ARTIGO
Profissão político
*Luiz Carlos Borges da Silveira
É consenso nacional que a política
brasileira tem baixo conceito e
qua-se nenhuma credibilidade junto à
sociedade. Não precisa ser cientista
político para perceber, basta ser um
cidadão atento e razoavelmente
in-formado. A questão é: por que isso
é assim há tanto tempo e não muda?
Acredito que em parte se deve à
le-gislação (por isso a reforma política
é pauta permanente) e também pela
deterioração do sistema e do
cará-ter da maioria que entra na vida
pú-blica. Política, no Brasil, é sinônimo
de carreirismo, de profissão. Disso
decorre boa parte dos problemas
que afetam a própria política e
ri-cochetam no país, na população.
A grande maioria dos políticos é
for-mada de carreiristas de pouco
espíri-to público e muiespíri-to de interesse
pes-soal. Quem entra prova o gosto do
poder e das regalias e não sai mais.
E para permanecer faz todos os
es-forços possíveis, até alguns nada
de-centes, como temos visto. Assim se
formam os caciques, donos de
parti-dos, influentes em qualquer governo.
Parlamentares que acumulam há
décadas mandatos e montam
es-quemas tão duradouros e
podero-sos que se alguma liderança nova
quiser enfrentá-los desiste. A força
é desigual, os políticos
profissio-nais sempre têm grandes recursos
para gastar em uma eleição,
mes-mo que tal investimento nunca seja
coberto com os subsídios recebidos
durante o mandato, o que é no
mí-nimo suspeito. Então, essa situação
prejudica e até impede a renovação.
Portanto, política aqui é profissão,
meio de vida, forma de
enrique-cer construir grandes patrimônios.
Não deveria ser assim, deveria ser
forma de servir ao país e ao povo,
cumprir uma missão e depois
vol-tar à profissão de origem,
cui-dar de seus negócios anteriores.
Todavia, na maioria das vezes os
po-líticos brasileiros permanecem
vitali-ciamente na atividade e se saírem não
saberão exercer a antiga profissão
por estarem desatualizados e
tam-bém não saberão gerir um negócio
próprio na iniciativa privada. E, como
geralmente saem milionários da
po-lítica nem precisam se preocupar.
Gostei muito do que disse Eric
Can-tor na revista Veja: “Nos EUA, uma
pessoa não entra na carreira pública
para ficar rica. Se fizer isso, vai para
a cadeia. Você tem de sair da vida
pública para ganhar dinheiro.
De-veria ser assim também no Brasil”.
Cantor foi líder da maioria
republi-cana na Câmara dos Estados
Uni-dos entre 2011 e 2014 e quando
deixou o parlamento foi trabalhar
como advogado de um grande
ban-co de investimentos. Na entrevista
ele fez outra observação: na
Câma-ra Legislativa do estado da Virgínia
os deputados recebem cerca de 17
mil dólares por ano. “Ou seja, você
precisa trabalhar, o Legislativo não
basta. Todos têm um emprego.”
Voltando ao Brasil, a pergunta é:
por que os políticos se perpetuam
nos governos ou nos legislativos? A
resposta mais simples, e correta, é:
1) Nos governos, pela sedução que
o poder exerce, altos salários,
mor-domias e o exercício da influência
em proveito pessoal. Sempre que
al-guém é convidado para cargo
execu-tivo acaba transformando esse cargo
em profissão, dificilmente o deixará;
se muda o governo muda junto, se
não puder continuar no federal vai
para uma estatal ou para um governo
estadual. Isso se não usar o cargo
pú-blico como trampolim para se eleger
deputado ou senador; 2) No
legisla-tivo (municipal, estadual e federal)
há uma prerrogativa legal, o estatuto
da reeleição, o parlamentar pode se
reeleger quantas vezes quiser. Aí,
ca-beria ao eleitor ter discernimento e
capacidade de avaliar os candidatos,
mas exigir isso seria exigir demais.
· Empresário, médico e
professor. Foi Ministro da
Saúde e Deputado Federal.
DISTINÇÃO PR e SC
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ANGELINA CARON
Hospital Angelina Caron, referência
hospitalar em 35 anos de história
(Texto da Talk Assessoria de Comunicação)
O Hospital Angelina Caron é um centro
mé-dico hospitalar de referência nacional,
localiza-do na cidade de Campina Grande localiza-do Sul,
Re-gião Metropolitana de Curitiba, no estado do
Paraná. Fundado no dia 08 de outubro de 1982
como fruto da visão empreendedora de seu
pioneiro, Darvil José Caron, passos seguidos
mais tarde por seus dois filhos médicos Marco
Antonio Caron e Pedro Ernesto Caron. O nome
da instituição reverencia a memória de
Angeli-na Caron, mãe do fundador do hospital, pessoa
dedicada à ajuda do próximo e às obras sociais.
Ao longo dessas mais de três décadas de
existência, o Hospital Angelina Caron sempre
apresentou crescimento virtuoso e sustentado.
Isso se deve fundamentalmente aos maciços
investimentos na contínua modernização dos
processos, procedimentos e equipamentos,
além do emprego de avançadas técnicas
médi-cas e da permanente capacitação, qualificação
e aprimoramento de seus profissionais. Essa
saudável evolução também se deve ao
com-prometimento de todo o corpo médico e
cola-boradores.
A instituição é dotada de amplas e
moder-nas instalações, que ocupam 25 mil m² de área
construída. São ao todo 350 leitos, 88 leitos de
UTI distribuídos em UTI geral, cardíaca e
pediá-trica. O hospital também dispõe de serviços de
pronto atendimento que seguem os mais
rígi-dos padrões internacionais de qualidade e dez
salas para cirurgias.
Atualmente, o Hospital Angelina Caron é
centro de referência nacional em
especialida-des médicas como oncologia, neurologia,
car-diologia, ortopedia, nefrologia e no transplante
de órgãos. Cabe salientar que o hospital é o
pioneiro no sul do Brasil no transplante de
ór-gãos. Desde o primeiro procedimento em 20
de dezembro de 1995, até hoje, realiza uma
média de 300 transplantes por ano.
O Hospital Angelina Caron é centro de referência nacional em especialidades médicas como
oncologia, neurologia, cardiologia, ortopedia, nefrologia e no transplante de órgãos
O Angelina Caron é um dos maiores
parcei-ros do Sistema Público de Saúde (SUS), com
mais de 350 mil pacientes de todo o Brasil por
ano e 25 mil cirurgias no mesmo período.
Ape-nas 5% de seus atendimentos são feitos por
convênio ou de forma particular.
Referência em transplantes
Salvar vidas todos os dias. Esse é o papel
principal de um hospital. Ainda mais em um
país onde o acesso à saúde depende de
inicia-tiva e boa gestão dos recursos. E esse é o caso
do Hospital Angelina Caron, em Campina
Gran-de do Sul, na Região Metropolitana Gran-de Curitiba.
A instituição realizou mais de 250
transplan-tes de janeiro a outubro, sendo o hospital com
mais procedimentos realizados no Paraná esse
ano, segundo os últimos dados disponíveis da
Central de Transplante do Paraná. Os
recepto-res ganharam uma nova oportunidade de viver
com os transplantes de coração, córnea,
fíga-do, medula óssea, pâncreas ou rim.
