1
GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DO ESTADO DE EDUCAÇÃO A.O.S.
DIOCESE DE ABAETETUBA
EEEFM SÃO FRANCISCO XAVIER
COMPONENTE CURRICULAR: ARTE ANO/SÉRIE: 9º
PROFESSOR: AlCILEIDE CARDOSO
ALUNO (A): ____________________________________________________
COMPÊNDIO DE ARTE: 04/05/21 à 31/0/21- SEGUNDO BIMESTRE
CRONOGRAMA DAS ATIVIDADES:
1ª. AULA- RECORDAR É VIVER (4/05 à 14/05) 2ª. AULA- PONTILHISMO (14/05 à 21/05)
3ª. AULA- EXPLANAÇÕES DAS MÚSICAS e PÒS- IMPRESSIONISMO (21/05 à 31/05)
PLANO DE AULA-01 RECORDAR É VIVER!
Vamos lembrar que Arte existe de muitas formas, com diferentes conceitos. Cada civilização produz arte e a define dependendo de seus costumes, valores e história. Mesmo com tantas diferenças, é possível caracterizá-la quanto aos tipos de manifestações, formas de produção e comunicação mais tradicionais que chamamos de linguagens artísticas. Tradicionalmente existem três grupos de linguagens: arte visual, arte cênica e música; mas algumas manifestações podem misturar mais de uma linguagem artística, gerando muitas outras. O cinema e o vídeo, por exemplo, são chamados de audiovisual.
Rememore cada tipo de matéria prima usado nas linguagens artísticas! Lembrou?
Se acompanharmos as transformações sofridas pelas artes, passando da função religiosa à autonomia da obra de arte como criação e expressão, notaremos que as mudanças foram de dois tipos:
De um lado, mudanças quanto ao fazer artístico, diferindo-se em escolas de arte ou estilos artístico – renascentista, barroco, gótico, clássico, romântico, impressionista, realista, expressionista, abstrato, construtivista, etc. Essas mudanças dizem respeito à criação do objeto artístico, às relações entre matéria e forma, às técnicas de elaboração dos materiais, à relação com o público, ao lugar ocupado por uma arte no interior das demais, às descobertas de procedimentos e materiais, etc.
De outro lado, porém a continuação do determinismo ou função social da arte:
1. Pela finalidade social da obra de arte: na Antiguidade estavam destinadas ao culto religioso; na Renascença dar prestígio aos seus patrocinadores e nos dias de hoje, a percorrer o círculo de artes. 2. Pelo lugar social ocupado pelo artista: na Antiguidade, mago-artesão-oficiante de ritos; na Renascença, financiado e protegido por um mecenas; nos dias de hoje, profissional liberal dependente do mercado de arte.
3. Pelas condições de recepção da obra de arte: na Antiguidade, a comunidade de fies; na Renascença, uma elite rica, cultivada e com poder político; em nossos dias, a classe economicamente dominante e politicamente dirigente, de um lado, e as classes populares ou de massa de outro.
As obras de arte, desde a Antiguidade até hoje, nem sempre tiveram a mesma função. Ora serviram para contar uma história, ora para rememorar um acontecimento importante, ora para despertar o sentimento religioso ou cívico. Foi só no século passado que a obra de arte passou a ser considerada um objeto desvinculado desses interesses não-artísticos, um objeto propiciador de uma experiência estética por seus valores intrínsecos. Assim, dependendo do propósito e do tipo de interesse com que alguém se aproxima de uma obra de arte, podemos distinguir quatro funções principais para a arte.
2
Revise os quatro tipos de função social da Arte! Revisou?A Arte moderna surgiu no final do século XIX para o início do século XX, como fruto de uma época de revolução: a igreja perdeu sua autonomia, as monarquias enfraqueciam e o ritmo rápido e vertiginoso do progresso científico contribuíam para romper antigos padrões. Com o advento da tecnologia, as consequências da Revolução Industrial, a Primeira Guerra Mundial e atmosfera política que resultou destes grandes acontecimentos, surgiu um sentimento nacionalista, um progresso espantoso das grandes potências mundiais, e uma disputa pelo poder. Várias correntes ideológicas foram criadas, como o nazismo, o fascismo e o comunismo, e também com a mesma terminação “ismo” surgiram os movimentos artísticos que chamamos de vanguardas. Todos pautavam-se no mesmo objetivo, que era o questionamento, a quebra dos padrões, o protesto contra a arte conservadora, a criação de novos padrões estéticos, que fossem mais coerentes com a realidade histórica e social do século que surgia.
