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Português. Questão 1. Questão 2. Questão 3 ETAPA. Resposta. Resposta

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Academic year: 2021

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Texto

(1)

Atribuir ao doente a culpa dos males que o afligem é procedimento tradicional na história da humanidade. A obesidade não foge à regra.

Na Idade Média, a sociedade considerava a hanseníase um castigo de Deus para punir os ímpios. No século 19, quando proliferaram os aglomerados urbanos e a tuberculose adqui-riu características epidêmicas, dizia-se que a enfermidade acometia pessoas enfraquecidas pela vida devassa que levavam. Com a epide-mia de Aids, a mesma história: apenas os promíscuos adquiririam o HIV.

Coube à ciência demonstrar que são bacté-rias os agentes causadores de tuberculose e da hanseníase, que a Aids é transmitida por um vírus e que esses microorganismos são alheios às virtudes e fraquezas humanas: in-fectam crianças, mulheres ou homens, não para puni-los ou vê-los sofrer, mas porque pretendem crescer e multiplicar-se como todos os seres vivos. Tanto se lhes dá se o organis-mo que lhes oferece condições de sobrevivên-cia pertence à vestal ou ao pecador contumaz.

(...)

Drauzio Varella, Folha de S. Paulo, 12/11/2005. a) Crie uma frase com a palavra “obesidade” que possa ser acrescentada ao final do 2º pa-rágrafo sem quebra de coerência.

b) Fazendo as adaptações necessárias e res-peitando a equivalência de sentido que a ex-pressão “Tanto se lhes dá (...)” tem no texto, proponha uma frase substituindo o pronome

lhes pelo seu referente.

Resposta

a) Existem várias possibilidades. É necessário apontar a obesidade como uma espécie de “puni-ção” aos compulsivos ou sedentários. Uma possi-bilidade de redação: Hoje em dia, seria o mesmo em se ver na obesidade uma forma de castigo aos compulsivos e aos sedentários, que possi-velmente terão uma vida repleta de problemas de saúde.

b)lhes:refere-se a “bactérias e vírus”. Uma possí-vel redação seria: Para as bactérias e os vírus é indiferente se as pessoas são santas ou pecado-ras.

Em um piano distante, alguém estuda uma lição lenta, em notas graves. (...) Esses sons soltos, indecisos, teimosos e tristes, de uma lição elementar qualquer, têm uma gra-ve monotonia. Deus sabe por que acordei hoje com tendência a filosofia de bairro; mas ago-ra me ocorre que a vida de muita gente parece um pouco essa lição de piano. Nunca chega a formar a linha de uma certa melodia. Começa a esboçar, com os pontos soltos de alguns sons, a curva de uma frase musical; mas logo se detém, e volta, e se perde numa incoerência monótona. Não tem ritmo nem cadência sen-síveis.

Rubem Braga, O homem rouco. a) O autor estabelece uma associação poética entre a vida de muita gente e uma lição de piano. Esclareça o sentido que ganha, no con-texto dessa associação, a frase “Nunca chega a formar a linha de uma certa melodia”. b) “Deus sabe por que acordei hoje com ten-dência a filosofia de bairro.”

Reescreva a frase acima, substituindo a ex-pressão sublinhada por outra de sentido equi-valente.

Resposta

a) O autor refere-se metaforicamente à formação de uma melodia como a representação de uma maneira de ordenar, ligar ou tornar conexos os fa-tos da vida.

b) Uma possível resposta: Deus sabe por que acordei hoje com tendência a refletir sobre coisas triviais.

O Brasil já está à beira do abismo. Mas ainda vai ser preciso um grande esforço de

Português

FUVEST

FUVEST

ETAPA

Questão 2

Questão 3

Questão 1

(2)

todo mundo pra colocarmos ele novamente lá em cima.

Millôr Fernandes. a) Em seu sentido usual, a expressão subli-nhada significa “às vésperas de uma catástro-fe”. Tal significado se confirma no texto? Jus-tifique sua resposta.

b) Sem alterar o seu sentido, reescreva o tex-to em um único período, iniciando com “Embora o Brasil (...)” e substituindo a forma “pra” por “para que”. Faça as demais trans-formações que são necessárias para adequar o texto à norma escrita padrão.

