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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM ECONOMIA JOSÉ ANANIAS TOMÁZ VASCONCELOS

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ECONOMIA MESTRADO EM ECONOMIA

JOSÉ ANANIAS TOMÁZ VASCONCELOS

ANÁLISE DA COINTEGRAÇÃO E CAUSALIDADE ENTRE VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS E O ÍNDICE DE RENTABILIDADE DO MERCADO

BRASILEIRO DE IMÓVEIS COMERCIAIS – IGMI-C

FORTALEZA 2017

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JOSÉ ANANIAS TOMÁZ VASCONCELOS

ANÁLISE DA COINTEGRAÇÃO E CAUSALIDADE ENTRE VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS E O ÍNDICE DE RENTABILIDADE DO MERCADO

BRASILEIRO DE IMÓVEIS COMERCIAIS – IGMI-C

Dissertação apresentada ao Programa de

Pós-Graduação em Economia da

Faculdade de Economia da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Economia. Área de Concentração: Economia do Setor Público.

Orientador: Prof. Dr. Márcio Veras Corrêa.

FORTALEZA 2017

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JOSÉ ANANIAS TOMÁZ VASCONCELOS

ANÁLISE DA COINTEGRAÇÃO E CAUSALIDADE ENTRE VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS E O ÍNDICE DE RENTABILIDADE DO MERCADO

BRASILEIRO DE IMÓVEIS COMERCIAIS – IGMI-C

Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Economia, da Faculdade de Economia da Universidade Federal do Ceará, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Economia. Área de Concentração: Economia do Setor Público.

Aprovada em: _____ /_____/______.

BANCA EXAMINADORA

_______________________________________ Prof. Dr. Márcio Veras Corrêa (Orientador)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

_______________________________________ Prof. Dr. Nicolino Trompieri Neto (Membro Interno)

Universidade Federal do Ceará (UFC)

_______________________________________ Prof. Dr. Silvando Carmo de Oliveira (Membro Externo)

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AGRADECIMENTOS

A Controladoria e Ouvidoria Geral Estado do Ceará pelos incentivos concedidos. A minha família pela paciência e compreensão. Aos colegas de turma pelo companheirismo. Aos professores do CAEN pelo conhecimento transmitido nas disciplinas para construção deste trabalho.

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RESUMO

O objetivo deste trabalho é analisar a relação de causalidade e cointegração entre algumas variáveis macroeconômicas (consumo das famílias, formação bruta de capital físico, consumo do governo, exportações e importações), dois indicadores da contabilidade nacional que retratam o lado real da economia (a taxa média de câmbio do dólar comercial – fechamento e a taxa média SELIC over – Fechamento) e o índice de rentabilidade do mercado brasileiro de imóveis Comerciais (IMGI-C), tentando explicar este último. O período de análise compreendeu séries de tempo de periodicidade trimestral, iniciando o primeiro trimestre de 2000 e indo ao segundo trimestre de 2016, perfazendo um total de 63 observações de cada variável mencionada. Portanto, foi realizado análises da estacionariedade e defasagens das séries, bem como os testes de Johansen e causalidade de Granger, adotando-se o modelo de Vetor Auto-regressivo com mecanismo de Correção de Erros – VECM. Assim, foi verificado que o desempenho do setor imobiliário parece estar correlacionado positivamente com o consumo das famílias, fator cambial, exportações e formação bruta de capital físico e negativamente com a taxa de juros e gastos do governo. Na análise de causalidade, ficou constatado que o consumo e formação bruta de capital ajudam a explicar o IGMI-C.

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ABSTRACT

The objective of this work was to analyze the causality and cointegration relationship between some macroeconomic variables (family consumption, gross physical capital formation, government consumption, exports and imports), two indicators of national accounting that reflect the real side of the economy (the average exchange rate of the commercial dollar - closing and the average SELIC over rate) and the profitability index of the Brazilian commercial property market (IMGI-C), trying to explain this one. The period of analysis covered time series of quarterly periodicity, starting in the first quarter of 2000 to the second quarter of 2016, making a total of 63 observations of each variable. Therefore, we analyzed the stationarity and lags of the series, as well as the Johansen and Granger causality tests, adopting the Auto-regressive vector model with error correction mechanism - VECM. In this way, it was verified that the performance of the real estate sector seems to be positively correlated with the consumption of the families, exchange rate factor, exports and gross formation of physical capital and negatively with the rate of interest and expenses of the government. In the causality analysis, it was verified that consumption and gross capital formation help explain the IGMI-C

