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21º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental

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Academic year: 2021

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VII - 004 - AVALIAÇÃO E DEFINIÇÃO DO PADRÃO DE COMPORTAMENTO

DAS DIARRÉIAS AGUDAS, CONSIDERANDO AS CONDIÇÕES SANITÁRIAS

E OS RESULTADOS DO PROGRAMA MDDA NO BAIRRO NOVO

HORIZONTE, SERRA-ES

Sara Ramos da SIlva(1)

Engenheira Civil e Sanitarista - UFES (1980), Pós graduada em Engenharia de Saúde Pública ENSP/FIOCRUZ (1982), M. Sc. em Engenharia Ambiental - UFES (1996), Professora do Curso Técnico em Meio Ambiente - CEFETES, Engenheira Sanitarista – SESA - ES.

João Batista Venturim(2)

Técnico em Meio Ambiente - CEFETES (2000)

Rosiani Brunetti de França(3)

Técnica em Meio Ambiente - CEFETES (2000)

Vanessa da Silva Martins(4)

Técnica em Meio Ambiente - CEFETES (2000

Endereço(1): Rua Odete Oliveira Lacourt 101/101 Jardim da Penha Vitória ES CEP: 29.060 050 Brasil -Tel: 55 (27) 225-6913 - e-mail: sara@etfes.br e sara.vix@zaz.com.br

RESUMO

Este estudo busca a avaliação e definição do padrão de comportamento das doenças diarreicas agudas no bairro Novo Horizonte, no município da Serra – ES, utilizando os dados coletados pelo Programa MDDA na Unidade de Saúde local, como indicador de avaliação das ações de saneamento. A escolha deste bairro deu-se por atender alguns critérios como, ter implantado o programa de Monitorização das Doenças Diarreicas Agudas - MDDA, há pelo menos dois anos e possuir áreas com condições heterogêneas, quanto aos serviços de saneamento oferecidos. Assim, têm-se registros de resultados de casos de diarréia por um período de dois anos, o que permite avaliar a variação do número de casos no período, e, quanto as condições de saneamento, buscou-se áreas heterogêneas com o objetivo de comparar as situações através do mapeamento dos casos de diarreias, através da plotagem dos mesmos, em mapa existente de ruas do referido bairro.

O Programa MDDA do bairro Novo Horizonte apresentou 83 casos em 1998 e 77 casos em 1999, demonstrando pouca variação de um ano para outro. A faixa etária mais atingida foi a de 1 a 4 anos de idade, tendo como possível causa a permanência de crianças nesta faixa etária, em ambiente doméstico ou próximo às áreas de risco. Dentre os planos de tratamento, o plano A foi o que apresentou maior incidência.

A plotagem dos casos de diarréia aguda em mapa do bairro, observou-se uma constante no que diz respeito à localização na incidência da doença. Permanecendo a mesma distribuição em ambos os ano, com maior incidência nas áreas com baixa cobertura dos serviços de saneamento.

PALAVRAS-CHAVE: Saúde, Saneamento, Diarréias, Doenças de Veiculação Hídrica. INTRODUÇÃO

A Monitorização de Doenças Diarreicas Agudas tem como objetivo conhecer o número de casos de diarréia que ocorre em uma determinada área, utilizando para isso, os casos da doença que buscam atendimento nas US (Unidade Sanitária). De posse desses números, pode-se tomar medidas de prevenção e controle da ocorrência de doenças de veiculação hídrica, como também fornecer informações ao setor de saneamento, quanto ao estabelecimento das áreas prioritárias de atuação, quanto a qualidade dos serviços prestados e para avaliar a influência que as ações de saneamento trazem na qualidade de vida das populações beneficiadas, bem como definir o padrão de comportamento das diarréias na região, (Silva,1998).

FOTO NÃO DISPONIVEL

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Os dados mínimos coletados pela monitorização são: idade, procedência, data do início dos sintomas e do atendimento e plano de tratamento. Este último item, segundo o Ministério da Saúde é dividido em três categorias: planos de tratamento A, B, C e Ignorado. Esta classificação varia desde a constatação de não desidratação (plano A), desidratação leve (plano B), a desidratação grave com internação (plano C). Os casos que não se enquadram em nenhum desses planos, por falta de informações ou até mesmo por outros critérios, passam a fazer parte dos planos ignorados.

O Bairro Novo Horizonte localiza-se no Planalto de Carapina, no município da Serra. Limita-se ao sul com a CST (Companhia Siderúrgica de Tubarão), a leste e com o bairro Cidade Continental, ao norte com Jardim Limoeiro e a oeste com o bairro São Diogo.

