que geram custos e despesas indiretas, pode-se chegar ao lucro antes dos impostos por unidade, o que é algo interessante, desde que os critérios de rateio estejam corretos.

• Custeio padrão

É a determinação antecipada dos componentes de custo do produto ou serviço, e possui resistência por parte dos contadores por apresentar variações significativas com a realidade, e provocar aumento de lançamentos contábeis pelo registro das diferenças.

É utilizada nos orçamentos para determinação do preço de venda, utilizando dados históricos.

1.4. APLICAÇÃO DOS MÉTODOS DE CUSTEIO

Nas áreas em que os custos e despesas diretas são mais importantes como o comércio, a utilização do custeio direto é a melhor forma de gerenciar o processo e definir ações estratégicas. Já na indústria e setor de serviços em que os custos e despesas indiretas são mais relevantes, deve-se mesclar a utilização do custeio direto com a utilização do custeio ABC sempre que possível. Quando não houver real possibilidade de direcionamento de custos, esses gastos devem continuar sendo tratados como gastos indiretos a serem pagos pela margem de todos os produtos, evitando arbitrariedades inviabilizarão a tomada de decisões acertadas.

Deve haver uma integração o processo de gestão de custos e o processo de gestão da empresa.

2. VAMOS PENSAR

A) Elabore um texto argumentando que tipo de custeio adotaria na empresa onde trabalha, se não trabalha, pense na administração de sua casa. Por que o escolheu? Quais as vantagens? Existe alguma

(23)

desvantagem em relação a outras opções?

B) Dê exemplos de como transformar custo fixo em variável e vice-versa. Quais as vantagens e desvantagens de um dos processos?

C) Dê exemplos de como transformar despesa em custo e vice versa. Quais as vantagens e desvantagens de um dos processos?

3. PONTUANDO

• O rateio é uma divisão de gastos proporcional entre os setores ou centro de custos. As formas de rateio podem ser:

o Causa e efeito

o Benefícios recebidos. o Eqüidade ou imparcialidade

o Capacidade de suportar o pagamento. o Rateio em cascata

o Rateio recíproco o Rateio direto

• O nível de apuração de custos deve ser compatível com o porte da empresa e os objetivos estratégicos tomando o cuidado de exigir mais recursos que os benefícios que trará

• Tipos de custeio:

o Custeio por absorção: todos os custos são considerados na produção, nos estoques e nos custos

das vendas, independente de serem variáveis ou fixos.

o Custeio direto ou variável: Não faz distinção entre custo e despesa, apenas segrega os gastos

fixos e variáveis. Utiliza o conceito da Margem de Contribuição que é igual ao valor das Vendas menos o valor dos Custos Variáveis e das Despesas Variáveis

o Custeio baseado em atividades (ABC): atribui aos centros de custos todos os gastos, analisando

os custos indiretos melhorando a forma de alocação.

o Custeio padrão: é a determinação antecipada dos componentes de custo do produto ou serviço.

• Aplicação dos métodos de custeio: nas áreas em que os custos e despesas diretas são mais importantes como o comércio, a utilização do custeio direto é a melhor forma de gerenciar o processo

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e definir ações estratégicas. Já na indústria e setor de serviços em que os custos e despesas indiretas são mais relevantes, deve-se mesclar a utilização do custeio direto com a utilização do custeio ABC sempre que possível.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DUTRA, R. G. Custos – uma abordagem prática. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.

BRUN I, A. L. Administração de custos, preços e lucros: Com Aplicações na HP12C e Excel. São Paulo: Atlas, 2010.

MAHER, M. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2001.

FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 23.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

GONÇALVES, Eugênio C. Contabilidade Geral. 3.ed. São Paulo; Atlas, 2004.

AULA 4 – APURAÇÃO E RESULTADOS

OBJETIVOS

Introduzir o conceito de quantidade a ser produzida nos cálculos de formação de preços e rentabilidades. Analisar a rentabilidade de produtos, linha de produtos e empresa.

Fazer previsões de rentabilidade e quantidades necessárias de produtos para atingir os objetivos organizacionais.

1. INTRODUÇÃO

A análise de rentabilidade deve responder as seguintes questões: O projeto é viável?

Qual o produto é mais rentável?

Qual o produto é mais lucrativo para empresa?