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Gráfico 1 - Índice de rentabilidade do mercado brasileiro de imóveis comerciais ...16

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Descrição das variáveis utilizadas...16

Tabela 2 – Estatísticas Descritivas...17

Tabela 3 – Teste ADF para estacionariedade das variáveis do modelo ...18

Tabela 4 – Critérios de informação ...19

Tabela 5 – Teste do Traço ...20

Tabela 6 – Teste do Máximo Autovalor...20

Tabela 7 – Vetor de cointegração normalizado para o IGMI ...23

Tabela 8 – Coeficientes do VEC para o IGMI...23

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

AIC Akaike Information Criterion BACEN Banco Central do Brasil

BIC Bayesian Information Criterion

HQ Estatística de Hannan-Quinn

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBOVESPA Índice de Bolsa de Valores de São Paulo IBRE/FGV Instituto Brasileiro da Economia

IGMI-C Índice de Rentabilidade do Mercado Brasileiro de Imóveis Comerciais

IGMI-R Índice de Rentabilidade do Mercado Brasileiro de Imóveis Residenciais

INDCC Índice Nacional de Custo da Construção Civil IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo SELIC Sistema Especial de Liquidação e Custódia

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SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ... 11 2 METODOLOGIA ... 15 2.1 Dados e Métodos ... 15 2.2 Estatísticas Descritivas ... 16 2.3 Séries Temporais ... 17 2.3.1 Estacionariedade ... 17 2.3.2 Seleção de Dafasagens ... 18 2.3.3 Cointegração ... 19 2.3.4 Especificação do Modelo ... 20 2.3.5 Causalidade ... 21

3 ANÁLISE DOS RESULTADOS ... 23

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ... 25

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1 INTRODUÇÃO

Os ciclos econômicos são oscilações periódicas denominadas de expansão e recessão das várias variáveis econômicas. De acordo com Burns e Mitchell (1946), os ciclos econômicos são coordenados pelo movimento conjunto dos indicadores macroeconômicos de acordo com a ciclicidade que apresentam. Existem variáveis pró-cíclicas, que são diretamente proporcionais ao comportamento do PIB, e variáveis contra cíclicas, que são inversas ao PIB. Vale destacar que algumas dessas variáveis que se correlacionam com o PIB podem, também, influenciar o crescimento imobiliário brasileiro.

Um estudo da possível relação entre o mercado imobiliário e o ciclo econômico brasileiro fez-se ainda mais importante após a crise imobiliária nos Estados Unidos em 2008. A dimensão dessa crise torna imprescindível a análise da conexão de algumas variáveis macroeconômicas e variáveis relacionadas com a habitação. Assim, sendo possível avaliar as políticas imobiliárias e os efeitos macroeconômicos para o bem-estar da sociedade, já que “os recursos em habitação representam uma grande fração da atividade econômica global” (DURANTON, 2015).

Ciclos econômicos são variações da atividade econômica ao longo prazo e são caracterizados com períodos de retração e crescimento da economia. Na retração e expansão do ciclo econômico podem ser caracterizadas quatro fases importantes o pico, a recessão, a depressão e a recuperação como pode ser observado na figura abaixo:

Figura 1 – Fases do Ciclo Econômico (PIB)

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A maioria das variações nos ciclos econômicos é causada pelos choques reais, que em sua grande maioria são vistos como efeitos de longo prazo, e pelos choques nominais, que são considerados como efeitos de curto prazo. Os modelos que tentam analisar a relação entre as variáveis, para explicar os ciclos econômicos, consideram que as oscilações no comportamento econômico e os choques de produtividade são as principais causas das flutuações econômicas (PLOSSER, 1989).

Os ciclos econômicos podem ser afetados de diversas maneiras; pela interferência do governo, por meio de políticas econômicas, como tributações e regulamentações; renovações tecnológicas; alteração de preços de insumos e fatores de produção; mudanças no padrão tecnológico de produção dos bens, dentre outras. (KNOOP, 2015).

