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o e loucura (*) Cathedratico de Anatomia medico-cirurgica e operações pelo

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bro 1926) realisado em P organismo, que por essa manei

a de certa quantidade de fatal, que cor e deco a urina, que impede ndidade das

ntes, destróe insectos, cresta as flô-res e a relva dos jardins", tal era o em que Plinio tinha o sangue enstrual.

Longo e zos popula respeito, ver veü" -com a

Quem não dos famosos effeitos the· 1'apeuticos attribuiclos ao sangue

maximé em mordeduras de certos Quem não conhece a

Ambrozio Paré: os monstros copula ulher menstrua Mas, ao o tempo que se conclusões supersticiosas, que se

to, espiritos curiosos, sinão ansio-de, procuravam-lhe uma expU· cação, anteviam-Ihe uma causa.

E assim surg tres das mais espa-lhadas doutrinas, si assim podemos dizer.

ra, q nda hoje campe

c lar é a da influencia

E Aristoteles, von Helmont e

muitissi-rua

Me

lido e approvado no 9.0Congresso Medico Brasileiro (

o e loucura

(*)

pelo

Pro~

O

SA

Cathedratico de Anatomia medico-cirurgica e operações

a explanação deste phenomeno co preoccupou leigos e scientistas. e os seus cont ràneos um processo de rga do Que é a 1nenst 'I

Não se veja nesse titulo o que elle não póde indicar. Longe de nós a estulta pre-esolver tão interessante pro-o da influencia menstrual npro-o

syndromes de

ta r de mister

prolon-idonea, só de psychiatra se a solução. O gynecologista, póde muito, despertar a attenção, reu-como fazemos, algumas observações ser interpretadas á luz dos

modernos.

Novak, o notavel gynecologista da referindo-se a assim e : " quanto a molestia mental sobre a men-auctores praticamente estão de accôrdo, a respeito da frequencia com que a amenorrhéa existe nas insanas". "quando a menstruação existe, eBa póde ser pouca e irregular".

(2)

2 8

-mos outros, repetiam convencidamente: "luna vetus vetulas, juvenas nova luna re-purgat". Sem base scientifica, fructo da comparação entre a periodicidade phasica da lua e a do fluxo menstrual, foi eBa substituida na roda dos eruditos pela sup-posição de um fennento que expelia o san-gue accumulado no utero. Graaf julgava-no espalhado em todo o corpo, Boyle dizia ser ene peculiar ao utero. Ambos lhe attribuiam a effervecencia mensal do san-gue, que se escapava pelo utero.

Com Galleno se espalha a chamda theo-ria da plethora que Freind admittia e de-fendia com vehemencia.

1832 marca o inicio da concepção actual c1'este acto physiologico.

De facto foi N egrier, quem nessa epocha attribuiu aos ovarias papel saliente na genese do fluxo menstrual. Em 1840 Gen-drin assevera existir ligação estreita entre a ovulação e o processo catamenial.

Pflügor (1865) dá publicidade á sua notavel theoria, isto é, a correlação directa da funcção em estudo ao amadurecimento do folliculo de Graaf. A doutrina humo-rista por muito usada, pelo exagero das concepções formuladas á sua conta, era ainda nessa epocha espantalho de ridiculo. Então tudo era 'reflexo e só por um re-flexo se poderia comprehender a acção ova-riana sobre o utero. Pflüger, cuja theoria ha pouco ainda era admittida, dizia que o reflexo era originado na irritação produ-zida pela distensão follicular sobre os ner-nos ovarianer-nos. E estes, mercê dessa exci-tação, dilatavam os vasos uterinos, deter-minando, assim, fluxão sangwinea no endo-metrio. Para Pflüger, pois, a hemorrhagia uterina periodica nascia da congestão pel-vica e do augmento da pressão sanguinea, consequencias reflexas da distensão follicu-lar. Era por isso uma theoria mecanica.