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Quais os impactos da retirada de um produto de fabricação?

Variando um tipo de custo, quais os impactos nos resultados da empresa? Reduzindo-se a produção, quais as consequências nos resultados da empresa?

Produzindo-se vários produtos em proporções diferentes, quais as consequências no ponto de equilíbrio?1.

1.1. MARGEM

Consiste na apuração de receitas e custos em cada tipo de unidade diferente de acumulação (produto, serviço, atividade, processo).

Atenção para não confundir alguns conceitos como margem e lucro. A margem é a diferença entre os gastos de um produto e o valor de venda, estando, neste caso, o lucro “dentro” da margem, que poderá, também, ser margem negativa e apresentar prejuízo. O lucro é o valor que sobra após todos os gastos, incluindo depreciações e pagamento do custo de capital (que não são considerados na margem). Sendo este positivo, se for negativo é prejuízo.

Também importante é a diferença entre margem do produto e margem de contribuição. Vejamos:

Margem do produto, em inglês markup, é caracterizada no comércio pela diferença entre o preço de venda do produto no varejo e o preço de compra da mercadoria, e na indústria, é a diferença entre o preço de venda e o custo de produzir uma unidade do produto e, na área de serviços, é a diferença entre o preço do serviço e o custo da hora trabalhada.

A margem de contribuição já foi vista na aula 3.

Portanto deve-se usar sempre a nomenclatura correta dos resultados para evitar mal entendidos.

1.1. PONTO DE EQUILÍBRIO

O ponto de equilíbrio ocorre quando o total dos custos e despesas é igual à receita total. Nessa situação, acontece o ponto de equilíbrio ou em inglês Break-even Point. Abaixo desse ponto, a empresa tem prejuízo por ainda não ter receita suficiente para pagar seus custos e despesas. Acima desse ponto, a empresa opera com lucro, já que será possível pagar todos os gastos e ainda sobrar receita.

Existem várias formas de “pontos de equilíbrio”:

• Contábil: onde o lucro é igual a zero, ou seja, as receitas são iguais aos gastos e o custo de capital não está sendo pago. É o mais utilizado.

• Econômico: onde o lucro é igual a zero mais a remuneração do capital.

(26)

Depois de determinados os pontos de equilíbrio, deve-se analisar se a fábrica tem condições de produzir essas quantidades.

Um cuidado que se deve ter é antes de calcular os pontos de equilíbrio, fazer a pesquisa de mercado para se saber a quantidade que é possível vender do produto, para evitar de ser “contaminado” pelo números dos pontos de equilíbrio.

Ao calcular o ponto de equilíbrio contábil, será obtido um número importante dentro da empresa, que é o valor que deve ser buscado como meta de venda mínima.

É claro que a área de vendas irá passar números bem mais altos que o ponto que equilíbrio contábil, mas ele é a base que a empresa deve ter ao pensar na sua sobrevivência no mercado. Ao atingir o ponto de equilíbrio contábil, a empresa sobrevive, mas não paga o retorno do investimento do sócio.

Portanto, todo empreendedor ao fazer seu plano de negócio deve colocar uma retirada fixa, uma espécie de salário também chamado de pró-labore (caso também trabalhe na empresa), nos seus cálculos. Isso servirá para garantir, no ponto de equilíbrio contábil, a sua retirada mensal e fazer o negócio sobreviver até poder dar o lucro.

1.3. MARGEM DE SEGURANÇA

É o espaço limitado pela quantidade normal de produção e o ponto de equilíbrio e localiza-se entre a capacidade máxima de produção e o ponto de equilíbrio.

É a quantidade produzida sem risco de prejuízo.

Quanto maior é o ponto de equilíbrio e menor é o nível normal de operação, maior é a margem de segurança. Fórmula:

Margem de Segurança = Quantidade Normal – Ponto de Equilíbrio.

A Margem de Segurança pode ser calculada em relação à quantidade e em relação à receita.

1.4. ALAVANCAGEM OPERACIONAL

É a relação entre a variação proporcional de lucro e a de quantidade ou de receita, tendo por base o nível normal, e informa o acréscimo proporcional do lucro para cada acréscimo de receita ou de quantidade. É a relação entre a margem de contribuição e o lucro operacional no nível de produção normal.

