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UM PROJECTO DE FUTURO

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Academic year: 2021

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das paisagens durienses e minhota. Em conjunto com os outros Municípios do Baixo Tâmega, constitui uma região dife-renciada cuja a identidade como Região do Douro Verde começa a construir-se.

A Câmara Municipal do Marco de Canaveses em parceria com a Junta de Freguesia de Sande inaugurou em 2007 o «Itinerário de Turismo Pedestre do Douro à Serra das Montedeiras». O itinerário tem cerca de oito quilómetros de extensão repartidos pelas encostas do rio Douro, em direcção ao centro da freguesia (três quilómetros), a que se liga um percurso de subida à Serra seguido por uma caminhada nas cumeadas e planaltos (cinco quilómetros). O itinerário foi concebido com a preocupação de assegurar a ligação em continuidade a outros percursos pedestres já montados ou em fase de pro-jecto no exterior da freguesia de Sande, perspectivando a construção de rotas pedestres de âmbito regional.

O «ITINERÁRIO DE TURISMO PEDESTRE DO DOURO À SERRA DAS MONTEDEIRAS»

recu-pera uma das antigas calçadas insistentemente percorridas a pé ou com carros de tracção animal que permitiam aceder à grande artéria de circulação de pessoas e produtos que o rio Douro constituía no passado. A iniciativa conta com o apoio financeiro da Unidade de Gestão do programa Leader +, Região do Douro Verde, visando contribuir para o desenvolvimen-to integrado e harmonioso da freguesia e da região através da dinamização do turismo pedestre. O presente roteiro con-stitui o princípio de um projecto futuro que envolverá não só toda a freguesia como também outras entidades, em parce-rias a criar vocacionadas para a va-lorização de pontos de interesse patrimonial histórico e natural localizados nas fregue-sias e concelhos vizinhos.

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FASE 1

Criação do «Itinerário de Turismo Pedestre do Douro à Serra de Montedeiras». Área de intervenção: freguesia de Sande, concelho de Marco de Canaveses.

A concepção deste itinerário teve em atenção uma futura ligação ao itinerário romano e medieval objecto de uma candi-datura à mesma Unidade de Gestão do programa Leader +, Região do Douro Verde, designada por «Itinerário Romano e Medieval dos Flávios a D. Mafalda (Bracara Augusta, Tongobriga e Merida – de Canaveses, S. Nicolau ao Rio Douro, Porto Manso, e daqui ao Montemuro)» apresentada por uma parceria entre a Câmara Municipal do Marco de Canaveses e a Área Arqueológica do Freixo (IGESPAR, Ministério da Cultura).

FASE 2

Criação de três novos itinerários de turismo pedestre | «A sede do concelho a uma Jornada da Freguesia de Sande» A - «Caminho do Cais do Vimieiro no Douro à Serra de Montedeiras pelo vale do Ribeiro de Sande»

B - «Caminho da Portela de Mexide a Canaveses Sobretâmega pelos caminhos de Rosem e Tuías» C - «Caminho de Canaveses Sobretâmega à Serra de Montedeiras por Tongobriga e Manhuncelos». Área de intervenção: concelho de Marco de Canaveses.

Esta fase tem como principais objectivos fechar o circuito no interior da freguesia de Sande (itinerário A) e dar plena ligação ao «Itinerário Romano e Medieval dos Flávios a D. Mafalda» (itinerários B e C). Estes itinerários assegurarão a pas-sagem pelas ruínas arqueológicas romanas de Tongobriga | Área Arqueológica do Freixo, a sede do concelho – Marco de Canaveses – e o burgo histórico que cresceu dos dois lados da Ponte do Tâmega, a antiga sede do concelho de Canaveses | São Nicolau.

FASE 3

Criação de uma gestão integrada dos itinerários de turismo pedestre na área de intervenção do programa Leader+, Região do Douro Verde | «Jornadas na região do Douro Verde»

Área de intervenção: concelhos de Marco de Canaveses, Amarante, Baião, Penafiel, Cinfães e Resende.

