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Estudos Sociais na Escola Primária, 1962.

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(1)

ESTUDOS SOCIAIS

MA

ESCOLA

PRIMÂRIA

(2)

E S T U D O S S O C I A I S

N A

(3)

J O Â O B E L C H I O R M A R Q U E S G O U L \ T ? n ^

P r e a i d c n t e d a R c p i i b l j c n - i

H E R M E S L I M A

Présidente do Conselho de Ministres

D A R C Y R I B E I R O

M i n i s t r e d u L d u c n ç û o c C u l t u r u

3VIINISTERIO DA EDUCAÇAo E CULTURA

PROGRAMA DE EMERGÊNCIA

BIBLIOTECA DO PROFESSOR BRASILEIRO

E S T U D O S S O C I A I S

N A

ESCOLA PRIMÂRIA

Orientaçâo e redaçào:

JosEPiiiNA DE Castro e Silva Gaudenzi

C o l a b o r a d o r a s :

Maria do Carmo Marques Pinheibo

M a r i a d a G l ô r i a C o r r ê a L e m o s Desenhos:

Hugo Quintâo Duarte

Ediçâo promovicla pelo

M I N I S T E R I O D A E D U C A Ç Â O E C U LT U R A . c o m r e c u r s o s d o s e u P r o g r a m a d e E m e r g ê n c i a , p a r a d i s t r i b u i ç â o g r a t u i t a à a p r o f e s a ô r a a b r a -B Î l e i r a s . 1 9 6 2 p r o g r a m a d e E M E R G Ê N C I A M I N I S T Ê R I O D A E D U C A Ç A O E C U L T U R A

(4)

s U M Â R I 0

Biblioteca do Professor Brasiloiro

I n t r o d u ç â o

p r e f â c i o

11 1 3 1 7

V ANO DE ESTUDOS SOCIAIS

A CRIANÇA EM SEU NOVO AMBIENTE

1 objctivos: hâbitos, atiludes, conhecimentos

2 A crlança em sou novo ambiento Condiçôes que favorocem a ambientaçâo Aquiaiçâo de hâbitos e atitudes convenientea

Dificuldade de ambientaçâo

Colaboraçâo entre pais e professôres 3 — Açâo da Escola

Atençâo as nccessidades da criança relativamente à vida etn

f a m î l i a ^

Formaçâo e desenvolvimento de hâbitos de bom convivio s o c i a l e d e t r a b a l h o

Hâbitos de higicne; o aprêço à saùde fîsica

Outres hâbitos de bom convivio social; hâbitos de trabalho

Exercîcio de observaçâo:

Na sala de aula e na escola, em gérai

No caminho que leva à escola

Kegistro das observaçôes de fenômenos atmosféricos

Aquisiçâo de instrumentes de trabalho (maquetes,

planifl-caçôes)

4 _ vaiorizaçâo de fatos e homens de intéressé histdrlco e

aquisl-çiio de noçôes bâsicas para a formaçâo do concelto de

His-t ô r l a .

(5)

- SngestSes de ativWades

ConfeS^do^ boneca

ConfecsaodoaTonecofo^nr!!?!''. da casa da boneca

ï'espectivos vestuârift^ f constituir a familia, de seus

nncar de famîlla coTn «o u de estimaçâo da casa

Ofganizar uma

Congtrugâo de circo de ® brincar de feira

Brincar de circo ^"nquedo e rcspectivo elenco

^omemoraçâo ao Di-» H. X

AvallasSo do ^ ="'rada da Primavera.

'« <ia ProfesS""""'"

'"a orlentaçào da

atlvl-ASc°a„''fr°''=^-a

Auto-avaUasI"

' ESTUDOS SOCIAIS

0 Pro„a„a

A ïomuSiïd

A boa-vlzinh ^ "lunidade — Açâo da escola

^ïïfiS.Î.=r~a p r o v e i t â

^ o m é r c i o

^

'

^

-^

à

u t i l i z a g a o

"^servaçôea dos

localidade ^°®^®rico3

5 Intéressé lilstôrîco e comproensâo de conccitos histôrîcos G r â f l c o s d a s g c r a ç ô o s

6 — E n t r o v i s t a s e o x < M i r s ô c s

E n t r e v i s t a s

N e c o s s i d a d e d e p l a n c j a m c n t o Registre das observaçôos

O u t r a s c o n s i d e r a ç ô c s

E x c u r s ô c s

Plancjamcnto da excursîlo

A e x c u r s â o

Atividades do llnguagcm o matcm<âtlca decorrentes das entre

v i s t a s 0 e x c u r s ô c s 7 — A t i v i d a d e s s u g e r i d a s ;

C o r r e i o E s c o l a r

Organizaçâo de uma farmâcia

Organizaçâo e funclonamento de uma loja de doces Execuçâo de um diorama ou maquete rudimentar

O u t r a s a t i v i d a d e s d e c o r r e n t e s d o s t r a b a l h o a p r o g r a m a d o s p a r a o s c g u n d o a n o

3 _ Avallagrio do rendimcnto escolar

Sugestôes para cxorcicios de flxaçâo que servem também

para avaliaçâo das informaçôcs e dos conhccimentos a d q u i r i d o s 3 ' A N O D E E S T U D O S S O C I A I S N O V A S F O R M A S D E V I D A E A P R O V E I T A M E N T O D O S R E C U R S O S N A T U R A I S N O S E N T I D O D A M E -L H O R I A E P R O G R E S S O D A S C O N D I Ç O E S D E V I D A 1 — O b j e t l v o s o p r o g r a m a 2 — A b o a - v i z i n l i a n g a e a i n t c r d c p e n d ê n c i n n a s r o l a ç ô e s e n t r e a s c o m u n l d a d c s C o m u n i d a d e u r b a n a Comunidade polîtico-administrativa C o n h c c i m e n t o s a a d q u i r i r Conceitos politico-administrativos C o n c e i t o s a a d q u i r i r 3 — O h o m e m e o a p r o v e i t a m e n t o d o s r e c u r s o s l o c a l s r e l a t i v a -m e n t e à s n e c e s s i d a d e s p r i -m â r l a s

Como conduzir a criança a experiência de aprendizagem

Aspectos de Higiene e Saûde ligadog à vida local

(6)

-a s fitividadcs

Aproveltamcnto dog recursos naturais

Interdepondcncia entre o ambiento fislco e

h u m a n a s

Os fenomenos da atmosfera

Oa fenomenos naturais, o eoIo e oa acidontcs fislcos

Aproveitamento e valorizaçâo de produtos da Jocalidadc

onservaçâo e recuperaçâo dos produtos naturals

Atividades cscolares no sentido da conservaçâo c rccupc

de recursos

t^'abalho no passade e no présente

Conhocimentos a adquirir

brasilelra no senlid<» <la iidupt-HÎ^o

0 das condiçôes do vida

0 ^ é p o c a d o D c s c o b r i m e n t o

^ colonizador

y negro

i e s ï i t S ^ J f s u i t a a n c r s o n a

-de M 0 negro e o colonizador —

® v o l u c â n

^

b i s t o r i a s

- a r a

^ e s s e n c i a i s d e v i d a — C o n t r i b u Ç

n tem evnh.- , ^O"coito de Histôria

n formai ^ habitaçâo no Brasil umcntares

® bielos de ina ^ ovoluiram nossos hâl)itos a

^ïihecimçntno o transporte, no Brasil

pj^^uraôcs no *3^ ^ adquirir e iitilizar

° S'obo tlrrcstrp^"^^ a leitura inteligento de maP^®

«"geridas

Clubea P°^'sào

" t f

« m g é r a i , , m

ba de um ciube — Atividades de

club®

^^igos H

aos'tr

^4blto?° P'ios ® "xasâo de nogêes no

«abiZ= «ituaea

U s o

f ® ^ î ' ' ' o s

,

, j o

''asào'"'"® ® inf ^ t^onicas e de fontes de

Prof! î"^Sôe3

^rofessôra S ' 4 ' A N O D E E S T E D O S S O C I A I S A R B A L I D A D E B R A S I L E I R A 1 — O b j i ' t i v o s o p r o g a r a n m 2 — A c r i a n y a e o c o n h o c i t n c n t o d a r c a l l d n d o b r a s i l e i r a S e n t i d o d a a p r e n d i z a g e m

Aprcndizagem facilitada pelas caracterîstlcas da criança aoa

1 0 a n o s C o n i p r c c n s â o d e a s p e c t o s h i s t ô r i c o s 3 — C l i i n a o c o n d i ç ô e s d e v i d a I n t r o d u ç â o a o e s t u d o d o c l i m a n o 4 ' a n o F a t ô r c s d e i n f l u c n c i a n o c l i n i a C o n c l u s ô c s a r c s p e i t o d o c l i m a , n o B r a s i l 4 — Proccssos do ocupaçâo o colonizaçâo

