Elaborado por:
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CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ARTIGO 184.
Setembro 2012
Acesso gratuito pelo portal do CRC SP www.crcsp.org.br
Seminário
Auditoria
Entendendo o fluxo do
trabalho de acordo
com as Novas Normas
Auditoria
Auditoria
Entendendo o fluxo do trabalho
Entendendo o fluxo do trabalho
de acordo com as Novas Normas
de acordo com as Novas Normas
Pessoa F
Pessoa F
í
í
sica, Pessoa Jur
sica, Pessoa Jur
í
í
dica e
dica e
Estudantes
Estudantes
Conhe
Conhe
ç
ç
a as Câmaras, Benef
a as Câmaras, Benef
í
í
cios
cios
e fa
e fa
ç
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a sua associa
a sua associa
ç
ç
ão atrav
ão atrav
é
é
s do
s do
site: www.ibracon.com.br
site: www.ibracon.com.br
IBRACON
Exerc
Exerc
í
í
cio da Profissão de Auditor
cio da Profissão de Auditor
Bacharel em Ciências Contábeis
Registro Profissional no CRC (Exame de Suficiência)
Registro no CNAI (Exame de Qualificação Técnica)
Atuação como auditor em instituições reguladas pelo
Banco Central ou SUSEP (Exame Específico)
Manutenção do registro no CNAI e da permissão para
atuar como auditor em Instituições Financeiras e Seguradoras (Educação Continuada)
Observância do Código de Ética e demais normas
profissionais
BACHAREL EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS
EXAME NACIONAL DE SUFICIÊNCIA REGISTRO PROFISSIONAL
EXAME DE QUALIFICAÇÃO TÉCNICA CNAI (CADASTRO NACIONAL DE
AUDITORES INDEPENDENTES)
EXAME HABILITAÇÃO TÉCNICA BANCO CENTRAL
EXAME HABILITAÇÃO TÉCNICA SUSEP
CVM
AUDITOR INDEPENDENTE AUDITOR INDEPENDENTECVM
AUDITOR INDEPENDENTE AUDITOR INDEPENDENTE PROGRAMA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADAEDUCAÇÃO PROFISSIONAL CONTINUADA
Resolução CFC nº 1.377/11
A PARTIR DE 1º DE JANEIRO DE 2.012
Educação Profissional Continuada é a atividade formal e reconhecida pelo CFC, que visa
manter, atualizar e expandir manter, atualizar e expandir os conhecimentos t
os conhecimentos téécnicos e profissionais, cnicos e profissionais indispensáveis à qualidade e ao pleno atendimento às normas que regem o exercício
da atividade de auditoria de demonstrações auditoria contábeis.
PONTUAÇÃO MÍNIMA
40 HORAS ANUAIS
50% EM AQUISIÇÃO DE CONHECIMENTOS
OS TEMAS DEVEM SER RELACIONADOS A TODOS OS ASPECTOS
NECESSÁRIOS AO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE DE AUDITORIA
DE DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS,
Aplica-se aos Contadores/Auditores
• inscritos no CNAI;
• com registro na CVM (sócios ou responsáveis técnicos); • que exercem atividade de auditoria em instituições reguladas pelo Banco Central ou Susep;
•e demais contadores que compõem a sociedade de auditoria, estando ou não exercendo a atividade de auditoria independente, e demais contadores que integram o quadro técnico de auditoria da firma, seja ele empregado, terceirizado ou responsável técnico.
No cumprimento da pontuação de
educação profissional continuada,
o contador deve observar a
diversificação e adequação das
atividades ao seu nível de
experiência.
O descumprimento da Norma pelos contadores referidos constitui infração ao código de ética, bem
como acarretará baixa do Cadastro Nacional de Auditores
Independentes (CNAI),
assegurado o direito ao contraditório.
