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>> Sondagem Industrial Mato Grosso do Sul >> Dezembro 2017

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>> Sondagem Industrial – Mato Grosso do Sul

>> Dezembro 2017

Ritmo diminuiu e produção desacelerou no fim do ano:

Em dezembro, o índice de avaliação do nível de produção marcou 46,1 pontos. Valores abaixo dos 50 pontos indicam recuo sobre o mês imediatamente anterior. Resultado da diminuição do número de empresas com produção estável ou crescente na passagem de um mês para o outro. Em dezembro, 67,3% dos estabelecimentos se enquadravam nessa condição, contra 75,3% no mês de novembro. Contudo, é importante ressaltar que no levantamento anterior a produção já havia apresentado estabilidade após quatro meses seguidos de alta e que esse desempenho era esperado e normalmente ocorre nessa época do ano.

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Capacidade ociosa aumentou no final de 2018:

Para 40,4% dos respondentes a utilização da capacidade instalada esteve abaixo do usual para o mês de dezembro. Em novembro, esse número era de 37,0%. Essa piora se refletiu no índice de avaliação do uso da capacidade instalada, com o resultado alcançando 42,8 pontos contra 43,5 no mês anterior. Resultados abaixo dos 50 pontos indicam utilização inferior ao usual. Por fim, a ociosidade média da capacidade instalada em dezembro ficou em 31%, contra 28% no mês de novembro.

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O ano terminou com a situação financeira ainda longe do ideal, mas com

pequena melhora na comparação com 2016:

De um modo geral, os empresários industriais de Mato Grosso do Sul se mostraram insatisfeitos com a margem de lucro operacional de suas empresas no quarto trimestre deste ano, com o indicador alcançando 41,5 pontos. Comportamento semelhante foi verificado em relação às condições de acesso ao crédito e situação financeira geral da empresa, com os indicadores alcançando 33,7 e 43,3 pontos, respectivamente. Por fim, valores abaixo de 50 pontos indicam insatisfação dos empresários em relação aos itens pesquisados. Contudo, os resultados mostram uma pequena melhora na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.

Em Mato Grosso do Sul, no quarto trimestre de 2017, 40,3% dos empresários industriais consideraram ruim a margem de lucro operacional obtida no período. Na mesma comparação, o acesso ao crédito foi considerado difícil por 40,8% dos empresários. Enquanto a situação financeira geral da empresa foi avaliada como ruim por 30,7% dos respondentes. Por fim, 48,1% responderam que houve aumento dos preços das matérias-primas utilizadas.

2016 2017 2016 2017 2016 2017 2016 2017

Margem de lucro operacional 32,3 37,4 28,4 41,3 41,1 44,9 37,7 41,5

Acesso ao crédito 31,5 32,3 26,3 33,3 29,2 37,2 30,4 33,7

Situação financeira geral da empresa 37,7 41,8 37,1 44,8 40,4 48,4 39,6 43,3

Fonte: CNI FIEMS - Pesquisa Sondagem industrial

Índices de Evolução da situação financeira

Mato Grosso do Sul

1º tri 2º tri 3º tri 4º tri

Margem de lucro operacional Brasil Mato Grosso do Sul

Muito ruim 6,8% 3,8% Ruim 33,6% 36,5% Satisfatória 41,1% 44,2% Boa 10,7% 3,8% Muito boa 1,4% 1,9% Sem resposta 6,4% 9,6% Total 100,0% 100,0%

Preço das matérias-primas Brasil Mato Grosso do Sul

Queda acentuada 0,6% 0,0% Queda 3,7% 1,9% Estabilidade 49,2% 46,2% Aumento 37,3% 42,3% Aumento acentuado 5,2% 5,8% Sem resposta 4,0% 3,8% Total 100,0% 100,0%

Acesso ao crédito Brasil Mato Grosso do Sul

Não buscou crédito no trimestre 28,0% 15,4%

Muito difícil 12,1% 12,0% Difícil 17,2% 28,8% Normal 33,6% 36,0% Fácil 2,9% 0,0% Muito fácil 0,5% 0,0% Sem resposta 5,8% 7,7% Total 100,0% 100,0%

