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Sessão Plenária 1: Utilização da Avaliação pelas Políticas Públicas e Programas Desafios, Fatores e Oportunidades estudos de caso de países

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Academic year: 2021

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(1)

Notas
da
Delegação
Brasileira
 1.
Introdução
 O
escritório
de
avaliação
da
ONU
(UN
Evaluation
Office)
estabeleceu
como
tarefa
promover
 uma
Conferência
Internacional
em
Capacidades
Nacionais
em
Avaliação,
com
frequência
bi‐ anual.
A
primeira
conferência
foi
realizada
em
Marrocos
em
2009
e
a
segunda
conferência
 foi
 realizada
 em
 Johannesburg,
 Africa
 do
 Sul,
 em
 setembro
 de
 2011
 e
 contou
 com
 a
 presença
 de
 diversos
 países,
 representados
 tanto
 pelo
 setor
 governamental
 como
 por
 organizações
da
sociedade
civil
dedicadas
a
desenvolver
o
tema
nos
diversos
países.

O
Brasil
 foi
 representado
 por
 uma
 delegação
 de
 quatro
 pessoas
 das
 seguintes
 organizações:
 Junia
 Quiroga
(Secretaria
de
Avaliação
e
Gestão
da
Informação
do
Ministério
do
Desenvolvimento
 Social
e
Combate
à
Fome),
Márcia
Joppert
(Rede
Brasileira
de
Monitoramento
e
Avaliação),
 Selma
Serpa
(Tribunal
de
Contas
da
União)
e
Armando
Vieira
Filho
(Secretaria
de
Assuntos
 Estratégicos
da
Presidência
da
República).

 
 A
Conferência
com
duração
de
três
dias
teve
como
tema
norteador
"O
Uso
da
Avaliação"
e
 contou
com
uma
discussão
conceitual,
2
sessões
plenárias,
seguidas
por
2
painéis
paralelos
 cada
uma,
com
apresentações
de
24
países.

 
 2.
Resumo
dos
Resultados

 
 Um
resumo
dos
resultados
e
conclusões
apresenta‐se
abaixo:
 


• Sessão
 Plenária
 1:
 Utilização
 da
 Avaliação
 pelas
 Políticas
 Públicas
 e
 Programas
 ‐
 Desafios,
Fatores
e
Oportunidades
‐
estudos
de
caso
de
países


Esta
sessão
contou
a
apresentação
de
estudos
de
caso
de
4
países:

 


o India
(O
papel
da
avaliação
em
5
anos
de
Planejamento
na
India);


o Sri
 Lanka
 (O
 papel
 de
 influência
 da
 avaliação
 nas
 Políticas
 Públicas
 ‐
 a
 Perspectiva
do
Sri
Lanka);


o Africa
 do
 Sul
 (A
 Questão
 do
 Uso
 na
 Africa
 do
 Sul:
 exemplos
 e
 Lições
 da
 Comissão
de
Serviços
Públicos
da
Africa
do
Sul);
e



o Colômbia
 (Avaliações
 Efetivas:
 processos
 de
 advocacia
 para
 mudanças
 nas
 Políticas
Públicas).



Os
principais
pontos
apontados
foram:
 


1.
 Necessidade
 de
 articulação
 positiva
 entre
 departamentos
 de
 planejamento
 e
 avaliação
 independente;


(2)

2.
 Utilização
 da
 avaliação
 deve
 permitir
 explicar
 a
 implementação
 de
 políticas
 públicas
 e
 informar
o
parlamento
e
outras
partes
interessadas;


3.
 A
 participação
 da
 sociedade
 civil
 é
 fundamental
 (no
 entanto,
 não
 ficou
 claro
 qual
 sociedade
 civil:
 aquela
 que
 atua
 no
 campo
 da
 avaliação
 ou
 a
 sociedade
 civil
 em
 geral.
 Também
 não
 ficou
 claro
 em
 que
 momento
 deve
 começar
 a
 participar
 ‐
 no
 momento
 da
 análise
da
avaliação
ou
desde
o
início
do
seu
processo
de
construção);
 
 4.
Avaliações
conjuntas
entre
beneficiários
e
financiadores
são
importantes,
pois
permitem
 consenso
sobre
as
forças
e
debilidades;
 
 5.
A
independência
dos
avaliadores
(do
ponto
de
vista
político
e
financeiro)
é
fundamental
 para
chegar
a
uma
avaliação
de
qualidade;
 


6.
 O
 campo
 da
 avaliação
 num
 país
 necessita
 de
 um
 líder,
 um
 padrinho
 forte.
 Colômbia
 mostrou
bem
a
importância
de
se
ter
um
líder
forte
‐
conclusões
e
recomendações
do
seu
 sistema
de
avaliação
permitiram
alcançar
progresso
e
melhorar
o
desempenho
do
governo;
 


7.
 É
 necessário
 e
 pertinente
 avaliar
 os
 avaliadores.
 No
 entanto,
 não
 há
 um
 método
 claro
 para
isso.
A
meta
avaliação
permitiria
isso
de
maneira
indireta;


8.
 As
 4
 apresentações
 realizadas
 referiram‐se
 à
 institucionalização
 da
 avaliação
 que
 é
 necessária.
Mas,
enfoques
de
tal
institucionalização
foram
diferentes
de
um
país
para
outro.

 
 • Painel
1:
Fatores
Sistêmicos
que
Contribuem
para
o
Uso
da
Avaliação
 
 Este
painel
contou
com
apresentações
dos
seguintes
países:

 


o Benin
 (Uso
 da
 Avaliação
 e
 Desenvolvimento
 numa
 Análise
 Nacional:
 o
 caso
 de
 Benin);



o India
 (A
 Experiência
 Indiana
 com
 o
 Sistema
 de
 Monitoramento
 e
 Avaliação
 de
 Desempenho
‐
PMES
‐
para
os
Departamentos
Governamentais);
e



o Guatemala
 (Sistemas
 de
 Avaliação
 com
 Participação
 de
 Múltiplos
 Atores
 no
 Campo
da
Política
Pública:
um
Estudo
de
Caso
da
Guatemala).
 