A alavancagem operacional mede a proporção dos riscos entre custos fixos e variáveis. Os efeitos da

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alavancagem operacional diminuirá na proporção do aumento das vendas acima do Ponto de Equilíbrio, resultando em um lucro maior e portanto uma margem maior de segurança.

Se o ponto de equilíbrio de um produto for elevado, a empresa estará vulnerável a possíveis quedas nas vendas provocadas pela economia ou concorrentes e portanto a estrutura dos gastos fixos provocará queda proporcionalmente maior nos lucros.

A alavancagem operacional define a estrutura da proporção entre custos varáveis e fixos: quanto mais custos fixos, maior a alavancagem, ou seja, se houver aumento nas vendas, o lucro será proporcionalmente maior, porém se houver queda, a redução no lucro (ou aumento do prejuízo) também será proporcionalmente maior. Atenção para não confundir alavancagem operacional com alavancagem financeira, esta última tem como definição “aumento da rentabilidade por meio de endividamento (ou terceirizações)”, e é tratada em outra disciplina.

1.5. MAXIMIXAÇÃO DE RESULTADOS

A proporção entre Lucro e Volume é importante para a definição de prioridade de produção sem restrições, como por exemplo, por falta de matéria prima ou mão de obra.

A maximização de resultados com algum(ns) fator(es) restritivo(s) depende(m) de: • Preços praticados em cada produto

• Estrutura de custos e despesas

• Fatores restritivos de produção e mercado • Análise dos processos

Se houver restrições a escolha de qual produto fabricar vai depender, na visão da controladoria, do cálculo da margem de contribuição unitária sobre fator restritivo de cada produto, onde deve-se priorizar o que apresenta maior valor. Porém na análise estratégica, deve-se analisar outros fatores em conjunto, como por exemplo, qual mercado deve ter maior rentabilidade no futuro; se ao deixar de fabricar algum produto pode-se incentivar o nascimentos de concorrentes que reduzirão as vendas no futuro; pode-se os clientes de produtos não fabricados não encontrarão substitutos, entre outros.

A análise deve ser feita sempre de forma holística, ou seja, contemplando todos os aspectos estratégicos de uma empresa. Um erro que deve ser evitado é formular a estratégia somente de acordo com sua área de formação como, por exemplo, um engenheiro dar ênfase somente à produção, um administrador financeiro, somente à área financeira e um contador somente a custos.

Evitou-se mencionar cálculos nesses conceitos, pois o importante em um MBA em Gestão Estratégica é o profissional tomar decisões, e para tal não irá fazer os cálculos, mas sim analisar os dados e para isso é

(28)

necessário saber como foram calculados pela controladoria.

2. VAMOS PENSAR

Elabore um texto crítico sobre as limitações da aplicação do ponto de equilíbrio contábil; Mark up; e margem de lucro.

Depois elabore outro texto, escolhendo dentre as forma de apuração acima, qual escolheria se pudesse optar por apena uma para a tomada de decisões na empresa onde trabalha. Caso não trabalhe, imagine uma fábrica de chocolates caseiros.

3. PONTUANDO

• A análise de rentabilidade deve responder as seguintes questões: o projeto é viável? Qual o produto é mais rentável? Qual o produto é mais lucrativo para empresa? Quais os impactos da retirada de um produto de fabricação? Variando um tipo de custo, quais os impactos nos resultados da empresa? Reduzindo-se a produção, quais as consequências nos resultados da empresa? Produzindo-se vários produtos em proporções diferentes, quais as consequências no ponto de equilíbrio?

• Margem do produto, em inglês markup, é caracterizada no comércio pela diferença entre o preço de venda do produto no varejo e o preço de compra da mercadoria, e na indústria, é a diferença entre o preço de venda e o custo de produzir uma unidade do produto e, na área de serviços, é a diferença entre o preço do serviço e o custo da hora trabalhada.

• Existem vários “pontos de equilíbrio”:

o Contábil: onde o lucro é igual a zero, ou seja, as receitas são iguais aos gastos e o custo de capital não sendo pago. É o mais utilizado

o Econômico: onde o lucro é igual a zero mais a remuneração do capital.

o Financeiro: onde o lucro é igual a zero menos a depreciação, mais a amortização de empréstimos. • Um cuidado que se deve ter é antes de calcular os pontos de equilíbrio, fazer a pesquisa de mercado para

se saber a quantidade que é possível vender do produto, para evitar de ser “contaminado” pelo números dos pontos de equilíbrio.