I n t r o d u ç â o a o e s t u d o d a s r e g i ô e a n o B r a s i l S e n t i d o d a a p r e n d i z a g e m P a n o r a m a d a o c u p a ç â o : o c u p a ç â o U t o r â n e a ; o c u p a ç â o m e d i t e r r â n e a . A m i n e r a ç â o i n t c n s i f i c a n d o o p o v o a m o n t o A s p e c t o s d a o c u p a ç â o n a s d i f e r e n t e s r e g i ô e s R o g i â o N o r d e s t e R c g i â o S e r t a n e j a d o N o r o e s t e R e g i â o L e s t e R c g i â o M e r i d i o n a l A e s t â n c i a — m o t i v o d e p o s q u i s a R e g i â o C e n l r o O c s t c R c g i â o N o r t e A l g u n s a s p e c t o s r c g i o n a i s q u e a u x i l i a m a c a r a c t c r î z a r a v i d a c m c a d a u m a d e a s a s r e g i ô e s N a R c g i â o N o r t c N a R c g i â o M e r i d i o n a l E t n i a s e m i g r a d a s — m o t i v o d e p e s q u i s a N a R e g i â o N o r d e s t e N a R e g i â o L e s t e N a R e g i â o - C e n t r o - O e s t e

g Desenvolvimento da noçâo de tempo

Comû se vâo sucedendo os fatos histôricos A criança e 0 mcrcado do trabalho F c s t a s c i v i c a s

g Instrumentos de estudo a utilizar

O globo-terreatre c o mapa no 4' ano de Estudos Sociais

(7)

-M

- Trnbalho de Equipe

Atividades de pesquisa

" Joy;Xâticos"' ' aprcndizagcm

Teatro escolar

?.a1ta7„°

Excursôes no 4« ^'îipositivog, diafilmoa e filmes

, Onformaçôca para o proteasor)

Atividades sugcridas:

<i<i "m cluba

A Cr?atir°d03°err" "'-"S''

O Clube do^Bmln

Organizaçào do clube*"^°^ «^xemplificaçâo)

Organizaçâo gérai

A a d e t r a b a l h o Htituiçoeg anexaa

^epresentlçôes gVfic^

Oportunidadea^'de

"S ïïgj; ; ••iit.d..

■ e h a b i l l d a d e s Objeuv 'êsses da r;r^'®"dj2agem

NacionTl «'«tlva e os

inte-viaadoa ^P^oveitamento no sentido dos

obje-® o c l u b e

Experiêncla de organlzaçâo de campanha de âmbito escolar d o s i s t e m a f e d e r a t i v o d e g o v é r n o O s i s t e m a f e d e r a t i v o d e g o v ô r n o ; a C o n s t i t u i ç â o F e d e r a l e o s Tr è s P o d ê r o s c l a R e p ù b l i c a 3 — I l i g i e n o e S u n e a m e n l o : i i n p o r t â n c i a d a c d u c a ^ â o s a n i t a r i a n o B r a s i l S a û d c — « C o n q u i s t a d o e s f ô r ç o o d o c o n h e c i m e n t o h u m a n o > S a n e n m e n t o d a c i d a d e d o R i o d e J a n e i r o , e n t â o C a p i t a l F e d e r a l

Pesquisa e ostuclos — necessidade de équipés de trabalho M e d i d a s g é r a i s d e s a n c a m c n t o — c o m b a t e a o s m a i e s d e

m a i s g r a v e i n c i d c n c i a n o B r a s i l

4 — Piancjamento o a^ào no sonlido da niclhoria das condiçôes

d e v i d a n a A m a z ô n i a

Planejamcnto e açâo no sentido da molhorla das condiçôcs

d o v i d a n o N o r d e s t e E x e m p l o d o t r a b a l h o d e g o v o r n o s p a s s a d e s r e l a t l v a m e n t e a o s p r o b l e m a s d o N o r d e s t e I n t e r e s s e p e l a s c o n d i ç ô c s d e v i d a n o M e d i o S â o F r a n c i s c o R c g i â o C c n t r o - O c s t e R o g i â o S u l e L e s t e A p r e c i a ç â o d e p r o b l e m a s c o m u n s 5 — I n f o r m a ç ô e s d e I n t e i ê s s o s ô b r e a s a t i v i d a d e s d e c o m é r c i o i n t e r n a c i o n a l , n o B r a s i l

Necessidade de mais amplos conhecimentos em relaçâo à

t r o c a ' d e p r o d u t o s

6 — Indûstria — aspectos da industrializaçâo no Brasil

O p o r t u n i d a d e p a r a r c s s a l t a r i m p o r t a n t e s a s p e c t o s d e E d u -c a ç â o C î v i -c a

7 — T r a b a l l i o c e d u c a y â o

Valorizaçâo da agricuHura cientificamente orientada

C o n c c s s ô e s d e b o i s a s d e e s t u d o p a r a t o d o s o s c u r s o s d e n î v e l

m é d i o

8 — Governos republicanos do Brasil Relaçôos diplomâticas no Brasil Organlzaçâo das Naçôes Unidas

9 — Aplicaçâo do insti'umciitos de traballio jâ adquirldos L e v a n t a m e n t o d a s c o n d i ç ô e s l o c a l s

E x c u r s ô e s , v i s i t a s e c n t r e v i s t a s

10 — Alguns dados estatîsiLcos — Como auxilio ao professor

(8)

-jorno'

5 0

Atlvidadcs NUf^oridu»: O jornal escolar

Sugeatôes para a constltui^âo de um corpo do servidorcfl ®

jornal escolar

Sugoatocs sobre asauntoa (jue podnn interessar no publico

u m j o r n a l i n f a n t i l

AM^ destacar periodicamente

vJdades que decorrem doa trabalhos relatives no

® ° conteûdo das matérlas do progrnma c-studos Soclaia

®*'£anIzaçao de iima coopcrutivu

coQperativismo — a Importûncla das cooperative's

^ cooperativaa e a escola

J;Ooperativa8 de produçâo

operatlvas de consumo

c o o p e r a t l v a

^mbolo do cooperativlsmo

o^ratlva e a aprendizagem — Os cstudos soclais

oemais disciplinas

— Avaiiaçao

SUGESTAO m: HIHLIOGKAFIA AUXIFIAK

L1_ ^ — LIVROS PARA OS ALUNOS

^-"3 'inSntif

^ivertimenfr. familia, atividados infantis. M e i o s d e ^ ^ o m u n i d a d c .

Hâbito»

J-'vros de leiM^^'

estran^^ graduada.

L l v r o s i n f a n t i s .

^''ituraa g ni ^ anos escolarcs simultânei

y . ® P o e s i a s . i a n H i g i e n e . V i d a n o c a m p o . I n d i g c n a s . H i l b i t o s . a t i t u d c s , s c n t i m e n t o a . L i v r o s d o l e i t u r a g r a d u a d a . L i v r o s q u e a t c n d o i n a o 3 ' c • ! ' a n o s c s c o l n r e s : G d c s c n i - o l a r d e n o s s a H i s t o r i a . F a t o s e s p a r s o s d e n o s s a H i s t o r i a . L i v r o s d c l e i t u r a g r a d u a d a . I J v r o fi q u e a t e n d e m a o 4 ' ' a n o e s c o l a r : F a t o s e v u l t o s d a H i s t o r i a d o B r a s i l . L c n d a s e m i t o s . S a t i s f a ç â o d a s n c c c s . « i d a d c s p r i m â r i a s d o h o m e n j . E s t a d o a e c i d a d e s d o B r a s i l . L i v r e s d e l e i t u r a g r a d u a d a . F J v r o s q u e a f o n d e n i a o - R e 5 ^ a n o s e s c o l a r e s : O d o s o n r o l a r d e n o s s a H i s t o r i a . G o o g r a fi a . A t l a s . C o o p o r a t i v i s m o . V i d a n o c a m p o . F o l c l o r e . A s s u n t o s v a r i a d o s . L i v r e s q u o a t e n d e m a o 6 ' a n o e s c o l a r : H i s t o r i a d o B r a s i l . A E c o n o m i a B r a s i l c i r a . A s s u n t o s v a r i a d o s . V i d a e m o u t r a s t e r r a s . P e q u e n o s h i s t o r i c o s . H a b i t o s , a t i t u d e s , s e n t i m e n t o s . C o n h e c i m e n t o s d e p u e r i c u l t u r a . L i v r o s d e l e i t u r a g r a d u a d a .

II — LIVROS COM INFORMAÇÔES PARA O PROFESSOR P u b l i c a ç ô e s d i v e r s e s s o b r e o B r a s i l e o m u n d o . A g r i c u l t u r e e p r o b l e m a s r e l a c i o n a d o s . H i g i e n e . H i s t ô r i a d o B r a s i l . G e o g r a fi a d o B r a s i l . C i d a d e s B r a s i l e i r a s , 9 - 8 .

(9)

habitaçâo, alimentaçâo. vcstuârio e tran.sportcs no u .7® ® costumes colonlais — elementos formadores ao

p o v o o r a s i l e i r o . M u s e u s .

