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Associação Nacional de História ANPUH XXIV SIMPÓSIO NACIONAL DE HISTÓRIA

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Mulheres proprietárias de escravos em Desterro na segunda metade do século XIX

Daniela Fernanda Sbravati∗

Resumo: O texto apresentado é sobre mulheres proprietárias de escravos em Desterro na segunda metade do século XIX, 1860 a 1888, período em há um crescimento urbano em Desterro em função da atividade portuária e do tráfico interno de escravos. Não se pretende privilegiar a história somente a partir das proprietárias ou dos cativos, mas sim buscar a relação destes dois grupos, dando ênfase em trajetórias específicas. Um dos objetivos deste texto é buscar a partir da forma como agiam mulheres e cativos, seus pontos de solidariedade e conflito. Contrapondo a idéia de passividade e conformismo, tanto as mulheres livres, quanto às cativas e cativos agiam e reagiam contra todo um sistema que insistia em silenciar. Palavras-chave: propriedade - mulheres - escravidão.

Abstract: The text presented is about women’s slaves proprietress in Desterro in the second half of the nineteen-century, 1860 to 1888, period that exist a growth urban in Desterro in function of the active dock worker and the intern traffic of the slaves. I’m not to claim to prevail the history only from the proprietress or the slaves, but to search the relation of the two groups, giving emphasis in course specifics. One of the objectives in this text is to search in the activities women and slaves, points of the solidarity and conflict. To put against the idea of the submission and compliance, as much as the women freedoms as the slaves acted e reacted against to the system that insisted to keep silent.

Keywords: property - women – slavery.

O texto seguinte faz parte do projeto de mestrado em andamento, sobre mulheres proprietárias de escravos na Ilha de Santa Catarina na segunda metade do século XIX, 1860 a 1888, período em que há um crescimento urbano em Desterro em função da atividade portuária e do tráfico interno de escravos. Os resultados apresentados são parciais e referem-se principalmente à análireferem-se de alguns processos de inventário post mortem e fontes cartoriais da freguesia de Desterro, da Ilha de Santa Catarina, levando em consideração uma história local relacionada a um contexto mais amplo.

O Brasil da segunda metade do século XIX constituía um império cuja economia estava baseada na exploração da mão-de-obra escrava. O regime escravocrata perdurou mais

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de trezentos anos no Brasil. No ano de 1872, habitavam nas três maiores províncias do Império, 819.798 escravos e 2.890.154 homens e mulheres livres. Destes, 41 % eram descendentes de africanos (MATTOS, 1998:13).

Fortemente influenciada por Gilberto Freyre, a historiografia brasileira representou, e por vezes ainda representa, um país essencialmente patriarcal, onde o senhor era o “dono” da terra, dos escravos e das mulheres. Entretanto, pesquisas mais recentes demonstram que principalmente entre os grupos mais empobrecidos mulheres presidiam unidades domésticas e transitavam por lugares teoricamente reservado aos homens. A família representava a base do sistema econômico e dizia respeito não somente aos laços de consangüinidade, mas sim a uma rede de relações que se constituía a partir de uma hierarquia social. O ideal de família supunha um lar patriarcal, fundado no casamento, que mantinha posição social e propriedade entrelaçadas com segurança (GRAHAM, 1996: 86). Isso não quer dizer que não existiam outras formas de organizações familiares, segundo Dias, o fenômeno de mulheres solteiras, chefes de família, é vasto na estrutura da sociedade colonial e parece fato oriundo da urbanização como um todo nas colônias do Brasil.

A reconstrução do papel social das mulheres integradas na globalidade do processo histórico de seu tempo, parece um modo de lutar contra os mitos e estereótipos. Novas abordagens e métodos adequados libertam aos poucos os historiadores de preconceitos e abrem espaço para uma história microssocial do quotidiano (DIAS, 1995:13). História esta que não envolve somente mulheres casadas ou viúvas, mas também mulheres solteiras, escravas ou não, que não correspondiam ao modelo idealizado para a mulher no século XIX.

A mãe, a esposa e a dona de casa faziam parte da elite. Mulher amante, filha, irmã, mãe, avó. Nessa seis palavras existe o que o coração humano encerra de mais doce, de mais puro, de mais estático, de mais sagrado, de mais inefável (PEDRO, 1994:17).

O que senhoras ricas ou pobres, casadas, viúvas ou solteiras tinham em comum com os escravos? Contrapondo a idéia de passividade e conformismo, tanto as mulheres livres, quanto às cativas e cativos agiam e reagiam contra todo um sistema que insistia em os silenciar. Silêncio consentido por uma história que negou por algum tempo trajetórias de pessoas, indivíduos, que tinham consciência de sua condição e de seu poder de barganha.