A quantidade de transplantados pelo
Ange-lina Caron representa 20% dos procedimentos
realizados em todo o estado em 2017.
“Índices para os transplantes de coração e
fí-gado, 66% e 40% respectivamente, reforçam a
RUDEGON
posição do Angelina Caron como referência para
transplantes no Paraná. Para comparativo, em 2016
foram feitos 300 procedimentos, sendo o hospital
que mais realizou transplantes no estado”,
mencio-na João Nicoluzzi, médico responsável pela Central
de Transplantes do Hospital Angelina Caro
O hospital sediado em Campina Grande do Sul
Doação do Imposto de Renda
Você sabia que é possível destinar parte do
seu imposto de renda para uma causa nobre,
sem gastar nada? O Hospital Angelina Caron,
que é um dos maiores parceiros do Sistema
Único de Saúde (SUS) no Paraná, recebe esses
recursos e investe em projetos sociais. Até o
dia 29 de dezembro, pessoas físicas e jurídicas
podem destinar até 6% do Imposto de Renda
para esses projetos e abater o valor na
próxi-ma declaração da Receita Federal.
“Todos podem exercer a solidariedade
com atitudes simples, como essa. É uma
maneira de ver seu imposto de renda
bene-ficiando quem realmente precisa”, destaca
a gerente de investimento social do
hospi-tal, Stephanie Formoso.
Quem doar para o Angelina Caron destina
recursos para os Fundos do Idoso e dos
Di-reitos à Criança e Adolescente, além do
Pro-non (Programa Nacional de Apoio à Atenção
Oncológica) e Pronas (Programa Nacional
de Apoio à Atenção e Saúde da Pessoa com
Deficiência). Mais informações pelos e-mails
stephanie@hospitalcaron.com.br e andre.
vieira@hospitalcaron.com.br.
Quem pode doar?
Pessoas físicas
Que façam declaração do Imposto de
Renda por formulário completo. O cálculo é
feito com base no valor do Imposto de
Ren-da Devido, seja ele a pagar ou a restituir.
No caso de IR a pagar, o valor doado será
descontado da quantia ainda a ser paga, e
no caso de IR a restituir, o valor será
soma-do à restituição.
• O limite de direcionamento é de 6%
sobre o Imposto de Renda devido,
inde-pendentemente se o contribuinte tiver IR a
restituir ou a pagar.
• IR a restituir: o valor doado até 29 de
dezembro será somado à restituição do
próximo ano.
• IR a pagar: o valor doado até 29 de
dezembro será subtraído da quantia ainda
a ser paga no próximo ano.
• Para calcular o valor que pode ser
dire-cionado é necessário fazer uma estimativa
baseada no último recibo de entrega da
de-claração. Também é possível fazer o cálculo
a partir do Simulador da Receita Federal, no
site www.receita.fazenda.gov.br
• Após o cálculo do valor é gerado um
boleto, direcionado aos projetos
escolhi-dos, que deve ser pago até 29 de dezembro
de 2016.
Pessoas jurídicas
Tributadas por lucro real e que estejam
recolhendo imposto.
• Leis de incentivo fiscal permitem que
as empresas tributadas com base no lucro
real possam doar 1% do IR devido para
cada um dos projetos homologados pelo
Hospital Angelina Caron.
EMPREENDEDORISMO
Num tempo em que a palavra empreendedorismo não era tão difundida como na atualidade. Num outro tempo, num outro sécu-lo, imigrantes alemães que vieram a Rio Negro em 1829 deixaram uma história de coragem, trabalho, persistência – e empreende-dorismo. O primeiro grupo, com 12 famílias, saiu de Bremen, na Alemanha, no dia 30 de Junho de 1828, chegando ao Rio de Janeiro em 2 de Outubro, isto é, 3 meses enfrentando ventos, tempestades, sol, chuva, os balanços de um barco – o Veleiro Charlotte Louise – que longe estava das tecnologias atuais para viagens marítimas. Chegaram ao Rio de Janeiro, demoraram lá até conseguirem o visto de imigrantes, embarcaram para Santos, de lá a Paranaguá e, finalmente, tomaram o rumo do sertão, onde só chegaram no dia 6 de fevereiro de 1829 – 8 meses após terem saído da Alemanha.
Algumas dessas pessoas ficaram pelo caminho, morrendo na embarcação ou, depois, vitimadas por doenças ou pelo desânimo. O então Governo Imperial do Brasil, visando concretizar a ligação entre a Província do Rio Grande com a de São Paulo, prometera-lhes uma série de facilidades e incentivos, que não foi cumprida. Estavam ali: Carlos Tromer e sua mulher Amália com os filhos Carlos, Christina, Guilhermina, Dorothé a e Augusto; Carlos Carsten e sua mulher Ger-trudes com os filhos Bárbara, Carlos José e Felip; Leonardo Schutz e sua mulher Suzana com os filhos Eva, Francisco, margarida e a sogra Eva Mores; João José Seiboth e sua mulher Dorothéa com o filho João Gustavo Luck; Henrique Granemann e sua mulher Maria com o filho Alberto e a sogra Maria Rolfe; Pedro Grein e sua mulher Angela com os filhos Anna, Mathias, João e Margarida (falecida) e seu criado Ma-thias Schuler; João Stresser e sua mulher Suzana com os filhos Suzana, Thereza, Pedro, Margarida, E Theodoro; Nicolau Scheidt e sua mulher Gertrudes com os filhos Nicolau e Anna; Adão Kuss e sua mulher Anna com os filhos Mathias e Suzana; Walter Ketter, viúvo, e seus filhos Anna, Clara. Maria, Catharina e Mathias; Nicolau de Scharp, viúvo, e seus filhos Anna e Magdalena;João Daven e usa mulher Maria Joanna com os filhos Mathias e Barbara; Martinho Carlin, sua mulher Suzana e os filhos Anna, Thereza, João e José Pedro.; João Adão Lentz e sua mulher Gertrudes com o filho Gaspar e o sogro Pedro José Frittzen; Pedro Roth (falecido no Rio de Janeiro a 22/09/1828, sepultado no cemitério de São João de Carahy) e sua mulher Anna Barboza com os filhos José, Nicolau, Carlos José ,Anna Gertrudes, Anna Bárbara, Pedro e João Batista; João Adão Becker e sua mulher Anna Maria com os filhos João e Jorge; Pedro Schleder e sua mulher Luisa Barbara com os filhos Miguel, João Carlos e Catharina; Nicolau Becker com sua mulher e filhos Bárbara, Bernardo, Nicolau, seu sogro Miguel Pinter e cunhada Cathatina Pinter; Nicolau Bley e sua mãe Margarida Eicher.
