Digital
ControlLogix
Módulos de entrada
1756-IA16, -IA16I, -IA8D, -IB16,
-IB16D, -IB16I, -IB32, -IC16, -IH16I,
-IM16I, -IN16, -IV16, -IV32
Módulos de saída
1756-OA16, -OA16I, -OA8, -OA8D,
-OA8E, -OB16D, -OB16E, -OB16I,
-OB32, -OB8, -OB8EI, -OC8, -OH8I,
-ON8, - OV16E, -OW16I, -OX8I
de controle devem se certificar de que todos as etapas necessárias
foram seguidas para garantir que cada aplicação e uso estejam de
acordo com todos os requisitos de segurança e desempenho,
incluindo todas as leis, regulamentações, códigos e padrões
aplicáveis.
As ilustrações, os gráficos, os exemplos de programas e os exemplos
de layout mostrados neste manual são apenas para fins ilustrativos.
Visto que há diversas variáveis e requisitos associados a qualquer
instalação em especial, a Rockwell Automation não assume
responsabilidade (incluindo responsabilidade de propriedade
intelectual) pelo uso real, baseado nos exemplos mostrados nesta
publicação.
A publicação SGI-1.1, Safety Guidelines for the Application,
Installation and Maintenance of Solid-State Control [Diretrizes de
Segurança para Aplicação, Instalação e Manutenção dos Dispositivos
de Controle Eletrônico] (disponível no escritório local da Allen
Bradley), descreve algumas diferenças importantes entre os
equipamentos eletrônicos e os dispositivos eletromecânicos, que
deverão ser levadas em consideração ao utilizar produtos como os
descritos nesta publicação.
É proibida a reprodução parcial ou total deste manual sem a
permissão por escrito da Rockwell Automation.
Ao longo deste manual, usamos notas a fim de chamar a sua atenção
para algumas considerações de segurança:
As instruções de atenção ajudam você a:
•
identificar um perigo
•
evitar um perigo
•
reconhecer as conseqüências
Allen-Bradley é uma marca registrada da Rockwell Automation
ATENÇÃO
!
Identifica informações sobre práticas ou
circunstâncias que podem causar danos pessoais ou
morte, danos à propriedade ou perdas econômicas.
IMPORTANTE
Identifica as informações que são críticas para a
Européia (CE)
projetado e testado para atender as seguintes diretrizes.
Diretriz EMC
Este produto foi testado para atender a Diretriz do Conselho -
Compatibilidade Eletromagnética 89/336/EC (EMC), aos seguintes
padrões, no todo ou em parte, documentados em um arquivo de
construção técnica:
•
EN 50081-2 EMC — Padrão de Emissão Genérica,
Parte 2 — Ambiente Industrial
•
EN 50082-2 EMC — Padrão de Imunidade Genérica,
Parte 2 — Ambiente Industrial
Este produto se destina à utilização em um ambiente industrial.
Diretriz de Baixa Tensão
Este produto foi testado para atender a Diretriz de Conselho
73/23/EEC de Baixa Tensão, aplicando os requisitos de segurança
do EN 61131-2, Controladores Programáveis, Parte 2 - Requisitos
de Equipamento e Testes. Para informações específicas
requisitadas pelo EN 61131-2, consulte as seções apropriadas nesta
publicação, bem como a publicação da Rockwell Automation
Industrial Automation Wiring and Grounding Guidelines for Moise
Immunity, 1770-4.1.
Dispositivos de estilo aberto devem ser fornecidos com proteção
ambiental e de segurança através da montagem adequada em
gabinetes projetados para condições de aplicação específica.
Consulte a publicação 250 dos padrões NEMA e a publicação 529
do IEC, quando aplicável, para obter explicações sobre os níveis
de proteção fornecidos pelos diferentes tipos de gabinete.
autorizados e 260 integradores de sistemas autorizados, somente nos
Estados Unidos, além dos representantes da Rockwell Automation em
todos os principais países do mundo.
Suporte de Produto Local
Entre em contato com o seu representante local da Rockwell
Automation para se informar sobre:
•
suporte de vendas e pedidos
•
treinamento técnico sobre o produto
•
suporte de garantia
•
acordos de serviço de suporte
Assistência Técnica dos Produtos
Se você precisar entrar em contato com a Rockwell Automation para
obter assistência técnica, reveja primeiro as informações sobre solução
de problemas. Se o problema persistir, chame o seu representante
local da Rockwell Automation.
Perguntas ou Comentários sobre este Manual
Se você encontrar algum problema neste manual, por favor
notifique-nos através do Relatório de Problemas de Publicação, em
anexo
Introdução
Esta versão deste documento contém informações atualizadas. As
alterações são indicadas por barras de alteração na margem, como
mostrado à esquerda.
Informações Novas e
Revisadas
A tabela a seguir apresenta as informações novas e revisadas incluídas
nesta versão do manual do usuário dos módulos de E/S digital
ControlLogix.
Tabela 0.A
Informações Novas e Revisadas
Informações Sobre Novas ou Revisadas Local Operações internas do
módulo
Novas Capítulo 2 Conexões Revisadas Capítulo 2 Chaveamento eletrônico Revisadas Capítulo 3 Capítulo 4 Eco de dados de saída Revisadas Capítulo 3 Capítulo 4 1756-IV16Módulo Novas Capítulo 3 Capítulo 7 Module 1756-IV32 Novas Capítulo 3 Capítulo 7 1756-OV16EMódulo Novas Capítulo 3 Capítulo 7 Termos Adicionais do Índice
Remissivo
Sobre este Manual do Usuário
Conteúdo do Prefácio
Este prefácio descreve como usar este manual. A tabela a seguir
descreve o que este prefácio contém e a sua localização.
Quem deve usar
este manual
Você deve conseguir programar e operar um controlador
ControlLogix™ Logix5550 da Allen-Bradley para usar de maneira
eficiente os módulos de E/S digital.
Assumimos que você saiba como fazer isso neste manual. Se não
souber, consulte a documentação do controlador Logix5550 antes de
tentar usar este módulo. Tabela 0.C lista a documentação relacionada.
Propósito deste Manual
Este manual descreve como instalar, configurar e localizar falhas no
seu módulo de E/S digital ControlLogix.
Para informações sobre: Consulte a página: Quem deve usar este manual Prefácio-1
Propósito deste Manual Prefácio-1 Termos relacionados Prefácio-2 Documentação e Produtos Relacionados Prefácio-4
Termos relacionados
Este manual usa os seguintes termos:
Tabela 0.B
Termos relacionados
Este termo: Significa:
Broadcast Transmissões de dados para todos endereços ou funções Reconfiguração
ininterrupta
É uma reconfiguração na qual a conexão de dados, em tempo real, ao módulo não está fechada nem reaberta. As
comunicações jamais são interrompidas e os dados de configuração são aplicados ao módulo imediatamente. Isto funciona melhor em um sistema onde somente um controlador armazena a configuração.
Mudança de Estado (COS)
Qualquer alteração no estado ENERGIZADO ou DESENERGIZADO de um ponto em um módulo de E/S Formato de
comunicação
Formato que define o tipo de informação transferido entre um módulo de E/S e o controlador que armazena a sua
configuração. Este formato também define as tags criadas para cada módulo de E/S.
Correspondência compatível
Modo de proteção por codificação eletrônica que requer uma correspondência entre o módulo físico e o módulo configurado no software, de acordo com o fornecedor e o código de catálogo. Nesse caso, a revisão secundária do módulo deverá ser maior que ou igual à do slot configurado.
