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Projeto de Instalações Elétricas. Memória Descritiva

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Academic year: 2021

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Projeto de Instalações Elétricas

Clínica Dentária – Reabilitação das Instalações

Memória Descritiva

Requerente:

Saudável Repetição, Gestão de Serviços, Lda – OralMED Mem Martins

Local da Obra:

Rua Domingos Saraiva, 5A

Freguesia:

Algueirão-Mem Martins

Concelho:

Sintra

(2)

Índice

1.

INTRODUÇÃO

3

2.

REGULAMENTAÇÃO E NORMALIZAÇÃO

3

3.

DESCRIÇÃO GERAL DAS INSTALAÇÕES

3

3.1. INSTALAÇÕES DE UTILIZAÇÃO 3

3.2. CODIFICAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS 4

4.

ALIMENTAÇÃO E ESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES

6

5.

POTÊNCIAS

6

6.

QUADRO ELÉCTRICO

9

7.

INFRAESTRUTURAS DE CAMINHOS DE CABOS

10

7.1. CANALIZAÇÕES 10

8.

EQUIPAMENTOS TERMINAIS

12

9.

ALIMENTAÇÕES ESPECIFICAS

12

10.

ALIMENTAÇÕES GERAIS

13

11.

ALIMENTAÇÃO DE ILUMINAÇÃO

13

12.

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

13

13.

PROTECÇÃO DE PESSOAS

14

13.1. REDE DE TERRAS 14

13.2. PROTECÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS 15

14.

DISPOSIÇÕES GERAIS

16

14.1. GENERALIDADES 16

14.2. TELAS FINAIS 16

(3)

1.

INTRODUÇÃO

A presente memória descritiva e justificativa diz respeito ao projecto de reabilitação das Instalações Eléctricas de uma clínica dentária, OralMed, cujo requerente é “Saudável Repetição – Gestão de Serviços, Lda”, na Rua Domingos Saraiva n.º 5A, freguesia de Algueirão-Mem Martins, concelho de Sintra e distrito de Lisboa.

Procurou-se que as instalações eléctricas se enquadrem harmoniosamente com as partes arquitectónicas existentes, e que estas se conciliacem com a finalidade construtiva, mantendo-se a estrutura geral do edifício com uma ligeira adaptação funcional.

As Instalações Eléctricas incluem:

 Rede de distribuição de energia em baixa tensão;

 Alimentações específicas;

 Alimentações gerais;

 Alimentações de Iluminação normal;

 Iluminação de emergência;

 Rede de Terras;

 Quadro eléctrico.

2.

REGULAMENTAÇÃO E NORMALIZAÇÃO

O presente projecto foi elaborado de acordo com as RTIEBT – Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão, bem como as normas e outros regulamentos aplicáveis ás instalações eléctricas e todos os equipamentos eléctricos necessários ao bom funcionamento das instalações de utilização, garantido simultaneamente uma eficaz protecção das pessoas, bens e animais, contra riscos de incêndio e eventuais choques eléctricos por contactos directos e indirectos.

3.

DESCRIÇÃO GERAL DAS INSTALAÇÕES

3.1.

INSTALAÇÕES DE UTILIZAÇÃO

A clínica será localizada numa fração térrea, classificado com Estabeleciemnto de comércio e Serviços, sendo o espaço constituído por Rés do Chão e Cave, com área total aproximada de 190m², constituída pelos seguintes espaços:

(4)

Piso R/C: - Recepção: - Gabinete de Consultas 1; - Gabinete de Consultas 2; - Gabinete 1; - Gabinete 2;

- Instalações Sanitárias Públicas; - Sala de Raio X;

- Acesso transversal (corredor); - Acesso verical (escadas); - Área técnica; Cave: - Recepção: - Gabinete de Consultas 3; - Gabinete de Consultas 4; - Gabinete 3; - Gabinete 4; - Arrumos; - Armazém;

- Instalações Sanitárias Pessoal; - Vestiários;

- Esterilização;

- Acesso transversal (corredor); - Acesso verical (escadas); - Área técnica;

3.2.

CODIFICAÇÃO, IDENTIFICAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DOS LOCAIS

A segurança das instalações eléctricas de um edifício e das pessoas que o utilizam depende da complexidade do edifício, da natureza dos materiais do edifício, das competências das pessoas, da natureza e estado das pessoas e das influências ambientais a que estão sujeitas.

As Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão (RTIEBT) classificam as influências externas em 3 categorias, A-Ambientes, B-Utilizações e C-Construção dos edifícios. A categoria de ambientes encontra-se dividida em 17 naturezas de influência. Atendendo às secções 321.1 a 321.15 do RTIEBT, a codificação e a classificação das influências externas quanto aos ambientes, para todos os locais do edifício são:

A TEMPERATURA AMBIENTE AA4

B CONDIÇÕES CLIMÁTICAS AB4

C ALTITUDE AC1

(5)

A categoria de utilizações encontra-se dividida em 5 naturezas de influência. Atendendo às secções 322.1 a 322.5 do RTIEBT, a codificação e a classificação das influências externas quanto aos ambientes, para todos os locais do edifício são:

A COMPETÊNCIA DAS PESSOAS BA1 B RESISTÊNCIA ELÉCTRICA DO CORPO HUMANO BB1 C CONTACTO DAS PESSOAS COM O POTENCIAL DA TERRA BC2 D EVACUAÇÃO DAS PESSOAS EM CASO DE EMERGÊNCIA BD1 E NATUREZA DOS PRODUTOS TRATADOS OU ARMAZENADOS BE1

A categoria de construção dos edifícios encontra-se dividida em 2 naturezas de influência. Atendendo às secções 323.1 e 323.2 do RTIEBT, a codificação e a classificação das influências externas quanto aos ambientes, para todos os locais do edifício são:

A MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO CA1

B ESTRUTURA DOS EDIFÍCIOS CB1

Os materiais a utilizar na execução das instalações deverão possuir e conservar características eléctricas, mecânicas, físicas e químicas adequadas às condições de funcionamento e não deverão provocar nas instalações danos de natureza mecânica, física, química ou electrolítica, nem causar perturbações nas instalações vizinhas.

Todos os materiais a aplicar na execução da instalação deverão obedecer às, NP, CENELEC, CEI e serem munidos dos respectivos certificados de conformidade.

O índice de protecção dos equipamentos a instalar deverá estar de acordo com as características dos locais onde serão instalados. Assim:

E PRESENÇA DE CORPOS SÓLIDOS ESTRANHOS AE1 F PRESENÇA DE SUBSTÂNCIAS CORROSIVAS OU POLUENTES AF2 G ACÇÕES MECÂNICAS (IMPACTOS) AG1 H ACÇÕES MECÂNICAS (VIBRAÇÕES) AH1 J ACÇÕES MECÂNICAS OUTRAS ACÇÕES MECÂNICAS) AJ1 K PRESENÇA DE FLORA OU DE BOLORES AK1

L PRESENÇA DE FAUNA AL1

M INFLUÊNCIAS ELECTROMAGNÉTICAS, ELECTROESTÁTICAS OU IONIZANTES AM2

N RADIAÇÕES SOLARES AN1

P EFEITOS SÍSMICOS AP1

Q DESCARGAS ATMOSFÉRICAS, NÍVELCERÂUNICO AQ1

R MOVIMENTOS DO AR AR3

(6)

AD1 AD2 AD3 AD4 AD5 AD6 AD7 AD8 IPX0 IPX1 IPX3 IPX4 IPX5 IPX6 IPX7 IPX8

AE1 AE2 AE3 AE4 AE5 AE6 IP0X IP3X IP4X IP5X OU IP6X

AG1 AG2 AG3 IK02 IK07 IK08 A IK10 BE1 BE2 BE3 BE4

* IP04X * *

4.

ALIMENTAÇÃO E ESTRUTURA DAS INSTALAÇÕES

A fracção em questão será alimentada em sistema trifásico B.T. a partir da rede do Quadro de entrada do edicío de habitação coletiva , prevendo-se uma potência a alimentar de 20,7kVA e uma protecção de 40A no Q.E. (quadro de alimentação). O edifício é alimentado a partir de um Armário de Distribuição próximo. O Ramal de alimentação do A.D. até ao Quadro de coluna é existente e em cabo VAV 4×35mm

A alimentação das instalações terá origem em quadro de coluna do respetivo prédio da rede colectiva. O regulamento técnico indica que está prevista uma potência de 20,70kVA através de cabo 5G6, pelo que devem ser verificadas a capacidade do cabo (queda de tensão e corrente máxima admissível) e respectiva protecção de acordo com as necessidades indicadas.