 Os
principais
pontos
apontados
foram
os
seguintes:
 
 1.
India
e
Guatemala
focaram
nos
atores
que
produzem
um
ambiente
propício
e
um
marco
 institucional
que
contribuem
para
o
uso;
 
 2.
Guatemala
apontou
o
fato
que
sistemas
de
avaliação
são
necessários
como
parte
integral
 de
 um
 sistema
 democrático,
 devendo‐se
 ir
 além
 da
 prestação
 de
 contas
 e
 alcançando
 a
 transparência.
 Devem
 ser
 parte
 integral
 das
 políticas
 públicas,
 devem
 envolver
 diversos
 atores
como
a
academia
e
a
sociedade
civil
em
processos
participativos;


3.
 Para
 Benin,
 a
 avaliação
 das
 políticas
 públicas
 foi
 declarada
 prioridade
 nacional,
 contemplando
 um
 marco
 institucional
 patrocinado
 pelo
 Primeiro
 Ministro.
 Em
 Benin,
 as
 avaliações
 são
 realizadas
 e
 enviadas
 ao
 governo
 para
 um
 acompanhamento
 das
 recomendações
 e
 divulgadas
 entre
 as
 partes
 interessadas.
 Lá,
 foi
 elaborada
 uma
 Política


(3)

Nacional
 de
 Avaliação,
 um
 marco
 legal
 acerca
 da
 profissionalização
 da
 avaliação
 e
 o
 estabelecimento
de
um
fundo
um
conselho
nacional
para
a
realização
de
avaliações;
 
 4.
As
apresentações
da
Guatemala
e
de
Benin
permitem
dizer
que
cada
pais
é
identificado
 com
um
contexto
local
muitas
vezes
não
comparáveis;
 


5.
 A
 Índia
 abordou
 o
 trinômio
 resultados‐qualidade‐comunicação
 em
 seu
 sistema
 de
 avaliação
 e
 a
 regulamentação
 do
 marco
 de
 resultados
 num
 longo
 documento.
 Pontuou
 a
 importância
de
diferenciar
monitoramento
e
avaliação.

 
 Painel
2:
Impacto
das
Auditorias
e
Orçamento
em
Avaliação
 
 Este
painel
contou
com
as
seguintes
apresentações:
 
 o Brasil
(Promovendo
Prestações
de
Contas
e
Melhorando
Programas
e
Políticas
por
Meio
 do
uso
Instrumental
de
Avaliações
Conduzidas
pelo
Tribunal
de
Contas
da
União)


o Marrocos
 (Orçamento
 com
 Responsividade
 de
 Gênero
 como
 uma
 Ferramenta
 de
 Avaliação
de
Políticas
Públicas)


Este
 painel
 teve
 como
 resultado
 a
 conclusão
 de
 que
 auditorias
 são
 atividades
 que
 podem
 contribuir
 de
 forma
 complementar
 para
 a
 avaliação
 de
 políticas
 e
 que
 a
 integração
 da
 avaliação
no
processo
orçamentário
pode
melhorar
a
efetividade
das
políticas
públicas.

 
 O
Brasil
apresentou
3
casos
de
estudo
que
demonstraram
como
os
resultados
de
auditorias
 operacionais
foram
utilizados
para
melhorar
políticas
e
programas
e
que
a
diferença
entre
 auditoria
e
avaliação
não
está
sempre
clara
em
termos
de
método.
Apontou
como
auditorias
 de
desempenho
têm
sido
usadas
como
instrumentos
de
otimização
do
uso
de
recursos
em
 muitos
 países.
 No
 Brasil,
 durante
 o
 processo
 de
 aplicação
 das
 auditorias
 operacionais,
 a
 participação
 ativa
 dos
 "fiscalizados"
 proporcionou
 credibilidade
 e
 legitimidade
 aos
 resultados.
O
monitoramento
sistemático
das
medidas
recomendadas
revelou
uma
taxa
de
 implementação
 de
 60%.
 Além
 disso,
 percebe‐se
 que
 o
 uso
 de
 um
 mecanismo
 externo
 de
 controle
para
avaliar
o
desempenho
governamental
ajuda
a
melhorar
a
prestação
de
contas.
 Como
 recomendação
 principal,
 foi
 proposto
 o
 lançamento
 de
 uma
 discussão
 junto
 à
 comunidade
 de
 avaliação,
 com
 participação
 de
 representantes
 da
 auditoria
 e
 dos
 avaliadores
para
analisar
metodologias,
relações
causais,
competências
dos
auditores,
etc.,
 já
que
as
práticas
variam
segundo
tradições
culturais
e
democráticas.


