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Palavras-chave: Ensino de Geografia. Google Earth. Google Maps. Professor.

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Academic year: 2021

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O USO DO GOOGLE EARTH E DO GOOGLE MAPS NAS AULAS DE GEOGRAFIA

Karla Christiane Ribeiro Tanan, Mestranda em Geografia, Programa de Pós-Graduação em Geografia, Universidade Federal de Sergipe (UFS), e-mail: karla.tanangeo@gmail.com Profa. Dra. Gilcileide Rodrigues da Silva, Professora Adjunta, Instituto de Geografia, Desenvolvimento e Meio Ambiente, Universidade Federal de Alagoas (IGDEMA, UFAL),

e-mail: gilsilvaxxi@yahoo.com.br

RESUMO:

O objetivo desta pesquisa foi investigar o uso do Google Earth e do Google Maps nas aulas de Geografia em uma escola da rede Estadual do município de Delmiro Gouveia, estado de Alagoas. Os sujeitos da pesquisa foram professores que lecionam a disciplina Geografia. A pesquisa tem caráter qualitativo e adotou como procedimento a consulta as referências bibliográficas no uso das novas tecnologias no ensino de Geografia, destacando a utilização do Google Maps e do Google Earth como ferramentas on-line disponíveis na internet. No segundo momento, foi aplicado um questionário aberto a fim de investigar a prática docente quanto ao uso das novas tecnologias. A inserção das novas tecnologias no ensino da Geografia possibilita a elaboração de conceitos e significados relevantes para a construção do conhecimento na escala local e global e a utilização de algumas ferramentas tecnológicas exige que um conjunto de elementos esteja integrado e funcionando de forma concomitante, o que se transforma em um grande desafio para as escolas brasileiras, devido a carência de materiais e a fragilidade dos serviços de internet.

Palavras-chave: Ensino de Geografia. Google Earth. Google Maps. Professor. 1. INTRODUÇÃO

A necessidade de conhecer e dominar o espaço levou ao homem a confeccionar mapas desde os povos primitivos até os dias atuais, a confecção desses mapas antecede à escrita. Deste modo, a evolução da cartografia durante os períodos que marcaram a história da humanidade são sucedidas da inserção de novas ferramentas e técnicas a fim de facilitar a confecção de mapas e o controle e domínio dos espaços em diferentes escalas.

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No século XX, a produção de um mapa internacional do mundo tornou-se necessária, como consequência do surgimento da aviação, do rádio e do comercio internacional [...] a partir da década de 1970, o incremento dos satélites artificiais proporcionaram uma nova dimensão de observação aérea, surgindo novas possibilidades para o sensoriamento remoto com imagens de satélites, o que dinamizou a representação do espaço (CASTRO, 2012, p. 40-1).

O aperfeiçoamento na elaboração de mapas e ferramentas de localização estão ligados diretamente ao avanço das técnicas como apontado por Castro (2012), o que culminou na dinamização dos meios de transportes e comunicação, além de encurtar as relações no espaço-tempo. Castells (1999, p.21) afirma que “a revolução tecnológica concentrada nas tecnologias da informação está remodelando a base material da sociedade em ritmo acelerado”. Deste modo, o desafio do sistema educacional no século XXI (Era das informações/globalização) é promover a inserção das novas tecnologias no ensino a partir de ferramentas que contribua no processo de aprendizagem. Segundo Passini (2012, p. 42) é “dever da escola proporcionar as aprendizagens das noções espaciais ao desenvolvimento das potencialidades de ler o espaço e sua representação como meios de desenvolver a autonomia”. Portanto o papel da escola está em ensinar ao aluno a ler e compreender a realidade a partir de diferentes linguagens (TANAN, 2015).

A Lei de Diretrizes de Bases da Educação Nacional (LDB), afirma no seu art. 22 que “a educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores” (BRASIL, 1996, p.14).

Portanto, podemos destacar o uso das novas tecnologias como um dos instrumentos na formação e construção de habilidades para o mercado de trabalho, formando o aluno cidadão a ser capaz de interpretar, de atuar, de decidir, de criticar e de compreender as relações sociais, econômicas, ambientais e políticas da sociedade.

Há uma necessidade de discussão e reflexão sobre o ensino de Geografia e o uso das técnicas na produção e apropriação do espaço (STÜMER, 2011). Ao analisar as técnicas na sociedade podemos perceber que a distribuição não é homogênea e esse processo se estende ao espaço escolar. Deste modo, aborda que,

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A técnica exerce uma influência cultural significativa em todos os setores da vida em sociedade; está a serviço do capital e, em algum momento, pode se revelar uma dura imposição àqueles que queiram entrar no mercado de trabalho e não estejam familiarizados com ela (a informática, a linguagem digital, os computadores, etc.) (STÜMER, 2011, p.08).

