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Disciplina: EB68 C Conservação e Recuperação Ambiental

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Academic year: 2021

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(1)

Curso de Graduação em Engenharia Ambiental

Disciplina: EB68 C

Conservação e Recuperação

Ambiental

Profa. Patrícia C. Lobo Faria

(2)

Restauração

Florestal

(3)

O que regulamenta as ações de

restauração?

Lei 12.651(12.727) - Recomposição da

APP (área consolidada):

• Condução da regeneração natural;

• Plantio de espécies nativas;

• Conjugação de ambas;

Plantio

de lenhosas, perenes,

exóticas com nativas...para pequenas

propriedades ou reforma agrária.

(4)
(5)
(6)
(7)

Como se avalia o potencial de

regeneração natural?

Presença de fragmentos

(remanescentes florestais

-RF)

Distância e qualidade

ambiental desses RF

Presença de regenerantes

Abundância e composição

da fauna (?)

(8)

Por que a condução da RN é

recomendada?

Baixo custo e grandes benefícios:

Plantas já estabelecidas (enraizadas);

Aproveitamento da florística e

(9)

Que atributos devem ser

considerados para avaliar a RN?

Densidade de regenerantes;Distribuição espacial dos regenerantes;Composição de espécies;Identificação das barreiras (filtros) à regeneração natural.nativas lenhosas > 30cm e

palmeiras (demais não são contadas):

Insuficiente: <1.500/haRegular: 1.501 a 3.000/haBoa: >3.000/ha

(10)

Pressupostos

Com atualizações Livro Restauração Florestal (2015)

(11)
(12)

1. Isolamento

da área e

retirada

dos fatores de

degradação (PROTEÇÃO)

Objetivos

:

• Favorecer a expressão do potencial de

regeneração natural

(em áreas usadas para

pastagem, agricultura de subsistência,

regeneração florestal pós-fogo, áreas

degradadas próximas a remanescentes

florestais...)

• reduzir danos

e custos às atividades

implementadas.

(13)

1. Isolamento

da área e

retirada

dos fatores de

degradação

Como fazer?

• Cercamento

• Estabelecimento de cinturões de proteção:

 Aceiros (desbaste de um terreno em volta de

propriedades, matas e coivaras, para impedir

propagação de incêndios)

 faixa de amortecimento de impactos (sistemas

agroflorestais, cercas vivas)

(14)

METODOLOGIAS PARA

MAXIMIZAR

A EXPRESSÃO DA

REGENERAÇÃO NATURAL

O próprio isolamento e retirada do fator de degradação, mais....

(15)
(16)

7. Condução da regeneração natural

Indicada para áreas com menor grau de perturbação

(presença de banco de sementes, banco de plântulas,

chuva de sementes e/ou rebrota) que já apresentem

REGENERANTES

manejo ao redor dos regenerantes:

coroamento e

adubação

.

Valoriza a importância de dispersores como as aves

(divers. genética)

(17)

5. Controle de espécies

competidoras

(superabundantes)

Gramíneas

Bambus

Lianas

Espécies exóticas

(18)
(19)

• Gramíneas (capim) – Propensão ao fogo

– Sufocamento e impedimento regeneração natural

• Capim: controle manual ou químico (uso de

herbicidas de baixa toxicidade, como o glifosato)

• Em APP, a aplicação de herbicida e a sulcagem

mecanizada, são proibidas na legislação e requerem autorizações prévias

• Controle de lianas: só o que estiver em grande desequilíbrio (fonte de riqueza spp; oferta de

recursos para fauna; favorecem deslocamento da fauna no dossel; cicatrizam clareiras) – manual.

• Sta Bárbara, Leucena, Pinus, Eucalipto – invasoras,

rápido crescimento, baixa exigência, sem inimigos

Por que e como controlar superabundantes?

(20)
(21)
(22)
(23)

8. Plantio

de Adensamento

 Quando? presença de regenerantes

espaçados, que não conseguem recobrir o solo e formar fisionomia florestal;

 Função: preencher espaços entre

indivíduos regenerantes;

 Como? com plantas de

espécies iniciais da sucessão (pioneiras e sec. iniciais de

rápido crescimento).

 Como? semeadura direta

ou plantio de mudas, com espaçamento 3x2 ou 2x2m

(24)

9.