Marrocos
mostrou
a
importância
de
desenvolver
um
bom
marco
avaliativo
com
indicadores
 baseados
em
gênero.
Os
resultados
de
caráter
único
da
experiência
marroquina
dependem
 da
 incorporação
 da
 questão
 de
 gênero
 no
 marco
 legislativo,
 combinada
 com
 uma
 lei
 de
 família,
 na
 perspectiva
 dos
 direitos
 humanos.
 Com
 isso,
 haveria
 uma
 melhora
 no
 estado
 jurídico
 de
 mulheres
 e
 crianças.
 Foram
 apontadas
 3
 questões
 principais:
 a)
 um
 marco
 estatístico
relacionado
com
a
questão
de
gênero
com
indicadores
melhoraria
a
prestação
de
 contas
 e
 os
 resultados
 com
 relação
 aos
 direitos
 humanos,
 ressaltando
 a
 importância
 sistematizar
 as
 melhores
 práticas:
 instrumentalização
 da
 avaliação
 como
 ferramenta
 de
 tomada
de
decisões
políticas.
b)
O
uso
de
um
marco
analítico
comum
e
a
abordagem
para
 avaliar
 as
 políticas
 públicas.
 c)
 
 Desenvolvimento
 de
 capacidades
 internas
 como
 agrupamento
setorial
dos
ministérios




 
 


(4)

• Sessão
Plenária
2:
O
Uso
da
Avaliação
para
Políticas
Públicas
e
Programas
‐
Desafios,
 Fatores
e
Oportunidades


Esta
sessão
contou
com
as
seguintes
apresentações:
 


o China:
 "O
 Papel
 dos
 Usuários
 em
 Promover
 a
 Utilidade
 das
 Avaliações
 com
 Especial
 Referência
 à
 Avaliação
 Internacional
 do
 Financiamento
 e
 Gestão
 de
 Desempenho
da
Fundação
Nacional
para
as
Ciências
Naturais
da
China"


o Uganda:
 "Direcionamento
 Nacional
 por
 meio
 da
 Avaliação:
 Avaliação
 do
 Plano
 de
Ação
para
Erradicação
da
Pobreza
de
Uganda


o Marrocos:
 "O
 Sistema
 Nacional
 do
 Observatório
 Nacional
 de
 Desenvolvimento
 Humano
como
Instrumento
de
Avaliação
da
Política
Pública
de
Desenvolvimento
 Humano"



o México:
"Elementos
Chave
de
Avaliação
como
instrumento
de
Apoio
à
Decisão:
 A
Experiência
da
Avaliação
de
Desempenho
Específica
no
México"


o Brasil:
 "O
 Sistema
 de
 Avaliação
 do
 Ministério
 do
 Desenvolvimento
 Social
 e
 Combate
à
Fome:
Fortalezas
e
Fraquezas
no
Uso
dos
Resultados
da
Avaliação
na
 Tomada
de
Decisões
dos
Programas
Sociais"


A
 apresentação
 de
 Uganda
 mostrou
 que
 a
 avaliação
 apontou
 sérias
 deficiências
 de
 Coordenação
 das
 Ações
 para
 erradicação
 da
 pobreza
 e
 trouxe
 valiosas
 e
 acessíveis
 informações
sobre
o
que
deu
e
o
que
não
deu
certo.
Resultou
no
sucessor
Plano
Nacional
de
 Avaliação
e
fortaleceu
a
função
avaliativa
do
Primeiro
Ministro.



Em
 seu
 estudo
 de
 caso,
 o
 representante
 da
 China
 mostrou
 os
 objetivos
 da
 avaliação
 do
 fundo
 nos
 últimos
 25
 anos
 e
 as
 lições
 aprendidas:
 usuários
 primários
 da
 avaliação
 devem
 entender
os
seus
propósitos;
o
uso
e
a
disseminação
devem
ser
pensados
desde
o
plano
de
 trabalho;
um
fator
de
sucesso
é
o
envolvimento
do
Ministério
da
Fazenda.
Foram
apontados
 como
assuntos
pendentes,
a
intensidade
do
uso
dos
resultados,
como
equilibrar
as
funções
 dos
 usuários
 e
 a
 independência
 das
 avaliações
 e
 a
 possibilidade
 de
 descoberta
 pelos
 usuários
do
potencial
valor
das
avaliações


Marrocos:
 o
 observatório
 nacional
 de
 desenvolvimento
 humano
 apresentado
 tem
 por
 missão
 analisar
 e
 avaliar
 o
 impacto
 dos
 programas
 de
 desenvolvimento
 humano
 e
 propor
 medidas
 e
 ações
 para
 o
 seu
 aprimoramento.
 É
 baseado
 em
 um
 sistema
 de
 informações
 centralizado,
que
coloca
à
disposição
do
público
informações
estruturadas
e
documentadas,
 construídas
a
partir
de
dados
existentes,
relativas
ao
desenvolvimento
humano,
para
auxiliá‐ los
 em
 suas
 atividades
 de
 compreensão,
 análise
 a
 avaliação
 de
 tais
 políticas.
 O
 georreferenciamento
das
informações
está
previsto
para
2012.


O
México
mostrou
o
modelo
institucional
criado
para
conduzir
um
conjunto
de
avaliações
 dos
projetos
sociais
mexicanos
e
o
modelo
de
Avaliação
de
Desempenho
Específico
(EED).
O
 mais
interessante
na
apresentação
mexicana
é
a
forma
como
apresentam
os
resultados
de
 tais
 avaliações:
 um
 sumário
 executivo
 com
 apenas
 9
 páginas,
 abordando
 os
 seguintes
 aspectos:
descrição
do
Programa,
efeitos
que
podem
ser
atribuídos
ao
Programa,
resultados
 de
 fim
 e
 propósito,
 avanços
 de
 indicadores
 e
 análise
 de
 metas,
 avanços
 no
 ano
 corrente,

 aspectos
de
melhoria
derivados
das
avaliações
externas,
aspectos
de
melhoria
derivados
dos
 mecanismos
de
monitoramento,
aspectos
que
o
programa
decidiu
realizar
a
partir
de
2011
e
 informações
gerais
sobre
a
avaliação
(todos
os
resultados
podem
ser
encontrados
no
link:


(5)

http://www.coneval.gob.mx/cmsconeval/rw/pages/evaluacion/evaluaciones/especificas/ed d_2010_2011/fichas_narrativas_eed.es.do.


