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Adulanço 2.0 Guia de uso. Adulanço 2.0. Montagem do teste de campo Manual de uso passo-a-passo Análise de resultados

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Adulanço 2.0

Montagem do teste de campo

Manual de uso passo-a-passo

Análise de resultados

Colaboraram diretamente

ao longo do desenvolvimento

do Programa e deste Manual:

COELHO, J.L.D. VASARHELYI, A. ROZESTRATEN, H. GONÇALVES, A.O. MENEGATTI, L.A.A. SOLLERO, G.C. SPEKKEN, M. Coordenação: Prof. J.P. Molin

ProjetoAP

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Índice:

Introdução...: 2

Observações a respeito do ensaio...: 2

. 1ª Parte: O adulanço, como proceder o ensaio. Montagem do experimento...: 3

. 2ª Parte: Manual de uso passo-a-passo. A tela inicial...: 4

Primeiro passo – parâmetros iniciais de entrada...: 4

Primeiro passo – sobreposição...: 5

Segundo passo – conhecendo o formulário...: 5

Segundo passo – trabalhando com a formulário...: 6

Segundo passo – interpolando dados...: 7

Segundo passo – tabela preenchida: observações...: 8

Terceiro passo – efetuando o cálculo...: 8

Terceiro passo – observando os resultados...: 9

Terceiro passo – observando os resultados...: 10

. 3ª Parte – Análise de resultados: Considerações iniciais...: 11

Determinação do percurso a ser adotado...: 11

Determinação do percurso a ser adotado...: 12

Determinação do percurso a ser adotado...: 13

Determinação da largura efetiva de trabalho...: 14

Determinação da largura efetiva de trabalho...: 15

. Referências Bibliográficas...: 16 . .

INTRODUÇÃO

MOLIN et al. (1992), propuseram um programa desenvolvido principalmente para o processamento dos dados de ensaios da análise de distribuição transversal de materiais. O ADULANÇO 2.0 é utilizado na análise de dados de máquinas aplicadoras de corretivos, fertilizantes e sementes a lanço, mas poderá ser utilizado para simulação de sobreposições nos ensaios de bicos de pulverizadores ou outros similares.

Este manual tem como intenção orientar o uso do software para inclusão de dados e obtenção de resultados que auxiliam na definição da melhor condição de trabalho, especialmente de maquinas aplicadoras de fertilizantes e corretivos a lanço.

OBSERVAÇÕES A RESPEITO DO ENSAIO

O procedimento normalmente utilizado para a determinação da largura efetiva baseia-se no coeficiente de variação (CV). Para tanto se realiza a simulação de recobrimentos sucessivos com os valores acumulados nos coletores e calcula-se o CV para cada situação de recobrimento simulado para a determinação da largura efetiva. Os valores de CV para as diferentes larguras efetivas simuladas podem ser então plotados. O compromisso entre um valor baixo de CV e um valor prático para a largura é que efetivamente deverá ser utilizada no campo.

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MONTAGEM DO EXPERIMENTO: Considerações iniciais:

Daremos ênfase aqui no que diz respeito a disposição das bandejas de coleta em campo, porém não se deve esquecer de outras variáveis que podem influenciar muito no momento do experimento, tais quais: vento, constância na velocidade da máquina, homogeneidade das partículas do insumo, dentre outros.

Escolha das bandejas:

A Norma ISSO 5690/1 determina o tamanho das bandejas como sendo de 0,25/1,00/0,15m, porém, qualquer medida de bandeja pode ser utilizado, desde que todas tenham a as mesmas dimensões para se ter igualdade de condições e não mascarar os resultado.

Posicionamento das Bandejas:

O Adulanço 2.0 tem a função de interpolação, permitindo que existam espaços vazios entre as bandejas, porém, é necessário que esses espaços tenham exatamente a largura de um múltiplo da largura das bandejas. Observe o croqui a seguir:

Se a largura das bandejas fosse de 10cm, a disposição delas estaria de acordo, porém, se essa largura fosse 20cm de largura, haveria falha na interpolação dos dados.

