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CONJUNTURA ECONÔMICA

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Academic year: 2021

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CONJUNTURA ECONÔMICA

Os principais índices de inflação apresentaram variação positiva em maio de 2015, mas com tendência de queda.

O IPCA, principal índice de preços da economia e referência para o regime de metas de inflação avançou 0,74% em maio, contrariando as principais projeções do mercado. Tal índice foi puxando principalmente pelo aumento da energia elétrica que avançou 2,77%. A inflação acumulada em 12 meses registra 8,47%.

Apesar de positiva, a inflação é muito próxima do observado em abril e menor do que o observado em março quando aumentou 1,32%.

Este resultado é reflexo das medidas de politica econômica que vem sendo tomada, dentre elas a elevaçãoda taxa de juros básica da economia (SELIC) que atingiu 13,75% ao ano, na última reunião do COPOM em 03/06 (gráfico 3) e a expectativa é de que encerre 2015 em 14%.

O IGP-M calculado pela FGV registrou alta de 0,41% em maio ante 1,17% do mês anterior, o IGP-DI

também calculado pela FGV seguiu a mesma tendência e ficou em 0,40% em maio, em abril este percentual foi de 0,92%.

A taxa de câmbio apresentou apreciação em maio. O dólar fechou a R$ 3,17 em 29 de maio, uma elevação de 3,36% em relação a 04 de maio quando esteve em R$ 3,07.

Em maio tivemos a divulgação por parte do IBGE do resultado trimestral do PIB (gráfico 4). A agropecuária cresceu 4,7% e foi o único setor a registrar variação positiva. A indústria caiu 0,3% e os serviços recuaram 0,7%.

A agropecuária tem por característica ser menos elástica em relação aos outros setores e as intemperes econômicas, foi favorecida também pelo aumento da produção de alguns produtos (soja) e preços elevados (carne bovina), houve queda no milho e no leite, ambos em função de preços desvalorizados.

Gráfico 1 – Principais índices de inflação, em variação %

Fonte: FGV; IBGE; ANBIMA | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

-1 -0,5 0 0,5 1 1,5 2

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Gráfico 2 – Taxa de câmbio comercial, em R$/US$

Fonte: BANCO CENTRAL DO BRASIL (BC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

Gráfico 3 - Taxa básica de juros da Economia – SELIC (% a. a.)

Fonte: BANCO CENTRAL DO BRASIL (BC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

Gráfico 4 – Produto Interno Bruto – taxa trimestral (%) - com ajuste sazonal 2,000 2,200 2,400 2,600 2,800 3,000 3,200 3,400 01/1 0/20 13 11/1 0/20 13 23/1 0/20 13 04/1 1/20 13 14/1 1/20 13 27/1 1/20 13 09/1 2/20 13 19/1 2/20 13 06/0 1/20 14 16/0 1/20 14 28/0 1/20 14 07/0 2/20 14 19/0 2/20 14 05/03 /2014 17/0 3/20 14 27/0 3/20 14 08/0 4/20 14 22/0 4/20 14 05/05 /2014 15/0 5/20 14 27/0 5/20 14 06/0 6/20 14 18/0 6/20 14 01/07 /2014 11/0 7/20 14 23/0 7/20 14 04/0 8/20 14 14/0 8/20 14 26/0 8/20 14 05/0 9/20 14 17/0 9/20 14 01/1 0/20 14 13/1 0/20 14 23/1 0/20 14 04/1 1/20 14 14/1 1/20 14 26/1 1/20 14 08/1 2/20 14 18/1 2/20 14 31/1 2/20 14 13/0 1/20 15 23/0 1/20 15 04/0 2/20 15 18/0 2/20 15 02/0 3/20 15 12/0 3/20 15 24/0 3/20 15 06/0 4/20 15 16/0 4/20 15 29/0 4/20 15 12/0 5/20 15 25/0 5/20 15 05/0 6/20 15 7,25 7,25 7,5 8 8,5 9 9,5 10 10,5 10,75 11 11 11 1111,25 11,75 12,15 12,75 13,25 13,75 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 01/0 1/20 13 01/0 2/20 13 01/0 3/20 13 01/0 4/20 13 01/0 5/20 13 01/0 6/20 13 01/0 7/20 13 01/0 8/20 13 01/0 9/20 13 01/1 0/20 13 01/1 1/20 13 01/12 /2013 01/0 1/20 14 01/0 2/20 14 01/0 3/20 14 01/0 4/20 14 01/0 5/20 14 01/0 6/20 14 01/07 /2014 01/0 8/20 14 01/0 9/20 14 01/1 0/20 14 01/1 1/20 14 01/1 2/20 14 01/0 1/20 15 01/0 2/20 15 01/0 3/20 15 01/0 4/20 15 01/0 5/20 15 01/0 6/20 15 4,7 0 1 2 3 4 5 6

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BOVINOCULTURA DE CORTE

MERCADO INTERNO

Na primeira semana de junho o preço médio pago na arroba do boi foi R$ 140,66 e na vaca R$ 130,78/@. O valor da arroba do boi apresentou ligeira alta de 0,14% em relação ao valor médio da última semana de maio. O preço da arroba da vaca se manteve estável.