Técnicas de trabalho.

Sugcstocs de oxcrcîclos de vcrificacâo

Assuntos variados. vcnucaçao.

Ilustraçôcs.

ni — OUTROS RECURSOS

Filmes e dlafilmes

Musica.

IV — BIBLIOGRAFIA nacional consultada

V - BIBLIOGRAFIA ESTRANGEIRA CONSULTAI^A

B I B L I O T E C A D O P R O F E S S O R B R A S I L E I R O Uma (las mcdidas mais importantes do Programa de

Emcr-gência é agnela. que tcm cm vista atcndcr ao professor e à

prof essora brasileiros, miiiio ponças vêzes ajudados no sentido de

melhor cumprir S2<a niissâo. Segundo îiossos câlculos, cêrca de

S milkôcs de crianças cstâo scjido cducadas neste momcnto, 7io

Brasil, por prof essores que iiâo tcm scqucr a série primâria. Aqiiêlcs que, mais fclizes, conscgniram completar cursos 7wnnais,

rcssentem-sc igualmentc de cîc//cicî2cjas na sua formaçâo profes

sional, de falta de amparo c cstîmulo, oîi de ^neios e matcriais

7iece8$drîos à boa exccuçào de sua 7wbre tarefa educacional. Essa

é 2i7na situaçâo extronanicnte grave e que perdura hâ loyigos anos.

Para fazer face a ela, Anisio Teixcira, à fre7iie de uni grupo de

educadorcs ja tcntava, em Î9S4, 7io Rio de Ja7ieiro. rcalizar uma

reforma do eimno, cnfa pcdra a7igular era o apcrfciçoanicnto

tecnico e professional do magistério primârio e o prépara de

p)ofes807es.do 7nai3 alto nivcl. A iiiiciativa 7naÎ8 importaiite

tomada por Mestrc A7iÎ8io foi a elaboraçâo e ediçâo de uma

colcçao de guias de orieiitaçâo didâtica, posterior mente revistos

e recdxtados semprc soh sua direçâo. Esta coîcçâo é que hoje

B I B L I O T E C A D O P R O F E S S O R

BRASILEIRO, eni Uragera que pennite colocar 7ias xnàos de cada

p r o f e s s o r e d e c a d a p r o f c s s o m r L d - i _ m u u j >

de trabalho. A B.P.B otT/ podex'oso instrumenta

f u t u r e ,

c o m p ô e - s e

^

l e

H I S T Ô R I C O E G E O G R Â F T r n o 6 r « s ;

ESCOLAR DO PROFESSOR r ~~ DICIONÂRIO

Material de Exisino) e 6 nu- Campanha Nacio7ial do

— M A T E M Â T I C A — L I N G U A G E M

RECREAÇÂO E JOGOS 1 " CIÉNCIAS —

Ao fazer esta doaçâo ao. 1^1 primdria.

Ministéx'io da Educaçâo e ofessores de todo o Brasil, o

auxiliâ-los no deseinpenko tJn ^ cîtmpre o sexe dever bâsico de

c i d a d â o s b i - a s i l e i i - o s . f u x i ç d o d e f o i ' n i a r o s

DARCY RIBEIRO

Ministre da Educaçâo e Cultura

(10)

I N T R O D U Ç Â O

Goiistitui este volume o primeiro de \iiiia série de Guias

de Knsliio (pie o Institute Naeional de Estudos Pedagôgicos

esti'i piTparando, para utili/.ai^âo de alunos-mestres e de

prolesstuTS primârios. Eiieontra-se ein fase final de

orp;a-nizai^âo o Guia para o cnsino de Ciências, nos inesmos moldes,

c quasc terinînada a preparatjâo do 2." volume do Guia para

(. cnsino da Matematiea, o dos quais jâ publieado sob 0 titulo "Ensinando Matematiea a Crianças", que trata do

ensino dessa disciplina no 1." ano primario.

Além de indicar ao professor a linlia gérai de orientaçâo da materia nos varies anos eseolares, e também os reeursos

para isso neeessiirios, procurou-se, na présenté publieaçao,

incluir inforimujôes mais précisas sobre o conteudo a deseiivolver. Nâo com o intuito de conduzir os professôres luima dire(;ao unica — pois que o cunho pessoal dado pclo mcstre ao seu traballio é o que o torna, roalmcnte, cdueativo mas no de mostrar como se podem correlacionar os assun-tos e as atividades sugeridas, no sentido de formarcm um

todo orgiiiiico e significative, que possa atingir objetivos

amplos, e que seja de intéresse para a eriança.

Eoi grande a preoeupaçâo de atender, de um lado, as

necessidades infantis — nâo aos eaprichos momentanées, mas

aos grandes intéressés e necessidades de cada idade — que

sâo as verdadeiras moins da açâo e, eousequentemente, da

fiprendizagem e, por outro lado, às necessidades socials de

Um pais em deseuvolvimento.

- 1 3 ■

(11)

Verâo os i)rol'(*ssôr(.*s o t'ini)c]ilio jn'slo cm

conho^-;

problenias

sabilidades que ilics cabeiii de participai"

ijuo eonduzaiii ao progresse iiulividual e .socia . jntC'

Proeurou-se fazê-lo Icvaudo as erian(;as a

grarem na soeiedade cm (luc vivem e a valoriz«ii a. ^

Verâo os lirol'cssôrcs o cinjiculio ])i'slo cm q"'

le^'am u JJrasil, o scu Kstado, a sua j'^^j-cspo^'

dénias e em suas eonquistas, e se caiiaeitem

lidades que Ihes eabem de participai" de empu'-'

a s a o

positivas e combater os preconceitos desfavoiav

trabaibo manual, a educayâo nâo aeadêmiea t

E, aiiida, tentoii-se dcseiivolver atitudes gU'

trabalho em gérai, ao estudo, à vida social c " ^poiisai^^^

tudes de reflexâo, de busea de eselarecimentos,

dado, bom coiivivio social, cortesia, justiça, ^

inieiativa, objetividade — e babilidades, como a ^

iiso de instrumentos de estudo, à pesquisa, ao

g r u p o

e t c .

.

a u ^ P ^ j g

Com esse fim, sSo apresentadas, nesta P^î^-jydes

sugestoes de participaçâo de crianças em jptei* -,

que, por sua propria natureza de atendere ^j-gos ^

bâsieos das crianças, tornam desnecessario ggpe

tantes para combater o désintéressé infan ^ ^

mente favorâveis ao desenvolvimento de a

Buscou-se dar aos professôres largos

ficos, nâo s6 para seu apriinorameuto proimsi

para leitura dos alunos, classificando ess .

assunto, para faeilitar-làes a utilizaçâo- iiidi^^ gg'

E, finalmente, iucluiram-se no

de conteûdo, nos aspectos relativos a con opo^'^^uda'^^

sivelmente, muitos professôres nâo terao ^ fpa

de adquirir em seus cursos

d e e v i t a r a n e c e s s i d a d e d e r e c o r r e r /

bibliografia de Estudos Sociais, nem s

l o c a l '

Nossa aspiraçâo foi a de sermos, o ^

ao professor, contribuindo assim gran^® ^

de nosso ensino primârio, a que cabe

bilidade em pais, como o nosso, no qnnl a motade da popu-laçâo nâo é scqner alfabotizada, e rolativamente poucos

pos-suem os instrumentos de eonheeimonto e de vida que se fazem neccssârios na cpoea atual.

Oxalâ tenliamos aleançado nossos objetivos.

Contamos, para isso, com uma Comissâo dedieada, que nâo poupou esforços no sentido de desincumbir-se de sua

mîssâo: Josephina de Castro e Silva Gaudenzi, que orientou e coordenou o trabalho, enearregando-se, ainda, da redaçâo do mesmo, exceto no que diz respeito a atividades sugeridas e à avaliaçâo do rendimento do ensino ; Maria do Carmo

Marques Pinlieiro e Maria da Gloria Corrêa Lemos, a que

couberam êsses eapitulos, a pesquisa e resumo do material relative ao conteûdo incluido no texte e o estudo e seleçao da

bibliografia para o professor e o aluno, a primeira no que

se référé aos cineo anos escolares e a segunda aos quatre

primeiros. Contamos, ainda, corn o auxilio de Norma Fraga

de Souza, que obteve material bibliogrâfieo para o 5° ano de

e s t u d o s .

Esperamos a eolaboraçâo do professorado, cujas

su-gestÔes e eritiea preciosa virao permitir o preparo de

publi-caçôcs que possam auxiliâ-lo, cada vez mellior, em sua impor

tante tarefa.

1 5

(12)

-P R E F Â C I O

Os objetivos que nos movcram a organizar este Guia

de Estudos Sociais para o professor primârio residem, priu-cipalmeute, nas novas expcriêucias de vida por que vein passando nossas crianças e nas neeessidades sociais da época

p r é s e n t é .

