écâc
Sw
LEONARDO
TADEU
GARNICA
CAMARGO
PREVALÊNCIA DE
LITÍASE
URINÁRIA
EM
PACIENTES
SUBMETIDOS
A
ULTRA-SONOGRAFIA
Trabalho apresentado à Universidade
d S t Catarin araa
Federal e an a a,p
Conclusão do Curso de Graduação
em
Medicina.FLORIANÓPOLIS
-
SANTA CATARINA
LEONARDO
TADEU
GARNICA
CAMARGO
PREVALÊN
CIA
DE
LITÍASE
URINÁRIA
EM
PACIENTES
SUBMETIDOS
À
ULTRA-SONOGRAF
IA
Trabalho apresentado â Universidade Federal de Santa Catarina, para a Conclusão do Curso de Graduação
em
Coordenador
do
Curso:
Dr.Edson
JoséCardoso
Orientador:
Prof. Dr.Rogério
Paulo Moritz
FLORIANOPOLIS
-
SANTA
CATARINA
2001
Camargo, Leonardo Tadeu Gamica
Prevalência de litíase urinária em pacientes submetidos à ultra-
sonografia /Florianópolis, 2001.
26p .
-`
Orientador: Rogério Paulo Moritz A
â
Trabalho de Conclusão de Curso-Universidade Federal de Santa Catarina-
C Curso de Graduação em Medicina
Título em inglês: Prevalence of urinary lithiasis in patients undergone to
ultrasonography. _.
AGRADECIMENTOS
Ao
meu
Orientador, Prof. Dr. Rogério Paulo Moritz, por seu entusiasmo,otimismo,
empenho
e paciênciana
orientação deste trabalho,bem
como
porestimular
em mim
a visão científica e ampliarminha
formação
acadêmica.Agradeço
à Dra.Marcela
Brisighelli Schaefer,da
SONITEC-Diagnóstico
Médico
porImagem,
por terme
recebidocom
toda atençãoem
sua clínica ecolocado seus funcionários à disposição para
minha
coleta de dados.Agradeço
também
a MarliMachado,
bibliotecáriado
centro de estudosda
SONITEC,
por tersido fundamental
na
coleta de dados.Aos
médicos
residentes de radiologiado
HU-UFSC,
Rodrigo
Ozelame
e NicoleOlinger
Brofman
peloempenho
na
realização dos exames,bem
como
na
coleta dedados.
Aos
funcionáriosdo
serviço de radiologia,em
especial aGelson
Alcides dos Santos pela ajuda especialna
coleta de dadosno
HU-UFSC.
Também
de formaespecial ao Prof. Paulo Fontoura Freitas,do Departamento
deSaúde
Públicado
CCS,
que
me
auxiliouna
análise estatística deste estudo,com
muita
competência e disponibilidade. -Agradeço
aLuciana
Rafaela Marcarini, por despertar-em
mim
tão sincerosentimento,
que
é diaramenterenovado
apesarda
distância.E
agradeçofinalmente
àminha
família, pelo incentivo, apoio ecompreensão
pelos
momentos
de ausência.I.
INTRODUÇÃO
... ..ÍNDICE
2.OBJETIVO
... .. 3.MÉTODO
... .. 4.RESULTADOS.
5.DISCUSSÃO
... .. ó.CONCLUSÕES
... _. . . . . . . . . z. 7.REFERÊNCIAS
... ..NORMAS
... ..RESUMO
... ..SUMMARY
... ._ANEXO
I ... ..ANEXO
II ... .. . . ‹ z . . . z ‹ . - - - . . . . . .. . - « ~ . . . . . . . - . . . - . . . . .. - - - « . . . - . . . ...1.INTRoDUÇÃo
A
litíase urináriatem
atingido ohomem
desde a antigüidade.É
relatadoo
achado
de cálculosem
rins e bexiga demúmias
no
Egito datadas de4800
A.C. 1.A
prevalência de litíase urinária é estimadaem
2 a3%
na
população.O
risco de vir a desenvolverum
episódio de cólica renal por litíase durante a vida éde
1:8.No
aspecto epidemiológico a incidência e prevalênciade
litíase sofrem influênciade fatores de caráter intrínseco e extrínseco.
Um
fator intrínseco importante é a hereditariedade.Algumas
patologias quecursam
com
litíase urináriatem
padrão hereditário, éo
casoda
acidose tubular renal e cistinúria.O
pico de incidência ocorre entre20
e40
anos de idade.Sendo
três vezes maiscomum
no
homem
que
na
mulher. Dentre os fatores extrínsecos destaca-se o aspecto geográfico, pois~atuanão
sócom
o elementomeio
ambiente,mas
também
nas diferenças culturais dasdiversas populações, pois existe variação dos hábitos dietéticos, temperatura e
umidade
de região para região.A
incidência de litíase éaumentada
em
regiõesmontanhosas,
no
deserto e áreas tropicais.A
América
do
Sul é consideradauma
região de baixa incidência.
Quanto
à dieta é determinante a ingesta hídrica e dieta ricaem
purinas, fosfato, cálcio e oxalatos,componentes
dos principais tipos decálculos 1.
A
maioria dos cálculos (70 a80%)
sãocompostos
principalmente por cristais de. oxalatode
cálcio, seguido por estmvita, ácido úrico, fosfatode
cálcio eaminoácidos de cistina 2.