Conexão Mecanismo de comunicação entre o controlador e outro módulo no sistema de controle
ControlBus Backplane de E/S usado pelo chassi 1756 Hora do Sistema
Coordenada (CST)
Valor de temporizador que é mantido sincronizado para todos os módulos em um chassi de ControlBus único
Conexão direta É uma conexão de E/S onde o controlador estabelece uma conexão individual com módulos de E/S
Desabilitar codificação Modo de proteção por codificação eletrônica que não requer a correspondência entre os atributos do módulo físico e do módulo configurado no software
Download Processo de transferência do conteúdo de um projeto da estação de trabalho para o controlador
Chaveamento eletrônico
Recurso em que os módulos podem ser solicitados para executar uma verificação eletrônica, para ter certeza que o módulo físico é compatível com a configuração do software Correspondência exata Modo de proteção por codificação eletrônica que requer uma
correspondência entre o módulo físico e o módulo configurado no software, de acordo com o fornecedor, o código de catálogo e as revisões principais e secundárias
Lado do Campo Interface entre a fiação de campo do usuário e o módulo de E/ S
Inibir Um processo do ControlLogix que permite configurar um módulo de E/S, mas evita que esse se comunique com o controlador que armazena a configuração do sistema. Neste caso, o controlador se comporta como se o módulo de E/S não existisse
IFM - Interface módulo (módulo de Interface)
Um módulo que usa cabos pré-fiados para conectar a fiação ao módulo de E/S
Conexão listen only Conexão de E/S em que outro controlador possui/fornece a configuração e os dados para o módulo
Revisão principal Revisão do módulo que é atualizada toda vez que há uma alteração funcional no módulo
Revisão secundária Revisão do módulo que é atualizada toda vez que há uma alteração no módulo que não afeta suas funções ou interface Multicast Transmissões de dados que atingem um grupo específico de
um ou mais destinos Múltiplos controladors
que armazenam a configuração
Configuração em que os vários controladors que armazenam a configuração
usam exatamente a mesma informação de configuração para controlarem simultaneamente um módulo de entrada
Tempo de atualização da rede (NUT)
É o menor intervalo de tempo repetitivo em que os dados podem ser enviados através de uma rede ControlNet. O NUT vai de 2ms a 100ms
Controlador de armazenamento da configuração do sistema
Controlador que cria e armazena a configuração principal e a conexão de comunicação com um módulo
Modo program O programa do controlador não está executando. As entradas ainda estão produzindo dados ativamente. As saídas não estão ativamente controladas e vão para seu modo de program configurado
Conexão de gaveta Conexão de E/S em que o módulo 1756-CNB recolhe as palavras de E/S digital em uma imagem de gaveta, para conservar as conexões ControlNet e a largura de faixa Otimização de gaveta Formato de comunicação em que o módulo 1756-CNB recolhe
todas as palavras de E/S digital no chassi remoto e os envia para o controlador, como uma imagem de gaveta simples Conexão remota Conexão de E/S em que o controlador estabelece uma conexão
individual com módulos de E/S em um chassi remoto Remoção e inserção
sob alimentação (RIUP)
Recurso do ControlLogix que permite a um usuário instalar ou remover um módulo ou RTB com a alimentação ligada Bloco terminal
removível (RTB)
Conector de fiação de campo para módulos de E/S Intervalo do pacote
requisitado (RPI)
O período de tempo máximo entre broadcasts de dados de E/S
Modo de operação O programa do controlador está executando. Entradas estão produzindo dados ativamente. Saídas estão ativamente controladas
Serviço Recurso do sistema que é executado a pedido do usuário, como reset de fusível ou reset de retenção de diagnóstico Tabela 0.B
Documentação e Produtos
Relacionados
A tabela seguinte lista documentação e produtos relacionados do
ControlLogix:
Caso precise de mais informação sobre estes produtos, contate seu
integrador local Rockwell Automation ou escritório de vendas para
obter assistência. Para obter mais informações sobre a documentação,
consulte o Índice remissivo da publicação de Allen-Bradley,
publicação SD499.
Tabela 0.C
Documentação relacionada Código de
catálogo:
Título do documento: No. pub.:
1756-A4, -A7, -A10, -A13
Instruções de instalação do chassi do ControlLogix 1756-IN080B
1756-PA72, -PB72
Instruções de instalação da fonte de alimentação do ControlLogix
1756-5.67 1756-PA75,
-PB75
Instruções de instalação da fonte de alimentação do ControlLogix
1756-5.78 Série-1756 Instruções de instalação de módulo do ControlLogix
(Cada módulo tem um documento de instalação separado.)
Números múltiplos 1756-IN
Série-1756 Manual do usuário do sistema ControlLogix 1756-UM001 Série-1756 Manual do usuário dos módulos de E/S analógica
ControlLogix
1756-6.5.9 1756-CNB,
-CNBR
Manual do usuário do módulo de interface ControlNet ControlLogix
1756-6.5.3 1756-DHRIO Manual do usuário do módulo para interface de
comunicação da Rede de Comunicação Data Highway Plus ControlLogix
1756-6.5.14
1756-ENET Interface de comunicação Ethernet ControlLogix módulo User Manual
IResumo das Alterações
Introdução . . . SOM-1
Informações Novas e Revisadas . . . SOM-1
Prefácio
Conteúdo do Prefácio . . . P-1
Quem deve usar
este manual . . . P-1
Propósito deste Manual . . . P-1
Termos relacionados . . . P-2
Documentação e Produtos Relacionados . . . P-4
Capítulo 1
O que são os Módulos de E/S
Digital ControlLogix?