Trabalho, empreendedorismo
Muitas daquelas famílias e daquelas que vieram logo depois, na segunda leva da imigração alemã, tiveram seus membros – seus nomes – liderando, com o passar dos anos, importantes empre-endimentos comerciais e industriais, começando pela erva mate e madeira e depois diversificando atividades. Tem uma história, po-rém, escrita por um desses pioneiros, que evidencia as enormes dificuldades enfrentadas naqueles primeiros anos em solo brasilei-ro, quando foram praticamente jogados no meio da mata virgem, sem apoio governamental, enfrentando feras e índios. O texto é de Nicolau Bley, prático em agrimensura, que veio para o Brasil com a idade de 20 anos, junto com sua mãe Margarida Eicher:
“Eu, Nicolau Bley, nasci em Luxemburgo a 8 de fevereiro de 1808. Sou filho de João Bley e de sua mulher Margarida Eicher. Emigrei para o Brasil em abril de 1828, chegando ao ser-tão, nas margens do rio Negro, em fevereiro do ano seguinte, em companhia de minha mãe. Fácil será a qualquer conhecedor julgar dos sofrimentos de um homem aos vinte anos de idade transportar-se de uma cidade onde nunca manchou as mãos com o rude cabo de um instrumento agrário, para vir residir em um sertão inóspito, sem estradas, sem comércio, sem guia e sem dinheiro, face a face com a miséria rodeada do seu lúgubre cortejo. Não desanimei, meti a mão ao trabalho amassando o negro pão com o suor do meu rosto; consegui, contudo em bre-ve expelir a miséria e da semente lançada na terra virgem regada com lágrimas abasteci a casa de comestíveis.
Empreendedores de 1829
Se a colheita me deu abundância de alimento, faltava-me o vestuário, que não se podia fabricar em casa; necessário era ganhar para comprá-lo; mas onde ganhar? Os colonos não tinham dinhei-ro para suas necessidades.
Deixei minha mãe na casinha que havia construído, pequena, porém bem segura, livre, portanto, dos assaltos dos índios selva-gens que infestavam estas paraselva-gens. Tomei o caminho da Lapa, apoiado em um bastão, e lá me fui a procura de salário, fazendo uma viagem de 9 léguas e encontrando, então, serviço. Mas que serviço, santo Deus? Tirar pedras em uma pedreira, mediante o sa-lário de 240 réus por dia. Depois de alguns meses, consegui reunir as economias que meu parco salário permitiu.
Voltei ao Rio Negro a encontrar-me com minha boa mãe, e no intuito de tratar da segunda colheita que prometia ser próspera e abundante. Durante esta estadia aqui, resolvi tomar por compa-nheira na vida a escolhida do meu coração, que me trouxe ao lar o grande dote que não é lícito a todos trazerem, isto é, um amor sincero, verdadeira dedicação e o propósito firme de cumprir a ris-ca os deveres sagrados de esposa. Foi este o primeiro sacramento desta ordem que se celebrou na igreja da nova colônia.
O jovem par teve poucos dias de ociosidade; desde logo os deveres de tratar da família e de suprir a casa das mais necessida-des da vida obrigaram- me novamente a procurar recursos, en-quanto a lavoura não se achava em ponto de colheita, e lá parti novamente para a Lapa a procurar trabalho, já como oficial de pe-dreiro, vencendo o remunerador salário de 480 réis diários, que me foi tão vantajoso que ao cabo de três meses me permitiu voltar ao lar trazendo a minha esposa um corte de vestido de chita”.
Nicolau Bley, empreendedor de tempos difíceis
DUAS EM UMA
A economia do Paraná cresceu 2,9% no terceiro
tri-mestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano
passado. Com a evolução, o Produto Interno Bruto (PIB)
do Estado alcançou R$ 101,675 bilhões. Os dados foram
divulgados no dia 12 de dezembro pelo Instituto
Para-naense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).
O crescimento do PIB do Paraná foi mais do que o
dobro do Brasil, que cresceu 1,4%, segundo o Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No
acumu-lado do ano, a economia do Paraná registra alta de
2,1%, contra 0,6% do Brasil.
O resultado do Paraná foi influenciado por
perfor-mances positivas em todos os setores. No terceiro
tri-mestre, na comparação com igual período do ano
pas-sado, a agropecuária cresceu 11,1%, a indústria 2,5%,
os serviços 2,1% e a geração de impostos 3,1%.
O Paraná demonstra que o trabalho dos
parana-enses, na indústria, no campo, no comércio e serviços,
apoiado por uma administração pública voltada ao
de-senvolvimento socioeconômico, promove resultados
melhores que os do país”, afirma o governador Beto
Richa. “Deixamos a crise para trás antes, mas o Brasil,
felizmente, também segue o caminho de recuperação”.
O diretor presidente do Ipardes, Julio Suzuki Júnior,
ressalta que os dados comprovam que o Paraná saiu
PIB do Paraná cresce
2,9%, o dobro do Brasil
da crise em uma velocidade mais rápida e em um ritmo
mais contundente que o Brasil. “O bom desempenho
na agropecuária se estendeu aos demais setores ao
longo do ano, o que faz com que o Estado tenha um
desempenho mais positivo que a média”, explica.
Com o resultado, o Ipardes revisou mais uma vez a
previsão de crescimento da economia do Estado para
2017. A projeção inicial, que era de 1,5%, passou para
2% e agora está em 2,3%. “O Paraná deve crescer mais
de duas vezes que o Brasil em 2017, cujas estimativas
variam de 0,7% a 1%”, diz.
Pinhais produzirá
botox e ácido hialurônico
A indústria de medicamentos terapêuticos e
estéti-cos Pharmaestetics do Brasil vai implantar uma fábrica
em Pinhais. No dia 30 de Novembro o governador Beto
Richa assinou, no Palácio Iguaçu, o protocolo de
inten-ções que enquadra a empresa no programa de
incenti-vos Paraná Competitivo. A fábrica será a primeira do País
a produzir ácido hialurônico e toxina botulínica (botox),
utilizados em procedimentos terapêuticos e estéticos.
A previsão é que a Pharmaestetics inicie a produção
em meados de 2019, gerando 175 empregos diretos e
in-diretos. O investimento inicial é de R$ 7,8 milhões,
po-dendo alcançar R$ 50 milhões até a conclusão do projeto.
“O novo projeto representa geração de riqueza e
em-pregos e é mais um para a conta de investimentos
atra-ídos pelo programa de incentivos Paraná Competitivo,
que já atraiu mais de R$ 43 bilhões em novas fábricas
e ampliações de unidades no Estado”, disse Beto Richa.
Dentro do programa Paraná Competitivo, a empresa
terá como benefício o parcelamento do ICMS
incremen-tal e diferimento do ICMS de energia elétrica, pelo prazo
de 48 meses.
A empresa, controlada pelo grupo Lancelot, de
ca-pital europeu, é uma das poucas do mundo que tem a
tecnologia para produzir ácido hialurônico e toxina
bo-tulínica (botox).
“A nossa intenção é atender o mercado nacional e
internacional”, diz Fabio Dias Capinan, presidente da
empresa no País. Segundo ele, o mercado nacional de
toxina botulínica movimenta R$ 700 milhões por ano e
o de ácido hialurônico gera receitas de R$ 350 milhões a
R$ 400 milhões por ano.
PORTO
Paranaguá tem maior movimentação
de cargas da sua história
O Porto de Paranaguá atingiu no dia 4 de
de-zembro a marca de 48,086 milhões de toneladas
de produtos exportados entre janeiro e novembro
deste ano. É a maior movimentação de cargas do
porto paranaense em toda a sua história. Até então
o recorde era de 2013, quando foram
movimenta-das 46,168 milhões de tonelamovimenta-das em 12 meses.