Os
cálculosformados
de estmvita sãocompostos
decristais de fosfato de
amônio-magnesiano, correspondem
de 10 a15%
dos cálculose
ocorrem
principalmenteem
mulheres, conseqüentes a infecções urináriascausadas por organismos
que degradam
a uréiaem
amônia
alcalinizando a urina.Como
exemplos temos
a Proteus ePseudomonas
1°2'3.Os
cálculos de ácido úrico,
variam
de 5 a8%,
eocorrem
devido aaumento da
acidezda
urinaou aumento
exagerado
da
uricosúria, geralmentemaior que
l000mg
por dia.Os
cálculos de fosfato de cálcionão
ultrapassam5%
dos cálculos 2.Os
cálculos de cistina são osmenos
freqüentes, cerca de 1 a2%
dos casos.São
cálculosque
seformam
a partirde
um
erro inatodo metabolismo
de alguns aminoácidos, levando a deficiente reabsorção tubular renal destes aminoácidos, principalmente a cistina, levando acistinúria
aumentada
3”.O
evento centralda formação
de cálculos é a supersaturaçãoda
urina.Por
exemplo, a
água
é capaz de dissolver diferentes quantidadesde
solventesmantendo-se
tuna solução cristalina.A
medida
que
acrescentamosmais
soluto àsolução, esse será solúvel até
um
ponto limite de solubilidade, neste ponto asolução encontra-se saturada.
Se
adicionarmosmais
soluto, ocorrerá precipitação destena forma
de cristais.O
pontode
equilíbriodenomina-se
de constante desolubilidade
termodinâmica(Ksp)
e eqüivale ao ponto de equilíbrio entre soluto e solvente. Esta constante difere entre as soluções e variaconforme
a temperatura epH
da
solução.Na
urina ocorreum
fenômeno
semelhante,quando
a concentração de cálcio e oxalatoexcedem
o
Ksp
da
urina ocorre precipitaçãoem
cristais deoxalato de cálcio.
Porém
a urina é urna soluçãomais
complexa
pois estão diluídos várias substâncias inorgânicas e orgânicas,como
uréia, ácido úrico, citrato ealgumas
proteínas.A
urinacontém
ainda substâncias inibidoras daformação
decálculos, são os
mais
conhecidos o magnésio, citrato, pirofosfato, glicosaminoglicanas, fragmentos deRNA
ealgumas
glicoproteínas 1.A
manifestação clínica inicialda
litíase urinária é a cólica reno-ureteral, que se caracteriza por dorlombar ou
em
flanco, de início súbito,com
irradiação para hipogástrio, testículosou
grandes lábios.A
dor é devido à presença emigração
decálculos pelo ureter
que
muitas vezes éacompanhada
de sintomas urinários e/ou inespecíficos,como
náuseas e vômitos 1°2”5.Também
écomum
a primeiramanifestação clínica
da
litíase apresentar-se apenascom
hematúria 15.Na
avaliação diagnóstica deum
pacientecom
suspeita de litíaseganha maior
importância os
exames
deimagem.
Dentre estes incluem: radiografia simples deabdome,
ultra-sonografia de aparelho urinário e/ouurografia
excretora 6.Em
pacientescom
cólica reno-ureteral, a ultra-sonografiaem
conjuntocom
a3
diagnóstica inicial efetiva,
embora
a urografia excretora sejao
método
mais
sensível e específico para diagnóstico de litíase urinária 7.
O
raio-x simples deabdome
éo
estudomais
importante para diagnósticode
cálculos
no
trato urinário.Aproximadamente
90%
dos cálculos são radiopacos.Podem
ocorrer falso-positivos, devido a outras calcificações dentrodo
sistemacoletor,
como
papilas calcificadas,granulomas
e calcificações arteriais, e ainda linfonodos mesentéricos calcificados e flebólitos.A
capacidade de identificação deum
verdadeiro cálculodepende da composição
química, tamanho, localização deste, superposiçãocom
a bexiga e fatores técnicos 89.Os
cálculos de fosfato de cálcio são osmais
radiopacos,com
densidade semelhanteao
osso, seguido porcálculos de oxalato de cálcio, estruvita e cistina 10.
Os
cálculos de ácido úrico são radiotransparentes 1.A
urografia
excretora éum
importante e confiávelmétodo
de investigaçãodo
trato urinário 11.
É
considerado padrão-ouro para diagnóstico de litíaseem
pacientes
com
cólica reno-ureteral 9”.A
urografia excretorapode
localizar tanto cálculos radiopacos quanto radiotransparentes,que
são caracterizadoscomo
defeitosde enchimento
ao longodo
trato urinário9.Tem
também
a propriedade de revelar a presençaou não
de obstrução e verificar a função dos rins. Parao
exame
são usados contrastes intravenosos
havendo
riscos potenciais,bem
como
maior
custo financeiro para realizá-lo 12.
