.
âl
¿‹,
ROBSON ALEXANDRE
VIEIRADE
SOUZA
CIRURGIA
DE
-EMODELO
EXPERIMENTAL
HE
FUNCIQNAL
Trabalho apresentado à Universidade Federal
de Santa Catarina, para a obtenção do
Grau
de Médico no Curso de Graduaçãoem
Medicina.SANTA
CATARINA
CIRURGIA DE
THAL
-=HATAFU'KU:`
F
MODELO
EXPERIMENTAL
DE
A.NALISE</
Trabalho apresentado à Universidade Federal
de Santa Catarina, para a obtenção do
Grau
de Médico no Curso de Graduaçãoem
Medicina.Coordenador do
Curso:
Prof.EDSON
J.CARDOSO
Orientador: Prof. Dr.
ARMANDO
JOSÉ
d'ACAMPOKA
SANTA
CATARINA
III
EPÍGRAFE
“
A
Obra
deDeus
escapaàs curtas fronteiras das mentes de seus filhos evolucionários, pois Ele 'estende o Norte sobre o espaço e ergue a terra
no
nada, esomente
aos sábios e aos humildes Ele dá o direito de reconhecerque
para alcançar a perfeição é preciso primeiro haver conhecido a imperfeição.”Testamento
de
São João
11? 1-1--'_"íí-íl-'I-íi_"'À
FABRÍCIA,
minha
esposa, grande companheira, por todo o incentivo,apoio e, principalmente tolerância durante toda essa trajetória.
Aos
meus
paisIVONE
eOSMAR
VIEIRA
que,com
amor, tudo fizeram para garantirminha
educação e estimularmeu
crescimento.Aos
meus
irmãosSODRÉ
eFERNANDA,
quecom
seu carinhosempre
estiveram aomeu
lado.V
AGRADECIMENTOS
Aos
professores, Dr.GILBERTO
DO
NASCIMENTO
GALEGO,
SANDRA
REGINA SANDRI
eHERON
COSTA
ANDERSON
DE
SOUZA,
exemplos
deformação
ética e profissional, pelo apoio ao longo deminha
vidaacadêmica, pelos ensinamentos e
companhia
durante todaminha
formação,tomando-se
destaforma
a pedra fundamentalda
minha
formação
como
médico.Ao
professor Dr.ARMANDO
JOSÉ
d'ACAMPORA,
pelaamizade
econselhos durante esta trajetória.
Sua
ajuda, inestimável, possibilitou arealização
do
experimento. Trata-se deum
professor que supera a barreirado
ensino e estimula o engrandecimento
do
conhecer científico.Aos
professores, Dr.CARLOS
ALBERTO
JUSTO
DA
SILVA
eNEWTON
M.
CAPELA,
pela colaboração durante o períodoem
que
chefiaramo Laboratório de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental.
Aos
colegasRICHARD
PRAZERES
CANELLA,
LUCIANO
RAMOS
BOFF,
LUCIANO
KROTH
e a Dra.CRISTINA
VICARI,
queme
receberam
com
amizade
e respeito, duranteminha
permanência
em
Florianópolis.Aos
professores, Dra.SILVIA
MODESTO
NASSAR
E
Md.
MASANAO
OHIRA,
do
Laboratório de Informática e Estatísticado
Centro de CiênciasTecnológicas da Universidade Federal de Santa Catarina
(UFSC),
pelolg planejamento e
acompanhamento
da análise estatística._' no-›‹z~‹
‹»*×'°“"'°'/É
A
veterináriaMARIA
APARECIDA CHATEIN
ALMEIDA
BELLO,
e a administradoraJOANÉSIA
ROCIIENSTEIN,/coordenadoras
do
Biotério Central daUFSC,
queentenderam
meu
propósito enão
mediram
esforços para fornecer os cães e orientar os cuidados dosmesmos.
Ao
biofisiologistado
Hospital Universitárioda
UFSC,
JOÃO
LUIZ
ÁVILA,
que orientou a elaboraçãodo
gastromanômetro.Ao
Dr.ORLEI
deLUCA,
chefedo
serviço de radiologiado
HospitalUniversitário
da
UFSC,
e a residenteSTEFANELLI
KNABBEN
RIBEIRO,
pelo
acompanhamento
durante a realização das seriografias.Ao
funcionáriodo
Laboratório de Técnica Operatória e CirurgiaExperimental da
UFSC,
LUIZ
HENRIQUE
PRAZERES,
que
com
bondade
epaciência nos auxiliou
sempre
que necessário.Mostrando
quealém
de serexperiente funcionário, é
um
grande amigo.Aos
acadêmicos,KUANG
HEE
LEE,
MAURÍCIO
BONOLDEI
FORTUNA
eMARISA
HELENA
DA
SILVA,
queforam
peças fundamentaisÍNDICE
1NTRODUÇÃO
... ..OBJETIVO
... ..MÉTODO
... .. 3.1.Amostra
... .. 3.2. Procedimentos ... ..3.3.
Medida
do
Comprimento
da Junção Esôfago-gástrica 3.4. Análise Estatística ... ..RESULTADOS
... ..DISCUSSÃO
... ..CONCLUSÕES
... ..REFERÊNCIAS
... ..NORMAS
ADOTADAS
... ..RESUMO
... ..SUMMARY
... _.O
tratamentodo refluxo
gastroesofágico sofreu, nos últimos anos,uma
evolução importante.A
eficáciado
tratamento clínico levou àuma
redução das indicações cirúrgicas.A
evoluçãodo conhecimento
dos elementos anatômicos emecanismos
fisiológicos responsáveis pela continênciado
cárdia, permitiu o desenvolvimento de cirurgias anti-refluxo,demonstrando que
vários fatores intervêm para assegurar a continênciado
cárdia e limitar o efeito nocivodo
refluxo
gástrico para o esôfago.O
mecanismo
de contenção mais importante é o esfíncter esofagiano inferior,uma
zona
de alta pressão, colocadaem
evidência pelos fisiologistas,no
segmento
inferiordo
esôfago,do
qualnão há
confirmação anatômica.A
função deste esfíncterdepende da
integridade da junção cardio-tuberositária eda
existência deum
segmento
esofagiano intra-abdominal.Um
segundo
elementoque
visa limitar a agressividadedo refluxo
gastroesofagiano é a existência,em
estado normal, das ondas peristálticas eda
salivação, que secomportam,
junto à gravidade,como
fatores de clareamentodo
esôfago.Baseado
neste conhecimento, os princípios cirúrgicos que norteiam o tratamento são de três ordens:1. Reconstituição da anatomia local. ×
2. Restauração
do
trânsitosem
obstáculos, evitando a confecção deum
sistema valvular muito cerrado que gere estenose e/ou extase esofagiana.
3.