Plantio

de Enriquecimento

Reintroduzir em remanescentes degradados

sob as copas das árvores, espécies que foram extintas localmente (em risco de extinção), as espécies tardias (finais da sucessão), diferentes formas de vida,

aumentar variabilidade genética de pops;Aumentar o número de espécies (final de

sucessão) em áreas degrad./ou em

restauração, pois a baixa diversidade limita a sustentabilidade de fragmentos;

Implantação aleatória: sem definir

alinhamentos nem espaçamentos ou em 6x6m (arbóreas).

(25)
(26)

REMOÇÃO DE POVOAMENTOS FLORESTAIS (2015) EUCALIPTONão se regenera;Possibilita regeneração no sub-bosqueEm terrenos planos:

retirada induzida com

direcionamento de queda de 2 linhas para 1 + controle de rebrotaEm terrenos acidentados: morte gradual em pé (anelamento e aplicação de herbicida) PINUSProporciona sombreamento;Mas é invasora;

Deve ser cortada antes

da reprodução (~6 anos)

(27)

METODOLOGIAS PARA

FACILITAR

A EXPRESSÃO DA REGENERAÇÃO

NATURAL

(28)

6.

(PA) Indução do banco de sementes autóctone

(estoque de sementes no próprio local, à espera de condições favoráveis –

também é uma forma de aproveitamento da chuva de sementes)

Como?

Revolvimento das

camadas superficiais do solo – até 5cm em locais não invadidos por capim braquiária (gradagem do solo – risco de erosão, manual) Pré “plantio...”Áreas recém desmatadas ou p/restaurar remanescentes autóctone

(29)

Técnicas de Nucleação: conjunto de técnicas que visam “formar

microhábitats em núcleos propícios para a abertura de uma série de eventualidades para a regeneração

natural” (Reis et al. 2003)

Nucleação: capacidade de uma espécie propiciar

uma significativa

melhora

nas condições

ambientais, permitindo aumento na

probabilidade de

ocupação

deste ambiente por

outras espécies (Yarranton e Morrison 1974,

(30)

• Princípio: fornecer área de pouso

para dispersores em associação com outras técnicas, introduzindo poleiros artificiais ou “naturais” (anelamento de exóticas);

• Alternativa: usar na base

trepadeira de rápido crescimento que ofereça recursos à fauna;

13. Implantação de Poleiros secos

• Inovadora e muito discutida. Papel

atrativo compete com o plantio de espécies que desempenhem esse papel.

(31)

13. Implantação de Poleiros secos

Bechara, 2006 ●  ●  

(32)

Modelo de implementação de técnicas de nucleação (Reis et al. 2006)

(33)

RESGATE DE BIODIVERSIDADE

11. Transferência de

serapilheira

(banco de sementes alóctones)

• Aproveitamento da camada

superficial do solo (até 20cm ou

5

cm)

da área doadora

a ser

espalhada na área a ser

recuperada (1:4)

• Testada em mineração, promissora

onde o substrato foi muito alterado,

apesar do elevado custo.

• Aproveitamento de

áreas

que serão

removidas (mineração, área de

influência de hidrelétrica, construção

de estradas).

• Potencial do banco de sementes,

dos microrganismos e da fauna

edáfica!!

(34)

SEM POTENCIAL DE AUTORRECUPERAÇÃO

10. Introdução de espécies arbustivo-arbóreas nativas

regionais combinadas em vários grupos em área total

por meio:

• semeadura

direta ou

• plantio total

de mudas

• ou

TRANSPOSIÇÃO DE SOLO FLORESTAL

SUPERFICIAL

(35)

Transposição

de solo florestal

superficial

(topsoil)

Transposição

de serapilheira

alóctone, ou de

banco de

sementes

alóctone

(36)

Transposição de solo florestal superficial

• Envolve remoção da camada superficial do solo + serapilheira:

reservatório de sementes, matéria orgânica, fauna e m.o.

• Indicada para aproveitamento de áreas com desmatamento autorizado: abertura de áreas para exploração; construção de rodovias, hidrelétricas, linhas de passagem de gasoduto,

transmissão, instalação de indústrias, mineração, loteamentos...