A
urografia excretora aindatem
avantagem
demostrar cálculos localizados
em
qualquer níveldo
trato urinário 13.A
ultra-sonografiavem
ganhando
importância crescenteem
Urologia.A
litíaseurinária
no
exame
de ultra-sonografia possui basicamente três características deimagem:
1-uma
linha branca densa, devido ao reflexo intensodo
som
vindodo
cálculo; 2-área preta
demarcada
sem
reflexos-“sombra
acústica”- atrásda
linha branca, devido a ausênciado
som
passando atravésdo
cálculo; 3-área pobreem
reflexo
vistocomo
“aura”,em
voltado
cálculo 14.O
exame
de ultra-sonografiaalém
de mostrar a presença de cálculos, avaliatambém
a presença de dilataçãode
trato urinário e
mede
a espessurado parênquima
renal,em
casosde
obstrução crônica 63.A
ultra-sonografia éum
método
rápido, relativamente barato e seguropara o paciente 13.
Porém
possuialgumas
limitações técnicasque
são aparelho eoperador dependente 15. Cálculos
em
ureter são de dificil visualização devido àlimitação acústica
em
retroperitônio 14.No
ureter superior, por estar localizadoacima do
níveldo
pólo inferiordo rim
é relativamente fácil identificarum
cálculo.Em
uretermédio
e inferiorpode
havermais
dificuldade de identificar litíase devidoa ossos pélvicos 16.
Apesar
de freqüentenão
existem estudosem
nossomeio que determinem
quala real prevalência e incidência de litíase urinária
na
população de Florianópolis e região. Para avaliar esta prevalênciaprocuramos
estudar e descrever os achados delitíase
em
pacientesque
realizamexames
ultra-sonográficosabdominal
no
qual2.
OBJETIVO
2.1.
OBJETIVO
GERAL
Verificar a prevalência de litíase urinária
em
indivíduosque
realizam ultra-sonografia
transabdominal,no
qual inclui estudodo
aparelho urinário,em
nossoIIIGIO.
2.2.
OBJETIVOS
ESPECÍFICOS
2.2.1. Descrever as características ultra-sonográficas
da
litíase urinária.2.2.2.
Comparar
a diferença de prevalência de litíase urináriaem
dois serviçosde radiologia geral.
2.2.3. Verificar e descrever as alterações urinárias associadas a litíase
3.
MÉTODO
O
presente estudo consta deum
inquérito dedesenho
transversal de caráter descritivo, realizadono
Serviço de radiologiado
Hospital Universitárioda
Universidade Federal de Santa Catarina
(HU-UFSC)
ena
SONITEC-Diagnóstico
Médico
porImagem, ambos
localizadosna
cidade de Florianópolis-SC,no
período de setembro de2000
a janeiro de 20001.Para ser incluído
no
estudo bastava realizarum
exame
de ultra-sonografiaque
incluísse
o
estudo ultra-sonográficodo
aparelho urinário, independenteda
condiçãopré-exame
e indicação clínica.Não
havendo
critérios de exclusão. .A
população alvodo
estudo consisteem
1000
indivíduosque
realizaram ultra-sonografia na
qual deveria incluiro
estudodo
aparelho minério, sendode
doistipos,
abdome
total e de aparelho urinário apenas, sendo500
realizadosno
HU-
UFSC
e500 na
SONITEC.
Os
dadosdo
estudoforam
retirados a partir deum
fichário presente
na
sala deexame
preenchido pelomédico que
realizavao
ultra-som
na
ocasiãodo
mesmo.
Este continhadados
básicos de cada indivíduo,como
código de identificação
do exame,
idade e sexo, e referência quanto à presençaou
não
de litíase urinária(ANEXO
I).A
populaçãoem
estudo é a dos pacientescom
litíase urinária aoexame
de
ultra-sonografia,
em
que
era visualizadouma
imagem
hiperecóicacom
sombra
acústica posterior
em
vias urinárias, sendo este o único critério de diagnóstico decálculo urinário.
O
protocolo de pesquisa incluíadados
ultra-sonográficos quanto a localização, quantidade etamanho
dos cálculos, e a presença de alterações morfológicasem
vias urinárias associadas à litíase(ANEXO
II).`
A
diferença estatísticada
prevalência de litíase entre os dois serviçosem
que
se realizaram osexames
ultra-sonográficos foi investigada utilizando ométodo
do
qui4.RESULTADOS
Dos
1000
pacientesque
realizaramexame
de ultra-sonografia transabdominal,que
incluía estudodo
aparelho urinário,500
(50%)
realizaramo
exame
no
Serviçode radiologia
do
HU-UFSC
e os outros500
(50%)
na
SONTTEC-Diagnóstico
Médico
porImagem.
