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ÉTICA E RELAÇÕES INTERPESSOAIS

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Academic year: 2021

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ÉTICA E RELAÇÕES INTERPESSOAIS

ÉTICA E RELAÇÕES INTERPESSOAIS

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Neste módulo você irá conhecer a importância de uma conduta ética no Neste módulo você irá conhecer a importância de uma conduta ética no trabalho, por que as empresas contemporâneas estão cada vez mais preocupadas trabalho, por que as empresas contemporâneas estão cada vez mais preocupadas com a ética empresarial e profissional. Outro assunto que será abordado são as com a ética empresarial e profissional. Outro assunto que será abordado são as relações interpessoais e suas aplicações no ambiente de trabalho.

relações interpessoais e suas aplicações no ambiente de trabalho.

As Relações Interpessoais e a ética são entrelaçadas na conduta do As Relações Interpessoais e a ética são entrelaçadas na conduta do profissional de sucesso, você entenderá a importância de se aplicar esses dois profissional de sucesso, você entenderá a importância de se aplicar esses dois pressupostos na organização moderna, saberá também quais seus benefícios e pressupostos na organização moderna, saberá também quais seus benefícios e malefícios.

malefícios.

Você terá a percepção de como as pessoas antiéticas estão bem próximas, e Você terá a percepção de como as pessoas antiéticas estão bem próximas, e como cuidar e se policiar para não agir de forma inadequada, para os padrões como cuidar e se policiar para não agir de forma inadequada, para os padrões éticos.

éticos.

O mais importante após esse módulo é que sejam adotadas as boas práticas, O mais importante após esse módulo é que sejam adotadas as boas práticas, com relação à ética e o relacionamento interpessoal, visando sempre ser um com relação à ética e o relacionamento interpessoal, visando sempre ser um excelente profissional, para termos uma sociedade mais justa e interativa em nosso excelente profissional, para termos uma sociedade mais justa e interativa em nosso país.

país.

SUMÁRIO SUMÁRIO

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INTRODUÇÃO... 0 INTRODUÇÃO... 0 44 1. 1. ÉTICA... ÉTICA... 00 55 2. 2. MORAL... MORAL... 00 77 3.

3. DIFERENÇA DIFERENÇA ENTRE ENTRE ÉTICA ÉTICA E E MORAL...MORAL... ... 00 88 4.

4. CIDADANIA... 1CIDADANIA... 1 00 5.

5. ÉTICA ÉTICA PROFISSIONAL...PROFISSIONAL... ... 11 11 6.

6. ÉTICA ÉTICA EMPRESARIAL...EMPRESARIAL... ... 11 44 7.

7. VIRTUDES VIRTUDES PROFISSIONAIS...PROFISSIONAIS... ... 11 77 8.

8. RELAÇÕES RELAÇÕES INTRAPESSOAIS...INTRAPESSOAIS... ... 22 44 9.

9. RELAÇÕES RELAÇÕES INTERPESSOAIS...INTERPESSOAIS... REFERÊNCIAS... REFERÊNCIAS... 22 55 33 66 ANEXOS... 3 ANEXOS... 3 88

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INTRODUÇÃO

O homem vive em sociedade, convive com outros homens e, portanto, cabe-lhe pensar e responder à seguinte pergunta: “Como devo agir perante os outros?”. Trata-se de uma pergunta fácil de ser formulada, mas difícil de ser respondida. Ora, esta é a questão central da Moral e da Ética.

Seria um erro pensar que, desde sempre, os homens têm as mesmas respostas para questões desse tipo. Com o passar do tempo, as sociedades mudam e também mudam os homens que as compõem. Na Grécia antiga, por exemplo, a existência de escravos era perfeitamente legítima: as pessoas não eram consideradas iguais entre si, e o fato de umas não terem liberdade era considerado normal. Outro exemplo: até pouco tempo atrás, as mulheres eram consideradas seres inferiores aos homens, e, portanto, não merecedoras de direitos iguais (deviam obedecer a seus maridos). Outro exemplo ainda: na Idade Média, a tortura era considerada prática legítima, seja para a extorsão de confissões, seja como castigo. Hoje, tal prática indigna a maioria das pessoas e é considerada imoral.

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1. ÉTICA

O termo ética deriva do grego ethos (caráter, modo de ser de uma pessoa). Ética é um conjunto de valores morais e princípios que norteiam a conduta humana na sociedade. A ética serve para que haja um equilíbrio e bom funcionamento social, possibilitando que ninguém saia prejudicado. Neste sentido, a ética não pode ser confundida com as leis, pois embora com certa frequência a lei tenha como base princípios éticos, está relacionada com o sentimento de justiça social. Ao contrário do que ocorre com a lei, nenhum indivíduo pode ser compelido, pelo Estado ou por outros indivíduos, a cumprir as normas éticas, nem sofrer qualquer sanção pela desobediência a estas; por outro lado, a lei pode ser omissa quanto a questões abrangidas no escopo da ética.