Vale lembrar que, o espaço deixado para a passagem das rodas do trator também deve obrigatoriamente ser múltiplo da largura dos coletores.

Para a entrada dos dados no Adulanço 2.0, deve ser considerado o número total de bandejas que deveríamos ter se não houvesse espaço em branco, contando da esquerda para a direita.A interpolação dos dados será melhor explicada mais adiante.

1,0 1,0 1,0 1,5 1,5 1,0 1,0 1,0 I II III IV V II III IV V ESQUERDA DIREITA

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A TELA INICIAL:

Observa-se que o programa já abre um formulário em branco para preenchimento de dados. A partir de então, pode-se seguir o preenchimento deste seguindo-se os passos.

PRIMEIRO PASSO Material

• Coletores: refere-se ao número de coletores utilizados no ensaio;

• Repetições: trata-se do número de vezes que o ensaio foi repetido;

• Passadas: trata-se da quantidade de vezes em que o equipamento efetuou o percurso sobre os coletores na repetição;

Obs.: Após o preenchimento destes dados, um botão presente abaixo do campo “Passadas”, denominado “Mostrar tabela”, torna-se habilitado; e se acionado, dará início ao segundo passo. Porém ele só deve ser acionado quando se observar e/ou corrigir os campos seguintes pertencentes à sobreposição.

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Sobreposição

Trata-se de especificações referentes ao experimento conduzido. Eles já aparecem preenchidos por alguns dados considerados padrão, mas deve-se corrigi-los de acordo com as necessidades.

Largura dos coletores: é a do coletor em metros. Já vem preenchido pela largura padrão de 0,25m (de acordo com a norma ISO 5690/1).

Mínimo de significância: trata-se do valor mínimo a ser tolerado no peso de produto nos coletores, em gramas. Coletores centrais – par/ímpar: especifica a posição do coletor central em referência ao rodado (espaçamento tomado nos coletores presentes entre as rodas). Se for um número ímpar, trata-se do coletor mediano, trata-se par, trata-trata-se do coletor esquerdo dos dois coletores centrais, olhando de trás para frente. Abaixo destes campos estão presentes informações que serão automaticamente calculadas e fornecidas quando todos os dados adicionados posteriormente (no segundo passo) forem executados. Exemplo:

No exemplo observa-se que o botão “Montar tabela” foi habilitado com o preenchimento dos três primeiros campos; os coletores centrais foram definidos como par; o coletor central foi alterado para 15 (esquerda dos dois coletores centrais); os dados restantes permaneceram inalterados.

As informações presentes na parte inferior do formulário serão alteradas com a execução dos dados fornecidos na próxima etapa.

SEGUNDO PASSO

Com a execução do botão “Montar tabela”, surge o seguinte formulário:

Observa-se, que ‘a esquerda da tabela existem opções para posterior visualização dos dados calculados, que serão disponíveis após terminada esta etapa.

O formulário possui uma tabela onde cada linha refere-se a um coletor, e as colunas referem-se às repetições.

O campo “Valor:” identifica o conteúdo da célula da tabela que está selecionada. As colunas tituladas com iniciais “Rep...” deverão ser preenchidas com os pesos de produto dos coletores. As duas últimas colunas referem-se respectivamente ao total e ‘a média das repetições, e não podem ser editadas.

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Exemplo de preenchimento de tabela:

Com um clique sobre uma célula, seu conteúdo pode ser adicionado no campo “Valor”; com um duplo clique, o valor existente pode ser editado. A

confirmação de um novo valor é feita pressionando-se “Enter”. A navegação na tabela também pode ser feita com o teclado, através das setas.

Trabalhando com seleções múltiplas:

As células também podem ser selecionadas de forma múltipla, sendo que os dados podem ser copiados e colados de planilhas de cálculo. Para isso, é necessário clicar e arrastar o mouse sobre as células desejadas; para uso das opções copiar, colar ou apagar, clicar com o botão direito do mouse

sobre as células selecionadas. Este procedimento é recomendado, pois os dados são gerados balança e digitados na planilha.

