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Todavia, na maioria das vezes os políticos

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ARTIGO

Profissão político

*Luiz Carlos Borges da Silveira

É consenso nacional que a política

brasileira tem baixo conceito e

qua-se nenhuma credibilidade junto à

sociedade. Não precisa ser cientista

político para perceber, basta ser um

cidadão atento e razoavelmente

in-formado. A questão é: por que isso

é assim há tanto tempo e não muda?

Acredito que em parte se deve à

le-gislação (por isso a reforma política

é pauta permanente) e também pela

deterioração do sistema e do

cará-ter da maioria que entra na vida

pú-blica. Política, no Brasil, é sinônimo

de carreirismo, de profissão. Disso

decorre boa parte dos problemas

que afetam a própria política e

ri-cochetam no país, na população.

A grande maioria dos políticos é

for-mada de carreiristas de pouco

espíri-to público e muiespíri-to de interesse

pes-soal. Quem entra prova o gosto do

poder e das regalias e não sai mais.

E para permanecer faz todos os

es-forços possíveis, até alguns nada

de-centes, como temos visto. Assim se

formam os caciques, donos de

parti-dos, influentes em qualquer governo.

Parlamentares que acumulam há

décadas mandatos e montam

es-quemas tão duradouros e

podero-sos que se alguma liderança nova

quiser enfrentá-los desiste. A força

é desigual, os políticos

profissio-nais sempre têm grandes recursos

para gastar em uma eleição,

mes-mo que tal investimento nunca seja

coberto com os subsídios recebidos

durante o mandato, o que é no

mí-nimo suspeito. Então, essa situação

prejudica e até impede a renovação.

Portanto, política aqui é profissão,

meio de vida, forma de

enrique-cer construir grandes patrimônios.

Não deveria ser assim, deveria ser

forma de servir ao país e ao povo,

cumprir uma missão e depois

vol-tar à profissão de origem,

cui-dar de seus negócios anteriores.

Todavia, na maioria das vezes os

po-líticos brasileiros permanecem

vitali-ciamente na atividade e se saírem não

saberão exercer a antiga profissão

por estarem desatualizados e

tam-bém não saberão gerir um negócio

próprio na iniciativa privada. E, como

geralmente saem milionários da

po-lítica nem precisam se preocupar.

Gostei muito do que disse Eric

Can-tor na revista Veja: “Nos EUA, uma

pessoa não entra na carreira pública

para ficar rica. Se fizer isso, vai para

a cadeia. Você tem de sair da vida

pública para ganhar dinheiro.

De-veria ser assim também no Brasil”.

Cantor foi líder da maioria

republi-cana na Câmara dos Estados

Uni-dos entre 2011 e 2014 e quando

deixou o parlamento foi trabalhar

como advogado de um grande

ban-co de investimentos. Na entrevista

ele fez outra observação: na

Câma-ra Legislativa do estado da Virgínia

os deputados recebem cerca de 17

mil dólares por ano. “Ou seja, você

precisa trabalhar, o Legislativo não

basta. Todos têm um emprego.”

Voltando ao Brasil, a pergunta é:

por que os políticos se perpetuam

nos governos ou nos legislativos? A

resposta mais simples, e correta, é:

1) Nos governos, pela sedução que

o poder exerce, altos salários,

mor-domias e o exercício da influência

em proveito pessoal. Sempre que

al-guém é convidado para cargo

execu-tivo acaba transformando esse cargo

em profissão, dificilmente o deixará;

se muda o governo muda junto, se

não puder continuar no federal vai

para uma estatal ou para um governo

estadual. Isso se não usar o cargo

pú-blico como trampolim para se eleger

deputado ou senador; 2) No

legisla-tivo (municipal, estadual e federal)

há uma prerrogativa legal, o estatuto

da reeleição, o parlamentar pode se

reeleger quantas vezes quiser. Aí,

ca-beria ao eleitor ter discernimento e

capacidade de avaliar os candidatos,

mas exigir isso seria exigir demais.

· Empresário, médico e

professor. Foi Ministro da

Saúde e Deputado Federal.

DISTINÇÃO PR e SC

www.revistadistincao.com.br www.issuu.com/revistadistincao facebook.com/revistadistincao

Publicação mensal - Circulação: associações comerciais e industriais do Paraná e Santa Catarina, federações, prefeituras,

cooperativas, órgãos dos governos es-tadual e federal, sindicatos, empresas e empresários industriais e comerciais. EDITOR E JORNALISTA RESPONSÁVEL: Victor Grein Neto

victorjornal@yahoo.com.br Fone/WhatsApp (41) 99191-3296 DIAGRAMAÇÃO E ARTE GRÁFICA: Humberto Grein - (47) 99984-8125 IMPRESSÃO: Gráfica Capital

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Associado:

Associação dos Jornais e Revistas do Estado do Paraná. Uma associação forte, unida e transparente”

(4)

ANGELINA CARON

Hospital Angelina Caron, referência

hospitalar em 35 anos de história

(Texto da Talk Assessoria de Comunicação)

O Hospital Angelina Caron é um centro

mé-dico hospitalar de referência nacional,

localiza-do na cidade de Campina Grande localiza-do Sul,

Re-gião Metropolitana de Curitiba, no estado do

Paraná. Fundado no dia 08 de outubro de 1982

como fruto da visão empreendedora de seu

pioneiro, Darvil José Caron, passos seguidos

mais tarde por seus dois filhos médicos Marco

Antonio Caron e Pedro Ernesto Caron. O nome

da instituição reverencia a memória de

Angeli-na Caron, mãe do fundador do hospital, pessoa

dedicada à ajuda do próximo e às obras sociais.

Ao longo dessas mais de três décadas de

existência, o Hospital Angelina Caron sempre

apresentou crescimento virtuoso e sustentado.

Isso se deve fundamentalmente aos maciços

investimentos na contínua modernização dos

processos, procedimentos e equipamentos,

além do emprego de avançadas técnicas

médi-cas e da permanente capacitação, qualificação

e aprimoramento de seus profissionais. Essa

saudável evolução também se deve ao

com-prometimento de todo o corpo médico e

cola-boradores.

A instituição é dotada de amplas e

moder-nas instalações, que ocupam 25 mil m² de área

construída. São ao todo 350 leitos, 88 leitos de

UTI distribuídos em UTI geral, cardíaca e

pediá-trica. O hospital também dispõe de serviços de

pronto atendimento que seguem os mais

rígi-dos padrões internacionais de qualidade e dez

salas para cirurgias.

Atualmente, o Hospital Angelina Caron é

centro de referência nacional em

especialida-des médicas como oncologia, neurologia,

car-diologia, ortopedia, nefrologia e no transplante

de órgãos. Cabe salientar que o hospital é o

pioneiro no sul do Brasil no transplante de

ór-gãos. Desde o primeiro procedimento em 20

de dezembro de 1995, até hoje, realiza uma

média de 300 transplantes por ano.

O Hospital Angelina Caron é centro de referência nacional em especialidades médicas como

oncologia, neurologia, cardiologia, ortopedia, nefrologia e no transplante de órgãos

O Angelina Caron é um dos maiores

parcei-ros do Sistema Público de Saúde (SUS), com

mais de 350 mil pacientes de todo o Brasil por

ano e 25 mil cirurgias no mesmo período.

Ape-nas 5% de seus atendimentos são feitos por

convênio ou de forma particular.

Referência em transplantes

Salvar vidas todos os dias. Esse é o papel

principal de um hospital. Ainda mais em um

país onde o acesso à saúde depende de

inicia-tiva e boa gestão dos recursos. E esse é o caso

do Hospital Angelina Caron, em Campina

Gran-de do Sul, na Região Metropolitana Gran-de Curitiba.

A instituição realizou mais de 250

transplan-tes de janeiro a outubro, sendo o hospital com

mais procedimentos realizados no Paraná esse

ano, segundo os últimos dados disponíveis da

Central de Transplante do Paraná. Os

recepto-res ganharam uma nova oportunidade de viver

com os transplantes de coração, córnea,

fíga-do, medula óssea, pâncreas ou rim.

A quantidade de transplantados pelo

Ange-lina Caron representa 20% dos procedimentos

realizados em todo o estado em 2017.