• Margem de segurança é o espaço limitado pela quantidade normal de produção e o ponto de equilíbrio e localiza-se entre a capacidade máxima de produção e o ponto de equilíbrio.

• Alavancagem operacional é a relação entre a variação proporcional de lucro e a de quantidade ou de receita, tendo por base o nível normal, e informa o acréscimo proporcional do lucro para cada acréscimo de receita ou de quantidade.

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• A proporção entre Lucro e Volume é importante para a definição de prioridade de produção sem restrições, como por exemplo, por falta de matéria prima ou mão de obra.

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

DUTRA, R. G. Custos – uma abordagem prática. 5. Ed. São Paulo: Atlas, 2003.

BRUN I, A. L. Administração de custos, preços e lucros: Com Aplicações na HP12C e Excel. São Paulo: Atlas, 2010.

MAHER, M. Contabilidade de Custos. São Paulo: Atlas, 2001.

FRANCO, Hilário. Contabilidade Geral. 23.ed. São Paulo: Atlas, 2000.

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Verificação de Leitura

AULA 1

1 – Para determinar estrategicamente os preços de um produto:

a) Estrategicamente, os preços de um produto não são importantes.

b) Deve-se determinar os preços em função dos custos da empresa.

c) Deve-se determinar os preços em relação aos custos da empresa e do lucro desejado. d) Deve-se determinar os preços em função da

concorrência.

e) Deve-se determinar os preços em função da concorrência e dos objetivos da empresa.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

2 – O que é elasticidade da demanda?

a) A quantidade demandada de um produto, dependendo do seu preço.

b) A demanda por produtos elásticos, como por exemplo, borracha.

c) A variação percentual da quantidade demandada de um produto, dada variação percentual de seu preço.

d) O quanto produtos elásticos de baixo preço possuem de demanda, mesmo quando não se alteram preços.

e) O quanto produtos elásticos de alto preço possuem de demanda, mesmo quando não se alteram preços.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

3 – O que é a estratégia de “skimming”?

a) São produtos cujos preços são caros somente para manter exclusividade.

b) Usa-se um produto com preço baixo para atrair o consumidor e depois induzi-lo a levar outro mais caro.

c) A empresa oferece ampla gama de produtos, cada um para um público específico.

d) Quando algum produto depende de outro. Consiste em vender barato a parte fixa e depois criar dependência.

e) Consiste em vender primeiro para aqueles que se dispões a pagar mais pela novidade e depois ir baixando os preços e conquistando os demais clientes.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

4 – O que deve ser feito estrategicamente caso realmente necessário reajustar os preços para cima acima da inflação?

a) Aumentar os preços sem informar aos clientes. b) Aumentar os preços e informar os motivos do

aumento.

c) Lançar um novo modelo do produto com pequenas modificações.

d) Aumentar os preços sem informar os clientes, mas avisando a imprensa e atualizando os catálogos. e) Aumentar os preços e pedir aos concorrentes que

também o façam.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

(31)

5 – O que deve ser feito estrategicamente caso deseje que seu produto tenha um preço superior ao da concorrência?

a) Meu produto deve agregar benefícios ao cliente superior ao da concorrência.

b) Meu produto deve agregar custo ao cliente superior ao da concorrência.

c) Devo convencer meu cliente de que meu produto é superior ao da concorrência.

d) Devo convencer meu cliente de que meu custo é superior ao da concorrência e por isso tenho que vender mais caro.

e) Devo convencer meu cliente de que minha despesa é superior ao da concorrência e por isso tenho que vender mais caro.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

AULA 2

1 – Qual a diferença entre custo e despesa?

a) Custo é um gasto relacionado diretamente na produção. Despesa é um gasto não relacionado à produção.

b) Custo é um gasto não relacionado diretamente na produção. Despesa é um gasto relacionado diretamente na produção.

c) Custo é quando se gasta um valor para obtenção de lucro e despesa só gera prejuízo.

d) Despesa é quando se gasta um valor para obtenção de lucro e custo só gera prejuízo.