A
não alteraçãodo
mecanismo
de esvaziamento gástrico.9
pelo
menos
três a quatro centímetros de esôfago terminalno abdome,
e quepermita a confecção de
um
sistema valvular,ou
um
outro procedimento que restaure a pressãonormal
do
esfíncter.Contudo, a obstrução e o
refluxo
constituem dois importantesproblemas
no
tratamento cirúrgico de lesõesnão
malignasda
porção terminaldo
esôfago e,freqüentemente, os procedimentos destinados a
aumentar
o diâmetrodo
esôfagodistal interferem
no
mecanismo
de proteção aorefluxo
gerando esofagite severa.Um
exemplo
desta situação encontra-seno
megaesôfago
deorigem
chagásica, que geraum
distúrbiodo
peristaltismo esofagiano eda
funçãodo
esfíncter esofagiano inferior.A
Atualmente, a orientação assumida pela maioria dos cirurgiões, consiste basicamente
em
submeter os doentes à dilatação forçadada
cárdia pelo balãohidrostático, nos casos mais brandos,
porém
este procedimento é evitado poralguns serviços cirúrgicos,
com
oargumento
de que leva a rotura deforma
desçoritrcllackt dos
músculos do
esôfago distal,podendo
causar perfuração,disfagia recorrente
ou
refluxo.1Os
casosnão
beneficiados por esse processo, os mais dilatados, sãotratados cirurgicamente.
Quase sempre
são de grau avançado,com
perdaimportante da atividade
motora
e habitualmente submetidos à cirurgia deressecção esofagiana.
Fora essa situação, a maioria dos casos é tratada por intervenção sobre a
transição esôfago-gástrica,
com
o objetivo de suprimir a barreira à livrepassagem
dos alimentos para o estômago, procedimentos estes quecostumam
causar
refluxo
gastroesofagiano. 23IW3)
A
esofagocardiomiotomia deHELLER(,`
descritano
iniciodo
século@lQ'),/:embora
ofereça resultados satisfatóriosem
aproximadamente
70%
dos casos de acalásia, falhano
alívio completo dos sintomas,ou
pode,severos
em
percentuaiqá-9,5%
e52,0%
(HAWTHORNE
e cols., 1956 -52%;
ACHESON
eHADLEU,
1958 -23%;
DOUGLAS
eNICHOLSON,
1959
-50%;
FERGUSON
eBURFORD,
1960 - 9,5%;BELSEY,
1966 -22%;
I-IELSINGER, 1966
-16%;
BLACK,
1976 -18%;
MENSIES-GOW
e cols.,1978 - 13,7%;
BOULEZ
e cols., 1981 - 17,5%;VIARD
e cols., 1983 - 11%).Utilizando os estudos de
KOBOLD
(1963), o qualdemonstrou que
defeitos
no
trato gastrointestinalpodem
ser cobertosusando
a face seromuscular de alças intestinais adjacentes, levando à cicatrizaçãocom
regeneraçãodo
epitélio
na
cobertura seromusculars, uáiifrošaššte princípio, para demonstrar queo esfíncter esofagiano inferior poderia ser incisado, cobrindo-se o defeito resultante
com
o fundo gástrico, de maneira que, a superfície peritoneal estaria voltada para olume
e a cicatrização se fariacom
coberturada
serosa gástrica porepitélio esofagiano.
ALAN
P.THAL
eTETSUSHIKO
HATAFUKU
(1965),propuseram
uma
operação que proporcionaria o alargamento
da
junção esôfago-gástrica eum
mecanismo
valvular voltado para luz, situadona
transição esôfago-gástrica, oqual protegeria contra o refluxo ácido para o esôfago.6'7'8'9
Este procedimento foi inicialmente indicado
como
tratamento cirúrgico deestenose péptica
do
esôfago, hérnia hiatalcom
esofagite de refluxo, e perfuraçãodo
esôfago distal. 9No
entanto, a maioria dos cirurgiões, atualmente, acredita que a realizaçãoda
esofagomiotomia,como
proposta porHELLER,
seguidada
criação demecanismo
valvular pelo envolvimento parcialou
totaldo
esôfagocom
o fundogástrico (Fundoplicatura), seja a
melhor opção
terapêutica variando-se apenas atécnica utilizada 2' 3' 4' 13” 14 '
HATAFUKU
em
trabalho publicadoem
1972 afirmou que:“Um
amplo
canal esôfago-gástrico foi criado.
É
então necessário criaruma
válvula de sentido único para proteger o esôfagoda
erosão ácido-péptica. Isto é feito pelo11
envolvimento
do
esôfago reconstruído pelo fundo gástrico. Resultados deestudos experimentais
demonstram que
a suficiênciada
válvula é relacionado ao grau de envolvimento esofagiano”.6Portanto,
permanece
indefinido, se a válvulamucosa
propostana
cirurgia deTHAL-HATAFUKU,
isoladamente,tem
funçãomecânica
de alterar aresistência
do
cárdia aoaumento
da pressão intragástrica,ou
se o envolvimentodo
esôfago por fundo gástrico é o responsável pela prevençãoou
reduçãodo
refluxo
gastroesofagiano.A
abordagem
proposta é baseadaem
estudos prévios que ofereceramum
modelo
experimental para avaliar a habilidade da válvula íleo-cecalem
prevenirrefluxo, relacionando o
refluxo
aoaumento da
pressão intracolônica.ENDLEMAN,
1958;VINOGRAD,
1984 eKUMAR,
1986.Estes dados possibilitaram aplicar o conceito,
num
modelo
experimental de análise funcionaldo
cárdia, produzido peloaumento
de pressão intragástrica, a qual foi induzida por infusão de líquido (bário)no
estômago,que
permitiuavaliar a proteção ao
refluxo
gastroesofagianodado
por válvulamucosa
Analisar a resistência da região cárdica ao
aumento
da pressão intra-gástrica3.
MÉTODO
3.1.
AMOSTRA
ANIMAIS
Foram
utilizados24
cães dq_raça Beagle, adultos, fêmeas ecom
peso entre 10 a 14 quilogramas, oriundosdo
Biotério Central da Universidade Federalde Santa Catarina.
`
q
O
trabalho foi realizadono
Laboratório de Cirurgia Experimentalda
Disciplina de Técnica Operatória(TOCE)
do Departamento
de Clínica Cirúrgicada Universidade Federal de Santa Catarina.
Os
animaisforam
mantidosno
Biotério Central, alojadosem
canil para 2 cãesem
temperatura ambiente, local semi-aberto,com
ventilação adequada,livre acesso à água e ração própria para a espécie,
com
ciclo dia/noitebem
estabelecido e protegidos
do
frio e umidade.No
pré-operatório, os animaisforam
isolados, deixadosem
jejum
de24
horas antesda
execução dos procedimentos.j »
Os
animaisforam
selecionados, pesados e identificados, através denumeração
tatuadaem
seus pavilhões auriculares, por funcionáriosdo
BiotérioCentral.