“Índices para os transplantes de coração e

fí-gado, 66% e 40% respectivamente, reforçam a

(5)

RUDEGON

posição do Angelina Caron como referência para

transplantes no Paraná. Para comparativo, em 2016

foram feitos 300 procedimentos, sendo o hospital

que mais realizou transplantes no estado”,

mencio-na João Nicoluzzi, médico responsável pela Central

de Transplantes do Hospital Angelina Caro

O hospital sediado em Campina Grande do Sul

Doação do Imposto de Renda

Você sabia que é possível destinar parte do

seu imposto de renda para uma causa nobre,

sem gastar nada? O Hospital Angelina Caron,

que é um dos maiores parceiros do Sistema

Único de Saúde (SUS) no Paraná, recebe esses

recursos e investe em projetos sociais. Até o

dia 29 de dezembro, pessoas físicas e jurídicas

podem destinar até 6% do Imposto de Renda

para esses projetos e abater o valor na

próxi-ma declaração da Receita Federal.

“Todos podem exercer a solidariedade

com atitudes simples, como essa. É uma

maneira de ver seu imposto de renda

bene-ficiando quem realmente precisa”, destaca

a gerente de investimento social do

hospi-tal, Stephanie Formoso.

Quem doar para o Angelina Caron destina

recursos para os Fundos do Idoso e dos

Di-reitos à Criança e Adolescente, além do

Pro-non (Programa Nacional de Apoio à Atenção

Oncológica) e Pronas (Programa Nacional

de Apoio à Atenção e Saúde da Pessoa com

Deficiência). Mais informações pelos e-mails

stephanie@hospitalcaron.com.br e andre.

vieira@hospitalcaron.com.br.

Quem pode doar?

Pessoas físicas

Que façam declaração do Imposto de

Renda por formulário completo. O cálculo é

feito com base no valor do Imposto de

Ren-da Devido, seja ele a pagar ou a restituir.

No caso de IR a pagar, o valor doado será

descontado da quantia ainda a ser paga, e

no caso de IR a restituir, o valor será

soma-do à restituição.

• O limite de direcionamento é de 6%

sobre o Imposto de Renda devido,

inde-pendentemente se o contribuinte tiver IR a

restituir ou a pagar.

• IR a restituir: o valor doado até 29 de

dezembro será somado à restituição do

próximo ano.

• IR a pagar: o valor doado até 29 de

dezembro será subtraído da quantia ainda

a ser paga no próximo ano.

• Para calcular o valor que pode ser

dire-cionado é necessário fazer uma estimativa

baseada no último recibo de entrega da

de-claração. Também é possível fazer o cálculo

a partir do Simulador da Receita Federal, no

site www.receita.fazenda.gov.br

• Após o cálculo do valor é gerado um

boleto, direcionado aos projetos

escolhi-dos, que deve ser pago até 29 de dezembro

de 2016.

Pessoas jurídicas

Tributadas por lucro real e que estejam

recolhendo imposto.

• Leis de incentivo fiscal permitem que

as empresas tributadas com base no lucro

real possam doar 1% do IR devido para

cada um dos projetos homologados pelo

Hospital Angelina Caron.

(6)

EMPREENDEDORISMO

Num tempo em que a palavra empreendedorismo não era tão difundida como na atualidade. Num outro tempo, num outro sécu-lo, imigrantes alemães que vieram a Rio Negro em 1829 deixaram uma história de coragem, trabalho, persistência – e empreende-dorismo. O primeiro grupo, com 12 famílias, saiu de Bremen, na Alemanha, no dia 30 de Junho de 1828, chegando ao Rio de Janeiro em 2 de Outubro, isto é, 3 meses enfrentando ventos, tempestades, sol, chuva, os balanços de um barco – o Veleiro Charlotte Louise – que longe estava das tecnologias atuais para viagens marítimas. Chegaram ao Rio de Janeiro, demoraram lá até conseguirem o visto de imigrantes, embarcaram para Santos, de lá a Paranaguá e, finalmente, tomaram o rumo do sertão, onde só chegaram no dia 6 de fevereiro de 1829 – 8 meses após terem saído da Alemanha.

Algumas dessas pessoas ficaram pelo caminho, morrendo na embarcação ou, depois, vitimadas por doenças ou pelo desânimo. O então Governo Imperial do Brasil, visando concretizar a ligação entre a Província do Rio Grande com a de São Paulo, prometera-lhes uma série de facilidades e incentivos, que não foi cumprida. Estavam ali: Carlos Tromer e sua mulher Amália com os filhos Carlos, Christina, Guilhermina, Dorothé a e Augusto; Carlos Carsten e sua mulher Ger-trudes com os filhos Bárbara, Carlos José e Felip; Leonardo Schutz e sua mulher Suzana com os filhos Eva, Francisco, margarida e a sogra Eva Mores; João José Seiboth e sua mulher Dorothéa com o filho João Gustavo Luck; Henrique Granemann e sua mulher Maria com o filho Alberto e a sogra Maria Rolfe; Pedro Grein e sua mulher Angela com os filhos Anna, Mathias, João e Margarida (falecida) e seu criado Ma-thias Schuler; João Stresser e sua mulher Suzana com os filhos Suzana, Thereza, Pedro, Margarida, E Theodoro; Nicolau Scheidt e sua mulher Gertrudes com os filhos Nicolau e Anna; Adão Kuss e sua mulher Anna com os filhos Mathias e Suzana; Walter Ketter, viúvo, e seus filhos Anna, Clara. Maria, Catharina e Mathias; Nicolau de Scharp, viúvo, e seus filhos Anna e Magdalena;João Daven e usa mulher Maria Joanna com os filhos Mathias e Barbara; Martinho Carlin, sua mulher Suzana e os filhos Anna, Thereza, João e José Pedro.; João Adão Lentz e sua mulher Gertrudes com o filho Gaspar e o sogro Pedro José Frittzen; Pedro Roth (falecido no Rio de Janeiro a 22/09/1828, sepultado no cemitério de São João de Carahy) e sua mulher Anna Barboza com os filhos José, Nicolau, Carlos José ,Anna Gertrudes, Anna Bárbara, Pedro e João Batista; João Adão Becker e sua mulher Anna Maria com os filhos João e Jorge; Pedro Schleder e sua mulher Luisa Barbara com os filhos Miguel, João Carlos e Catharina; Nicolau Becker com sua mulher e filhos Bárbara, Bernardo, Nicolau, seu sogro Miguel Pinter e cunhada Cathatina Pinter; Nicolau Bley e sua mãe Margarida Eicher.

Trabalho, empreendedorismo

Muitas daquelas famílias e daquelas que vieram logo depois, na segunda leva da imigração alemã, tiveram seus membros – seus nomes – liderando, com o passar dos anos, importantes empre-endimentos comerciais e industriais, começando pela erva mate e madeira e depois diversificando atividades. Tem uma história, po-rém, escrita por um desses pioneiros, que evidencia as enormes dificuldades enfrentadas naqueles primeiros anos em solo brasilei-ro, quando foram praticamente jogados no meio da mata virgem, sem apoio governamental, enfrentando feras e índios. O texto é de Nicolau Bley, prático em agrimensura, que veio para o Brasil com a idade de 20 anos, junto com sua mãe Margarida Eicher:

“Eu, Nicolau Bley, nasci em Luxemburgo a 8 de fevereiro de 1808. Sou filho de João Bley e de sua mulher Margarida Eicher. Emigrei para o Brasil em abril de 1828, chegando ao ser-tão, nas margens do rio Negro, em fevereiro do ano seguinte, em companhia de minha mãe. Fácil será a qualquer conhecedor julgar dos sofrimentos de um homem aos vinte anos de idade transportar-se de uma cidade onde nunca manchou as mãos com o rude cabo de um instrumento agrário, para vir residir em um sertão inóspito, sem estradas, sem comércio, sem guia e sem dinheiro, face a face com a miséria rodeada do seu lúgubre cortejo. Não desanimei, meti a mão ao trabalho amassando o negro pão com o suor do meu rosto; consegui, contudo em bre-ve expelir a miséria e da semente lançada na terra virgem regada com lágrimas abasteci a casa de comestíveis.