e) Custo é um valor gasto de forma planejada e despesa não.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

2 – Qual a diferença entre custo direto e custo indireto?

a) Custos diretos não são apropriáveis imediatamente a um só tipo de produto. Já custos Indiretos são os aqueles totalmente identificados com os produtos. b) Custos diretos são apropriáveis imediatamente

a um só tipo de produto. Já custos Indiretos são os aqueles não totalmente identificados com os produtos.

c) Custo direto é aquele pago diretamente a um fornecedor, é uma compra, já custo indireto é aquele que não gera saída de caixa, como por exemplo, depreciação.

d) Custo indireto é aquele pago diretamente a um fornecedor, é uma compra, já custo direto é aquele que não gera saída de caixa, como por exemplo, depreciação.

e) Custo direto é aquele pago diretamente a um fornecedor, é uma compra, já custo indireto é aquele pago a um fornecedor, mas que depois paga a outro fabricante.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

3 – Qual a diferença entre despesa direta e despesa indireta?

a) Despesa direta é a aquela diretamente relacionada ao faturamento e despesa indireta, não.

b) Despesa indireta é aquela diretamente relacionada ao faturamento e direta, não.

c) Despesa indireta é quando se paga a um fornecedor e este para outro fabricante, e a

(32)

despesa direta é paga diretamente ao fornecedor final.

d) Despesa direta é quando se paga a um fornecedor e este para outro fabricante, e a despesa indireta é paga diretamente ao fornecedor final.

e) Despesa direta é aquela que é paga ao governo e indireta é aquela paga aos fornecedores.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

4 – Existem custos fixos, variáveis e mistos. O que é um custo misto?

a) Custo misto é aquele que não varia com o volume de produção.

b) Custo misto é aquele que varia com o volume de produção.

c) Custo misto é aquele que possui duas partes: uma fixa e outra variável com o volume de produção. d) Custo misto é aquele que contém despesa e custo

no mesmo item.

e) Custo misto é aquele que é direto e indireto ao mesmo tempo, ou seja, um custo em que se paga parte ao governo e parte ao fornecedor final.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

5 – São exemplos de custos e despesas de uma fábrica de panelas, respectivamente:

a) Salário do diretor de controladoria e material de escritório.

b) Material de escritório e alumínio.

c) Matéria-Prima pode ser considerada como custo

e despesa ao mesmo tempo.

d) Alumínio e salário do diretor de controladoria. e) Salário do diretor de controladoria e alumínio.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

AULA 3

1 – Como funciona a forma de rateio de custos baseado na causa e efeito?

a) Custo é um gasto relacionado diretamente na produção. Despesa é um gasto não relacionado à produção.

b) Usa-se variáveis que provocam o consumo de recursos e que por isso possui alta correlação entre causa e efeito.

c) Deve-se descobrir as causas dos custos e acabar com seus efeitos. Desta forma cada vez mais se diminuem os gastos.

d) Deve-se descobrir os efeitos causados pelos custos, para determinar se são realmente necessários.

e) Deve-se descobrir os efeitos e as causas dos custos para determinar se são realmente necessários.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

2 – Como funciona a forma de rateio de custos baseado na eqüidade ou imparcialidade?

a) O rateio é estabelecido por igualdade, ou seja, todos os produtos recebem os mesmos valores do rateio.

b) O rateio é estabelecido por negociação entre

(33)

as partes e enfatiza o acordo em detrimento da técnica.

c) O rateio é estabelecido por igualdade, ou seja, todos os produtos recebem os mesmos percentuais do rateio.

d) O rateio é estabelecido por igualdade, ou seja, todos os produtos recebem os mesmos valores e percentuais do rateio.

e) O rateio é feito somente com produtos exatamente iguais.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

3 – Como funciona a forma de rateio de custos baseado na reciprocidade?

a) Considera-se que existe uma troca recíproca de recursos entre as funções de apoio, onde cada função de apoio cede e recebe recursos das demais.

b) Considera-se se um centro de custo recebe maiores valores em um momento, no exercício contábil seguinte, ele irá receber menores valores. c) Considera-se se um centro de custo recebe

maiores valores em um momento, no exercício contábil seguinte, ele também irá receber maiores valores.