• Envolve: corte, remoção de madeira, destocamento e remoção

da camada superficial de 20 a 30cm (autorização); raspagem e agrupamento do solo (trator de esteira e pá carregadeira +

transporte - caminhão) e espalhamento na área (1ha : 6ha)

• Preparo da área: descompactação do solo da área a ser

recuperada, seguida da distribuição em camadas de ~5cm

• Recomendada para áreas em que o solo é fator limitante:

(37)
(38)

2 grupos funcionais de sp:

Linhas de Preenchimento

(Recobrimento)

e de

Diversidade

Preenchimento

: espécies de rápido crescimento e

boa cobertura (copa); 50%

10

spp pioneiras (ou não) –

50% das mudas

Diversidade: todas as

demais

espécies - 50%

70

spp –

50% das mudas

Crescimento mais lento; cobertura variada

(39)
(40)
(41)

2m 3m

Plantios: espaçamento 2m x 3m; 2x2

Vantagens do Modelo A: a operacionalização é mais fácil e a probabilidade de erro é menor.

Vantagens dos Modelos B e C: menor

competição entre espécies de preenchimento e diversidade, pois as mudas estão separadas por 3m de distância, o que resulta em sombreamento mais rápido da área e menor custo de

manutenção

(42)

• Baixo custo;

• Germinação de baixa eficiência: 10% a 15%

-60% quando recobertas por fina camada de solo

• Forma de introduzir diversidade, ação

complementar

• Coleta a partir da “chuva de sementes”

• Uso de gramíneas anuais nativas (ou exóticas),

mais leguminosas: promover rápida cobertura

do solo, descompactação e acúmulo de matéria

orgânica.

Morrem e cedem lugar às

outras...

• Ex.: aveia-preta e azevém, (sul), milheto, sorgo e teosinto

(anuais), feijão guandu, crotalária, etc.

(43)

Semeadura: como fazer?

• Em sulcos lineares:

manualmente ou com máquinas

• Em covas (5cm profundidade) • Semeadura a lanço

• Com plantadeira

• Hidrossemeadura (outra

técnica)

(44)

Semeadura: prós e contras

• Baixo custo • Dispensa produção e transporte de mudas • Permite mecanização • Uso de maior densidade de plantas • Pode ser de recobrimento • Pode ser de enriquecimento • Não determinístico • Obtenção de sementes de qualidade • Germinação no campo é da observada no laboratório/viveiro • Dormência (%) • Tempo: germinação e estabelecimento da plântula e resultado esperado • n° sementes necessárias n° total = n° cada sp x % germ. cada sp (- gramas)

(45)

Quebra de dormência de sementes:

impermeabilidade à água ou inibidores de

germinação

• Escarificação mecânica: abrasão (corte) da

semente em pequena área, distante do hilo;

• Choque térmico: imersão em água quente

seguida de água fria, recomendadas para

sementes com grande superfície;

• Escarificação química em ácido sulfúrico 96%

(condições ideais de segurança)

• Imersão em ác. giberélico (dormência química).

• Exposição à luz (sementes embebidas).

(46)

Semeadura direta de

recobrimento

para

áreas com resiliência na paisagem

• Como são de vida curta, não precisa de variabilidade

genética: pomar de sementes!

• Sendo pioneiras, são pequenas: a lanço ou por

hidrossemeadura (motor, mangueira e “adesivo”) ou com plantadeira; distribuidor de calcário a lanço

adaptado.

• Sendo pequenas: misturadas com areia ou pó de

serra p/ facilitar espalhamento

• Agrupar sementes por tamanho, para evitar

irregularidade na distribuição espacial;

• Semear tamarindo e gergelim para ataque por formigas

(47)

SEMEADURA RECOBRIMENTO +

SEMEADURA

DE ADUBAÇÃO VERDE

... (tempo 0)

• Recobrimento: 3x3m ou

3x2;

~10 spp, =

abundância:

mortalidade

sincrônica

• Adubação verde: 1x1m

(bianuais, exóticas de ciclo

curto, fixadoras de N

2

) nas

entrelinhas

• Rápida cobertura do solo,

diminui invasão

(48)

SEMEADURA RECOBRIMENTO +

SEMEADURA DE ADUBAÇÃO VERDE...