Por sua vez, os ciclos imobiliários podem ser retratados como a variação, ao longo prazo, nos preços dos imóveis ou na sua rentabilidade (ou de outra variável relacionada ao mercado imobiliário) em uma determinada região. O que pode contribuir para que essa variação aconteça seria a quantidade demandada e ofertada de imóveis, além da inflação, das inovações no padrão tecnológico da construção civil, dentre outras variáveis.

Assim como um ciclo econômico geral, um ciclo imobiliário possui basicamente quatro fases: o pico, a recessão, a depressão e a recuperação, conforme representado na figura 1. A fase do pico começa, normalmente, com um crescimento da demanda maior que da oferta, fazendo o valor dos imóveis subirem. A partir daí, inicia a fase de recessão, pois a oferta provocada pela alta demanda na fase de pico passa a crescer diminuindo o valor dos imóveis. A fase de depressão começa, de uma forma geral, quando há muito mais oferta do que demanda dos imóveis fazendo com que existam vários imóveis sem compradores, levando a uma queda nos preços. A fase de recuperação pode ser vista quando os preços atingirem um valor muito baixo e o interesse pelos imóveis aumentarem, assim, a demanda começa a crescer novamente.

Nesse sentido, Davis e Heathcote (2005) salientam que a rentabilidade do investimento imobiliário pode ser relacionada aos altos investimentos na construção e à depreciação lenta dos imóveis, tornando o mercado imobiliário atraente para os investidores.

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Green (1997) examina o efeito de diferentes tipos de investimentos no ciclo econômico. Especificamente, examina se o investimento residencial e não residencial tem o efeito de causalidade de Granger no PIB e se esse tem o mesmo efeito em cada um desses tipos de investimentos. Verificou que o investimento residencial causa, mas não é causado pelo PIB, enquanto o investimento não residencial não causa, mas é causado pelo PIB.

Os resultados do estudo de Vieira (2016) sugerem a ocorrência de um ciclo econômico no mercado imobiliário, demonstrando que a expansão de outras variáveis econômicas leva à uma elevação do INDCC (Índice da construção civil) distorcendo o valor real dos imóveis. Verificou ainda que, a incidência de incentivos monetários indiscriminados poderia levar, a longo prazo, à uma 'bolha' imobiliária, similar a que a deu início a crise de 2008 nos Estados Unidos.

De acordo com Gondim (2013), em um estudo acerca do mercado imobiliário brasileiro, por meio da análise dos indicadores econômicos e imobiliários e do funcionamento dos ciclos imobiliários, essa esfera do mercado está chegando próximo a uma situação de saturação. A pesquisa traz, ainda, algumas importantes conclusões para a atual conjuntura desse setor no Brasil e das oportunidades de investimento disponíveis.

Pereira (2017), por sua vez, tenta correlacionar os ciclos macroeconômicos e os investimentos em empreendimentos de incorporação residencial no Brasil, usando vários indicadores do setor. Esse estudo traz uma melhor compreensão dos efeitos de ciclos macroeconômicos na incorporação imobiliária residencial, mostrando como reage o setor ao expô-lo a diferentes cenários externos. Assim como foi feito no presente trabalho, desenvolveu-se uma conceituação de ciclos econômicos e imobiliários. Além disso, realizou-se, também, o estudo de dimensionamento e comportamento de demanda imobiliária no Brasil, avaliando as perspectivas macroeconômicas para o país, ao se avaliar tendências de comportamento do mercado imobiliário para os próximos anos. Foi possível identificar tendências de comportamento entre indicadores macroeconômicos e métricas do mercado imobiliário residencial, explicando diferentes momentos de variação nas tendências de comportamento.

O principal estudo que se baseou esse trabalho foi o de Silva e Coronel (2012), sua metodologia consiste em verificar a relação de cointegração e causalidade, por meio dos testes de Johansen, Granger, estacionariedade e de defasagens de um

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conjunto de variáveis macroeconômicas que representam o Produto Interno Bruto (taxa de câmbio, taxa de juros, índice de inflação, índice de produção industrial) em relação ao Índice de Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa), adotando um modelo VECM. Outra pesquisa importante foi a de Paulino (2012), que utiliza uma metodologia semelhante a citada acima, sendo que, analisando e medindo os possíveis impactos das variáveis macroeconômicas sobre o valor agregado do portfólio formado por empresas brasileiras do setor de construção civil.