Surgiu em 1958 com o nome de Conjunto Residencial São Sebastião. Nos últimos anos vem ocorrendo expansão do bairro, com ocupações irregulares de terrenos insalubres adjacentes como áreas alagadas, encostas, sem nenhuma infra estrutura e/ou planejamento Estas ocupações se dão principalmente por imigrantes originários do sul da Bahia e do estado de Minas Gerais.

Segundo o IBGE, no Censo de 1996 a população do bairro era de 4.949 habitantes residentes em 1.492 domicílios, e a estimativa para os anos de 1998 e 1999 é de 5.354 e 5.541 habitantes respectivamente.

Nas zonas conhecidas como “lagoa”, “Buraco do Jacaré” e “Setor 2”, são áreas que onde encontram-se as situações mais críticas. São habitações construídas de madeira e materiais diversos como o papelão e chapas metálicas. São locais invadidos por essas famílias, de forma irregular e com total falta de planejamento e infra estrutura. As famílias que ali se instalaram, na sua maioria vieram do sul da Bahia e do estado de Minas Gerais atraídos por melhores condições de vida. Em relação ao tipo de moradias observa-se na figura 1 que predominam casas, construídas de alvenaria ou de madeira. A maioria delas inacabadas ou construídas de forma precária.

Figura 1: Vista do Setor 2 - Condições de moradia e hábitos de vida

O Buraco do Jacaré está situada ao lado do muro da CST, sendo este construído para separar o bairro das dependências da Companhia e também evitar mais perdas e prejuízos, visto que essa área lhe pertencia anteriormente.

Esses três locais em especial, estão situados em alagados que após algumas horas de chuvas o seu nível sobe adentrando nas casas, trazendo consigo esgoto e lixo. Sendo esta uma realidade vivenciada constantemente. O Setor 2 sofre menos com as ocorrências sazonais

Com a presença tão próxima do lixo, é óbvio que várias outros problemas surgirão, como: a proliferação de vetores: animais domésticos, ratos e animais peçonhentos em busca de alimentos, podendo transmitir

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de coleta de lixo não chega, a população se vê muitas vezes obrigada a depositar o seu lixo nos terrenos baldios mais próximos e nas ruas. Em outros casos o caminhão consegue chegar bem próximo das casas, mas devido a aspectos culturais da população ela não se interessa em se deslocar um pouco para levar o seu lixo até o local designado. As figuras 11 e 12, mostram a situação do lixo a céu aberto no Buraco do Jacaré.

Novo Horizonte conta com fornecimento de água tratada, porém o número de ligações é menor que o número de residências, mostrando assim, haver ligações clandestinas.

Portanto há discordância entre o mapa de rede e a situação atual. Observando a precariedade das condições da falta do serviço de distribuição de água nas áreas da Lagoa, Buraco do jacaré e Setor 2, levando a comunidade a soluções paleativas. As ruas não dispõem de rede coletora de esgoto sanitário, sendo este lançado em fossas; desembocadas em valas à céu aberto, ou ainda na região mais baixa do bairro., conforme mostra a figuras 2 e 3.

Figura 2: Setor 2 – Rede de água cruzando com esgoto Figura 3: Setor 2 – esgoto a céu aberto

a céu aberto.

MATERIAIS E MÉTODOS

Para a realização do estudo foi feito levantamento de dados ( PMS Prefeitura Municipal da Serra, CESAN -Companhia Espiritossantense de Saneamento, FUNASA - Fundação Nacional de Saúde e IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) , visitas de campo, levantamento bibliográfico e análise da situação.

1. LEVANTAMENTO DE DADOS

Para o levantamento dos dados existentes, foi realizada coleta de dados em diferentes órgãos, realizadas visitas de campo e levantamento bibliográfico pertinentes ao assunto.

Coleta de dados

A coleta de dados dos casos notificados de diarréias na US de Novo Horizonte, pelo programa MDDA, foi feita a partir da utilização das fichas semanais de casos de diarréias adquiridos na Secretaria Municipal de Saúde. Desse material obter-se-á dados mínimos, dos quais serão utilizados para se traçar o perfil das doenças de veiculação hídrica no bairro, nos anos de 1998 e 1999. Os casos foram classificados segundo as faixas etárias: menor que 1 ano de idade; de 1 a 4 anos; de 5 a 9 anos; e 10 anos e mais de idade. Cada qual em seu respectivo mapa.

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As Características do bairro foram levantadas em vários órgãos, na Prefeitura Municipal da Serra, na CESAN ( Companhia Espirtossantense de Saneamento), no IBGE ( Instituto Brasileiro de Geografia e Cartografia) e na FUNASA ( Fundação Nacional de Saúde).