Conteúdo do Capítulo . . . 1-1
O que são os módulos
E/S Digital ControlLogix? . . . 1-1
Uso de um módulo de E/S no sistema ControlLogix . . . 1-2
Uso de Identificação do Módulo e Informações do Status . . 1-6
Prevenção de descarga eletrostática . . . 1-7
Remoção e inserção sob alimentação . . . 1-7
Resumo do capítulo e o que vem a seguir . . . 1-8
Capítulo 2
Operação de E/S Digital no
Sistema ControlLogix
Conteúdo do Capítulo . . . 2-1
Armazenamento da configuração . . . 2-2
Uso do RSNetWorx e RSLogix 5000 . . . 2-2
Operações internas do módulo . . . 2-4
Conexões . . . 2-6
Operação do módulo de entrada . . . 2-10
Módulos de entrada em um chassi local. . . 2-11
Módulos de entrada em um chassi remoto . . . 2-12
Operação em um módulo de saída . . . 2-15
Módulos de saída em um chassi local . . . 2-15
Módulos de saída em um chassi remoto. . . 2-16
Modo Listen-Only . . . 2-18
Múltiplos controladores que armazenam a configuração
dos Módulos de Entrada . . . 2-19
Alterações da configuração em um módulo de entrada com
vários controladores de armazenamento de configuração . . 2-20
Resumo do capítulo e o que vem a seguir . . . 2-22
Capítulo 3
Recursos do módulo de E/S Digital
Padrão ControlLogix
Conteúdo do Capítulo . . . 3-1
Determinação da compatibilidade
Relatórios de Falhas e Status entre Módulos de Entrada e
controllers . . . 3-17
Relatórios de Falhas e Status entre Módulos de Saída e
controlador . . . 3-18
Resumo do capítulo e o que vem a seguir . . . 3-20
Capítulo 4
E/S Digital de Diagnóstico
ControlLogix
Padrão ControlLogix
Conteúdo do Capítulo . . . 4-1
Definição da Compatibilidade do módulo de Entrada de
Diagnóstico . . . 4-1
Definição da Compatibilidade do módulo de Saída de
Diagnóstico . . . 4-2
Uso de recursos comuns para módulos de
E/S Módulos de E/S digitais. . . 4-3
Uso de recursos específicos para diagnosticar módulos de
entrada . . . 4-13
Uso de recursos específicos para diagnosticar módulos
de saída . . . 4-16
Relatórios de Falhas e Status entre Módulos de Entrada e
controllers . . . 4-23
Relatórios de Falhas e Status entre Módulos de Saída e
controlador . . . 4-25
Resumo do capítulo e o que vem a seguir . . . 4-27
Capítulo 5
Instalação do Módulo de
E/S ControlLogix
Conteúdo do Capítulo . . . 5-1
Instalação do módulo de E/S ControlLogix. . . 5-2
Codificação do bloco terminal removível . . . 5-3
Conexão da fiação . . . 5-4
Montagem do bloco terminal removível e o invólucro . . . . 5-7
Escolha do invólucro de maior profundidade . . . 5-8
Instalação do Bloco Terminal Removível . . . 5-10
Remoção do Bloco Terminal Removível . . . 5-12
Remoção do módulo do chassi . . . 5-13
Resumo do capítulo e o que vem a seguir . . . 5-14
Capítulo 6
Configuração do ControlLogix
Módulos de E/S digitais
Conteúdo do Capítulo . . . 6-1
Configuração do módulo de E/S . . . 6-1
Características gerais do processo de configuração . . . 6-2
Criação de um módulo Novo. . . 6-4
Uso da Configuração Padrão . . . 6-10
Alteração da Configuração padrão . . . 6-10
Configuração de um módulo de entrada padrão. . . 6-12
Configuração de um módulo saída de diagnóstico . . . 6-13
Configuração de um módulo de entrada de diagnóstico . . . 6-14
Configuração de um módulo de
saída de diagnóstico . . . 6-15
Edição da Configuração. . . 6-16
Reconfiguração dos Parâmetros do módulo no Modo de
Operação Remota . . . 6-17
Reconfiguração dos Parâmetros do módulo no
Modo Program . . . 6-18
Configuração de módulos de E/S em um Chassi Remoto . . 6-19
Serviços Online de Entrada . . . 6-21
Serviços Online de Saída . . . 6-22
Monitoração e Alteração dos Tags de módulos . . . 6-23
Resumo do capítulo e o que vem a seguir . . . 6-23
Capítulo 7
Informações específicas dos
módulos
Conteúdo do Capítulo . . . 7-1
1756-IA16 . . . 7-2
1756-IA16I . . . 7-4
1756-IA8D . . . 7-6
1756-IB16 . . . 7-9
1756-IB16D. . . 7-11
1756-IB16I . . . 7-14
1756-IB32 . . . 7-16
1756-IC16 . . . 7-18
1756-IH16I . . . 7-20
1756-IM16I . . . 7-22
1756-IN16 . . . 7-24
1756-IV16 . . . 7-26
1756-IV32 . . . 7-28
1756-OA16 . . . 7-30
1756-OA16I. . . 7-32
1756-OA8 . . . 7-35
1756-OA8D. . . 7-37
1756-OA8E . . . 7-40
1756-OB16D . . . 7-43
1756-OB16E . . . 7-45
1756-OB16I. . . 7-48
1756-OB32 . . . 7-50
1756-OB8 . . . 7-53
1756-OB8EI . . . 7-55
1756-OC8 . . . 7-58
1756-OH8I . . . 7-60
1756-ON8 . . . 7-62
1756-OV16E . . . 7-64
1756-OW16I . . . 7-67
1756-OX8I . . . 7-70
Resumo do capítulo e
o que vem a seguir . . . 8-6
Apêndice A
Uso de Tags de Configuração do
Software
Definições e nomes de tags do módulo . . . A-3
Acesso aos tags. . . A-11
Alteração da configuração através dos tags. . . A-12
Download de novos Dados de configuração do Editor
de Tag . . . A-14
Apêndice B
Uso de Lógica Ladder
Uso das Instruções de Mensagens . . . B-1
Criação de um Novo Tag. . . B-4
Apêndice C
Tabela para Dimensionamento
das Fontes de Alimentação
Apêndice D
Atuação das Partidas de Motor
com Módulos de E/S Digital
ControlLogix
Apêndice E
Uso da Memória no Controlador
Logix5550
Como o controlador Armazena Dados . . . E-1
Índice remissivo
O que são os Módulos de E/S Digital
ControlLogix?
Conteúdo do Capítulo
Este capítulo descreve os módulos digitais ControlLogix e o que você
deve saber e fazer antes de começar a usá-los.
O que são os módulos
E/S Digital ControlLogix?
Os módulos de E/S digital ControlLogix são módulos de entrada/saída
que fornecem atuação e detecção ENERGIZADA/DESENERGIZADA.
Usando o modelo de rede produtor/consumidor, esses módulos
podem produzir informações, quando necessárias, enquanto
fornecem funções adicionais ao sistema.
Para informações sobre: Consulte a
página: O que são os módulos E/S Digital ControlLogix? 1-1 Uso de um módulo de E/S no sistema ControlLogix 1-2 Tipos de módulos de E/S digital ControlLogix 1-3 Recursos dos Módulos de E/S Analógica ControlLogix 1-5 Prevenção de descarga eletrostática 1-7 Remoção e inserção sob alimentação 1-7 Resumo do capítulo e o que vem a seguir 1-8
A seguir, uma lista dos recursos disponíveis nos módulos de E/S
digital ControlLogix, que permitem uma maior aplicabilidade no
sistema.
•
Remoção e inserção sob alimentação (RIUP) - Este recurso do
sistema que lhe permite remover e inserir módulos e o RTB
enquanto a alimentação estiver ativada. Para obter mais
informações sobre RIUP, consulte a página 1-7.
•
Comunicação produtor/consumidor- Uma troca de dados
inteligente entre os módulos e outros dispositivos do sistema em
que cada módulo produz dados sem polling.
•
Registro de data e hora de dados do sistema - o relógio do
sistema de 64 bits registra a transferência de dados entre o
módulo e o controlador, onde a configuração está armazenada,
no chassi local.
•
Relatório de falhas de nível no módulo e detecção de
diagnóstico no lado do campo
•
Certificação de agência: Classe I Divisão 2, UL, CSA, FM e CE
Uso de um módulo de E/S
no sistema ControlLogix
Os módulos ControlLogix são montados em um chassi ControlLogix e
utilizam um Bloco Terminal Removível (RTB) cabo de Módulo de
Interface, Cód. Cat. 1492, que conecta um IFM para conectar toda a
fiação do lado do campo.
Antes de instalar e utilizar o seu módulo, você já deve ter:
•
instalado e aterrado um chassi 1756 e a fonte de alimentação.
Para instalar estes produtos, consulte as publicações
relacionadas na Tabela 1.A.
•
solicitado e recebido um RTB ou um IFM e seus componentes
para a sua aplicação.