Empreendedores de 1829

Se a colheita me deu abundância de alimento, faltava-me o vestuário, que não se podia fabricar em casa; necessário era ganhar para comprá-lo; mas onde ganhar? Os colonos não tinham dinhei-ro para suas necessidades.

Deixei minha mãe na casinha que havia construído, pequena, porém bem segura, livre, portanto, dos assaltos dos índios selva-gens que infestavam estas paraselva-gens. Tomei o caminho da Lapa, apoiado em um bastão, e lá me fui a procura de salário, fazendo uma viagem de 9 léguas e encontrando, então, serviço. Mas que serviço, santo Deus? Tirar pedras em uma pedreira, mediante o sa-lário de 240 réus por dia. Depois de alguns meses, consegui reunir as economias que meu parco salário permitiu.

Voltei ao Rio Negro a encontrar-me com minha boa mãe, e no intuito de tratar da segunda colheita que prometia ser próspera e abundante. Durante esta estadia aqui, resolvi tomar por compa-nheira na vida a escolhida do meu coração, que me trouxe ao lar o grande dote que não é lícito a todos trazerem, isto é, um amor sincero, verdadeira dedicação e o propósito firme de cumprir a ris-ca os deveres sagrados de esposa. Foi este o primeiro sacramento desta ordem que se celebrou na igreja da nova colônia.

O jovem par teve poucos dias de ociosidade; desde logo os deveres de tratar da família e de suprir a casa das mais necessida-des da vida obrigaram- me novamente a procurar recursos, en-quanto a lavoura não se achava em ponto de colheita, e lá parti novamente para a Lapa a procurar trabalho, já como oficial de pe-dreiro, vencendo o remunerador salário de 480 réis diários, que me foi tão vantajoso que ao cabo de três meses me permitiu voltar ao lar trazendo a minha esposa um corte de vestido de chita”.

Nicolau Bley, empreendedor de tempos difíceis

(7)

DUAS EM UMA

A economia do Paraná cresceu 2,9% no terceiro

tri-mestre de 2017 em relação ao mesmo período do ano

passado. Com a evolução, o Produto Interno Bruto (PIB)

do Estado alcançou R$ 101,675 bilhões. Os dados foram

divulgados no dia 12 de dezembro pelo Instituto

Para-naense de Desenvolvimento Econômico Social (Ipardes).

O crescimento do PIB do Paraná foi mais do que o

dobro do Brasil, que cresceu 1,4%, segundo o Instituto

Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No

acumu-lado do ano, a economia do Paraná registra alta de

2,1%, contra 0,6% do Brasil.

O resultado do Paraná foi influenciado por

perfor-mances positivas em todos os setores. No terceiro

tri-mestre, na comparação com igual período do ano

pas-sado, a agropecuária cresceu 11,1%, a indústria 2,5%,

os serviços 2,1% e a geração de impostos 3,1%.

O Paraná demonstra que o trabalho dos

parana-enses, na indústria, no campo, no comércio e serviços,

apoiado por uma administração pública voltada ao

de-senvolvimento socioeconômico, promove resultados

melhores que os do país”, afirma o governador Beto

Richa. “Deixamos a crise para trás antes, mas o Brasil,

felizmente, também segue o caminho de recuperação”.

O diretor presidente do Ipardes, Julio Suzuki Júnior,

ressalta que os dados comprovam que o Paraná saiu

PIB do Paraná cresce

2,9%, o dobro do Brasil

da crise em uma velocidade mais rápida e em um ritmo

mais contundente que o Brasil. “O bom desempenho

na agropecuária se estendeu aos demais setores ao

longo do ano, o que faz com que o Estado tenha um

desempenho mais positivo que a média”, explica.

Com o resultado, o Ipardes revisou mais uma vez a

previsão de crescimento da economia do Estado para

2017. A projeção inicial, que era de 1,5%, passou para

2% e agora está em 2,3%. “O Paraná deve crescer mais

de duas vezes que o Brasil em 2017, cujas estimativas

variam de 0,7% a 1%”, diz.

Pinhais produzirá

botox e ácido hialurônico

A indústria de medicamentos terapêuticos e

estéti-cos Pharmaestetics do Brasil vai implantar uma fábrica

em Pinhais. No dia 30 de Novembro o governador Beto

Richa assinou, no Palácio Iguaçu, o protocolo de

inten-ções que enquadra a empresa no programa de

incenti-vos Paraná Competitivo. A fábrica será a primeira do País

a produzir ácido hialurônico e toxina botulínica (botox),

utilizados em procedimentos terapêuticos e estéticos.

A previsão é que a Pharmaestetics inicie a produção

em meados de 2019, gerando 175 empregos diretos e

in-diretos. O investimento inicial é de R$ 7,8 milhões,

po-dendo alcançar R$ 50 milhões até a conclusão do projeto.

“O novo projeto representa geração de riqueza e

em-pregos e é mais um para a conta de investimentos

atra-ídos pelo programa de incentivos Paraná Competitivo,

que já atraiu mais de R$ 43 bilhões em novas fábricas

e ampliações de unidades no Estado”, disse Beto Richa.

Dentro do programa Paraná Competitivo, a empresa

terá como benefício o parcelamento do ICMS

incremen-tal e diferimento do ICMS de energia elétrica, pelo prazo

de 48 meses.

A empresa, controlada pelo grupo Lancelot, de

ca-pital europeu, é uma das poucas do mundo que tem a

tecnologia para produzir ácido hialurônico e toxina

bo-tulínica (botox).

“A nossa intenção é atender o mercado nacional e

internacional”, diz Fabio Dias Capinan, presidente da

empresa no País. Segundo ele, o mercado nacional de

toxina botulínica movimenta R$ 700 milhões por ano e

o de ácido hialurônico gera receitas de R$ 350 milhões a

R$ 400 milhões por ano.

(8)

PORTO

Paranaguá tem maior movimentação

de cargas da sua história

O Porto de Paranaguá atingiu no dia 4 de

de-zembro a marca de 48,086 milhões de toneladas

de produtos exportados entre janeiro e novembro

deste ano. É a maior movimentação de cargas do

porto paranaense em toda a sua história. Até então

o recorde era de 2013, quando foram

movimenta-das 46,168 milhões de tonelamovimenta-das em 12 meses.

O secretário de Infraestrutura e Logística,

José Richa Filho, afirmou que investimentos e

planejamento estratégico colocaram o Porto de

Paranaguá novamente o cenário mundial.

“Fecharemos em 2018 um total de R$934,9

milhões em investimentos para modernização dos

portos do Paraná. São os maiores investimentos

públicos já realizados para solucionar os gargalos

logísticos que existiam”, disse Richa Filho.

Além de superar 37 recordes históricos em 30

meses, o Porto de Paranaguá também garantiu

o primeiro lugar em desempenho ambiental. A

avaliação feita pela Agência Nacional de

Trans-portes Aquaviários (Antaq) é composta por 38

indicadores, com base na legislação ambiental e

nas boas práticas do setor portuário mundial.

Em 2012 Paranaguá estava na 26a posição,

conquistando o primeiro lugar entre os 30

por-tos púbicos e privados do Brasil.

O diretor-presidente da Administração dos

Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Luiz

Henrique Dividino, atribui os resultados a uma

soma de fatores que inclui o desempenho do

campo e da indústria, a atuação dos

trabalhado-res e operadotrabalhado-res portuários e os investimentos

estratégicos realizados para devolver a

competi-tividade ao Porto, priorizando a sustentabilidade.

“É um fenômeno natural, já que investimos

para fazer um porto maior e mais ágil. Trocamos

carregadores de navios, que trabalham com uma

produtividade 33% maior, colocamos balanças

mais modernas que funcionam com maior

pre-cisão e velocidade, reformamos o cais fazendo

com que equipamentos maiores e mais pesados

pudessem operar no porto e fizemos sucessivas

campanhas de dragagem que permitem que

na-vios maiores atraquem”, disse Dividino.