Habilidades necess
Habilidades necess
á
á
rias
rias
ao auditor
ao auditor
Requeridas formalmente
Requeridas formalmente
nos exames de
nos exames de
qualifica
qualifica
ç
ç
ão t
ão t
é
é
cnica e
cnica e
outras habilidades
Exame de Suficiência Exame de Suficiência (Bacharel em Ciências Cont (Bacharel em Ciências Contáábeis)beis)
Teoria da Contabilidade, Contabilidade Geral, de
Custos, Aplicada ao Setor Público e Gerencial
Noções de Direito
Matemática Financeira e Estatística Legislação e Ética Profissional Princípios de Contabilidade e NBCs Auditoria e Perícia Contábil
Controladoria e
Língua Portuguesa Aplicada.
Prova de Qualifica
Prova de Qualifica
ç
ç
ão T
ão T
é
é
cnica Geral
cnica Geral
Ética Profissional Legislação Profissional
Normas Brasileiras de Contabilidade (CPCs)
editados pelo Conselho Federal de Contabilidade
Auditoria Contábil Legislação Societária
Legislação e Normas de Organismos Reguladores
do Mercado e
Conhecimentos espec
Conhecimentos espec
í
í
ficos
ficos
Para atuar como auditor em instituições reguladas pelo Banco Central devem conhecer também:
Legislação e Normas emitidas pelo Banco Central do
Brasil
Conhecimentos de operações da área de instituições
reguladas pelo Banco Central do Brasil
Contabilidade Bancária
Conhecimentos espec
Conhecimentos espec
í
í
ficos
ficos
Para atuar como auditor em instituições reguladas pelo SUSEP devem conhecer também:
Legislação e Normas emitidas pela SUSEP
Conhecimentos de operações da área de instituições
Outras Habilidades
Outras Habilidades
Conhecimento dos Negócios
Sistemas de Informações Gerenciais Tecnologia da Informação (TI) Controles Internos
Governança Corporativa
Legislação Tributária Federal, Estadual, Municipal, Trabalhista e Previdenciária
Habilidades Comportamentais, inclusive liderança e aspectos motivacionais
Controles e legislação preventiva para evitar lavagem de dinheiro
Direito Empresarial
Normas Profissionais Relevantes
Normas Profissionais Relevantes
NBC PA 01
Controle de Qualidade no nível da firma de Auditoria
(Guia Prático de implantação)
NBC PA 290 e 291 - Independência
NBC PA 290 Independência -Trabalhos de Auditoria e Revisão NBC PA 291 Independência -Outros Trabalhos de Asseguração
Independência compreende:
Independência compreende: Independência de pensamento
Postura que permite a apresentação de conclusão que não sofra efeitos de influências que comprometam o julgamento
profissional, permitindo que a pessoa atue com integridade, objetividade e ceticismo profissional.
Aparência de independência
Evitar fatos e circunstâncias que sejam tão significativos a ponto de que um terceiro com experiência, conhecimento e bom senso provavelmente concluiria, ponderando todos os fatos e
circunstâncias específicas, que a integridade, a objetividade ou o ceticismo profissional da firma, ou de membro da equipe de auditoria ficaram comprometidos.
Os conceitos sobre a independência devem ser aplicados por auditores para:
(a) identificar ameaças à independência;
(b) avaliar a importância das ameaças identificadas;
(c) aplicar salvaguardas, quando necessário, para eliminar as ameaças ou reduzi-las a um nível aceitável.
O Guia de Implementação de
Controle de Qualidade para Firmas
de Auditoria de Pequeno e Médio
Porte contém inclusive exemplos
de Manuais de Controle de
Qualidade
cfc.org.br
NBC PA 01 - CONTROLE DE QUALIDADE PARA FIRMAS (PESSOAS JURÍDICAS E FÍSICAS) DE AUDITORES INDEPENDENTES Esta Norma trata das responsabilidades do auditor (pessoa jurídica ou pessoa física,
doravante referido como firma) por seu sistema de controle de qualidade para auditorias e revisões de demonstrações contábeis, assim como outros trabalhos de asseguração e serviços correlatos. Esta Norma deve ser lida juntamente com as exigências éticas relevantes.
