Águas de
MINAS GERAIS
O projeto pretende editar um livro e realizar uma exposição multimídia, aberta ao público, que resgate o valor material e imaterial das águas minerais de Minas Gerais, enfocando seus aspectos históricos, culturais, socioeconômicos e turísticos. O desenvolvimento, a decadência e a retomadas desses espaços como destinos de lazer, cultura e turismo, as histórias de personagens como princesas, cortesãs, presidentes, governadores e fazendeiros entre outros, serão abordados no projeto.
A água está na ordem do dia. Para muitos trata-se do bem mais precioso do século XXI. Destacar sua importância sob todos os aspectos ganha prioridade a cada dia. Os recursos hídricos são um patrimônio social, cultural e econômico de Minas Gerais, estado conhecido como “a caixa d'água do Brasil”, por abrigar importantes bacias nacionais, como a do Rio São Francisco e a do Rio Paraná.
Um dos aspectos menos conhecidos dessa riqueza mineira está nas estâncias hidrominerais, guardado em histórias que têm como personagens princesas e cortesãs, presidentes e governadores, fazendeiros e industriais. Descobertas no século XVIII, no processo de interiorização da colonização
O Projeto
brasileira promovida pelo Ciclo do Ouro, e exploradas a partir da decadência do garimpo, as fontes de água mineral de Minas Gerais tiveram seu apogeu em meados do século XX, com a construção de balneários elegantes, frequentados pelas elites estaduais e nacionais. O clima ameno de altitude, os tratamentos da crenoterapia e os cassinos eram os atrativos dessas estâncias, até que a proibição do jogo e a descoberta da penicilina encerrassem esse período glorioso.
Depois de algumas décadas de decadência, estes locais voltaram a ganhar revelo como parte de uma cultura tipicamente industrial, mais popular, a partir do final do século XX, transformando-se em destinos turísticos de lazer, negócios e cultura. Sua história peculiar ao mesmo tempo que aproxima as mais de uma dezena de estâncias hidrominerais mineiras, umas das outras, distingue-as de outras regiões mineiras mais tradicionais.
O objetivo deste projeto é mostrar essa cultura específica, suas origens e transformações no contexto histórico do estado e do Brasil, por meio da publicação de um livro contendo textos e fotografias.
Livro
# Quantidade de páginas: 144 # Formato: 25cm de largura por 31cm de altura# Capa dura em cartão, couchê 115g 4x0 cores, com prolan fosco e verniz UV localizado # Papel do miolo couchê brilho 150g, 4x4 cores # Acabamento com lombada colada e costurada # Embalagem individual em cartão supremo # Tiragem de três mil exemplares
o livro será narrativo, dividido em capítulos e ilustrado por fotografias, seguindo o conteúdo abaixo indicado:
# Povoamento do sertão pelos desbravadores paulistas, em busca de ouro, descoberta das fontes, localização, primeiros usos, propriedades medicinais, povoamento, os vulcões extintos em Poços de Caldas e Araxá.
# Construção dos balneários, suas arquitetura suntuosa, fontes, histórias que caracterizam um período histórico brasileiro aristocrata: Ana Jacinta de São José, a D. Beja, cortesã do século XIX, cuja beleza e juventude seriam mantidas pelas águas da fonte em que se banhava; a temporada da Princesa Isabel e do Conde d'Eu em Caxambu, em busca de “cura” para a infertilidade do casal. # O apogeu das estâncias: crenoterapia, cassinos, shows, construção de grandes hotéis e parques de águas, frequência das elites
econômicas, políticas e culturais, do País, as suítes presidenciais no Grande Hotel do Barreiro de Araxá e no Grande Hotel de Poços de Caldas, destinadas a abrigar o presidente Getúlio Vargas, as Termas Antônio Carlos, em homenagem ao governador mineiro líder da Revolução de 1930.
# A proibição do jogo em 1946 e o fechamento dos cassinos: um golpe na ocupação das estâncias. Desenvolvimento dos antibióticos e perda de importância da crenoterapia. A baixa ocupação das imensas e suntuosas instalações dos balneários. O período de decadência e os esforços de recuperação. A venda de patrimônios e a privatização de equipamentos. A passagem do ex-presidente Fernando Collor por Araxá durante seu breve governo, num esforço de recuperar a tradição do Grande Hotel.