0 ineio familiar se tem modificado, levando a criauça,

por vêzes, a participai- de experiências nem sempre

forma-d o r a s .

Ocorre, por isso, coin certa freqiiencia uni

amadureci-mento que se vai processando sem a aquisiçâo bâsica de

b â b i t o s e a t i t u d e s c o n v e n i e n t e s .

Tauto 0 professor experimentado, como aquêle que se inicia reconheeem a existência do problema e procuram

so-luçoes adequadas ua Psicologia Infantil e na Psicologia da

Aprendizagem.

Com este Guia, procuramos trazer nossa eolaboraçâo,

enriqueeida por realizaçôes da Escola Guatemala, 1.® Centre Experimental de Educaçâo Primâria do ex-Distrito Federal

e de outras instituiçoes, como a Fazenda do Rosârio, em

Ibirité, Minas Gérais e a Escola de Aplicaçâo do Centre Regional de Pesquisas Educacionais, da Babia.

Procuramos fundamentar as atividades aqui sugeridas

para cada ano escolar nos intéresses e neeessidades da criau

ça, ao raesmo tempo que as faziamos decorrer de situaçôes

de vida que se iam tornando mais complexas, porém, em

(13)

estreita ligugÛo co,n situavôe« antc.rion.s, .la inancira a a"»®;

^'tmrein, os Estudo. Socials, u.n proc-.ssaMu.ido «lob»'

'>|ll

iiinJa as neccssidadc-s sueiais qae

0 dommio^*^ <-*oiiij>]('xas o mais urj,'t'ntcs, je

atitu^el a ^trumentos de a.;ào, dr couhechntniio^^

'^mvfdno , e ideais para uma I'eliz intégrai.^

N i 0 . r e O '

G u p a r a m - n n f ^ ° ' c o n h e c i m e n t o s a ^

vida de fnmîi^^ ^ecessidades das crianças relatival

bom eonv' ® formaçâo e deseuvolvimeuto de yr^S'

«emosVe ™ trabalbo, sem que ^os/e

Centos de tr h ^radativa e esseneial aquisigao de

h l v T r .

e

e s t u d o .

, y u d o

0 bom dese^mnn^^^ j criança a valorizar as pesso^s

I'audo-a para a fut ^"^« tarefas uo grupo ^

^lue é continuado do uma escala do

^ ^ p o r t â n c i a , s e g u i i i t e s e n o s i j a r e c e

iût^erêSes^ru?'''^^ eseolar a

®^Periêueia realmemp^^^'^®^;^^ crianga, de maneira a

2.Û aun A ®^Sûificativa e util à sua vida ^o'

^anidade, levandn^°^ relève à iutegraçâo da criaufi^ ^Q^p.

Partieipam dog'mp^ ideutificar-se com aqueles Q ija-

® do mesmo dp intéressés, das mesmas di

yi-eomam vencê-las, em bénéficié do »

L e v

'

^^,pessoa do^s ° trabalho de maneira y

signifi,^ servem à eomunidade, emprestao^^ y

buin^^^ ^ ^erifiear nu modestas, e conduzi

Isso°^^ 'ï^e eonfere df ^omprimeuto exato de

quantn^ Prejnizo de u^ membros do ff^upo yfi

que ^^^otamento ^ ®°™Preensâo mais larga e bU q

no <5 no ob-ietiv ^^^balho e as causas oomou

»uT* de estimular a

^tribuigao présente e futura ^

Iniciamos aincla o estudo das relaçôcs entre os aspectos

gcografieos e as formas de vida, ao mesmo tempo que

pro-eiiravamos ir eriando, para a crianga, atmosfera de respeito

ao passade, preparando a i'ormaçâo do eoneeito de llistoria.

Alias, eabe aqui esclarecer que a aprendizagem da llis

toria sc inieia, propriamente, no 4.® ano, qnando a criança

vai amadureeendo para a eonccitnagrio de tempo historieo. A noçâo de tempo vai sendo adquirida aos poucos, desde o

1.® ano, tendo mesmo constitnido uma de nossas preoeupaçôes

constantes, per ser do gradativa apreensao, pela criança

difieultando sobrcmodo o curso de Histôria na escola

pri-i n a r pri-i a .

No 3.® ano amplion-se o sentido de eomunidade e vizi-nliança, levando-se a criança a sitiiar a cidade no estado

e este no pais, de maneira a apreender a Comunidade

N a c i o n a l .

Procurou-se ainda levar a criança a tomar contacto

com novas formas de vida, de modo a compreendê-las c

valoriza-Ias pela comparaçâo de sens aspectos soeiais

dife-rentes, mas ignalment.o importantes. 0 que a Icvaria aincla

a aprecîar com maior objetividade os aspectos de

intercle-peiidência e inter-i'elaçâo,

Deu-se o maior relêvo ao aproveitamento dos recursos

iiatnrais pelo homem, no sentido da melboria de condiçôes

de vida, dai resnitando a valorizaçâo da terra como recurso

bâsico do homem.

A criança foi couduzida a inieiar a apreciaçâo da

es-periêneia brasileira no sentido da adaptaçâo e melhoria de

eondiçoes de vida, ao mesmo tempo que condicioiiava a

con-servaçâo e reeuperaçao do solo ao use inteligente que dêle

se deve fazer.

Foram desenvolvidas, no 3.® ano, com especial ênfase

a iniciativa pessoal e o espirito de grupo. '

Foram, assim, relaeionados, o homem, o trabalho e o

atendimento as necessidades de vida, ao mesmo tempo que

se iniciava a criança no progresse das téenicas de trabalho.

• 1 9

(14)

B'"l'o.s e n.apas, .l.at.T -u.tros.

4- a,,» ,le Kstiulos Ko.-iais, alravrs .las a>'l'"'';'i„,.es,

t i i z a a o n , „ „ „ a i i t P i " " J

-ccwïo n„

a interpii^ i o aspeeto peculiar da '1"^ -^'Ança"'

ambora ' bassos fundameiitos ocoiiôndcos

0 coiistituindo, estes, objetivo.s iiiiodiatos.

todo 0 a"0- vera dcsenrolar-se a 88"% ui»

wamento T ® farmagao de uina nacioiialidado, . »

aseola ""Partancia, pelo qi.al é respa»'^''

e ^ '

pedi^es evn^° Justapostos — o deseobrimciJto, a® ^

tîai'âo à erinnl^ capitanias hereditarias '-'^^".inde ^

qPe ela pertennt '^°"®'='â"aia da formaçào da cempn ^

„o-lativa das eov, ® ° resultado da agSo aenti» '

(.o-"haeimento iiem tampoueo sera ^

aaeionalidade fazê-la reconhecer o sen

Seraçôcs umas? «° ^•'^Pîrito de imidade que inspiraini

sens proprios nt'^ as outras, e que irâo

Wanea. "o sentido de preservar e transmit

dessa heran'ea'^ ^^^^^/onseiencia da natureza e imp^i^â

P^<^a, a fiiïi 'do o meio goografico e ^a'

nidade. «o^preendê-la eomo patrimônio da

E

'

f , o ^

como proeessos do'^'^-criança tome consciencia dos

experiêneia. ' nUimos interferindo ein sn»

Proeuramos ainda ostimular a curiosidade infantil no

que eonecriic i'ls ctnias imigradas, com o principal objetivo

de estreitar os laços de amizade entre os brasileiros nates e OS naseidos cm outras terras, mas aqui emprostando o concurso de sua experieneia anterior.

Quanto aos demais aspcetos de nossa Ilistoria Patria,

aprcseiitamo-los de maiicira sueinta, cmbora dcntro da

orien-taçâo metodolofc'iea deste Guia, por eonstituircm assunto a

que 0 professor scmpre cmprcstou a devida significaçào, c

que ITicilmente se eneontram sistenuitizados. Qiicremos

apc-nas lembrar o seguinte :

as datas devom constituir, para a eriança, verda-deiros marcos que as auxiliem a percebcr a sucessao de

acontecimentos que importam em traiisformaçâo, em mudança,

e que assinalem os périodes de nossa liistoria, situando-os

ainda no seculo, em sincronia com os demais acontecimentos

u n i v e r s a i s

OS grandes vultos de nossa Historia siirgcm através

desses acontecimentos e clevem representar, para a eriança,

exemple e estimulo.

Ainda no 4.® ano eliamamos atençâo do professor para

0 especial relève dado ao traballio de eqnipe c à pesqnisa. E, por fini, para a apresentaçâo, à eriança, de

possibilidades futuras, em consonância com snas inelinaçoes

e aptidôes, favorecendo o conhccimento das neeessidades

atuais de ordem tccnica, e dos ciirsos de formaçao profissional

que atendem a essas neeessidades, principalmente agora,

quan-do 0 Pais mobiliza suas forças para o dcsenvolvimento.

Devemos ainda aerescentar que, no 4.® ano, a eriança

compreende o mecanismo dos proeessos democrâticos através

do que vem realizando e das atitudes que vcm assumindo,

d e s d c 0 1 . ® a n o .