5.

POTÊNCIAS

Por forma a efetuar um cálculo da potência a necessitar, foram efetuadas uma previsão de cargas.

Recepção Quantidade Potência (VA)

TV 1 250 Computador 1 350 Impressora 2 300 Central de deteção de incêndios 1 300 TOTAL 1200

GP 01 Quantidade Potência (VA) Computador 1 350 Impressora 1 300

(7)

TOTAL 650 Sala Raio X Quantidade Potência (VA) Sistema Raio X 1 2500

Cadeira 1 800

TOTAL 3300

GP 02 Quantidade Potência (VA) Computador 1 350 Impressora 1 300

TOTAL 650

GP 03 Quantidade Potência (VA) Computador 1 350 Impressora 1 300

TOTAL 650

GP 04 Quantidade Potência (VA)

Computador 1 350

Impressora 1 300

TOTAL 650

I.S Pub. Quantidade Potência (VA) Alarme WC Def. 1 200

TOTAL 200

Gabinete 01 Quantidade Potência (VA)

Cadeira 1 800

Raio X de parede 1 100

Aspiração 1 750

TOTAL 1650

Gabinete 02 Quantidade Potência (VA)

Cadeira 1 800

Raio X de parede 1 100

Aspiração 1 750

(8)

Gabinete 03 Quantidade Potência (VA)

Cadeira 1 800

Raio X de parede 1 100

Aspiração 1 750

TOTAL 1650

Gabinete 03 Quantidade Potência (VA)

Cadeira 1 800

Raio X de parede 1 100

Aspiração 1 750

TOTAL 1650

Esterelização Quantidade Potência (VA) Autoclave+seladora+ultrasons 1 3500

TOTAL 3500

Copa Quantidade Potência (VA)

Microondas 1 500

TOTAL 500

Sala Técnica Quantidade Potência (VA)

Cilindro 1 1200

Compressor 1 1200

Bastidor/Servidor 1 750

TOTAL 3150

Descrição da divisão Equipamentos (VA) Iluminação (VA) TOTAL (VA)

Recepção 1200 132 GP 01 650 24 Sala Raio X 3300 12 GP 02 650 24 GP 03 650 24 Vestiário 24 I.S. Pub. 200 12 GP 04 650 24

(9)

I.S. Pub. 200 12 Vestiários 48 Gabinete 01 1650 48 Gabinete 02 1650 48 Gabinete 03 1650 48 Gabinete 04 1650 48 Esterilização 3500 48 Copa 500 48 Corredor 168 Sala técnica 3150 Ar condicionado 4150 TOTAL 25400 792 26192

Tendo em conta que o fator/coeficiente de Simultaneidade é de 0,75, a Potência a alimentar é de 19644 VA.

A Potêncioa a contratar é de 20700 VA, ou seja 20,7 kVA.

6.

QUADRO ELÉCTRICO

O quadro elétrico equipados com a aparelhagem de manobra e protecção indicada e obedecerá às prescrições regulamentares aplicáveis, nomeadamente as secções 31 a 34 da parte 1, secções 52 a 54 da parte 2, secções 30 a 39 e 58 da parte 5 das Regras Técnicas das Instalações Eléctricas de Baixa Tensão – Portaria nº 949-A/2006 (RTIEBT) e às condições e características técnicas constantes do presente projecto.

Todos os quadros eléctricos deverão ficar previstos com entrada e saídas por cima e por baixo. O índice de protecção não deverá ser inferior a IP40 / IK08 nos casos em que esteja definido a existência de porta, conforme com as normas EN60529 e EN50102, respectivamente.

Em termos de protecção diferencial, optou-se pela aplicação de interruptores diferenciais de sensibilidade de 30mA.

Para os circuitos de potência de entrada e de saída dos quadros eléctricos com condutores de fase com secção nominal até 35mm² inclusive, todos os condutores que o constituem, incluindo os de terra, ligarão a bornes devidamente identificados. Esta identificação passa pela numeração de todos os bornes e pela sua coloração, onde deverão ser utilizadas as cores castanho, preto e cinza para os condutores de fase, azul para os condutores de neutro, verde/amarelo para os condutores de terra e vermelhos ou laranjas para os condutores dos circuitos de comando. Os bornes dos circuitos de comando deverão ser seccionáveis.