O secretário de Infraestrutura e Logística,
José Richa Filho, afirmou que investimentos e
planejamento estratégico colocaram o Porto de
Paranaguá novamente o cenário mundial.
“Fecharemos em 2018 um total de R$934,9
milhões em investimentos para modernização dos
portos do Paraná. São os maiores investimentos
públicos já realizados para solucionar os gargalos
logísticos que existiam”, disse Richa Filho.
Além de superar 37 recordes históricos em 30
meses, o Porto de Paranaguá também garantiu
o primeiro lugar em desempenho ambiental. A
avaliação feita pela Agência Nacional de
Trans-portes Aquaviários (Antaq) é composta por 38
indicadores, com base na legislação ambiental e
nas boas práticas do setor portuário mundial.
Em 2012 Paranaguá estava na 26a posição,
conquistando o primeiro lugar entre os 30
por-tos púbicos e privados do Brasil.
O diretor-presidente da Administração dos
Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz
Henrique Dividino, atribui os resultados a uma
soma de fatores que inclui o desempenho do
campo e da indústria, a atuação dos
trabalhado-res e operadotrabalhado-res portuários e os investimentos
estratégicos realizados para devolver a
competi-tividade ao Porto, priorizando a sustentabilidade.
“É um fenômeno natural, já que investimos
para fazer um porto maior e mais ágil. Trocamos
carregadores de navios, que trabalham com uma
produtividade 33% maior, colocamos balanças
mais modernas que funcionam com maior
pre-cisão e velocidade, reformamos o cais fazendo
com que equipamentos maiores e mais pesados
pudessem operar no porto e fizemos sucessivas
campanhas de dragagem que permitem que
na-vios maiores atraquem”, disse Dividino.
PRESERVAÇÃO
Preservação das
nascentes em Maringá
A Secretaria de Meio
Ambiente e Bem-Estar
(Sema) de Maringá, por
meio da Gerência de
Educação Ambiental, e
a Sanepar realizaram,
entre os dias 6 e 10 de
dezembro, atividades
de sensibilização para a
preservação de
nascen-tes e demais recursos
hídricos que abastecem
o município. As
ativi-dades foram realizadas
com um ônibus
adap-tado (Eco Expresso) que
esteve em unidades de
ensino da rede
munici-pal e estadual de
ensi-no, no Parque do Ingá e
no estacionamento do
Estádio Willie Davids.
O visitante do Eco
Ex-presso que é equipado
com uma grande
ma-quete, pode conhecer
o caminho da água,
incluindo todo
proces-so de captação,
trata-mento e distribuição
de água limpa. A ação
visou conscientizar a
comunidade para
ado-tar atitudes
sustentá-veis no dia a dia, como
evitar o desperdício da
água, destinação
corre-ta de resíduos e ligação
adequada dos imóveis
à rede de esgoto.
CONTI
Casa Di Conti, 70 anos produzindo qualidade
A cidade de Candido Mota está situada a 428 quilômetros da capi-tal, São Paulo. Fica próxima da divisa com o Paraná, a 134 quilômetros de Londrina. Tem uma área territorial de 595,811 km 2 e uma popu-lação em torno de 32 mil habitantes, segundo o IBGE. Foi elevada a município em 28 de dezembro de 1923.
Está ali uma das mais importantes indústrias de bebidas alcoólicas brasileiras, a Casa Di Conti. O que você possa imaginar em termos de bebidas é fabricado ali: vermutes, runs, vodkas, saquê, cervejas, refrige-rantes, energético, uísque, etc. Os produtos atendem a todos os tipos de clientes, desde os mais tradicionais (vermutes, conhaques, rum) aos mais jovens (energético Big Power, vodkas Barkov ice, Conti Cola). No total, são 42 produtos.
Pois essa empresa, orgulho da cidade, está comemorando este ano 70 anos de fundação.
Foi fundada em 1947 pela família Conte. A pioneira, Maria Pagot-ti Conte, dá nome à Avenida no Distrito Industrial Cândido Mota. O início das atividades deu-se com a fabricação dos mais diferentes ti-pos de bebidas alcoólicas, que acontecia nos fundos da mercearia que pertencia ao casal Maria / Antonio. Ficando viúva, a sra. Maria passou a produzir a Caninha Linda (hoje Cachaça Linda), que obteve um bom sucesso de vendas. Depois, já com a ajuda dos filhos Genésio e Gerson, dedicou-se a outras bebidas. A empresa ganhou projeção nacional com a fabricação dos vermutes da linha Contini, que são líderes de vendas no mercado nacional há mais de 25 anos, com 33% de share (fonte AC Nielsen). Desde o começo, a idéia era produzir com qualidade acima de tudo, o que acontece nos dias atuais. O licor de menta, por exemplo, é classificado por entendidos no assunto como dos melhores do mundo.
HOJE
O parque industrial da Casa Di Conti em Candido Mota ocupa hoje uma área de mais de 135 mil m2, gerando 1.200 empregos. E, na ver-dade, são duas fábricas, da Contini que produz bebidas quentes e que foi inaugurada em 1989 e a segunda fabrica que é a cervejaria, onde são produzidas as cervejas e os refrigerantes, inaugurada em 2001.
Os 42 produtos que saem dali estão divididos em 10 linhas dife-rentes, como destilados, conhaques, licores e aperitivos, com emba-lagens diferenciadas, para atender a todos os nichos de mercado. Já a Cervejaria Conti nasceu em 2001 com o lançamento da Conti Bier e hoje dispõe também de um amplo portfólio de cervejas para os dife-rentes gostos, como a cerveja 1500 Puro Malte, Burguesa, Zero Grau e Samba. A capacidade atual , nesse segmento cervejeiro, gira em torno de 180 milhões de litros. No mercado atual, a Cervejaria Conti ocupa a 5ª. colocação geral no ranking das maiores do país, com cerca de 1,0
de share em vendas, chegando a obter liderança em algumas regiões do país. A Cervejaria Conti tem como principal objetivo oferecer aos seus consumidores produtos com alto padrão de qualidade. Por isso, foi montado um dos mais modernos parques industriais cervejeiros do Brasil, com equipamentos de última geração e alta tecnologia fabrica-dos pela Steinecker / Krones, a maior e mais tradicional indústria de equipamentos cervejeiros do mundo. Na fabricação de seus produtos, são utilizadas matérias primas – cevada e lúpulo – importadas e água atestada como uma das melhores do país, além de contar com mestres cervejeiros altamente capacitados e funcionários que recebem treina-mentos e atualizações constantes.
Em 2011, a Casa Di Conti, ampliou ainda mais o seu portfólio de produtos, lançando no mercado uma linha completa de refrigerantes, com destaque para a Conti Cola, que dispõe inclusive de garrafas exclu-sivas, retornáveis, de 290 ml e de 1 litro. A empresa coloca no mercado uma linha diversificada de sabores e embalagens para todos os tipos de pontos de venda. No caso especifico da Conti Cola, os diretores afirmam que “somos um dos únicos fabricantes no país com venda na garrafa de vidro, com formato exclusivo”. A linha de produção e envase de pet também da Krones, tem capacidade produtiva de 14.400 gar-rafas por hora para gargar-rafas de 600ml, 12.000 gargar-rafas por hora para garrafas de 2 litros, e 8.000 garrafas por hora para garrafas de 3 litros.