O
sorteio destes precedeu a realização de qualquer procedimento,quando
foram
deslocados para o Laboratório de Cirurgia Experimental nos diasprogramados
para os procedimentos cirúrgicos,retomando
ao Biotério Centralapós a cirurgia
com
seguimento rigoroso durante o período pós-operatório (visita diária emonitoramento
com
veterináriodo
Biotério Central).GRUPOS DE
ANIMAIS
Os
24
animaisque
compuseram
o experimentoforam
distribuídos, aleatoriamente, pormeio
de sorteio simples realizadono
Biotériosem
oconhecimento do
pesquisador,em
três gzufigrupos de oito animais (n=8) nosquais
foram
executadas duas etapas cirúrgicas:O
primeiro s)1‹ígrupo de animais (n=8), foidenominado
grupo Valvulado,sendo o grupo experimento. Nesteàilfgrupo a primeira etapa cirúrgica constou da confecção de patch seroso gástrico valvulado (cirurgia de
THAL-
HATAFUKU).
Após
45 dias, foi efetuada a inserção de cateter gástrico para aaferição da pressão de refluxo, que consistiu
na
28 Etapa.O
segundo
(s\nb'grupo de animais (n=8), foidenominado
grupo Avalvulado.Neste /s\{b'grupo foi seccionado longitudinahnente a transição esôfago- gástrica,
sem
no
entanto construir qualquermecanismo
valvular, realizandosutura transversal da abertura esofágica.
Após
45 dias, seguiu-secom
a segundaetapa de
forma
idêntica ao primeiro grupo.O
terceiro §Ê*rl.i`grupo, foidenominado
šylšgrupo Controle,no
qual,na
primeira etapa
não
se realizou qualquer tipo de cirurgia sobre a transição esôfago-gástrica, seguindo-se à segunda etapa nosmesmos
moldes do
primeiro esegundo
grupos.3.2.
PROCEDIMENTOS
AN
ESTESIA
Os
animais previamente identificados, sorteados e pesados receberamcomo
medicação
pré-anestésica, sulfato de atropina (0.044mgH(g), dihidro4h
1,3 tiazina
(l2.5mg/Kg)
e cloridrato de cetamina(l0mg/Kg)
por via intramuscular.15
Após
10 minutosda
aplicação das drogas pré-anestésicas, os animaisforam
levados para a sala de cirurgia, dissecada a veia cefálicado
membro
superior esquerdoou
direito para a introdução deum
cateter 18G, via pela qual os animaisforam
submetidos a fluidoterapiacom
soro glicosado5%
(17 gotas/ minuto) e soro fisiológico0,9%
(4 gotas/ minuto).Realizou-se intubação oro-traqueal ultilizando cânula n° 18F, e anestesia geral inalatória
com
halotano (2,5 ml/ minuto), oxigênio a50%
(2 litros/ minuto)e protóxido de nitrogênio a
50%
(2 litros/ minuto), e assistência ventilatóriamediante a utilização de sistema de
BAIN.
Para se obter relaxamento muscular, foi utilizado solução de
brometo
de pancurônio (0.04mg
/Kg), administrado por via endovenosa,com
repetiçãoda
dose
quando
era observado tensãoda
musculatura.A
reversãodo
relaxamento era obtida ao términoda
cirurgia, pormeio
de infusão venosa, de metil sulfato de neostigmine (0,08mg/ Kg)
e sulfato de atropina (0,44mg/Kg)
O
animal foi considerado anestesiadoquando
perdeu oreflexo
córneo- palpebral e não exibiu qualquer reaçãomotora
ao estímulo doloroso da preensãodo coxim
gordurosoda
pata anterior.Na
segunda etapa, o procedimento pré-anestésico e dissecçãovenosa
foidesenvolvido
como
na
primeira etapa. Seguido de aplicação de dihidro4h
1,3 tiazina, (l2.5mg/Kg), cloridrato de cetamina(l0mg/Kg)
por via endovenosa.As
doses dessesmedicamentos foram
repetidas todas as vezesem
que o animalapresentava
reflexo
cómeo-palpebral, taquicardiaou abafamento
de bulhascardíacas.
Nesta
etapa, os animaisnão foram
submetidos à anestesia geralOPERAÇÃO
Os
animaisforam
submetidos a doistempos
operatórios os quaisdenominamos
de la e 28 etapa.1”
ETAPA
Após
atingir o plano anestésico, os animaisforam
posicionadosem
decúbito dorsal horizontal sobre a
mesa
cinírgica, realizada depilaçãocom
barbeador elétrico
da
região ventraldo
abdome
e anti-sepsiacom
tintura de iodo à 2%.
Após
laparotomiamediana
com
aproximadamente
15 centímetros deextensão, iniciando
no
apêndice xifóide,com
incisão da pele, tecido celular subcutâneo e a aponeurosena
linha média.Após
penetrar a cavidade abdominal, era realizado inventário geral para patologias pré-existentes.No
fibgrupo
Controle (n=8) fecha-se,em
seguida, a cavidadeabdominal
e considera-se concluída a cirurgia.
Nos
subgrupos
Valvulado (n=8) eAvalvulado
(n=8), duas técnicas cirúrgicas distintasforam
desenvolvidas,como
é descrito a seguir§`,s§B'GRUPo
VALVULADO
(n=8)Procedeu-se a cirurgia de
THAL-HATAFUKU.
O
peritônio visceral foi dissecado longitudinalmente, sobre o esôfago distal, até o níveldo
vértice dos pilares diafragmáticos, expondo-seem
tomo
de 4,5 centímetrosdo
esôfago.Incisa-se o
mesmo
na
totalidade de sua parede, anteriormente e deforma
longitudinal, estendendo-se3cm
acima
e1,5cm
abaixoda
transição esôfago-l7
Figura 1:
Dissecção do esôfago distal e abertura das
camadas musculares externa e interna com
exposição da sub-mucosa. Observa-se que
a miotomia descende 1,5 cm no estômago
Como
preparo para confecçãoda
válvulamucosa,
três pontos de reparocom
fio
de ácido poliglicólico 3 gg;os são passados paralelamente, sendo doisreparos seromusculares, e posicionados
na
transição esôfago-gástrica,com
segunda
passada seromuscularno estômago
à 4›6m de distância da transição, e o último seromuscularna
borda inferiorda
incisão, e seromuscularno estômago
à2
cm
de distância eno meio
dos dois anteriores.Estes pontos são apertados, e dois pontos interrompidos adicionais são
colocados entre os três
fios
guias,completando
a suturado
bordo inferior, conferindo aspecto triangular à ferida,conforme demonstrado
nas figuras 2 e 3.l
Figura 2: Incisão total da parede do esôfago e Figura 3: Atados os pontos, confere-se o aspecto
estômago com pontos reparados para o triangular à abertura do esôfago, já
início da confecção da válvula sendo evidenciado o abaulamento
mucoso gerado pela válvula.