Na epocha de Pflüger, ainda como hoje, havia duvidas, respeito da inervação dos ovarios. E era preciso que se demonstrasse a ligação directa, por meio de um nervo entre ovarios e utero! Foi o que Lawson

Tait (1888) julgou ter descoberto - o

chamado" nervo da trompa.

Outras theorias surgiram, de somenos importancia, algumas das quaes citaremos por curiosidade.

Em 1871 - a de Sigismundo, que póde

ser resumida na phrase paradoxal de Pow-e1's: "as mulhere6' se menstruam, porque concebem".

Em 1874 - a de Biegel ou a da influen-cia do appetite sexual.

Jolmstone (1894) diz ser a menstruação consequencia da attitude vertical da mu-lher.

Em 1908 James Oliver liga-lhe o apparecimento á secreção endometrica e finalmente, para terminar esta enumera-ção, citemos a theoria nervosa, ou antes, a ideia d'um centro medullar, provavel-mente situado na porção lombar.

Até aqui as concepções theoricas, algu-mas verdadeiramente geniaes, como a de Pfliiger, mas theoricas, porque lhes faltou - a experimentaçào, o cunho pratico da verdade scientifica.

Goltz (1874) Marshall e Jolly (1905)

mostraram experimentalmente, por secção medullar , não estar o cio ligado a um re-flexo cerebral. Marsl1all e Jolly, Knauer e Ralben pela enxertia de ovarios em ani-maes castrados evidenciaram o erro da theoria de Pflüger.

Derruiela a explicação do phenomeno menstrual pelas connexões nervosas elos ovarios -- surgiu a doutrina hormonica ou melhor chimica para lhe explicar o meca· nismo.

Actualmente elIa é acceita pela universa-lidade dos scientistas.

O quo não está ainda definitivamente resolvido, apezar do esforço dos experi-mentadores, é o mechanismo intimo do processo.

Vejamos algumas opiniões a respeito. Fraenkel (1903) - notavel discipulo de Gustavo Born, defende, amparado pela ex-perimentação, a origem luteinica da hor-mona ovariana. Para elle é o corpus lu-teum, glandula da secreção interna,

(3)
(4)

encar encar 3 0 encar encar

-Se nos detivermos sobre os dois ultimos uma hemorrhagia uterina. A hormona da gestação, resumindo, originada na camada granulosa do folliculo, tem por fim prepa-rar endometrio para a nidação do ovo. Se o ovulo não foi fecundado, a sua acção congestiva continua até a hemorrhagia. Se elle se implanta, a secreção decidual, se· cundada pela mammarica, neutraliza os effeitos da hormona da gestação e existirá

a amenorrhéa.

Dois são os principaes caracteres desse acto physiologico, sua periodicidade e o tempo de duração da hemorrhagia.

Diz Novak com muita razão: a notavel regularidade com que a menstruação com-parece durante toda a vida sexual da mu-lher, é talvez, de todos os caracteristicos' do processo, o de mais difficil explanação.

A proposito de sua periodicidade em mu-lheres sãs, Emmet, em 24'17 casos, encon· trou-a regular desde o inicio de sua instaI-lação em 73-33%; regular, de um certo tempo em deante, em 18,92

%

e irregular em 8-74%.

Osterloh affirma que ella é regular em

69% e irregular em 21%.

Sanes, do estudo de 4500 curvas mens-truaes, conclue: regular em 75% e irregular em 20%.

A nossa observação a este respeito é pe-quena, pois, se baseia na historia menstrual de 454 pacientes registradas no ambulatorio de gynecologia da Santa Casa de Porto Ale-gre, no tempo em que nós o dirigiamos. Eis o resultado desse estudo: menstruação re-guIar: 90,31

%;

menstruação irregular:

9,69%.

Em 461 insanas, recolhidas ao Hospital São Pedro, durante o anno de 1925, tiramos de suas curvas menstruaes as seguintes conclusões:

2.a phase - especulativa (Pflüger, etc.)

3." phase -- experimental (Fraenkel, etc.)