Neste sentido, a educação básica tem a função de garantir condições para que o aluno construa instrumentos que o capacitem para um processo de educação permanente (BRASIL, 1997, p.28). Processo este, necessário na formação do sujeito que terá o papel de atuar de maneira coletiva ou individual nos diversos âmbitos da sociedade (no social, no político, no econômico e no cultural). Deste modo, para obter o êxito de uma educação permanente é necessário definir, o planejamento educacional de acordo com as especificidades, o método e os instrumentos que integrados facilitará a construção do processo de formação. Os PCNs, aponta que a utilização de materiais diversificados como “jornais, revistas, folhetos, propagandas, computadores, calculadoras, filmes, faz o aluno sentir-se inserido no mundo à sua volta” (BRASIL,1997, p.67).

O objetivo deste trabalho é analisar a inserção das novas tecnologias no ensino de Geografia em uma escola da rede estadual no município de Delmiro Gouveia, dando ênfase a utilização do Google Maps e do Google Earth como ferramenta de auxílio na construção do conhecimento. O município de Delmiro Gouveia conta com 04 escolas da rede estadual, a escola escolhida para a pesquisa se dá por conta da disponibilidade de acesso a direção e aos docentes.

A inserção das novas tecnologias no ensino da Geografia possibilita a elaboração de conceitos e significados relevantes para a construção do conhecimento na escala local e global e a utilização de algumas ferramentas tecnológicas exige que um conjunto de elementos esteja integrado e funcionando de forma concomitante, o que se transforma em um grande desafio para as escolas brasileiras, devido a carência de materiais e a fragilidade dos serviços de internet. Desse modo, optou-se por investigar a utilização da ferramenta Google Maps e do Google Earth como subsídio na compreensão das dinâmicas do espaço geográfico.

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2. USO DO GOOGLE MAPS E DO GOOGLE EARTH

Na perspectiva de analisar as novas tecnologias no ensino da Geografia, destacando o uso do Google Maps e do Google Earth em uma instituição pública no Município de Delmiro Gouveia, foi utilizada como metodologia da referente pesquisa, uma abordagem qualitativa. A pesquisa qualitativa aponta como objetivo principal interpretar o fenômeno que observa, porque este tipo de pesquisa:

[...] não procura enumerar e/ou medir os eventos estudados, nem emprega instrumental estatístico na análise dos dados. Parte de questões ou focos de interesses amplos, que vão se definindo à medida que o estudo se desenvolve Envolve a obtenção de dados descritivos sobre pessoas, lugares e processos interativos, pelo contato direto do pesquisador com a situação estudada, procurando compreender os fenômenos segundo a perspectiva dos sujeitos, ou seja, dos participantes da situação em estudo (GODOY, 1995, p.58).

O tipo de instrumento utilizado para reunir informações foi o emprego de questionário aberto, como forma de obter as informações necessárias para o desenvolvimento da pesquisa.

Para a realização desta pesquisa foram realizados alguns procedimentos metodológicos: Levantamento bibliográfico sobre o uso das novas tecnologias na Educação; e aplicação de questionário.

Diante da inserção das novas tecnologias no cotidiano da sociedade, trazemos como proposta para a inserção no ensino a utilização do Google Earth e do Google Maps, como importante ferramenta no uso da linguagem cartográfica no ensino de Geografia.

O Google Earth, começa a ser disponibilizado a partir de 2005, quando a empresa Google, passou a oferecê-lo como ferramenta, cuja, funcionalidade é torná-lo um navegador geográfico. Suas características são: apresentar o globo terrestre de forma tridimensional, sendo assim é possível visualizar lugares, cidades e outros elementos da paisagem (MOURA, 2009).

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[...] a visualização de fenômenos geográficos de qualquer parte do mundo. As fotografias, feitas a partir de satélites, tornam a visualização quase que concreta, o que pode auxiliar a aprendizagem da Geografia e a efetivação do uso da linguagem cartográfica. A ferramenta permite o uso de coordenadas geográficas na busca de localidades e possibilita o trabalho com localizações, uma das características do ensino da Geografia (MOURA, 2009, p.6).

Vale destacar, que o uso do Google Earth e do Google Maps (variação do Google Earth), estão disponível de forma gratuita, possibilitando assim o trabalho do professor em elaborar atividades com computadores ou até mesmo com o celular, mas desde que ambos estejam conectados a internet.

A utilização de imagens de satélites no ensino permite ao professor de geografia desenvolver atividades de representações espaciais e fenômenos a partir da confecção de mapas, maquetes, cartas ou croquis que apresentam na sua linguagem símbolos, signos e projeções. Além de que,

[...] a utilização de imagens de satélite, por exemplo, permite identificar e relacionar elementos naturais e sócio econômicos presentes na paisagem tais como serras, planícies, rios, bacias hidrográficas, matas, áreas agricultáveis, industriais, cidades, bem como acompanhar resultados da dinâmica do seu uso, servindo portanto como um importante subsídio à compreensão das relações entre os homens e de suas conseqüências no uso e ocupação dos espaços e nas implicações com a natureza (SANTOS, 2002, p.06).

