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Resumo - Pregação Expositiva - Hernandes Dias Lopes

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Academic year: 2021

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Lopes, Hernandes Dias. Pregação Expositiva: sua importância para o crescimento da igreja. 1 ed. São Paulo: Agnos 2008.

Como resultado de suas viagens, contatos e pregações, em alguns lugares do mundo e pelo Brasil, Hernandes Dias Lopes percebeu que existe uma necessidade urgente de uma pregação revitalizada. Ele expõe alguns argumentos em favor da necessidade da pregação expositiva da Palavra de Deus e explica os quatro problemas graves enfrentados pela Igreja, a saber, a influência de ensinos carismáticos e místicos, a influência do liberalismo, a influência da ortodoxia morta e a superficialidade no púlpito. O autor nos apresenta uma correlação entre pregação expositiva e crescimento da Igreja. Ele mostra que antes da pregação ser restaurada, o pregador deve ser reavivado. Além disso, afirma que a Igreja é o corpo de Cristo e um corpo saudável cresce. Ao discorrer sobre a história da pregação expositiva o autor diz que a maioria dos grandes pregadores utilizou esse tipo de pregação e continua discorrendo de assuntos como, a pregação expositiva no Antigo Testamento, a pregação expositiva no Novo Testamento e a pregação expositiva pelos cristãos. No primeiro capitulo ele fala que a pregação expositiva não é um método inventado pela homilética. Mostra que isso é visível no Antigo Testamento através de Moises, Esdras, Davi e outros. Ler, explicar e aplicar, essência da pregação expositiva, faziam parte de suas mensagens. Como modelo de pregador expositivo, ele afirma que poderíamos tomar Esdras devido ao seu compromisso com a palavra de Deus e seu exemplo como Expositor. Alguém que, aprendeu profundamente os ensinamentos do Senhor, obedecendo-os e seguindo a instrução de Moises. Ele foi o homem usado por Deus para restauração do Seu povo após o exílio babilônico. Com relação ao Novo Testamento, ele mostra que os apóstolos expuseram a Palavra de Deus, mas não somente eles, a liderança, como afirma que a pregação da Palavra de Deus é uma característica do Cristianismo. Prosseguindo ele descreve alguns pregadores do NT como João Batista, que pregava no deserto e vinham pessoas de Jerusalém e de toda a região da Judeia para ouvi-lo; Jesus que pregava as Escrituras não com autoridade de outros, mas com a sua própria autoridade; Pedro no episodio de pentecostes, onde o autor, discorre que os milagres chamam a atenção, mas não promovem conversões, somente a pregação das Escrituras fazem isso; Estevã com seu exemplo de caráter e sua única pregação relatada nas Escrituras e Paulo fazendo destaque para os pontos da pregação expositiva do apostolo que promoveram o crescimento da Igreja. Ele continua discorrendo sobre os exemplos na história da pregação e explicação da Palavra de Deus no poder e unção do Espírito Santo, mostrando que onde as Escrituras foram pregadas fielmente houve um crescimento da Igreja, com os pais da Igreja, em especial João Crisostono e Agostinho; no período da reforma, com destaque para Lutero e Calvino; com os puritanos e termina esse trecho declarando que onde a pregação das Escrituras mostrou-se forte a Igreja fortaleceu-se. No terceiro momento, o autor, fala a respeito do conteúdo da pregação expositiva. Ele trata de dois temas com relação a isso, a supremacia das Escrituras e a primazia da pregação. Com relação ao primeiro mostra as suas provas por meio da convicção de que as Escrituras tem autoria divina. O conteúdo dela é sempre atual, vivo, inerrante. Sua unidade em meio às diversidades de autores, as profecias cumpridas e a transformação que Ela causa provam isso. Além disso, a Palavra de Deus foi o livro que mais influenciou a humanidade e nela está contida uma mensagem única. O autor nos leva a perceber que a falta de compromisso com está mensagem no púlpito leva a um crescimento inapropriado das igrejas. Para tal afirmativa ele revela que existem quatro expoentes que contribuíram para isso ao longo do tempo, os