Resposta

a) O Brasil, segundo o texto, já se encontra no fundo do abismo e não à beira dele. Portanto, o contexto em que Millôr Fernandes coloca a ex-pressão contradiz o sentido usual dela.

b) Redação possível, entre outras: “Embora o Brasil já esteja à beira do abismo, ainda vai ser preciso um grande esforço de todos para que ele seja novamente colocado lá em cima.”

Crianças perguntam... Einstein responde! O professor da 5ª série de uma escola americana notou que seus alunos ficavam chocados ao aprender que os seres humanos são classificados no reino animal. Então su-geriu que escrevessem para grandes cientistas e intelectuais e pedissem a opinião deles sobre isto. Albert Einstein respondeu:

“Queridas crianças. Nós não devemos per-guntar ‘O que é um animal?’, mas sim, ‘Que coisa chamamos de animal?’ Bem, chamamos de animal quando essa coisa tem certas ca-racterísticas: alimenta-se, descende de pais semelhantes a ela, cresce sozinha e morre quando seu tempo se esgotou. É por isso que chamamos a minhoca, a galinha, o cachorro e o macaco de animais. ‘E nós, humanos?’ Pen-sem nisto da maneira que eu propus anterior-mente e então decidam por vocês mesmas se é uma coisa natural nós nos considerarmos animais”.

Ciência Hoje – Crianças.

a) Em sua resposta às crianças, Albert Einstein propõe a substituição da pergunta “O que é

um animal?” por “Que coisa chamamos de animal?”.

Explique por que essa substituição já revela uma atitude científica.

b) Fazendo as adaptações necessárias e con-servando o seu sentido original, reconstrua o último período do texto (“... Pensem nisto da maneira que eu... animais.”), começando com “(...) Decidam por vocês mesmas... animais”.

Resposta

a) A ciência não busca respostas absolutas que captem a essência das coisas, como vem sugeri-do na resposta à pergunta “O que é um animal?”. Ela procura ordenar os fenômenos e os seres de modo empírico, segundo características observá-veis na prática.

b) Uma possível redação: Decidam por vocês mesmos se é uma coisa natural nós nos conside-rarmos animais, levando em consideração a ma-neira de pensar que eu propus anteriormente.

(...)

Num tempo

Página infeliz da nossa história Passagem desbotada na memória Das nossas novas gerações Dormia

A nossa pátria mãe tão distraída Sem perceber que era subtraída Em tenebrosas transações (...).

“Vai passar”, Chico Buarque e Francis Hime. a) É correto afirmar que o verbo “dormia” tem uma conotação positiva, tendo em vista o contexto em que ele ocorre? Justifique sua resposta.

b) Identifique, nos três últimos versos, um re-curso expressivo sonoro e indique o efeito de sentido que ele produz. (Não considere a rima “distraída”/ “subtraída”.)

Resposta

a) Não. O verbodormir refere-se à pátria aliena-da: “... mãe tão distraída / Sem perceber que era subtraída / Em tenebrosas transações (...)” b) Em primeiro lugar, deve-se citar a paranomá-sia, uma figura de linguagem que extrai

expressi-Questão 4

(3)

vidade da combinação de palavras que apresen-tam semelhança fônica (e/ou mórfica), mas pos-suem sentidos diferentes. É o que se verifica en-tre as palavras distraídae subtraída, que buscam, pelo jogo fônico, enfatizar a idéia depátria traída. Em segundo lugar, pode-se pensar nas assonân-ciase nasaliteraçõesque, pela musicalidade, su-gerem paradas militares e, ao mesmo tempo, as marcações de um samba-enredo.

Há certas expressões significativas: “Con-tra fato não há argumento”. Elas querem di-zer que, diante da evidência do real, não ca-bem as argumentações em contrário, o que em princípio parece estar certo. Mas, na verdade, significam também coisas como “o que vale é a força” ou “idéia não resolve”. Assim, pregam o reconhecimento do fato consumado, a capi-tulação diante do que se impôs no terreno “prático”, negando o direito de discutir, de ar-gumentar para mudar a realidade. E então se tornam sinistras.