Seguindo as tendências de mercado, no inicio de 2014 foi lançado o energético Big Power, complementando ainda mais o mix de produtos da empresa.
O futuro
A área de atuação da Casa Di Conti abrange as principais regi-ões do país, como Sul, Sudeste, Centro Oeste além dos estados do
Linha de envase
Vista aérea das instalações
Tocantins, Bahia, Rondônia. Na questão de exportação, os países que recebem seus produtos são: Paraguai, Bolívia e Perú, e, recentemente, Estados Unidos e África.
E para atender a demanda e o aumento das vendas nos próximos anos, a Casa Di Conti já está ampliando sua área fabril novamente, até 2020. Os diretores dizem que “os desenvolvimentos de produtos não param, em todos os segmentos de bebidas e já temos projetos pron-tos para serem lançados no mercado pelos próximos anos e teremos muitas novidades em breve. Nosso objetivo é estar em todo o território nacional com todas as linhas da empresa – cervejas, refrigerantes, be-bidas quentes e energéticos – para que o consumidor conheça e com-prove ainda mais a qualidade e o carinho na produção dos nossos pro-dutos, fato que a Casa Di Conti tem como marca registrada nos seus 70 anos de história”. A Casa Di Conti está sempre de olho no mercado e suas tendências. E a partir do inicio de 2018, conforme os diretores,” começaremos uma nova grande ampliação na área de produção e en-vase que nos permitirá dobrar a capacidade de produção nas cervejas para quase 500 mil hectolitros/mês e nas áreas de envase, a construção de um novo prédio para alocação das linhas de latas e a compra de uma nova linha de garrafas. No caso dos refrigerantes, as mudanças e ampliação nos darão um aumento de cerca de 30% na capacidade de produção e envase”. Está previsto o lançamento, também, de duas linhas de produtos não alcoólicos (sucos prontos seriam uma delas).
Parcerias
A Casa Di Conti produz e envasa a cerveja Paulistânia, numa par-ceria com a Bier & Wein, empresa que importa e distribui cervejas es-peciais para todo o Brasil desde 1993.
Já com a Estrella Galicia Brasil a parceria é para a produção e enva-se das cervejas Estrella Galicia. São 4 embalagens, enva-sendo duas de latas, uma de 600 ml (garrafa) e outra de 500 ml (também garrafa).
O mercado
A Casa Di Conti já está presente nas principais redes de supermer-cados do país, com todo o seu portfolio de produtos.
“Nosso trabalho é sempre focado nos principais players do mer-cado como Ambev e Coca Cola, pois temos estratégias bem definidas em relação ao posicionamento de preço e marca.”, afirmam os direto-res. Nos últimos cinco anos,o crescimento nesse tipo de canal – AS – cresceu vertiginosamente, proporcionando volumes de vendas sempre acima do crescimento previsto pelo mercado. Atualmente com as cer-vejas, A Casa Di Conti éuma das principais exportadoras para a América do Sul, com presença maciça em países como Paraguai e Bolivia.
O estado do Paraná hoje é o principal mercado na venda das cervejas e bebidas quentes. Atualmente as marcas estão presentes em todas as regiões do estado e em Santa Catarina de forma mais forte nas regiões central e oeste.
No caso do Paraná, a cerveja Conti Bier ainda é um destaque em vendas, principalmente nas regiões norte e oeste. No entanto, as cer-vejas Burguesa e Zero Grau continuam crescendo de volume mensal-mente, com destaque para as redes de supermercado espalhadas pelo estado. Os refrigerantes também se destacam com vendas na capital e região central.
Em Santa Catarina, o destaque é na região oeste que tem presença das cervejas Burguesa, 1500 Puro Malte e da Conti Cola.
Natal na Casa Di Conti
Com o tema “Natal Tropical”, a Casa Di Conti está deslumbrando a população de Candido Mota e arredores com uma decoração das mais bonitas. O gramado ganhou garças, flamingos, gaivotas, peixes, golfinhos e um colorido de encher os olhos. Para dar uma dimensão de tudo o que pode ser visto, somente a árvore, que recebeu esse ano a cor verde, tem 30 metros de altura. A tradição da Sagrada Família também foi mantida, assim como os anjos e o menino Jesus. A Casa Di Conti mantém essa tradição há dez anos.
Cozinha da cervejaria
Produtos Conti
Tempos pioneiros- o antigo
Antonina: das ruínas
para um renascer
(da editoria)
Da Antonina rica, com as Indústrias Matarazzo,
da época áurea da erva-mate, do Porto em pleno
funcionamento, ficaram muitas ruínas. De
edifí-cios, armazéns, da própria Matarazzo.
O momento, porém, pode ser de reconstrução.
O turismo está aí para ser explorado, a cidade com
tantas atrações e vendo o exemplo vizinho do
su-cesso gastronômico de Morretes. Aliás, por que as
duas cidades não se unem em torno de um projeto
comum, que atraia mais turistas para ambas?
Antonina tem mar, tem belas paisagens, tem
a baia onde o Oceano Atlântico mais adentra em
continente americano, tem pesca, tem o Carnaval,
Festival de Inverno, festa de Nossa Senhora do Pilar,
tem caranguejo, tem siri... Falta organizar tudo isso,
cuidar melhor da cidade, que aparenta abandono.
ANTONINA
Mas, quando uma casa velha, em ruínas,
re-nasce, como no casarão que se tornou Pousada
da Associação dos Servidores Públicos do Paraná
graças as mãos e inteligência da decoradora Jaci
Grein Nascimento Glock, o acontecimento é de
es-perança de dias melhores para os capelistas. E a
casa onde nasceu Caetano Munhoz da Rocha em
14 de maio de 1879? Não ficou uma beleza? Assim
como a Pousada das Laranjeiras, ou o prédio que
era ruínas e onde, a beira de uma piscina,
funcio-nam o restaurante e café da manhã do Hotel
Ca-pela Camboa? Ou ainda o hotel Vila Flor na antiga
usina da Copel, o Teatro Municipal, além de
mui-tos outros antigos casarões hoje desfilando suas
majestades em fachadas coloridas?
Antonina tem muita história, foi um dos primeiros
locais explorados pelos portugueses ainda na época
da Colônia. O centro histórico foi tombado pelo
Ins-tituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Mas tombar não deve significar ficar caído, em
ruínas. Ao contrário: pode ser uma alavanca a mais
para o desenvolvimento turístico, para
transfor-mar ruínas em obras. Por exemplo: que tal fazer
das ruínas do armazém de erva-mate dos Macedo
em um Mercado Municipal? O local é maravilhoso,
às margens da baía. Mas vai ser preciso atrair
tu-ristas para movimentá-lo.