• Independência • Integridade e • Objetividade
Administração de Pessoal
Contratação e Manutenção de Clientes e Serviços
Desempenho dos Auditores nos trabalhos Avaliação e monitoração contínua do sistema de controle de qualidade
A – Código de Ética do Contabilista, Norma de Controle de Qualidade e Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração
Estrutura L
Estrutura L
ó
ó
gica das Normas
gica das Normas
(fluxograma de uma auditoria)
NBC TA 230
NBC TA 230
Documenta
Documentaç
ç
ão da Auditoria
ão da Auditoria
NBC TA 230 (Documenta
NBC TA 230 (Documentaçção da Auditoria)ão da Auditoria)
Documentação de auditoria é tradicionalmente
conhecida como papéis de trabalho (wp´s).
Atualmente é principalmente por mídia eletrônica,
embora ainda existam alguns papéis na forma tradicional.
Ela deve suportar e fundamentar de forma apropriada as
conclusões atingidas (relatório limpo ou com modificação).
Regra geral : Trabalho não documentado é
NBC TA 230 (Requisitos
NBC TA 230 (Requisitos
-
-
3)
3)
Tempestividade
Conteúdo básico da documentação
Deve ser suficiente para permitir que um auditor experiente,
que não esteja envolvido com o trabalho, consiga entender e avaliar os procedimentos aplicados e as conclusões
atingidas.
Depende substancialmente do tamanho e complexidade da
entidade e dos procedimentos aplicados.
Não é necessário obter cópias de documentos mas deve
identificar o que foi testado
Apêndice da norma estabelece o que deve ser documentado Exemplos de papéis de trabalho
NBC TA 230
NBC TA 230
-
-
(terceiro requisito)
(terceiro requisito)
Montagem Final do arquivo de
auditoria
Deve observar a política da firma, não superando 60 dias da data da emissão do relatório e deve ser mantida pelo prazo determinado pela política da firma (Brasil 5 anos). Durante a montagem do arquivo final não devem ser aplicados procedimentos de auditoria, mas tão somente referenciações dos papéis, resposta aos check lists e outros procedimentos administrativos
NBC TA 315
NBC TA 315
Conhecer o cliente e
Conhecer o cliente e
seus neg
seus neg
ó
ó
cios para
cios para
poder auditar suas
poder auditar suas
demonstra
demonstra
ç
ç
ões
ões
cont
cont
á
á
beis
beis
NBC TA 315
NBC TA 315
Assuntos cobertos nesta fase (Capítulos 8 ao 16 volume II)
Requisitos da norma Definições importantes Identificação dos riscos
Avaliação da significância ou não dos riscos e sua documentação
Aspectos das demais normas a serem considerados na identificação e avaliação dos riscos, inclusive fraudes Reunião inicial de planejamento
Respostas da Administração aos riscos significativos Entendimento dos controles internos e seus componentes Avaliação do risco combinado (riscos inerente e de controle) Respostas do auditor aos riscos
NBC TA 315 Requisitos
NBC TA 315 Requisitos
Procedimentos de avaliação de risco e
atividades relacionadas
Entendimento necessário da entidade e de seu
ambiente, inclusive do seu controle interno
Identificação e avaliação dos riscos de
distorção relevante
Documentação
NBC TA 315 Defini
NBC TA 315 Defini
ç
ç
ões
ões
Controle interno é o processo destinado a fornecer segurança quanto a realização dos objetivos da entidade no que se refere a confiabilidade dos relatórios financeiros, a efetividade e eficiência operacional e a conformidade com leis e regulamentos.
Propósito do controle - enfrentar os riscos que possam ameaçar a confiabilidade dos relatórios financeiros, a efetividade e eficiência operacional e a conformidade com leis e regulamentos.
Os controles podem ser preventivos ou detectivos, manuais ou automatizados (programados). Eles podem estar no nível da entidade como um todo (ambiente) ou no nível específico da transação, do risco ou processo
Os cinco componentes do controle interno são: ambiente de controle, avaliação de risco, sistema de informação, atividade de controle e monitoramento
NBC TA 315
NBC TA 315
Identificação e Avaliação dos Riscos
Pedra fundamental da auditoria realizada de acordo com
as novas normas de auditoria que requerem a adoção de uma abordagem baseada no risco.