No 5.® ano de Estndos Sociais, proeurou-se desenvolver,

na eriança, melhor compreensâo das condiçoes atuais de

vida no pals, levando-a a aceitar com objetividade as

defi-ciências, e mesmo a considcra-las do ponto-de-vista de estî-mulo à capac.idade de trabalho e recnperaçao do brasileiro.

. 2 1 .

(15)

L'icii ^ inaior rnl'aso as modifias de

((lie ^ ^ ^'''"1" "'fs.Tvadas <los,io o 1° ai'O

1 se valfjrizain. aj^ora, pdo (•(Hiliccimcnlo das ino(''

«anoamonfo que influx,i dinq.-inimilo na vi.Ia do

pin's-mm a'"(îa a crianva na ol»scrv;Mioia do

a Jevain à (;ompreonsào :

dual n de colaborar com o (Jovcrno pV'deral,

0" Municipal nas mcdidas cm pvoi do closeiivolviiiic"^,

inorli'a ^ permanencia dos clVitos jiositivos d^®^

ojcias depeiide

da P^'o povo, dos ohjctivos visados

Cjue flV e conscrvaçâo, ptdo novo, dos bcnefi'^

doeoiTcin.

a vid-i criança a rcconJiecor a import rmcia? P .

fpïe a J i-cspcito à Constifuiçâo, ao inosino tcJ

^olidariof7\"^^'"°''^ ^ verificar as tradig(~)es

parses. disfinguom nossas rolaçôcîs com os dci

a ix-iisai- cm tormos iiitcrnacf"""

^ " e ao intcrcambio de idcias e rccursos. ^

fase' proeuramos emprestar a devida impoi''^''^'^f)'

f'Urando „ it que o I'al.s sc eiicainiul'^'

Idea o , OS ahinos no .sontido da preparaçao

d^s«nponha '' <> P^pel que atual'""

r l c

c o m

0

c o n s e n s o

u n i v e r s a l

m S

ôes seguro para o progresse do PaiS <=

^^âçôes

rendimen^r*®™,"®' «ugestoes sôbre a avaliasao j,;

professor — o que, importando em avahaçaO) J jj.

lamente 'd-m®®" Pr^prio trabalho, qualitativa e qua»"''

Pro'cn ensejo a comsfante aperfeiçoamento.

deneiam contribuir com pequenos exeraplos e

^esmo 0 . ^^^^ssidade de meios objetivos de

0 mais nnco'^^^^ avaliaçâo organizada e continua, ^

' a partieipaçâo da criança.

Queremos deixar aqui nossp agradeeimento, cm primeiro

lun-ar, a D. Lùcia Marques Pinhciro, Diretora da Divisâo

de^Aperfeiçoamento do Hagistério, a cujo estimulo e eritica

elevada e construtiva devemos a realizaçâo dêste trabalho

0 sentido de constante aperfeiçoamento a que fomos

leva-das dentro de nossas possibilidades, e ainda à Secçâo de

Bibliografia do Centre Brasileiro de Pesquisas Edueaeionais,

jjieipalmente à sua Dirigente Sra. Regina Helena Tavares,

nela adaptaçâo da bibliografia às normas vigentes e aos

Professôres Delgado de Carvalho, Francisco da Gama Lima

e Guy de Hollanda pela leitnra dêste trabalho e vallosa

opiniâo a respeito.

Desejamos ainda externar vivo agradeeimento à

dedi-caçao e à competêncla de nossas eolaboradoras, eompanheiras

de trabalho infatigâveis.

JOSEPHINA DE CASTRO E SiLVA GAUDENZI

2 3

(16)

A N O D E E S T U D O S S O C I A I S

(17)

Capîtulo 1

O S E S T U D O S S O C I A I S N O !■? A N O

Objetivos — hâbitos, atitudes, conhecimentos

1) Levar a criança a um comportamento adequado no

^l'upo familiar e na escola, pela compreensâo do que soja

• ^^Ppi'tamento socialmente desejavel, e pela valorizaçao do

uaividuo como membro importante do grupo a que pertence.

2) Levd-la a adquirir informaçôes que constituam

ins-futur^^^°^ de valor para sua integraçâo social présente e

, 3) Promover a valorizaçâo, pela criança, de fatos e

jjomens de intéressé histôrico e a aquisiçâo de noçôes bâsicas

para a formaçâo do conceito de Histôria.

A) No decorrer do 1.° ano de estudos, as crianças devem

^présentât, dentro de suas possibilidades, desenvolvimento nas '^eguintes apreciagôes e atitudes que se irâo formando em todo o

Pcfîodo escolar;

— valorizaçâo das atividades desenvolvidas por aquêles

que a cercam, no sentido do bem-estar do grupo (familia e

escola)

.. — necessidade de açâo continuada dirigida para os

obie-tivos a alcançar

— respeito aos mais velhos e aos mais capazes

— cooperaçâo e solidariedade

— r e s p e i t o a o d i r e i t o a l h c i o ^ d o m î n i o d e s i m e s m a — c o r t e s i a n o t r a t o s o c i a l

— responsabilidade na defesa da saûde

importâneia da alimentaçâo sadia

^ n e c e s s i d a d e d e v e s t u â r i o a d e q u a d o

(18)

-— conveniência de um aniljionte de ordcm o ^ jio

— bom-gôsto e aproveilamunto adcquado do cspaç

a r r a n j o d o s a m b i e n t e s

jyef

B) Devem igualmente formar bons habites c dcse

capacidades relativamente a:

— p e r s G v e r a n ç a n o t r a b a l h o — p o l i d e z n a e s c o l a c e m c a s a

— assiduidade c pontualidade

— s a u d e , a s s e i o o i ) r e c a i i ç â o . — cuidado com as Kjupas e objetos de uso — U S D c o n v e n i e n t e d o m a t e r i a l

— G c o n o m i a d o m a t e i ' l a l e s c ( d a r c d e ^

— uso de instrumeiUos tais ctmio agulha,

ateriais como argila, cola, papel. i)ano, plastili'ui

„ . . . . . „

m a t e i

C) Devem finalmente adquirir conhecimentos ®

relativamente a:

— n o ç â o d e ( n U o r i d a d c : p o s i ç â o d u ^

(Jps pais, professôrcs, diretor, innâos, ouïras

lia e empregados

te

ici n

vegç^^3a Vf ^

— laios geogrâjicos {relève e paisagcm vcg

menas naturais: o dia e a noite; luz e sombra; J de ^

a a tarde — nascente e poente; o sol como / . g fiH 5^^

calor; calor e jiio; temperatura; dias claros o 1

boni e man tempo; as inivens e a chuva; nrtiP^.go ,0,

cjeitos; a lua e as estrêlas; iluminaçCio

localizaçâo da casa do aluno e da esc ' .^qIo

Y ) l T P l n n n n / . T , ^ t i n T C O r r i U

/

ma eni relaçdo à outra, 0 caminho pcrcot

l o s d e i t r a j î s p o r i e o b s e r v a d o s .

..V^enificaçâo {planta simples da sala

Pendencias de uma casa); grdficos ..^5

" f o r m a ç M o d e c o n P

{ p r é s e n t e , p a s s a d o , f u t u r o ) . d o ^

eionâi da Bandcira Brasileiro

Capitule 2

A CRJANÇA EM SELI NÔVO AMBIENTE

No 1.0 ano escolar faz-se necessclrio dar à criança

concli-çôes que Ihe permitam nâo sô o convivio com um grupo social mais amplo, como também a compreensâo de que tôdas as

pessoas têm um papel a desempcnliar nesse grupo, e que o valor de cada uma dessas pessoas e o lugar de importancia

que ocupa no grupo dependem das tarefas que Ihes cabe descmpenhar e da maneira como o realizam — o que a levara a compreender e valorizar a hierarquia jamiliar e escolar.

A vida na escola continuara de certo modo a vida em

familia, mas a ela trarâ elementos diversos; a nova experien-cia da criança assentarâ, pois, sôbre os mesmos interesses que

Ihe enchem a vida no lar e sôbre outros ainda, igualmente

prôprios de sua idade e que as situaçôes de aprendizagem

façam surgir. Ter-se-â propiciado à criança o devido

incen-tivo para a aprendizagem, ligando a açao escolar a seus iiite-rêsses e Ihe proporcionando acolhida simpatica e compreen-siva. Devemos ter présente que os primeiros contactos da criança com a vida escolar influenciarâo de maneira marcante, e por largo tempo, sua atitude para com a escola.

a) Condiçôes que favorecem a ambientaçâo

A fim de que a ambientaçâo da criança se processe de maneira favorâvel, a professôra devera atender às

caracteris-ticas que a distinguem nessa fase de iniciaçâo escolar.

"""^"A^clâ^ça de 7 anos é ativa, gosta de experiências novas

e, principalmente, das que Ihe permitem movimentar-se; por outro lado aprecia trabalhos calmos, por exemplo, escrever,

desenhar, recortar, e sente prazer em repetl-los vârias vêzes.