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RURALIDADE

Diversos estudos recentes têm vindo a demonstrar que apenas 20% do território agrícola nacional pode ser competitivo sem o apoio de subsídios; os restantes 80% deverão encarar a actividade agrícola como parte de uma ruralidade que integra, para além da exploração agropecuária, o turismo enquanto actividade económica fundamental na exploração das múltiplas valências patrimoniais e naturais que compõem a paisagem rural.

TURISMO PEDESTRE

O turismo cultural é uma actividade económica em acelerada expansão. O turismo pedestre, em particular, é uma das formas de turismo cultural que, ao permitir uma fruição diferente das múltiplas valências que com-põem a paisagem, é hoje procurado por vários milhões de turistas por toda a Europa. A Federação Europeia de Turismo Pedestre (The European Ramblers’ Association (ERA) / Fédération Européenne de la Randonnée Pédestre (FERP) / Europaische Wandervereinigung (EWV)) é um organismo europeu fundado em 1969, tem assento no Conselho da Europa desde o ano 2000 e compreende actualmente 50 organizações de turismo pedestre com sede em 26 Estados europeus. Estas organizações integram globalmente mais de 5 milhões de membros individuais.

ROTAS DE PEREGRINAÇÃO EUROPEIAS

Assiste-se em Portugal e por toda a Europa a um crescente inte-resse pelas antigas rotas de peregrinação europeias, como os Caminhos de Santiago. Numerosos projectos têm vindo a dedicar-se à revalorização daqueles antigos percursos pedestres procurando dar resposta ao desenvolvimento, ao longo da última década, da sua procura por variadas camadas da população, sendo certo que, muitas vezes, aquela procura não

tem referentes religiosos propriamente ditos, constituindo apenas uma forma diferente de vivenciar paisagens e património através do turismo pedestre. Existe porém aqui um interessante campo para o desenvolvimento de projectos de valoriza-ção dos antigos caminhos e percursos não só a nível das rotas internacionais mas também das de pequena escala, regio-nal e local. Com efeito, a memória destes antigos caminhos está frequentemente associada aos antigos itinerários de aces-so a Romarias e Santuários pelo que a valorização dessa relação deverá ser procurada sempre que possível.

Também em Portugal e por toda a Europa, numerosas

ORGANIZAÇÕES MÉDICAS

, como a Sociedade Portuguesa de Cardiologia, têm promovido com grande sucesso as vantagens para a manutenção de um estado físico e psicológico saudável da actividade de passeio e caminhada pedestre, sendo frequente observar-se um pouco por todo o lado um elevado número de praticantes ávido de novas oportunidades e contextos para o desenvolvimento destas activi-dades.

CRIAÇÃO DE EMPREGO

O desenvolvimento de empreendimentos de turismo rural e pedestre contém em si um elevado potencial para a criação de empregos na restauração, hotelaria, guias e animação em regiões onde as ofertas de emprego são diminutas e pouco diversificadas.

INVERTER O PROCESSO DE DESCARACTERIZAÇÃO E REQUALIFICAR

A recuperação e

va-lorização de antigos percursos pedestres constitui um contexto favorável e uma oportunidade para requalificar espaços abandonados e em degradação num processo de envolvimento das populações e das comunidades na revalorização das suas memórias, património e identidades em oposição positiva à descaracterização reinante no mundo rural.

UM PROJECTO QUE SE

ENQUADRA NAS TENDÊNCIAS DE EVOLUÇÃO

DO MUNDO RURAL

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FASE 1

Itinerários inaugurados em 2007

---«Itinerário de Turismo Pedestre do Douro à Serra de Montedeiras». ---«Itinerário Romano e Medieval dos Flávios a D. Mafalda»

(C.M. Marco de Canaveses / Área Arqueológica do Freixo, IGESPAR, Ministério da Cultura).