Identificação dos riscos (Respostas à indagação sobre o
que poderia dar errado?)
Avaliação (Análise da importância dos riscos identificados). Riscos do negócio afetam a capacidade de uma entidade
atingir os seus objetivos
Riscos de fraude são ações intencionais objetivando
vantagens.
Correla
Correlaçção da norma 315 (avaliaão da norma 315 (avaliaçção de riscos) com as ão de riscos) com as demais normas
demais normas
NBC TA 315 - Identificação e Avaliação de Riscos por meio do entendimento do ambiente,
incluindo o controle interno, portanto o auditor deve:
Considerar as NBC TAs 240, 250, 402, 540, 550, 570, 600, 610 e 620, a seguir analisadas) para determinar:
↓
NBC TA 330 - Respostas do Auditor
aos Riscos Avaliados
(Diferencia
(Diferenciaçção Importante)ão Importante)
Trabalho recorrente - o auditor já possui uma gama
significativa de informações sobre a entidade. O foco dessa primeira fase é direcionado para identificar o que mudou em relação ao ano anterior
Em trabalhos de primeira auditoria, existe um grande
esforço para obter o entendimento da entidade, seu ambiente e identificação de riscos a serem avaliados.
A obtenção dessas informações toma por base as seis fontes
de informações de risco apresentadas na figura que segue
Fontes de Risco de
Fontes de Risco de
distor
N
atureza da
entidade
Complexidade da sua estrutura Estrutura Societária Fontes de Receita Estrutura de Financiamento Dispersão da OperaçõesEntidade, seu ambiente
Entidade, seu ambiente
e o controle interno
e o controle interno
Entendimento dos objetivos Entendimento dos objetivos e estrat
e estratéégias e dos fatores internosgias e dos fatores internos
Existência de plano formal de negócios com análise
dos riscos e das implicações financeiras
Análise das estratégias (realistas ou agressivas) Novos produtos ou novas linhas de produção Experiência na área de atuação
Consistência do plano formal de negócios com a
estrutura de TI
Forma de financiamento
Transações com partes relacionadas
Entendimento dos objetivos e estrat
Entendimento dos objetivos e estratéégias gias e dos fatores internos (continua
e dos fatores internos (continuaçção)ão)
Competência do pessoal e mudanças nos cargos-chave Estrutura organizacional e operacional
Mudanças necessárias na forma de produção ou
operação
Entendimento dos fatores externos
Entendimento dos fatores externos
Entendimento da conjuntura econômica e regulamentação do setor que podem afetar a demanda pelos produtos e serviços da entidade. Dessa forma, o auditor deve estar atento ao impacto das mudanças nas regulamentações, entrada de novos concorrentes, dificuldades econômicas dos clientes e outros impactos exógenos que possam afetar e provocar riscos nos negócios da entidade, cujas demonstrações financeiras serão auditadas
Entendimento dos controles internos
Entendimento dos controles internos
Preocupação inicial ► controles no nível da entidade (ambiente), envolvendo aspectos relacionados com a supervisão, com os recursos humanos e a disseminação da cultura e estilo da governança e administração
relacionados com:
a salvaguarda dos ativos e verificação interna a prevenção e punição às situações de fraudes, a observância das leis e regulamentos, tanto no que
tange à operação como a forma de reportar os resultados, mediante estimativas apropriadas e uso de políticas contábeis apropriadas às circunstâncias.
Entendimento dos controles internos
Entendimento dos controles internos
Uma vez entendido, o ambiente, o
interesse passar a recair sobre os
processos, que variam de acordo com a atividade da entidade
No caso de uma empresa mercantil, estaríamos falando dos processos de vendas e recebimentos, compras e pagamentos, pessoal e folha de
pagamento, custos de produção e de vendas e assim por diante
Adequação das políticas contábeis adotadas, incluindo razões para mudanças A maneira pela qual a
companhia contabiliza as transações significativas
e as não usuais
Suas políticas contábeis significativas em áreas
controversas que não existam orientação
específica
Avalia
Avalia
ç
ç
ão das Pol
ão das Pol
í
í
ticas Cont
ticas Cont
á
á
beis
beis
Identifica
Identificaçção da forma de mensuraão da forma de mensuraçção dos resultadosão dos resultados
Por fim, a sexta e última fonte de informação para a identificação de riscos está relacionada com a forma de mensuração dos resultados obtidos por meio de indicadores do desempenho operacional.