(9)

PRESERVAÇÃO

Preservação das

nascentes em Maringá

A Secretaria de Meio

Ambiente e Bem-Estar

(Sema) de Maringá, por

meio da Gerência de

Educação Ambiental, e

a Sanepar realizaram,

entre os dias 6 e 10 de

dezembro, atividades

de sensibilização para a

preservação de

nascen-tes e demais recursos

hídricos que abastecem

o município. As

ativi-dades foram realizadas

com um ônibus

adap-tado (Eco Expresso) que

esteve em unidades de

ensino da rede

munici-pal e estadual de

ensi-no, no Parque do Ingá e

no estacionamento do

Estádio Willie Davids.

O visitante do Eco

Ex-presso que é equipado

com uma grande

ma-quete, pode conhecer

o caminho da água,

incluindo todo

proces-so de captação,

trata-mento e distribuição

de água limpa. A ação

visou conscientizar a

comunidade para

ado-tar atitudes

sustentá-veis no dia a dia, como

evitar o desperdício da

água, destinação

corre-ta de resíduos e ligação

adequada dos imóveis

à rede de esgoto.

(10)

CONTI

Casa Di Conti, 70 anos produzindo qualidade

A cidade de Candido Mota está situada a 428 quilômetros da capi-tal, São Paulo. Fica próxima da divisa com o Paraná, a 134 quilômetros de Londrina. Tem uma área territorial de 595,811 km 2 e uma popu-lação em torno de 32 mil habitantes, segundo o IBGE. Foi elevada a município em 28 de dezembro de 1923.

Está ali uma das mais importantes indústrias de bebidas alcoólicas brasileiras, a Casa Di Conti. O que você possa imaginar em termos de bebidas é fabricado ali: vermutes, runs, vodkas, saquê, cervejas, refrige-rantes, energético, uísque, etc. Os produtos atendem a todos os tipos de clientes, desde os mais tradicionais (vermutes, conhaques, rum) aos mais jovens (energético Big Power, vodkas Barkov ice, Conti Cola). No total, são 42 produtos.

Pois essa empresa, orgulho da cidade, está comemorando este ano 70 anos de fundação.

Foi fundada em 1947 pela família Conte. A pioneira, Maria Pagot-ti Conte, dá nome à Avenida no Distrito Industrial Cândido Mota. O início das atividades deu-se com a fabricação dos mais diferentes ti-pos de bebidas alcoólicas, que acontecia nos fundos da mercearia que pertencia ao casal Maria / Antonio. Ficando viúva, a sra. Maria passou a produzir a Caninha Linda (hoje Cachaça Linda), que obteve um bom sucesso de vendas. Depois, já com a ajuda dos filhos Genésio e Gerson, dedicou-se a outras bebidas. A empresa ganhou projeção nacional com a fabricação dos vermutes da linha Contini, que são líderes de vendas no mercado nacional há mais de 25 anos, com 33% de share (fonte AC Nielsen). Desde o começo, a idéia era produzir com qualidade acima de tudo, o que acontece nos dias atuais. O licor de menta, por exemplo, é classificado por entendidos no assunto como dos melhores do mundo.

HOJE

O parque industrial da Casa Di Conti em Candido Mota ocupa hoje uma área de mais de 135 mil m2, gerando 1.200 empregos. E, na ver-dade, são duas fábricas, da Contini que produz bebidas quentes e que foi inaugurada em 1989 e a segunda fabrica que é a cervejaria, onde são produzidas as cervejas e os refrigerantes, inaugurada em 2001.

Os 42 produtos que saem dali estão divididos em 10 linhas dife-rentes, como destilados, conhaques, licores e aperitivos, com emba-lagens diferenciadas, para atender a todos os nichos de mercado. Já a Cervejaria Conti nasceu em 2001 com o lançamento da Conti Bier e hoje dispõe também de um amplo portfólio de cervejas para os dife-rentes gostos, como a cerveja 1500 Puro Malte, Burguesa, Zero Grau e Samba. A capacidade atual , nesse segmento cervejeiro, gira em torno de 180 milhões de litros. No mercado atual, a Cervejaria Conti ocupa a 5ª. colocação geral no ranking das maiores do país, com cerca de 1,0

de share em vendas, chegando a obter liderança em algumas regiões do país. A Cervejaria Conti tem como principal objetivo oferecer aos seus consumidores produtos com alto padrão de qualidade. Por isso, foi montado um dos mais modernos parques industriais cervejeiros do Brasil, com equipamentos de última geração e alta tecnologia fabrica-dos pela Steinecker / Krones, a maior e mais tradicional indústria de equipamentos cervejeiros do mundo. Na fabricação de seus produtos, são utilizadas matérias primas – cevada e lúpulo – importadas e água atestada como uma das melhores do país, além de contar com mestres cervejeiros altamente capacitados e funcionários que recebem treina-mentos e atualizações constantes.

Em 2011, a Casa Di Conti, ampliou ainda mais o seu portfólio de produtos, lançando no mercado uma linha completa de refrigerantes, com destaque para a Conti Cola, que dispõe inclusive de garrafas exclu-sivas, retornáveis, de 290 ml e de 1 litro. A empresa coloca no mercado uma linha diversificada de sabores e embalagens para todos os tipos de pontos de venda. No caso especifico da Conti Cola, os diretores afirmam que “somos um dos únicos fabricantes no país com venda na garrafa de vidro, com formato exclusivo”. A linha de produção e envase de pet também da Krones, tem capacidade produtiva de 14.400 gar-rafas por hora para gargar-rafas de 600ml, 12.000 gargar-rafas por hora para garrafas de 2 litros, e 8.000 garrafas por hora para garrafas de 3 litros.

Seguindo as tendências de mercado, no inicio de 2014 foi lançado o energético Big Power, complementando ainda mais o mix de produtos da empresa.

O futuro

A área de atuação da Casa Di Conti abrange as principais regi-ões do país, como Sul, Sudeste, Centro Oeste além dos estados do

Linha de envase

Vista aérea das instalações

(11)

Tocantins, Bahia, Rondônia. Na questão de exportação, os países que recebem seus produtos são: Paraguai, Bolívia e Perú, e, recentemente, Estados Unidos e África.

E para atender a demanda e o aumento das vendas nos próximos anos, a Casa Di Conti já está ampliando sua área fabril novamente, até 2020. Os diretores dizem que “os desenvolvimentos de produtos não param, em todos os segmentos de bebidas e já temos projetos pron-tos para serem lançados no mercado pelos próximos anos e teremos muitas novidades em breve. Nosso objetivo é estar em todo o território nacional com todas as linhas da empresa – cervejas, refrigerantes, be-bidas quentes e energéticos – para que o consumidor conheça e com-prove ainda mais a qualidade e o carinho na produção dos nossos pro-dutos, fato que a Casa Di Conti tem como marca registrada nos seus 70 anos de história”. A Casa Di Conti está sempre de olho no mercado e suas tendências. E a partir do inicio de 2018, conforme os diretores,” começaremos uma nova grande ampliação na área de produção e en-vase que nos permitirá dobrar a capacidade de produção nas cervejas para quase 500 mil hectolitros/mês e nas áreas de envase, a construção de um novo prédio para alocação das linhas de latas e a compra de uma nova linha de garrafas. No caso dos refrigerantes, as mudanças e ampliação nos darão um aumento de cerca de 30% na capacidade de produção e envase”. Está previsto o lançamento, também, de duas linhas de produtos não alcoólicos (sucos prontos seriam uma delas).

Parcerias

A Casa Di Conti produz e envasa a cerveja Paulistânia, numa par-ceria com a Bier & Wein, empresa que importa e distribui cervejas es-peciais para todo o Brasil desde 1993.

Já com a Estrella Galicia Brasil a parceria é para a produção e enva-se das cervejas Estrella Galicia. São 4 embalagens, enva-sendo duas de latas, uma de 600 ml (garrafa) e outra de 500 ml (também garrafa).

O mercado

A Casa Di Conti já está presente nas principais redes de supermer-cados do país, com todo o seu portfolio de produtos.

“Nosso trabalho é sempre focado nos principais players do mer-cado como Ambev e Coca Cola, pois temos estratégias bem definidas em relação ao posicionamento de preço e marca.”, afirmam os direto-res. Nos últimos cinco anos,o crescimento nesse tipo de canal – AS – cresceu vertiginosamente, proporcionando volumes de vendas sempre acima do crescimento previsto pelo mercado. Atualmente com as cer-vejas, A Casa Di Conti éuma das principais exportadoras para a América do Sul, com presença maciça em países como Paraguai e Bolivia.