O
nervovago
e seusramos
devem
ser cuidadosamente identificadospreviamente à realização de todos os passos descritos.
A
seguir, a face anterior gástrica éfixada
às bordas esofagianas, realizando-seum
patch que
cobre o defeito cirurgicamente criado deforma
triangular e simétrica. Inicia-se pelobordo
superior damargem
esofagiana, e depois, se completa as faces laterais direita e esquerda,com
pontos separados defio
ácido poliglicólico 3 zeros, seromusculardo
lado gástrico e totalno
esôfago,conforme
técnica descrita porGAMBEE
(figuras 4, 5, 6, 7).19
Figura 4: Início da confecção do Patch seroso, /'Figura 5: Atado o ponto do ângulo superior de
feito com a parede anterior do esôfago, inicia-se a sutura do bordo estômago, e que recobre a abertura do lateral esquerdo do esôfago.
esôfago.
Prossegue-se realizando
uma
revisão rigorosa da hemostasia e sínteseda
cavidadeabdominal
em
dois planos de sutura.A
aponeurosecom
suturacontínua utilizando-se
fio
monofilamentar
de polipropileno zero e a pelecom
pontos separados de
fio monofilamentar
de nylon 4 ããfs.O
animal foi mantidoaquecido e observado até a recuperação anestésica, sendo então reconduzido ao
Figura 6: Completa-se, fechando a borda /'Ê Figura 7: Término da cirurgia no grupo
l
21
Figura 8: Peça parcialmente aberta mostrando prega formadora da válvula.
"-.älâí
'
Íi-
Foto 10: Peça demonstrativa onde a eutanásia foi realizada imediatamente após o ato cirúrgico, demonstrando a
exposição da serosa gástrica à luz da transição esôfago-gástrica.
23
`s1¿B'GRUPo
AVALVULADO
(n=s)Procede-se abertura longitudinal
do
esôfago,com
fechamento
transversalconforme
se descreve a seguir:Inicia-se
com
osmesmos
procedimentosdo
primeiros grupo,com
dissecçãodo
peritônio visceral sobre o esôfago distal até o níveldo
vértice dos pilares diafragmáticos expondo, pelomenos,
4,5 centímetrosdo
esôfago distal.Incisa-se 0
mesmo,
na
totalidade de sua parede, anteriormente e deforma
longitudinal, estendendo-seãôm
acima
eLãém
abaixo da transição esôfago- gástrica.Após
estes passos, simplesmente se fecha transversalmente a ferida,posicionando-se dois
fios
de tração ao nível da transiçãomucosa
esôfago- gástrica.A
sutura é feitacom
pontos separados de fio ácido poliglicólico 3gs,
seromusculardo
lado gástrico e total, eno
esôfagoconforme
técnica deGAMBEE
(figuras 12, 13, 14, 15).Prossegue-se realizando
uma
revisão rigorosa da hemostasia e sínteseda
cavidadeabdominal
que é realizadaem
dois planos de sutura.A
aponeurosecom
sutura continua utilizando-sefio
monofilamentar
de polipropileno zero e a pelecom
pontos separados defio
monofilamentar
de nylon4
áeí1°¶O
animal foi mantido aquecido e observado até a recuperação anestésica, sendo então reconduzido ao Biotério Central» ¬` . '\, \¬. J» läëz N <¬ __ :ã._ ››\ .¬_-\_ -fmf 1. A zz ;ÍSÃ'~ 1., ›:¬f; _.
Figura 12: Incisão longitudinal completa do . Figura 13: Tração dos pontos de reparo laterais
esôfago e estômago, na mesma favorecendo o fechamento transversal
,ff
Figwa 14: Fechamento transversal da ferida. .Figura 15: Cirurgia do grupo Avalvulado Observa-se o ponto de
GAMBEE
completadano esôfago e sero-muscular na
2"
ETAPA
A
segunda
etapa foi realizadano
45° dia pós-operatórioda
primeira etapa, sendo idêntica nos três subgrupos estudados,conforme
é descrito à seguir:Após
atingir o plano anestésico, os animaisforam
posicionadosem
decúbito dorsal horizontal sobre
mesa
cirúrgica experimental, realizada depilaçãocom
barbeador elétricoda
região ventraldo
abdome
e anti-sepsiacom
tintura de iodo à
2%.
Realizada
uma
laparotomiamediana
com
aproximadamente
10 centímetros de extensão, iniciandono
apêndice xifóide,com
incisão de pele, tecido celular subcutâneo e a aponeurosena
linha média.Após
penetrarna
cavidadeabdominal
liberou-se as aderênciasque
ocorram
sobre antro gástrico.Um
passo importante é a visualização dosramos
terminaisdo vago na
pequena
curvatura gástrica,envolvendo
o antrocom uma
fita cardíacajustamente abaixo destes
ramos
(Figura 16).contraste ao duodeno
27
O
passo seguinte é a realização de duas gastrotomiasmínimas
paraintrodução de dois catéteres de
NELATON
l2F, orientando-os para luz gástrica,com
a finalidade de, porum
deles, administrar omeio
de contraste (bário à20%),
e pelo outro, realizarconexão
aomanômetro,
paramonitoramento da
pressão intragástrica.Deve-se
confeccionar dois planos de suturaem
bolsa detabaco sobre as gastrotomias, evitando-se o extravasamento
do
contraste (figura17).
Somente
após os catéteres estarem fixados, amarra-se a fita cardíaca ocluindo o antroproximalmente
ao piloro.A
síntese da cavidadeabdominal
é realizadacom
sutura contínua e herméticacom
fio monofilamentar
depolipropileno zero. ,,
1
Figural7:
Catéteres posicionados:
Um
parareceber infusão de bário, e o outro
para ser conectado ao manômetro.
l \
O
animal foi conduzido ao setor de radiologiado
Hospital Universitário,onde, através de
monitoramento
radioscópicoacompanhou-se
a infusãointragástrica
do
contraste, e pormeio do
manômetro
de coluna líquidarelacionou-se a exata pressão intragástrica necessária para iniciar o
refluxo
gastroesofagiano.O
outro cateter deNELATON
12F
(segunda gastrostomia), foi conectado aum
segundo
tubo de polietileno transparente,com
§É1m
de diâmetro por 20()ém de altura, tendo na sua extremidade superiorum
recipientecom
capacidade paraarmazenar
4 litros deuma
solução baritada a20%,
permitindoum
fluxo
de contraste contínuo a20¢nl
/ minuto.O
referidomanômetro
(figura 18) foi elaborado a partirdo
princípio ñsicoda lei dos fluidos.