Situação financeira geral da empresa Brasil Mato Grosso do Sul

Muito ruim 5,4% 3,8% Ruim 28,3% 26,9% Satisfatória 44,9% 53,8% Boa 13,5% 5,8% Muito boa 2,8% 0,0% Sem resposta 5,1% 9,6% Total 100,0% 100,0%

(4)

Principais dificuldades enfrentadas pelos industriais de Mato Grosso do

Sul no 4º trimestre de 2017:

Elevada carga tributária, competição desleal como informalidade, contrabando e outros, inadimplência dos clientes, falta ou alto custo da matéria prima, taxa de juros elevadas e falta ou alto custo de energia foram os principais problemas apontados pelos industriais sul-mato-grossenses no quarto trimestre do ano.

Principais problemas enfrentados (%) Brasil Mato Grosso do Sul

Elevada carga tributária 44,7 53,9

Competição desleal (informalidade, contrabando,

dumping, etc.) 19,8 26,9

Inadimplência dos clientes 20,3 23,1

Falta ou alto custo da matéria prima 17,3 21,2

Taxas de juros elevadas 16,9 19,2

Falta ou alto custo de energia 18,0 17,3

Burocracia excessiva 12,5 15,4

Demanda interna insuficiente 30,4 13,5 Dificuldades na logística de transporte (estradas,

infraestrutura portuária, etc.) 12,7 13,5

Falta de capital de giro 20,5 13,5

Falta ou alto custo de trabalhador qualificado 6,2 9,6 Falta de financiamento de longo prazo 8,1 9,6

Taxa de câmbio 7,0 5,8

Demanda externa insuficiente 9,7 3,9

Insegurança jurídica 5,4 3,9

Competição com importados 6,5 0,0

Fonte: CNI FIEMS - Pesquisa Sondagem industrial

Nota: A soma dos percentuais supera 100% devido à possibilidade de múltiplas assinalações

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>> Expectativas, Intenção de investimento e Índice de

Confiança do Industrial

>> Janeiro 2018

Índice de expectativa do empresário industrial:

 Demanda: O índice marcou 51,8 pontos. Sinalizando expectativa de aumento na demanda para os próximos seis meses a partir de janeiro;

 Empregados: O índice marcou 51,3 pontos. Sinalizando expectativa de aumento do número de empregados nos próximos seis meses a partir de janeiro;

 Exportação: O índice marcou 53,1 pontos. Sinalizando expectativa de aumento para as exportações nos próximos seis meses a partir de janeiro.

Detalhamento:

Demanda: Em janeiro, 23,1% das empresas responderam que esperam aumento na demanda por seus produtos nos próximos seis meses. Por outro lado, para o mesmo período, 15,4% preveem queda. Já as empresas que acreditam que o nível de demanda se manterá estável responderam por 59,6% do total, enquanto 1,9% não apresentaram resposta;

Número de empregados: Em janeiro, 13,5% das empresas responderam que esperam aumentar o numero de empregados nos próximos seis meses. Enquanto 5,8% apontaram que esse número deve cair. Enquanto 76,9% das empresas esperam manter o quadro de funcionários estável. Por fim, 3,8% não apresentaram resposta;

Exportações: Em janeiro, 5,8% das empresas respondentes disseram esperar aumento nas exportações de seus produtos nos próximos seis meses. Enquanto 1,9% acreditam que deva ocorrer queda. Já as empresas que preveem estabilidade para suas exportações responderam por 23,1% do total. Por fim, 61,5% das empresas disseram que não exportam, enquanto 7,7% não apresentaram resposta;

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Intenção de investimentos atinge o melhor resultado para o mês de janeiro

dos últimos quatro anos:

O índice de intenção de investimento do empresário industrial iniciou 2018 marcando 52,1 pontos. Esse resultado é 9,2 pontos maior que a média obtida para o mês de janeiro nos anos de 2015, 2016 e 2017. Por fim, o índice varia de 0 a 100 pontos, quanto maior o índice, maior é a intenção de investir.