Antonio Candido, Recortes. Entre as “expressões significativas”, a que se refere o autor do texto, podem-se incluir cer-tos provérbios, como, por exemplo,

Cada macaco no seu galho.

Indique o sentido que esse provérbio assume, a) se for entendido como uma afirmação aceitável, que em princípio parece estar cer-ta.

b) se for entendido como uma afirmação auto-ritária, que impõe um fato consumado.

Resposta

a) Assume o sentido de reconhecimento de capa-cidades e de competências, o que nos leva, por exemplo, em caso de emergência de saúde, a procurar ajuda médica e não outras quaisquer. b) Assume o sentido de interdição/proibição de expressão ou participação de uma pessoa em de-terminados assuntos e áreas que, a rigor, não são de sua alçada. Assim, a partir desse provérbio, há quem defenda que advogado somente pode advogar, médico somente pode clinicar, etc., sem que eles tenham o direito de também discutir ou agir em outros campos, como a política, por exemplo.

POEMA TIRADO DE UMA NOTÍCIA DE JORNAL

João Gostoso era carregador de feira livre e [morava no morro da Babilônia num

[barracão sem número. Uma noite ele chegou no bar Vinte de Novembro Bebeu

Cantou Dançou

Depois se atirou na Lagoa Rodrigo de Freitas [e morreu afogado. Manuel Bandeira, Libertinagem. a) Relacione o título do poema à corrente es-tética da qual o texto participa.

b) O poema adota o procedimento de relatar os acontecimentos sem comentá-los ou inter-pretá-los diretamente.

Que atitude esse procedimento pede ao lei-tor? Explique brevemente.

Resposta

a) O título remete à estética modernista. Uma das grandes propostas do Modernismo foi a poesia extraída do cotidiano. Portanto, se o poema de Manuel Bandeira foi tirado de uma notícia de jor-nal, então ele se constrói a partir de elementos do cotidiano.

b) O poema relata, com brevidade, elementos bio-gráficos do personagem, bem como alguns de seus atos (de intenso êxtase existencial) que pre-cedem o momento da morte. Não discursa sobre o acontecimento, limitando-se a reproduzir o que estava na notícia do jornal. Nesse caso, cabe ao leitor “ler nas entrelinhas” ou “preencher as lacu-nas” do texto, assumindo umaleitura crítica, tanto a respeito da (triste) realidade social descrita, quanto da própria brevidade da notícia, que suge-re uma certa indifesuge-rença ou frieza do jornal quanto ao fato.

a) Referindo-se a suas intenções ao escrever o livro Macunaíma, Mário de Andrade afirmou: “Um dos meus interesses foi desrespeitar len-dariamente a geografia e a fauna e flora geo-gráficas”.

No livro, esse “interesse” é alcançado? Justifi-que brevemente.

Questão 8

Questão 7

(4)

b) Sobre a personagem Macunaíma, Mário de Andrade afirmou:

“É fácil de provar que estabeleci bem dentro de todo o livro que Macunaíma é uma contra-dição de si mesmo”.

A afirmação sublinhada se justifica? Expli-que sucintamente.

Resposta

a) Sim. EmMacunaíma, Mário de Andrade apre-senta uma visão “caleidoscópica” da realidade brasileira, diluindo as fronteiras geográficas e cul-turais de cada região do país. O próprio herói apresenta-se “desgeograficado”, ou seja, não se estabelece em lugar algum, e a busca da muira-quitã aparece comopretexto para que o escritor desfaça e recrie “antropofagicamente” o Brasil. b) Sim. Macunaíma não adquire uma identidade definida ao longo de toda a obra e oscila o tempo todo entre um modo de ser primitivo e outro, civili-zado. O personagem deixa-se seduzir por São Paulo, mas tem saudade do Uraricoera; volta para o Mato-Virgem e tem saudade de São Paulo. Pro-mete à Vei, a Sol, que se casaria com uma de suas filhas; ao mesmo tempo, resolve “brincar” com uma portuguesa. Qualquer que seja o episó-dio, o que fica salientado é sempre a não-consti-tuiçãodo herói, a sua individualidade não-forma-da, que decorre em grande parte desses atos contraditórios.