Embora muitas vezes os estudos historiográficos tratem de um mesmo tema, é fundamental perceber diferenças regionais, pois as especificidades de cada localidade demandam diferentes tipos de organização.

Tendo o país o papel de fornecer produtos agrícolas gerados por latifúndios escravistas, o espaço catarinense é imaginado como negação da experiência geral, pois se constituiu numa colônia de povoamento, dedicada a uma economia de

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subsistência, destinada a consolidar a presença portuguesa no sul do Brasil (CARDOSO, P., 2004:80).

Entretanto estudos realizados nos anos 80 nos permitem perceber a economia da Ilha de Santa Catarina integrada desde o final do século XVIII, ao mercado de abastecimento interno via cabotagem e a uma política de abastecimento da corte do Rio de Janeiro (CARDOSO, P., 2004:93). A exportação dos produtos catarinenses para os portos do Império fazia com que houvesse também movimento marítimo entre Desterro e os portos de São Paulo, Santos, Rio, Bahia e Pernambuco.

O comércio desenvolveu-se continuamente, acompanhando o crescimento da população. A ele na segunda metade do século XIX acrescentou-se o comércio de mercadorias e de exportação, a essa função urbana correspondia nas décadas de 70 e 80 uma área determinada da geografia da cidade. A rua Augusta era a rua dos armadores, das casas dedicadas ao comércio de ferragens, de artigos marítimos, dos representantes de gêneros de importação e a do Príncipe era a do comércio varejista – situação que perdura até hoje (CABRAL, 1979:100). Desterro adquire então o status de vila-cidade, onde as funções militares deixam de desempenhar o papel fundamental que desempenhavam há um século ou menos atrás. (CARDOSO, F. 2000:100).

A Ilha de Santa Catarina possuía, segundo censo de 1872, 26.311 habitantes, dos quais 3.431 eram cativos (CARDOSO E IANNI, 1960). Seu centro urbano era a Freguesia Nossa Senhora do Desterro, como já foi dito anteriormente, e contava com 9.108 habitantes, sendo 1.622 cativos. Segundo a análise de Fernando Henrique Cardoso, Desterro era uma comunidade rural-urbana que gravitava em torno das atividades político-administrativas e militares. O palácio do governo, a casa da Câmara, a cadeia e as residências mais imponentes se localizavam em volta da praça central, nas ruas do Ouvidor, Príncipe e Augusta, atualmente chamadas, respectivamente, Praça XV de Novembro, Rua Deodoro, Rua Conselheiro Mafra e Rua João Pinto, onde se localizava a elite da cidade. (CABRAL, 1979:113-161).

Na região periférica estavam os bairros mais pobres: Figueira, Tronqueira, Beco dos Sujos, Toca, Rita Maria e Cidade Nova. Era nessas localidades que moravam a maioria dos africanos e afrodescendentes, escravos e libertos, que somavam 16% da população total da cidade (MORTARI, 2000:7). Neste cenário, transitavam crioulos, pardos e africanos, cativos, livres e libertos exercendo o conjunto de funções que hoje constituem a infra-estrutura urbana da cidade. A quem pertenciam os escravos? Para quem trabalhavam? Estamos habituados a ouvir a palavra senhor, no entanto, pesquisas demonstram que muitos proprietários de escravos eram mulheres.

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O que tinham senhoras e cativas em comum? Para as proprietárias qual o significado de possuir cativos? Para os cativos, qual o significado de ser propriedade de uma mulher? Seriam as mulheres mais sensíveis às crueldades do mundo escravista? Havia vínculos que também uniam senhoras e escravos de forma complexa. Laços que talvez fossem interpretados de maneiras distintas por ambos. Para alguns, tais práticas poderiam ser compreendidas como concessões, já para outros, eram consideradas como conquistas. Mulheres solteiras ou viúvas, muitas vezes, buscavam sua sobrevivência no trabalho de seus cativos, estabelecendo desta forma uma dependência entre ambos.

Acreditamos que estas questões podem ser respondidas, ao menos em certa medida, a partir da análise das fontes cartoriais e do judiciário. Contratos de locação de serviços, cartas de alforria, contratos de compra e venda envolvendo mulheres e cativos, bem como testamentos e inventários compõem o corpo documental desta pesquisa. Por estarmos ainda no processo inicial de análise das fontes, nos deteremos neste texto em alguns inventários e algumas cartas de alforria concedidas por mulheres na freguesia de Desterro.