Na Prefeitura Municipal da Serra:

Com a utilização de mapa físico-geográfico do município e do bairro, conseguidos na Secretaria de Planejamento, foi possível fazer distribuição dos casos registrados na US. Foram transcritas para o mesmo mapa, informações referentes ao sistema de rede coletora de esgoto sanitário, informações estas, levantadas na CESAN. Tal distribuição foi realizada em dois mapas, onde um apresenta casos de 1998 e o outro os casos de 1999. Os casos foram classificados segundo as faixas etárias: menor que 1 ano de idade; de 1 a 4 anos; de 5 a 9 anos; e 10 anos e mais de idade.

Informações quanto à varrição e coleta de lixo foram levantadas na Secretaria de Serviços Públicos.

Na CESAN:

Obtenção na CESAN (Companhia espiritossantense de Saneamento e Abastecimento de Água) de mapa de rede de abastecimento de água tratada e número de ligações.

NO IBGE:

Foram utilizados como dados populacionais os resultados oficiais da contagem feita pelo IBGE em 1996 que foi de 4.949 habitantes distribuídos em 1.402 domicílios. As estimativas populacionais para os anos de 1998 e 1999 são de 5.354 e 5.541 habitantes respectivamente. O cálculo feito para se chegar a tal resultado foi a média de crescimento vegetativo municipal. Quanto ao cálculo das estimativas por faixa etária utilizou-se a média proporcional de cada classe, conforme orientações da Dr.ª Aurélia Castiglioni, especialista em demografia do Departamento de Ciências Naturais e Humanas da Ufes (Universidade Federal do Espírito Santo), que nos alertou que tal método não é de total confiabilidade. O ideal seria um estudo mais detalhado e aprofundado, o que nos desviaria do nosso objetivo primordial: o de estudar o comportamento da doenças diarreicas agudas em Novo Horizonte.

Na FUNASA:

De acordo com levantamento sobre o número de domicílios no bairro, realizado pela FUNASA no final de 1999, havia 3.280 residências com aproximadamente 11.480 habitantes. Mas para o estudo em questão será adotado os dados oficiais do IBGE.

Visitas de campo:

As visitas ao bairro basearam-se em identificar as condições sociais, econômicas, culturais e sanitárias dos moradores e locais, acompanhados pelo agente de saúde da FUNASA, José Carlos de Jesus, que presta serviços na localidade. Por ocasião desta primeira visita foram percorridos algumas ruas centrais e os setores mais críticos conhecidos como “Lagoa”, “Buraco do Jacaré”, e “Setor 2”. Observou-se com freqüência a presença de esgotos em canais a céu aberto pelas ruas, além de muito lixo depositados em terrenos baldios ou mesmo pelas ruas. É comum a presença de animais domésticos, como cães, gatos e galinhas se alimentando desses detritos. O “Buraco do Jacaré” é uma área mais baixa que a maioria do bairro. É naturalmente constituída de terreno úmido, com inundações por ocasião das chuvas. Nessa mesma oportunidade foram conseguidos registros fotográficos que tiveram enfoque principalmente nas condições habitacionais e de saneamento do bairro.

2. LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO:

Levantamento bibliográfico com consultas a livros, trabalhos técnicos, apostilas do programa MDDA, jornais, revistas e informativos do Ministério da Saúde.

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A partir do levantamento de dados de condições sanitárias e casos de diarréia , foi realizada uma análise da situação do bairro Novo Horizonte.

APRESENTAÇÃO E DISCUSSÃO DOS RESULTADOS O PROGRAMA MDDA NO ESPÍRITO SANTO

Nos seus 77 municípios, o estado possui aproximadamente 625 US. O programa foi implantado no estado em 1996 e no ano de 1999, registrou informações de 30 municípios, onde existem 285 US e destas 177 estão monitorizadas. Foram registrados 8.438 casos de diarréia, apresentando uma média de 47 casos por US.

O PROGRAMA MDDA NO MUNICÍPIO DA SERRA

O programa MDDA foi implantado na Serra em outubro do ano de 1997. O município possui 34 US, das quais 28 estão integradas ao programa, tendo seu início na US de Novo Horizonte. As médias de número de casos de doenças diarreicas agudas foram de 12 e 27 casos por US por ano, respectivamente nos anos de 1998 e 1999.

O PROGRAMA MDDA NO BAIRRO NOVO HORIZONTE

O MDDA foi implantado no bairro em 1997 pela SESA ( Secretaria Estadual de Saúde) em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde e a FUNASA (Fundação Nacional de Saúde).

A US do bairro funciona anexa ao CAIC (Escola de Primeiro Grau) onde são atendidos e notificados os casos de diarréias agudas. O funcionário da US responsável pelo MDDA, registra todos os casos atendidos diariamente, utilizando-se das fichas individuais dos pacientes. Ao final da semana, avalia o comportamento dos casos da semana e envia os resultados à Secretaria Municipal de Saúde da Serra. Caso haja registro de surto, são tomadas as providências necessárias. A Secretaria consolida os dados de todas as US’s e os envia a SESA e, esta consolida os dados de todo o estado e os envia à CNDE do Ministério da Saúde.