Capítulo LXVIII / O Vergalho

Tais eram as reflexões que eu vinha fa-zendo, por aquele Valongo fora, logo depois de ver e ajustar a casa. Interrompeu-mas um ajuntamento; era um preto que verga-lhava outro na praça. O outro não se atrevia a fugir; gemia somente estas únicas palavras: – “Não, perdão, meu senhor; meu senhor, perdão!” Mas o primeiro não fazia caso, e, a cada súplica, respondia com uma vergalha-da nova.

– Toma, diabo! dizia ele; toma mais per-dão, bêbado!

– Meu senhor! gemia o outro.

– Cala a boca, besta! replicava o verga-lho.

Parei, olhei... Justos céus! Quem havia de ser o do vergalho? Nada menos que o meu moleque Prudêncio, – o que meu pai libertara

alguns anos antes. Cheguei-me; ele deteve-se logo e pediu-me a bênção; perguntei-lhe se aquele preto era escravo dele.

– É, sim, nhonhô. – Fez-te alguma cousa?

– É um vadio e um bêbado muito grande. Ainda hoje deixei ele na quitanda, enquanto eu ia lá embaixo na cidade, e ele deixou a qui-tanda para ir na venda beber.

– Está bom, perdoa-lhe, disse eu.

– Pois não, nhonhô. Nhonhô manda, não pede. Entra para casa, bêbado!

Machado de Assis, Memórias póstumas

de Brás Cubas.

a) Este trecho remete a episódio anterior, da mesma obra, no qual interagem Brás Cubas e Prudêncio, então crianças. Compare sucinta-mente os papéis que as personagens desem-penham nesses episódios.

b) Neste trecho, a variedade lingüística utili-zada pelas personagens contribui para carac-terizá-las? Explique brevemente.

Resposta

a) Em um dos episódios deMemórias Póstumas de Brás Cubas, o narrador rememora a sua infân-cia e o fato de transformar um dos escravos de sua família, o moleque Prudêncio, em “cavalo” que ele montava e esporeava. Muito tempo depois, já adulto, Brás Cubas reencontra Prudêncio, alfor-riado, chicoteando um negro, que ele comprara, em praça pública. Em ambos os casos, fica carac-terizada a mesma relação social de senhor e es-cravo. Embora Prudêncio já esteja alforriado, Brás Cubas continua tendo sobre ele a mesma ascen-dência de quando era o seu senhor, mostrando que, na prática, a relação senhor-escravo perma-nece inalterada.

b) No capítulo transcrito, Brás Cubas dirige-se a Prudêncio valendo-se da norma culta, e Prudên-cio responde ao seu “ex-senhor” de modo colo-quial, informal. Essa diferença de registros aponta para a assimetria social existente entre ambos, evidenciada inclusive no nível da fala, da lingua-gem. Por fim, a forma “nhonhô”, várias vezes petida por Prudêncio, é também reveladora da re-lação de subserviência que se mantém.

Havia cinco anos que D. Felicidade o amava. (...) Acácio tornara-se a sua mania: admirava a sua figura e a sua gravidade,

ar-Questão 10

Questão 9

(5)

regalava grandes olhos para a sua eloqüên-cia, achava-o numa “linda posição”. O Conse-lheiro era a sua ambição e o seu vício! Havia sobretudo nele uma beleza, cuja contemplação demorada a estonteava como um vinho forte; era a calva. Sempre tivera o gosto perverso de certas mulheres pela calva dos homens, e aquele apetite insatisfeito inflamara-se com a idade. Quando se punha a olhar para a calva do Conselheiro, larga, redonda, polida, bri-lhante às luzes, uma transpiração ansiosa umedecia-lhe as costas, os olhos dardeja-vam-lhe, tinha uma vontade absurda, ávida de lhe deitar as mãos, palpá-la, sentir-lhe as formas, amassá-la, penetrar-se dela! Mas dis-farçava, punha-se a falar alto com um sorriso parvo, abanava-se convulsivamente, e o suor gotejava-lhe nas roscas anafadas* do pescoço. Ia para casa rezar estações, impunha-se peni-tências de muitas coroas à Virgem; mas ape-nas as orações findavam, começava o tempe-ramento a latejar. E a boa, a pobre D. Felici-dade tinha agora pesadelos lascivos e as me-lancolias do histerismo velho.