Do choque das opiniões ácima relatadas, e com as quaes tentamos dar uma synthese das tendencias do periodo experimental ou chimico, resulta haver discordancias a res-peito, não só ao ponto de origem da hor-mona menstrual, mas ainda, quanto á sua acção.

No que diz respeito á sua origem, uns obtem com extracto de corpus luteum re-sultados positivos, outros lhe negam o po-der secretorio, dando ao liquido follicular todo o valor de secreção interna.

E' porém incontestavel, terem as duas formações, como resalta evidente dos tra.-balhos de Frank, uma acção congestiva, hyperplasiante sobre o utero. Dahi a idéa. verificada aliás, experimentalmente por Gustavson, da unidade hormonica da secre-ção do corpus luteum e do liquido follicular. E não são as mesmas cellulas, as epithe-liaes da granulosa, que secretam o liquido follicular e que produzem, depois da ru-ptura do folliculo, o corpus luteum?

Temos para nós, que a hormona sexual ou gestativa, como a denomina Frank, é congestiva e como tal transforma o endo-metrio. Faz-lhe crescer a espessura da ca· mada funccional, determinando o augmento de suas cellulas, do sangue em seus vasos, produzindo edema sempre presente antes da hemorrhagia menstrual. Em summa, prepara o terreno para a implantação e germinação do ,ovo. E a decidua, si o ovulo foi fecundado e implantado, tem o poder, por sua secreção de neutralisar a acção ovarica. Por isso a hemorrhagia, manifestação pratica de sua potencia, não se produz. E tanto parece ser verdadeira esta interpretação, que mesmo quando o ovo se implanta fórado utero, a reacção decidual impede a hemorrhagia uterina. A glandula mammaria, por seu turno, entra em funcção, despertada pela hormona pla-centaria. E é incontestavel existir anta-gonismo de acção entre ella e os ovarios. Bastas vezes, o seu extracto tem corres-pondido ao no,s'S'O' intento de fazer cessar

menstruação regular em . menstruação irregular em . amenorrheicas 191 ou 41,4

0/0

162 ou 35,1

0/0

108 ou 23,2

0/0

(5)

1 dia 15 casos 1 a 3 dias 15 casos 2 dias 36 casos 4 a 6 dias 112 casos 5 dias 136 casos 5 a 7 dias 83 casos 2 a 4 dias 59 casos 3 dias 105 casos 3 a 5 dias 85 casos 4 dia,s 115 casos 6 dias 68 casos 6 a 8 dias 36 casos 7 dias 122 casos 7 a 8 dias 22 casos Resumindo: typo 28 dias - 80,3% typo 30 dias - 4,4% Resumindo estatisticas: Emmet 4,82 dias Hirst .., 3 a 7 dias G 4 dias Montgomery 2 a 8 dias Penrose 2 a 7 dias Gilliam 4 a 5 dias

Keating e Coe... 4 a 5 dias

Ashton 3 a 6 dias

Hart 2 a 8 dias

Kelly, em 1.000 observações: Typos:

20 dias 9 casos 26 dias 2 casos 21 dias 3 casos 28 dias 365 casos

22 dias 2 casos 29 dias 2 casos 23 dias 1 caso 30 dias - 20 casos

25 dias 5 casos 33 dias - 2 casos

Quanto ao segundo caracteristico, isto é,

duração da hemorrhagia, a variabilidade é

muito maior ,como assevera Novak, de uma. mulher para outra

Kel1y considera excessiva toda a hemor-rhagia periodica que dura mais de 6 dias. 13,7%

14% 3,8%

irregular e

I

A nossa estatistica a respeito é firmada sobre o estudo de 455 historias menstruaes e assim descriminadas: Typo 30 dias Typo 28 d 94,2 ... 700/0 ... 71

%

72% de 1 dia... 1 caso de 2 dias... 4 casos de 3 dias... 3 casos de 4 dias... 8 casos de 5 dias... 6 casos a de 6 dias... 4 casos Differença de 9 dias... 4 casos ça de 10 dias... 1 caso Differença de 11 dias... 6 casos

nça de 12 dias... 2 casos nça de 13 dias... 2 casos nça de 16 dias... 2 casos Differença de 17 dias... 1 caso Differença de 18 dias... 1 caso

podermos concuir da obser-r seobser-rem 4 e 5 os numeros in-dicidade.