Fiasul retorna
O governador Beto Richa participou no dia 18 de dezembro, em Toledo, da reinauguração da unidade da Fiasul Indústria de Fios. A fábrica havia sido destruída por um incêndio, em 2014, e foi reconstruída com um investimento de R$ 60 milhões, apoia-do pelo programa Paraná Competitivo e a Fomento Paraná. A destruição da unidade reduziu de 650 para 300 o número de empregados. Agora a fábrica opera com 80% da capacidade e passou a empregar 680 pessoas, mais do que há três anos. “Uma indústria tradicional da região, atingida por um incêndio num momento de recessão econômica. Acompanhamos as dificulda-des dos empresários e dos trabalhadores e pudemos contribuir com os nossos programas de governo”, disse Richa.
Maringá terá hospital
da criança com
cerca de 160 leitos
O prefeito Ulisses Maia e o superintendente do
Patri-mônio da União no Paraná, Jorge Luiz Moreira da Silva,
as-sinaram no dia 18 de dezembro o contrato e cessão de uso
de um terreno de 88,6 mil m² do antigo aeroporto, no Novo
Centro Cívico de Maringá, da União para o município. No
local será construído, no máximo em dois anos, hospital
pe-diátrico com cerca de 160 leitos, que contará também com
centro de pesquisas em doenças raras.
A solenidade foi realizada no gabinete da
vice-go-vernadora, Cida Borghetti, e contou com a participação
do ministro da Saúde, Ricardo Barros, da deputada
es-tadual Maria Vitória, do diretor corporativo do
Comple-xo Pequeno Príncipe, José Álvaro Carneiro, e do
secre-tário municipal de Saúde, Jair Biatto.
Os 24 meses correspondem ao prazo de que a prefeitura
dispõe para a construção do hospital, mas a utilização de
estruturas pré-moldadas vai permitir que ele seja erguido
em aproximadamente nove meses. O contrato de cessão
de uso prevê a utilização gratuita do terreno para este fim
e terá vigência de 20 anos, prorrogáveis por igual período
se for do interesse do município. O novo hospital ocupará
uma área de 23 mil m² e vai oferecer 21 especialidades da
pediatria, entre as quais oncologia, ortopedia, cardiologia,
gastroenterologia e endocrinologia, entre outras. A
constru-ção do hospital conta também com o apoio da Organizaconstru-ção
Mundial da Família e do Hospital Pequeno Príncipe. A OMF
vai repassar recursos financeiros e técnicos, e o complexo
Pequeno Príncipe, referência nacional em saúde infantil,
dará apoio e consultoria ao projeto – e também poderá
participar da licitação para auxiliar na gestão da unidade.
Cidadão Benemérito
Elizio Jaci Siqueira Jr, presidente da Adjori paranaense e brasileira, recebeu o título de Cidadão Benemérito de Campina Grande do Sul, ele que também edita o jornal União,que circula em diversos municípios da região. Dinâmico, trabalhador, Elizio vem revigorando as instituições.
PRIMATO
O ano era 1997. A missão, constituir uma
coope-rativa que tornasse as cadeias leiteira e suína fortes e
profissionais, representando os interesses de seus
co-operados. Se essa missão estivesse completa em 20
anos, seria algo fenomenal. Mas nem mesmo o mais
entusiasta poderia imaginar que em duas décadas, a
pioneira Cooperlac se tornaria a Primato
Cooperati-va Agroindustrial e não somente representaria esses
segmentos, mas sim, a cadeia do agronegócio alado a
novos negócios que trazem mais comodidade e
quali-dade aos cooperados e à sociequali-dade onde atua.
O caminho não foi simples. Foram necessários
to-mar decisões divisoras de águas. Mas o profissionalismo,
competência, união dos cooperados e a visão estratégica
de futuro nos trazem a 2017 com um caminho sólido a
ser trilhado. “São duas décadas de atuação e a cada ano
muita expectativa, mas com desafios e conquistas que
nos consolidaram como cooperativa jovem mas com
ex-periência, 2017 é sem dúvida um ano inesquecível para
nós”, enalteceu o diretor presidente Ilmo Werle Welter.
Início
Em 15 de julho de 1997 ocorreu a primeira
Assem-bleia Geral Ordinária, a AGO, que contava com 29
as-sociados e elegeu a diretoria provisória, sendo Edemar
Rockenbach o presidente provisório e,
posteriormen-te, efetivo. “Houve a eleição nesta primeira assembleia,
onde fui eleito presidente provisório, tendo desafio de
fazer todo o trâmite burocrático, com registros na junta
comercial, OCB, Ocepar, entre outros, num total de seis
meses até toda essa parte legal ficar pronta”, relatou
Edemar que faz questão de relembrar, “gosto de frisar
a importância disso, começamos com 29 cooperados e
PRIMATO COOPERATIVA
AGROINDUSTRIAL COMPLETA 20 ANOS
Em duas décadas de atuação cooperativa diversifica negócios, cria oportunidades e cresce exponencialmente
menos do que nada, afinal, eram necessários cinco mil
reais para os registros, nas quais não tínhamos em
cai-xa, logo, a Frimesa fez um adiantamento deste recurso
para que pudéssemos dar seguimento no processo”.
Após um início com dificuldades, adversidades e até
mesmo desconfiança de alguns produtores em
acredi-tar, pós falência da Coopagro, a Cooperlac começou
sua crescente, expandindo unidades para outras
ci-dades como Nova Santa Rosa, Catanduvas e
Guara-niaçu. Com isso, era preciso adentrar na parte
indus-trial, produzindo a ração aos cooperados. “Conforme a
Cooperlac foi crescendo, sentimos que era necessário
adentrar e produzir as rações para nosso associados.
Complexo da Avenida Maripá conta com Supermercado,
Restaurante, Giraffas e Farmácia Primato.
produtos Primato
Elaboramos uma proposta à uma instituição financeira
e aprovamos esse projeto”, relatou Nelson Otavio
Mi-nozzo, primeiro vice-presidente e também responsável
pela parte de agropecuárias da Cooperlac à época.
Em 2008, com a mudança de foco, a pretensão era
ter a marca própria trouxe o momento da mudança. “Foi
então que foi nos informado que o nome Cooperlac já
havia uma reserva de registro de uma empresa do Mato
Grosso, aí foi o momento da mudança de Cooperlac para
Primato Cooperativa Agroindustrial”, concluiu Edemar.
Primato
A partir de então, a Primato Cooperativa
Agroin-dustrial foi dando sequência na evolução e
diversifica-ção de seus negócios. A inauguradiversifica-ção da Indústria de
rações em Toledo, o lançamento da linha PRIMA RAÇA,
inauguração de supermercados, unidades técnicas de
fomentos leite e suínos, segmento de transportes
pró-prio, novas unidades agropecuárias, restaurantes,
Gi-raffas, farmácias, a entrada no sudoeste do Estado em
Dois Vizinhos, Francisco Beltrão e a mais recente
in-dústria de rações na cidade de Verê.
“Estamos completando 20 anos e com muita
sa-tisfação que temos um cenário muito positivo para
esse e os próximos anos. Tudo isso com o
respal-do respal-do nosso associarespal-do, da equipe de colaborarespal-dores
e a visão estratégica da diretoria que busca alinhar
e evoluir constantemente”, avaliou o diretor
presi-dente que complementou, “estamos com muitos
negócios em andamento, o que vai aumentar o
nos-so faturamento, a fidelização com nosnos-so produtor,
agregar valor na relação comercial e também trazer
novas oportunidades, e uma delas é o recebimento,
secagem e armazenamento dos grãos iniciado em
janeiro e que hoje estamos oficialmente
inauguran-do com capacidade total, pois através disso,
tere-mos uma produção garantida e potencializada para
os próximos anos”, destaca Ilmo Welter.