Pensando na transmissão do patrimônio, os inventários são fundamentais, pois possibilitam saber o destino dos bens após a morte, apresentando os herdeiros, naturais ou forçados. Em relação à partilha, quando o falecido (a) era casado (a), descontava-se de seu monte mor as dívidas e os custos com inventário, e o restante era divido em seis partes, três delas eram destinadas ao cônjuge, 2/3 aos herdeiros e 1/3 denominada a terça era disposto pela livre vontade do falecido. Quando era solteiro (a), o monte mor era dividido em três, 2/3 aos herdeiros e 1/3 designados livremente. A herança deveria ser dividida igualmente, independente de idade e gênero. Entretanto, alguns poderiam ser os privilegiados com a terça, podendo, o legado, ultrapassar o núcleo familiar. Analisar os testamentos é também de grande importância, pois trazem informações sobre a vida do testador e suas relações. (SAMARA, 2006:7).

No documento de inventário1 de 1861 de Dona Maria Rita da Conceição consta as

seguintes informações: solteira, natural de Desterro, pais falecidos, por não ter filhos não possuía descendentes, portanto poderia dispor de seus bens livremente. Não possuía riquezas, a não ser uma morada de casas, próxima a igreja matriz. Declara que institui por herdeiros as suas crias libertas Leocádia Maria da Conceição e suas duas filhas Francisca e Carlota, a Candida Maria do Sacramento, Jacintha Maria da Trindade e todos os seus filhos e igualmente suas crias Francisco de Paula Bertho e Guilhereme. Declara que seus herdeiros não podem

1 Documento do Arquivo Central do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. O acervo não está organizado, por este motivo não há identificação por caixas ou livros.

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vender em tempo alguns as ditas moradas de casas e devem viver sempre unidos. Deixa livre seu escravo Luis Africano e à sua ex-escrava Maria deixa as terras dos fundos da morada de casas. Seu monte mor somava 2:189$300 e o monte menor 1:768$658. É interessante notar que mulheres solteiras e que não tinham filhos costumavam beneficiar escravos ou libertos com herança, embora houvesse a imposição de algumas condições, como não poder vender propriedade e ficarem sempre unidos. As condições parecem demonstrar uma preocupação com o futuro dos beneficiados, evidenciando uma relação próxima das senhoras com os cativos ou ex-cativos, e uma tentativa de controlar certas situações mesmo após morte. A consideração pelos cativos significava que, coletivamente eles tinham alguma voz e que lhe podiam criar algum dilema (GRAHAM, 2005:180).

Não eram raros casos como o de dona Silvana Joaquina de Oliveira Mimoso, que deixa libertas as suas escravas Gertrudes e suas filhas Maria dos Anjos e Maria das Dores já liberta e Maria da Conceição, casada com Lucas Gervásio. O monte mor de dona Silvana é de um conto e quatrocentos e seis mil réis. Era viúva do Coronel Joaquim Felippe Lamprea Mimoso e não tinha filhos. Diz na carta de alforria2 que concedeu a Maria das Dores: “a qual

em attenção a habilidade que tem para aprender a ler, a escrever, lhe dou plena liberdade como se de ventre livre nascera”. Mulheres que não tinham filhos costumavam alforriar com mais freqüência.

Dona Clara Rosa de Jesus, falecida, tem por inventariante seu irmão Joaquim Alexandre Dias e possui sete herdeiros filhos. Seus bens se dividem entre uma morada de casas, 1 terreno com 4 braças de terras e móveis de casa em mau estado. Uma escrava de nome Lucrecia, nação Mina, a qual institui que deve ficar cativa pelo espaço de 8 anos em companhia dos filhos herdeiros para ajudar a criá-los e alimenta-los. Deixa para a escrava algum dinheiro. Este documento de inventário3 é do ano 1863. Dona Clara Rosa de Jesus era

viúva e confere a sua escrava a responsabilidade de cuidar de seus filhos, demonstrando uma relação de confiança. Poderia ter deixado os filhos aos cuidados do irmão somente e por que não o fez? Seus bens evidenciam não ser uma grande proprietária e possivelmente dependia do trabalho de sua única escrava.

