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Programas de Monitoramento da Segurança de Medicamentos

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(1)

Programas de Monitoramento da

Segurança de Medicamentos

Dra. Mirtes Peinado

Biomédica do Núcleo de Farmacovigilância

Centro de Vigilância Sanitária CVS-SES-SP

(2)

The Uppsala Monitoring Centre (UMC)

www.who-umc.org

-

Programa da World Health Organization (WHO/OMS)

- Início em 1968 nos EUA reuniu 10 países membros

- Sede Genebra/Suíça - Acordo governo suíço e WHO

- Desde 1979 sede em Uppsala/Suécia

- Fundação com Conselho administrativo internacional

- Autofinanciamento

- Em 2012 - 108 países membros oficiais e 35 países associados

- 2 novos Centros Colaboradores: Accra/Gana e Rabat/Marrocos

(3)

OBJETIVO

Criar um ambiente favorável para identificação de

sinal

(detecção precoce de uma RAM previamente

desconhecida), a partir de informações recebidas

de várias partes do mundo e reunidas em um único

banco de dados.

Missão

Melhorar a segurança e bem estar dos pacientes

em nível mundial a redução dos riscos associados

(4)

Conceito de Farmacovigilância

OMS

• Ciência e atividades relativas à identificação, avaliação e

prevenção dos riscos associados aos medicamentos ou

qualquer outro problema relacionado aos medicamentos

• Âmbito mais amplo para a Farmacovigilância é recente:

- RAM

- Ineficácia: resistência / interação / falsificação

- Problemas de qualidade

- Dependência e abuso

- Intoxicações

(5)

WHO International Pharmacovigilance Programme

Brasil

62º País

(2001)

2012

108 países membros

35 países associados

> 7 milhões notificações

(6)

Centros Nacionais UMC WHO - CC Uppsala WHO – CC ACCRA WHO–CC Rabat WHO Genebra Indústria Farmacêutica Profissionais de Saúde

UPPSALA MONITORING CENTRE - WHO

VIGIBASE 70 milhões notificações

(7)

www.anvisa.gov.br/hotsite/notivisa/index.htm

ANVISA

Sistema: NOTIVISA

RDC nº4, 2009

www.who-umc.org

UMC/WHO - Uppsala, Suécia

UMC/WHO - Uppsala, Suécia

CNMM

GFARM / NUVIG / Anvisa

CNMM

GFARM / NUVIG / Anvisa

The Uppsala Monitoring Centre

(UMC)

CVS - SES -SP

Portaria CVS 3/2005

Portaria CVS 5/ 2010

Sistema:Vigi Flow

Sistema : PERIWEB

(8)

A Farmacovigilância no

Sistema Nacional de

Vigilância Sanitária

(SNVS)

(9)

Vigilância Sanitária

Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir

riscos

à

saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio

ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços

de interesse da saúde, abrangendo:

– O controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem

com a saúde (

humana)

, compreendidas todas as etapas e processos, da

produção ao consumo; e

– O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente

com a saúde.

(10)

CONTROLE DO RISCO SANIT

CONTROLE DO RISCO SANIT

Á

Á

RIO DE

RIO DE

PRODUTOS DE INTERESSE DA SA

PRODUTOS DE INTERESSE DA SA

Ú

Ú

DE

DE

Fabricação

Importação

Fabricação

Importação

Distribuição

Distribuição

Armazenamento

Armazenamento

CONSUMO

CONSUMO

ESTABELECIMENTOS

PRODUTOS

EVENTOS ADVERSOS

DESVIOS DE QUALIDADE

CERTIFICAÇÃO BPF

INVESTIGAÇÃO

PROGRAMAS

NOTIFICAÇÃO,

AVALIAÇÃO E

INVESTIGAÇÃO

INDICADORES

QUALIDADE

SEGURANÇA

EFICÁCIA

INSPEÇÃO

COLETA DE AMOSTRAS

(11)
(12)

Sistema Nacional de Vigilância Sanitária - SNVS

Coordenação nacional / regulação

Coordenação estadual / regulação/ supervisão

(13)

Meio

Ambiente

Núcleo Toxicovigilância

Saúde do

Trabalhador

Produtos

Relacionados

a Saúde

Serviço de

Saúde

Núcleo

Farmacovigilância

Núcleo

Tecnovigilância

CENTRO DE

VIGILÂNCIA

SANITÁRIA

CT Produtos de

Controle Especial

Planejamento Ouvidoria

GT Alimentos

GT Saneantes

GT Cosméticos

GT Correlatos

GT Medicamentos

QT Medicamentos

(14)

SEVISA

SEVISA

Sistema Estadual de Vigilância Sanit

Sistema Estadual de Vigilância Sanit

á

á

ria

ria

28 GVS e 645 VISA

(15)