A compreensão do funcionamento do mercado imobiliário na economia e suas principais variáveis, já que é afetado por diversos fatores, é importante para evitar crises imobiliárias e constatar possíveis condições de investimentos lucrativos nessa área. Pois, segundo Hidalgo (2000), as variáveis macroeconômicas podem ser úteis como uma medida do desempenho futuro do ativo, caso possuam relação direta com o seu movimento de elevação ou queda.

Este estudo trata da análise da relação de um índice que retrata o mercado imobiliário (IGMI-C) e algumas variáveis macroeconômicas que influenciam o ciclo econômico brasileiro. Esse é um tema de grande relevância e que deve ser visto na conjuntura brasileira, pois, nos últimos anos, o Brasil teve uma grande valorização dos imóveis e o aumento inconsequente de investimentos imobiliários ou intervenções do governo, que influenciam nas variáveis estudadas podem culminar em uma bolha econômica no setor.

Assim, o objetivo geral desse trabalho é analisar a relação de causalidade e cointegração entre algumas variáveis macroeconômicas, dois indicadores da contabilidade nacional e o mercado imobiliário representado pelo índice de rentabilidade do mercado brasileiro de imóveis comerciais (IGMI-C). Para isso é necessário verificar, também, as estacionariedades e defasagens das séries para o modelo.

O presente trabalho está estruturado em quatro seções, além desta introdução. Na segunda seção são apresentados os aspectos metodológicos, na terceira, a análise dos resultados obtidos e, finalmente, na última, algumas considerações finais.

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2 METODOLOGIA

2.1 Dados e Métodos

Para estudar a resposta do setor imobiliário às mudanças no contexto macroeconômico foram utilizadas diversas fontes de dados secundárias. Utilizou-se como indicativo de resultado para o ramo imobiliário o Índice de Rentabilidade do Mercado Brasileiro de Imóveis Comerciais (IGMI-C), calculado pelo Instituto Brasileiro da Economia (IBRE/FGV). O objetivo desse indicador é retratar a evolução da valorização dos preços e dos rendimentos do segmento de imóveis comerciais em todo o Brasil.

O IGMI é calculado com base em informações fornecidas por um grupo de participantes envolvendo investidores institucionais e empresas ligadas ao setor imobiliário, tais como, entidades de classe, consultores, administradores, gestores de carteiras imobiliárias, incorporadores, dentre outros no Brasil (IBRE, 2017). Sua fórmula é dada por:

Onde, é o valor avaliado do empreendimento, é o investimento em reformas e benfeitorias, representa as alienações totais ou parciais e a é a receita operacional líquida, ou seja, o total de receitas menos as despesas operacionais.

Já para descrever o cenário macroeconômico, serão utilizados os componentes da demanda agregada calculados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses indicadores fazem parte da contabilidade nacional e retratam o lado real da economia. Já para introduzir as condições do lado monetário, serão considerados a taxa de câmbio e taxa Selic Over, ambos apurados pelo Banco Central do Brasil (BACEN).

As informações estão organizadas em séries de tempo de periodicidade trimestral, iniciando no primeiro trimestre de 2000 ao segundo trimestre de 2016.

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Todas as variáveis, bem como as respectivas descrições, encontram-se elencadas na Tabela 1.

Tabela 1 - Descrição das variáveis utilizadas.

Variável Unidade Descrição Fonte

IGMI % Índice de Rentabilidade do Mercado

Brasileiro de Imóveis Comerciais IBRE/FGV

C Consumo das Famílias

FBKF Formação Bruta de Capital Físico

G Consumo do Governo X Exportações M LN(R$) Importações IBGE

DOLAR LN(R$/US$) Taxa Média de Câmbio do Dólar Comercial - Fechamento

SELIC % Taxa Média SELIC Over - Fechamento

BACEN

Fonte: Elaborado pelo autor.