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quais são, o liberalismo teológico, o pragmatismo e o misticismo religioso e a ortodoxia morta. Prosseguindo com seu argumento, ele declara que, a pregação deve estar em primeiro lugar para que haja um crescimento sadio da igreja. É por meio dela que a verdade bíblica é proclamada. Contudo, diz que isso mudou com alguns movimentos que começaram a surgir, por exemplo, o movimento de crescimento da Igreja. Tais movimentos colocaram de lado a pregação e promoveram um crescimento inapropriado da igreja. Mas apesar disso, ao citar uma declaração de Jerry Vines, o autor mostra que está acontecendo um movimento de retorno a pregação bíblica. Ele afirma ainda, que essa é a maior necessidade da igreja. Ao falar sobre o propósito da pregação expositiva, o autor, vai pormenorizar e defender a seguinte assertiva, “a pregação expositiva que produz o crescimento da igreja é centrada em Deus e sensível ao homem”. Com relação ao primeiro ponto dessa afirmativa, centrada em Deus, é percorrido um caminho pela trindade. Mas antes de entrar especificamente nesse assunto é ressaltado uma problemática, que consiste, em que, na cultura pós-moderna o pragmatismo tem invadido as igrejas. O centro da mensagem tem sido agradar aos homens e não a Deus. Um detrimento da mensagem centrada em Deus e focada apenas nas necessidades humanas. Entretanto, ele nos chama a atenção para o aspecto de que o culto não deve ser apenas um instrumento para atender às nossas necessidades emocionais. A adoração não consiste em mera expressão cultural. Segundo o autor, ela carrega duas características que são a sua veracidade e a sua sinceridade de vida provinda do coração. Após expor esse problema ele entra na questão de que a pregação deve ter como propósito glorificar a Deus. Tudo o que foi criado foi para esse propósito. Ele mostra que a pregação deve ser centrada em Deus e não no homem. O outro objetivo da pregação é a exaltação de Jesus Cristo. A emoção ardente por Cristo é a alma da pregação. É necessário olhar para Ele para se conhecer o amor de Deus. Outro fator é que o Espírito Santo é a fonte do poder divino. Ele afirma que não existe cristianismo sem o Espírito Santo. Por meio do poder Dele que a pregação deve ser realizada. Sua presença é fundamental para eficácia da pregação. O autor nos chama a atenção para o fato de que, não precisamos de bons discursos, mas sim de mensagens bíblicas consistentes ungidas pelo Espírito Santo. Prosseguindo o autor vai tratar da sua segunda assertiva, a pregação expositiva sensível ao homem, onde nos mostra que o propósito da pregação é a salvação e a edificação da Igreja. Por meio dela que Deus leva os pecadores a sua presença. Ressalta que além de pregar aos ouvintes é necessário adotar o exemplo de Cristo, que não só pregou, mas amou aqueles a quem Ele pregava. Ela é também o meio pelo qual a igreja é alimentada. Seu conteúdo não pode ser apenas evangelístico, mas também para a edificação. Se o conteúdo não atender as necessidades humanas ele afirma que não é pregação. Findando esse trecho o autor discorre sobre as qualidades que John Stott utilizou para descrever um pregador, as quais são, despenseiro, arauto, testemunha, pai e servo. No capítulo 5 o autor procura dar um olhar panorâmico sobre os estilos de pregação tópico, textual e aprofunda mais sobre o estilo de pregação expositiva. Em cada um desses estilos ele também mostra alguns exemplos. Com relação ao primeiro estilo, destaca que esse tipo de sermão é dividido por assuntos. No segundo, discorre que esse é um estilo essencialmente o mesmo que a pregação expositiva, mas que difere, no fato, de que, aborda pequenas partes das Escrituras. No tocante ao sermão expositivo, destaca que consiste em pregar a palavra de Deus, não sobre a palavra de Deus. Sua origem percorre toda a Bíblia. Tem como principal vantagem para o pregador o fator de lhe dar a liberdade de ser fiel, contudo não a de ser bem sucedido. Aponta