Tabela 1.A
documentação de fonte de alimentação e chassi Código de
catálogo:
Título do documento: No. pub.:
1756-A4, -A7, -A10, -A13
Instruções de instalação do chassi do ControlLogix 1756-IN080B 1756-PA72,
-PB72
Instruções de instalação da fonte de alimentação do ControlLogix
1756-5.67 1756-PA75,
-PB75
Instruções de instalação da fonte de alimentação do ControlLogix
1756-5.78
IMPORTANTE
RTBs e IFMs não vêm incluídos na compra do seu
Tabela 1.B
Tipos de módulos de E/S digital ControlLogix Código de
Catálogo:
Descrição: RTB:
1756-IA16 16 pontos de 79-132V CA. Módulo de entrada 20 pinos 1756-IA16I 16 pontos de 79-132V CA. Módulo de entrada isolada 36 pinos 1756-IA8D 8 pontos de 79-132V CA. Módulo de entrada de diagnóstico 20 pinos 1756-IB16 16 pontos de 10-31V CC. Módulo de entrada 20 pinos 1756-IB16D Módulo de entrada de diagnóstico 10-30V cc 36 pinos 1756-IB16I 16 pontos de 10-30V CC. Módulo de entrada isolada 36 pinos 1756-IB32 12 pontos de 10-31V CC. Módulo de entrada 36 pinos 1756-IC16 16 pontos de 30-60V CC. Módulo de entrada 20 pinos 1756-IH16I 16 pontos de 90-146V CC. Módulo de entrada isolada 36 pinos 1756-IM16I 16 pontos de 159-265V CA. Módulo de entrada isolada 36 pinos 1756-IN16 16 pontos de 10-305V CA. Módulo de entrada 20 pinos 1756-IV16 16 pontos de 10-31V CC. Módulo de entrada de corrente
sourcing
20 pinos 1756-IV32 12 pontos de 10-31V CC. Módulo de entrada de corrente
sourcing
1756-OA16 16 pontos de 74-265V CA. Módulo de saída 20 pinos 1756-OA16I 16 pontos de 74-265V CA. Módulo de saída isolada 36 pinos 1756-OA8 16 pontos de 74-265V CA. Módulo de saída 20 pinos 1756-OA8D 8 pontos de 74-132V CA. Módulo de saída de diagnóstico 20 pinos 1756-OA8E 8 pontos de 74-132V CA. Módulo de saída com fusíveis
eletrônicos
20 pinos 1756-OB16D 16 pontos de 19-30V CC. Módulo de saída de diagnóstico 36 pinos 1756-OB16E 16 pontos de 10-31V CC. Módulo de saída com fusíveis
eletrônicos
20 pinos 1756-OB16I 16 pontos de 10-30V CC. Módulo de saída isolada 36 pinos 1756-OB32 12 pontos de 10-31V CC. Módulo de saída 36 pinos 1756-OB8 8 pontos de 10-30V CC. Módulo de saída 20 pinos 1756-OB8EI 8 pontos de 10-30V CC. Módulo de saída isolada com fusíveis
eletrônicos
36 pinos 1756-OC8 8 pontos de 30-60V CC. Módulo de saída 20 pinos 1756-OH8I 8 pontos de 90-146V CC. Módulo de saída isolada 36 pinos 1756-ON8 8 pontos de 10-30V CA. Módulo de saída 20 pinos 1756-OV16E 16 pontos de 10-31V CC. Corrente de fuga (sinking) com
fusível eletrônico Módulo de saída
20 pinos 1756-OW16I 16 pontos de 10-265V. Módulo de saída de relé isolada 36 pinos 1756-OX8I 8 pontos de 10-265V CA, 5-150 V CC. Módulo de saída de
relé isolada Normalmente aberto, Normalmente fechado
36 pinos Tabela 1.B
Tipos de módulos de E/S digital ControlLogix Código de
Catálogo:
Recursos dos Módulos de E/S Analógica ControlLogix
Conector ControlBus - A interface do conector do backplane de E/S
para o sistema ControlLogix conecta o módulo ao backplane do chassi
de E/S ControlBus.
Pinos conectores - As conexões de entrada/saída, alimentação e
aterramento são feitas ao módulo através desses pinos com o uso de
um RTB ou IFM.
Trava - A trava fixa o cabo do RTB ou do IFM no módulo, mantendo
as conexões de fiação.
Slots para codificar - Mecanicamente fecham o RTB para evitar que
se faça inadvertidamente as conexões erradas em seu módulo.
Indicadores de status - Os indicadores exibem o status da
comunicação, do módulo e dos dispositivos de entrada/saída. Use
estes indicadores para ajudar na localização de falhas.
Guias superiores e inferiores - Guias que fornecem assistência para
40200-MSAÍDA CC
ST O
K 0 1 2 3 4 5 6 7 Módulo de E/S ControlLogix
Indicadores Trava
Bloco terminal removível
Slots para codificar o RTB Pinos conectores Guias superiores e inferiores Conector ControlBus
Uso de Identificação do
Módulo e Informações do
Status
Cada módulo de E/S ControlLogix mantém as informações específicas
sobre a identificação que o separa de todos os outros módulos. Essas
informações o ajudam a verificar todos os componentes de seu
sistema.
Por exemplo, você pode verificar as informações sobre a identificação
do módulo para saber exatamente quais os módulos que estão
localizados em uma gaveta ControlLogix a qualquer momento.
Enquanto recupera a identidade do módulo, você pode também
recuperar o status do módulo.
Cada módulo mantém as seguintes informações:
Tabela 1.C
Identificação do Módulo e Informações do Status Identificação do
módulo:
Descrição:
Tipo do Produto Tipo do produto do módulo como módulo módulo de E/S analógica ou digital Código de catálogo Código de catálogo do módulo Revisão principal Número da revisão principal do módulo Revisão secundária Número da revisão secundária do módulo
Status do Status do módulo. Indica as seguintes informações: • Condição de armazenamento da configuração do
controlador (se houver) • Se o módulo foi configurado
• Status específico do dispositivo, como: –Auto-teste
–Atualização flash em curso –Falha na comunicação
–Sem controlador de armazenamento de configuração (saídas no modo de prog.) –Falha interna (necessita atualização flash) –Modo de operação
–Modo de program (só modo de saída) • Minor fault recuperável
• Minor fault não recuperável • Major fault recuperável • Major fault não recuperável
ID do fornecedor Fornecedor do fabricante do módulo, por exemplo Allen-Bradley
Número de série Número de série do módulo Comprimento do string de
texto ASCII
Número de caracteres no string de texto do módulo String de Texto ASCII Número de caracteres no string de texto do módulo
IMPORTANTE
Você deve realizar um serviço WHO para recuperar
estas informações. Para obter mais informações
sobre como recuperar as informações sobre a
identificação do módulo, consulte o Apêndice B.
Prevenção de descarga
eletrostática
Este módulo está sujeito à descarga eletrostática.
Remoção e inserção
sob alimentação
Esses módulos são projetados para serem instalados ou removidos
enquanto a alimentação do chassi estiver ativada.
ATENÇÃO
!
Uma descarga eletrostática pode danificar
circuitos integrados ou semicondutores, se você
tocar nos pinos do conector do backplane. Siga
essas diretrizes quando manusear o módulo:
•
Toque um objeto aterrado para descarregar o
potencial estático
•
Use uma pulseira de aterramento aprovada
•
Não toque no conector ou nos pinos do
conector do backplane
•
Não toque nos componentes do circuito interno
do módulo
•
Se disponível, use uma estação de trabalho com
proteção de energia estática
•
Quando não estiver sendo usado, guarde o
módulo na caixa com blindagem estática
ATENÇÃO
!
Ao inserir ou remover um módulo, enquanto a
alimentação do backplane de E/S estiver ativada,
um arco elétrico pode ocorrer. Um arco elétrico
pode causar danos pessoais ou de propriedade:
•
enviando um sinal errado para seus dispositivos
de campo do sistema, causando movimento não
intencional da máquina ou perda de controle do
processo.
•
causando uma explosão em uma área
classificada.
O arco elétrico repetido causa desgaste excessivo
dos contatos tanto no módulo, quanto em
conectores correspondentes. Contatos desgastados
podem criar resistência elétrica podendo afetar a
operação do módulo.