Gráfico 5 – Preço médio à vista da arroba do boi, em Mato Grosso do Sul – junho/2015

Fonte e Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL

Gráfico 6 - Preço médio à vista da arroba da vaca, em Mato Grosso do Sul – maio/2015

Fonte e Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL 130,00 132,50 135,00 137,50 140,00 142,50 145,00 4

-mai 5-mai 6-mai 7-mai 8-mai 9-mai

10 -mai 11 -mai 12 -mai 13 -mai 14 -mai 15 -mai 16 -mai 17 -mai 18 -mai 19 -mai 20 -mai 21 -mai 22 -mai 23 -mai 24 -mai 25 -mai 26 -mai 27 -mai 28 -mai 29 -mai 30 -mai 31 -mai 1-ju n 2 -ju n 3 -ju n R $/ @ 125,00 127,50 130,00 132,50 135,00 4

-mai 5-mai 6-mai 7-mai 8-mai 9-mai

10 -mai 11 -mai 12 -mai 13 -mai 14 -mai 15 -mai 16 -mai 17 -mai 18 -mai 19 -mai 20 -mai 21 -mai 22 -mai 23 -mai 24 -mai 25 -mai 26 -mai 27 -mai 28 -mai 29 -mai 30 -mai 31 -mai 1-ju n 2 -ju n 3 -ju n

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ATACADO

Os preços dos cortes bovinos no atacado paulista encerraram o mês de maio com desvalorização. A carcaça casada registrou a maior queda, 14,58%, encerrou o mês ao preço de R$ 8,20/kg. A segunda maior queda foi dianteiro com osso, 6,75%, registrando R$ 7,74/kg.

No acumulado do mês, os preços foram inferiores aos preços médios registrados em abril. O

traseiro com osso caiu de R$ 11,23/kg para R$ 11,03/kg. O dianteiro com osso registrou R$ 8,18 passou a R$ 8,05/kg. A ponta de agulha

cotada por R$ 7,96/kg decresceu para R$ 7,82/kg. A carcaça casada que foi comercializada ao preço médio de R$ 9,61/kg em abril, registrou R$ 9,38/kg em maio. E por fim vaca-carcaça casada saiu de R$ 9,01/kg para R$ 8,86.

Gráfico 7 - Variação média dos preços dos cortes bovinos no atacado de São Paulo,maio/2015

Fonte: CEPEA | Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL

-2,34% -6,75% -3,52% -14,58% -5,62% -16,00% -14,00% -12,00% -10,00% -8,00% -6,00% -4,00% -2,00% 0,00% BOI - TRASEIRO C/ OSSO BOI - DIANTEIRO C/ OSSO BOI - PONTA DE AGULHA BOI - CARCAÇA CASADA VACA - CARCAÇA CASADA

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VAREJO

A valorização dos cortes bovinos foi predominante entre cortes classificados como de segunda. O cupim registrou a maior valorização foi cotado R$ 14,95/kg em abril e passou a R$ 16,20/kg em maio, crescimento de 8,4%. A paleta foi cotada ao preço de R$ 14.59/kg, 4,7% superior ao valor de abril. O acém agulha valorizou 4,3%. A alcatra e o patinho

registraram as menores valorizações, foram cotados R$ 23,29/kg e R$ 19,71/kg, respectivamente. As desvalorizações foram maiores entre os cortes de primeira, como é o caso do contra filé e do filé mignon. O contra filé foi cotado a R$ 22,14/kg e o filé mignon R$ 30,76/kg. A carne mais nobre, a picanha, se manteve em alta R$ 33,64/kg.