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ainda os perigos, como o receio de que o assunto não interesse ao povo e a apatia do pregador. Ressalta que esse é um processo de trabalho árduo. Como assunto final, desse trecho, faz um analise da pregação expositiva. Dá alguns exemplos de processos e destaca que o alvo do sermão é a aplicação, que o trabalho do pregador é explicar o que a Bíblia diz e o que a Bíblia diz hoje. Encerra este capítulo reafirmando que a pregação é a chave para a renovação da Igreja. Ao falar a respeito da vida do pregador, o autor, afirma que o sermão mais eloquente é o que é vivido em todos os lugares. Os pastores devem ter uma vida reavivada. Ressalta que antes do pregador pregar aos outros ele deve pregar a si mesmo, ser um homem de profunda intimidade com Deus um homem de oração e jejum. Ele faz uma descrição sobre esses pontos abordando outros aspectos da vida do pregador. Mostra no ultimo trecho desse ponto que o pregador deve ser alguém apaixonado por Deus e que isso reflete de uma forma intensa na pregação. No que diz respeito ao resultado da pregação expositiva, primeiramente ele explica alguns aspectos com relação ao movimento de crescimento da Igreja que teve forte influencia no século XX. Ele então explica as virtudes, fraquezas e faz uma avaliação critica desse movimento. Como uma das fraquezas destaca a obsessão por números. Toma como principais aspectos para o crescimento da Igreja a oração e pregação expositiva. Mostra isso através de vários exemplos no Novo Testamento e ao longo da história da Igreja. Termina afirmando que apesar de existirem outros fatores que contribuem para o crescimento da Igreja a pregação expositiva é primazia. Conclui-se que a pregação expositiva é vital e indispensável para a Igreja. Vários argumentos confirmam essa relevância e o seu papel essencial para a Igreja contemporânea. O autor aborda isso através de cinco pontos e explica suas conclusões deles. Faz uma relação em cada caso da pregação expositiva com o crescimento saudável da Igreja. Prosseguindo, ele faz algumas recomendações aonde ele conduz a uma mudança de atitude tanto das instituições evangélicas como da vida dos pregadores e destaca que toda a mudança que se pode tomar não é nada sem a unção do Espírito Santo. Diante dos vários pontos foram discutidos pelo autor, vou agora destacar algumas contribuições do livro que ficaram para a minha vida e ministério. A primeira seria que a pregação fiel das Escrituras leva a um crescimento da Igreja. Isso me leva a cada vez mais procurar ser fiel as Sagradas Escrituras. A segunda contribuição é o fato de entender que onde a pregação das Escrituras mostra-se forte a Igreja se fortalece. Essa é uma motivação a mais para eu poder me dedicar cada vez mais a pregar as Escrituras. Outra contribuição é que a falta de compromisso com a mensagem leva a um crescimento inapropriado da Igreja. Tal fato, me deixa alerta para tomar os cuidados para que isso não aconteça. É por meio da verdade bíblica que a Igreja cresce de forma sadia. A pregação das Escrituras é a maior necessidade da Igreja. Esse é mais um fator que contribui para me focar na pregação. A pregação tem como propósito glorificar a Deus, exaltar Jesus Cristo e o Espírito Santo é a fonte do poder divino. A pregação tem como objetivo a salvação dos perdidos e a edificação da Igreja. Outro fator é que o sermão expositivo é pregar a palavra de Deus. Esse tipo de pregação nos da a liberdade de ser fiel, contudo não nos garante ser bem sucedido. A pregação tem como objetivo a aplicação. Antes de pregar ao povo o pregador deve pregar a si mesmo. Devemos ser homens de profunda intimidade com Deus, homens de oração, jejum, apaixonados por Deus. O que conduz ao crescimento saudável da Igreja é a pregação Bíblica e a oração. Com isso, tentei destacar os pontos que ficaram marcados na minha vida e ministério, todavia além desses outros mais ficaram gravados no meu coração enquanto fazia a leitura e que não foram relatados aqui.

Referências

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