Segundo informações de Regina Alves, funcionária da US e José Carlos de Jesus, agente de saúde da FUNASA, as pessoas que moram nas extremidades do bairro, principalmente aquelas que moram próximo à Cidade Continental, preferem ser atendidas nas US de bairros vizinhos por estas serem mais próximas. Fato este que podemos associar aos poucos casos encontrados nessas áreas.

Na US de Novo Horizonte, através de programa MDDA foram registrados 83 casos em 1998 e 77 casos em 1999. Os resultados estão mostrados na tabela 1.

Tabela 1: – Número de casos de doenças diarreicas agudas segundo a faixa etária e o plano de tratamento nos anos de 1998 e 1999, registrados pelo programa MDDA na US de Novo Horizonte.

Ano Faixa Etária Plano de Tratamento Total

< 1ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos > 10 anos IGN. A B C IGN. 1998 18 38 7 19 1 51 29 0 3 83 1999 10 53 5 8 1 77 0 0 0 77

O perfil do número de casos de diarréia agudas registrados por mês, nos anos de 1998 e 1999, está mostrado nos gráficos da figura 4.

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Figura 4: Perfil dos casos de diarréia no bairro Novo Horizonte, por mês, nos anos de 1998 e 1999.

Pelo gráfico da figura 2, observa-se que não há relação direta dos casos notificados com as variações sazonais.

Conforme observado nos registros do MDDA, a faixa etária mais atingida pelas diarréias agudas é a de 1 a 4 anos de idade, sendo esse fato evidenciado em ambos anos em estudo, 1998 e 1999.

Dentre os planos de tratamento, o plano A foi o que apresentou maior incidência, e no ano de 1999, 100% dos casos se enquadraram nesse plano. Não há desidratação nos casos de diarréias agudas ocorridas no bairro, sendo solucionado o problema apenas com orientação quanto aos hábitos de higiene e alimentação da população.

O número de casos de doenças foi plotado em mapa geográfico com rede de distribuição de água nos anos de 1998 e 1999 com o objetivo de identificar as áreas de maior concentração de casos.

Os moradores residentes na extremidade leste buscam atendimento na US do bairro Cidade Continental por esta ser mais próxima do que a própria US do bairro, justificando assim a baixa incidência do número de casos de diarréia da região. Na área central do bairro, onde predomina o comércio local e onde as condições de saneamento são melhores, foram poucos os casos registrados, podendo vir a ser uma conseqüência das ações de saneamento.

Já nas áreas como Buraco do Jacaré, Setor 2 e Lagoa, esperava-se maior número de casos, em vista da precariedade das condições sanitárias presentes. No entanto, o número foi razoável. Esse fato pode ser resultado da não aceitação da população em informar seu endereço por motivos estimagtizantes ou até mesmo pela dificuldade em localizar o endereço no mapa, durante a plotagem dos dados. Foram verificadas residências com um mesmo número aparecendo mais de uma vez na mesma rua, e outras tantas casas sem numeração.

A plotagem mostrou também que há uma outra área com elevada incidência de casos de diarréia aguda que não faz parte das áreas alagadas. Pode-se constatar que as condições de higiene e os hábitos culturais de alimentação possuem importância equivalente às condições de saneamento.

As áreas com maior concentração de casos permanecem constantes em ambos anos, evidenciando que não houve mudanças na qualidade de serviços prestados à população.

CONCLUSÕES 0 5 10 15 20 J F M A M J J A S O N D Mês Número de casos 1998 1999

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A faixa etária mais atingida foi a de 1 a 4 anos de idade, tendo como possível causa a permanência destas, em ambiente doméstico ou próximo às áreas de risco.

A rede de distribuição de água tratada não cobre todas as áreas do bairro, obrigando os moradores a improvisar ligações, fato comprovado pela diferença existente entre o número de domicílios e o número de ligações.

A inexistência de rede coletora de esgotos tem como consequência a geração de inúmeros focos potenciais de contaminação a céu aberto, comprometendo o aspecto visual e a qualidade de vida da população.

Dentre os planos de tratamento, o plano A foi o que apresentou maior incidência. Logo, não houve constatação de desidratação nos casos de diarréias, onde o tratamento se restringiu a orientações quanto a hábitos de higiene e alimentares.

Finalizando com a plotagem dos casos de diarréia aguda em mapa geográfico, observando-se uma constante no que diz respeito à localização da incidência da doença. Permanecendo a mesma distribuição em ambos os anos, com maior incidência nas áreas com baixa cobertura dos serviços de saneamento.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Calçado - ES - Brasil. SILUBESA, VIII, João Pessoa, Paraíba, 1997.

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