• 2 9

3 — 3 ' '

(19)

-realizar um tii)o de jôfio

iHMs^'dp^ ^aimais^ circn^^' pen'odo, os assuntos

clranîati7Tcoticliana ' i? zooldgico, historias (de a

^ ® s t a s .

c i n e m a

b r i i K i u c c l o s

c

'

elà tamh" ' *^'^"Çdes, desenlios,

P^"^j.ga-^^2er colPrA ® ^^vrinhoQ ? grande cmi)cnho por

^^ûleçoes para u& a sala, construir

^^^ncias n ^"^^^^êsses (]-> • i inomcntos que dcseja (

a p To n ^ ^ " « v a s e v a r i a d a s

E n t r p t

h a r m o n i z a r - s e

d e

cujas recr^?^®' a escola / favoravel de aprendizagein.

f a i ? p P ° ^ t a n e i d a d p

q u e Y h f E l a a f e t a , d e c e r t o

m o d o !

c o m ^ ' ^ n d p r o o , i a s e n t i r - s e a t r a i d a

::?e

î-eai^l^'tuetu^ pPrjo esfôrço. imediata de algo

rt® ^avoraveis de ambientaçâ^'

•^ando x^^olver* >,^^ocurar.^ .

"ovas oportunjda^jg

, 0 ai WfT^® direcâJî , ^^ades e recursos natural^'

e fazendo-a sentir-s

ex^nè^®-^' Portante, através

'"5^0 da ^as de nP^^oia e da aquisiçao ?a

bx ^'^ea. ''^Pvivência — o que impo^'

^^quisiçg^

?®celsâ^.^^m°ïiA^®Paço d ^ convenientes

a cilanca ^

rTù-^!""»sv^ï ??;£"»

ï^cî'" atio^'^siha ^des de demais o^}po,

~ Guia para o pro^o

^ 19G0 Educacionais — Instn^

Devcrâ a profossôra toi' cm vista a necessidade de levâ-la a comproender o porquê dessas novas regras de conduta.

A t i t u d e s e h C i b i t o s c o n v e n i e n t e s s e r â o f à c i l m e n t e a d q u i r i d o s

se a criança sentir sua razâo de ser de maneira natural, nas

relaçôes corn o grupo. A criança gosta de experiências novas, e a novas experiências correspondcni natiiralmente novas ati

tudes e habltos. O que se torna clifîcil é, mais tarde, mudar

atitudes jd assumidas no ambiente escolar.

Para isso é importante agir com serenidade c procurar, com as crianças, ir fixando as razôes especiais da conduta que se desoja desenvolver, o que se fara por exemplo, por m e i o d e u m c a r t a z . A s s i m :

" P a r a t r a b a l h a r b o m , p r e c i s a m o s :

1) Espérai" a vez de falar para que todos sojam ouvidos

2 ) L e v a r o s t r a b a l h o s a t é o f i m

3) Ter cortesia para com todos"

O simples ato de cortesia nao s6 de parte da criança,

mas e principalmente, de parte da professera, concorre

psra a obtençâo de bons resultados em qualquer das atividades

e m p r e e n d i d a s . , , , . i • ^

De igual modo, o esfôrço individual devera ser valorizado.

É preciso fazer sentir à criança que o êxito e sempre o

resul-tado de um esfôrço e, por vêzes, de um grande esforço, mas

Que os resultados sac compensadores. A criança ira

perce-bendo, entao, que dispôe agora de mais recursos e que mais

fàcilmente resolve as novas situaçôes que se Ihe deparam.

c) Dificuldades de ambientaçâo

È preciso levar em conta, entretanto, que a criança que

fréquenta a escola primaria estâ, multas vezes, pouco ou

ajustada no que concerne à vida social. Por vezes, pertença

ou nâo a uma familia regularmente constituida, oarece de

a f e i ç â o e c a r i n h o ; d e s c o n h e c e m e s m o , p o r °

q u e s e j a a s s i s t ê n c i a m a t e r n a e , - r f a

tando sujelta a influênclas nem sempre benéficas. De outras

vêzes, é excessivamente protegida ou estâ^exposta a influên

clas contraditôrias, o que dificulta a formaçao de bons padroes

d e

c o n d u t a .

.

,

^

-

i

x

..^Condlçôes deficitârias de saude tem igualmente

conse-Qtiências negatlvas sobre o nivel do desenvolvimento social

elcançado.

Torna-se mais dificil, entajD, ajustâ-la a um ambiente novo

® a novas formas de convivência.

. 3 1

(20)

socializaçâo das crianças

de terom situaçôes, acroscidas da (-'vontua K ade

o u n â o f r p n r c r i a n ç a s c o m p a n l i i a s i n f a n t i s , g

professnrn n ^

lardim do Infância etc. Dôs.se 'jg.

b o r a c â ' - p a ' ' a u m a a ç â o e f i c a z ,

y ^ a

dos Lçnç "icdico e da a.ssistento social; "initcr

dificuldade ^ C5c/cn-eciV/« pode veneer Qita I

mento^da >-""'» bola tai-cfa de

a ambientP n? • ^ gi'upo familiar, ao lado do .jyas

e x S n c i a s .

^

s u g e s t i v

no que^coSno'^Q a Pi'ofessôra précisa agir com à

atitude da crianç^ ^ encontra relatnai

d) Colaboraçâo entre pais e professôrcs

G a ^roSqQ^rp^^^^^'1 riecessdrio entendimento entre "^"^j^sses

problema^X^^ maneira simples, muitos dc^ go

^ ^ e v L r e m

essas Quebcas ^ respeito da atitude das crianças, o

q u e r e t a r S a c a s t i g a r o s

i T r l

a d a p t a ç â o ;

, , ô e s ,

as condiçôes^em^mip'^^^^ ^ mentalidade dos pais, seus j, g

c r i a n ç a T ^ ^ m e l h o r c o m p r c e n u

padrôes^^claros° p Prfîf ^, fcconhecerem a necessidjicle d®^gx-a

coaçâo autoritâria 2!^^ conduta à criança nao P

p a d r o e s d e c o m p r e e n s a o d a j u s t e z a

— Gsolarro valorizar o esfôrço da criança,

mostrando-ihes^que algumas medidas ^^grêssc^

proprios que deven? 2? tem necessidades c/" ,oda,

entre os quais avulta o de^br?nc^°^ maneira adeq

mal conduzid^a'até°em3n ^ esperar obter da c^^^

^jd-gências do meio Êsi :t° atendimento as no^ pà

c o n t i n u i d a d e e n t r e n é f a v o r e c i d o

e 0 novo meio que ® ^ criança sempr

gjaS-E

e s s a

c o n t i n u i d a d e

p s t a b ^ ^ ^ j

cida através do conhe^fT^ existe, s6 pode ser js ^o$

p a i s

o u

r e s p o n s â v e i s

o S

de alunos logo no ? criança. Uma reuniao com c ^ a

e diunos, logo no micio do ano, serâ de grande auxîbo

• 3 2 .

professera dirâ de seus objetivos e o mais concrctamente possivel darâ idéia dos meios que protende empregar, e

mos-trarâ a importûncia de açâo semelbante por parte da farnilia,

sem o que os padrôos dificilinente se consoliclarâo. A propôsito

de querer a profcssôra conliecer molhor a criança e informât

os pais sôbro sens progresses, scguir-se-â ontrcvista pcssoal de

uma boi-a mais ou mènes, cm (juc a profcs.«:6ra procurara

conhocer — jâ ai cm face clas dificuhlades encontradas • as

causas que as dcterminaram (disciplina férroa, ausencia de

padrôos, foita do atcnçâo à criança, influência cm conflito etc.).

Em certes cases, uma visita amiga ù farnilia da criança,

por ocasiSo de um anivcrsârio. de umo doença da criança,

ou mesmo para pedir colaboraçâo a atividacles de classe,

layo-recerâ o necossârio conhecimcnto do ambionte em que vive

a criança.

Se o resultado dêsse conhecimento fôr positivo, a conti

nuidade de açâo ira conduzindo a criança ao dosejavel

ajus-t a m o n ajus-t o .

Se o resultado fôr negativo, far-se-â "ccessârio atrair

criança de modo especial para o ambiente de classy

despeitai--Ihe a simpatia e boa-vontade para com ^.cscola, dar-lhe

ccm-diçôes de bem-estar. E nunca exigir muito, demasiado

i^P}-damente. 0 fator tempo terâ ai um grande papel. De

qual-quer modo, a situaçâo de ingresso na vida escolar aos seis

ou sete anos é grandemente favoravel a obtençao de bons

r e s u l t a d o s . , , - i

Conseguindo interessar a criança

suas necessidades prôprias, levando-a a trabalhar em iitmo

estimulador, agindo com serenidade, perseverança, a

piofes-sôra obterâ resultados realmente animadores.