Quanto as atividades desenvolvidas com imagens de satélites é, necessário que o aluno tenha desenvolvido no processo de formação escolar as habilidades necessárias da linguagem cartográfica, pois o uso de imagens necessita de noções espaciais a partir do alfabeto cartográfico (ponto, linha e área) uma visão obliqua e vertical, a construção da noção de legenda, a proporção de escala, a lateralidade, referências e orientação espacial. Esse processo está contido na alfabetização cartográfica, que apresenta “como proposta metodológica fundamental a formação do sujeito: de produtor de mapas e gráficos a leitor eficiente dessas representações” (PASSINI, 2012, p.44).

A alfabetização cartográfica, segundo, Castrogiovanni (2009), deve iniciar-se ainda na educação infantil, pois é necessário preparar o aluno para “ler” as

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representações cartográficas, estas devem ser trabalhadas a partir do cotidiano dos alunos, abordando uma perspectiva de estudar o local de vivência para posteriormente os alunos possa compreender as dinâmicas da organização espacial em uma escala global. Fonseca e Oliva (2013), aponta que a utilização de imagens de satélites, não deve substituir os mapas, pois os mesmos correspondem a uma interpretação gráfica do espaço e são necessários para a leitura e interpretação de determinados dados espaciais.

Os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs (1998) indicam que o espaço é condição necessária para orientar as ações do aluno como pessoa e cidadão em relação ao seu comportamento de vida na rua, na cidade ou no mundo. Nessa perspectiva, apontamos o planejamento e a construção de procedimentos como de suma importância no processo de aprendizagem, compreendemos também que as habilidades e competências adquiridas pelos alunos são construídas processualmente. Segundo Cavalcanti (2012, p.49), “o ensino é um processo que compõem a formação humana em sentido amplo, abarcando todas as dimensões da educação: Intelectual, afetiva, social, moral, estética e física”.

No ensino de Geografia, é fundamental que o aluno aprenda a construir uma leitura crítica a partir das representações cartográficas, “isto é, decodificá-la, transpondo suas informações para o uso do cotidiano” (CASTROGIOVANNI, 2009, p. 39). Deste modo, a cartografia é um conteúdo procedimental nas aulas de geografia, pois tem como objetivo, desenvolver habilidades e capacidades para operar com o espaço geográfico (CAVALCANTI, 2012).

Castrogiovanni (2009) define a cartografia, enquanto um,

[...] conjunto de estudos e operações lógico-matemáticas, técnicas e artísticas que, a partir de observações diretas e da investigação de documentos e dados, intervém na construção de mapas, cartas, plantas e outras formas de representação, bem como no emprego pelo homem. Assim, a cartografia é uma ciência, uma arte e uma técnica (CASTROGIOVANNI, 2009, p. 38).

A relação entre o ensino de Geografia e a Cartografia está atrelada a um objeto comum de investigação, o espaço, as duas ciências apresentam como funcionalidade: a

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primeira sendo conteúdo e a outra linguagem. (PASSINI, 2012). Deste modo, a inserção das novas tecnologias no ensino proporciona ao docente desenvolver atividades para o desenvolvimento da linguagem cartográfica, pois, diante de um intenso processo de mundialização das relações sociais, econômicas, políticas e culturais é necessário inserirmos novos instrumentos na construção do conhecimento. E nesse contexto, o professor tem um papel importante,

[...] como mediador entre o aluno e a informação recebida, promovendo o “pensar sobre” e desenvolvendo a capacidade do aluno de contextualizar, estabelecer relações e conferir significados às informações uma “era digital” é necessário inserirmos novos instrumentos em sala de aula (PONTUSCHKA; PAGANELLI; CACETE, 2009, p.262).

Segundo, Santos e Callai (2009, p.2) as novas tecnologias “contribuem na busca de dados e ajudam na complementação e atualização dos conhecimentos presentes nos conteúdos escolares”. Vale ressaltar, que “a utilização de ferramentas dos meios digitais na busca e no tratamento de dados não dispensa o domínio de conteúdos e conceitos” (PASSINI, 2012, p.51). Deste modo, a escola tem o papel de desempenhar a aproximação entre o aluno e as novas tecnologias, através de ferramentas adequadas na contribuição do processo de ensino-aprendizagem.

2.1. CAMPO DA PESQUISA: A ESCOLA

A pesquisa foi realizada em uma escola da rede pública estadual de Delmiro Gouveia, localizado no alto sertão de Alagoas, a cerca de 300 km da capital Maceió.