O estado do Paraná hoje é o principal mercado na venda das cervejas e bebidas quentes. Atualmente as marcas estão presentes em todas as regiões do estado e em Santa Catarina de forma mais forte nas regiões central e oeste.

No caso do Paraná, a cerveja Conti Bier ainda é um destaque em vendas, principalmente nas regiões norte e oeste. No entanto, as cer-vejas Burguesa e Zero Grau continuam crescendo de volume mensal-mente, com destaque para as redes de supermercado espalhadas pelo estado. Os refrigerantes também se destacam com vendas na capital e região central.

Em Santa Catarina, o destaque é na região oeste que tem presença das cervejas Burguesa, 1500 Puro Malte e da Conti Cola.

Natal na Casa Di Conti

Com o tema “Natal Tropical”, a Casa Di Conti está deslumbrando a população de Candido Mota e arredores com uma decoração das mais bonitas. O gramado ganhou garças, flamingos, gaivotas, peixes, golfinhos e um colorido de encher os olhos. Para dar uma dimensão de tudo o que pode ser visto, somente a árvore, que recebeu esse ano a cor verde, tem 30 metros de altura. A tradição da Sagrada Família também foi mantida, assim como os anjos e o menino Jesus. A Casa Di Conti mantém essa tradição há dez anos.

Cozinha da cervejaria

Produtos Conti

Tempos pioneiros- o antigo

(12)

Antonina: das ruínas

para um renascer

(da editoria)

Da Antonina rica, com as Indústrias Matarazzo,

da época áurea da erva-mate, do Porto em pleno

funcionamento, ficaram muitas ruínas. De

edifí-cios, armazéns, da própria Matarazzo.

O momento, porém, pode ser de reconstrução.

O turismo está aí para ser explorado, a cidade com

tantas atrações e vendo o exemplo vizinho do

su-cesso gastronômico de Morretes. Aliás, por que as

duas cidades não se unem em torno de um projeto

comum, que atraia mais turistas para ambas?

Antonina tem mar, tem belas paisagens, tem

a baia onde o Oceano Atlântico mais adentra em

continente americano, tem pesca, tem o Carnaval,

Festival de Inverno, festa de Nossa Senhora do Pilar,

tem caranguejo, tem siri... Falta organizar tudo isso,

cuidar melhor da cidade, que aparenta abandono.

ANTONINA

Mas, quando uma casa velha, em ruínas,

re-nasce, como no casarão que se tornou Pousada

da Associação dos Servidores Públicos do Paraná

graças as mãos e inteligência da decoradora Jaci

Grein Nascimento Glock, o acontecimento é de

es-perança de dias melhores para os capelistas. E a

casa onde nasceu Caetano Munhoz da Rocha em

14 de maio de 1879? Não ficou uma beleza? Assim

como a Pousada das Laranjeiras, ou o prédio que

era ruínas e onde, a beira de uma piscina,

funcio-nam o restaurante e café da manhã do Hotel

Ca-pela Camboa? Ou ainda o hotel Vila Flor na antiga

usina da Copel, o Teatro Municipal, além de

mui-tos outros antigos casarões hoje desfilando suas

majestades em fachadas coloridas?

Antonina tem muita história, foi um dos primeiros

locais explorados pelos portugueses ainda na época

da Colônia. O centro histórico foi tombado pelo

Ins-tituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.

Mas tombar não deve significar ficar caído, em

ruínas. Ao contrário: pode ser uma alavanca a mais

para o desenvolvimento turístico, para

transfor-mar ruínas em obras. Por exemplo: que tal fazer

das ruínas do armazém de erva-mate dos Macedo

em um Mercado Municipal? O local é maravilhoso,

às margens da baía. Mas vai ser preciso atrair

tu-ristas para movimentá-lo.

(13)

Fiasul retorna

O governador Beto Richa participou no dia 18 de dezembro, em Toledo, da reinauguração da unidade da Fiasul Indústria de Fios. A fábrica havia sido destruída por um incêndio, em 2014, e foi reconstruída com um investimento de R$ 60 milhões, apoia-do pelo programa Paraná Competitivo e a Fomento Paraná. A destruição da unidade reduziu de 650 para 300 o número de empregados. Agora a fábrica opera com 80% da capacidade e passou a empregar 680 pessoas, mais do que há três anos. “Uma indústria tradicional da região, atingida por um incêndio num momento de recessão econômica. Acompanhamos as dificulda-des dos empresários e dos trabalhadores e pudemos contribuir com os nossos programas de governo”, disse Richa.

Maringá terá hospital

da criança com

cerca de 160 leitos

O prefeito Ulisses Maia e o superintendente do

Patri-mônio da União no Paraná, Jorge Luiz Moreira da Silva,

as-sinaram no dia 18 de dezembro o contrato e cessão de uso

de um terreno de 88,6 mil m² do antigo aeroporto, no Novo

Centro Cívico de Maringá, da União para o município. No

local será construído, no máximo em dois anos, hospital

pe-diátrico com cerca de 160 leitos, que contará também com

centro de pesquisas em doenças raras.

A solenidade foi realizada no gabinete da

vice-go-vernadora, Cida Borghetti, e contou com a participação

do ministro da Saúde, Ricardo Barros, da deputada

es-tadual Maria Vitória, do diretor corporativo do

Comple-xo Pequeno Príncipe, José Álvaro Carneiro, e do

secre-tário municipal de Saúde, Jair Biatto.

Os 24 meses correspondem ao prazo de que a prefeitura

dispõe para a construção do hospital, mas a utilização de

estruturas pré-moldadas vai permitir que ele seja erguido

em aproximadamente nove meses. O contrato de cessão

de uso prevê a utilização gratuita do terreno para este fim

e terá vigência de 20 anos, prorrogáveis por igual período

se for do interesse do município. O novo hospital ocupará

uma área de 23 mil m² e vai oferecer 21 especialidades da

pediatria, entre as quais oncologia, ortopedia, cardiologia,

gastroenterologia e endocrinologia, entre outras. A

constru-ção do hospital conta também com o apoio da Organizaconstru-ção

Mundial da Família e do Hospital Pequeno Príncipe. A OMF

vai repassar recursos financeiros e técnicos, e o complexo

Pequeno Príncipe, referência nacional em saúde infantil,

dará apoio e consultoria ao projeto – e também poderá

participar da licitação para auxiliar na gestão da unidade.

Cidadão Benemérito

Elizio Jaci Siqueira Jr, presidente da Adjori paranaense e brasileira, recebeu o título de Cidadão Benemérito de Campina Grande do Sul, ele que também edita o jornal União,que circula em diversos municípios da região. Dinâmico, trabalhador, Elizio vem revigorando as instituições.

(14)

PRIMATO

O ano era 1997. A missão, constituir uma

coope-rativa que tornasse as cadeias leiteira e suína fortes e

profissionais, representando os interesses de seus

co-operados. Se essa missão estivesse completa em 20

anos, seria algo fenomenal. Mas nem mesmo o mais

entusiasta poderia imaginar que em duas décadas, a

pioneira Cooperlac se tornaria a Primato

Cooperati-va Agroindustrial e não somente representaria esses

segmentos, mas sim, a cadeia do agronegócio alado a

novos negócios que trazem mais comodidade e

quali-dade aos cooperados e à sociequali-dade onde atua.

O caminho não foi simples. Foram necessários

to-mar decisões divisoras de águas. Mas o profissionalismo,

competência, união dos cooperados e a visão estratégica

de futuro nos trazem a 2017 com um caminho sólido a

ser trilhado. “São duas décadas de atuação e a cada ano

muita expectativa, mas com desafios e conquistas que

nos consolidaram como cooperativa jovem mas com

ex-periência, 2017 é sem dúvida um ano inesquecível para

nós”, enalteceu o diretor presidente Ilmo Werle Welter.