Resumo do capítulo e
o que vem a seguir
Neste capítulo você aprendeu:
•
o que são os módulos de E/S digital ControlLogix
•
tipos de módulos de E/S digital ControlLogix
O capítulo 2 apresenta a Operação de E/S Digital no Sistema
ControlLogix.
Operação de E/S Digital no
Sistema ControlLogix
Conteúdo do Capítulo
Este capítulo descreve como os módulos de E/S digital funcionam no
sistema ControlLogix.
Para informações sobre: Consulte a
página: Armazenamento da configuração 2-2 Uso do RSNetWorx e RSLogix 5000 2-2 Operações internas do módulo 2-4
Conexões Diretas 2-6
Operação do módulo de entrada 2-10 Módulos de entrada em um chassi local 2-11 Intervalo de Pacote Requisitado (RPI) 2-11 Mudança de Estado (COS) 2-11 Módulos de entrada em um chassi remoto 2-12 Operação em um módulo de saída 2-15 Módulos de saída em um chassi local 2-15 Módulos de saída em um chassi remoto 2-16
Modo Listen-Only 2-18
Múltiplos controladores que armazenam a configuração dos Módulos de Entrada
2-19 Alterações da configuração em um módulo de entrada com vários
controladores de armazenamento de configuração
2-20
Conexões de gaveta 2-7
Sugestões para uso de conexão de gaveta 2-10 Resumo do capítulo e o que vem a seguir 2-22
Armazenamento da
configuração
Todos os módulos de E/S no sistema Controllogix devem ter sua
configuração armazenada por um controlador Logix5550. Este
controlador que armazena a configuração:
•
armazena os dados de configuração de todos os seus módulos.
•
pode ser local ou remoto em relação à posição do módulo de
E/S.
•
envia os dados de configuração do módulo de E/S para definir o
comportamento do módulo e iniciar a operação com o sistema
de controle.
Cada módulo de E/S ControlLogix deve manter continuamente a
comunicação com o seu controlador para operar normalmente.
Tipicamente, cada módulo do sistema terá somente 1 controlador que
armazena a configuração. Os módulos de entrada podem ter mais de
1 controlador. Porém, os módulos de saída estão limitados a um
único controlador.
Para obter mais informações sobre a flexibilidade aumentada
fornecida por vários controladores para armazenar a configuração e as
ramificações resultantes do uso de vários controladores, consulte a
página 2-13.
Uso do RSNetWorx e
RSLogix 5000
A parte de configuração de E/S do RSLogix5000 gera os dados de
configuração de cada módulo de E/S do sistema de controle,
independente do módulo estar em um chassi local ou remoto. Um
chassi remoto, também conhecido como chassi em rede, contém o
módulo de E/S mas não o controlador que armazena sua
configuração.
Os dados de configuração são transferidos para o controlador durante
a descarga do programa e em seguida são transferidos para os
módulos de E/S apropriados.
Módulos de E/S no chassi local
Os módulos de E/S existentes no mesmo chassi do controlador estão
prontos para operar assim que os dados de configuração forem
descarregados.
Módulos de E/S no chassi remoto
Você deverá operar o RSNetWorx para habilitar os módulos de E/S no
chassi em rede. A operação do RSNetWorx transfere os dados de
configuração para os módulos em rede e estabelece um Tempo de
Atualização de Rede (NUT) para ControlNet. O NUT é compatível com
as opções de comunicação desejadas, especificadas para cada módulo
durante a configuração.
Siga estas orientações quando estiver configurando módulos de E/S:
1. Configure todos os módulos de E/S para um determinado
controlador usando o RSLogix 5000 e descarregue essa
informação para o controlador.
. 2Se os dados de configuração de E/S se referem a um módulo
em um chassi remoto, execute o RSNetWorx.
IMPORTANTE
Se não estiver usando módulos de E/S em um chassi
em rede, não é necessário executar o RSNetWorx.
Contudo, sempre que um controlador fizer referência
a um módulo de E/S em um chassi em rede, o
RSNetWorx deve ser operado para configurar a
ControlNet.
IMPORTANTE
O RSNetWorx deve ser executado toda vez que um
novo módulo for adicionado a um chassi em rede.
Quando um módulo é permanentemente removido
de um chassi remoto, recomendamos que você
execute o Networx para otimizar a atribuição da
largura de banda de rede.
Operações internas do
módulo
Os atrasos na propagação do sinal existentes nos módulos de E/S do
ControlLogix devem ser considerados ao operá-los. Alguns desses
atrasos são selecionáveis pelo usuário e alguns inerentes ao hardware
do módulo. Por exemplo, existe um pequeno atraso (normalmente
menor que 1ms) entre o momento em que o sinal é aplicado ao RTB
de um módulo de entrada ControlLogix e o momento em que o sinal
é enviado ao sistema pelo ControlBus (Este tempo típico reflete uma
opção de tempo de filtro de 0ms para uma entrada CC.).
Esta seção oferece uma explicação gráfica das limitações de tempo
dos módulos de E/S do ControlLogix.
Módulos de entrada
Como mostrado abaixo, os módulos de entrada do ControlLogix
recebem um sinal no RTB e o processam internamente (ou seja, atraso
de hardware, atraso de filtro, atraso ASIC) antes de enviá-lo ao
ControlBus por meio do Intervalo de Pacote Requisitado (RPI) ou na
Mudança de Estado (COS).
Atraso do hardware Atraso do filtro atraso ASIC
42701 Configurável pelo usuário Varredura de 200µσ Sinal aplicado ao RTB Sinal enviado aoControlBus Varia entre a configuração
Módulos de saída
Os módulos de saída do ControlLogix recebem um sinal do
controlador e o processam internamente (ou seja, atraso ASIC e atraso
de hardware) antes de enviar um sinal ao dispositivo de saída através
do RTB.
EXEMPLO
Vários fatores (por exemplo: tipo de módulo, tensão,
temperatura, se o módulo está ENERGIZADO ou
DESENERGIZADO) afetam o atraso na propagação
do sinal em um módulo. Contudo é possível estimar
um tempo de atraso típico.
Por exemplo, se estiver ativando um módulo
1756-IB16, o atraso na propagação do sinal será
afetado por:
•
atraso de hardware para energizar o módulo
(normalmente 200
µσ
nesse módulo)
•
tempo do filtro configurável pelo usuário (0, 1,
ou 2ms)
•
varredura ASIC (200
µσ
)
No melhor caso (ou seja, tempo do filtro de 0mm),
o módulo 1756-IB16 tem um atraso na propagação
de sinal de 400
µσ
a 24 V CC em 25° C.
Esses tempos não são garantidos. Os tempos
máximos de atraso para cada módulo são
relacionados nas especificações.
Atraso do hardware atraso ASIC
42702 Normalmente 10µσ
Sinal enviado do ponto de saída do RTB Sinal recebido do controlador Varia entre a configuração da aplicação e dos módulos
Conexões
Uma conexão é o link de transferência de dados entre um controlador
e o dispositivo que ocupa o slot referido pelos dados de configuração,
nesse caso, o módulo de E/S. Há dois tipos de conexões:
•
Conexões Diretas
•
Conexões de gaveta
As seções a seguir descrevem cada tipo de conexão. Consulte a
tabela 2.A, na página 2-10 para obter as diferenças entre os tipos de
conexão. A tabela também relaciona as vantagens e desvantagens de
cada tipo.
Conexões Diretas
Uma conexão direta é um link de transferência de dados em tempo
real entre o controlador e o dispositivo que ocupa o slot ao qual os
dados de configuração fazem referência. Quando os dados de
configuração do módulo são descarregados para um controlador que
armazena a configuração, o controlador tenta estabelecer uma
conexão direta com cada módulo referenciado pelos dados.