2.2. Estatísticas Descritivas

O Gráfico 2 retrata o comportamento temporal do IGMI durante o período analisado. Percebe-se um comportamento cíclico com um viés de queda, após um pico em 2008, acompanhando a crise imobiliária norte-americana.

Gráfico 1 - Índice de rentabilidade do mercado brasileiro de imóveis comerciais

.00 .01 .02 .03 .04 .05 .06 .07 .08 .09 2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016

Fonte: IBRE/FGV. Elaborado pelo autor.

Na Tabela 2 estão elencadas as estatísticas descritivas das variáveis utilizadas. Os resultados mostram que o rendimento médio do setor imobiliário no

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período foi de 4,3%, ou equivalente a 1,44% ao mês, portanto, superior à taxa média SELIC que no mesmo período foi de pouco mais de 1%.

Tabela 2 – Estatísticas Descritivas

Variável Média Desv. Padrão Mínimo Máximo Observações

IGMI 4,3866 1,3434 8,4592 2,18920 63 C 163032 30897,5 118332 216426 63 FBKF 50700,2 12005,8 34706,9 72975,3 63 G 48252,6 5982,11 37939,7 57313 63 X 30834,0 6761,78 16753,8 42019 63 M 31276,7 11530,1 15541,8 50248,3 63 DOLAR 4,01523 1,60736 8,24962 2,16534 63 SELIC 1,08783 0,32765 1,89786 0,54803 63

Fonte: Elaborado pelo autor.

2.3. Séries Temporais

Segundo Wooldridge (2010), dados de séries de tempo são caracterizadas quando se dispõe de observações de uma única unidade crossection variando ao longo. As técnicas aplicadas, considerando a ordenação temporal típica desses dados, pressupõe que o passado pode ajudar a explicar o futuro, mas o contrário não acontece. No presente trabalho, optou-se por abordar a relação entre o setor imobiliário e as variáveis macroeconômicas por meio do modelo de Vetor Auto-regressivo com Mecanismo de Correção de Erros (VECM), de forma semelhante ao que fizeram Silva e Coronel (2012) e Paulino (2012), para outros indicadores. Nas próximas seções serão descritos todos os procedimentos adotados para a consecução desse objetivo.

2.3.1. Estacionariedade

O primeiro passo no tratamento de séries de tempo é identificar se as mesmas são estacionárias, ou seja, se possuem momentos constantes no tempo. Segundo Gujarati (2006), estimações que desconsideram a estacionariedade das séries podem incorrer em resultados espúrios. Assim, será utilizado o teste ADF de raiz unitária proposto por Dickey e Fuller (1979), caso seja verificada a não

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estacionariedade, toma-se a primeira diferença e repete-se o procedimento. Os resultados encontram-se disponíveis na Tabela 3.

Tabela 3 – Teste ADF para estacionariedade das variáveis do modelo

Primeira Diferença

ADF p-valor ADF p-valor

IGMI -0,550 0,873 -11,253 0,000 C -1,307 0,622 -1,541 0,051 FBKF -1,090 0,715 -4,187 0,001 G -2,642 0,090 -2,278 0,018 M -0,960 0,762 -2,807 0,063 X -2,316 0,170 -4,851 0,000 DOLAR -1,021 0,740 -5,431 0,000 SELIC -2,376 0,152 -5,485 0,000

Fonte: Resultados da pesquisa.

Percebe-se que todas as variáveis não rejeitam a hipótese nula de não estacionariedade quando analisadas em nível, mas rejeitam quando toma-se sua primeira diferença. Portanto, as séries são chamadas integradas de primeira ordem, ou simplesmente .

2.3.2. Seleção de Dafasagens

Por se tratar de um modelo auto-regressivo, deve-se eleger algum critério para definir quantas defasagens serão incluídas no modelo. Conforme sugerido por Bueno (2008), para tanto serão calculados três critérios de informação: Akaike Information Criterion (AIC), Bayesian Information Criterion (BIC) e a Estatística de Hannan-Quinn (HQ). As respectivas formulações são dadas por:

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Onde, é o número total de parâmetros estimados e T é o comprimento temporal das séries analisadas. Assim, número ótimo de defasagens será aquele que minimiza um dos critérios.