geral, como já dissemos tem-se o admittir que 'as mulheres sãs uam cada 28 dias. E isto é

da maioria estatisticas : isto é, menstruação

rrheicas, veremos que:

menstruação irregulor (causa

soma-tica) 51

menstruação irregular (sem causa

appa-rente) 111

s (por doença somatica)... 36 (por motivo siolo-... 72 s ou quasi todos os gynecologistas dizem ser a norma, na vida sexual da mu-arecimento da hemorrhagia

ute-dias.

não é absoluta, s desvios pódem surgir, por isso a periodicidade. ) - estudando curvas mens-truaes em 56 mulheres sãs, sómente 1 vez notou perfeita p dicidade. Eis o resumo de sua observação:

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- - 3 2 - -

·-Em que edade surge o fluxo menstrual? Donde concluimos ser, entre nós, de 3 a

4 dias a duração mais commum.

Nas insanas observamos em geral a du-ração média de 4 dias.

Para Elgood:

Egypto ... 13 annas

Eis a nossa estatistica (782 casos):

7 annos 1 caso 9 anuos 3 casos 10 anuas 12 casos 11 annos 49 casos 12 annos 136 casos 13 annos 189 casos 14 annos 149 casos 15 annos 127 casos 16 annos 66 casos 17 annos 24 casos 18 annos 20 casos 19 annos 4 casos 20 anuos 1 caso 21 annos 1 caso

AS NOSSAS OBSERVAÇõES NO HOSPI-TAL SÃO PEDRO

Da conclusão que tiramos do trabalho de Foster, respeito da regularidade menstrual, consideramos como curva irregular, toda vez que a differença entre o total de dias de dois espaços mensltruaes consecutívo13 é

superior a 5.

Por isso reputamos irregulares os 111 graphicos, juntos a este trabalho. Sendo de 461 o numero de doentes que observa-mos em 1925, no Hospital São Pedro, pode-mos dizer que 24,0% das mulheres ahi existentes ueste anno, apresentaram um dis-turbio eudocriuico (irregularidade mens-trual), cuja causa somatica não nos foi possivel despistar.

Da nossa observação em mulheres men-talmente sãs, concluimos ser a menstrua-ção irregular em 9,69%.

E' pois excessiva aquella percentagem no Hospital São Pedro.

Qual a causa?

E' um dos problemas mais interessantes, este que propomos aos gynecologistas e Isto é, entre nós ella apparece commum-mente dos 11 aos 15 annos, sendo mais correntio installar-se aos 13 annos.

13 annos 15 aos 16 annos 15 annos' 14 aos 15 annos 12,9 annos 14,5 annos 14,75 annos 15,6 annos 15,6 annos 12,6 annos 14 annos 16,25 annos 15,6 annos 14 annos 16 annos 17 annos 19 annos 16 annos 13 anuos ... 14,8 ... 17 anuas Japão China Para, Yamasaki: Para Currien: Estados Unidos Irlanda . Italia Allemanha . França Inglaterra .. Suissa Austria Canadá Escocia Dinamarca. Russia .. Polonia . Grecia .. Para Holder: India ... Para Engelmann: Estados Unidos e Canadá Allemanba

Irlanda França

A nossa observação a respeito é deduzida do estudo de 721 histo}:ias menstruaes:

1 dia 20 casos 2 dias 26 casos 3 dias 295 casos 4 dias 158 casos 5 dias 80 casos 6 dias 52 casos 7 dias 22 casos 8 dias 58 casos 9 dias 5 casos 10 dias 10 casos

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mente na edade sexual. Os attributos desse periodo da vida dependem das glandulas de secreção interna principalmente das geni-taes. E não só materialmente essa influen-cia se faz notavel, arredondando e formas, dando a gracilidade feminina, mas ainda psychicamente, produzindo assonia perfeita entre o corpo e a mentalidade.