O
perfil dos pacientesque
realizaram ultra-sonografia, população alvo, quanto a idade variou de 0 anos (7 dias de vida) a94
anos, sendoque
amédia
foide
45,7 anos.Da
população alvo,562
(56.2%) pacientes apresentavam-sena
faixa etáriaentre 31 e
60
anos.No
HU-UFSC,
os pacientes entre 51 e60
anosforam
osque
mais
realizaram ultra-sonografia,88
(17.6%).Na
SONITEC
127(254%)
pacientesencontravam-se
na
faixa etária de 41-50 anos,conforme
TABELA
I.TABELA
I: Perfilda
população alvo quanto a idade:IDADE
H
U-UFSC
SON]
TEC
TOTAL
%
<
1 ano 1-10 anos 11-20 anos 21-30 anos 31-40 anos 41-50 anos 51-60 anos 61-70 anos 71-80 anos 81-90 anos>
90 anos 15 (3%) 24 (4.s%) 23(46%)
49(93%)
só(172%)
ss (1ó.ó%) ss(176%)
óó(132%)
50 (10%) 14(28%)
1(02%)
5 (1%) 17(34%)
28(56%)
45 (9%) si (1ó.2%) 127(254%)
97(194%)
61(122%)
24(43%)
15 (3%) 1(02%)
20 41 51 94 167 210 185 127 74 29 22%
4.1% 5.1% 9.4% 16.7%21%
18,5% 12.7% 7.4% 2.9% 0.2% Total 500 (100%) 500 (100%) 1000 100%
Ú'Da
população alvodo
estudo,653
(65,3%)eram do
sexo feminino.Sendo
em
ambos
os serviços0
sexo mais freqüente,conforme
TABELA
II.TABELA
II: Perfilda
população alvo quanto ao sexo:SEXO
H
U-UFSC
SONITEC
TOTAL
%
Feminino 294 (58.8%) 359
(718%)
653 65.3% Masculino 206(412%)
141(282%)
347 34,7% Total 500 (100%) 500 (100%) 1000100%
Fonte:Hospital Universitário-UFSC e SONITEC-Diagnóstico por Imagem-Florianópolis, 2000-2001
Ao
todo foi realizado740
(74%)
ultra-sonografias deabdome
total e260
(26%)
de
exames
de aparelho urinário apenas.No HU-UFSC
eSONITEC
também
houve
maior
freqüênciade
exame
ultra-sonográfico deabdome
total,confonne
TABELA
III.
TABELA
III: Perfilda
população alvosegundo o
tipo deexame
ultra-sonográfico
realizado:EÃQIME
H
U-UFSC
SONHEC
TOTAL
%
Abdúme
total 367 (734%) 373 (746%) 74074%
Aparelho urinário 133 (26.6%) 127 (25.4%) 260
26%
Total 500 (100%) 500 (100%) 1000100%
F6mzzH‹›sp11a1Umverâitâúo-UFSC 6 soN1TEc-Diagnóstico por rmagem-Fionanópolis, 2000-2001
A
prevalênciade
litíase urináriano
HU-UFSC
foi de5.8%
(29 pacientescom
litíase) e
na
SONITEC
foi de14,2%
(71 pacientes).No
totalhouve
prevalência de9
TABELA
IV: Perfilda
população alvosegundo
a prevalência de litíase. , . U¬I'lIl3.I` 1211
LITÍASE
H
U-UFSC
SON]
T
EC
TOTAL
SIM
29(58%)
71(142%)
100 (10%)NÀO
471 (942%) 429 (858%) 900 (90%) Total 500 (100%) 500 (100%) 1000 (100%)Fonte:Hospital Universitário-UFSC e SONITEC-Diagnóstico por Imagem-Florianópolis, 2000-2001
Da
populaçãode
100 pacientescom
litíase urinária, a idade variou de 2meses
de idade a 81 anos , sendo
que
amédia
foi de 45.04 anos.A
TABELA
V
mostra adistribuição
segundo
a faixa etária.TABELA
V; Distribuiçãoda
incidência de litíase urináriana
populaçãoem
estudo
segundo
a faixa etária:IDADE
H
U-UFSC
SONIÍÉC
TOTAL
%
< 1 ano 1-10 anos 11-20 anos 21-30 anos 31-40 anos 41-50 anos 51-60 anos 61-70 anos 71-80 anos 81-90 anos > 90 anos 1
(67%)
0(00%)
0(00%)
1 (2%) 11(128%)
8(96%)
6(68%)
2 (3%) 0(00%)
0(00%)
0 '(00%) 0(00%)
0(00%)
3(
3(107%)
178%)
14(173%)
22 (173%) 12 (124%) 10 (164%) 1 (4.1%) 1(67%)
0(00%
) 05%
0.0% 5_9% 9.6%15%
14,3% 9.7% 9.4% 1,4%35%
0.0% Total 29(58%)
71(142%
) 10010%
F onte:H0spita1 Universitário-UFSC e SONITEC-Diagnóstico por Imagem-Florianópolis, 2000-2001Houve
maior
prevalência de litíase urináriana
faixa etária de 31 a40
anos, sendo deaproximadamente
de15%.
No HU-UFSC
também
houve
maior
prevalência
na
faixa etáriade
31 a40
anos, 12.8%.Na SONITEC
a faixa etária demaior
prevalência foide
21 a30
anos, 17 .8%, seguidoda
faixa de 41 a50
anos e31 a
40
anos,ambos
aproximadamente
173%.
Quanto
ao sexo, a prevalência de litíase urinária foi de58
(58%)
pacientesdo
sexo feminino e
42
(42%)
do
sexo masculino.Em
ambos
os serviços verificou-se essamaior
prevalência de pacientesdo
sexo feminino.Porém
a incidência delitíase urinária foi
maior
no
sexo masculino,na
ordem
de l2.1%.No
sexo femininofoi de 8.9%.
No HU-UFSC
houve
incidênciamaior
no
sexo feminino, 6.1%,porém
não
foi estatisticamente significativo.Na
SONITEC,
a incidênciano
sexo masculino foi cercade
duas vezesque
no
sexo feminino,conforme
TABELA
VI.TABELA
VI: Distribuiçãoda
incidênciade
litíase urináriasegundo o
sexo:SEXO
H
U-UFSC
SONI
TEC
TOTAL
Feminino 18 (6.1%) 40 (11.1%) 58 (8.9%) Masculino 11
(53%)
31 (22%) 42 (12.1%)Tom!