O
Brasil
apresentou
as
características
gerais
do
país,
a
evolução
das
políticas
sociais
e
seus
 investimentos
 e
 o
 impacto
 em
 relação
 à
 redução
 da
 pobreza,
 e
 os
 desafios
 da
 implementação
da
prática
avaliativa
na
Secretaria
de
Avaliação
e
Gestão
da
Informação
do
 MDS.
 Como
 principais
 desafios
 foram
 apontados,
 a
 cultura,
 a
 interdisciplinaridade
 e
 a
 rotatividade
da
equipe,
o
convencimento
dos
parceiros
sobre
a
importância
das
avaliações,
 a
definição
da
agenda,
os
ritmos
diferentes
entre
os
resultados
e
a
necessidade
da
gestão,
e
 a
falta
de
experiência
em
processos
de
contratação
desse
tipo.

 
 • Painel
3:
Monitoramento
Como
Fator
de
Facilitação
do
Uso
da
Avaliação
 
 Apresentações:
 
 o República
Dominicana:
"A
experiência
da
República
Dominicana
no
Desenho
e
 Implementação
 de
 um
 Sistema
 de
 Monitoramento
 como
 um
 Método
 Comunitário
de
medir
progresso
e
impactos
dos
Objetivos
de
Desenvolvimento
 do
Milênio”


o Malawi:
 "O
 Uso
 da
 Avaliação
 na
 Gestão
 para
 Resultados
 do
 Desenvolvimento:
 Evidências
de
Malawi"
 o Nigéria:
"O
Processo
de
Controle
em
Avanços
de
Projeto
(CAP)
da
Cooperação
 Internacional
Alemã
(GTZ):
o
caso
do
Programa
CAP
de
Combate
à
Pobreza
na
 Ningéria
(LUCOP)"
 o Rwanda:
"A
Abordagem
Baseada
em
Desempenho
Imihigo:
uma
Ferramenta
de
 Avaliação
em
Rwanda"
(substituído
pelo
Tajiquistão
e
Tanzânia)

 
 Neste
painel,
foram
apresentadas
experiências
de
países
quanto
à
contribuição
do
processo
 de
 monitoramento
 na
 utilização
 de
 avaliações.
 O
 coordenador
 do
 painel
 solicitou
 que
 os
 representantes
 dos
 países
 participantes
 focassem
 suas
 apresentações
 especialmente
 nos
 desafios
que
enfrentam
em
seus
trabalhos
de
monitoramento.



De
início,
a
República
Dominicana,
identificou
os
seguintes
desafios:


• Dificuldades
 na
 disponibilização
 de
 dados
 estatísticos,
 especialmente
 relativos
 às
 metas
 de
desenvolvimento
do
milênio.
Não
há
uma
metodologia
comum
para
coleta
dos
dados;
 • Difícil
coleta
de
informações
em
nível
local
por
desconfiança
das
comunidades
locais;
 • Monitoramento
participativo
em
nível
local
é
limitado.
Foram
desenvolvidos
comitês
que


permitem
 aos
 cidadãos
 participarem
 nos
 processos
 de
 coleta
 de
 informações
 e
 sistematização
de
experiências,
o
que
promoveu
um
maior
senso
de
pertencimento;
 • Mudanças
 de
 governos
 e
 descontinuidade
 de
 projetos
 foram
 apontadas
 como
 outros


desafios.
 


Dentre
 as
 recomendações
 apresentadas
 pelos
 países,
 destacou‐se
 a
 necessidade
 de
 se
 institucionalizar
o
envolvimento
de
diversos
atores
em
processos
avaliativos,
além
de
uma
 definição
clara
dos
públicos
alvo
envolvidos
no
processo.


O
 Malawi
 abordou
 o
 uso
 de
 avaliações
 na
 gestão
 dos
 resultados
 de
 desenvolvimento.
 O
 processo
 de
 revisão
 de
 sua
 Estratégica
 de
 Crescimento
 e
 Desenvolvimento
 corresponde
 à
 avaliação
 do
 desempenho
 das
 prioridades
 pelo
 país,
 o
 que
 é
 a
 base
 do
 planejamento


(6)

orçamentário.
 Apesar
 de
 serem
 conduzidas
 análises
 de
 desempenho
 da
 estratégia,
 este
 processo
não
pode
ser
considerado
como
um
esforço
de
avaliação
independente
de
outros
 processos.
Para
assegurar
o
melhor
uso
de
recursos
possível,
o
ministro
estabelece
metas
e
 as
avaliações
são
feita
segundo
os
seguintes
critérios:


• Alinhamento
 expresso
 pela
 proporção
 entre
 recursos
 alocados
 para
 cada
 objetivo
 de
 desenvolvimento
do
milênio;


• Parceiros
 de
 desenvolvimento
 alocam
 seus
 orçamentos
 com
 base
 nos
 processos
 de
 revisão
dos
ODMs;



• Este
processo
de
revisão
é
também
utilizado
pelo
Fundo
Monetário
Internacional
(IMF);
 • Membros
do
parlamento
também
se
beneficiam
deste
processo
de
revisão
para
checar
a


atuação
do
poder
executivo;


• Organizações
 da
 Sociedade
 Civil
 também
 usam
 este
 processo
 de
 revisão
 para
 implementar
 projetos,
 
 Identificando
 as
 lacunas
 no
 orçamento
 para
 conseguir
 recursos
 extras;
 • O
setor
privado
também
usa
este
processo
de
revisão
para
decidir
onde
alocar
recursos.
 
 Para
o
país,
as
limitações
do
processo
de
revisão
encontram‐se
na
organização
por
projeto,
 pois
esta
dificulta
a
identificação
de
alocação
dos
recursos
orçamentários.
 