No ano de 1879 são arrolados os bens do falecido José Bernardo Ferreira Brandão, sendo Dona Caetana Haberbeck Brandão, sua mulher, a inventariante. Tinham cinco filhas ainda crianças. Possuíam bens móveis, casas e chácaras na rua Formosa, uma escrava de nome Sabrina, 600$000, uma escrava preta filha da dita Sabrina, 10 anos de nome

2 Cartório Kotzias, livro de notas número 33, fls 35 v. 1870.

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Diolinda, 400$000. Seu monte mor era de 31:321$000 e o monte menor 27:646$3794. Ao

considerar que os filhos eram ainda crianças, pressupõe-se que o casal era jovem. Dona Caetana ao que parece fazia parte de uma elite urbana, porém não possuía fortuna, sem dúvida teria de encontrar estratégias para garantir o sustento de sua família. Segundo Maria Odila Silva Dias, há a necessidade de integrar as mulheres das classes dominantes na História Social do Brasil. Não possuímos ainda uma precisão numérica dos documentos do Arquivo Central do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, porém nos referindo às proprietárias de escravos analisadas neste texto, as viúvas têm aparecido em maior quantidade.

Ao ficarem viúvas, essas mulheres poderiam usar de muitas estratégias para manter suas propriedades e sustentar seus filhos, como, por exemplo, alugar seus cativos. Num processo de locação de serviços5, de 1880, Dona Florisbela Rosa recebe uma quantia de

quinhentos e cinqüenta mil réis de João Pereira Malheiros, pelos serviços da crioula Joaquina, por um período de sete anos, a fim de se tornar livre. Ainda em 1880, a preta Graciana, por consentimento de sua senhora Maria Luiza de Jesus, tem seus serviços contratados por um período de seis anos, a fim de receber a quantia de trezentos e quarenta mil réis para comprar sua liberdade. Muitas vezes o trabalho escravo era o único meio de sobrevivência da senhora e sua dependência em relação ao cativo não era fato irrelevante. A esperança de liberdade renovava constantemente esses laços de dependência.

As cartas de alforria, já citadas, referem-se a Desterro no período de 1865 a 1882. São 68 alforrias6 concedidas por mulheres, o que evidencia a significativa presença das

proprietárias. Dos alforriados, 25 eram homens e 43 eram mulheres. Geralmente acompanhava a carta de alforria alguma condição de prestação de serviços.

O fato de que a esmagadora maioria das alforrias concedidas na última década da escravidão no principal cartório do Desterro envolvia alguma cláusula de prestação de serviços – seja para o ex-senhor, seja para terceiros através de contratos de locação – parece ser um indicativo importante. Transformar a escravidão em um contrato para o pagamento de uma dívida poderia também significar a tentativa de garantir algum modo de continuidade de uma ocupação que garantisse a subsistência e uma menor incerteza frente ao futuro (LIMA, 2005:307).

No ano de 1884, Alvina Moellmann Branco alforria Roberto, 45 anos e Joanna, de 22 anos sob a condição de prestarem serviços pelo tempo de quatro anos7. Já Francisca

4 Id. Ibidem. 5 Id. Ibidem.

6 Cartas de alforria do cartório Kotzias.

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Augusta da Silva Oliveira, ao alforriar Benedicta e Cacilda no ano de 1879, estabelece como condição acompanhá-la e prestar serviços até seu falecimento8.

N ano de 1868, Felis Lourenço de Siqueira, procurador com poderes especiais de Dona Francisca Carolina de Siqueira Luz, confere liberdade a Faustina, 34 anos: “lhe confiro plena liberdade mediante a quantia de seis centos mil reis que recebi em moéda corrente da Senhora Anna Maria Albina, preta liberta, ficando a dita Faustina obrigada a pagar a referida quantia a mesma Anna Albina, em poder da qual ficára a prezente carta manumissão depois de registrada, até seu real embolço”9.

A maioria das justificativas utilizadas para a alforria era os bons serviços prestados pelo cativo, além do pecúlio obviamente. Em menor quantidade aparecem casos em que a explicação é alguma estima da senhora em relação ao cativo.

A leitura de uma bibliografia adequada sobre o tema nos auxiliará a construir questionamentos e chegar a algumas conclusões. Os documentos, não sendo homogêneos, nos trazem informações distintas, evidenciando muitas vezes situações singulares. Acreditamos ser necessário, para uma análise mais aprofundada, nos atermos em algumas trajetórias de vida, constituindo assim uma história microssocial do cotidiano de algumas proprietárias e de seus cativos.

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8 Cartório Kotzias, livro de notas número 48, fls 1 v e 2. 1879. 9 Cartório Kotzias, livro de notas número 31, fls 39v-40. 1868.

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Referências

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