Início

Em 15 de julho de 1997 ocorreu a primeira

Assem-bleia Geral Ordinária, a AGO, que contava com 29

as-sociados e elegeu a diretoria provisória, sendo Edemar

Rockenbach o presidente provisório e,

posteriormen-te, efetivo. “Houve a eleição nesta primeira assembleia,

onde fui eleito presidente provisório, tendo desafio de

fazer todo o trâmite burocrático, com registros na junta

comercial, OCB, Ocepar, entre outros, num total de seis

meses até toda essa parte legal ficar pronta”, relatou

Edemar que faz questão de relembrar, “gosto de frisar

a importância disso, começamos com 29 cooperados e

PRIMATO COOPERATIVA

AGROINDUSTRIAL COMPLETA 20 ANOS

Em duas décadas de atuação cooperativa diversifica negócios, cria oportunidades e cresce exponencialmente

menos do que nada, afinal, eram necessários cinco mil

reais para os registros, nas quais não tínhamos em

cai-xa, logo, a Frimesa fez um adiantamento deste recurso

para que pudéssemos dar seguimento no processo”.

Após um início com dificuldades, adversidades e até

mesmo desconfiança de alguns produtores em

acredi-tar, pós falência da Coopagro, a Cooperlac começou

sua crescente, expandindo unidades para outras

ci-dades como Nova Santa Rosa, Catanduvas e

Guara-niaçu. Com isso, era preciso adentrar na parte

indus-trial, produzindo a ração aos cooperados. “Conforme a

Cooperlac foi crescendo, sentimos que era necessário

adentrar e produzir as rações para nosso associados.

Complexo da Avenida Maripá conta com Supermercado,

Restaurante, Giraffas e Farmácia Primato.

produtos Primato

(15)

Elaboramos uma proposta à uma instituição financeira

e aprovamos esse projeto”, relatou Nelson Otavio

Mi-nozzo, primeiro vice-presidente e também responsável

pela parte de agropecuárias da Cooperlac à época.

Em 2008, com a mudança de foco, a pretensão era

ter a marca própria trouxe o momento da mudança. “Foi

então que foi nos informado que o nome Cooperlac já

havia uma reserva de registro de uma empresa do Mato

Grosso, aí foi o momento da mudança de Cooperlac para

Primato Cooperativa Agroindustrial”, concluiu Edemar.

Primato

A partir de então, a Primato Cooperativa

Agroin-dustrial foi dando sequência na evolução e

diversifica-ção de seus negócios. A inauguradiversifica-ção da Indústria de

rações em Toledo, o lançamento da linha PRIMA RAÇA,

inauguração de supermercados, unidades técnicas de

fomentos leite e suínos, segmento de transportes

pró-prio, novas unidades agropecuárias, restaurantes,

Gi-raffas, farmácias, a entrada no sudoeste do Estado em

Dois Vizinhos, Francisco Beltrão e a mais recente

in-dústria de rações na cidade de Verê.

“Estamos completando 20 anos e com muita

sa-tisfação que temos um cenário muito positivo para

esse e os próximos anos. Tudo isso com o

respal-do respal-do nosso associarespal-do, da equipe de colaborarespal-dores

e a visão estratégica da diretoria que busca alinhar

e evoluir constantemente”, avaliou o diretor

presi-dente que complementou, “estamos com muitos

negócios em andamento, o que vai aumentar o

nos-so faturamento, a fidelização com nosnos-so produtor,

agregar valor na relação comercial e também trazer

novas oportunidades, e uma delas é o recebimento,

secagem e armazenamento dos grãos iniciado em

janeiro e que hoje estamos oficialmente

inauguran-do com capacidade total, pois através disso,

tere-mos uma produção garantida e potencializada para

os próximos anos”, destaca Ilmo Welter.

Unidade de armazenamento e secagem de grãos iniciou as ativi-dades em janeiro mas no aniversário de 20 anos está oficialmente inaugurada com capacidade total para movimentar 54 mil

(16)

PRIMATO

A velocidade no aumento de negócios e,

con-sequentemente, no faturamento da cooperativa, que

em 2016 foi de 47%, traz também a

responsabilida-de responsabilida-de continuar atuando responsabilida-de forma eficaz, na gestão

estratégica e na atuação constante na evolução da

sociedade onde está inserida. “Temos como missão

desenvolver a cooperativa como negócio, porém, fiel

aos valores e principalmente temos a

responsabili-dade social com a capacitação de novas lideranças,

de modelo sustentável de negócios para o futuro e,

no comprometimento em sermos fomentadores da

evolução de Toledo e todas as cidades e localidades

onde atuamos”, concluiu Ilmo.

Futuro

E as conquistas devem se multiplicar nos próximos

anos, junto com o crescimento da Frimesa. O

plane-jamento previsto para nos próximos cinco anos deve

atingir R$ 1 bilhão de faturamento anual, R$ 30

mi-lhões de resultado líquido e 7 mil cooperados. E na

data em que comemora os 20 anos, a Primato faz a

entrega oficial do Armazenamento e secagem de

grãos, que teve início em janeiro de forma parcial. O

complexo envolverá oito silos e terá capacidade para

movimentar 54 mil toneladas de grãos, duas vezes ao

ano, sendo 30% soja e 70% milho. Devido ao consumo

interno das indústrias de alimentos para animais, tanto

em Toledo como em Verê, será possível utilizar 100%

da capacidade de armazenamento da unidade,

giran-do quatro vezes por ano.

O investimento estimado foi de R$ 40 milhões para

que essa estrutura possa alcançar as metas

estabeleci-das pela diretoria, que é movimentar 108 mil

tonela-das de grãos nos silos, em ambas as safras (inverno e

verão), com expectativa de faturamento em torno de

R$ 40 milhões, com um resultado líquido de R$ 3,5

mi-lhões por ano.

Marcas próprias

Além das rações, a Primato tem marcas

pró-prias para diversos produtos. Para Supermercados:

azeitonas, ovos vermelhos, farofas, carvão, alho,

fa-rinhas de trigo, pepinos em conserva, erva-mate,

doce de frutas, suco de uva com maçã, espumantes,

sorvetes, arroz. Para a Agropecuária: Nutrição

ani-mal (Prima Raça), Suplemento mineral (Miner Raça)

e detergentes para uso pecuário.

Escola de líderes

Para que seja possível o desenvolvimento dos

profissionais dentro de uma organização é preciso

que haja ambiente favorável, incentivo à inovação,

estímulo via oportunidades e capacitação

constan-te. Com este cenário, as equipes de alto

rendimen-to estão mais propícias à se desenvolverem, porém,

é preciso liderança para que a condução e a

suces-são seja uma premissa contínua. Com este objetivo

que a Primato Cooperativa Agroindustrial vem

pro-movendo a Escola de Líderes, que busca

identifi-car e capacitar colaboradores que tenham perfil de

1ª. turma da Escola de Líderes

Um dia de negócios

(17)

Seção de carnes

Localizado às margens da BR 163 o Centro

Administrativo também conta com a assistência

técnica dos Fomentos Leite e Suínos.

liderança e possam exercê-las de forma assertiva

e com isso, conduzir suas equipes de forma eficaz.

A Escola de Líderes foi criada para formar

no-vas lideranças dentro da cooperativa e formatada

com o objetivo de também capacitar os

participan-tes, alinhado com os valores da Primato. “O

ob-jetivo foi criar um projeto interno e identificar os

colaboradores que tem potencial de crescimento

e capacitá-los para que se desenvolvam e possam

se tornar líderes dentro da cooperativa”, explicou

o encarregado do setor financeiro, Carlos Augusto

Eggers Hech.

Mas para que o projeto fosse mais completo, a

Escola de Líderes foi desenvolvida para que além

da capacitação em liderança e desenvolvimento de

equipes, fosse trabalhado dentro do planejamento

estratégico da Primato. “Por esse motivo buscamos

montar um curso onde os professores são

colabo-radores e líderes dentro da cooperativa, afinal,

es-tão alinhados com a missão, visão e principalmente

os valores da Primato, podendo inclusive trabalhar

com o planejamento estratégico, entendendo a

cultura e a dinâmica de atuação praticada, sendo

um exemplo aos futuros líderes para que também

possam continuar este projeto, nas próximas

tur-mas que virão”, enalteceu Carlos.