No caso de um trabalho recorrente, o auditor já possui esse conhecimento e irá focar seus procedimentos no entendimento daquilo que mudou.
Indicadores chaves de desempenho Orçamentos e previsões
Processo de análise de variações Políticas de remuneração
Comparações com a concorrência
A mensuração e revisão do desempenho das operações da entidade
Desempenho
Desempenho
NBC TA 315
NBC TA 315 --TABELA CONTENDO INFORMATABELA CONTENDO INFORMAÇÇÕES A SEREM DOCUMENTADAS NOS ÕES A SEREM DOCUMENTADAS NOS PAP
PAPÉÉIS DE TRABALHOIS DE TRABALHO
01 - Descrição da discussão havida (equipe) relacionada com a
suscetibilidade a distorções relevantes no nível das demonstrações financeiras e afirmações (classes de transações, saldos de contas e divulgações), incluindo as decisões tomadas
02 - Fatores considerados na avaliação relacionada com o setor de
atividade, regulamentos e estrutura de relatório financeiro aplicável.
03 - Idem relacionados com a natureza da entidade, suas operações,
estruturas societária, de capital e de governança, bem consideração como o desempenho é medido
04 - Avaliação das práticas contábeis utilizadas e análise das razões
para mudanças havidas
05 - Principais aspectos referente ao ambiente de controle interno
que foram considerados
06 - Descrição dos principais aspectos usados pela entidade no
processo para identificar, mensurar e decidir sobre os riscos de negócios relevantes
07 - Impacto na auditoria quando a entidade não possui processo de
avaliação de risco
08 - Aspectos relevantes do sistema de informação aplicado na
CONTINUAÇÃO DA TABELA CONTENDO INFORMAÇÕES A SEREM DOCUMENTADAS NOS PAP
A SEREM DOCUMENTADAS NOS PAPÉÉIS DE TRABALHOIS DE TRABALHO
09 - Avaliação do processo utilizado pela entidade para
comunicar as funções e responsabilidades
relacionadas com a elaboração das demonstrações financeiras
10 - Análise de como a entidade reagiu e respondeu
aos riscos na área de TI, riscos decorrentes de fraudes e de outras distorções relevantes
11 - Principais atividades utilizadas pela entidade para
monitorar o controle interno
12 - Existência da função de Auditoria Interna, sua
forma de atuação e posicionamento.
13 - Descrição das fontes de informação utilizadas para
avaliar e resumir os itens constantes desta tabela.
NBCs
NBCs
TA 320 e 450
TA 320 e 450
Materialidade no
Materialidade no
Planejamento, na
Planejamento, na
Execu
Execuç
ç
ão e na
ão e na
Conclusão da Auditoria
Conclusão da Auditoria
Materialidade e avalia
Materialidade e avalia
ç
ç
ão das
ão das
Distor
Distor
ç
ç
ões identificadas
ões identificadas
NBC TA 320 – Materialidade(fornece as orientações para determinar o valor da materialidade em relação às demonstrações financeiras como um todo, no nível de transações, saldos e divulgações e a MATERIALIDADE PARA EXECUÇÃO DA AUDITORIA, que afeta a extensão dos testes de auditoria (= Distorção Tolerável utilizada na norma 530 (Amostragem em
Auditoria) para determinar o tamanho das amostras)
NBC 450 - Avaliação das Distorções Identificadas (análise das distorções identificadas para a formação da opinião na norma 700)
Materialidade (Conceito)
Materialidade (Conceito)
As estruturas de relatório financeiro geralmente consideram:
Distorções são relevantes quando elas podem,
individualmente ou em conjunto influenciar as decisões econômicas dos usuários das demonstrações
financeiras (Exemplo variação na quota de FIF)
Os julgamentos são afetados pela magnitude e
natureza das distorções ou combinações delas
A decisão sobre o que é relevante geralmente toma
como base as necessidades comuns para um grupo de usuários
NBC TA 320 Requisitos
NBC TA 320 Requisitos
Determinação da Materialidade no Planejamento
(MP) e Materialidade para a execução da auditoria, também conhecida como Distorção Tolerável (DT)
Revisão no decorrer da auditoria
Documentação A determinação da materialidade é estabelecida na fase de planejamento Não se conhece o resultado do exercício em curso, ou o total do Patrimônio Líquido, ou dos ativos no fim do
exercício Portanto, terá que ser estimado...