(10)

Sempre que sejam utilizados condutores flexíveis, estes serão terminados em ponteiras de diâmetro adequado, de modo a garantir uma repartição homogénea da corrente e do aperto.

Na electrificação do quadro eléctrico não será permitido, em caso algum, efectuar derivações nos bornes na aparelhagem, devendo recorrer-se à utilização de pentes de ligação e/ou repartidores de bornes em escada, adequados às correntes em jogo e com tampa transparente de protecção frontal. Os barramentos serão construídos em barra de cobre electrolítico, dimensionados para 2A/mm² de acordo com a corrente nominal permanente indicada nas peças desenhadas. Da mesma forma estes barramentos serão dimensionados de modo a suportar os esforços electrodinâmicos da corrente de curto-circuito simétrico expectável na situação mais desfavorável de exploração.

Todos os barramentos serão equipados com protecções contra contactos directos. Os barramentos para ligação do neutro, terra e fases devem ser dimensionados de modo a que cada ligador suporte apenas um condutor.

7.

INFRAESTRUTURAS DE CAMINHOS DE CABOS

Os caminhos de cabos serão essencialmente constituídos por: Calha técnica;

Tubagens: Tubo anelado de dupla camada, VD, ERE e PVC.

Os vários tipos de montagem de caminhos de cabos, foram considerados em função do local e ambiente de montagem e utilização que lhe estará afecta.

Haverá sempre nos caminhos de cabos afectações às tipologias das instalações, que podem levar à instalação de caminhos de cabos específicos, ou à utilização de caminhos comuns com separações interiores:

Circuitos eléctricos de potência;

Telecomunicações rede colectiva ITED – cabos de cobre e cabos coaxiais; Cablagem Estruturada;

Segurança;

Os caminhos de cabos é em tubagem embebida sempre com a presença das boas práticas de execução.

7.1.

CANALIZAÇÕES

As canalizações estão de acordo com as características dos equipamentos a alimentar e respeitando as secções nominais mínimas dos condutores, segundo a secção 24.1 parte 5 quadro 52J do

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As secções mínimas dos condutores estão de acordo e deverão respeitar a secção 01.5.8 partem 8 do RTIEBT.

De um modo geral, todas as canalizações a instalar em montagem embebida serão executadas com condutores e todas as canalizações a instalar nos restantes tipos de montagem serão executadas a cabo.

No dimensionamento dos condutores das canalizações, optámos pela sua uniformização, resultando por conseguinte em alguns casos pontuais num sobredimensionamento das mesmas. As canalizações serão protegidas por tubo de diâmetro adequado, em geral embebidos nas paredes e/ou pavimento ou enterrados.

Tendo em atenção os valores das potências em jogo, a secção dos condutores que compõem as canalizações e o calibre das respectivas protecções, foram dimensionados de forma a serem respeitadas as relações:

a) IB ≤ In ≤ Iz b) I2 ≤ 1,45 Iz

IB, Iz, Ine I2 - definidos de acordo com a secção 433.2 das RTIEBT, do seguinte modo: IB - Corrente de serviço do circuito, em amperes;

Iz - Corrente admissível na canalização, em amperes;

In - Corrente estipulada do dispositivo de protecção, em amperes; I2 - Corrente convencional de funcionamento, em amperes.

As canalizações foram dimensionadas para que as quedas de tensão se encontrem dentro dos limites admissíveis, respeitando o disposto na secção 25 parte 5 quadro 52O do RTIEBT.

As canalizações foram dimensionadas tendo em conta a potência afecta ao quadro e as relações de selectividade entre aparelhos de protecção.

Na execução dos circuitos de iluminação, as derivações representadas nos aparelhos serão efectuadas, sempre que este o permita, nos seus bornes.

Quando o aparelho de iluminação não permita efectuar derivações, deverão ser instalados no seu interior, ligadores com capacidade adequada ao número de derivações e secção dos condutores, não sendo admitido a utilização de caixas de junção.

Todos os cabos a instalar no exterior terão obrigatoriamente a bainha exterior na cor preta, independentemente da existência ou não de qualquer referência nas peças desenhadas ou lista de medições.

A identificação dos condutores isolados de cabos, rígidos ou flexíveis, e a sua ordem sequencial, deve respeitar a versão S2 da norma europeia harmonizada HD 308.

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Na fixação das canalizações em montagem saliente, somente é permitido a utilização de abraçadeiras de aperto mecânico.