O mundo artístico, portanto, fervilhava de tendências, cada qual reagindo uma à outra. Os artistas modernos estavam imersos, constantemente, na busca por novas formas de expressão e, para isto, utilizam recursos como cores vivas, figuras deformadas, cubos, cenas sem lógica, sons (escalas) de outras culturas. O impressionismo foi um movimento artístico que surgiu na França no final do século XIX a partir da iniciativa de um grupo de jovens artistas que resolve não mais viver sobre as regras da Academia de Belas Artes. Na época, a Academia não concebia a ideia de poder aceitar uma obra de arte que não representasse paisagens pitorescas, cenas baseadas na mitologia, iconografia religiosa ou feitos heroicos que retomasse ao tempo dos gregos antigos.
Nos ateliês o desenho era tudo, a pintura era precisa e bem delineada, e para conseguir isso o pintor levava um bom tempo até finalizar seu trabalho. Mas, os impressionistas cansaram dessa forma de se fazer arte, a intenção deles era inovar, sair dos ateliês e pintar ao ar livre, visando documentar o mundo moderno.
Os artistas impressionistas não tinham mais interesse em temas ligados à nobreza, à igreja, ou em produzir retratos fiéis à realidade. Um dos motivos de tais questionamentos teria sido a invenção da fotografia. A lógica era: para que fazer quadros que copiem a realidade de maneira exata, se para isso já existe a fotografia? Não foi à toa que a primeira exposição dos impressionistas deu-se na casa de um dos pioneiros da fotografia, Félix Nadar. A técnica da fotografia também abrange o estudo da luz, uma das principais preocupações dos artistas impressionistas.
Além da luz, o movimento percebido pelas pinceladas soltas também é elemento crucial dessa pintura. Interessados pela natureza, os impressionistas procuravam captar em suas telas o efêmero e o fugaz da vida ao ar livre. Em seus quadros podem-se ver o movimento das águas, os reflexos da luz, a dissolução das imagens, a fumaça de um trem que chega à estação, o nevoeiro sobre um rio, a indefinição no contorno das figuras que se mexem no palco, no baile, na relva. A ideia é pintar o que não pode se repetir, um determinado instante.
O Salão dos Recusados
Em 1863, um grande número de artistas não foi autorizado a participar do Salão das Artes, o evento mais importante do mundo da arte de Paris, por causa de suas técnicas revolucionárias. Em resposta à recusa, um outro evento foi organizado na cidade chamado “O Salão dos Recusados”, onde podia se ver expostas as telas de Paul Cézanne, Camille Pissarro e Édouard Manet. O Salão dos Recusados causou um tremendo escândalo em Paris por causa da ousadia dos seus pintores que apresentaram mulheres nuas, pinceladas nada convencionais e uma baita revolução das cores.
Os participantes do Salão dos Recusados e a Sociedade dos Artistas Independentes rebelaram-se contra as políticas dos júris conservadores de Paris, e em sua primeira exposição, inaugurada em Maio de 1874, aderiram à política de "nem júri nem prêmios". Mais de 400 artistas, muitos dos quais haviam sido previamente rejeitados pelo salão oficial, participaram do evento alternativo.
Um fato que facilitou bastante a
saída dos ateliês foi a invenção da tinta
dos tubos de tintas. Até a metade do séc.
XIX
não
existia
recipientes
que
facilitasse o transporte das tintas.
3
Impressão: nascer do sol, de Claude Monet, 1873. Essa é a obra que deu nome ao movimento impressionista. O termo Impressionismo foi criado por um escritor chamado Louis Leroy, em 1874, após comentar o quadro de Claude Monet: "Impressão, nascer do Sol”.Disse Leroy: - "Eu bem o sabia! Pensava eu, justamente, se estou impressionado é porque há lá uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha."