Determinação da Materialidade
O valor da materialidade é determinado ao se estabelecer a estratégia global de auditoria
Planejamento da Auditoria
Materialidade
Materialidade
A materialidade não estabelece um valor que leve o auditor a considerar que todas as distorções abaixo desse valor sejam irrelevantes
Em uma entidade que alterna lucros em determinados exercícios
e prejuízos em outros
O referencial não
deve ser o seu
resultado
Boa Medida Total de receitas operacionais, o patrimônio líquido ou outro referencial
Determina
Lucro antes dos impostos
Total de Patrimônio Principais referenciais utilizados
Determina
Determina
ç
ç
ão dos Referenciais
ão dos Referenciais
Essência
Determinação do que seria relevante ao usuário
Valor que o auditor considera relevante na formação da sua opinião sobre as demonstrações
Determina
Balizadores para a determinação do nível de materialidade Entidade aberta ou fechada Atividade regulamentada ou não
Balizadores para a
Balizadores para a
Determina
Determina
ç
ç
ão da Materialidade
ão da Materialidade
Quanto maior o risco... Menor o percentual da materialidade
Maior extensão de testes e do tamanho da amostra
▼
Risco, materialidade e
Risco, materialidade e
impactos na auditoria
impactos na auditoria
Maior quantidade de evidência
Exemplos de referenciais e percentuais Exemplos de referenciais e percentuais Materialidade no Planejamento (MP)
Lucro antes da tributação Entre 5% e 10% Receita Líquida de Vendas Entre 0,5% e 1% Margem bruta Entre 1% e 2% Patrimônio Líquido Entre 1% e 3% Total dos ativos Entre 0,25% e 0,5% Materialidade para execução da auditoria (DT) Entre 50% (companhias abertas ou reguladas) e 75% (companhias fechadas) da MP
Limite mínimo abaixo do qual as distorções são desprezadas
Entre 3% da MP (quando DT for de 75% da MP ou próxima) e 5% da MP (quando DT for de 50% da MP ou próxima)
Revisão da adequa
Revisão da adequa
ç
ç
ão da Materialidade
ão da Materialidade
Conforme discutido anteriormente a Materialidade é determinada
na fase de planejamento, tomando como base valores
estimados que podem se distanciar de forma significativa dos valores reais (ao fim do exercício),
portanto, as normas de auditoria requerem que os valores determinados no planejamento sejam reavaliados para ver se ainda são válidos
A norma 450 requer que isso seja feito antes de concluir sobre o
efeito das distorções acumuladas.
Recomenda-se fortemente que se permaneça atento a esse
aspecto ao longo do trabalho, pois seria lamentável, se ao fim do trabalho, o auditor concluir que a materialidade determinada no planejamento não é apropriada e em decorrência, as evidências de auditoria não são suficientes e ele terá que aumentar a extensão dos testes (por exemplo circularização se saldos de clientes
Uso da materialidade ao longo do trabalho
Uso da materialidade ao longo do trabalho
Determinação do tamanho da amostra
A norma 530 apresenta os conceitos estatísticos que estão relacionados com essa determinação e tabelas com fatores que influenciam essa determinação, mas não explica de forma objetiva e prática como se chega ao tamanho da amostra. Por sua vez, a norma 320 explica como se determina a materialidade a ser aplicada, em particular a materialidade para a execução da auditoria que representa a distorção tolerável (DT), menciona que ela afeta o tamanho da amostra, mas também não demonstra como se chega ao tamanho. Assim, além dos conceitos apresentamos nos próximos slides os passos para determinar o tamanho da amostra
Passos pr
Passos prááticos para determinaticos para determinaççãoão do tamanho da amostra (1/3)
do tamanho da amostra (1/3)
As grandes firmas de auditoria possuem em suas metodologias aplicativos que mediante a entrada das variáveis apuram automaticamente o tamanho da amostra Na essência o Tamanho da amostra (N) = População a ser testada dividido pelo intervalo amostral (IA)
IA = Representa a distorção tolerável (DT ou materialidade para a execução da auditoria) dividida pelo fator de
confiança (FC)
FC varia de acordo com o nível de confiança desejado. Um nível de confiança de 95 significa que se um teste for feito 100 vezes, em 95 vezes ele será preciso
Associando o conceito estatístico ao objetivo da auditoria, temos que se existir uma distorção, o nível de confiança de 95 significa que em 95% das vezes ela será detectada.