Origem – Resolução SS 72/1998 criado o Programa Estadual de Redução

de Iatrogenias – PERI

Portaria CVS 03/2005 – cria o Núcleo de Farmacovigilância e estabelece fluxos

e critérios para notificação espontânea

Sistema eletrônico de notificação eletrônica - PERIWEB maio 2005

Portaria CVS 05/2010 – atualiza norma para DRM – notificação compulsória

A Farmacovigilância no ESP

Alguns números

• Banco de Dados acumula 92. 712 notificações (19/09/2012)

• 91% suspeitas de RAM

• Reações Graves = 18. 873 notificações

• Médicos e farmacêuticos principais notificadores (36%)

• Perfil notificadores: DRM / Hospitais / Farmácias e Drogarias /

Profissionais de Saúde e Outras Unidades de Saúde

(16)

A Farmacovigilância no ESP

Atividades relativas à detecção, avaliação, compreensão e prevenção de

efeitos adversos ou outros problemas relacionados a medicamentos.

OMS/2002 - ANVISA/IN nº 14 de 27/10/2009

Objetivos

Acompanhar o desempenho dos medicamentos que já estão no mercado para

identificação precoce do risco e intervenção oportuna.

Contribuir para a avaliação dos benefícios, danos, efetividade e riscos dos

medicamentos, incentivando sua utilização de forma segura, racional e mais

efetiva com um menor custo.

Melhorar o cuidado com o paciente, a segurança em relação ao uso de

medicamentos e todas as intervenções médicas e paramédicas.

Promover a compreensão, educação e capacitação clínica em farmacovigilância e

sua comunicação efetiva aos profissionais de saúde e ao público.

(17)

NFV/CVS/SES-SP

Instrumentos

• Notificação espontânea de profissionais de saúde /

estabelecimentos de saúde públicos e privados

• Notificação compulsória para Detentores de Registro

de Medicamentos (DRM)

• Envio eletrônico – PERIWEB

• Suspeitas de RAM ou QT de medicamentos

alopáticos/ homeopáticos/fitoterápicos/ manipulados

ou biológicos

• Sistema informatizado de análise e geração de

relatórios

(18)
(19)

Alerta Terapêutico

Alerta Terapêutico

Instrumento de divulgação de informações

referentes ao risco potencial ou real que

envolve a segurança, qualidade ou

efetividade de medicamentos disponibilizados

no mercado, de forma a promover o uso

racional e seguro desses produtos, dirigido aos

profissionais de saúde do Estado de São Paulo.

(20)

Resultados

Período 2001 a 2010 – Nove ALERTAS TERAPÊUTICOS

ALERTA

TERAPÊUTICO

Risco identificado

Foco

Medidas

CLOZAPINA 01/2001 Alterações hematológicas: leucopenia e agranulocitose Necessidade de controle hematológico periódico Portarias CVS 04/04 e 01/12 estabelecem medidas de controle farmacoterapêutico no Estado São Paulo

RANITIDINA 05/2002

Prescrição inadequada na profilaxia da úlcera de

stress

Restrição das indicações terapêuticas em especial

pacientes idosos

Adoção de critérios e diretrizes para o uso profilático da Ranitidina em seis hospitais públicos

ISOTRETINOÍNA 06/03

Reações adversas graves: depressão, danos hepáticos e efeitos teratogênicos Orientações para a prática terapêutica: restrições de uso, testes gestacionais

prévios e uso de 2 métodos contraceptivos Portaria CVS 23/2003 estabelece controle da prescrição, dispensação e e comercialização e proíbe a manipulação em todo o ESP

LUMIRACOXIBE Reações adversas Alerta para

contra-Interdição cautelar de todos os lotes e

(21)

ALERTA TERAPÊUTICO

Risco identificado

Foco

Medidas

LEFLUNOMIDE 02/01 Reativação da Tuberculose Pulmonar RX tórax e PPD prévios ao tratamento com imunomoduladores Orientação aos profissionais de saúde SIBUTRAMINA 03/01 Alterações do SNC

Alerta para possíveis alterações da função hepática e contraindicação

doenças cardiovascular e <16 anos

Revisão das bulas

TARTARATO DE SIVASTIGMINA (Exelon®) 04/02 Interações medicamentosas

Cautela no uso associados co diversos medicamentos Contraindicações e Monitorização clínica e laboratorial Revisão da bula BUPIVACAÍNA 07/06 Aumento nº notificações reações adversas graves:

convulsão, agitação psicomotora e confusão Características, Indicações, contraindicações e principais eventos adversos

Orientação para uso em pacientes com perfil de

maior risco: idosos, disfunção renal, doença hepática, bloqueio cardíaco

SIBUTRAMINA 09/10 Eventos cardiovasculares graves em pacientes obesos Cautela na prescrição, contraindicações potencial RAM graves

Orientação aos profissionais de saúde,

dispensadores, manipuladores e pacientes

(22)

A efetividade do programa de

farmacovigilância está diretamente

relacionada à participação ativa dos

profissionais de saúde.

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Referências

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