A ética é construída por uma sociedade com base nos valores históricos e culturais. Do ponto de vista da Filosofia, é uma ciência que estuda os valores e princípios morais de uma sociedade e seus grupos.

Cada sociedade e cada grupo possuem seus próprios códigos de ética. Num país, por exemplo, sacrificar animais para pesquisa científica pode ser ético. Em outro país, esta atitude pode desrespeitar os princípios éticos estabelecidos. Aproveitando o exemplo, a ética na área de pesquisas biológicas é denominada bioética.

Modernamente, a maioria das profissões têm o seu próprio código de ética profissional, que é um conjunto de normas de cumprimento obrigatório, derivadas da ética, freqüentemente incorporados à lei pública. Nesses casos, os princípios éticos passam a ter força de lei; note-se que, mesmo nos casos em que esses códigos não estão

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incorporados à lei, seu estudo tem alta probabilidade de exercer influência, por exemplo, em julgamentos nos quais se discutam fatos relativos à conduta profissional. Ademais, o seu não cumprimento pode resultar em sanções executadas pela sociedade profissional, como censura pública e suspensão temporária ou definitiva do direito de exercer a profissão.

Além dos princípios gerais que norteiam o bom funcionamento social, existe também a ética de determinados grupos ou locais específicos. Neste sentido, podemos citar: ética médica, ética de trabalho, ética empresarial, ética educacional, ética nos esportes, ética jornalística, ética na política, etc.

Uma pessoa que não segue a ética da sociedade a qual pertence é chamado de aético ou antiético, assim como o ato praticado.

LEIA O TEXTO ABAIXO:

Era uma vez uma moça que estava à espera do seu vôo, na sala de embarque de um grande aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas pelo seu vôo, resolveu comprar um livro para matar o seu tempo. Comprou também um pacote de bolachas, sentou-se numa poltrona, na sala VIP do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz. Ao seu lado sentou-se um homem. Quando ela pegou a 1ª bolacha, o homem também pegou uma. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Apenas pensou: Mas que cara de pau! Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais se esquecesse!! A cada bolacha que ela pegava o homem também pegava uma. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia nem reagir. Quando restava apenas uma bolacha, ela pensou: O que será que este abusado vai fazer agora?

Então o homem dividiu a ultima bolacha ao meio, deixando a outra metade para ela. Ah!!! Aquilo era demais !!! Ela estava bufando de raiva! Então, ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao local de embarque. Quando ela se sentou confortavelmente numa poltrona já no interior do avião olhou para dentro da bolsa para pegar uma bala e para sua surpresa, o pacote de bolachas estava lá... Ainda intacto fechadinho!!! Ela sentiu tanta vergonha, só então ela percebeu que a errada

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era ela, sempre tão distraída! Ela havia se esquecido que suas bolachas estavam guardadas, dentro da sua bolsa... O homem havia dividido as bolachas dele sem se sentir indignado, nervoso ou revoltado, enquanto ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo as dela com ele. E já não havia mais tempo para se explicar, nem pedir desculpas!

*Quantas vezes, em nossa vida, nós que estamos comendo as bolachas dos outros, e não temos consciência disto? Antes de concluir, observe melhor!

Talvez as coisas não sejam exatamente como você pensa! Não pense o que não sabe sobre as pessoas.

"Existem quatro coisas na vida que não se recuperam: A pedra, depois de atirada. A palavra, depois de proferida. A ocasião, depois de perdida e o tempo, depois de passado.

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2. MORAL

Através do latim mos (ou no plural mores), que significa costumes, derivou-se a palavra moral. Define-derivou-se Moral como um conjunto de normas, princípios, preceitos, costumes, valores que norteiam o comportamento do indivíduo no seu grupo social. Moral e ética não devem ser confundidos: enquanto a moral é normativa, a ética é teórica e busca explicar e justificar os costumes de uma determinada sociedade, bem como fornecer subsídios para a solução de seus dilemas mais comuns. Porém, deve-se deixar claro que etimologicamente "ética" e "moral" são expressões sinônimas, sendo a primeira de origem grega, enquanto a segunda é sua tradução para o latim.

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O homem vive em sociedade, convive com outros homens e, portanto, cabe-lhe pensar e responder à seguinte pergunta: “Como devo agir perante os outros?”. Trata-se de uma pergunta fácil de ser formulada, mas difícil de ser respondida. Ora, esta é a questão central da Moral e da Ética.