A
 Nigéria
 destacou
 a
 importância
 da
 contribuição
 do
 monitoramento
 e
 avaliação
 na
 condução
 e
 no
 uso
 dos
 resultados
 para
 o
 Programa
 de
 Luta
 Contra
 a
 Pobreza,
 no
 qual
 utilizou
o
conceito
de
avaliações
de
meio
termo
ou
auto‐avaliarão.
O
papel
das
unidades
ou
 células
 de
 monitoramento
 e
 avaliação
 durante
 essa
 avaliação
 e
 a
 disseminação
 dos
 resultados
 não
 se
 limitam
 à
 produção
 de
 informação
 útil
 para
 a
 avaliação.
 As
 unidades,
 células
ou
pessoas
encarregadas
do
monitoramento
e
avaliação
são
os
principais
atores
que
 asseguram:
(1)
a
coerência
do
processo
avaliativo,
(2)
a
análise
e
provisão
de
informações
 cruciais
para
avaliação,
(3)
o
envolvimento
dos
atores
no
desenvolvimento
das
ações,
(4)
a
 disseminação
dos
resultados
das
avaliações
para
todos
os
atores,
(5)
o
desenvolvimento
do
 debate
em
torno
das
questões
levantadas
pela
avaliação,
(6)
utilização
de
meta
avaliações
 no
aprimoramento,
aprendizado
e
melhorias
inovadoras
aos
processos
subseqüentes,
(7)
os
 processos
 conduzidos
 alcançaram
 bons
 resultados
 graças
 ao
 engajamento
 e
 responsabilização
da
unidade
de
monitoramento
e
avaliação.


No
 caso
 do
 Tajiquistão
 o
 uso
 do
 recurso
 de
 monitoramento
 é
 essencial
 ao
 alcance
 de
 resultados
satisfatórios
nas
prioridades
nacionais
estipuladas
pelo
próprio
país.
Dessa
forma,
 foram
identificadas
as
seguintes
necessidades
específicas
para
o
desenvolvimento
de
M&A
 no
país:
 
 • Apoio
político‐governamental
na
utilização
de
M&A;
 • Transformar
as
estruturas
públicas
em
estruturas
geridas
por
resultados;


• Parceiros
 devem
 ser
 mais
 focados
 na
 avaliação
 de
 setores
 e
 indústrias
 de
 forma
 completa;
 • O
uso
pelo
setor
privado
e
pelos
investidores
do
M&A
para
desenvolvimento
de
negócios
 e
eficiência
de
seus
projetos
e
programas;
 • Aplicação
das
melhores
práticas
e
fortalecimento
de
capacidades
em
M&A
;
 • Aprender
com
a
experiência
em
M&A
de
países
desenvolvidos;

 • Estabelecer
uma
rede
unificada
em
M&A
com
parceiros
de
países
em
desenvolvimento;
 
 A
Tanzânia
apresentou
os
desafios
do
sistema
de
monitoramento
de
pobreza
‐
Sistema
de
 Monitoramento
Mkukuta
–
aplicado
nas
áreas
prioritárias
do
país.



(7)

A
primeira
dificuldade
encontrada
remete‐se
ao
financiamento
necessário
à
implementação
 do
próprio
sistema
Mkukuta.
Como
solução
foi
criado
um
fundo
comum
para
a
manutenção
 do
 sistema
 que
 depende
 do
 apoio
 de
 financiadores.
 
 A
 Tanzânia
 também
 identificou
 o
 problema
da
irregularidade
na
qualidade
de
dados
‐
tanto
em
relação
à
sua
disponibilidade
 quanto
à
qualidade
que
variam
por
setor.
A
falta
de
formatos
padronizados
e
harmonizados
 gera
uma
qualidade
irregular
de
relatórios
setoriais
do
país.




No
 entanto,
 com
 o
 estabelecimento
 do
 sistema
 de
 monitoramento
 Mkukuta
 e
 com
 a
 participação
dos
diversos
atores,
a
coordenação
da
produção
dos
dados
foi
fortalecida
e
o
 conceito
de
gestão
baseada
em
resultados
foi
ampliado.
O
sistema
focou
no
provimento
de
 três
 principais
 pilares:
 (1)
 levantamento
 de
 dados
 rotineiros,
 (2)
 pesquisa
 e
 análises
 e
 (3)
 comunicação.
 Cabe
 ressaltar
 que
 na
 Tanzânia,
 o
 desenvolvimento
 de
 capacidades
 e
 a
 profissionalização
 em
 M&A
 ainda
 são
 a
 corrente
 principal
 dos
 programas
 nacionais
 de
 desenvolvimento
humano,
bem
como
da
produção
do
relatório
anual
de
implementação
de
 programas.


Como
 encaminhamentos
 a
 Tanzânia
 prevê
 a
 existência
 de
 um
 escritório
 nacional
 de
 auditoria
 fortalecido
 por
 um
 profissionalismo
 diversificado;
 atividades
 de
 M&A
 institucionalizadas
em
todo
o
governo;
a
criação
da
Associação
Tanzanense
de
Avaliação;
a
 adoção
 do
 Plano
 Diretor
 de
 Estatística;
 e
 a
 oportunidade
 de
 construir
 uma
 base
 de
 evidências
 mais
 forte
 e
 mais
 robusta
 para
 a
 formulação
 de
 políticas
 de
 desenvolvimento
 econômico
e
redução
da
pobreza.


Os
países
participantes
deste
módulo
enfatizaram
de
forma
geral
a
importância
do
processo
 de
monitoramento
na
produção
de
avaliações
de
qualidade
e
que
o
alcance
para
o
sucesso
 de
 bons
 resultados
 perpassa
 pelo
 apoio
 político
 dos
 governos
 em
 implantarem
 M&A
 em
 suas
atividades
além
da
autonomia
na
realização
e
produção
das
avaliações.