2) Durante o estado menstrual sur-gem perturbações vaso-motores de grande vulto, dependentes da acção da hormona gestativa sobre os nervos vaso motores, que oriundos do sympathico, se acham por isso ligados pelos rami-communicantes ao systema nervoso central, por consequencia aos centros psychicos.

O typo constitucional sympathico, descri-pto por Savini (cit. Dl'. Roxo) e que Moe-bius assemelha á syndrome Basedowiana, sendo muito encontradiço, vem em abono acção da hormona ovarica sobre o mpathico.

por isso, podemos classificar os ova-grupo das glan sympathico-tra juntamente com thyreoide e a pi-tuitaria, segundo o ponto de vista de

Ep-pinger, Ress e Falta.

3) - Antes da puberdade ou depois da menopausa, afóra as demendas 01' parecem ser os respollsaveis pelos bios mentaes, uma lesão da thyreoide ou a falta da secreção dos ovarios.

4) - No seu notavel trabalho "As se· es internas e o systema nervoso" La!-gnel-Lavastine admitte e descreve a corre· lação de causa e effeito entre os systemas 6ndocrinico e nervoso, alludindo ao seu tra· balho ao Congresso de Dijon (1908) sobre as desOirdens I.,~sychicas, consecutivas aos disturbios das glandulas de terna e ao de Parhon, ao congresso de Gand (1913) sobre as glandulas de secr in-terna e as suas relações com a psy ogia e hologia mental.

unanime a convicção de que certos disturbios nervosos são oriundos de uma dysfuncção glandular. Todos assim inter-perta,TIl a tachycardia do mal de Basedow e a hypotensão da molestia de Addison. se installa

preferente-entanto os factores dessa venia, nos inclinamos de pre-a pre-a terceirpre-a hypothese, em cpre-a- ca-sos determinados, ou

que se muitas vezes a aI

ependente de uma sfuncção, vezes a, que não são poucas, os distur-bios endocrinicos desenc as syndro-mes mentaes. E' possivel que estejamos em , mercê do nosso descultivo psychia-Repitamos a opinião de Novak: "Quanto

influe a da molestia mental sobre a o, todos auctores platica-estão de acco a respeito da fre-com que a amenorrhéa existe nas insanas e quando a menstruação existe pôde ser pouca e irregular".

A nossa é discordante de sua affirmação, frequencia da ame-norrhéa nas insanas. Pela nossa estatis-tica só em 23,3% ella existe, não tirando deste n 1'0 as amenorrhéas physiologicas

(idade, gravidez).

Brierre de Boismont, citado pelo profes-sor H. Roxo, julga serem as perturbações menstruaes posteriores ao apparecimento

oença mental.

O i ra brasileiro, professor Ren o seguinte: "no em-tanto, penso que o contrario se verifique e que a alienação mental venha maIS vezes depois de ter havido qualquer disturbio nas regras".

Nós, da fel'

aos psychiatras. hypotheses a formular: ão ha ligação entre o disturbio e a loucura;

o estado mental pathologico res-ar esta irregulres-aridade;

E' ico em

dys-o causaddys-or dys-ou mell0r dys-o deflagra-dor dos syndromes mentaes.

As duas primei potheses, maximé a a da quasi totalidade cl1iatras e

(8)

gynecolo gynecolo 3 4 gynecolo gynecolo gynecolo

-Lavastine procurou explicar os modos de correlação indirecta entre os dois systemas. Descreveu-lhe 4 typos:

a) p01' intervenção morphologica evo-lutiva.

Ex. Lesão da thyreoide, na vida fetal, influindo na organisação' individual, com suas consequencias nervosas e psychicas.

b) porintcrvenção morphologica humo-'ralo

Ex. Ausencia de funcção ovarica na me-nopausa.

c) por- 'intervenção unicamente humoral.

Ex. Augmento da tensão arterial na mo-lestia de Basedow, pelo crescimento da taxa de adrenalina no sangue.

d) por intervenção pu'tamente nervosa.