A Tabela 4 mostra os valores calculados dos três indicadores para diferentes números de defasagens. Como os critérios divergem entre si, optou-se pela opção mais parcimoniosa, ao considerar o critério BIC, uma vez que este é o mais consistente assintoticamente (BUENO, 2008). Desse modo, será incluída uma defasagem no modelo de Vetor Auto-regressivo.

Tabela 4 – Critérios de informação

Defasagens AIC BIC HQC

1 -15,948162 -14,769770* -15,4702 2 -16,045375 -14,646035 -15,477795 3 -16,145146 -14,524858 -15,487948* 4 -16,150184 -14,308947 -15,403368 5 -16,179233 -14,117048 -15,3428 6 -16,241506* -13,958373 -15,315455

Fonte: Resultado da pesquisa. Nota: * Valor mínimo.

2.3.3. Cointegração

Conforme Engle e Granger (1987), se duas ou mais séries não estacionárias têm uma dinâmica comum no tempo, diz-se que estas são cointegradas. A identificação dessa característica permite dissociar essa relação em dois componentes, um de curto prazo e outro de longo prazo. Portanto, para compreender o timing da dinâmica da interação entre o setor imobiliário e os fatores macroeconômicos buscou-se explicitar se as séries são cointegradas.

Para auferir a existência dessa trajetória comum de longo prazo, procedeu-se com os testes de cointegração propostos por Johansen (1988). O autor se baseia nos autovalores da matriz de coeficientes que resolve o sistema de equações composto pelas variáveis incluídas no modelo. Assim, o procedimento consiste em examinar o traço e os autovalores dessa matriz de modo a identificar o número de vetores cointegrantes (de longo prazo) que explicam o comportamento conjunto dessas variáveis.

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Nas Tabelas 5 e 6 estão elencados os resultados dos testes do Traço e do Máximo Autovalor, bem como suas respectivas hipóteses. Percebe-se pela primeira tabela que se rejeita a hipótese nula de que não existem vetores cointegrantes (r=0). E ainda não se rejeita a hipótese da existência de pelo menos um vetor, de modo que o teste do traço aponta para existência de um único vetor cointegrante.

Tabela 5 – Teste do Traço

H0 H1 Estatística do Teste Valor Crítico P-valor

198,4623 159,5297 0,0001 137,2029 125,6154 0,0081 95,09893 95,75366 0,0554 66,39080 69,81889 0,0910 43,11600 47,85613 0,1298 24,88963 29,79707 0,1654 9,276901 15,49471 0,3404 1,252462 3,841466 0,2631

Fonte: Resultados da pesquisa.

Na mesma direção, o Teste do Máximo Autovalor rejeita a hipótese nula de que não existe relação comum de longo prazo e atesta a existência de um único vetor de cointegração. Assim, o procedimento de Johansen sugere que as variáveis a serem incluídas no modelo são cointegradas.

Tabela 6 – Teste do Máximo Autovalor

H0 H1 Estatística do Teste Valor Crítico P-valor

61,25940 52,36261 0,0048 42,10392 46,23142 0,1298 28,70813 40,07757 0,5118 23,27481 33,87687 0,5096 18,22637 27,58434 0,4764 15,61273 21,13162 0,2483 8,024439 14,26460 0,3762 1,252462 3,841466 0,2631

Fonte: Resultados da pesquisa.

2.3.4. Especificação do Modelo

Segundo Melo (2009), o modelo de Vetor Auto-Regressivo (VAR) pode ser entendido como um sistema de equações lineares em que cada variável é uma

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função de seus lags e dos lags das outras variáveis do sistema. Assim, não há variáveis exógenas no VAR, de modo que é possível explicar cada variável com base nos valores passados de todas as variáveis do sistema (GUJARATI, 2006).

Uma vez identificado que as variáveis possuem uma relação comum de longo prazo, deve-se adaptar o VAR de modo a corrigir sua especificação sob o risco de incorrer em uma regressão espúria. Essa correção da origem ao Vetor Auto-regressivo com Mecanismo de Correção de Erros (VECM). O VECM pode ser expresso como:

Onde, é a matriz formada pelas variáveis incluídas no modelo e . Assim, o modelo de correção de erros explica os fatores de curto prazo através de como também os elementos de longo prazo , considerando que haja cointegração (BUENO, 2008).