Gráfico 8 - Variação média dos preços dos cortes bovinos no varejo em maio de 2015

Fonte: NEPES/ANHANGUERA | Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL

4,3% 1,9% -5,7% 2,3% -2,0% 8,4% -1,8% -5,6% -0,1% 2,3% 4,7% 0,6% 2,2% 3,8% -8,0% -6,0% -4,0% -2,0% 0,0% 2,0% 4,0% 6,0% 8,0% 10,0% Acém Agulha Alcatra Contra -Filé Costela Ripa Coxão Mole

Cupim Fígado Filé Mignon

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INDICADORES DO CUSTO, PREÇO DA ARROBA E DO BEZERRO

Segundo dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada da Universidade de São Paulo (CEPEA/USP), no acumulado de 2014, o Indicador ESALQ/BM&F da arroba subiu aproximadamente 27,32% e o bezerro (indicador MS) 37,61%. O Custo Operacional Total (COT) registrou

variação de 9,40%. Os números de abril de 2015 quando comparados ao mesmo período do ano passado apresentaram valorização menor para os indicadores da arroba e do bezerro, 20,30% e 36% respectivamente. O COT valorizou 12,38% neste período.

Gráfico 9 - Variações acumuladas do COT, preço da arroba e do bezerro

Fonte: CEPEA/ESALQ | Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL

100,00 150,00 200,00 250,00 300,00 350,00 400,00

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MERCADO FUTURO

Nos primeiros 10 dias de junho os contratos futuros negociados na BM&F registraram valores de até R$ 156,00 para a arroba do boi gordo, como foi o caso de contratos com vencimento em novembro. Os contratos com vencimento em outubro

atingiram valor máximo de R$ 154,90/@ e setembro R$ 154,00/@.

Ao analisar contratos negociados na primeira semana de maio com vencimento em junho constatou-se que os preços médios praticados naquele período registraram discretas variações negativas em relação aos valores do indicador da Esalq/BM&F para o boi gordo na primeira semana de junho. A variação esteve entre -0,47% e -0,06%.

Gráfico 10 - Preço médio dos contratos futuros do boi gordo, em R$/@

Fonte: BM&F | Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL 140,00 142,00 144,00 146,00 148,00 150,00 152,00 154,00 156,00 158,00

01/jun 02/jun 03/jun 04/jun 05/jun 06/jun 07/jun 08/jun 09/jun 10/jun

R

$/@

Junho/2015 julho/2015 agosto/2015

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MERCADO EXTERNO

As exportações da carne bovina in natura do MS voltaram a subir no mês de maio, em relação ao mês anterior, superaram 8 milhões de kg e representaram faturamento de US$ 34,4 milhões. O volume exportado apresentou alta de 8,79% em relação ao mês de abril e, retração de 40,58% quando comparado ao mesmo mês do ano passado.

O crescimento do volume exportado de Mato Grosso do Sul foi maior que o crescimento das exportações brasileiras (1,77%). A recuperação do mercado externo propiciou maiores ganhos ao mercado sul-mato-grossense.

Gráfico 11 - Exportação de carne bovina in natura de Mato Grosso do Sul, em mil toneladas

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

11,66 9,37 9,04 12,07 11,69 9,87 12,51 11,97 12,85 12,99 10,90 14,39 11,19 15,53 12,11 11,61 13,96 12,70 14,86 13,15 10,56 13,07 9,07 10,76 8,95 8,11 8,51 7,62 8,29 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

M il t o n e lad as 2013 2014 2015

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PRINCIPAIS IMPORTADORES

O principal destino da carne sul-mato-grossense foi o Egito, representou 22,56% do volume exportado. O segundo lugar ficou com a Rússia, 20,13% e em terceiro o Irã com 19,01% das exportações. Constata-se que no mês de maio houve uma participação mais equilibrada entre os principais destinos do produto de MS. A decisão da Rússia em suspender temporariamente as importações de carne do Brasil, podem não refletir em queda nas exportações do MS tendo em vista essa distribuição mais homogênea entre os mercados consumidores e até a reabertura de mercados como, por exemplo, África do Sul e Iraque.

Quadro 1 - Principais países importadores de carne bovina in natura sul-mato-grossense em maio de 2015

País US$ FOB Peso Líquido(Kg) Preço Médio (US$/Kg) % do Total

Egito 5.885.512 1.719.553 3,42 22,56

Rússia 5.563.597 1.534.880 3,62 20,13

Irã 5.494.356 1.449.323 3,79 19,01

Venezuela 4.830.441 889.963 5,43 11,67

Chile 3.396.247 707.780 4,80 9,28

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

SUINOCULTURA

MERCADO INTERNO

Os preços do atacado para o suíno vivo e para carcaça suína registraram estabilidade ao longo do mês de maio. O preço do peso vivo ficou em R$ 3,30/kg valor igual para preço mínimo e máximo. O preço médio da carcaça foi R$ 6,45/kg sendo que o preço mínimo permaneceu R$ 5,90/kg e o máximo R$ 7,00/kg. Os preços recuaram em relação ao mês de abril. O peso vivo registrou retração de 5,14% e o preço da carcaça, 5,91%.