"Esta intervenção, diz Lavastine, é por vezes physiologica, por vezes psychica".

A cephalea, consequente á perturbação vascular meningo-encephalíca produzida por influencia de disturbio sympathico cervical de origem thyroidea, é o exemplo dado para o primeiro caso. O segundo é exemplifi-cado pelas phobias determinadas por ansie-dade diffusa, alliada á tachycardia da me-nopausa, consequencia de uma excitação do sympathico pela thyreoide.

Que estes modos de reacção reciproca dos dois systemas é veridico, o attestam Parhon, Frohlich, Biedl, etc. e Paul Courbon (1926)

assim escreve: sabe-se agora que o

sympa-thico e as glandulas endocrinas são quasi tão importantes quanto o cerebro, para o jogo do pensamento.

- Nos individuos normaes a actuação das secreções internas sobre o systema nervoso não se evidencia pathologicamente, se as-sim nos é permittido dizer. Para que tal succeda, para que o individuo apresente um quadro morbido mental, passivel de cata-logação, é de mistér que o terreno lhe seja propicio.

As' idéas de Widal sobre terreno, creando a diathese colloidoclassica, despertou em Mc. Pascal e Devesne (1925) a opportuni-daele de chamar diathese psycho-colloiclas-sica "um terreno que revela aptidão para reagir psychica e biologicamente, de um modo especifico e individual".

Por tudo isso, acreditamos que uma alte-ração pathologica, determinando pertur-bação funccional dos ovarios, em indi-viduos predipostos por esta ou por aquella causa, possa desencadear, qual choque pro-teico, uma reacção psychica.

Desse modo de entender, surge uma con-sequencia pratica; que as molestias geni-taes na mulher siejam evitadas ou curadas, antes que disturbem o endocrinismo, por-que cada vez mais nos convenvemos de por-que:

"Propter' secr'etianes internas to tas mttlier est quorl est".

OBSERVAÇÕES

27 casos

QUADRO MENSTRUAL

·12 mezes consecutivos Demencia precoce

N.O DE REGISTO dias

25 20-23

23 18

\ diasIdias,IdiasI'dias,Idias

I

dias1diaslidiasIdiasIdiasI

I I I I I

I

II

II

II

II

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23 1 26 24 28

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25

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29 I 24

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I

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I

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I

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I

30

I

27 F , O

I

20 , 19

I

45

I

I

dias Obs. 1 Obs. 2 Obe. 3 Obs. 4 iObs. 5 Obs. 6 Obs. 7

...

'/

...

673 9 6 O 5 9 6 8 1 9 5 O O O 3 740 633 4 528 9

(9)

'Üib6. 8 O Obs. 9 23 Oibs. 10 30 Obs. 11 23 Olbs. 12 28 Obs. 13 25

...

Obs. 14 25 • • • •4to. . . Obs. 15 9 ... 16 26 17 22

..

,

...

übs. 18 30 Obs. 19 27 000. 20 28 übs. 21 25 Obs. 000.

(10)

3 6

-22 casos

QUADRO MENSTRUAL 12 mezes consecutivos

.c"-'

N.O

DE

REGISTO [as dias ~s ~s lias dias ~s lias [as dias ~s dias

7 1 1~' . . . .l O . 000. 43 22 37 26 23 33 15 12 23 6 70 9 ... Oos. 44 26 28 31 32 29 27 21 30 15 20 6 9 O3 ..." übs. 45 26 28 26 27 25 26 2') 23 29 27 25 24

"

5 8 8 3 ... ÜlOS. 46 25 26 42 23 31 21 22 30 26 30 32 27 6 6 O 1 ..."... Obs. 47 28 19 31 34 29 26 30 22 27 28 26 23 6 1 6 7 ..."."... Oibs. 43 24 16 22 19 25 21 20 19 22 21 21 20 5 8 3 2 ... Obs. 49 29 23 26 29 30 ""00 27 28 25 31 26 27 5 7 O 9 Oi" . . . 008. 50 31 23 30 29 29 25 30 29 25 26 29 27 53 5 4, ... Obs. 51 26 18 27 23 24 26 30 23 19 24 25 27 65 4 9 Obs. 52 29 ')9 28 25 27 24 30 29 29 26 27 30 ... ""'0 7 OO O ... Obs. 53 F