O nível de confiança é estabelecido mediante
julgamento do auditor e depende de fatores como experiência anterior do auditor na entidade, grau de evidência obtido em outros procedimentos
substantivos (procedimentos analíticos) e o resultado alcançado na avaliação dos controles internos
De acordo com tabela estatística o nível de confiança de 95 tem um FC de 3.0
Passos pr
Passos prááticos para determinaticos para determinaççãoão do tamanho da amostra (2/3)
do tamanho da amostra (2/3)
Passos pr
Passos prááticos para determinaticos para determinaçção do tamanhoão do tamanho da amostra (3/3)
da amostra (3/3) --Exemplo numExemplo numééricorico Dados para cálculo:
Materialidade no Planejamento (MP) = 5% do lucro (R$
50.000)
Materialidade para a execução da auditoria (DT) = 50% da
MP = R$ 25.000
Valor da população total das contas a receber = R$ 295.344 Itens chave da população (seleção direcionada) = R$ 63.901 Intervalo amostral (IA) = DT dividido pelo FC para o nível de
confiança de 95, portanto 25.000 dividido por 3 = 8.333
Como a população a ser testada é a população total menos
os itens-chave, ela é = 295.344 – 63.901 = 231.443
Uso da materialidade na
conclusão da auditoria
NBC TA 450
Requisitos da NBC TA 450
Requisitos da NBC TA 450
• Acumulação das distorções identificadas
• Consideração de distorções identificadas no decorrer da auditoria • Comunicação e correção das distorções
• Reavaliação dos Referenciais de Materialidade • Avaliação do efeito de distorções não corrigidas • Representação formal
Defini
Defini
ç
ç
ão de distor
ão de distor
ç
ç
ão
ão
Distorção é a diferença entre o valor, a classificação,
apresentação ou divulgação de um item constante nas demonstrações financeiras e o valor, classificação, apresentação ou divulgação requerido para que o item esteja de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
Distorção pode ser decorrente de erro ou fraude
Natureza das Distor
Natureza das Distor
ç
ç
ões
ões
Postura e conclusão do Auditor
• Tipos de distorção que ele identifica
• Factuais
• Decorrentes de Julgamento • Projetadas
• É importante identificar individualmente cada tipo de distorção pela sua natureza.
NBC TA 705
NBC TA 705 --ModificaModificaçções naões na opinião do auditor independente opinião do auditor independente
Emissão de relatório diferente do padrão, incluindo
modificações, seja por meio de ressalvas ou outras modificações.
Natureza do assunto que gerou a modificação
Julgamento do auditor sobre a disseminação de forma generalizada dos efeitos ou possíveis efeitos sobre as demonstrações
Relevante mas não generalizado
Relevante e generalizado Demonstrações apresentam distorções
relevantes Ressalva Adversa Impossibilidade de obter evidência de
auditoria apropriada e suficiente Ressalva Abstenção de opinião
A – Código de Ética do Contabilista, Norma de Controle de Qualidade e Estrutura Conceitual para Trabalhos de Asseguração
Estrutura L
Estrutura Lóógica das Normasgica das Normas (fluxograma de uma auditoria) (fluxograma de uma auditoria)