A primeira turma da Escola de Líderes teve a

participação de 19 colaboradores formandos de

to-das as áreas e setores da Primato. Foi desenvolvido

em 12 módulos num total de 48 horas de

capaci-tação. “Essa é a ideia da Escola de Líderes, formar

as pessoas que têm potencial com base nos valores

que nós temos dentro da Primato”, finalizou Carlos.

(18)

Adrianópolis terá a mais moderna fábrica de cimento do Brasil

A indústria Supremo Secil Cimentos vai investir mais R$ 113 mi-lhões no Paraná. No dia 4 de Dezembro o governador Beto Richa recebeu os diretores da empresa, Luís Nabais e Luiz Eduardo Taliber-ti, que lhe apresentaram o novo aporte para a planta de Adrianópo-lis, no Vale do Ribeira. A empresa é apoiada pelo programa Paraná Competitivo desde 2011 e iniciou a produção no Estado em 2015.

Segundo os empresários, com mais esses recursos, a unidade do Paraná será a mais moderna do Brasil e com alta performance ambiental. Os novos investimentos são divididos em compra de equipamentos (R$ 77,8 milhões), adoção de combustíveis alternati-vos (R$ 12,7 milhões), instalação de segunda linha de ensacamento (R$ 20,5 milhões) e projetos para a redução de emissão de gases poluentes (R$ 2,7 milhões).

O governador Beto Richa destacou que os investimentos da multinacional portuguesa reafirmam a estabilidade jurídica e fiscal do Estado. “Em um momento de retração da economia, o Paraná segue conquistando novos investimentos. O grupo internacional, que amplia sua participação no Estado, comprova que há seguran-ça em se investir aqui”, ressaltou Richa.

Confiança

A Supremo Secil Cimentos tem confiança irrestrita no Paraná, afirmou seu diretor, Luiz Eduardo Taliberti. “Por isso, damos con-tinuidade e ampliamos o trabalho aqui no estado”, disse. Taliberti afirmou, ainda, que as políticas de gestão ambiental do Estado fo-ram fundamentais para a implantação e ampliação dos projetos de

redução de CO2 e dimi-nuição de oxidação. “O Paraná é referência em questões ambientais”, destacou. A cimenteira já in-vestiu R$ 1,2 bilhão no Paraná e atualmente gera cerca de 500

em-pregos diretos e indiretos. Os novos investimentos vão criar 220 novos postos de trabalho na fase de obras, podendo alcançar pico de 830 empregos. “A parceria da Supremo Secil Cimentos com o Governo do Paraná tem transformado a região de Adrianópolis, ampliando oportunidades e qualificação profissional. E, o mais importante, esta empresa tem o trato mais moderno e respeitoso com o meio ambiente da Europa, o que garante que o município não sofre danos ambientais como no passado”, disse o secretário de Planejamento e Coordenação Geral, Juraci Barbosa Sobrinho. Ele lembrou que Adrianópolis foi uma das regiões mais pobres do estado. Um dos reflexos dos investimentos em Adrianópolis será a retirada do fluxo de caminhões do centro da cidade. A cimenteira substituirá o transporte por caminhões por correia transportadora. O novo sistema entra em operação em 2019.

DUAS EM UMA

Universidades estaduais estão entre as 50 melhores do Brasil

As universidades estaduais de Londrina, Maringá, de Ponta Grossa, do Centro-Oeste e do Oeste do Paraná possuem quatro cur-sos entre os melhores do Brasil. São os curcur-sos de Agronomia, Me-dicina, Odontologia e Zootecnia. A avaliação foi feita pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), ligado ao Ministério da Educação (MEC). Foram avaliados bachare-lados nas áreas de saúde, ciências agrárias e áreas afins. O trabalho envolveu 18 áreas e 4.300 cursos no triênio 2014, 2015 e 2016.

Na graduação em Agronomia, as universidades estaduais fica-ram posicionadas entre as 50 melhores do país, levando em conta instituições públicas e privadas. A Universidade Estadual do Centro--Oeste (Unicentro), que alcançou nota 5 (conceito máximo) no Con-ceito Preliminar de Curso (CPC), ocupa a terceira colocação de me-lhor instituição, seguida pela Universidade de Ponta Grossa (UEPG) em 12ª, e a de Londrina (UEL) em 18ª e a de Maringá (UEM) em 43ª. Foram avaliados 250 cursos de Agronomia.

Estadual

No cenário estadual, a Unicentro também ficou em terceiro lu-gar, seguida pela UEPG entre as quatro melhores, UEL em 7ª e UEM fechando a lista das 10 universidades mais bem posicionadas. “A Unicentro apresentou uma posição bastante expressiva no concei-to nacional, destacando diversos cursos entre os melhores. Tivemos um crescimento anual da instituição evidenciado pela conceituação dos cursos”, destacou o reitor Aldo Bona. A universidade também conquistou o 24ª lugar em Nutrição no Brasil e a 2ª colocação entre as paranaenses.

Odontologia

Outro curso que as universidades estaduais, tradicionalmente,

apresentam boa classificação no cenário nacional é Odontologia. Na avaliação do MEC, a UEPG está entre as 10 melhores instituições para estudar no Brasil e a melhor no Paraná. A UEM vem logo em seguida em 15ª no ranking nacional e em 3ª entre as intuições do estado. A Universidade estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) também ga-nhou destaque em Odontologia, com conceito 4 no CPC, e figurou entre as 40 melhores universidades brasileiras e a sétima do estado.

“Os cursos de Odontologia das nossas universidades, historica-mente, se destacaram nas classificações do MEC. O trabalho realiza-do nessa e em outras áreas que foram avaliadas seguem o padrão exemplar de formação acadêmica que mantemos como meta na Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior”, avaliou o secre-tário João Carlos Gomes.

Outras áreas

Entre os 90 cursos de Zootecnia ranqueados, três universidades compõem as 40 melhores do país. A UEPG aparece em 4ª lugar na-cional e 1ª entre as paranaenses, acompanhada da UEL (14ª nana-cional e 3ª no estado) e Unioeste (36ª no Brasil e 5ª no Paraná).

As graduações em Medicina e Biomedicina nas estaduais, cursos concorridos, conquistaram boas posições entre os classificados. Das 177 universidades avaliadas em Medicina, a UEM aparece com o me-lhor curso no Paraná e o 11ª no Brasil. A UEPG também manteve boa colocação em 4ª lugar do estado e 31ª no ranking nacional.

Em Biomedicina UEM e UEL compõem o “top 25” do MEC. A estadual de Maringá é a 15ª melhor do país e 3ª do estado e a UEL, criada nos anos 2000, é a 21ª do Brasil e 4ª classificada entre as uni-versidades paranaenses.

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4º Desafio das Catedrais

Promoção que vem se afirmando no calendário estadual, o De-safio das Catedrais é uma caminhada ligando as catedrais de Lon-drina e Maringá, com 120 quilômetros de extensão. Este ano, no dia 15 de dezembro, realizou-se o 4º Desafio e a cada ano mais atletas participam. Houve ampliação da estrutura de apoio ao longo do per-curso e, além das paradas nos 30, 60 e 90 quilômetros, já existentes nas edições anteriores, foram criados pontos intermediários, nos quilômetros 15, 45, 75 e 105, nas cidades de Mandaguari, Sabáudia e Rolândia. No total, foram 7 instalações, com ofertas de assentos para repouso, água, frutas e refeições. Segundo o organizador do Desafio, Arnaldo Amaral Filho, o objetivo é propiciar uma caminhada tranquila em que o interessado não precise carregar grandes mochi-las cheias com líquidos e alimentos.

Por meio do Instituto de Desenvolvimento de Londrina (Codel), os três últimos locais de parada contaram também com a atuação de estudantes da área da saúde. Além de se revezarem em eventuais atendimentos aos integrantes, 24 alunos de enfermagem e fisiote-rapia da Universidade Estadual de Londrina (UEL) acompanharam a caminhada de carro, prontos para socorrer quem precisasse.

A saída aconteceu em Maringá e, marcado por plantações, áreas de mata, estradas e propriedades rurais, o Desafio é inspirado no Ca-minho de Santiago de Compostela. Participam atletas profissionais, amadores ou qualquer pessoa interessada.