Dessa maneira, é possível estimar o relacionamento entre as variáveis, considerando uma defasagem, conforme a seguinte especificação do VECM a ser estimada:

Em que os parâmetros e reportam os efeitos de longo e curto prazo, respectivamente.

2.3.5. Causalidade

Após a estimação do VECM, procede-se com o Teste de Causalidade de Granger (1987), que busca identificar o poder preditivo das variáveis macroeconômicas sobre o desempenho do setor imobiliário. A ideia básica do teste é atestar se valores passados das variáveis macro ajudam a explicar o IGMI, por meio de um teste F sobre os parâmetros incluídos no modelo. A hipótese nula do

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teste é, portanto, que todos os coeficientes são estatisticamente iguais a zero, contra a hipótese alternativa de que algum coeficiente é diferente de zero.

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3 ANÁLISE DOS RESULTADOS

A Tabela 7 apresenta o Vetor de Cointegração normalizado para o IGMI, que é a variável de interesse da pesquisa. Percebe-se que a maioria dos coeficientes foram estatisticamente significantes e os sinais estão de acordo com a literatura. Assim, o desempenho do setor imobiliário parece estar correlacionado positivamente com o nível de consumo das famílias e de investimento e, negativamente, com a taxa de juros. O fator cambial mostrou-se positivo, expondo que uma depreciação cambial pode ensejar em maior atratividade externa para o setor imobiliário nacional.

Tabela 7 – Vetor de cointegração normalizado para o IGMI

IGMI C FBKF G X M DOLAR SELIC Const.

1,000 13,939* 9,568* -43,583* 13,151* -4,6630 1,001* -3,718* 111,486 (5,519) (3,397) (8,154) (1,668) (2,692) (0,184) (0,627)

Fonte: Resultados da pesquisa.

Nota: Erros Padrão entre parênteses. *Significativo a 5%.

Já a dinâmica de curto prazo pode ser observada na Tabela 8. Nota-se pelos resultados que, o único fator determinante no curto prazo para explicar o desempenho do setor imobiliário foi o volume de exportações. Uma elevação de um ponto percentual no valor das exportações reduz em 0,05% a rentabilidade do setor imobiliário brasileiro.

Tabela 8 – Coeficientes do VEC para o IGMI

Coeficiente Erro Padrão Estatística t

ECT 0,003636* 0,00182 1,99733 ∆IGMIt-1 -0,221699 0,13696 -1,61873 ∆Ct-1 -0,037368 0,08866 -0,42149 ∆FBKFt-1 0,001022 0,04404 0,0232 ∆Gt-1 0,111961 0,08912 1,25632 ∆Xt-1 -0,050159* 0,02178 -2,30332 ∆Mt-1 0,005869 0,03887 0,15099 ∆DOLARt-1 -0,000601 0,00363 -0,16569 ∆SELICt-1 -0,006307 0,01381 -0,45671 Constante -0,000602 0,00135 -0,44421 R2 0,167544 Estatística F 1,140499

Fonte: Resultados da pesquisa. Nota: *Significativo a 5%.

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Outro componente significante, o Termo de Correção de Erros, indica que não existe apenas uma dinâmica de longo prazo explicada pelas variáveis macroeconômicas, como estas se ajustam no curto prazo para adequar a trajetória de longo prazo. Esse coeficiente pode ser entendido como a velocidade de ajustamento do IGMI frente a choques momentâneos, percebe-se que esse ajuste ocorre de maneira bastante lenta, o que é uma característica do setor imobiliário.

O valor de R2 mostra que aproximadamente 16,75% da variação do IGMI-C se deve pela modificação das variáveis incluídas no modelo.

O valor da Estatística F de 1,140499 indica que foi rejeitada a hipótese nula de que todos os coeficientes são conjuntamente iguais a zero, ou seja, que há significância global da estimação.