A expressão “Impressão” foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando na arte. Os impressionistas estavam interessados em revelar a luz em suas pinturas. Pintavam ao ar livre para captar todas as nuances de cores que a luz natural faz incidir sobre os objetos.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR-01
1 - Qual o nome do pintor francês que é considerado o precursor do Impressionismo?
2 - O Impressionismo foi o último estilo artístico do século XIX, que revolucionou profundamente a arte e deu início às grandes tendências do século XX. Em que modalidade artística esse movimento começou e teve seu maior destaque?
3 - Pesquise e cite os nomes dos principais artistas representantes do movimento impressionista na Europa.
4 - Sobre as características da pintura impressionista é FALSO afirmar que:
A - As cores e tonalidades são obtidas pela mistura das tintas na paleta do pintor antes de serem aplicadas na tela.
B -Deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam constantemente, dependendo da incidência da luz do sol.
C - As figuras não devem ter contornos nítidos, pois a linha é uma abstração do ser humano para representar imagens.
5 - Sobre a pintura europeia de vanguarda do final do século XIX e início do século XX, assinale o que for correto.
A- O movimento artístico que inaugurou esse período foi o Fauvismo.
B- Com a criação da fotografia, muitos artistas serviram-se dessa técnica para auxiliá-los na pintura. PRINCIPAIS CARACTERISTICAS DA PINTURA IMPRESSIONISTA
1. A pintura deve registrar as tonalidades que os objetos adquirem ao refletir a luz solar num determinado momento, pois as cores da natureza se modificam dependendo da luz do sol.
2. Estilo especifico de pincelada – pontos, pinceladas rápidas, redemoinhos e traços grossos de tinta. 3. Temas do cotidiano.
4. Sombras coloridas, obtidas através do uso das cores complementares. 5. Ausência de linhas de contorno.
4
C- Os impressionistas romperam por completo com a técnica de representação chamada de perspectiva científica.D- A divulgação, no Ocidente, da arte japonesa influenciou muitos pintores europeus.
E- O pintor neerlandês Van Gogh foi o criador do movimento denominado Escola de Barbizon. 6- Pesquise a respeito do artista Vicent Van Gogh e faça uma releitura de sua obra.
PLANO DE AULA-02 PONTILHISMO
O “Pontilhismo” (do francês pontilhismo) foi uma técnica de pintura criada na França em meados de 1880. Nela, a decomposição tonal é obtida a partir de pinceladas diminutas. Originária das técnicas de pintura dos impressionistas, o Pontilhismo utiliza pequenos pontos/traços de cores diferentes lado a lado para que os olhos do observador possam mescla-los e enxergar uma terceira cor numa obra de arte.
Essa técnica deriva, principalmente, de teorias científicas sobre cor e expressão, como por exemplo a Lei dos Contrates Simultâneos (teoria das cores complementares) do químico Eugène Chevreul. Segundo Chevreul a aparência de uma cor pode ser radicalmente alterada a partir da colocação de outra cor ao lado dela (Cores Complementares). O Pontilhismo está centrado no modo como se produz a cor com o pincel, num modelo pictórico de natureza matemática no qual as cores são justapostas (e não mescladas). Vale ressaltar que o pontilhismo foi o precursor das técnicas de pixelização e separação cromática para televisores e celulares.
Devemos ressaltar, novamente, que o pontilhismo foi uma técnica desenvolvida a partir do movimento impressionista, sobretudo no que tange a aversão desses pela linha como delimitação. A decomposição das cores e da luminosidade enquanto forma de criar dimensão e profundidade, bem como a preferência por realizar as pinturas ao ar livre a fim de captar a luz e a cor, também são tributárias aquele movimento.
Contudo, o pontilhismo está mais focado no recorte geométrico ou na pesquisa científica da cor. O objetivo é de se obter tons mais luminosos que transmitam luz e calor. Nas técnicas clássica de pintura, a delimitação das formas é obtida pelas linhas e as cores pela mistura das tintas. Já no pontilhismo, a justaposição das cores primárias separadas por espaços brancos muito reduzidos acaba misturando imagens e cores.
Dessa maneira, é produzida uma terceira cor que vista à distância, permite que uma imagem pontilhada torne-se contínua ao se misturar nos olhos do observador que terá a impressão de um todo. Portanto, o tom é decomposto a partir das cores primárias, as quais fazem surgir cores secundárias que constituem (delimitam) a forma dos objetos representados. Isso porque a alteração prismática da cor realça as impressões e tons.