É necessdrio ocupar a criança a todos os

r i z a r o r e s u l t a d o d e s e u s e s f o r ç o s , n i e s m q

tivar-lhe os movimeiitos de simpatia e apreço pelos colegas e pela escola; mostrar-se faniiliarizada com suas^ ocupaçoes, seus

trabalhos em casa, porque os tera, por yezes, e bastante

ârduos, atender-lhe às preferências e aptidoes na medida do

possivel e sem constrangimento para os demais. E,

princi-palmente, evitar situaçôes de exceçao que focalizem a criança,

e ter sempre em vista a situaçâo de cada criança para uma

açâo individual adequada.

Se a professôra agir discretamente, com simpatia e

natu-ralidade, as demais crianças agirao do mesmq modo e trarao

aos poucos, para seu convivio, o cqlega arredio e dificil. ^

A criança que précisa de assistência maior da professôra,

no sentido de sua formaçâo social, nâo é a turbulenta que exterioriza seus problemas, mas a timida que multas vezes

(21)

AW? os ficnf ^-"""'Aa.

S"-rem dé mane °

I f s - s

^ e n t e i i ^ t u r a l , o a o m c s m o t c n i p t : e s c o l a r e n r n m a t i v i d a d e s d a c n ' a n ç a r l a r c n à f O r ç a , s u a i n s ] ) i r a r â o

tc]«|W l'^inleiYO

Capîtulo 3

AÇAO DA ESCOLA

No 1.0 ano, mais do qug conliGcimontos, procurar-se-â dar

às crianças hâhitos e atitudes que Ihes permitam convivôncia

agradâvel, feliz, produtiva, do que resultarâ, evidentemente,

a compreensâo de que hâ necessidade de regras de conduta e

de que todos têm o clever de cumpri-las, aprimorâ-las e ajudar

a cumpri-îas;

— os conhecimentos a adquirir serâo o mais possiyel de

carâter prâtico, de maneira a Ihes reconhecerem, as crianças, interêsse imediato;

— através das atribuiçôes das pessoas que convivem com as crianças no lar e na escola, e concorrem ou devem con-correr para o seu bem-estar, far-se-â a necessâria distinçâo

entre as atividades e responsabilidades dos indivîduos, e o

l'espectivo escalonamento hierârquico, a fim de lev^ as crian

ças nâo sô à noçâo de autoridodc e convsrgencici de açao no

sentido de um ûnico e elevado objetivo, como tambem à

^ecessidade de colaborar com essas pessoas, no sentido de

ihes tornar agradâvel e mais fâcil, a tarefa.

_Em atendimento aos objetivos do 1.® ano de Estudos

Sciais, a açâo da escola far-se-â no sentido de satisfazer o

s e g u i n t e p r o g r a m a d e t r a b a l h o : , ~

— atender às necessidades da criança em relaçao a vida

f a m i l i a ;

— formar e desenvolver hâbitos de bom convivio social

.

,

^

,

e d e t r a b a l h o ; ' ^ ^ j r .

'—

levar a criança a exercer sua capacidade de observaçao,

•— iniciar a criança na aquisiçâo de instrumentes de tra

b a l h o e e s t u d o ; . , . , . - • , „

— valorizar fatos e homens de interesse^historico e levar

^ aquisiçâo de noçôes bâsicas para a formaçao do conceito de

" i s t o r i a .

- 3 5 .

(22)

N E C E S S I D A D E S D A

KELATIVAMENTE À VIDA EM FAMÏDIA

fonJicciniento îi'?, clS

sc'guintes vqcuv^ manoira discrcta e habil. alu

d a d e s

d u r a n t e

a s

a t i \ '

n c l d *

_ " ^ ' n i a i s d o c l a s s e ;

IKuticatnjw'^''''"^"'^ dZ/vVy/V/r/, j)rocurando levar a

zicias nà ••', do conversas l.àl.ilniontc con.

■■

' - ' ' i ' W ' s < l e f a n i i l i a ; o i m ô c o ,

c3a itiGrend' cie 000:0^ famiiinr/i'^- a hora t'9 .^i,^ ^n

" s s ï ï S I s

'7«mz7/«-. deixando-se ùs crianças a

i f Ç ô o s d e f a n i i l i a ; . n l m ô ç a ,

To de cenas faniiliares: a hora d

' jantar, a saida para a escnla- ,\->iédico,

ebe, 0 rcgresso da escola, a \'isita

n e t c . ; Q j n i

-c i a t i v a d e i x a n d o - s e ù s -c r i a n Ç ^

situagoGs criadas*

— vuïiV^'''''"' "icnibros da fami'Iia da criança;

^ v i h i t a s a o s a l n n n c

C o n h e c i d o /

a i u n o s .

c o n d i ç ô e s

de ambiento >,,,f..^,."^^<^'^-^idades das crianças e jjelecer a

necessdria ^ professôra procurara estabei

Se as drffi^f^ ^ escola e a familia. /dtim^' ^

escoJa procunS^^^^-^^ observadas provierem desta .^^ade

que Ihe confei-P discretamente, porém com a ^ ,^,j.tando,

quando for o ^ugar na comunidade, inclusive gxistii"

6 q u e d e v f i r - i ^ s e r v i c e d e a s s i s t é n c i a s o c i o h •

Çâo da crianca P^'dprios recursos que reveUu'aj^ cardtd

recreative e an m de narraçôes e leitnras de

Nada se'dir^ tempo, de formaçâo etc. «penaS,

procurar-se-a qup tn- deficiências notadas,

aspectos positives P^has crianças d-ianÇ?®

terao oportunidade fami'lia. Assim, iigiidade

e 0 respeito para ressaltados sempre a sqc mat®

velh^s, parentes. responsaveis, irm

agregados, serlo ?guaîm^^f^^ ^ fami'lia, como

a professera condu7i ÏÏ lembradas as crianças,

adequado a essas concéder trat^^^star

do grupo familiar t/nS? ^ concorrendo para oh, qiie

necessitam para viver honestamente os recursos

n e s s e

Sera acentuada, nas diferentes da*"amilia,

ciie-re.sponsabiUdade de ^ componontes de uma familia

gando-so a conclusao de que os v j .^p,,4.p

ti-abalham juntos e Cessas mesmas situaçôes

Mostrar-.so-a as crianças, atia\ ,],..,,n.iti'/acôes, que

espe-criadas nas brincadciras de j pcMuenos recursos

pre-cialmente as familias tnrlol os sous componentes.

cisam do auxilio e boa-vontadc do necessic^^^^^^ de

Do mesmo modo, far-se-a ordcm e conservando

cuidar dos lions da familia, mantcndo em oiaem

o q u e I h e s p e r t e n c e . b e m - e s t a r e o

Enfim, levai- à comprccnsao de que

progresse da familia dependcm solidariedade.

sentido, e da uniâo de lodos pclos laços ae

2) FORMAÇÂO E DESENVOLVIMENTO DE HABIT

bom convîvio social e de TRABA

Precisar-se-â formai' e dcsonvolver, na c hâbitos

natural e através dos contactos diaiios ^ fgiicidade

de convivio social e de individual:

e harmonia do grupo e ao bem-estar ^

— bons hâbitos de higiene e . esperar a vez de

falar? minera diacreta (levantar a

""-'r'espeito aos tnais velhos e aos mais capa.es

— respeito ao direito alheio

— cooperaçâo e solidariedade

— t o l e r â n c i a

— d o m i n i o d e s i m e s m a — p c r s e v e r a n ç a

— assiduidade e pontualidade tempo

— economia do material escolai pessoal

— cuidado corn a roupa e objetos de u

— use conveniente do materia .

a) Hâbitos de higiene ; o aprêço a saude fis

neauenas regras de asseio e

0 aprêço à saûde f^^i^^b.^ansmitir doenças serao

apreen-0 dever que temos de ^«-actos diârlos.

didos principalmente nos contactes

3 7

(23)

chuva forte e inesperadV n ^ t-''" I'l"

guardâ-Jas, vaJerâo male Pj'pvidências tomadas para

res-caçôes, jâ que evidencHm^T- conselhos e

expli-0 aprêço que esta mere?e cla propria saude e

I n t é r e s s a n t e ' d e m a i s .

da soJicitude da p?ofPccA?°^ exemple, que, cm consoquência

as crianças viessem a ® ^^esmo de sugestôes oportunas,

nm par de sapatos v^ih ^ necessidade de ter. na escola,

de material plâstico S!!f de meias e palmillias

É importlff

Que essas providên^>?af^' ^ professôi-a mo.stre ùs criança|

uao excluem de mnri^ constituem medidas de cmej-gência, ^

possi'vel, quando ho?,7 ° guarda-chuva e a capa, se

Patos com jornal Prenuncios de chuva. Forrar os

sa-Que as crianças nîn ^ é medida acon.selhavel desd

Serâ otîim Possuam galochas ou betas de borraci

observar melhor ^ ^ professôra condiizidas a

grâficos que pndprjjo^" 1^°?® do tempo, registrando-as e

adequaçâo do vp«!fii'i7- conter indicaçôes qiianto '

féricos a pâg. 45'^ I'egistros de fenômenos atmo

crianças e infor^â^faTde ° nianter-.se à distûncia das

uao se aproxima à ^ ^ nianeira natural do motivo po^ d

todos têm de nan de modo eficaz, o dever

0 uso de lençQ an tri doenças e de evitar c°"'^0.