d) O rateio é estabelecido por igualdade, ou seja, todos os produtos recebem os mesmos valores e percentuais do rateio.

e) O rateio é feito somente com produtos exatamente iguais.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

4 – O que é o custeio por absorção?

a) Os custos indiretos são rateados somente entre que podem absorvê-lo, ou seja, os mais rentáveis. b) Os custos indiretos são rateados somente entre

que podem absorvê-lo, ou seja, os mais caros. c) Os custos indiretos são rateados entre os produtos

e serviços produzidos, de acordo com critérios tradicionais.

d) Os custos indiretos não são rateados entre os produtos e serviços produzidos, de acordo com critérios tradicionais.

e) Os custos indiretos são rateados somente entre que podem absorvê-lo, ou seja, os que são produzidos em maior quantidade.

Resposta: c) Os custos indiretos são rateados entre os produtos e serviços produzidos, de acordo com critérios tradicionais.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

5 – O que é o custeio baseado em atividades (ABC)? a) Considera-se se um centro de custo recebe

maiores valores em um momento, no exercício contábil seguinte, ele também irá receber maiores valores.

b) É o rateio feito por ordem alfabética dos custos. c) Os custos indiretos são rateados somente entre

que podem absorvê-lo, ou seja, os mais caros. d) É o que atribui aos centros de custos de todos os

gastos, analisando os custos indiretos melhorando a forma de alocação.

e) O rateio é estabelecido por igualdade, ou seja, todos os produtos recebem os mesmos valores e

(34)

percentuais do rateio.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

AULA 4

1 – Como é calculado o markup na indústria?

a) É a marcação de todos os custos fixos e variáveis de um produto, mas com uma margem de segurança pra cima.

b) É a diferença entre o preço de venda e o custo de produzir uma unidade do produto.

c) É a marcação de todos os custos fixos e variáveis de um produto.

d) É a diferença entre os custos fixos e os custos variáveis de um produto.

e) É a diferença entre as despesas e os custos de um produto.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

2 – O que é o ponto de equilíbrio contábil?

a) É onde o lucro é igual a zero mais a remuneração do capital.

b) É onde o lucro é igual a zero, ou seja, as receitas são iguais aos gastos e o custo de capital não sendo pago.

c) É a quantidade produzida sem risco de prejuízo. d) É onde os débitos e créditos são iguais em um

balanço.

e) É quando o rateio é estabelecido por igualdade, ou seja, todos os produtos recebem os mesmos valores e percentuais do rateio.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

3 –O que é o ponto de equilíbrio econômico?

a) É onde o lucro é igual a zero mais a remuneração do capital.

b) É onde o lucro é igual a zero, ou seja, as receitas são iguais aos gastos e o custo de capital não sendo pago.

c) É a quantidade produzida sem risco de prejuízo. d) É onde os débitos e créditos são iguais em um

balanço.

e) É quando o rateio é estabelecido por igualdade, ou seja, todos os produtos recebem os mesmos valores e percentuais do rateio.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

4 – O que é a margem de segurança do ponto de equilíbrio?

a) É onde o lucro é igual a zero mais a remuneração do capital.

b) É onde o lucro é igual a zero, ou seja, as receitas são iguais aos gastos e o custo de capital não sendo pago.

c) É a quantidade produzida sem risco de prejuízo. d) É onde os débitos e créditos são iguais em um

balanço.

e) É quando o rateio é estabelecido por igualdade, ou seja, todos os produtos recebem os mesmos valores e percentuais do rateio.

(35)

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

5 – O que é alavancagem operacional?

a) É quando considera-se que se um centro de custo recebe maiores valores em um momento, no exercício contábil seguinte, ele também irá receber maiores valores.

b) É o rateio feito por ordem alfabética dos custos e despesas contábeis.

c) Os custos indiretos são rateados somente entre que podem absorvê-lo, ou seja, os mais caros. d) É a relação entre a variação proporcional de lucro

e a de quantidade ou de receita, tendo por base o nível normal, e informa o acréscimo proporcional do lucro para cada acréscimo de receita ou de quantidade.

e) É onde o lucro é igual a zero, ou seja, as receitas são iguais aos gastos e o custo de capital não sendo pago.

Verifique seu desempenho nesta questão, clicando no ícone ao lado.

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Referências

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