A
relaçãoda medida
aferida nestemanômetro
em
cm,
é delcm
métrico/ 1,3cm
de água, pois nele atuaram fatorescomo:
1. Atrito das moléculas da água contra a parede, 2. Pressão atmosférica.
3.
Umidade
relativado
ar.O
valor obtido é multiplicado por 2, pois ele reflete asoma
da coluna líquida que ascendecom
a que descendeno manômetro.
No
momento
da aferição destes dados, foi necessária a atuação conjuntade 3
membros
da
equipe:O
radiologistamanipulou
o radioscópio e avisou oexato
momento
do refluxo
gastroesofagiano.O
segundo
membro
manteve-seacompanhando
a variação da coluna líquidana
réguado
manômetro
e o terceiro ocupou-se de manter ofluxo
contínuodo
contraste e os catéteres desimpedidos.29 BARITADO
_
Coletar NELATON-
Altura = 2I]llcm a l í~_/_
Coluna cl'agua Í , M | l 1- ¬_ * ' I I _ . .kw _,'‹ _ tvi? :¿1›¿2«¿ uv. ‹ V | 4.. ‹ ' › ' - .. - v .iähk J `-Í --..__ ~ " -: ~ . ' »:_' :_¿_~ Ç.: ¡.- *_ -I 3 _ '4 Ha __ ;.' `-._ r- 4- 1. .É Í_/J
_.. . ' ¡ ` ' ` '~ -fil' ‹---_ .Í -' ==âé..' -- z. Í'
* *â ""-3") .._ _. __ . .` 3.._i
Suporte\
Figura 18: Desenho esquemático do gastromanômetro, de confecção própria, demonstrando o aparelho,
coluna líquida de bário e catéteres gâstricos.
RADIOSCOPIA
Para obter os dados relativos às
medidas
da pressão intragástrica, queproduziram o refluxo, foi necessário determinar o exato
momento
do
mesmo.
A
determinação destemomento
foi realizada pormeio
de radioscopia,com
uso deum
aparelho damarca
Siemens, fornecido pelo Serviço de Radiologiado
Hospital Universitárioda
Universidade Federal de Santa Catarina.O
contraste utilizado foi o báriocom
diluição de20% em
água, einfundido
no
estômago do
cão de maneira contínua e uniforme (200mlymin),
através deum
dos catéteres de gastrostomia.Um
volume
total de 4009fnl da solução foi acondicionadaem
frasco dedrenagem
de tórax, drenando porgravidade através de
um
de tubo de polietileno transparente deuma
altura de 2metros (figura 18).
O
cão foi posicionadona
mesa
radiológicaem
decúbito ventralcom
aspatas dianteiras voltadas à esquerda, obtendo-se assim, rotação
da
colunatorácica, a
fim
de posicioná-la forada
topografia esofagiana, facilitando aidentificação
do refluxo
de contraste ao esôfago (figura 19 e 20).31
i. Figura 20: Cão durante a radioscopia.
3.3
MEDIDA
Do
coM1›R1MENTo
DA JUNÇÃo
EsôFAGo-
GÁSTRICA
(“L1NHA
z”)
Concluída a 2” etapa, os cães retornaram ao Laboratório de Cirurgia Experimental,
onde foram
submetidos a eutanásia. Para isto, foi utilizado, porvia endovenosa: (1) cloridrato de cetamina
(20mg/Kg),
(2) 3ml
de solução debrometo
de pancurônio à20%
(5/mg/ml) e (3) infusãoem
bolo de 10ml
decloreto de potássio (19.l%.)
Prosseguiu-se
com
a retiradada
'peça cirúrgica, por
meio
detoracofrenolaparotomia, a qual constou de estômago, esôfago, estruturas peri- esofágicas (diafragma e órgãos
abdominais
aderidos ao localda
esofagoplastia).Realizou-se abertura
do estômago
atravésda
grande curvatura, edo
esôfago, posteriormente, evitando-se atingir a área operada.Obteve-se, a segunda
forma
de dados aserem
analisados, atravésda
medida
com
régua de papel milimetrada, da extensão exatada
transição esôfago- gástrica, ao nível da transição epitelialdo
esôfago aoestômago
“linha Z”, à qualé facihnente identificável.
É
importante ressaltar que a régua usada deve ser dematerial flexível para
que
acompanhe
todas as oscilaçõesda
mucosa
queporventura ocorram.
3.4
ANÁLISE ESTATÍSTICA
çOs
dados se apresentaram de duas formas para análise.Dado
1:Medida
em
centímetros deágua
da pressão intragástricanecessária para gerar
refluxo
gastroesofagiano.Dado
2:Medida
em
centímetrosdo comprimento da
transição esôfago-gástrica (“linha Z”)
com
a peça aberta.Foram
analisados os dados obtidos, representados por pressãoem
centímetros de água ecomprimento
em
centímetros, portanto variáveiscontínuas
com
escala demensuração
razão.Após
os procedimentos, os dados obtidosforam
organizadosnuma
tabela (tabela I), para subseqüente análise estatística. Utilizando-sedo
procedimentoestatístico de Análise de Variância
Não
Paramétrica(ANOVA),
teste deKRUSKAL-WALLIS,
pois verificou-se atravésdo
teste deLEVENE,
que osdados obtidos
não
apresentavam a condição de homocidasticidade necessária aoTeste F- Paramétrico.22
Para avaliar a diferença entre os valores
médios
de pressão ecomprimento
nos três grupos, adotou-seum
nível de significânciap
=
0,05.4.
RESULTADOS
Os
resultadosforam
expressosem
tabelas, naforma
de pressãoem
centímetros de água, para avaliar a pressão derefluxo
gastroesofágico, eem
centímetros, para avaliar Ocomprimento
da junção esôfago-gástrica ao nível da “linha Z”,comparando
O Ú,sÊQ'gr11po Valvulado eAvalvulado
aoh_š`u1)'grupo ControleTABELA
I _DISTRIBUIÇÃO
Dos
VALORES
ENCONTRADOS
Nos
gs\›tB'GRUPOs
VALVULADO,
AVALVULADO
E
CONTROLE
DE
ACORDO
COM
A
PRESSÃO
E
COMPRIMENTO.