(49)

Plantio ou Semeadura do Grupo

diversidade

(6x6m) 1,5 a

2,5 anos

após

o de

Recobrimento

(3x3m)

Plantio escalonado

• Menor custo

• Menor manutenção • Maior sobrevivência

(50)

Referências

• Pacto para restauração da Mata Atlântica

• https://www.embrapa.br/codigo-florestal/estrategias-e-tecnicas-de-recuperacao

• Artigo sobre nucleação (página pessoal) Reis et al.

• Restauração florestal – Brancalion et al. 2015, Oficina de Textos (material disponível on line, em partes)

• Manual de restauração ecológica: técnicos e produtores rurais no extremo sul da Bahia (Nave et al. 2016) disponível em:

http://www.viveirobioflora.com.br/files/file_texto_123.pdf • Vídeo: https://youtu.be/a2ygqm4UOkI • https://youtu.be/TeryWVFNJCg • https://youtu.be/dioWI9BiYPE • https://youtu.be/CddWFwaoPuk • https://youtu.be/uyXmkdHgU-4

(51)
(52)

Como fazer o plantio?

Ações necessárias –

aspectos

operacionais

(53)

As ações....

“Limpeza da área” – controle gramíneas e condução da

regeneração natural quando houver

o Roçada manual ou semi-mecanizada  Incorporação de resíduos (capim, cana, ...)

(54)

Controle de formigas cortadeiras (pré e pós)

1.Iscas granuladas, à base de Sulfluramida ou

Fipronil.

• Baixa toxicidade; formigas levam para o ninho

 Pré-plantio: 10 gramas a cada 3m x 10m; 20 gramas por olheiro e 10 gramas por m2 de terra solta em volta dos formigueiros

 Pós-plantio: por até 2 anos (15/15 d bimestre)

2. Destruição do ninho

 Formicida diretamente no formigueiro  desenterrando o formigueiro

 injeção de gás ou água

3. Formicidas não químicos

(55)

Controle de plantas competidoras, com manutenção

dos resíduos vegetais

(56)

USO DE EPIs

Abertura de covas – linhas de plantio • subsolador (linha, 50cm)

• manual: enxadão ou cavadeira (30 diam x 40 a 50cm prof.)

• Broca perfuratriz, motocoveadoraCoroamento: remoção da

vegetação em raio de 50cmCalagem

• Aplicação de calcário (Ca e Mg)Adubação

• Química ou orgânica

 Plantio (compactação com o pé) ou semeadura

 Uso de tutor para a muda  Hidrogel já hidratado

(57)
(58)

Plantio das mudas:

• Escolha das espécies

• Obtenção de mudas: qualidade e quantidade

• Modelo de plantio

• Tutor de muda

• Uso de outras técnicas?

• Custos?

• Implantação

(59)
(60)

Custo mais recente: implantação e manutenção por 2 anos (adaptado, com aproximações, de Brancalion et al. 2015)

Sistema Cenário Custo Próprio Terceirização

com impostos Reflorestamento 3m x 2m Sem tecnologia R$ 8.000,00 R$ 12.600,00 Com tecnologia R$ 6.500,00 R$ 10.000,00 Condução da Regeneração Natural Sem tecnologia com cercamento R$ 4.500,00 R$ 7.000,00 Com tecnologia com cercamento RS 4.000,00 R$ 6.500,00

(61)
(62)

Custo CESP

– ESALQ

(2000)

ALTERADA de EMPRÉSTIMO USO agrícola pecuária usina hidrelétrica, estradas, mineração FATOR DEGRADAÇÃO remoção da vegetação

remoção total camada vegetal e exploração subsolo, compactação solo (70cm) NECESSIDADES avaliar fertilidade potencial de regeneração terraplanagem, condução da drenagem, devolução dos horizontes superficiais VELOCIDADE

RECUP. rápida lenta

CUSTO baixo elevado

custo/ha - PREPARO SOLO R$ 4.658,35 custo/ha - REVEGETALIZA ÇÃO R$ 3.631,87 muda em saquinho R$ 0,58 muda em tubete R$ 0,18 ESPAÇAMENTO DENSIDADE TIPO DE ÁREA R$2.359,63 R$ 1.645,83 3,0 X 1,5 - 2,0 X 2,0m (ÍNGREMES) 2.222 ou 2.500 plantas/ha CESP (2000) RECUPERAÇÃO DE ÁREAS

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