29 (5.s%) 71(142%)
100 (10%)F Onteil-Iospital Universitário-UFSC 6 SONÍTEC-Diagnóstico por Imagem-Floriallópolis, 2000-2001
Da
populaçãoem
estudo, 54(54%)
realizaramexame
de ultra-sonografia deabdome
total e46
(46%)
de aparelho urinário apenas.Na
SONITEC,
o
exame
deabdome
total tevemaior
prevalência,foram
41exames
com
litíase.No
HU-UFSC,
o
exame
do
aparelho urinário teveuma
prevalênciaum
pouco
maior que
oabdome
total.
A
incidência de litíase urinária nos pacientesque
realizaram ultra-sonografiado
aparelho urinário foi de 17.7%.Em
ambos
os serviçoshouve maior
incidênciade
litíaseno
exame
do
aparelho urinário apenas, sendono
HU-UFSC
de12%
ena
11
TABELA
VII: Distribuiçãoda
incidência de litíase urináriasegundo
o tipo deexame
realizado:EXAME
H
U-UFSC
SONI TEC
TOTAL
Abdome
Total 13 (3.5%) 41 (11%) 54 (7.3%)vias Urinàúas 16 (12%) 30
(236%)
46(177%)
Total 29
(53%)
71 (142%) 1oo (10%)Fonte:Hospital Universitário-UFSC e SONITEC-Diagnóstico por Imagem-Florianópolis, 2000-2001
A
TABELA
VIII mostra a incidência de litíasesegundo o
sexo aao
tipo deexame
realizado nos dois serviços.TABELA
VIII: Incidência de litíase urináriano
HU-UFSC
E
SONITEC
seglmdo
o tipo deexame
ultra-sonográfico realizado eo
sexoSERVIÇO
Tipo deexame
Freq. elncid.Feminino Masculino
TotalHU-UF
SC
Abdome
TotalN°
exame
Litíase Incidência227
104.4%
140 32.1%
367
133.5%
Aparelho
Urinário
N°
exame
Litíase Incidência69
710.2%
64
914%
133 1612%
SONITEC
Abdome
TotalN°
exame
Litíase Incidência269
22
82%
104 1918.3%
373
4111%
Aparelho
Urinário
N°
exame
Litíase Incidência 88 1921,6%
39
11282%
12730
23.6%
TOTAL
Abdome
TotalN°
exame
Litíase Incidência496
326.5%
244
22
9%
740
547.3%
Aparelho
UrinárioN°
exame
Litíase Incidência 15726
l6.6%
10320
19,4%
260
46
17.7%
No HU-UFSC
como
jámostrado
houve maior
incidência de litíaseem
pacientes
que
realizaramexame
ultra-sonográfico de aparelho urinário apenas. Nestes, os pacientesdo
sexo masculino tiveramuma
incidência del4.1%
e nos de sexo feminino de 10.1%.A
incidência de litíase nos pacientesque
realizaram ultra-sonografia
deabdomen
total foi de 3.5%.Na
SONITEC,
também
houve maior
incidência de litíase entre os pacientes que realizaram ultra-sonografia
do
aparelho urinário apenas,23.6%.
Pacientesdo
sexo masculino apresentaram incidência de28.2%
de litíasequando
realizaram ultra-sonografiado
aparelho urinário somente.Pacientes
do
sexo feminino apresentaram incidência de21.6%
nesse caso.Nos
pacientesque
realizaram ultra-sonografia deabdome
total a incidência foi de11%.
Também
sendo
maior
no
sexo masculino,183%.
No
total ocorreumaior
incidência
de
litíase urináriaem
pacientesque
realizaram ultra-sonografia de vias urinárias apenas,17.70%, sendo
a incidênciano
sexo masculino del9.4%
eno
sexo feminino de l6.6%. Dentres todos os
que
realizaram ultra-sonografia deabdome
total, a incidência de litíase foi de7.30%,
sendoque
os de sexo masculino tiveram incidência de9%
e nos de sexo feminino de6,4%
de cálculos.A
distribuição quanto ao ladoem
que
foi encontrado litíase foi de 33exames
com
diagnóstico de litíase bilateral, 31 litíase renal à esquerda apenas e36
litíaserenal à direita apenas,
conforme
TABELA
IX.TABELA
IX: Distribuição quanto ao ladodo
litíase urináriaLADO
LITÍASETOTAL
%
Apenas
D
3636%
ApenasE
3133%
Bilateral 3331%
Total: LadoD
6969%
LadoE
6464%
Total 100100%
13
Em
55(55%)
oportunidades foi encontra apenasum
cálculo aoexame.
O
máximo
de cálculos encontradosem
um
únicoexame
foi sete cálculos, ocorrendo apenasem
l(l%)
exame, conforme
TABELA
X.TABELA
X:
Distribiçãoda
populaçãoem
estudosegimdo o
número
decálculos encontrados por
exame:
CÁLCULO
EXAME
TOTAL
01 55 55 O2 26 52 O3 O9 27 O4 O4 16 O5 Ol O5 06 O4 24 07 O1 O7 Total l O0 l 86
F onte:Hospital Universitário-UFSC e SONITEC-Diagnóstico por Imagem-Florianópolis, 2000-2001
O
tamanho
médio
dos cálculos encontrados foi de 4.93mm,
sendoque
omenor
cálculo visualizado
mediu
1mm
e omaior 32
mm.