O trabalho de preenchimento de dados é fácil para quem já tem alguma prática de trabalho com planilhas de cálculo.

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Obs.: Após o preenchimento, recomenda-se salvar os dados atuais em um arquivo. Para isso, selecione a opção “Salvar” no menu arquivo ou clique no botão da barra de ferramentas.

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Uma outra opção existente no programa é o sistema de interpolação linear, que preenche células com valores a partir dos valores existentes nas extremidades da seleção por triangulação. Para uso deste recurso, basta selecionar a área a

ser interpolada e clicar com o botão direito do mouse; uma janela exibirá as opções - escolha interpolar. Ou selecione a respectiva área e pressione Ctrl+I.

Efetuando interpolações:

Resultado da interpolação

As imagens que aparecem ao lado das células representam os valores que foram interpolados.

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Exemplo de tabela preenchida:

Acima vemos um exemplo de um preenchimento de tabela de 70 coletores e 3 repetições. Os dados das colunas: “Total” e “Média”, foram automaticamente calculados.

Observações importantes

• Os dados incluídos na tabela devem respeitar um padrão numérico, com o uso de “,” (vírgula) para delimitar casas decimais (não utilizar o ponto “.”).

• Não se pode adicionar letras.

• Verificar ainda se nenhum valor adicionado é inferior ao nível de significância, ou ajuste o nível de significância.

• Reitera-se a recomendação de salvar os dados.

TERCEIRO PASSO Pressionar o botão calcular.

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Observa-se que as opções de visualização de resultados tornaram-se disponíveis no lado esquerdo do formulário, e que o botão “Calcular” tornou-se inativo.

Para se efetuar um novo cálculo altere qualquer um dos valores da tabela. Obs.: Caso for necessário um novo dimensionamento da tabela, altere os dados do formulário “Material”; caso os

dados já inclusos estiverem fora das novas dimensões, eles serão perdidos. Essa opção habilita um novo cálculo a ser efetuado.

A opção “Resultados”:

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ANÁLISE DE RESULTADOS Considerações iniciais:

Primeiramente deixa-se claro que a análise dos resultados é apenas uma orientação auxíliar para quem utiliza o Adulanço 2.0, não devendo ser único responsável pela formação da opinião final sobre a máquina utilizada.

O Coeficiente de Variação (CV%) é um parâmetro muito utilizado para medir disparidades em dados; é também bastante citado nesse manual. É calculado pelo desvio padrão dividido pela média dos valores coletados. Assim sendo, nos diz qual a variação na quantidade de produto, no nosso caso, em cada coletor; dessa forma, quanto maior for o CV%, maior será a variação na quantidade do produto acumulada entre os coletores em uma dada condição.

Dependendo do interesse, os histogramas podem ou não ter a interpolação dos dados referentes ao rodado. Nos exemplos a seguir utiliza-se as duas formas.

Determinação do percurso a ser adotado:

Praticamente existem dois tipos principais de circuitos ou percursos: fechando ou abrindo o quadro (circuito contínuo) e em “vai e vem” com manobra nas cabeceiras do talhão. No circuito contínuo, existe a sobreposição de lado direito com lado esquerdo da deposição da máquina e vice versa, minimizando possíveis desequilíbrios causados pela máquina; já no circuito “vai e vem”, lados iguais se sobrepõem somando eventuais erros causados pela máquina, especialmente aqueles que causam assimetria na distribuição do produto.

Portanto, a simetria existente entre os dois lados da deposição de produto poderá, inclusive, definir o percurso adequado para uma dada máquina. Para tal, pode ser feita uma análise visual do histograma gerado pelo Adulanço 2.0 a partir do teste com os coletores.

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Num primeiro momento, observe-se o seguinte exemplo:

Exemplo de distribuição assimétrica de insumo.

Note que existe um certo desequilíbrio no histograma, com mais produto no lado esquerdo que no lado direito. Para essa máquina o circuito contínuo seria o mais adequado.

Agora observe este próximo exemplo:

Exemplo de distribuição simétrica de insumo.

A distribuição do produto é simétrica, podendo seguramente ser feito o circuito “vai e vem”.