Unidade de armazenamento e secagem de grãos iniciou as ativi-dades em janeiro mas no aniversário de 20 anos está oficialmente inaugurada com capacidade total para movimentar 54 mil
PRIMATO
A velocidade no aumento de negócios e,
con-sequentemente, no faturamento da cooperativa, que
em 2016 foi de 47%, traz também a
responsabilida-de responsabilida-de continuar atuando responsabilida-de forma eficaz, na gestão
estratégica e na atuação constante na evolução da
sociedade onde está inserida. “Temos como missão
desenvolver a cooperativa como negócio, porém, fiel
aos valores e principalmente temos a
responsabili-dade social com a capacitação de novas lideranças,
de modelo sustentável de negócios para o futuro e,
no comprometimento em sermos fomentadores da
evolução de Toledo e todas as cidades e localidades
onde atuamos”, concluiu Ilmo.
Futuro
E as conquistas devem se multiplicar nos próximos
anos, junto com o crescimento da Frimesa. O
plane-jamento previsto para nos próximos cinco anos deve
atingir R$ 1 bilhão de faturamento anual, R$ 30
mi-lhões de resultado líquido e 7 mil cooperados. E na
data em que comemora os 20 anos, a Primato faz a
entrega oficial do Armazenamento e secagem de
grãos, que teve início em janeiro de forma parcial. O
complexo envolverá oito silos e terá capacidade para
movimentar 54 mil toneladas de grãos, duas vezes ao
ano, sendo 30% soja e 70% milho. Devido ao consumo
interno das indústrias de alimentos para animais, tanto
em Toledo como em Verê, será possível utilizar 100%
da capacidade de armazenamento da unidade,
giran-do quatro vezes por ano.
O investimento estimado foi de R$ 40 milhões para
que essa estrutura possa alcançar as metas
estabeleci-das pela diretoria, que é movimentar 108 mil
tonela-das de grãos nos silos, em ambas as safras (inverno e
verão), com expectativa de faturamento em torno de
R$ 40 milhões, com um resultado líquido de R$ 3,5
mi-lhões por ano.
Marcas próprias
Além das rações, a Primato tem marcas
pró-prias para diversos produtos. Para Supermercados:
azeitonas, ovos vermelhos, farofas, carvão, alho,
fa-rinhas de trigo, pepinos em conserva, erva-mate,
doce de frutas, suco de uva com maçã, espumantes,
sorvetes, arroz. Para a Agropecuária: Nutrição
ani-mal (Prima Raça), Suplemento mineral (Miner Raça)
e detergentes para uso pecuário.
Escola de líderes
Para que seja possível o desenvolvimento dos
profissionais dentro de uma organização é preciso
que haja ambiente favorável, incentivo à inovação,
estímulo via oportunidades e capacitação
constan-te. Com este cenário, as equipes de alto
rendimen-to estão mais propícias à se desenvolverem, porém,
é preciso liderança para que a condução e a
suces-são seja uma premissa contínua. Com este objetivo
que a Primato Cooperativa Agroindustrial vem
pro-movendo a Escola de Líderes, que busca
identifi-car e capacitar colaboradores que tenham perfil de
1ª. turma da Escola de Líderes
Um dia de negócios
Seção de carnes
Localizado às margens da BR 163 o Centro
Administrativo também conta com a assistência
técnica dos Fomentos Leite e Suínos.
liderança e possam exercê-las de forma assertiva
e com isso, conduzir suas equipes de forma eficaz.
A Escola de Líderes foi criada para formar
no-vas lideranças dentro da cooperativa e formatada
com o objetivo de também capacitar os
participan-tes, alinhado com os valores da Primato. “O
ob-jetivo foi criar um projeto interno e identificar os
colaboradores que tem potencial de crescimento
e capacitá-los para que se desenvolvam e possam
se tornar líderes dentro da cooperativa”, explicou
o encarregado do setor financeiro, Carlos Augusto
Eggers Hech.
Mas para que o projeto fosse mais completo, a
Escola de Líderes foi desenvolvida para que além
da capacitação em liderança e desenvolvimento de
equipes, fosse trabalhado dentro do planejamento
estratégico da Primato. “Por esse motivo buscamos
montar um curso onde os professores são
colabo-radores e líderes dentro da cooperativa, afinal,
es-tão alinhados com a missão, visão e principalmente
os valores da Primato, podendo inclusive trabalhar
com o planejamento estratégico, entendendo a
cultura e a dinâmica de atuação praticada, sendo
um exemplo aos futuros líderes para que também
possam continuar este projeto, nas próximas
tur-mas que virão”, enalteceu Carlos.
A primeira turma da Escola de Líderes teve a
participação de 19 colaboradores formandos de
to-das as áreas e setores da Primato. Foi desenvolvido
em 12 módulos num total de 48 horas de
capaci-tação. “Essa é a ideia da Escola de Líderes, formar
as pessoas que têm potencial com base nos valores
que nós temos dentro da Primato”, finalizou Carlos.
Adrianópolis terá a mais moderna fábrica de cimento do Brasil
A indústria Supremo Secil Cimentos vai investir mais R$ 113 mi-lhões no Paraná. No dia 4 de Dezembro o governador Beto Richa recebeu os diretores da empresa, Luís Nabais e Luiz Eduardo Taliber-ti, que lhe apresentaram o novo aporte para a planta de Adrianópo-lis, no Vale do Ribeira. A empresa é apoiada pelo programa Paraná Competitivo desde 2011 e iniciou a produção no Estado em 2015.
Segundo os empresários, com mais esses recursos, a unidade do Paraná será a mais moderna do Brasil e com alta performance ambiental. Os novos investimentos são divididos em compra de equipamentos (R$ 77,8 milhões), adoção de combustíveis alternati-vos (R$ 12,7 milhões), instalação de segunda linha de ensacamento (R$ 20,5 milhões) e projetos para a redução de emissão de gases poluentes (R$ 2,7 milhões).
O governador Beto Richa destacou que os investimentos da multinacional portuguesa reafirmam a estabilidade jurídica e fiscal do Estado. “Em um momento de retração da economia, o Paraná segue conquistando novos investimentos. O grupo internacional, que amplia sua participação no Estado, comprova que há seguran-ça em se investir aqui”, ressaltou Richa.