Foram
visualizados94 (50.53%)
cálculosno
lado direito e 91(48.93%) no
lado esquerdo.Apenas
1 (0.53%) cálculo foi visualizadona
bexiga.A
TABELA
XI
TABELA
XI: Distribuição dos cálculos urináriossegundo
a localizaçao anatômica:LOCALIZAÇÃO
H
U-UFSC
SONITIECTOTAL
%
Grupo calicial superior
D*
Grupo calicial médio
D
Grupo calicial inferior
D
Pelve
D
JUP
D
*Ureter
D
Grupo calicial superior E'
Grupo calicial médio
E
Grupo calicial inferior
E
Pelve
E
JUP
E
UreterE
Bexiga ó (109%) 9 (1ó_4%) 11 (20%) 0(00%)
0(00%)
1(13%)
9 (1ó.4%) 9 (1ó.4%) s (145%) 0(00%)
0(00%)
2 (3.õ%) 0(00%)
13(99%)
26(195%)
23 (17.ó%) 0(00%)
1 (0.s%) 4(30%)
is(137%)
20 (153%) 22(163%)
0(00%)
0(00%)
3 (2.3%%) 1(08%)
19 35 34 0 1 5 27 29 30 0 0 5 1 10.2% 18.8% 18,3% 0.0% 0.5% 2.7% l4.5% 15,6% 16.2% 0.0% 0.0% 2.7% 0.5% Total 55 (100%) 131 (100%) 186100%
Fonte:Hospita1 Universitário-UFSC e SONITEC-Diagnóstico por Imagem-Florianópolis, 2000-2001
*Dr direito "'IUP: Junção pielo-ureteral 'E:esquerdo
Conforme
mostra aTABELA
XI
, 55(296%)
cálculosforam
encontradosem
exames
realizadosno
HU-UFSC
e 131 (70.4%)na
SONITEC.
No HU-UFSC
ocorreu
mais
litíase à esquerda, sendoem
28
(51%)
oportunidades e à direitaem
27
(49%).Na
SONITEC,
67 (51%)
cálculosforam
visualizadosno
lado direito das vias urinárias e64
(49%)
à esquerda.No
HU-UFSC,
o local demaior
incidência delitíase foi
no Grupo
calicial inferior à direita,com
20
%
dos cálculos sendo aívisualizados.
Na
SONITEC,
o localem
que mais
ocorreu cálculos foino Grupo
calicialmédio
à direita,19.8%
dos cálculos visualizados neste serviço.No
total,o
local de
maior
prevalência de litíase foino
Grupo
calicialmédio
à direita, sendovisualizados 35 (l8.8%) cálculos.
Não
foi observadonenhum
cálculoem
pelve15
Associado
à litíase urináriatambém
foram
colhidosdados
a respeito a outrasl"
rfl'
”a teraçoes
mo
o
ógrcas encontradasem
vias urinárias.Na
populaçao de estudoverificou-se alteração associada
em
28
(28%)
oportunidades.A
dilatação pielocalicial ocorreu associada a litíaseem
10(313%)
exames
com
alguma
alteração associada, seguido de cisto renal simples e hiperplasia prostática benigna,
conforme
TABELA
XII eTABELA
XIII.TABELA
XII: Distribuiçãoda
populaçãoem
estudosegundo
as alteraçõesurinárias associadas à litíase urinária:
ALTERAÇÕES
HU
SONJIEC
TOTAL
%
sim 9 (31%) 19
(263%)
2s28%
Não
20 (69%) 52 (732%) 7272%
Total 29 (100%) 71 (100%) 100
100%
Fonte:Hospita1 Universitário-UFSC e SONITEC-Diagnóstico por Imagem-Florianópolis, 2000-2001
TABELA
XIH:
Distribuição das alterações urinárias associadas à litíaseurinária:
TIPO
AL
IERA
ÇÃO
HU
SONIIEC
TOTAL
%
Dilatação pielocalicial
D*
Dilatação ureteral
D
Atrofia parênquima
D
Cisto renal simples à
D
Dilatação pielocalicialE*
Dilatação ureteral
E
Atrofia parênquima
E
Cisto renal simples à
E
HPE'
Rins policísticos Seqüela de Pielonefrite 2(63%)
1(31%)
0(00%)
0(00%)
0(00%)
0(00%)
1(31%)
4(125%)
3(94%)
4 (125%) 0(00%)
2(63%)
0(00%)
1(31%)
0(00%)
4(125%)
1(31%)
6 (137%) 1(31%)
0(00%)
2(63%)
0(00%)
3 O O 5 7 2 l 4 7 1 2 9.4% 0.0% 0.0% l5.6%2l.9%%
6.3% 3.l% 12,5% 21,8% 3.l%63%
Total 10 (313%) 22(637%)
32100%
Fonte:Hospital Universitário-UFSC e SONITEC-Diagnóstico por Imagem-Florianópolis, 2000-2001
5.D1scUssA0
çEm
nossomeio
não há
estudosque
demonstrem
a prevalência de litíaseurinária.