A produção artística do século XX não apenas estabeleceu que qualquer temática era digna de ser trabalhada, mas também libertou a forma das regras mais tradicionais da obrigação de representar com exatidão os objetos e as paisagens. Os artistas de cunho modernista desafiavam violentamente as convenções, seguindo o conselho de Gauguin , para “quebrar todas as janelas velhas, ainda que cortemos os dedos nos vidros”.
ATIVIDADE COMPLEMENTAR-02
1-
Onde surgiu o pontilhismo? Em que século?
2-O que é pontilhismo?
3-Como também era conhecido pontilhismo?
4-Qual a técnica utilizada no pontilhismo?
5-Essa técnica baseava-se em que?
5
7-Quais os artistas que mais se destacaram no Brasil?
ATIVIDADE PRÁTICA
Nestas atividades vamos praticar a técnica do pontilhismo.
Atividade 1
Risque o desenho sobre isopor.
Com tinta guache, vá fazendo pontinhos para definir o desenho.
Atividade 2
Em papel cartão crie um desenho, e para colorir, cole pequenas bolinhas de massa de modelar, papel perfurado
colorido ou tinta guache, estes formarão pontos que darão formas
Explanações musicais
Talvez as características mais relevantes da música erudita durante o século XX seja o uso cada
vez mais frequente da dissonância e a superação do sistema tonal. Diversos compositores
continuaram a trabalhar em formas derivadas do século XIX. Entretanto, a música moderna
tornou-se cada vez mais proeminente e relevante. Os impressionistas procuraram novas texturas e
abandonaram as formas tradicionais, enquanto mantendo progressões harmônicas mais tradicionais.
Debussy inclusive cita que "(...) O século do avião merece a sua própria música".
Em sua música, o ouvinte é privado de suas referências habituais e sua acuidade auditiva não é
mais guiada por uma convergência causal objetiva. O ouvinte de Debussy (e este é um dos fatores
que tornam sua música, até hoje, surpreendentemente atual) acaba por se ver necessariamente
atrelado ao som, ou, antes, às sonoridades que o levam a percursos que não são reconhecíveis de
pronto, o que causa uma sensação de perplexidade extática, de “desplaçamento” (com o perdão do
neologismo) que nunca deixa de ser fascinante, posto que a alguns possa causar insegurança.
Outros como Francis Poulenc e os compositores conhecidos como Grupo dos Seis escreveram
música em oposição as ideias impressionistas e românticas da época. Alguns compositores também
combinaram a música erudita com músicas tradicional de seus países. Outros foram capazes de
trabalhar em ambos os gêneros, como George Gershwin e Leonard Bernstein. Boulez e Villa-Lobos
expandiram a paleta erudita para incluir elementos mais dissonantes sem chegar ao extremo do
dodecafonismo e do serialismo.
Schönberg é uma das figuras mais significativas nesse período. Seus primeiros trabalhos
ainda seguem a linha do romanticismo, influenciado por Richard Wagner e Gustav Mahler
(Neighbour, 2001), mas trabalhos posteriores abandonaram a estrutura tonal em favor da
atonalidade. Na época, ele desenvolveu o dodecafonismo a fim de substituir a organização tonal
tradicional. Seus pupilos Anton Webern e Alban Berg também desenvolveram o uso do sistema.
Juntos, o grupo é conhecido coloquialmente como a Segunda Escola de Viena, trazendo a ideia de
que essa nova música teve o mesmo impacto que a Primeira Escola de Viena, de Mozart, Haydn e
Beethoven. O dodecafonismo foi posteriormente adaptado por outros compositores para controlar
aspectos da música além da Altura, como a duração e a dinâmica, criando o serialismo integral.
6
Na década de 1960, a música aleatória tornou-se popularizada por compositores como John
Cage. Compositores desse estilo procuravam libertar a música de sua rigidez, posicionando a
apresentação acima da composição. Similarmente, vários compositores procuravam quebrar os
rituais tradicionais de apresentação ao incorporam elementos como o teatro e a multimídia em suas
composições, transcendendo o som para atingir objetivos artísticos maiores. Em alguns casos
tornou-se até difícil distinguir o limiar entre a música e o teatro, como na ópera rock.