FASE 2

«A sede do concelho a uma Jornada da Freguesia de Sande» | Itinerários a inaugurar proximamente

---Itinerário A

«Caminho do Cais do Vimieiro no Douro à Serra de Montedeiras pelo vale do Ribeiro de Sande»

---Itinerário B

«Caminho da Portela de Mexide a Canaveses Sobretâmega pelos caminhos de Rosem e Tuías»

---Itinerário C

«Caminho de Canaveses Sobretâmega à Serra de Montedeiras por Tongobriga e Manhuncelos».

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UM PROJECTO DE PARCERIAS

demanda dos seus objectivos. Este calcorrear de séculos fica impresso na paisagem em forma de trilhos, muros, cami-nhos e estradas. Se a paisagem falasse teria muito a dizer – em primeiro lugar, que o caminho não se faz sozinho. Um exem-plo desta afirmação é a primeira fase do itinerário de turismo pedestre do Douro à Serra de Montedeiras. Este percurso, que tem origens romanas, medievais e contemporâneas, voltou a ser percorrido e a animar-se através de parcerias entre agentes públicos e privados, locais e nacionais. A iniciativa nasceu dos próprios moradores que, acolhida no seio da Junta da Freguesia, encontrou outros parceiros com pontos de interesse comuns, o que potenciou o desenvolvimento de novas sinergias.

A CÂMARA MUNICIPAL DE MARCO DE CANAVESES

, no âmbito do processo de desenvolvimento local,

assumiu a recuperação dos caminhos antigos como actividade prioritária, implementando esta primeira fase do rio Douro à Serra de Montedeiras como parte duma iniciativa mais alargada que visa desenvolver uma rede deste tipo de percursos.

A ESCOLA SUPERIOR DE ARTES PLÁSTICAS, PÓLO GUIMARÃES

, num trabalho de criação

artís-tica a partir da partilha das percepções com a comunidade local, contribuiu com intervenções de arte na paisagem en-saiando, desta forma, expressões que ajudam a destacar a presença do trilho. Representações de elementos identitários da freguesia encontram-se agora convertidas em ícones nos painéis de mosaico de pedra que assinalam o percurso na Estrada Regional ER108.

A COOPERATIVA CULTURAL DE BAIÃO «FONTE DO MEL»

, cuja actividade tem-se distinguido pela

procura de qualidade e inovação numa área de trabalho tradicional na região, a arte da pedra, empenhou-se na execução dos trabalhos de mosaico de pedra pondo em prática a cooperação e coordenação entre entidades numa estratégia trans-municipal com vista à promoção e valorização de projectos de desenvolvimento.

A COOPERATIVA DE FORMAÇÃO, EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO BAIXO

TÂMEGA, DOLMEN

, cuja missão é a promoção de acções ao nível do desenvolvimento local, possibilitou a

con-cretização deste projecto inserindo a iniciativa no âmbito dos projectos que contam com o apoio do Programa Leader +. Os moradores e as organizações locais envolvidas (

ESCOLAS, CENTRO DE DIA, PARÓQUIA

), lideradas pela

JUNTA DE FREGUESIA

, disponibilizam-se para assegurar a manutenção e animação deste primeiro itinerário,

pro-movendo a conservação e limpeza e organizando eventos a partir das iniciativas dos «Amigos do Caminho».

A implementação futura da integração e gestão conjunta dos itinerários pedestres da Região do Douro Verde, multiplican-do as iniciativas e eventos em parceria, exibinmultiplican-do e promovenmultiplican-do uma mesma imagem de marca, assegurará a sustentabil-idade dos percursos recuperados.

CONTACTOS

Junta de Freguesia de Sande Cristóvão, 4625-434 Sande MCN

Telefone | 351 912 688 053 | 351 255 582 312 Email | mariaaugusta_fernandez@yahoo.com

Posto de Turismo da Câmara Municipal do Marco de Canaveses Telefone | 351 255 538 800 Extensão 345

Referências

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