Se um controlador tiver dados de configuração referenciando um slot
no sistema de controle, o controlador verifica periodicamente a
presença de um dispositivo. Caso seja detectada a presença de um
dispositivo, o controlador envia automaticamente os dados de
configuração.
EXEMPLO
Como mencionado anteriormente, vários fatores (por
exemplo, tipo de módulo, tensão, temperatura, se o
módulo está ENERGIZADO ou DESENERGIZADO)
afetam o atraso na propagação do sinal em um
módulo. Contudo é possível estimar um tempo de
atraso típico.
Por exemplo, se estiver ativando um módulo
1756-IB16, o atraso na propagação do sinal será
afetado por:
•
atraso de hardware para energizar o módulo
(normalmente 200
µσ
nesse módulo)
•
varredura ASIC (10
µσ
)
Na situação de melhor caso, o módulo 1756-OB16E
tem um atraso na propagação do sinal de 210
µσ
com 24 V CC a 24° C.
Esses tempos não são garantidos. Os tempos
máximos de atraso para cada módulo são
relacionados nas especificações.
Caso os dados forem apropriados ao módulo encontrado no slot, uma
conexão será feita e a operação iniciada. Caso os dados de
configuração não forem apropriados, os dados serão rejeitados e uma
mensagem de erro será exibida no software. Nesse caso, os dados de
configuração poderão ser inapropriados por vários motivos. Por
exemplo, os dados de configuração de um módulo poderão ser
apropriados, exceto uma diferença na codificação eletrônica que
impede a operação normal.
O controlador mantém e monitora sua conexão com um módulo.
Qualquer interrupção na conexão, por exemplo, uma falha do
módulo ou a remoção do módulo do chassi, estando o sistema com
alimentação, fará o controlador energizar bits de status de falha na
área de dados associada com o módulo. O software RSLogix 5000
monitora essa área de dados para anunciar as falhas do módulo.
Conexões de gaveta
Quando um módulo de E/S digital estiver localizado em um chassi
remoto (em relação ao controlador que armazena a sua configuração),
você poderá selecionar otimização de gaveta ou otimização de
gaveta Listen-only no campo Communications Format [Formato da
comunicação] durante a configuração inicial do módulo. Isto depende
da configuração do módulo de ponte (1756-CNB). Caso o CNB esteja
selecionado para a opção Listen-only rack, então o módulo de E/S
permitirá somente o uso da opção Listen-only rack.
Uma conexão de gaveta economiza o uso da conexão entre o
controlador que armazena a configuração e a E/S digital no chassi
remoto. Ao invés de ter várias conexões diretas com valores RPI
individuais, o controlador que armazena a configuração tem uma
IMPORTANTE
Enquanto um controlador Logix5550 permite até 250
conexões bidirecionais, cada módulo de E/S
individual permite 16 conexões bidirecionais.
conexão de gaveta simples com um valor de RPI único. Esse valor de
RPI acomoda todos os módulos de E/S digital na conexão de gaveta.
As informações de entrada (ou eco de dados) estão limitadas a dados
e falhas gerais. Nenhum estado adicional (por exemplo, diagnóstico)
estará disponível.
IMPORTANTE
Como as conexões de gaveta são adequadas apenas
para aplicações que usam um chassi remoto, é
necessário configurar o Formato de comunicação
para o módulo de E/S remota e para o módulo
1756-CNB remoto.
Certifique-se de configurar ambos os módulos para
Otimização de gaveta. Se escolher um Formato de
comunicação diferente para cada um, o controlador
fará duas conexões com o mesmo chassi (um para
cada formato) e os mesmos dados trafegarão pela
ControlNet.
Se você usar Otimização de gaveta para ambos os
módulos, preservará a largura de banda e
configurará o sistema para operar com mais
eficiência.
IMPORTANTE
Cada controlador pode estabelecer somente 255
conexões, em qualquer combinação direta ou de
gaveta. Isto quer dizer que você pode usar uma
conexão de gaveta entre um controlador que
armazena a configuração do sistema e múltiplos
módulos de E/S remota, usando simultaneamente
uma conexão direta entre este mesmo controlador e
qualquer outro módulo de E/S existente no mesmo
chassi remoto.
Neste exemplo, o controlador que armazena a configuração ainda está
se comunicando com todas as E/S do chassi remoto, mas usou
somente uma conexão. Os dados dos três módulos são enviados,
simultaneamente, no RPI. Esta opção elimina a necessidade de ter
três conexões separadas.
Uso de uma conexão de gaveta com E/S em um chassi remoto
Chassi local Chassi remoto
E N T R A D A E N T R A D A S A Í D A Conexão de gaveta para
todas as E/S em um chassi remoto
ControlNet 41021
Controlador de armazenamento
da configuração do sistema Módulo de ponte da ControlNet Módulo de ponte da ControlNet
IMPORTANTE
Conexões de gaveta estão disponíveis apenas para
módulos de E/S digital. Os módulos analógicos só
podem usar conexões diretas, mas o sistema pode
executar conexões direta e de gaveta para o mesmo
chassi.
Sugestões para uso de conexão de gaveta
Recomenda-se usar uma conexão de gaveta para aplicações
em que:
•
são usados módulos de E/S digital padrão
•
são usados módulos de saída digital sem fusíveis
•
o controlador que armazena a configuração do sistema está
ficando com poucas conexões
Tabela 2.A apresenta as diferenças entre os tipos de conexão e as
vantagens e desvantagens de cada um.
Operação do módulo de
entrada
Nos sistemas de E/S tradicionais, os controladores realizam polling
dos módulos de entrada para obter seus status de entrada. Os
módulos de entrada digital do sistema ControlLogix não são
distribuídos (polled) por um controlador. Ao invés, os módulos
enviam os seus dados no momento da Mudança de Estado ou
periodicamente. A freqüência dependerá das opções escolhidas
IMPORTANTE
Não use uma conexão de gaveta com os módulos de
E/S de diagnóstico nem com módulos de saída com
fusíveis. Os dados de saída de diagnóstico e de
fusíveis não serão transferidos através de uma
conexão de gaveta. Isso invalida o propósito do uso
desses módulos
Não esqueça também que, enquanto um controlador
Logix5550 permite até 250 conexões bidirecionais,
cada módulo de E/S individual permite 16 conexões
bidirecionais.
Tabela 2.A
Diferenças entre conexões direta e de gaveta
Tipo de conexão: Vantagens Desvantagens Conexões diretas Todas as informações de
entrada e de eco de dados são transferidas, inclusive as informações de diagnóstico e os dados de fusíveis.
Com mais dados sendo transferidos pela ControlNet, o sistema não opera de maneira tão eficiente quanto com as conexões de gaveta. Conexões de gaveta Economiza o uso da conexão. O
controlador que armazena a configuração tem um único valor de RPI.
As informações de entrada (ou eco de dados) estão limitadas a dados e falhas gerais.
durante a configuração e do local onde esse módulo de entrada reside
fisicamente no sistema de controle.
O comportamento de um módulo de entrada irá variar dependendo
do local de operação no chassi local ou em um chassi remoto. As
seções seguintes apresentam detalhes das diferenças de transferências
de dados entre essas configurações.
Módulos de entrada em
um chassi local
Quando um módulo reside no mesmo chassi do controlador que
armazena a sua configuração, os dois parâmetros de configuração
seguintes afetarão como e quando um módulo de entrada enviará os
dados:
•
Intervalo de Pacote Requisitado (RPI)
•
Mudança de Estado (COS)
Intervalo de Pacote Requisitado (RPI)
Este intervalo especifica a velocidade na qual um módulo envia os seus
dados. O tempo varia de 200 microssegundos a 750 milissegundos e é
enviado ao módulo com todos os outros parâmetros de configuração.