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O software Adulanço 2.0 dispõe também da demonstração gráfica da sobreposição das passadas de acordo com o método de percurso adotado.

Observe no gráfico a seguir:

Figura 3: Exemplo de gráfico gerado mostrando o comportamento do coeficiente de variação

para cada largura de trabalho e método de percurso simulados.

A linha vermelha (Sistema Contínuo) retrata o coeficiente de variação simulando a utilização do método de circuito contínuo. A linha verde demonstra a variação do CV% com a sobreposição de lados esquerdos em uma aplicação com circuito “vai e vem”, já a linha azul retrata o mesmo, porém para o lado direito. Isso significa que no percurso “vai e vem” para uma máquina que apresenta assimetria na sua deposiç~cao, poderá resultar em largura de trabalho diferenciada entre idas e vindas.

esquerdo sobre esquerdo

direito sobre direito

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DETERMINAÇÃO DA LARGURA EFETIVA DE TRABALHO

A Largura de Trabalho ideal (Largura de Trabalho Efetiva) é aquela que, sendo a maior possível, apresenta um valor de CV% dentro do limite desejado.

O Adulanço 2.0 trabalha com gráficos de CV% x Largura de Trabalho como o exemplificado abaixo:

Gráfico do CV% x Largura de Trabalho; “Sistema Contínuo”, “Alternado Esquerdo” e “Alternado Direito” dizem respeito ao tipo de percurso.

A partir desse gráfico, pode-se determinar a “Largura Efetiva de Trabalho”, ou seja, a largura de trabalho de maior eficiência do implemento dentro de um nível de desuniformidade da distribuição transversal aceitavel. Para tal, deve-se definir o Coeficiente de Variação desejado. Segundo DALLMAYER (1986), citado por MIALHE (1996), a Alemanha preconiza valores de CV do perfil transversal abaixo 12,5%, especialmente para fertilizantes granulados. No caso do calcário, no Brasil se tem adotado CV com valor limite de 20%.

Para o nosso exemplo, o valor do CV% aceito teria que ser de 30% para que a máquina trabalhasse com a “Largura Efetiva de Trabalho” de 6,25 m. Para se obter CV de 20% essa largura seria de apenas 3,5 m.

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Gráfico do CV% x Largura de Trabalho explicitando as larguras de trabalho para diferentes valores de CV (20 e 30%).

6,25m

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

:

GONÇALVES A. O., MOLIN J. P., MENEGATTI L. A. A., Adulanço 2.0 – Software para análise de distribuição transversal. In: XXX Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola, Foz do Iguaçu, 2001.

MIALHE, L. G., Máquinas Agrícolas Ensaios & Certificação, Ed. Shekinah, Piracicaba, p. 722, 1996.

LUZ, P. H. C. & TOURINO, C. Ensaio demonstração da determinação da faixa de deposição de corretivo no solo. In: Simpósio sobre a aplicação de calcário na Agricultura, Campinas, FUNDAÇÃO CARGILL, 1986.

MIALHE, L. G. Máquinas Agrícolas: ensaio & certificação. Piracicaba, S.P. Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz, 1996. 722 p.

MOLIN, J.P.; MAZZOTTI, H.C. Influência da utilização e do tipo de amortecedores de ricochete em ensaios de aplicadores a lanço. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, Campina Grande, v. 4, n. 2, p. 281-285, 2000.

MOLIN, J. P..; RUIZ, E. R. S. Validação de métodos simplificados de determinação da largura efetiva para distribuidores de fertilizantes e corretivos a lanço. In:

CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA AGRÍCOLA, 28, 1999, Pelotas. Anais/CR-Rom. Sbea, 1999.

MOLIN, J.P.; COELHO, J. L. D.; VASARHELYI, A. Programa computacional para análise de distribuição transversal em aplicadores de fertilizantes e corretivos a lanço. In: XXI Congresso Brasileiro de Engenharia Agrícola e I Simpósio de Engenharia Agrícola do Cone Sul, Santa Maria, 1992. 4v. em 5: il.

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