Pressão
Comprimento
Valvulado
Avalvulado
Controle ValvuladoAvalvulado
Controle17,2 5,2 5,4 7,2 5,0 4,6 12,1 5,1 7,1 7,0 5,1 5,0 15,5 10,2 30,0 6,6 6,6 4,4 6,0 12,0 8,4 5,1 5,4 4,3 8,2 4,8 18,0 6,5 6,1 3,6 12,0 8,2 9,8 6,6 5,0 4,4 11,2 6,9 12,0 6,5 4,5 4,8 13,0 8,7 16,5 6,0 5,0 4,0
Em
relação as pressões derefluxo
gastroesofágico nos diversos grupos,encontramos os seguintes valores:
No
grupo Valvulado,uma
pressão derefluxo
gastroesofágicomáximo
de 17,2cm
HzO,
uma
pressãomínima
de 6,02cm
HZO,
com
média
11,9cm
HZO.
No
grupoAvalvulado
os valores foram: 10,2cm
H2O
para amaior
pressão de refluxo, 5,1cm
HZO
para amenor
pressão e 7,6cm
HZO
como
valor médio.No
grupo Controledispomos
dos seguintes valores: Pressãomáxima
derefluxo
em
30,0
cm
H2O,
pressãomínima
derefluxo
5,4cm H2O
euma
média
de 13,9cm
HZO
(tabela I e II e figura 21).Esses valores
demonstram
uma
diferença estatisticamente significante(p=0,05) entre as pressões,
quando
analisados os S`?u_bgruposAvalvulado
e Valvuladoem
relação ao sšbgrupo Controle.Com
relação aocomprimento
encontrado nos diversos grupos, os seguintes valoresforam
obtidos:No
subgrupo Valvulado, o maiorcomprimento
foi de 7,2 cm, omenor
comprimento
5,1cm,
e amédia
em
6,4 cm.Em
relação ao subgrupo Avalvulado, obtivemos os seguintes valores:Maior comprimento
de 6,6 cm,menor
comprimento
com
4,5 cm, tendocomo
média
em
5,3cm.
Jáno
subgruponormal
os valores achados foram:maior
comprimento
de 5,0 cm, Omenor
comprimento
com
3,6cm,
emédia
em
4,3cm
(tabela I, II efigura
22).TABELA
II-
COMPARAÇÃO
DOS
VALORES
DE PRESSÃO
E
COMPRIMENTO
ENCONTRADOS
NOS
SUBÍ
GRUPOS VALVULADO,
AVALVULADO
E
CONTROLE
DE
ACORDO
COM
O
DESVIO
PADRÃO
E
A
MÉDIA,
ATRAVÉS
DO
MÉTODO
GERAL
ANOVA, TESTE
DISCRIMTNATIVO.
Característica
Pressao
Comprimento
Grupos
Desvio
PadrãoMédia
Desvio
PadrãoMédia
Valvulado 3,6 1 1,9 0,6 6,4
Avalvulado
2,6 7,6 0,6 5,3Controle 8,0 13,9 0,4 4,3
Grupos Valvulado, Avalvulado e Controle. Teste de Box Plot
É
' . .› A
'Í ' 1"”
35
É
k L 4 EB PressãoÉ
E
I
Min-Max
É ' ¡ n I II]25%-75%
“Mediana
2 v r r'valvulado Aualuulado
Cnntmle
Grupo
Figura 21: Demonstração dos Valores de pressão nos Grupos Valvulado, Avalvulado e Controle. Teste de
T.5 TJ) Comprimento 4.0 3.5 3.0 Box Plot , A _ Ê Ú' .nu :J , .
.,_~‹,
£_ .~‹ › ó 6.5 s_o 5,5 5,0 4.5 1 - 4 .-I
Min-Max
il
25%-?5'l-lz uMediana
Valvulado
Avalvulaclo ControleGrupo
Figura 22: Demonstração dos Valores de comprimento da junção esôfago-gástrica (“linha Z”) nos Grupos
Valvulado, Avalvulado e Controle. Teste de Box Plot
vier.
«uv
-TABELA
III-RESUMO
DOS RESULTADOS
QUANDO
ANALISADOS
AS
VARIANTES
GRUPO
E PRESSÃO,
COMPARANDO
OS
GRUPOS VALVULADO,
AVALVULADO
E
CONTROLE, TESTE DE KRUSKAL-WALLIS:
ANOVA
POR
POSTOS.
Dados
estatísticosResumo
dos Efeitos:Pressão
eGrupo
Não
Pareados
Teste de Kruskall-Wallis:H
(2,n
=
24)=
5.90 /p
=
0.05
Gm
P
OsNúmero
deCães
Soma
dos PostosVálidos Encontrados nos
Grupo
Valvulado 8 122.50
Avalvulado
1. A» 8 60.50Controle 8 1 17.00
TABELA
IV
-RESUMO
DOS RESULTADOS
QUANDO
NALISADOS
AS
VARIANTES
GRUPO
E
COMPRINIENTO,
COMPARAN DO
OS
GRUPOS VALVULADO,
AVALVULADO
E
CONTROLE, TESTE
DE
KRUSKAL-
WALLIS:
ANOVA
POR
POSTOS.
Dados
estatísticosResumo
dos Efeitos:Comprimento
eGrupo
Não
Pareados
Teste de Kruskall-Wallis:H
( 2,n
=
24)=
16.71 /p
=
0.005
Gm
p
OsNúmero
deCães
Soma
dos PostosVálidos Encontrados nos
Grupo
Valvulado 8 l 5 5.50
Avalvulado
Í... 8 1 104,0037
TABELA
V
-
DESCRIÇÃO
DOS RESULTADOS
PERCENTUAIS
OBTIDOS
NOS
GRUPOS
VALVULADO,
AVALVULADO
E
CONTROLE, TESTE
DE
ANÁLISE
DISCRIMINANTE
(SENSIBILIDADE).
, .
Resumo
de
Todos
os Efeitos nosDados
estatlsticos . . .Grupos
Discrlminados
Grupos
ValvuladoAvalvulado
Nonnal
Taxa
de ExperimentaisP=
.33P=
.33P=
.33 Acerto Válvula 7 1 O 87.5Avalvulado
3 1 6 Í 1 E 75 Controle O 2 6 75 ' O Disoriminaçao dos Postos . °O
Grupo
é " Valvulado * ' . °-.n .I
Grupo
floralvulado Pressão *O`
_ _ II . Q ç If ¡ z ‹ -Q
Grupo
“ Controle L-r\._|›|ir|¿¡zl_JL_|-\_|r\_|\z|"-r1|_.r|i|\_| ComprimentoFigura 23: Demonstração dos Grupos Discriminados Decorrente dos Diversos Valores Obtidos.
Na
figura
23,demonstramos
a Sensibilidade da Análise Discriminante, que separou,em
postos, os dados fornecidos, agrupando-se nesse caso osdiferentes dados de pressão e
comprimento
estudados,em
postos próximos,que
corresponderamnuma
média
de75%
para grupo Controle e Avalvulado, e87,5%
para o grupo Valvulado. Isto é, o testeconfirma
que os valoresformam
grupos. E, que nesse caso, os grupos
correspondem
deforma
estatisticamente significante, aos grupos estudados.6"
~
\@>
ff' transiçãode/mucosa esofagianaepag gastrica.
pv
5.