Por fim, na Tabela 9, encontram-se disponíveis os resultados do teste de Causalidade de Granger, conforme explicado anteriormente. Segundo a estimação, o Consumo e Formação de Capital rejeitam a hipótese nula de não causalidade, ou seja, os lags dessas variáveis ajudam a explicar o IGMI, configurando a causalidade no sentido de Granger. Isso reforça o ajustamento e o poder preditivo do modelo, corroborando com as considerações já tecidas sobre estas variáveis.

Tabela 9 – Teste de Causalidade de Granger

Hipótese Nula Obs. Estatística F p-valor

C não "Causa Granger" IGMI 62 365.613 0.0047 FBKF não "Causa Granger" IGMI 62 227.886 0.0522 G não "Causa Granger" IGMI 62 172.108 0.1375 M não "Causa Granger" IGMI 62 206.292 0.0762 X não "Causa Granger" IGMI 62 107.660 0.3904 DOLAR não "Causa Granger" IGMI 62 184.666 0.1119 SELIC não "Causa Granger" IGMI 62 0.48909 0.8131

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4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

O presente estudo analisou a existência de relação de cointegração e causalidade entre grandes agregados macroeconômicos (consumo das famílias, formação bruta de capital físico, consumo do governo, exportações e importações), dois indicadores relacionados com mercado de câmbio e o mercado de crédito (a taxa média de câmbio do dólar comercial e a taxa média SELIC over), em relação ao índice de rentabilidade do mercado brasileiro de imóveis Comerciais (IMGI-C).

O teste ADF de raiz unitária rejeita (p-valor aproximadamente menor que 5%) a hipótese nula de não estacionariedade apenas quando se toma a primeira diferença, adotando o modelo de Vetor Auto-regressivo com Mecanismo de Correção de Erros (VECM) para essa análise.

Por meio do teste do Bayesian Information Criterion (BIC), obteve-se o menor valor testado em 6 (seis) defasagens: -14,769770, assim, considerando 1 (uma) defasagem para o modelo.

Os testes de Johansen (1988), por meio da estatística do traço e do máximo autovalor, mostraram a existência de 1 (um) vetor de cointegração. O resultado das estimativas do VECM mostra que o desempenho do setor imobiliário parece estar correlacionado positivamente com o nível de consumo das famílias, do fator cambial, das exportações e da formação bruta de capital físico, ao passo que, se relaciona negativamente com a taxa de juros e gastos do governo todos significativos a 5%. As importações não apresentaram relacionamento de longo prazo com o IGMI-C.

Na análise de curto prazo, pode-se observar que o único fator determinante para explicar o desempenho imobiliário foi o volume de exportações. Assim, uma elevação de um ponto percentual no valor das exportações reduz em 0,05% a rentabilidade do setor imobiliário brasileiro, e o coeficiente do Termo de Correção de Erros (0,003636) mostra que o ajustamento do IGMI-C no curto prazo para adequar a trajetória de longo prazo é de maneira relativamente lenta, que é uma característica do setor imobiliário.

Em relação à análise do modelo como um todo, as variáveis incluídas explicam 16,75% da variação do IGMI-C e seus coeficientes, conjuntamente, não são iguais a zero, ou seja, existe significância global da estimação.

Na análise dos testes de causalidade de Granger (1988), ficou constatado que existiu causalidade apenas no Consumo e Formação de Capital. As demais

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variáveis (gastos do governo, exportações, importações, taxa cambial e taxa de juros) não causam, no sentido de Granger, o IGMI-C, pois não rejeitaram a hipótese nula de ausência de causalidade.

Uma limitação do estudo é que, os resultados e as análises feitas, até o presente momento, são relacionados apenas para um curto período das amostras, pois o IGMI-C é um índice relativamente novo e começou a ser estabelecido no ano de 2000.

Para estudos futuros, sugere-se a uma nova análise com a extensão das amostras no decorrer das quantidades de índices publicados do IGMI-C, e a possibilidade de acrescentar variáveis representativas da construção civil, pois alguns desses índices sugerem uma relação forte com o mercado imobiliário. Recomenda-se também uma análise de relação entre as variáveis macroeconômicas utilizadas nesse trabalho e o Índice de Rentabilidade do Mercado Brasileiro de Imóveis Residenciais – IGMI-R.

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