Confiança
A Supremo Secil Cimentos tem confiança irrestrita no Paraná, afirmou seu diretor, Luiz Eduardo Taliberti. “Por isso, damos con-tinuidade e ampliamos o trabalho aqui no estado”, disse. Taliberti afirmou, ainda, que as políticas de gestão ambiental do Estado fo-ram fundamentais para a implantação e ampliação dos projetos de
redução de CO2 e dimi-nuição de oxidação. “O Paraná é referência em questões ambientais”, destacou. A cimenteira já in-vestiu R$ 1,2 bilhão no Paraná e atualmente gera cerca de 500
em-pregos diretos e indiretos. Os novos investimentos vão criar 220 novos postos de trabalho na fase de obras, podendo alcançar pico de 830 empregos. “A parceria da Supremo Secil Cimentos com o Governo do Paraná tem transformado a região de Adrianópolis, ampliando oportunidades e qualificação profissional. E, o mais importante, esta empresa tem o trato mais moderno e respeitoso com o meio ambiente da Europa, o que garante que o município não sofre danos ambientais como no passado”, disse o secretário de Planejamento e Coordenação Geral, Juraci Barbosa Sobrinho. Ele lembrou que Adrianópolis foi uma das regiões mais pobres do estado. Um dos reflexos dos investimentos em Adrianópolis será a retirada do fluxo de caminhões do centro da cidade. A cimenteira substituirá o transporte por caminhões por correia transportadora. O novo sistema entra em operação em 2019.
DUAS EM UMA
Universidades estaduais estão entre as 50 melhores do Brasil
As universidades estaduais de Londrina, Maringá, de Ponta Grossa, do Centro-Oeste e do Oeste do Paraná possuem quatro cur-sos entre os melhores do Brasil. São os curcur-sos de Agronomia, Me-dicina, Odontologia e Zootecnia. A avaliação foi feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC). Foram avaliados bachare-lados nas áreas de saúde, ciências agrárias e áreas afins. O trabalho envolveu 18 áreas e 4.300 cursos no triênio 2014, 2015 e 2016.
Na graduação em Agronomia, as universidades estaduais fica-ram posicionadas entre as 50 melhores do país, levando em conta instituições públicas e privadas. A Universidade Estadual do Centro--Oeste (Unicentro), que alcançou nota 5 (conceito máximo) no Con-ceito Preliminar de Curso (CPC), ocupa a terceira colocação de me-lhor instituição, seguida pela Universidade de Ponta Grossa (UEPG) em 12ª, e a de Londrina (UEL) em 18ª e a de Maringá (UEM) em 43ª. Foram avaliados 250 cursos de Agronomia.
Estadual
No cenário estadual, a Unicentro também ficou em terceiro lu-gar, seguida pela UEPG entre as quatro melhores, UEL em 7ª e UEM fechando a lista das 10 universidades mais bem posicionadas. “A Unicentro apresentou uma posição bastante expressiva no concei-to nacional, destacando diversos cursos entre os melhores. Tivemos um crescimento anual da instituição evidenciado pela conceituação dos cursos”, destacou o reitor Aldo Bona. A universidade também conquistou o 24ª lugar em Nutrição no Brasil e a 2ª colocação entre as paranaenses.
Odontologia
Outro curso que as universidades estaduais, tradicionalmente,
apresentam boa classificação no cenário nacional é Odontologia. Na avaliação do MEC, a UEPG está entre as 10 melhores instituições para estudar no Brasil e a melhor no Paraná. A UEM vem logo em seguida em 15ª no ranking nacional e em 3ª entre as intuições do estado. A Universidade estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) também ga-nhou destaque em Odontologia, com conceito 4 no CPC, e figurou entre as 40 melhores universidades brasileiras e a sétima do estado.
“Os cursos de Odontologia das nossas universidades, historica-mente, se destacaram nas classificações do MEC. O trabalho realiza-do nessa e em outras áreas que foram avaliadas seguem o padrão exemplar de formação acadêmica que mantemos como meta na Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior”, avaliou o secre-tário João Carlos Gomes.
Outras áreas
Entre os 90 cursos de Zootecnia ranqueados, três universidades compõem as 40 melhores do país. A UEPG aparece em 4ª lugar na-cional e 1ª entre as paranaenses, acompanhada da UEL (14ª nana-cional e 3ª no estado) e Unioeste (36ª no Brasil e 5ª no Paraná).
As graduações em Medicina e Biomedicina nas estaduais, cursos concorridos, conquistaram boas posições entre os classificados. Das 177 universidades avaliadas em Medicina, a UEM aparece com o me-lhor curso no Paraná e o 11ª no Brasil. A UEPG também manteve boa colocação em 4ª lugar do estado e 31ª no ranking nacional.
Em Biomedicina UEM e UEL compõem o “top 25” do MEC. A estadual de Maringá é a 15ª melhor do país e 3ª do estado e a UEL, criada nos anos 2000, é a 21ª do Brasil e 4ª classificada entre as uni-versidades paranaenses.
4º Desafio das Catedrais
Promoção que vem se afirmando no calendário estadual, o De-safio das Catedrais é uma caminhada ligando as catedrais de Lon-drina e Maringá, com 120 quilômetros de extensão. Este ano, no dia 15 de dezembro, realizou-se o 4º Desafio e a cada ano mais atletas participam. Houve ampliação da estrutura de apoio ao longo do per-curso e, além das paradas nos 30, 60 e 90 quilômetros, já existentes nas edições anteriores, foram criados pontos intermediários, nos quilômetros 15, 45, 75 e 105, nas cidades de Mandaguari, Sabáudia e Rolândia. No total, foram 7 instalações, com ofertas de assentos para repouso, água, frutas e refeições. Segundo o organizador do Desafio, Arnaldo Amaral Filho, o objetivo é propiciar uma caminhada tranquila em que o interessado não precise carregar grandes mochi-las cheias com líquidos e alimentos.
Por meio do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), os três últimos locais de parada contaram também com a atuação de estudantes da área da saúde. Além de se revezarem em eventuais atendimentos aos integrantes, 24 alunos de enfermagem e fisiote-rapia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) acompanharam a caminhada de carro, prontos para socorrer quem precisasse.
A saída aconteceu em Maringá e, marcado por plantações, áreas de mata, estradas e propriedades rurais, o Desafio é inspirado no Ca-minho de Santiago de Compostela. Participam atletas profissionais, amadores ou qualquer pessoa interessada.
Além de propor aos caminhantes uma jornada de reflexão, au-toconhecimento e superação de desafios, o evento visa fortalecer o empreendedorismo rural e resgatar a história das comunidades e dos personagens encontrados ao longo da trilha.
DESAFIO DAS CATEDRAIS
Catedral de Maringá
Cartaz do 4º Desafio
Catedral de Londrina
Caminhantes
52 participantes concluem o 4º Desafio
Terminou 4º Desafio das Catedrais. Dos 152 inscritos, 52 concluíram a prova e cruzaram a linha de chegada na Catedral Metropolitana de Londrina. O último a completar a prova chegou ao ponto final às 23h45, quase 29 horas após o início da jornada.
Segundo a organização do evento, o número de pessoas que chegaram à etapa final do Desafio subiu de 25% para 30% em relação à edição anterior, em 2016. O primeiro colocado foi o ma-ratonista Jorge Varela Júnior, de Guarapuava, seguido do corredor João Fernando da Cunha, de Rolândia.
De acordo com o organizador, Arnaldo Amaral Filho, a palavra que marcou o trajeto é “solidariedade”. “Muita gente veio até mim para elogiar o atendimento prestado pela equipe de apoio e tam-bém o sentimento de auxílio mútuo entre os participantes. A todo tempo um oferecia água para o outro, perguntava se precisava de alguma ajuda. Creio que esse tenha sido o grande diferencial da caminhada”, destacou.