Após ter decorrido o tempo especificado, o módulo enviará os dados.
Isso também é chamado de atualização cíclica.
Mudança de Estado (COS)
Esse parâmetro dá instruções ao módulo para transferir dados, toda
vez que um ponto de entrada especificado passa de ENERGIZADO a
DESENERGIZADO ou de DESENERGIZADO a ENERGIZADO.
IMPORTANTE
Isso é chamado de modelo Produtor/Consumidor. O
módulo de entrada é o produtor de dados de entrada
e o controlador é o consumidor dos dados.
IMPORTANTE
Os valores iniciais do recurso COS do módulo de
ENERGIZADO para DESENERGIZADO e de
DESENERGIZADO para ENERGIZADO estão
muda de estado. O COS é mais eficiente que o RPI porque ele envia
dados somente quando ocorre uma alteração.
Por exemplo, caso uma entrada esteja mudando de estado
consistentemente a cada 2 segundos e o RPI esteja definido em 750
ms, a transferência de dados terá esse aspecto:
Como as funções RPI e COS são assíncronas para a varredura do
programa, é possível uma entrada alterar o estado durante a execução
da varredura do programa. O ponto deverá ser colocado em um
buffer para evitar isso. Copie os dados de entrada dos tags de entrada
para outra estrutura e use os dados a partir daí.
Módulos de entrada em
um chassi remoto
Caso um módulo de entrada resida fisicamente em um chassi
diferente do chassi onde está o controlador que armazena a sua
configuração da leitura de controle (ou seja, um chassi remoto
conectado através de ControlNet), o papel do RPI e o comportamento
do COS do módulo muda ligeiramente com respeito a obter dados
para o controlador que armazena a configuração .
O comportamento do RPI e do COS ainda define quando o módulo
enviará dados dentro de seu próprio chassi (como descrito na
seção anterior), mas somente o valor de RPI determina quando o
controlador que armazena a configuração os receberá através da rede.
IMPORTANTE
Você deverá especificar um RPI independente de
habilitar ou não o COS. Caso não ocorra uma
alteração dentro do intervalo de tempo do RPI, o
módulo irá enviar os dados na velocidade
especificada pelo RPI da mesma forma.
41381 = multicast COS = multicast RPI 250 500 750 1 Seg 1250 1500 1750 2 Seg 3 Seg 2250 2500 2750 3250
DICA
Para minimizar o tráfego e conservar a largura de
banda, recomendamos que você use um valor de RPI
maior, caso a opção COS seja usada e o módulo
esteja localizado no mesmo chassi do controlador
que armazena a sua configuração.
Quando um valor de RPI é especificado para um módulo de entrada
em um chassi remoto, além de dar instruções ao módulo para enviar
os dados dentro do seu próprio chassi, o RPI também “reserva” um
ponto no fluxo de dados que passam através da rede ControlNet.
A temporização desse ponto "reservado" pode coincidir ou não com o
valor exato do RPI, mas o sistema de controle garantirá que o
controlador que armazena a configuração receba os dados no
mínimo tantas quantas vezes quanto o RPI especificado.
O ponto “reservado” na rede e o RPI do módulo são mutuamente
assíncronos. Isto significa que existem situações de Melhor e Pior
Caso, relativamente a quando o controlador que armazena a
configuração receberá dados de canal atualizados a partir do módulo
em um chassi em rede.
Situação de Multicast de RPI de Melhor Caso
Na situação Melhor Caso, o módulo executa uma emissão RPI com
dados de canal atualizados, imediatamente antes do slot de rede
“reservado” ficar disponível. Nesse caso, o controlador remoto que
armazena a configuração recebe os dados quase imediatamente.
40947 ControlNet
Módulo de entrada em chassi remoto com dados recebidos no mínimo tantas vezes quanto o RPI
Dados de entrada enviados no chassi do módulo em RPI
Dados de entrada no mínimo tão freqüentes quanto o RPI Controlador de
armazenamento da
configuração do sistema Módulo de ponte da ControlNet Módulo de entrada
Módulo de ponte da ControlNet
Situação de Multicast de RPI de Pior Caso
Na situação de Pior Caso, o módulo executa um multicast de RPI
logo depois da passagem do slot de rede “reservado”. Nesse caso, o
controlador que armazena a configuração não receberá os dados até o
próximo slot disponível.
Tabela 2.B resume as situações de Melhor Caso e Pior Caso, desde
que uma entrada mude de estado até ao momento em que o
controlador que armazena a configuração recebe os dados:
Ao selecionar valores para o RPI do módulo remoto, o rendimento do
sistema é otimizado quando o valor de seu RPI tem uma alimentação
de 2 vezes o NUT de corrente que está operando na ControlNet.
Por exemplo, Tabela 2.C mostra os valores de RPI recomendados para
um sistema usando um NUT de 5ms:
IMPORTANTE
Habilitar um recurso COS em um módulo de entrada
em um chassi remoto, permite ao módulo emitir
dados à velocidade de RPI e quando a entrada altera
o estado. Isto ajuda a reduzir o tempo do Pior
Caso..
Tabela 2.B
Situações de Melhor e Pior Caso para transferência de dados de entrada remota Situação de Melhor Caso Situação de Pior Caso COS
desabilitado
Backplane de E/S/tempos de transferência de rede (<1ms)
Duas vezes o RPI COS habilitado Backplane de E/S/tempos de
transferência de rede (<1ms)
Ligeiramente menor que o RPI
Tabela 2.C
Valores de RPI recomendados para um sistema usando um NUT de 5ms
NUT=5ms x20 x21 x22 x23 x24 x25 x26 x27
Valores de RPI ótimos (ms)
Operação em um módulo de
saída
Um controlador que armazena a configuração envia os dados de saída
para um módulo de saída quando acontece uma das duas situações:
•
no final de cada uma das varreduras do seu programa (somente
com chassi local)
e/ou
•
na velocidade especificada no RPI do módulo
Quando um módulo de saída reside fisicamente em um chassi remoto
(para o controlador que armazena a configuração), este controlador
que armazena a configuração envia dados para o módulo de saída
somente na velocidade de RPI especificada para o módulo. Não são
executadas atualizações no final da varredura do program do
controlador de leitura de controle.
Toda vez que o módulo recebe dados do controlador, ele envia
imediatamente os comandos de saída recebidos para o resto do
sistema. Os dados de saída reais são ecoados pelo módulo de saída
como dados de entrada e enviados novamente na rede. Isso é
chamado de Eco de dados de saída. O Eco dos Dados de Saída
também pode conter informação de falhas e de diagnóstico,
dependendo do tipo de módulo.
Módulos de saída em
um chassi local
Ao especificar um valor de RPI para um módulo de saída digital, você
está dando instruções ao controlador que armazena a configuração
sobre quando difundir os dados de saída para o módulo. Caso o
módulo resida no mesmo chassi do controlador que armazena a
configuração, o módulo irá receber os dados quase imediatamente
após o controlador que armazena a configuração os enviar (os tempos
de transferência do backplane de E/S são pequenos).
IMPORTANTE
Nesse modelo Produtor/Consumidor, o módulo de
saída é o consumidor dos dados de saída do
controlador e o produtor do eco dos dados.
Controlador de armazenamento da
Dependendo do valor do RPI, com respeito à duração da varredura
do programa, o módulo de saída pode receber e “ecoar” dados
múltiplas vezes durante uma varredura de programa
Módulos de saída em
um chassi remoto
Caso um módulo de saída resida em um chassi diferente do chassi do
controlador que armazena a configuração (i.e., um chassi remoto
conectado através da ControlNet), o controlador que armazena a
configuração envia dados para o módulo de saída somente na
velocidade de RPI especificada. Não são executadas atualizações no
final da varredura do programa do controlador que armazena a
configuração.