Eça de Queirós, O primo Basílio.

* anafadas = gordas

a) Qual é a escola literária cujas característi-cas mais se fazem sentir neste trecho? Justi-fique brevemente sua resposta.

b) Considere a seguinte afirmação:

“Em Eça de Queirós, a sátira e a caricatura tornam-se, com freqüência, cruéis e sombrias, por isso mesmo incompatíveis com o riso e o humor”.

Essa afirmação aplica-se ao trecho acima re-produzido? Justifique sucintamente sua res-posta.

Resposta

a) Trata-se do Realismo-Naturalismo, com ênfase em fatos que põem em destaque o despertar da carne (do “apetite insatisfeito”, do “temperamento a latejar”) que levava D. Felicidade a ter tremen-dos sonhos eróticos (“pesadelos lascivos”) com o Conselheiro. Essa insistência na questão sexual foi uma das marcas do Naturalismo.

b) Sim, pois essas características de D. Felicida-de sugerem não uma figura cômica, mas uma personagem triste e patética. A sátira de Eça de Queirós já se revela no nome escolhido para ela: Felicidade.

(6)

Texto 1

O trabalho não é uma essência atemporal do homem. Ele é uma invenção histórica e, como tal, pode ser transformado e mesmo de-saparecer.

Adaptado de A.Simões

Texto 2

Há algumas décadas, pensava-se que o progresso técnico e o aumento da capacidade de produção permitiriam que o trabalho fi-casse razoavelmente fora de moda e a huma-nidade tivesse mais tempo para si mesma. Na verdade, o que se passa hoje é que uma parte da humanidade está se matando de tanto tra-balhar, enquanto a outra parte está morrendo por falta de emprego.

M.A. Marques

Texto 3

O trabalho de arte é um processo. Resulta de uma vida. Em 1501, Michelangelo retorna de viagem a Florença e concentra seu traba-lho artístico em um grande bloco de mármore abandonado. Quatro anos mais tarde fica pronta a escultura “David”.

Adaptado de site da Internet

INSTRUÇÃO: Os três textos acima

apresen-tam diferentes visões de trabalho. O primeiro procura conceituar essa atividade e prever seu futuro. O segundo trata de suas condi-ções no mundo contemporâneo e o último, ilustrado pela famosa escultura de Michelan-gelo, refere-se ao trabalho de artista. Relacio-ne esses três textos e com base nas idéias Relacio- ne-les contidas, além de outras que julgue rele-vantes, redija uma DISSERTAÇÃO EM PROSA, argumentando sobre o que leu acima e também sobre os outros pontos que você te-nha considerado pertinentes.

Comentário

Ao propor uma dissertação acerca do trabalho, a Fuvest permitiu e, sobretudo, convidou o candida-to a refletir a respeicandida-to de uma atividade que, se nos primórdios da civilização era vista como falta de nobreza e prestígio (como a vassalagem e a escravidão, por exemplo), hoje muitas vezes é a medida pela qual as pessoas são ou não aceitas. Atualmente, busca-se uma profissão que dê pra-zer a quem a exerça e, ao mesmo tempo, traga uma alta remuneração: aí, talvez, resida o grande interesse dos próprios vestibulandos.

No sistema em que se vive, em pleno século XXI, o homem alcança maior ou menor importância se-gundo seu trabalho – e corre-se sempre o risco do preconceito e, com ele, de se pensar que de-terminada atividade seja menos digna que outra. Bom tema, que ofereceu ao candidato um vasto campo a ser explorado e debatido.

(7)

Uma prova na medida certa!

A prova procurou abranger diversos campos do estudo da

lín-gua portuguesa, com 8 itens de literatura, todos sobre os

li-vros de leitura obrigatória. Algumas questões exigiam um

ves-tibulando muito bem preparado.

A redação versou sobre o tema do trabalho a partir de textos

que apresentavam diferentes dimensões do tema.

No todo, uma prova bem feita e de acordo com o que se

espe-ra de um exame da segunda fase da Fuvest.

LITERATURA 40% GRAMÁTICA 5% ESTILÍSTICA 5% TEXTO 15% REDAÇÃO 15% SEMÂNTICA 20%

Referências

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