Além de propor aos caminhantes uma jornada de reflexão, au-toconhecimento e superação de desafios, o evento visa fortalecer o empreendedorismo rural e resgatar a história das comunidades e dos personagens encontrados ao longo da trilha.

DESAFIO DAS CATEDRAIS

Catedral de Maringá

Cartaz do 4º Desafio

Catedral de Londrina

Caminhantes

52 participantes concluem o 4º Desafio

Terminou 4º Desafio das Catedrais. Dos 152 inscritos, 52 concluíram a prova e cruzaram a linha de chegada na Catedral Metropolitana de Londrina. O último a completar a prova chegou ao ponto final às 23h45, quase 29 horas após o início da jornada.

Segundo a organização do evento, o número de pessoas que chegaram à etapa final do Desafio subiu de 25% para 30% em relação à edição anterior, em 2016. O primeiro colocado foi o ma-ratonista Jorge Varela Júnior, de Guarapuava, seguido do corredor João Fernando da Cunha, de Rolândia.

De acordo com o organizador, Arnaldo Amaral Filho, a palavra que marcou o trajeto é “solidariedade”. “Muita gente veio até mim para elogiar o atendimento prestado pela equipe de apoio e tam-bém o sentimento de auxílio mútuo entre os participantes. A todo tempo um oferecia água para o outro, perguntava se precisava de alguma ajuda. Creio que esse tenha sido o grande diferencial da caminhada”, destacou.

(20)

QUARTEL EM RIO NEGRO

Rio Negro sedia uma das mais modernas

unidades do Exército brasileiro. Trata-se do

5º RCC – Regimento de Carros de Combate

-, com o novo quartel localizado às

mar-gens da BR-116. As obras tiveram início em

2012 e, com amplas garagens e um

moder-no pavilhão de manutenção, se configura

como um avançado projeto, referência para

a tropa blindada e para o Exército do Brasil.

As obras do novo quartel encontram-se em

fase de conclusão (prevista para 2019) e,

ao final, a área total do regimento será de

640.800 m2. A importância do 5º RCC para

a economia da cidade de Rio Negro é

mui-to grande, pois afinal são 600 militares na

cidade. E, somando-se os militares ativos,

inativos e pensionistas com seus familiares,

são cerca de 3 mil pessoas que giram em

tor-no do quartel e colaboram para a

movimen-tação da economia rionegrense. Os militares

são considerados também, pela população,

como seus “anjos da guarda”, tendo em

vis-ta que, quando ocorrem as enchentes, vis-tanto

em Rio Negro como em Mafra, participam

ativamente das ações de salvamento.

Rio Negro sedia uma das unidades

mais modernas do Exército brasileiro

História

O 5º Regimento de Carros de Combate

foi criado em 3 de abril de 1944, com a

deno-minação de 1º Regimento Moto Mecanizado.

Seu primeiro comandante foi o Coronel Cyro

Riopardense de Resende, tendo o Regimento

se instalado em Santo Ângelo RS.

Em 1946, passou a denominar-se 1º

Re-gimento de Cavalaria Motorizado e, em 1954,

1º Regimento de Reconhecimento

Mecaniza-do. Esta Unidade foi precursora da

Motome-canização das Forças Armadas.

No ano de 1971, recebeu a atual

deno-minação 5º Regimento de Carros de

Com-bate e, em 1973, foi transferido para a

cida-de cida-de Rio Negro.

Em 2005, o Regimento recebeu seu

es-tandarte histórico e a denominação

histó-O Portão de Entrada

(21)

rica de “Regimento Tenente Ary Rauen”, em

homenagem ao bravo herói “riomafrense”

da Força Expedicionária Brasileira, que

tom-bou em combate durante o ataque à

Mon-tese, na 2ª Guerra Mundial.Ao longo dos

anos, várias viaturas foram empregadas no

Regimento. Até a década de 70, utilizou-se a

Viatura M3A1 Stuart. Em 1973, esta foi

subs-tituída pelo Carro de Combate M41,

utiliza-do até o final da década de 90. Já em 1997,

o Regimento recebeu os Carros de Combate

M-60 A3 TTS, versão que pertence a

gera-ção dos blindados computadorizados, todos

eles de origem norte-americana.

Em 2012, começou a receber as VBC CC

Leopard 1A5 BR. Essa mudança transformou

o Regimento em um dos núcleos de

moder-nidade da Força Terrestre por tornar-se

de-tentor do meio mais nobre que o Exército

Brasileiro possui. Hoje, o 5º RCC conta com

54 VBC Leopard 1A5 BR, além de Viatura

Blindada Especial Socorro, Berger Panzer e

uma Viatura Blindada Especial Escola.

No ano de 2016, o Regimento foi

agracia-do com a Ordem agracia-do Mérito da Defesa,

du-rante cerimônia ocorrida no Clube Naval na

cidade de Brasília – DF.

O 5º RCC possui a seguinte organização:

Estado-Maior, 01 (um) Esquadrão de

Coman-do e Apoio, 04 (quatro) Esquadrões de Carros

de Combate e o 01 (um) Núcleo de

Prepara-ção de Oficiais da Reserva.

O novo Quartel, que estará totalmente

concluído em 2019

Oficinas

Tenente Ary Rauen, herói da 2ª Guerra, que dá

nome ao Regimento

(22)

RIO PARANAPANEMA

Prefeitos de São Paulo e Paraná

debatem preservação da água

No dia 1 de dezembro aconteceu em

Londrina o 2º Encontro de Prefeitos da

Bacia Hidrográfica Rio Paranapanema.

O objetivo é atrair os 247 municípios de

São Paulo e do Paraná, participantes do

Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio

Pa-ranapanema, para debater a elaboração e

a execução das ações do plano da bacia

do Paranapanema, que agrega uma área

de 106 quilômetros quadrados, com uma

população de cerca de 5 milhões de

pes-soas e representante de 5% dos recursos

do Produto Interno Bruto – PIB – do Brasil.

Os prefeitos buscam unidos desenvolver

a gestão de recursos hídricos para

promo-ção do uso sustentável da água para as

ge-rações atual e futuras e seu uso racional.

“Um planejamento futuro para o uso das

águas é construído com a sociedade e os

municípios, por conta de não terem rios e

nem aquíferos municipais, só têm rios

es-taduais e federais e aquíferos eses-taduais

fi-cam um pouco afastados do processo de

gestão. Mas, eles são os detentores do

processo de uso e ocupação do solo, que

é um dos processos que mais afeta a

qua-lidade das água, por isso é importante que

todos estejam juntos, são os municípios os

responsáveis pelo saneamento ambiental,

água, esgoto, resíduos sólidos e drenagem

urbana”, explicou o presidente do Comitê

da Bacia do Paranapanema, Everton Souza.

Potencial

A Bacia do Paranapanema agrega um

rico potencial para a geração de energia

elétrica e, segundo o relatório da análise da

situação da água, ele apresenta uma

gran-de quantidagran-de gran-de água potável e gran-de boa

Representantes dos dois estados fazem parte do Comitê da Bacia do Paranapanema e

buscam juntos a gestão de recursos hídricos para promover o uso sustentável da água

qualidade. Além disso, segundo o

presiden-te do Comitê da Bacia do Paranapanema,

uma das potencialidades apresentadas foi

com relação às belezas naturais. Por isso,

os prefeitos devem debater, em encontros

futuros, o projeto “Angra Doce”, situado na

represa da Usina Hidrelétrica de Chavantes,

dividindo os estados de São Paulo e do

Pa-raná, e que pode vir a ser atrativo turístico

para os estados.

O plano integrado é um

instrumen-to de política nacional para a gestão da

água contendo metas para os próximos 10

a 20 anos. Ele é um comitê federal

envol-vendo seis bacias hidrográficas, sendo três

do Estado de São Paulo e três do Paraná.

Em todo o Brasil, atualmente, há cerca de

220 comitês de bacias hidrográficas. A Lei

9.433/1997 instituiu o sistema nacional de

gerenciamento de recursos hídricos e

pre-viu a instituição de comitês.

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