Segunto Augusto Comte (1798-1857), "a Moral consiste em fazer prevalecer os instintos simpáticos sobre os impulsos egoístas." Entende-se por instintos simpáticos aqueles que aproximam o indivíduo dos outros.

Sendo assim, a Moral estabelece regras que são assumidas pela pessoa, como uma forma de garantir o seu bem-viver. A Moral independe das fronteiras geográficas e garante uma identidade entre pessoas que sequer se conhecem, mas utilizam este mesmo referencial moral comum.

A moral pode então ser entendida como o conjunto das práticas cristalizadas pelos costumes e convenções histórico-sociais. Cada sociedade tem sido caracterizada por seus conjuntos de normas, valores e regras. São as prescrições e proibições do tipo "não matarás", "não roubarás", de cumprimento obrigatório. Muitas vezes essas práticas são até mesmo incompatíveis com os avanços e conhecimentos das ciências naturais e sociais.

A moral tem um forte caráter social, estando apoiada na tríade: cultura, história e natureza humana. É algo adquirido como herança e preservado pela comunidade.

3. DIFERENÇA ENTRE ÉTICA E MORAL

Em outro sentido, ainda, pode referir-se a uma distinção entre princípios que dão rumo ao pensar sem, de antemão, prescrever formas precisas de conduta (ética) e regras precisas e fechadas (moral).

Tanto ética como moral indicam um tipo de comportamento propriamente humano que não é natural, o homem não nasce com ele como se fosse um instinto, mas que é “adquirido ou conquistado por hábito” (VÁZQUEZ). Portanto, ética e moral,

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pela própria etimologia, diz respeito a uma realidade humana que é construída histórica e socialmente a partir das relações coletivas dos seres humanos nas sociedades onde nascem e vivem.

TEXTO:

O Jovem e a Estrela do Mar

Um homem sábio fazia um passeio pela praia, ao alvorecer, ao longe, avistou um rapaz que parecia dançar ao longo das ondas. Ao se aproximar, percebeu que ele pegava estrelas do mar na areia e as atirava suavemente de volta à água. Então o

homem sábio perguntou: - O que está fazendo?

- O sol está subindo e a maré baixando; se eu não as devolver ao mar, irão morrer. - Mas, meu caro jovem, há quilômetros de praias cobertas de estrelas do mar...

Você não vai conseguir fazer qualquer diferença.

O jovem curvou-se, pegou mais uma estrela do mar e atirou-a de volta à água, além da arrebentação das ondas e retrucou:

"FAZ DIFERENÇA PARA ESSA AÍ!"

"Todos somos dotados de capacidade para fazer diferença”.

Cada um de nós pode moldar seu próprio futuro.

Visão sem ação não passa de intenção. Ação de visão é um passa tempo.

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4. CIDADANIA

Ser cidadão é compor-se a uma sociedade. O homem é por natureza um ser sociável. A cidadania não pode existir se não houve uma completa compreensão da importância do homem como membro do corpo que forma a cidadania. Isso pode ser compreendido nas palavras de Mondin (2006, p.134):

O homem é essencialmente sociável: sozinho não pode vir ao mundo, não pode crescer, não pode educar-se; sozinho não pode satisfazer suas necessidades mais elementares, nem realizar suas aspirações mais elevadas; ele somente pode obter isto em companhia dos outros. Por isto, desde seu primeiro aparecimento sobre a Terra, encontramos sempre o homem, colocado em grupos sociais, nos início bem pequeno (a família, o clã, a tribo) e depois sempre maiores (a aldeia, a cidade, o Estado). Á medida que o nível cultural se eleva, também a dimensão de sociabilidade tornar-se mais ampla e rica.

Ser cidadão é respeitar e participar das decisões da sociedade para melhorar suas vidas e a de outras pessoas. Ser cidadão é nunca se esquecer das pessoas que mais necessitam. A cidadania deve ser divulgada através de instituições de ensino e meios de comunicação para o bem estar e desenvolvimento da nação.

A cidadania consiste desde o gesto de não jogar papel na rua, não pichar os muros, respeitar os sinais e placas, respeitar os mais velhos (assim como todas às outras pessoas), não destruir telefones públicos, saber dizer obrigado, desculpe, por favor e bom dia quando necessário... até saber lidar com o abandono e a exclusão das pessoas necessitadas, o direito das crianças carentes e outros grandes problemas que enfrentamos em nosso país. "A revolta é o último dos direitos a que

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deve um povo livre para garantir os interesses coletivos: mas é também o mais imperioso dos deveres impostos aos cidadãos·".