DISCUSSÃO
A
dificuldadedo
trânsito e orefluxo
gastroesofagiano constituem doisimportantes problemas
no
tratamento cirúrgico de lesõesnão
malignasda
porçãoterminal
do
esôfago.Para desenvolver este
modelo
experimentalda
cirurgia deTHAL-
HATAFUKU
foi necessário a padronização quanto ao animal, sendo utilizadocomo
amostra24
cães Beagle, fêmeas, adultas.8
bçgam
W
e'
A
opção
por este animal deveu-se à:9
Qã
Í-ix-øzâë
0”
1ei
,Q@
mwâwwz
/..
. zl) Porte
do
animal: Foi realizado inicialmenteum
estudo pilotocom
animais de
pequeno
porte (rato e cobái), sendo que a valvula, foidemonstrada
macro
e microscopicamente, porém,não
foi possível tirar conclusões sobre aepitelização da
mucosa
valvular, pois omodelo
utilizado neste estudo inicial(rato), apresentava o fundo gástrico
com
funçãoarmazenadora
de alimentos deforma
semelhante aoRumem
como
em
alguns herbívoros. Desta forma, o fundo gástrico é adaptado a esta função, e apresenta epitéliomucoso
idêntico aodo
esôfago, diferenciado-se apenas pela grande espessura dacamada
muscular.Soma-se
a isto, o fato de que, aopção
por estudo funcionalda
válvula,ficaria impossibilitado pelo
pequeno
tamanho
das estruturas manipuladas.Og)
`\4%lita-se
que, para estudo experimentalda
junção esôfago-gástrica, _I
`
/Vê
quando
seo-pg
animal dezpeqtfio-'portk,t - ocobaiofõoíaišmal
. t 1 .
aí
1 . ~ _ .d\
zzexpeflmen a
,p%E,VefL~u€
Ile C aJul'lÇaO -gas lCa COIÍICI e COITI a:\,
/
\
/
3
O› Õ 0%”/E .V Í /On CD/
2)
A
escolhado
sexo (fêmea) foi realizada pela necessidadeda
homogeneidade,
porém
tomando-se
o cuidado de evitar cadelasno
cio, poiscomo
demonstrado
porGALATOS
(1995), a fasedo
ciclo ovarianopode
estarprogesterona, reconhecidamente,
diminuem
a pressãodo
esfíncter esofagiano inferior.3)
A
idade foi outro fator relevante, poisem
cães, o esfíncter é incompetenteno
nascimento e os filhotescom
seissemanas
têm
sua pressãocom
ametade do
valordo
adulto(STROMBECK
eGUILFORD
1991), e poroutro lado, os cães idosos têm, não só
maior
incidência de refluxo,como
também
aumento
significativo da acidez gástrica.[l)_XTRIKIOS
(1986),demonstrou que
omecanismo
derefluxo
gastroesofagianono
cão é semelhante ao reportadono
homeã
4)
A
raça:Os
beagles são cães normatizados para pesquisa devido, principalmente, a sua resistência ao meio, e a sua docilidadeno
manejo.Para padronização
da
técnica cirúrgica nos diferentes\
fã/ grupos,C7'
procedeu-se da seguinte maneira:
No
çsšrbgrupo Valvulado, foi realizado apenas a cirurgia deTHAL-
HATAFUKU
como
originalmente descrita, evitando-se qualquerforma
defundoplicatura, e portanto,
com
este objetivo, foi usado a parede anteriordo
estômago
para coberturado
orifício esofagiano cirurgicamente criado.O¿\-u*_,_I;ígrupo
Avalvulado
foi incluído para se terum
dado
comparativocom
o \*'Í”./ Ê-3
(13
upo
Valvulado,da
pressão necessária para gerarrefluxo
em
outromodelo
de cirurgia,mas
que
permitisse amesma
extensão de secção completa da parede esofagiana, alterandono
mesmo
grau osmecanismos
anatômicosresponsáveis pela continência
do
cárdia, e proporcionandoalgum
grau de dilataçãoda
junção esôfago-gástrica.Não
se optou pela cirurgia deHELLER
neste grupo, pois seria necessáriouma
secção mais ampliada durante acardiomiotomia extramucosa, sob o risco de, procedendo-se ao contrário, gerar
uma
execução incompleta damiotomia
esfmcteriana.l4O
grupo Controle serviu para demonstrar o quanto os outros dois grupos~_.f-“"'_-"”'_*-_""§.
41
no
experimento sofressem osmesmos
procedimentos anestésicos,em
todas as etapas, padronizando assim, esse procedimento, e diminuindo a açãoda
variável “drogas anestésicas” sobre os resultados e sobre o procedimento estatístico.Procedimento operatório: Foi realizado estudo piloto prévio
com
cinco cãessem
raça definida (SRD).Ocorreram
dois óbitos por deiscênciada
sutura esôfago-gástrica. Isto foi atribuído àpequena
extensãodo
pontoem
seu bordoesofagiano (0,3 cm). Optou-se, então, pelo ponto de
GAMBEE
no
esôfago, o que permitiuuma
extensãomaior
demucosa
envolvidano
pontosem
/sua, z
eversão (0,6 *ëf 0,7 cm).
9n""°
Nos
24
cãesdo
experimento,houve
um
único óbito por hipóxia na indução anestésica, omesmo
foi substituído pois ainda não havia sido iniciado oprocedimento cirúrgico.
Não
ocorreram fístulas nestes? cães,porém
uma
5*-':__‹f-‹-0
Á
ee
.complicação freqüente foi a/abertura da
pl~anâ
a dissecçãodo
esôfagodistal, o
que
ocorreuem
40%
dos casos e se deve à baixa implantação da pleuranos cães, que,
no
terço distaldo
esôfago, recobre acamada
adventíciaformando
uma
serosa verdadeira.Não
foi necessáriodrenagem do
tórax enem
houveram
.f . , . ,
Qznxzw
' '
'
repercussõzçsi
no
pos-operatorio dos possiveispneumotorax
gerados.( },_¿,¿@¿8_°ôz,cú
'Para obter os dados relativos as
medidas da
pressao intragastrica, que ?'*7Qproduziram
o refluxo, foi necessário determinar o exatomomento
do
mesmo.
leu
Esses dados
foram
dispostosem
tabelas, e submetidos a análise estatística.vê:
{,,,¡,‹ef4
5
/atisticamente
significante
em
relação a pressão nos diferentes grupos,com
p=
0.05 (tabela III).____,._--_1í_
Então, conclui-se
que
a pressão difere nos grupos estudadosem
relação ao grupoCD (D er
Esta analise
demonstrou
queha
uma
diferençacontrole.