Gráfico 12 - Preço médio dos suínos no atacado no Mato Grosso do Sul, maio de 2015

Fonte: CEASA/MS | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

R$ 2,00 R$ 2,50 R$ 3,00 R$ 3,50 R$ 4,00 R$ 4,50 R$ 5,00 R$ 5,50 R$ 6,00 R$ 6,50 R$ 7,00 04 /mai

05/mai 06/mai 07/mai 08/mai 09/mai 10/mai 11/mai 12/mai 13/mai 14/mai 15/mai 16/mai 17/mai 18/mai 19/mai 20/mai 21/mai 22/mai 23/mai 24/mai 25/mai 26/mai 27/mai 28/mai 29/mai

R

$/Kg

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VAREJO

A demanda pela carne suína se mostrou mais aquecida no mês de maio, os preços voltaram a subir. A costeleta registrou maior variação em relação a

abril, passou de R$ 12,08/kg para R$ 14,75/kg. O pernil foi cotado a R$ 10,22/kg. E a bisteca, cotada em abril a R$ 10,24/kg registrou em maio R$ 10,43/kg.

Gráfico 13 – Variação média no preço dos cortes de suíno no varejo em maio 2015

Fonte: NEPES-ANHANGUERA | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

ABATE

Analisando o abate de suínos em Mato Grosso do Sul, frigoríficos cadastrados no Sistema de Inspeção Federal (SIF), nos primeiros quadrimestres dos últimos três anos observa-se o crescimento no número de animais abatidos na ordem de 3,50% em relação a 2014 e 13,70% comparando com 2013. Foram abatidos 436.972 animais no quadrimestre de

2015 totalizando mais de 39 milhões de quilos. Esse volume representou uma variação positiva de 5,34% em relação ao mesmo período de 2014 e 15,74% em relação a 2013. O ganho de produtividade ficou evidente, os 89,38 kg/carcaça representou peso 17% superior em relação aos dois períodos anteriores.

Gráfico 14 – Abate de suínos no Mato Grosso do Sul – Peso morto (kg) 1,86% 22,10% 3,34% 0,00% 5,00% 10,00% 15,00% 20,00% 25,00%

Bísteca (kg) Costeleta (kg) Pernil (kg)

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MERCADO EXTERNO

O volume de carne suína in natura exportado por Mato Grosso do Sul no mês de maio apresentou volume 21,17% inferior ao mês de abril. Se comparado ao mesmo período de 2014 a retração foi 19,29%.

A retração ainda maior que aquela registrada em abril reforça a tese de que as unidades frigoríficas instaladas no MS adotam como estratégia destinar sua produção ao mercado brasileiro.

As exportações nacionais registraram elevação de 13,21% em relação ao mês de abril e alta de 25,19% em relação ao mesmo período de 2014.

Gráfico 15 - Exportação de carne suína in natura de Mato Grosso do Sul, em mil toneladas

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

PRINCIPAIS IMPORTADORES

Os registros da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) demonstram que o maior importador da carne suína sul-mato-grossense, no mês de maio, foi a Geórgia, absorveu 30,65% do volume exportado. O segundo lugar foi ocupado pelo Quirguistão com 17,23% e em terceira posição está Hong Kong com 12,11%.

Quadro 2 - Principais países importadores de carne suína in natura sul-mato-grossense em maio de 2015

País US$ FOB Peso Líquido(Kg) Preço Médio(US$/Kg) % do Total

Geórgia 623.300 293.500 2,12 30,65

Quirguistão 328.625 165.000 1,99 17,23

Hong Kong 234.653 115.945 2,02 12,11

Angola 113.422 51.240 2,21 5,35

Moldávia 56.189 27.500 2,04 2,87

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

0,87 0,85 1,04 1,24 0,79 1,33 1,12 0,83 1,10 1,33 0,90 1,32 0,86 1,34 1,07 1,70 0,94 1,20 1,55 1,30 1,06 2,08 1,04 0,52 0,52 0,65 0,96 0,96 0,76 0,00 0,50 1,00 1,50 2,00 2,50

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

M il t o n e lad as 2013 2014 2015

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AVICULTURA

MERCADO INTERNO

Após dois meses de altas consecutivas o preço médio por quilograma da ave abatida volta a cair. Encerrou o mês de maio com redução de 9%, registrando valor de R$ 4,04/kg e representou queda de 2,9% em relação ao mês de abril.