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Obs. 64 29 23 32 23 32 21 34 36 24 30 24 24 4 casos Mania .~~.,~

N.O DE REGISTO dias las ias dias ,s dias ,8 lias dias ,s ,8 dias

7 O 4 O .. "..."... Obs. 65 34 26 29 29 30 29 30 23 25 30 28 27

6 4- 92 "... 000. 66 29 24 26 27 29 23 29 27 28 29 29 29

6 3 7 5

...

"... aos. 67 31 20 34 25 31 19 32 19 32 25 24 32

6 2 7 O ... Obs. 68 28 23 24 26 30 29 24 26 25 25 29 1

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3 casos 12 mezes consecutivos Psychose hysterica

Obs. 69

O)bs. 70

Ob9. 71

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DE REGISTO diasi

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I

27

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1

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24

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29

1

29 24 23 3 ~' 8 5 4 1 5 9 4 1 95

(11)

3 7 . Oba. 77

3 7

-QUADRO

UAL

12 mezes consecutivos Paranoia

dias dias 22 24 23 23 29 23 29 29 23 23 24

+

26 25 30 28 26 30 25 25 24 21 29 28 20 29 F

+

29 29 33 23 23 23 23 24 17 17 F F 25 23 37 24 31 21 36 29 17 casos 6 963 4) 94,8 495

O

3

casos 12 mezes consecutivos

O'ba. 78 0'00. 79 Obs. 80 ...... 000 . 92 ...... Oba. 81 ...

.

- 000 . 82 Oba. 83 '000. 84 23 Oba. 85 22 000. ,8-6 32 Obs. 87 Oba. 88 Obs. 89 Oba. 90 Obs. 91

(12)

7 casos

3 8

-QUADRO MENSTRUAL 12 mezes consecutivos

N." DE REGISTO ias LS dias dias dias dias

lS LS dias dias dias

i5 6 05 . ". . . .( 1 " 01m. 93 29 21 25 29 29 33 24 29 20 30 25 4 85 3 . . . . ."e. . . . Obs. 9t 26 21 32 20 21 24 25 24 25 29 5, 9 9 5 ...-... Obs. 95 17 18 21 21 23 35 23 17 24 33 24 122-11 549 4 " ." " 0 " " ' 0 0 4 1 Obs. 96 26 23 31 24 31 21 25 31 29 26 30 6 44.5 " ·• •O O l l l O l t o Obs. 97 30 17 26 24 24 29 25 31 30 31 21 6 7414 0 0 . 0 0 , ) 0 $ Ohs. 98 27 21 31 26 23 24 27 13 29 23 29 3 9 3 8 <11"e a . . .(ti$li • 000. 99 30 28 31 26 23 27 24 28 22 31 32 12 casos Confusão

N." DE REGISTO dias dias dias

646 4 ... Obs. 100 25 20 31 24 26 27 29 29 24 32 5 6 5 2 ..."

....

Obs. 101 19 22 25 28 25 25 25 28 29 29 7 2 7 6 , , ( I. . . 000. 102 35 25 29 22 27 27 29 18 19 F

7 2 7 4

...

Obs. 103

+

F F F

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+

33 28 26 33 24 29 29 14

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Obs. 106 31 24 30 29 26 29 25 27 28 31

5 6 9 4 • • •& 0..0 0 1 ' 1 0 Obs. 107 23 20 24 23 24 55 22 24 22 23 6 3 7 4 0..". . . .0. . .0 Obs. 108 25 23 27 19 30 30 30 32 23 28 513 4 OI. 0. . . .&. . . Obs. 109 30 28 25 20 20 27 20 32 28 45 653 O •" &fio . . . o Obs. 110 30 27 22 26 23 23 22 24 F

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Referências

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