# O crescimento do turismo popular: negócios, lazer e cultura. Os pontos turísticos, como o Cristo Redentor e teleférico no ponto culminante de Poços de Caldas, a 1.678 metros de altitude. Os artesanatos em palha, os doces típicos, sabonetes e cosméticos. As tradicionais peças em cristal murano introduzidas em Poços de Caldas por imigrantes italianos. # Características geográficas e climáticas das estâncias hidrominerais mineiras, situadas em altitudes próximas de 1.000 metros acima do nível do mar, com temperaturas amenas. Povos indígenas primitivos
ocupantes dos locais e cuja cultura está presente nos nomes dos municípios: Araxá, Caxambu, Cambuquira, Lambari etc.
A Estrutura
lay out ilustrativo
Site
Exposição
Sugerimos o lançamento do livro e da exposição em Belo Horizonte, em local a ser definido.
A estrutura sugerida para exposição é composta por três painéis
conforme desenho abaixo. Os painéis terão fotos com impressão digital, afixados numa placa acrílica, posteriormente presa ao painel, permitindo ao público complementar o conteúdo do livro.
Completando o ambiente da exposição, teremos banners, sistema de iluminação e sonorização. O projeto final será apresentado ao
patrocinador para sua aprovação.
O projeto conta com a produção de um site, divulgando o conteúdo do livro, textos, fotos, imagens, possibilitando ainda que o conteúdo
completo seja baixado no formato PDF, permitindo assim que seja usado como fonte de estudos e consultas. No site, teremos a divulgação da logomarca do patrocinador.
Cambuquira: tradição em parques de águas, além da água mineral gasosa
- Documentar em um livro, de forma leve, interessante, bela e atraente, aspectos históricos, culturais, turísticos e socioeconômicos de um segmento muito importante não apenas para os mineiros, mas para todo o Brasil: as águas minerais de Minas Gerais;
- Realizar uma exposição multimídia, aberta ao público, servindo como suporte ao conteúdo apresentado no livro;
- Empreender um verdadeiro passeio pelas cidades, tendo como guias seus parques hidrominerais e suas fontes, e toda a história que os cercam;
- Mostrar aos leitores um pouco mais da sua cultura e de sua história, amparadas em informações colhidas daqueles que protagonizaram o desenvolvimento, a decadência e a retomada dos balneários, parques e cidades hidrominerais – arquitetos, empresários e demais referências entre a população – e daqueles que nos ajudam a entender nossa história – pesquisadores, historiadores e cientistas diversos;
- Promover o acesso mais amplo da população ao conteúdo produzido, com a distribuição gratuita de grande parte dos exemplares, além da disponibilização do conteúdo no site do projeto e a visitação aberta à exposição;
Objetivos
Benefícios
- Dedução de 100% do valor do patrocínio no Imposto de
Renda devido pela empresa;
- Exposição da logomarca na contracapa e expediente.
- Citação do nome do patrocinador nas ações realizadas pela
assessoria de imprensa.
- Tiragem especial para o patrocinador.
- Convites para o lançamento do livro.
- Uma página dupla de publi-editorial.
- Divulgação da logomarca:
# nos painéis utilizados na exposição fotográfica;
# nos materiais de ambientação do espaço;
# nas peças de divulgação, como convites e banners;
# no site do projeto;
Investimento
Contando com o apoio da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura, o projeto compreende a edição de um livro, a realização da exposição e o site, com um valor total de
R$ 272.756,00
(Duzentos e setenta e dois mil setecentos e cinquenta e seis reais)
O projeto enquadra-se no artigo 18 da Lei 8313/91, o que permite a dedução de 100% (cem por cento) do valor do patrocínio no Imposto de Renda devido pela empresa, limitado a 4% (quatro por cento) do montante de imposto, para empresas optantes da declaração por lucro real.
Pronac 1114871
Ideia Comunicação Empresarial Fone (31) 3326.2400
e-mail: alex@ideiacom.com.br
Produção