Gráfico 16 – Preço médio para aves abatidas em R$/Kg

Fonte: CEASA/MS | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

VAREJO

Os preços do varejo para a carne de frango registraram retração para o frango abatido, cotado a R$ 8,12/kg em abril passou a R$ 7,45/kg no mês de maio. A queda foi significativa também para a coxinha da asa, decresceu 8,53% registrando preço de R$ 11,79/kg. O peito e moela decresceram 3,75% e

3,78% respectivamente. Para os cortes que apresentaram alta nos preços, a maior valorização foi para o peito sem osso, 9,51%, o quilo passou a custar

R$ 12,90. O coração congelado foi cotado a R$ 18,70/kg, variação de 2,30%. Os cortes coxas e

sobrecoxas registraram discreta valorização.

Gráfico 17 - Variação média dos preços dos cortes de aves no varejo em abril de 2015 R$ 3,80 R$ 3,90 R$ 4,00 R$ 4,10 R$ 4,20 R$ 4,30 R$ 4,40 R$ 4,50 R $/Kg 0,10% 0,61% 9,51% 2,30% 0,00% 2,00% 4,00% 6,00% 8,00% 10,00% 12,00%

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ABATE

Ao analisar o abate de frangos em Mato Grosso do Sul, frigoríficos cadastrados no Sistema de Inspeção Federal (SIF), nos primeiros quadrimestres dos últimos três anos observa-se ganho de produtividade do animal sul-mato-grossense. A produção de janeiro a abril de 2015 registrou mais de 55 milhões de cabeças abatidas com peso total de 134,6 milhões de quilos. Representando crescimento

de 8,03% em ralação ao período de 2014 e 9,40% em relação a 2013, no número de aves abatidas. O volume em quilos aumentou em índices muito próximos na comparação com os dois períodos anteriores, aproximadamente 11%. O peso das aves, no quadrimestre de 2015, foi 2,43 kg/frango, 2,88% superior aos 2,37 kg/frango do quadrimestre de 2014.

Gráfico 18 – Abate de frangos no Mato Grosso do Sul

Fonte: SIPOA/SFA-MS | Elaboração: DECON/ SISTEMA FAMASUL

25.000.000 37.500.000 50.000.000 62.500.000 75.000.000 87.500.000 100.000.000 112.500.000 125.000.000 137.500.000

jan - abr/2013 jan - abr/2014 jan - abr/2015

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MERCADO EXTERNO

Após três meses consecutivos de crescimento, as exportações de MS registram queda de 22,75% em relação ao mês de abril e o mesmo comportamento quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Neste mês foram exportados aproximadamente 11 milhões de quilos gerando faturamento de US$ 22 milhões.

No cenário nacional as exportações também registraram retração de 3,13% em relação ao mês de abril e 7,32% quando comparadas ao mesmo período do ano anterior.

Gráfico 19 - Exportação de carne de frango in natura de Mato Grosso do Sul, em mil toneladas

Fonte: SECEX (MDIC) | Elaboração: DECON/SISTEMA FAMASUL

PRINCIPAIS IMPORTADORES

A Arábia Saudita permanece na liderança de principal importador da carne de frango in natura do MS pelo 5º mês consecutivo. Em maio absorveu

31,48% do volume exportado. Japão e China revezam na 2ª e 3ª posição. O Japão importou mais de 2,4 milhões de quilos e China 2,2 milhões.

Quadro 3 - Principais países importadores de carne de frango in natura sul-mato-grossense em maio de 2015 País US$ FOB Peso Líquido(Kg) Preço Médio(US$/Kg) % do Total

Arábia Saudita 7.267.182 3.478.548 2,09 31,48 Japão 5.491.637 2.471.412 2,22 22,36 8,59 9,35 9,20 12,20 11,38 11,23 13,59 13,70 10,69 12,69 14,09 12,23 12,0112,96 12,53 14,94 13,17 11,53 15,83 12,95 15,21 13,32 13,54 13,22 10,26 13,17 13,45 14,30 11,05 0 2 4 6 8 10 12 14 16 18

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

M il t o n e lad as 2013 2014 2015

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ELABORAÇÃO Pecuária Eliamar Oliveira ANALISTA TÉCNICA Adriana Mascarenhas DIAGRAMAÇÃO Unidade de Design Sistema Famasul

Referências

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