Além disso, o papel do RPI para um módulo de saída remoto é
alterado ligeiramente, para obter dados do controlador que armazena
a configuração.
Quando um valor de RPI é especificado para um módulo de saída em
um chassi remoto, além de dar instruções ao controlador que
armazena a configuração para enviar os dados de saída dentro do seu
próprio chassi, o RPI também “reserva” um ponto no fluxo de dados
que passam através da rede ControlNet.
A temporização desse ponto "reservado" pode coincidir ou não com o
valor exato do RPI, mas o sistema de controle garantirá que o módulo
receba os dados no mínimo tantas vezes quanto o RPI
especificado.
O ponto “reservado” na rede e o momento em que o controlador
envia os dados de saída são mutuamente assíncronos. Isto significa
que existem situações de Melhor e Pior Caso, relativamente a quando
o controlador que armazena a configuração receberá dados de canal
atualizados a partir do módulo em um chassi em rede.
42675 ControlNet
Módulo de saída em chassi remoto com dados recebidos no mínimo tantas vezes quanto o RPI
Transferências imediatas do backplane de E/S para o módulo
Dados de saída no mínimo tão freqüentes quanto o RPI Dados enviados do controlador
que armazena a configuração somente com o RPI do módulo Controlador de armazenamento da
configuração do sistema Módulo de ponte da ControlNet Módulo de saída
Módulo de ponte da ControlNet
Situação de Multicast de RPI de Melhor Caso
Na situação de Melhor Caso, o controlador que armazena a
configuração envia os dados de saída imediatamente antes do slot de
rede "reservado" ficar disponível. Nesse caso, o módulo de saída
remoto recebe os dados quase imediatamente.
Situação de Multicast de RPI de Pior Caso
Na situação de Pior Caso, o controlador que armazena a configuração
envia os dados de saída imediatamente após o slot de rede
"reservado" ter passado. Nesse caso, o módulo de saída não receberá
os dados até chegar no próximo slot de rede disponível.
Tabela 2.D mostra os tempos do Melhor Caso e do Pior Caso para
dados de saída enviados a partir de um controlador para atingir o
módulo de saída:
Tabela 2.D
Tempos das Situações de Melhor e Pior Caso para Transferência Remota de Dados de Saída
Tempo do Melhor Caso Tempo do Pior Caso Backplane de E/S/tempos de
transferência de rede (<1ms)
Velocidade RPI
IMPORTANTE
Estas situações de Melhor e Pior Caso indicam o
tempo requerido para os dados de saída serem
transferidos do controlador que armazena a
configuração para o módulo após terem sido
produzidos pelo controlador que armazena a
configuração. Eles não consideram o tempo do
programa do usuário no controlador de leitura de
controle.
A recepção de novos dados é uma função da
extensão do program do usuário e seu
relacionamento assíncrono com o RPI.
Modo Listen-Only
Qualquer controlador do sistema pode ouvir os dados a partir de
qualquer módulo de E/S (por exemplo, dados de entrada, dados de
saída, “ecoados” ou informação de diagnóstico “ecoada”) mesmo
quando o controlador não armazena a configuração do módulo (por
exempo, não tem de suportar os dados de configuração do módulo
para ouvi-lo).
Durante o processo de configuração de E/S, você pode especificar um
dos vários modos de ‘Ouvir’ no campo Communication Format. Para
obter mais informações sobre Formato de comunicação, consulte a
página 6-6.
Escolher uma opção de modo ‘Ouvir permite ao controlador e ao
módulo estabelecerem comunicação, sem o controlador enviar
quaisquer dados de configuração. Neste exemplo, outro controlador
armazena a configuração do módulo que está sendo ouvido.
IMPORTANTE
No modo Listen-Only, os controladores continuarão
a receber dados enviados a partir do módulo de E/S,
enquanto se mantiver a conexão entre o controlador
que armazena a configuração e o módulo de E/S.
Se a conexão entre o controlador que armazena a
configuração e o módulo for quebrada, o módulo
pára a emissão dos dados e as conexões com todos
os ‘Controladores que ouvem’ serão igualmente
quebradas.
Múltiplos controladores
que armazenam a
configuração
dos Módulos de Entrada
Como os ‘Controladores de audição’ perdem suas conexões com os
módulos, quando a comunicação com o controlador que armazena a
configuração dos módulos é interrompida, o sistema ControlLogix
permitirá definir mais um controlador para armazenar a configuração
dos módulos de entrada.
No exemplo abaixo, o Controlador A e o Controlador B foram ambos
configurados para armazenar a configuração do módulo de entrada.
Assim que um controlador recebe o programa de usuário, ele tenta
estabelecer uma conexão com o módulo de entrada. Os dados de
configuração do controlador que chegarem primeiro estabelecem uma
conexão. Quando chegam os dados do segundo controlador, o
módulo os compara com seus dados de configuração atuais (os dados
recebidos do primeiro controlador e aceitos).
Se os dados de configuração enviados pelo segundo controlador
corresponderem aos dados enviados pelo primeiro controlador, essa
conexão também será aceita. Caso qualquer parâmetro da segunda
remessa de dados de configuração seja diferente do primeiro, o
módulo rejeita a conexão e o usuário é informado por um erro no
software ou programa, através de um programa de lógica ladder.
IMPORTANTE
Somente os módulos de entrada podem ter múltiplos
controladores para armazenar a configuração. Caso
haja múltiplos controladores ligados ao mesmo
módulo de entrada para esse módulo, eles devem
manter uma configuração idêntica para este
módulo.
Múltiplos controladores para armazenar a configuração com dados de configuração idênticos
Dados de configuração do módulo de entrada Xxxxx Xxxxx Xxxxx Dados de configuração do módulo de entrada Xxxxx Xxxxx Xxxxx 41056
Configuração inicial Controlador A Entrada Controlador B Configuração inicial
Alterações da configuração
em um módulo de entrada
com vários controladores
de armazenamento de
configuração
Você precisa ter cuidado quando alterar os dados de configuração de
um módulo de entrada em uma situação com múltiplos controladores
que armazenam sua configuração. Quando os dados de configuração
são alterados em um desses controladores, por exemplo, Controlador
A, e enviados para o módulo, esses dados de configuração são aceitos
como a nova configuração do módulo. O Controlador B irá continuar
ouvindo, sem saber que houve alterações no comportamento do
módulo.
Para impedir que outros controladores que armazenam a
configuração recebam dados potencialmente errados, como descrito
acima, os seguintes passos deverão ser seguidos quando alterar a
configuração de um módulo em uma situação on-line:
1. Faça as alterações apropriadas de dados de configuração no
software e as aplique.
Quando você aplicar novos dados de configuração, o software o
avisará para inibir o módulo (recomendado, caso você esteja
usando um sistema de controlador mútiplo ou para executar
uma reconfiguração ininterrupta (recomendada, caso você
esteja usando um sistema de controlador simples. Para
obter uma explicação completa de uma reconfiguração
ininterrupta, consulte a página P-2
Múltiplos controladores que armazenam a configuração com dados de configuração alterados em um único controlador
41057 O Controlador B não sabe que o Controlador A fez alterações
Dados de configuração do módulo de entrada Xxxxx Zzzzz Xxxxx Dados de configuração do módulo de entrada Xxxxx Xxxxx Xxxxx
Configuração inicial Controlador A Entrada Controlador B Configuração inicial