Nas épocas de mni con.stituira exemple de fticil

deve aconselhar Tusn de resfriados, a

® sal, por exemple em citrlcas e gai'garejos de

-Percehpr ' carâter preventivo.

^crsar corn ela p^rovM nao se sente

maneira possfvel due seja atendida da ^ ^

nenhum abnrroo,-v^£.i niedico, demonstrando intere

maneira possfVel^^np^in"^^^^- due seja atendida da ^

nenhum aborrecimentn "^^'dico, demonstrando

tra-balho Gscolar é rîa due isso interfira

P^cnte, mostrar iniportância. Como o

per ela logo ao entra criança enferma, qoS

fdnos as notîciat n, de aula, ou transmitmdo .g,

visitar a Porventura haja recebido. ^®^„nda'*

^^^^anças ou um sendo isso possivel, ru .jyj-

ades escolares nnr ° de carâter pessoaJ sobre as

E i n c e x e m p l e .

S^pvlt^ Iranca e^s^n? demorada e contagiosa,

vitar 0 contâgio nj?^' ® conveniência e mesmo o . j-jça

^ 0. mocurando. porém. fazer chegar a cria

enferma a cerleza do carinho e solicitude dos colegas. R

cordar o colega ausente semprc que liouvcr ?PCitumdad ,

principalmente durante as atividados em que este costuma

sobressair.

. Cabem ainda, aqui, as precauçôcs a ^?"^^^,^duando as

crianças brincam e trabalham, como a escolha do local aae

Quado, a posiçâo correta na carteira, as regias ^

Pessoal, a boa alimentaçâo, a prâtica da

a exames medico e dcnUirio periodicos, todas lealizadas

s compreensâo de suas razôes.

Embora devam ter sentido I^'cdominantemente pr 1 o

atividades ligadas educaçâo da saude a orgamzaçao^ae

âlbuns e as dramatizaçôes contribuem para se

_ A divulgaçâo de conselhos do Serviço qj^q ^ da

Çao Sanitâria (S.N.E.S.), pequenas campanhas, co

unportância do sol e do ar puro levJm

uiencia do uso do lenço, a de fiscalizaçao de ralos etc lev^

a criança a colaborar no sentido da melho

de higiene na escola e no lar.

o Ear-se-â comemoraçâo condigna do la gggj^^^^da

Saude", que é o dia sete de abril. ^«deia ser

uma dramatizaçSo ou iniciada uma campanh , 1

No que diz respeito à higiene da jg

n e u ~ ~

h â b i t o s

n é s s e

s e n

-neiia que esta se torne elemento de non

t i d o ; . . ,

—^contribulr para que a que°a criança

Preferência, os produtos da regiao, dejnaneii^^ q

Valorize os alimentes de mais fâcil aq Q ' «rodutos da

-mostrar 0 acêrto da Preferência pelos^pr^^^^^

estaçao, o que importa em ggges produtos, de

— organizar cardâpios simples co

maneira a estimular o seu '°;rduras e legumes

— incentivar 0 consumo de frutas,

cultlvados em casa; na escola, uma pequena

crianças a o^ga^iz , Qf^j-ecida aos pais, a

ffm® "^^IJibnidade da alimentaçâo adequada

fi m d e I h e s m o s t r a r a P O S ^ i M i d a d e ^ e i o s

com pequenos recursos g" star de sandulehes de alface

especiais). A merenda poderâ const limâo;

e tomate cultlvados - -cola e re™ de

cscoi;, îene°'rscu1Sana'situaçâo em casa do aluno,

pro-. 3 9

(24)

interessar os pais ou responsâveis nessa modificaçâo

0 desenvolvimento de hâbitos em pro! da saûde.

resultado dêsse trabalho basta a simples

observaçao da nierenda trazida de casa pela criança.

) Outres hâbitos de bom convivio social ; hâbitos de

t r a b a l h o

as cH?r-ac^ eontactos diârios com a professera o os eole^^^

pmfess^^ intéresses que mixiliam e orientam a

e harmonia à sua açâo no sentido do bcm-es

vaiof'"para®sPO"tâneas, embora de

em vista- P nâo satisfazcm cm relaçao

no-intéresses se também criar situaçôes cm

d a f o r m a c m e p o s s a m s c r c o n d u z i d o s n o ^ l e s

s o c i a i s q u e t n m h â b i t o s e a

especialmentP h harmoniosa e eficiente a vida,

^

t r a b a l h o .

para conduzir o intéresse da

^^Jj.pii-tam adnuira n ^^i^isi^nzendo aos objetivos acima,

A n r m m î t c o n h e c i m e n t o s ù t c i s . c o n

versa com exemple, os momentos cm ^^^ggpio,

Propor as ativiri P' ^ Professera poderâ sugcrir, ou, ^ ge o

f a z c o r n P r o g r a m a d a s . N o p r i m e i r o . j a n Ç ^ ®

solicitam a ativivfn? maneira natural, as prôprias ^jo

de açâo que Ihes desperta interêsse e "

se m^ifeqH^*^° ainda a espontaneidade com que as or'

Preender au?' terâ o cuidado de

a t e n d e r a o s i n t o ^ i m p o s t a s p e l a - p î t a ç a a »

sceitaçâo consciem^^^^i o que leva à boa a ^^j^preo

sâo surgira me^m ' regras de conduta. qnald^te

atividade e de n?? ^ "ecessidade de orpanî^afflO emJï^ggapt

as prônrîaq n?® o grupo fixa. É m

Devons 1 crianças descubram essas regras. p^jan^^

se? levarS'f que as atividades

volva 0 hâbito rfp ®° término, a fim de que^ ncluM"' ,ps

^ PersGverar nn trahallio ate co .,,,;aad

^olva 0 hâbito rfp ®° término, a fim de que^ ®®„ncluM'

Se a „ ° "! Perseverar no trabalho até conÇ^

tatencionais aproveitar devidamente as ' -a,

das crianças e com elas realizar o qu^

nejado, e chegar ainda, com as crianças, a uma apreciaçâo final do trabalho cm funçâo dos meios e csforços cmprcgados, esse objetivo terâ sido bom atondido e se iniciarâ o desen-volvimonto do hâbito importante de açâo rcfloxiva e critica.

Exomplificando:

Através de uma conversa sobre as porsonagons da leitura

do classe, por cxemplo, procurar despertar o interêsse pela

construçâo de uma casa (que poderâ scr também a casa de

u m a b o n e c a t r a z i d a â t u r m a ) .

Sendo o assunto de real interêsse para a criança, tanto

meninos quanto meninas, pelos aspectos variados que

^pi®-senta, ela talvcz proponha a construçâo da casa. Se,

entie-tanto, a turma nâo reagir como se esperava, a pro esso

poderâ, Gla propria, sugerir a ativiclade, vorificando

natural-mente a rcaçâo das crianças. Caso seja esta favoravel à

exe-cuçâo da atividade, traçanclo corn as crianças o p ^ '

construçâo, terâ oportunldadc de desenvolvcr habitos sociais

convenientes, como:

— domînio de si mcsma — aguarclando a ^ ^|q

âe opinai' sobre o assunto, aceitando para posteri . 'to

ns pontos-de-vista dos colegas, sem rejeitâ-los de imeciiato,

respeito ao direito alheio — desde que a ^

ao item anterior, estarâ respeltando o direito aineio,

— hâbito de cortosia — embora os

portem em hâbitos de cortesia na vida social, havera s

em que ressalte a cortesia de uma criança p , menina

como no caso em que um menino coda a vez |p™«Q oue êle*

que demonstrou desejo de fazê-lo ao mesmo

— hâbitos de cooperaçao — desde ''J?Qi^tribm?âo

f^tem desejo de cooperar, b'azendo cada u material

cm material, poderâ a turma constiuir a cartolina ou

melhor e mais difîcil de obter (casa feita

PapelSo em lugar de caixas de fosforo, por ^ ' .

• I . - » • r \ m e i i r a r - s e - a i n c u t i r n a s « . . r i a n

— hâbitos de tolerancia — l^hitn<3 de tolerância

sas, durante a discussâo dos trabalhos, .. g^surdas dos

e s i m p a t i a p a r a c o m o s e n g a n o s , g é r a i

colegas, evltando assim a agressividade com que em gérai

sâo apontados os erros e enganos.

Êsses hâbitos e atltudes serâo ^'fifâ^nos

mo-mente durante a execuçâo do (como aliâs

mentes de expandir-se a criança em brincadeirasj.

J 3 ' 4 1

Referências

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