Nosso
trabalhotem
a real proposição de verificar essa prevalênciaem
pacientes submetidos à ultra-sonografia.A
população alvo foi divididoem
pacientesque procuraram
dois serviços de radiologia nesta cidade.O
HU-UFSC
atendeunicamente
pacientesdo
SUS.
Esta populaçãoque
realizou ultra-sonografiano
Serviço de Radiologiado
HU-UFSC
é basicamente de pacientes dosambulatórios, enfermarias e emergência.
A
SONITEC-Diagnóstico Médico
porImagem
éuma
clínica particularque
atende pacientesextemos
principalmente de planos de saúde e paiticular.Assim
temos
duas populações distintas quanto a nível sócio-cultural.Então
sepode
concluirque
a população atendidano
HU-UFSC
apresente nível social
mais
baixo epoder
aquisitivomais
limitadoquando
comparado
aos pacientes atendidosna
SONITEC.
Estima-se
que
a prevalência de litíase urinária seja de2
a3%
da
populaçãoamericana.
Havendo
maior
pico de incidência entre20
e 50 anos, sendo três vezesmais
freqüentesno
sexo masculino.A
prevalência e incidênciapodem
variarconforme
fatores hereditários, raça, geografia, dieta e ingesta hídrica 1.Um
estudoem
151 indivíduos totalmente assintomáticos, apresentouprevalência
de
4.64%
de litíase urinária,quando
realizavam ultra-sonografiaabdominal
ou
pélvica 16.O
nosso estudo teve prevalência de litíase urinária de10%,
sendoque no
HU-
UFSC
apresentoumenor
prevalênciaem
relação aSONITEC.
Nosso
estudo apresentou prevalência de litíasebem
maior
em
comparação
com
o estudo deNargund, 1994
16.É
preciso entenderque
osdados
obtidos por aquele autorreferem-se a pacientes assintomáticos. Já
no
nosso estudo, a cólica reno-ureteral,dor
lombar ou
outros sintomas urináriosnão foram
considerados critérios de17
diagnóstico prévio de litíase urinária. Portanto a análise dos
dados
poderá ser bastante similar, se for considerado este aspecto.Por
conseguinte estamaior
prevalência
não
seria indicativo deuma
maior
incidência de litíase urináriaem
nosso meio.No
HU
-USFC
houve
prevalência de litíase urináriade
5.8%
ena
SONITEC
de
l4.2%.
Avaliando
estesdados
pelométodo
do
qui quadrado, conclui-seque
esta diferença foi altamente significativa (p<0,001). Para explicar istonão
se deveconcluir
que
a população demaior
poder aquisitivo tenhamais
litíase.Apesar
defatores dietéticos
influenciarem
na
incidência de litíase urinária 1.Como
sãopopulações social e
economicamente
diferentes talvez os fatores alimentarespoderiam
contribuircom
a diferençana
prevalência de litíase,no
entantoo
fatordieta e ingesta de líquido
não
foi objetodo
nosso estudo. Sabe-setambém
que o
achado
diagnóstico de litíaseem
ultra-sonografia é aparelho e operadordependente,
conforme
citaKimme-Smith,
1991 15.Aí temos que
levarem
contaque
osexames
realizadosno
HU-UFSC
são efetuados pelosmédicos
residentesdo
serviço sob supervisão
de
staffs.Os
laudospassam
pela avaliação destes.Na
SONITEC
as ultra-sonografias são realizados pormédicos
com
residênciacompleta e teoricamente
com
maior
experiênciana
realizaçãodo exame.
Ainda
procurando entender essa diferença deve-se considerar
que
devido seruma
instituição de ensino e aindamais
pública,onde
os gastosdevem
ser limitados, osexames
solicitadosno
HU-UFSC
seriamem
teoriamelhor
avaliados e solicitadoscom
melhor
critério clínico.Em
contrapartidaquando
setem
melhor
acesso aexames
diagnósticos demaior
custo,como
éo
caso dos pacientes clientesda
SONITEC,
estes sãomais
facilmente solicitados.Podendo
paciente realizar ultra-sonografia
em
casosde
cólica reno-ureteral,mesmo
jásabendo do
diagnósticoclínico. Isso explicaria
em
parte essamaior
prevalência de litíase urinária nessapopulação.
O
pico de incidência sedeu na
faixa etária enter 31 e50
anos, sendoum
pouco
maior
entre 31 e40
anos.A
incidênciano
sexo masculino foimaior que no
sexoepidemiológicos
da
literatura,que
seriamna
proporçãohomemimulher
de 3:1,apesar de
653%
da
população estudada serdo
sexo feminino. Estranhamentenão
se verificou esta
maior
incidênciano
sexo masculinoem
pacientesque
realizaramexame
no
HU-UFSC,
onde
se encontrou litíaseem
6.l%
das mulheres e53%
doshomens
estudados.Não
conseguimos
explicarporque o
houve maior
incidênciaem
pacientesdo
sexo feminino nesta população.Como
já erade
esperar,houve maior
incidência de litíaseem
pacientesque
realizaram ultra-sonografia de vias urinárias apenas.
Devido
amaior
suspeição diagnósticana
solicitação desteexame,
isto é,quando
é solicitado esteexame
o
médico
játem
suspeita de litíase pelo quadro clínico. Pois é consideradoum
bom
exame
de
imagem
juntocom
a radiografia simples deabdome
na
avaliação de6.