No processo de investigação foram observados:

1. Estrutura física: Laboratório de informática e acesso a internet;

2. Aplicação de questionários com professores do Ensino Médio de Geografia.

O turno no qual foi realizada a pesquisa foi o noturno, que compõe dois professores que lecionam a disciplina de Geografia, sendo que esse turno é composto por quatro turmas: três de ensino médio (duas turmas do primeiro ano e uma turma do

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segundo ano) e uma de normal médio. Atualmente, são 89 alunos com freqüência regular na escola, sendo estes alunos na grande maioria oriundos de povoados adjacentes.

A instituição de ensino pesquisada, apresenta na sua estrutura física para uso das TICs a implantação de um laboratório de informática, com 30 computadores e acesso disponível a internet por meio de Wi-Fi, que está disponibilizada em outros espaços da escola, inclusive em sala de aula. Porém, segundo informações dos professores, dos 30 computadores apenas 05 estão em funcionamento e a internet apresenta problemas há quatro meses, o que vem dificultando a realização de algumas atividades com os alunos. Diante desses problemas estruturais apresentados, o maior impacto gerado é no processo de ensino, que de fato abrem-se várias lacunas no desenvolvimento de competências e habilidades necessárias na formação dos alunos, como também no planejamento e trabalho dos professores.

Os sujeitos da pesquisa são professores que lecionam a disciplina Geografia. Através da aplicação de questionário, os professores relataram sobre suas práticas em sala de aula trabalhando com a Geografia e a inserção das novas tecnologias, dando ênfase a utilização do Google Maps e do Google Earth como uma ferramenta de auxilio na construção do conhecimento.

No perfil dos professores, verificou-se que eles apresentam familiaridades com a utilização das TICs e aponta a relevância do ensino de Geografia associado às novas tecnologias como contribuição na construção do conhecimento. Ao serem questionados se estão preparados para trabalhar com as novas tecnologias, eles apontam que sim, mas a maior dificuldade é o acesso as ferramentas para realizar as atividades com os alunos.

Os recursos didáticos mais utilizados na escola para trabalhar com as TICs são: Dvd, data show, televisão e o celular do alunos, o uso dos computadores é difícil devido as questões já apresentadas anteriormente.

Com relação ao uso do Google Maps e do Google Earth, os professores apontaram que já havia utilizado essa ferramenta para desenvolver alguns conteúdos como vegetação, relevo, economia, política e para trabalhar a cartografia. Mas os professores apontaram que a principal dificuldade em trabalhar com esse tipo de

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ferramenta é a deficiência que existe com relação ao laboratório de informática e o acesso da internet que é ruim.

3. CONCLUSÃO

Diante da inserção das novas tecnologias no cotidiano, existe uma necessidade de apropriação do uso das técnicas por parte de professores e alunos. Sendo que o professor tem um papel fundamental na intermediação das informações e também na seleção dos recursos didáticos que serão utilizados para construir o processo de ensino-aprendizagem.

O professor necessita também ir além do livro didático, do quadro ou da explanação oral. Diante das inúmeras formas de recursos como jornais, revistas, computadores, música, filmes e entre outros que levam ao aluno a refletir sobre os conhecimentos geográficos relacionando a teórica com a prática cotidiana (SANTOS; CALLAI, 2009).

Vale salientar, que o uso das novas tecnologias na escola pública, apresenta limitações, que vai desde, a falta de infraestrutura, acesso limitado de internet, como também a falta de capacitação e dificuldade dos professores em utilizar de maneira adequada as novas ferramentas de ensino, realidade constatada na aplicação de questionário com os professores que lecionam a disciplina de Geografia.

Considerando os fatores que dificultam o uso das TICs na escola, a estrutura deficiente do Estado na gestão do sistema educacional, a falta de cursos de capacitação para os professores saberem lidar com o uso das TICs, contratação de profissionais que atuem diretamente nos laboratórios de informática para auxiliar professores e alunos, tudo isso é necessário também para dar sentido a utilização das novas tecnologias na escola.

Vale ressaltar, que o uso de ferramentas digitais deve estar associado aos conteúdos e conceitos. Segundo Passini (2012), o uso da informática em sala de aula é necessário um certo cuidado, para que não torne o desenvolvimento da aprendizagem mecanicista e sem reflexões, ponto esse necessário para refletirmos o uso das TICs no ambiente escolar.

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Em suma, o uso de imagens de satélites, fotografias aéreas, leitura e interpretação de mapas nas aulas de Geografia, a partir da utilização do Google Maps e do Google Earth, facilitam a compreensão da organização e representação do espaço geográfico. Trata-se também de um recurso disponível de forma gratuita na internet, e que contribui na aproximação da realidade do aluno.

REFERÊNCIAS

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