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Empresário industrial inicia o ano confiante:

Em janeiro, o Índice de Confiança do Empresário Industrial de Mato Grosso do Sul (ICEI/MS) alcançou 57,6 pontos, sendo o melhor resultado para o mês dos últimos cinco anos. O índice alcançado em janeiro 2018 é 11,6 pontos maior que a média obtida para o mesmo mês considerando os anos de 2014, 2015, 2016 e 2017. Adicionalmente, todos os componentes do indicador de expectativas permanecem acima da linha divisória dos 50 pontos, sinalizando que para os próximos seis meses devem ocorrer melhoras na economia brasileira, sul-mato-grossense e, principalmente, no desempenho da própria empresa. Por fim, comportamento semelhante também foi verificado em relação as condições atuais, com todos os itens acima dos 50 pontos.

Brasil Mato Grosso do Sul

59,0 57,6 53,1 52,4 53,3 51,2 - 51,2 53,0 53,0 62,0 59,8 58,8 56,9 - 56,1 63,5 61,1

Índice de Confiança do Empresário Industrial*

Janeiro 2018

ICEI Condições atuais

Condições atuais da economia brasileira Condições atuais da economia do estado

Condições atuais da empresa

Expectativas

Expectativas em relação à economia brasileira Expectativas em relação à economia do estado Expectativas em relação ao desempenho da empresa

*Nota: O ICEI varia no intervalo de 0 a 100. Valores acima de 50 indicam empresários confiantes. Para informações metodológicas, veja ÍNDICE DE CONFIANÇA DO EMPRESÁRIO INDUSTRIAL: NOTA METODOLÓGICA, PESQUISAS E SONDAGENS. Disponível em www.cni.org.br

Condições atuais

Em janeiro, 21,1% dos respondentes consideraram que as condições atuais da economia brasileira pioraram, no caso da economia estadual, a piora foi apontada por 21,2% dos participantes e, com relação à própria empresa, as condições atuais estão piores para 15,4% dos empresários.

Além disso, para 53,8% dos empresários não houve alteração nas condições atuais da economia brasileira, sendo que em relação à economia sul-mato-grossense esse percentual foi de 55,8% e, a respeito da própria empresa, o número também chegou a 55,8%.

Por fim, para 19,2% dos empresários as condições atuais da economia brasileira melhoraram. Já em relação à economia estadual esse percentual chegou a 17,3% e, no caso da própria empresa, o resultado foi de 23,1%. Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das atuais condições da economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam igualmente por 5,8%.

Expectativas para os próximos seis meses

Em janeiro, 9,6% dos respondentes disseram que estão pessimistas em relação à economia brasileira. Em relação à economia estadual, o resultado também alcançou 9,6% e, quanto ao desempenho da própria empresa, o pessimismo foi apontado por 5,7% dos empresários. Os que acreditam que a economia brasileira deve permanecer na mesma situação ficou em 48,1%, sendo que em relação à economia do estado esse percentual alcançou 51,9% e, a respeito da própria empresa, o número chegou a 38,5%.

Por fim, 36,5% dos empresários se mostraram confiantes e acreditam que o desempenho da economia brasileira vai melhorar. Já em relação à economia estadual, esse percentual chegou a 34,6% e, no caso da própria empresa, 50,0% dos respondentes confiam numa melhora do desempenho apresentado. Os que não fizeram qualquer tipo de avaliação das expectativas em relação à economia brasileira, estadual e do desempenho da própria empresa responderam por 5,8%, 3,8% e 5,8%, respectivamente.

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Veja mais: Metodologia da pesquisa em www.cni.org.br/sondagemindustrialcni Especificações técnicas

Perfil da amostra: 52 empresas ou 2,3% da amostra nacional, sendo 21 pequenas, 23 médias e 8 grandes

(Pequena: 10 a 49 empregados; Média: 50 a 249 empregados e Grande: com 250 empregados ou mais). Período de coleta: 3 a 16 de janeiro de 2018.

Referências

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