As caixas de aparelhagem, derivação e passagem a existir serão de material termoplástico de boa qualidade e parede com uma espessura mínima de 2 mm, devidamente equipadas, para montagem saliente ou embebida, conforme os locais. As caixas de derivação e passagem deverão ser providas de tampas de idêntico material, fixas por meio de parafusos niquelados ou cadmiados.

As ligações dos condutores serão sempre efectuadas no interior das caixas, por intermédio de ligadores automáticos, tipo ‘push-wire’.

8.

EQUIPAMENTOS TERMINAIS

Todos os equipamentos eléctricos a instalar (aparelhagem, condutores, cabos e aparelhos de iluminação) obedecerão à Directiva de Baixa Tensão, devendo possuir marca CE ou declaração de conformidade (Decreto-Lei 6/2008 de 10 de Janeiro e Decreto-Lei 139/85 de 14 de Junho).

A aparelhagem prevista para as instalações é para montagem embebida.

As tomadas ficarão instaladas com eixo a cerca de 0,30m do pavimento, em espelhos horizontais, e os dispositivos de comando de iluminação com eixo a cerca de 1,10m do pavimento. A montagem em calha técnica de aparelhagem segue a mesma ordem. São excepções a estas cotas as tomadas da copa e instalações sanitárias, que deverão respeitar as indicações constantes em projecto específico.

A aparelhagem de comando será de material termoplástico, para 230V-10A, com comando basculante. As tomadas de energia, do mesmo material, serão todas do tipo Schuko para 230V-16A, com alvéolos protegidos.

Pretende-se uniformizar a aparelhagem a utilizar, pelo que as tomadas de cabo coaxial deverão possuir o miolo especificado, mas espelho da mesma série da restante aparelhagem.

Os interruptores e comutadores de lustre devem ser instalados de modo a que para ligar a iluminação a tecla seja pressionada para cima.

Para além da fixação normal, por intermédio de garras, toda a aparelhagem para montagem embebida será obrigatoriamente fixa às caixas de aparelhagem por intermédio de dois parafusos de diâmetros adequados.

9.

ALIMENTAÇÕES ESPECIFICAS

Esta área abrange todas as alimentações que quer pelo valor de potência da carga quer por motivos de exploração carecem de circuitos dedicados, tais como sistemas de bombagem, equipamento de ar condicionado, ventilação, raio x, compressor, centrais de diversos sistemas e outros equipamentos específicos.

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De um modo geral estes equipamentos devem dispor de barramentos com protecção diferencial distinta, de modo a optimizar as condições de exploração e não sofrerem ou provocarem interferências com as restantes cargas.

10.

ALIMENTAÇÕES GERAIS

A fim de permitir a ligação de aparelhos de utilização de energia eléctrica, serão instalados, nos diferentes espaços, tomadas para usos gerais, cujo número e localização foram definidos tendo em atenção as condições de exploração e a implantação de mobiliário e/ou equipamento, previstos para cada um dos locais, de acordo com as regras usuais nestes casos.

O número, composição e traçado, dos vários circuitos, a executar de acordo com as indicações constantes das Peças Desenhadas, foram determinados em função do total de pontos de utilização previstos e das potências dos aparelhos que a eles serão ligados, tendo em atenção as recomendações regulamentares que aconselham, tanto quanto possível, a existência de um máximo de oito pontos de utilização por cada circuito monofásico. Todos eles serão estabelecidos directamente, a partir dos quadros das respectivas instalações de utilização.

As tomadas monofásicas serão do tipo "schuko", com alvéolos protegidos, com pólo de terra, para 16A.

11.

ALIMENTAÇÃO DE ILUMINAÇÃO

Esta instalação compreende os comandos e os correspondentes circuitos destinados à alimentação dos aparelhos de iluminação.

Os circuitos de iluminação foram dimensionados de acordo com: O número de aparelhos de iluminação;

Potências;

Condições de exploração previstas;

Recomendações e imposições regulamentares.

As iluminações interiores dos gabinetes são controladas através de interruptor simples. As iluminações de corredor e exterior são controladas por interruptor no Quadro Elétrico.

12.

ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

De modo a garantir, em caso de avaria do sistema de iluminação normal por falta de energia da rede ou disparo de protecções, a sinalização das saídas e a evacuação das pessoas e permitir a

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execução das manobras respeitantes à segurança e à intervenção das equipas de socorro, foi previsto um sistema de iluminação de emergência de segurança.