 


• Painel
 4:
 Estabelecendo
 Sistemas
 de
 Avaliação
 e
 Levando
 em
 conta
 o
 Uso
 dos
 seus
 Resultados


Apresentações:

 


o Chile:
"Comissão
Compasso,
Abdul
Latif
Jameel
Poverty
Action
Lab"


o Costa
 Rica:
 "Avaliação
 na
 Costa
 Rica
 sob
 a
 Perspectiva
 Governamental:
 a
 Situação
Atual
e
Desafios
no
Contexto
da
Implementação
do
Plano
Nacional
de
 Desenvolvimento
2011‐2014"


o Malaysia:
"Uso
da
Avaliação:
Experiências
da
Malaysia"


o Mauritania:
"Usando
Avaliação
na
Tomada
de
Decisões
para
Políticas
Públicas
e
 Desenvolvimento
de
Programas:
o
caso
da
Mauritania"


o Mongolia:
 "Avaliação
 da
 Estratégia
 Nacional
 de
 Desenvolvimento
 Baseada
 nos
 Objetivos
de
Desenvolvimento
do
Milenio
e
a
Utilização
de
seus
Resultados"
 o Kazakhstan:
 "Avaliação
 de
 Desempenho
 do
 Governo:
 o
 caso
 do
 Kazaquistão
 ‐


Experiência,
Desafios,
Resultados
Imediatos
e
Perspectivas
Futuras"
 


O
 Chile
 descreveu
 a
 experiência
 do
 JPAL,
 que
 recebeu
 a
 incumbência
 de
 identificar
 os
 desafios
sociais
do
país
e
propor
políticas
públicas
inovadoras
que
pudessem
ser
avaliadas.


(8)

Enfatizou
 a
 diferença
 entre
 avaliações
 de
 processo
 e
 de
 impacto
 e,
 neste
 último
 caso,
 a
 dificuldade
em
estabelecer
e
isolar
causalidades
entre
ações
e
impactos.
Também
ressaltou
 os
resultados
de
avaliações
de
impacto
como
um
bem
público
e
que
o
uso
e
relevância
das
 avaliações
dependem
diretamente
do
grau
de
lealdade
entre
a
formulação
da
avaliação
e
ao
 objetivo
do
Programa.
Para
tanto,
avaliações
ex‐ante
são
chave.
 
 A
Costa
Rica
mostrou
a
relação
entre
avaliações
na
área
da
saúde,
especificamente
sistemas
 de
auditoria
aplicados
a
cada
evento
de
morte
infantil
e
a
redução
de
índices
de
mortalidade
 infantil
como
resultado
direto
para
a
sociedade.

 
 A
experiência
da
Malásia
aponta
uma
mudança
de
estratégia
nas
avaliações
governamentais
 do
país
a
partir
de
2005:
a
avaliação
de
resultados
externa
foi
substituída
por
uma
avaliação
 interna.
Apontou
também
a
vinculação,
a
partir
de
2011,
da
aprovação
do
orçamento
aos
 resultados
das
avaliações,
ressalvando
que
a
avaliação
de
desempenho
é
feita
apenas
para
6
 áreas
estratégicas,
não
sendo
possível
realizá‐la
em
todos
os
projetos.
As
forças
motrizes
do
 processo
são
a
Secretaria
Geral
da
Presidência,
o
Ministério
do
Planejamento
e
o
Ministério
 da
 Economia,
 sendo
 que
 o
 Ministério
 do
 Planejamento
 é
 o
 responsável
 por
 selecionar
 os
 projetos
e
programas
que
serão
avaliados
e
por
realizar
as
avaliações,
produzindo
informes
 regulares.
Os
principais
resultados
desse
processo
são
a
pactuação
de
resultados,
a
gestão
 para
 resultados,
 uma
 unidade
 de
 coordenação
 vinculada
 ao
 gabinete
 do
 1º
 Ministro
 e
 a
 elaboração
de
guidelines.


A
apresentação
da
Mauritania
foi
realizada
pelo
representante
da
Associação
Nacional
de
 Avaliação,
 mostrando
 sua
 atuação
 recente.
 O
 principal
 trabalho
 da
 Associação
 tem
 sido
 conscientizar
os
atores
sobre
a
importância
da
avaliação
e
estudar
o
nível
de
capacidades
 avaliativas
 na
 Mauritânia
 (a
 partir
 de
 2009).
 Tal
 estudo
 aborda
 a
 prática
 nas
 organizações
 (em
46%
delas
não
houve
avaliação
de
resultados
e
impactos
nos
últimos
3
anos),
o
quanto
 as
 avaliações
 se
 traduzem
 em
 mudanças
 (50%
 dos
 casos),
 como
 são
 difundidas
 (em
 relatórios
 e
 publicações,
 mas
 não
 na
 internet),
 o
 quanto
 são
 usadas
 (54%
 por
 agentes
 externos
 e
 44%
 por
 agentes
 internos),
 o
 grau
 de
 punição
 dos
 responsáveis
 pelos
 desvios
 (quase
 nenhum).
 Aponta
 como
 desafios
 para
 a
 evolução
 da
 avaliação
 governamental
 na
 Mauritania:
a
falta
de
dados
estatísticos,
o
despreparo
da
demanda,
a
falta
de
instâncias
de
 supervisão,
o
gap
de
recursos
humanos,
orçamentos
insuficientes,
a
ineficiência
dos
atores
 (parlamentares
 procuram
 não
 se
 envolver),
 fatores
 culturais
 e
 vontade
 política.
 Como
 sugestões
de
enderaçamento
dos
desafios:
adoção
de
um
marco
geral
como
base
de
uma
 institucionalização
e
o
reforço
de
capacidades.