Ou
seja, maiores pressõesno
grupo Valvulado emenores no
grupo Avalvulado.Por
outro lado, considerando simultaneamente, pressão e comprimento,tais
medidas poderiam
identificar os diferentes grupos experimentais considerados nesta pesquisa.Este teste demonstrou,
no
grupo Valvulado,uma
sensibilidade de 87,5%,no
grupo Avalvulado,uma
sensibilidade de75%
eno
grupo Controle,uma
sensibilidade de
75%.
Verificou-se que
há
uma
discriminação estatisticamente significante entreos grupos.
Sendo que
omelhor
grupo discriminado é o grupo Valvulado. Isto é,há
relação entre a largurado
esôfago e asmedidas
de pressão,quando
comparados
a todos os grupos estudados.Portanto,
no
grupo Valvulado, asmedidas
de pressãotêm
relação diretacom
ocomprimento do
esôfago. Jáno
grupo Avalvulado, asmedidas
de pressãotêm
relação inversa aocomprimento da
junção esofago-gástrica “linha Z”.(tabela V, fig. 23)
Esses dados indicam
que
o grupo Valvulado obteveuma
pressão derefluxo próxima
ada
pressãodo
grupo Controle,mesmo
possuindoum
diâmetroesofagiano
maior que
odo
grupo Controle. Essa relaçãonão
foi observadano
grupo Avalvulado, pois esse grupo apresentou valores
menores
de pressão paragerar
refluxo
gastroesofagiano, apresentandocomprimento
esofagiano superiores aosdo
grupo controle, porém, inferiores aosdo
grupo valvulado (tabela III, IV).As
cirurgias destinadas a corrigir à obstrução funcionaldo
esfíncteresofagiano inferior,
tem
seu sucesso relacionado ao grau de dilataçãoque
asmesmas
obtêm
ao nívelda
junção esôfago-gástrica.Contudo
a esofagite pépticapode
ocorrercomo
conseqüência deuma
alargamento excessivo, e por outro lado a disfagia residual é a penalidadequando
se age de maneira conservadora43
O
Grupo
Avalvulado,onde
se realizou secção longitudinal e fechamento transversal era, aparentemente,um
método
simples de se obteruma
boa
amplitude de alargamento da junção esôfago-gástrica,no
entanto, comparativamentecom
o grupo valvulado (Cirurgia deTHAL-HATAFUKU),
ele mostrou-se inferior, obtendo
menores medidas
decomprimento na
junção esôfago-gástrica.A
causa provável disto é a reaçãofibrosa
da linha de cicatrização e dos tecidos periesofagianoszs, enquanto,no
grupo valvulado, foi oferecidouma
superfície serosa gástrica para epitelização gerandomenos
retração cicatricial.A
soma
doscomprimentos
da linha de junção esôfago-gástrica (“linha Z”)do
grupo valvulado foi de 51.5 (média de 6.4), eno
grupoAvalvulado
tivemoso
total de 42.7 (média de 5.3). (Figura 18)
Em
cães,conforme demonstrado
porSCHLEGEL
eCODE
(1986), oesfíncter esofagiano inferior aparenta ser a principal estrutura responsável pela continência
do
cárdia, demonstrando-se eletromanometricamente evidênciasdo
esfíncter esofagiano inferiorem
todos cães, ecom
função de padrão similar aohomem.
Os
outros fatores,como
por exemplo, o ângulo deHISS
e osegmento
esofagiano intra-abdominal,
desempenham, no
cão, papel secundáriona
prevençãodo refluxo
gastro-esofagiano.Desta forma, o
método
utilizado,com
destruiçãodo
esfíncter esofagiano inferior por secção completada
parededo
esôfago inferior, leva,conforme
ficou
demonstrado, à alterações significativas da resistência
do
cárdia aoaumento
dapressão intragástrica.
A
formação
deuma
válvula mucosa, posicionadana
transição esôfago- gástrica, após secção completa damesma
(cirurgia deTHAL-HATAFUKU
ou
grupo valvulado),mostrou
ser de simples confecção e efetivaem
cães,quando
comparado
ao grupoonde
foi efetuado a secção longitudinal completa e suturatransversal
da
transição esôfago-gástrica (grupo Avalvulado), inclusive, aproximando-se dasmedidas
do
grupo controle.A
soma
das pressõesno
grupo valvulado foi de 122.5 (média de 15.3) e de60.5
no
grupoAvalvulado
(média
de 7.5 )."""
coMENTÁR1os
FINAIS
ii
i`
/' '
Foi
demonstrado
que a válvula deTHAL-HATAFUKU,
apresenta realfunção mecânica, respondendo às alterações da pressão intragástrica,
no
entanto, a continuidade dos estudos sobre o assuntopodem
nos trazernovos
subsídioscomo:
l) Alteração das pressões geradoras de refluxo, após resposta
farmacológica ao uso de pentagastrina, atropina e outras drogas. ,I
W
1;)f 9,4/7;,
2) Monitorização
do
pH
do
esôfago distal. ~,3) Estudo comparativo
com
outrosmecanismos
valvularescomo
asfundoplicaturas (principalmente
no
casodo megaesôfago
chagásico amiotomia
deHELLER
associada à fundoplicatura de NISSEN)/, próteses de siliconezõ,Plicatura gástrica vertical” e válvula
mucosa
produzida pela ressecção desegmento
musculardo
esôfago.”A
disponibilidade deuma
sonda deSLEEVE,
para manometria, permitiriaum
estudo mais completo das variações de pressão intragástrica e dos diversossegmentos
esofagianos e, a confecção deuma
esofagostomia cervical lateral esquerda, pennitiria à realização demanometria
sem
“stress” para o animal.”Isto tomaria possível a realização dos estudos manométricos,
sem
uso de drogas que alteram a pressãodo
esfincter esofagiano inferior,como
por exemplo, aatropina,
que
reconhecidamente,modifica
a continênciado
cárdia,como
demonstrado
porSTROMBECK.”
Entretanto, este
mesmo
estudo, demonstraque
a atropina leva a pressãodo
esfíncter esofagiano inferior aosmesmos
níveis dos presentes nesse estudo.45
Isto leva a crer
que
a resposta a atropina sedá
deforma homogênea,
já que os valores obtidosno
grupo controle são semelhantes aos encontradosna
literatura1.
A
cirurgia deTHAL-HATAFUKU
proporciona dilatação importante aonível
da
transição esôfago-gástrica.2.
A
válvulamucosa
produzida pela cirurgia deTHAL-HATAFUKU
tem
real função mecânica, gerando resistência ao
refluxo
causado peloaumento da
pressão intragástrica.7.
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