A iluminação de segurança compreende: Iluminação de circulação.

A iluminação de circulação, destinada a facilitar a visibilidade no encaminhamento seguro das pessoas até uma zona de segurança e, ainda, possibilitar a execução das manobras respeitantes à segurança e à intervenção dos meios de socorro, será assegurada, pela instalação, nos locais assinalados nas peças desenhadas, ao longo dos caminhos de evacuação e junto das respectivas portas de acesso, de blocos autónomos, para funcionamento permanente, dispondo de conjunto rectificador/baterias de iões de Lítio (Li), garantindo uma autonomia mínima de 1 hora, do tipo "letreiro de saída", com seta indicativa do trajecto de saída, de acordo com a correspondente localização.

Os aparelhos de iluminação serão alimentados por circuitos próprios, exclusivamente destinados a esse fim, estabelecidos a partir dos quadros eléctricos da zona em que os aparelhos estão instalados.

13.

PROTECÇÃO DE PESSOAS

13.1.

REDE DE TERRAS

A rede de terras é existente. Deverá ser feito um reforço se os valores da resistência de terra forem superiores a 20 ohm, deverão ser colocados piquet’s de terra adicionais, por forma a se atingir esse valor.

As partes activas dos materiais ou aparelhos eléctricos serão integrados com protecção contra contactos directos, por forma a satisfazer o artº 596 e 597 do RSIUEE, nomeadamente, as massas e os elementos condutores serão convenientemente separados e isolados, além de serem estabelecidas ligações equipotenciais entre elementos condutores simultaneamente acessíveis. Como solução geral, destinada a garantir a protecção das pessoas contra contactos indirectos, adoptou-se a de "ligação à terra de todas as massas, associada à utilização de aparelhos de corte automático."

Haverá, portanto, um circuito geral de terra, ao qual estarão ligadas todas as massas metálicas das instalações que, em funcionamento, não devem estar em tensão, tais como:

Caixa e estrutura metálica dos quadros eléctricos; Pólos de terra das tomadas;

Base metálica dos aparelhos de iluminação; Canalizações metálicas;

Estruturas resistentes metálicas ou as armaduras de betão armado; Equipamentos eléctricos localizados na cobertura.

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A ligação à terra dos diversos aparelhos de utilização será feita a partir dos correspondentes quadros eléctricos, devendo os respectivos condutores de protecção ser do mesmo tipo que os condutores activos da canalização a que dizem respeito e fazer parte integrante da mesma.

O corte automático das instalações, em caso de defeitos à terra, será assegurado por interruptores, sensíveis à corrente residual-diferencial, de média e alta sensibilidade, instalados no quadro eléctrico.

13.2.

PROTECÇÃO CONTRA DESCARGAS ATMOSFÉRICAS

A clínica localiza-se numa fração do complexo multifamiliar, pelo que não terá qualquer intervenção no sistema de protecção contra descargas atmosféricas.

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14.

DISPOSIÇÕES GERAIS

14.1.

GENERALIDADES

É objecto do contrato, o fornecimento e montagem, ensaios e colocação em serviço dos materiais e equipamentos afectos ao presente edifício, em conformidade com o presente projecto de execução (PE), de forma a serem entregues ao dono de obra em perfeitas condições de funcionamento.

14.2.

TELAS FINAIS

As telas finais das especialidades serão entregues, obrigatoriamente, sobre as telas finais de Arquitectura, tendo por base as peças desenhadas constantes deste projecto de execução.

15.

DIVERSOS

Em tudo o omisso nas partes integrantes neste projecto, prevalecerão os regulamentos e normas referidos e demais disposições legais em vigor.

Ansião, Maio de 2018

Tropicorrente, Instralações Elétricas, Lda O Técnico Responsável: Sérgio Manuel Martins Feijão

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PEÇAS DESENHADAS

FOLHA 1 – TOMADAS

FOLHA 2 – ILUMINAÇÃO

FOLHA 3- AVAC

FOLHA 4 – ALIMENTAÇÕES ELÉCTRICAS

FOLHA 5 – TERRAS PE

FOLHA 6 – QUADRO ELÉCTRICO ENTRADA

FOLHA 7 – QUADRO PARCIAL

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Referências

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