CoNcLUsöEs
No
presente a prevalência de litíase urinária foi de 10%
em
pacientesque
realizaram ultra-sonografia
em
nosso meio.Sendo que
no
HU-UFSC
foi de5.8%
ena
SONITEC
de l4.2%.A
litíase urinária foimais
freqüenteno
sexo masculino eem
pacientesque
realizam ultra-sonografia
do
aparelho urinário.Foram
encontrados 186 cálculos, apresentandotamanho médio
de4.93mm.
Quanto
à distribuição dos cálculossegundo
a localização, a prevalência decálculos renais foi
maior que
de cálculos ureterais eem
bexiga. Isso ocorreuem
ambos
os serviços.Dos
pacientescom
litíase urinária,28%
apresentaram alterações urinárias associadas,sendo
a dilatação pielocalicial amais
freqüente, seguido de cisto7.
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VH,
Lonas K,
SaphersonDA,
FlarmiganGM,
et al. Radiographer-performed
abdominal
and
pelvic ultrasound: its value in a urology outNORMAS
Foram
adotadas asnormas
editadas pelo Colegiadodo Curso
deGraduação
em
Medicina da
Universidade Federal de Santa Catarina,segundo
a resoluçãon.OO3/00.
Para as referências bibliográficas
foram
utilizadas asnormas
determinadas pelaRESUMO
Em
nossomeio
não
existemdados
confiantes quanto a real prevalência e incidência de litíase urinária.Com
o
objetivo de avaliar e verificar a prevalênciade litíase urinária
em
pacientes submetidos à ultra-sonografiaem
dois serviços deradiologia foi estudado mil pacientes
que
realizaram ultra-sonografiaabdominal
no
qual incluía o estudo das vias urinárias.
O
diagnóstico ultra-sonográficode
litíaseurinária foi encontrado
em 10%
dos pacientes, sendoque
num
hospital Lmiversitário foide
5.8%
enuma
clínica privada foi de 14.2%, apresentandodiferença estatística considerável.
Os
resultadosforam
descritos ecomparados
as diferenças nos dois serviços.Foram
visualizados ao todo 186 cálculos, apresentandotamanho medio
de 4.93mm.
Ocorreu maior
incidênciano
sexomasculino
eem
pacientesque
realizaram ultra-sonografiade
vias urinárias.Porém
no
hospital universitário a litíase foi mais incidenteno
sexo feminino,não
apresentando diferença estatística.
Ocorreram mais
cálculos renaisdo que
ureterais e vesicais. Dentre os pacientescom
litíase,28%
apresentaram alterações urináriasSUMMARY
In our
mean,
there areno
true values about the real prevalenceand
incidenceof
urinary lithiasis.
With
the purpose to evaluateand
verify the prevalenceof
urinarylithiasis in patients
undergone
to ultrasonography intwo
radiology services, hasbeen
studied1000
cases of patientswhom
were
submitted toabdominal
ultrasonography including the study of urinary tract.
The
ultrasonographydiagnosis
of
urinaiy lithiasiswas
found
in10%
of
them,5,8%
in a university hospitaland
14.2%
in a private clinic, havingan
important statistic difference.The
resultswere
described,and
the differencesbetween
thetwo
serviceshad been
compared.One
hundred and
eighty six calculihad been
visualized, having the average size of 4.93mm.
A
higher incidence occurred inmales and
in patients thatundergone
into the urinary tract ultrasonography.However,
in rmiversity hospital,the lithiasis
were
more
incident in females. Therewere
more
calculi in kidneysthan in bladder or ureter.
Twenty
eight percent(28%)
of
patients with lithiasis,had
an association with urinary abnonnalities, being the hydronephrosis the
most
frequent.ANEXO
I
FICHÁRIO
PARA
PROTOCOLO
DE
PESQUISA
Prevalência de litíase urinária
em
pacientesque
realizam ultra-sonografia Prof. Dr. RogérioPaulo
MoritzAluno
Leonardo
Tadeu
Gamica Camargo
Litiase urináriaANEXO
II
PROTOCOLO
DE
PESQUISA
Prevalência de litíase urinária
em
pacientesque
realizam ultra-sonografia Prof. Dr. Rogério Paulo MoritzAluno
Leonardo
Tadeu
GarnicaCamargo
Ordem:
Código
deexame:
Idade2
Sexo:
Localização e quantidade:
A-Rim
Direito:B-Rim
Esquerdo:1-Grupo
calicial superior( )6-Grupo
calicial superior( )2-Grupo
calicialmédio(
)7-Grupo
calicialmédio(
)3-Grupo
calicial inferior( )8-Grupo
calicial inferior( )4-Junção pielo-ureteral( ) 9-Junção pielo-ureteral( )_
5-Ureter( ) 10-Ureter( )
C-Bexiga(
)Número
totalde
cálculos encontrados:Soma
do tamanho
dos cálculos:Alterações morfológicas
em
vias urinárias associadas:UNenhuma
UDilatação pielocalicial
D
E|Dilatação pielocalicialE
ÚDilatação ureteralD
ElDilatação ureteralE
UAtrofia
parênquima
renalD
EAtrofi
parênquima
renalE
EIOutras:TCC
UFSC
CC
0310 Ex.l NChflm TCC UFSC CC 0310Autor Camargo, Leonardo
Tltulo Prevalencla de htrase ur1nar1a
972812652 AC