Mongólia:
a
representante
da
Mongólia
apresentou
a
experiência
do
relatório
dos
objetivos
 de
 desenvolvimento
 do
 milênio
 como
 base
 de
 uma
 estratégia
 e
 de
 um
 plano
 nacional
 de
 desenvolvimento,
 que
 conta
 com
 6
 diretrizes,
 124
 prioridades
 e
 523
 ações
 estratégicas.
 Enfatiza
que
o
uso
de
sistemas
de
M&A
com
base
em
resultados
precisa
de
preparação
dos
 recursos
humanos
e
financiamento.
Como
desafios,
coloca
a
coordenação
entre
os
setores
e
 a
falta
de
clareza
de
alguns
indicadores.
Os
três
principais
resultados
da
experiência
foram:
o
 aumento
da
importância
dada
aos
assuntos
de
desenvolvimento
humano
e
o
crescimento
 econômico
sustentável,
a
inovação
da
gestão.
 


O
 Kazaquistão
 apresentou
 um
 interessante
 modelo
 de
 avaliação
 de
 desempenho
 governamental,
aplicado
anualmente,
a
partir
de
6
dimensões:



‐
alcance
dos
objetivos
 ‐
gestão
das
ações
(metas)


(9)

‐
gasto
público
(eficiência)
 ‐
uso
dos
recursos
humanos
 ‐
uso
das
tecnologias
de
Informação
e
comunicação
(TIC):
especificamente,
a
transparência
e
 o
uso
de
sistemas
eletrônicos
de
trocas
de
documentos
 ‐
serviços
públicos
 


Todos
 os
 ministérios
 e
 agências
 são
 avaliados
 e
 as
 instituições
 designadas
 para
 tal
 função
 são:
Ministério
das
Finanças,
Presidência,
Primeiro
Ministro,
Agência
para
os
Assuntos
dos
 Serviços
 Civis,
 o
 Ministério
 da
 comunicação
 e
 Informação
 (TIC)
 _
 e
 as
 organizações
 da
 sociedade
civil
(serviços
públicos).



Ao
 final,
 os
 resultados
 são
 anunciados
 para
 a
 mídia
 de
 massas.
 Os
 resultados
 de
 2010
 mostraram
 um
 desempenho
 sofrível
 nos
 serviços
 públicos,
 o
 que
 provocou
 as
 seguintes
 decisões:
 todos
 os
 serviços
 públicos
 devem
 ser
 revisados
 e
 colocados
 num
 registro;
 padronizados
 e
 propriamente
 regulados.
 Criação
 de
 um
 novo
 conceito
 de
 planejamento
 estratégico,
 intensificação
 do
 uso
 de
 TIC
 e
 o
 desenvolvimento
 de
 um
 novo
 modelo
 de
 serviço
público.

 
 Questões
gerais
abordadas
no
painel:
 
 1.
Compromisso
político
de
alcançar
o
balanço
entre
a
participação
e
a
independência
das
 avaliações;
 2.
Fortalecimento
das
capacidades
nacionais
para
gerir
as
avaliações
‐
fatores
críticos
são
o
 turnover
 de
 pessoal,
 a
 falta
 de
 respaldo
 político,
 falta
 de
 envolvimento
 dos
 atores
 e
 restrições
orçamentárias,
entre
outros;
 3.
Qualidade
e
disponibilidade
de
dados
‐
alguns
países
têm
bons
sistemas
e
em
outros
ainda
 é
um
desafio
‐
para
fazer
boas
avaliações
é
fundamental
ter
bons
dados;
 4.
Falta
de
um
respaldo
legal
‐
um
grupo
pode
estar
interessado,
mas
com
uma
mudança
de
 governo
vai
tudo
abaixo
‐
temos
que
ter
um
esquema
mais
independente
das
mudanças
de
 governo
para
não
obstaculizar
o
que
se
resolve
com
base
legal;


5.
 Distinção
 entre
 monitoramento,
 avaliação
 e
 pesquisa:
 necessidade
 de
 procedimentos
 e
 métodos
apropriados;


6.
 Falta
 de
 requisitos
 de
 acompanhamento
 ‐
 achados
 são
 muito
 claros,
 mas
 não
 há
 um
 compromisso
do
governo
para
fazer
um
acompanhamento
acerca
das
ações
propostas

 7.
Mecanismos
inadequados
para
comunicar
os
achados;
 8.
Financiamento
da
avaliação:
ficou
claro
que
em
alguns
países
se
investia
no
processo
e
 em
outros
se
enfrenta
desafio
‐
impacto
no
sentido
de
apropriação.
 
 Sugestões
para
superar
alguns
dos
pontos
ou
melhores
praticas
 
 • a
institucionalização
e
fortalecimento
da
capacidade
profissional
para
avaliação
‐
inclui
 mecanismo
de
comunicação
dos
resultados;


• assegurar
 a
 utilização
 da
 evidência,
 sem
 impor
 uma
 avaliação,
 mas
 contando
 com
 a
 capacidade
dos
sistemas;


• sincronização
 da
 avaliação
 com
 o
 ciclo
 de
 planejamento
 e
 orçamento
 ‐
 poderia
 ser
 emulada
pelos
países
que
estão
praticando;


• participação
ativa
dos
usuários
‐
se
não
se
envolve
desde
o
princípio,
é
muito
difícil
que
 se
apliquem
as
recomendações;


• compromisso
 de
 governo
 com
 o
 financiamento
 da
 avaliação
 ‐
 com
 esse
 compromisso
 podemos
originar
o
tema
da
apropriação.