Uma outra característica da música do século XX foi a separação da audiência em tradicional e de
vanguarda, com várias figuras proeminentes de um mundo sendo menosprezadas ou até mesmo não
aceitas em outro. Várias das técnicas pioneiras de compositores eruditos de vanguarda do período
aparecem posteriormente na música popular através de artistas de rock das décadas de 1960 e 1970
e da música eletrônica, além das trilhas sonoras para grandes audiências.
Nesse contexto, a preocupação dos artistas era com a liberdade radical de expressão,
elegendo a imaginação, as preocupações e as experiências individuais como único caminho para a
arte. Afastando-se, assim, de qualquer pretensão de retratar a natureza, seguindo na direção da pura
abstração, em que dominam a forma, as linhas e as cores.
Na primeira metade do século XX, predominou a Escola de Paris. Não importava se os artistas de
determinada tendência vivessem ou não na capital francesa: a maioria dos movimentos surgia na
França. Até a Segunda Guerra Mundial, a “cidade da luz” brilhou com toda a complexidade da arte
moderna (com o fauvismo, o cubismo e o surrealismo). Nos anos 1950, a New York School of
Abstract Expressionismo superou a Escola de Paris, e, logo, pela primeira vez na história a
vanguarda se mudava para os Estados Unidos.
O Mar de Saint-Marie (1883), de Van Gogh é um exemplo de pintura pós-impressionista.
O pós-impressionismo
Foi uma tendência nas artes que ocorreu na França no
final do século XIX e início do XX.
Esse movimento inovador começa a despontar em 1880
e permanece até o surgimento do Cubismo, em 1907. Na
realidade, essa corrente organiza-se de maneira espontânea,
inspirando-se e ao mesmo tempo confrontando o chamado
impressionismo.O termo pós-impressionismo foi utilizado
pela primeira vez pelo crítico de arte britânico Roger Eliot
Fry (1866-1934), para designar as obras expostas
na Grafton Galleries, em Londres, em 1910. A exposição incluía pinturas de Paul Cézanne, Vincent
van Gogh e Paul Gauguin. Ao lado do pintor francês Georges Seraut, eles foram os mais importantes
representantes dessa nova tendência.O Mar de Saint-Marie (1883), de Van Gogh é um exemplo de
pintura pós-impressionista
Os pós-impressionistas valorizavam a expressão do lado subjetivo, humano, emocional e
sentimental. Dessa forma, o novo espírito que surgia se distanciava do impressionismo, na medida
em que não buscava somente elementos técnicos, estudos da luz natural nos objetos e reprodução
da realidade, como fizeram seus antecessores. De tal modo, ainda que tenham criado uma nova
tendência, muitos artistas do pós-impressionismo fizeram parte do impressionismo, pois o novo
movimento pode ser considerado uma extensão ou desenvolvimento maior da escola impressionista.
Em resumo, os artistas que compõem o pós-impressionismo buscavam novos estilos, determinado
por novos conceitos e formas, mas ainda assim utilizando intensamente elementos como a luz e a
cor em suas obras.
Principais características do pós-impressionismo
A corrente pós-impressionista não foi homogênea, e da mesma forma, a arte produzida nesse período
tem diversas características.
7
Entretanto, podemos elencar algumas particularidades nas obras dos artistas que se encaixaram
nessa vertente. A saber:
Subjetivismo;
Liberdade cromática;
Valorização da luz e textura;
Técnica pontilhista ;
Valorização de temas do cotidiano;
Bidimensionalidade em detrimento da perspectiva.
Artistas importantes do pós-impressionismo
Alguns dos principais representantes dessa corrente artística foram:
Paul Cézanne (1839-1906)Os jogadores de cartas (1890), do francês Paul Cézanne
Paul Gauguin (1848-1903)
Três taitianos (1889), do francês Paul Gauguin
Georges-Pierre Seurat (1859-1891)
Uma tarde de domingo na Ilha de Grande Jatte (1884-86), do francês Seraut, é um exemplo de arte pontilhista
8
Amendoeira em flor (1890), do holandês Vincent van Gogh
Henri de Toulouse-Lautrec (1864-1901)