(10)


 


3.
Boas
Práticas
e
Lições
Aprendidas


Um
 aspecto
 importante
 da
 experiência
 mexicana
 ‐
 os
 templates
 de
 apresentação
 dos
 resultados
 das
 avaliações‐
 apresentar
 os
 dados
 de
 uma
 maneira
 amigável
 ‐
 experiência
 a
 considerar



Um
 tema
 que
 se
 repetiu
 foi
 a
 divulgação
 dos
 resultados
 /
 comunicação
 ‐
 divulgação
 quer
 dizer
 que
 há
 informes
 que
 se
 distribuem
 ‐
 partes
 interessadas
 não
 os
 recebem
 de
 uma
 maneira
 adequada
 ‐
 comunicação
 tem
 que
 ser
 pensada
 desde
 o
 início
 ‐
 está
 muito
 relacionada
aos
usos
e
deveríamos
discutir
os
seus
diferentes
aspectos
‐
e
os
requisitos
para
 responder
a
esses
achados
e
recomendações
de
cima
abaixo.
 
 Duas
conclusões:
o
uso
da
avaliação
depende
de
3
fatores
‐
ambiente
propício
(pode
existir
 ou
não
a
cultura
de
boa
governança
de
políticas
públicas,
de
transparência
,
de
gestão
de
 resultados
e
uma
sociedade
civil
forte
que
possa
demandar
e
solicitar
bons
serviços),
marco
 institucional
 (institucionalidades
 ,
 existência
 de
 um
 marco
 político,
 um
 departamento
 específico,
uma
agenda
clara
para
avaliações)
e
capacidades
individuais.


Reconhecimento
 que
 avaliação
 é
 realizada
 tanto
 num
 ambiente
 técnico
 como
 num
 ambiente
 político
 ‐
 estabelecer
 estratégias
 políticas
 para
 avaliação
 ‐
 saber
 como
 é
 o
 processo
de
formulação
de
política
para
que
a
avaliação
possa
se
orientar
aos
formuladores.
 


Também
se
discutiu
sobre
a
oportunidade
do
uso
de
avaliações
rápidas
‐
assegurar‐se
que
as
 avaliações
podem
afetar
os
ritos
e
processos
e
formulação
de
políticas
ao
nível
de
pais.
 


Há
 que
 se
 abordar
 o
 lado
 da
 oferta
 ‐
 escutamos
 sobre
 a
 qualidade
 da
 avaliação
 como
 importante
‐
isso
tem
a
ver
com
a
relevância
e
ações
de
apoio.



 


4.
Encaminhamentos


1.
 O
 que
 podemos
 fazer
 nos
 nossos
 países
 para
 manter
 vigente
 este
 grupo
 no
 tema
 das
 avaliações
‐
para
brindar
uma
política
publica
é
preciso
conhecê‐la;
 
 2.
A
avaliação
como
teoria,
técnica,
tática,
está
dentro
de
um
contexto
sempre
político
e
a
 base
da
sustentabilidade
dos
processos
de
avaliação
tem
a
ver
com
os
processos
políticos
 (os
políticos
normalmente
fazem
sua
oferta
eleitoral,
mas
não
falam
sobre
como
obtê‐las
‐
 no
sistema
eleitoral
não
há
indicadores
que
mostram
como
as
promessas
serão
alcançadas).
 Avaliação
acontece
num
contexto
político,
econômico
e
social;
 
 3.
Para
avaliação
de
políticas
públicas,
a
estratégia
de
comunicação
é
vital;
 
 4.
Avaliação
como
um
meio
democrático
de
um
sistema
de
direito
que
possa
blindar
o
tema
 do
 gasto
 público
 e
 o
 tema
 de
 contribuição
 de
 tributos
 ‐
 ajuda
 a
 institucionalização.
 Será
 necessário
criar
uma
lei
específica
em
matéria
de
avaliação?



5.
Como
aproveitar
as
experiências
daqui
para
desenvolver
nossos
processos
de
avaliação?
 


(11)

‐
grupo
de
discussão
pela
internet
‐
apoio
do
PNUD
para
tradução


‐
para
a
próxima
conferencia:
necessidade
de
discutir
mais
o
uso
‐
contemplar
perspectiva
 de
 múltiplos
 atores
 ‐
 não
 só
 para
 a
 comunicação
 de
 resultados,
 mas
 para
 a
 produção
 de
 relatórios
 ‐
 enfoque
 em
 stakeholders.
 Seguir
 uma
 ética
 de
 multiplicação
 do
 que
 estamos
 compartilhando
 aqui
 em
 nossos
 países
 e
 regiões.
 Mais
 participantes
 de
 América
 Latina
 e
 Caribe.
Importância
de
apoiar
Caribe.
Possibilidade
de
sediar
no
Brasil.



5.
Próximos
Passos


• Decidir
tema
e
local
da
próxima
conferência
(sugestões
foram
apresentadas:
avaliação
e
 o
 ciclo
 das
 políticas
 públicas,
 como
 aprimorar
 o
 uso
 das
 avaliações,
 tipos
 de
 uso,
 ferramentas,
estatísticas,
recursos
humanos
capazes
de
usar);


• Conceber
indicadores
de
avanço
dos
países
participantes
de
uma
conferência
para
outra
 (PNUD);


• Promover
 a
 discussão
 de
 métodos:
 diálogos
 nacionais
 ampliados
 /diálogos
 regionais
 /grupos
virtuais
/publicações
sobre
boas
praticas
de
controle
social
/apresentação
dos
 resultados
dessa
conferência
a
atores
políticos
‐
potencialização
da
cooperação
sul‐sul
‐
 seguimento
aos
fatores
determinantes
da
avaliação
de
cada
país
para
concluir
sobre
os
 avanços
 e
 retrocessos
 /apresentação
 de
 um
 resumo
 executivo
 dos
 participantes
 (prestação
de
contas,
envolvimento
da
sociedade
civil
e
liderança
política
da
avaliação)
 /estudo
 dos
 esquemas
 de
 financiamento
 de
 estudos
 de
 M&A
 para
 que
 sejam
 sustentáveis
 no
 tempo
 ‐
 alianças
 público‐privadas
 /
 convite
 de
 missões
 dos
 países
 participantes
para
compartilhar
avaliações
que
se
tenham
executado.


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