5. ÉTICA PROFISSIONAL

É um conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício de qualquer profissão.

A ética profissional estudaria e regularia o relacionamento do profissional com sua clientela, visando à dignidade humana e a construção do bem-estar no contexto sociocultural onde exerce sua profissão.

Ela atinge todas as profissões e quando falamos de ética profissional estamos nos referindo ao caráter normativo e até jurídico que regulamenta determinada profissão a partir de estatutos e códigos específicos.

Há muitas formas não éticas de agir nas organizações, como, de resto, na vida em geral. Você pode fazer afirmações que não são verdadeiras, superestimar ou subestimar circunstâncias e situações, reter informações que deveriam ser compartilhadas, sonegar impostos e burlar leis, distorcer fatos em seu interesse, contar meias-verdades que redundam em mentiras dissimuladas com aparência de verdade.

A reflexão sobre as ações realizadas no exercício de uma profissão deve iniciar bem antes da prática profissional. A fase da escolha profissional, ainda durante a adolescência muitas vezes, já deve ser permeada por esta reflexão. A escolha por uma profissão é optativa, mas ao escolhê-la, o conjunto de deveres profissionais passa a ser obrigatório. Geralmente, quando você é jovem, escolhe

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sua carreira sem conhecer o conjunto de deveres que está prestes ao assumir tornando-se parte daquela categoria que escolheu.

Toda a fase de formação profissional, o aprendizado das competências e habilidades referentes à prática específica numa determinada área, deve incluir a reflexão, desde antes do início dos estágios práticos. Ao completar a formação em nível superior, a pessoa faz um juramento, que significa sua adesão e comprometimento com a categoria profissional onde formalmente ingressa. Isto caracteriza o aspecto moral da chamada Ética Profissional, esta adesão voluntária a um conjunto de regras estabelecidas como sendo as mais adequadas para o seu exercício.

Mas pode ser que você precise começar a trabalhar antes de estudar ou paralelamente aos estudos, e inicia uma atividade profissional sem completar os estudos ou em área que nunca estudou, aprendendo na prática. Isto não exime você da responsabilidade assumida ao iniciar esta atividade! O fato de uma pessoa trabalhar numa área que não escolheu livremente, o fato de “pegar o que apareceu” como emprego por precisar trabalhar, o fato de exercer atividade remunerada onde não pretende seguir carreira, não isenta da responsabilidade de pertencer, mesmo que temporariamente, a uma classe, e há deveres a cumprir.

Um jovem que, por exemplo, exerce a atividade de auxiliar de almoxarifado durante o dia e, à noite, faz curso de programador de computadores, certamente estará pensando sobre seu futuro em outra profissão, mas deve sempre refletir sobre sua prática atual.

Ética Profissional: Como é esta reflexão?

Algumas perguntas podem guiar a reflexão, até ela tornar-se um hábito incorporado ao dia-a-dia.

Tomando-se o exemplo anterior, esta pessoa pode se perguntar sobre os deveres assumidos ao aceitar o trabalho como auxiliar de almoxarifado, como está

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cumprindo suas responsabilidades, o que esperam dela na atividade, o que ela deve fazer, e como deve fazer, mesmo quando não há outra pessoa olhando ou conferindo.

Pode perguntar a si mesmo: Estou sendo bom profissional? Estou agindo adequadamente? Realizo corretamente minha atividade?

É fundamental ter sempre em mente que há uma série de atitudes que não estão descritas nos códigos de todas as profissões, mas que são comuns a todas as atividades que uma pessoa pode exercer.

Atitudes de generosidade e cooperação no trabalho em equipe, mesmo quando a atividade é exercida solitariamente em uma sala, ela faz parte de um conjunto maior de atividades que dependem do bom desempenho desta.

Uma postura pró-ativa, ou seja, não ficar restrito apenas às tarefas que foram dadas a você, mas contribuir para o engrandecimento do trabalho, mesmo que ele seja temporário.

Se sua tarefa é varrer ruas, você pode se contentar em varrer ruas e juntar o lixo, mas você pode também tirar o lixo que você vê que está prestes a cair na rua, podendo futuramente entupir uma saída de escoamento e causando uma acumulação de água quando chover. Você pode atender num balcão de informações respondendo estritamente o que lhe foi perguntado, de forma fria, e estará cumprindo seu dever, mas se você mostrar-se mais disponível, talvez sorrir, ser agradável, a maioria das pessoas que você atende também serão assim com você, e seu dia será muito melhor.

Muitas oportunidades de trabalho surgem onde menos se espera, desde que você esteja aberto e receptivo, e que você se preocupe em ser um pouco melhor a cada dia, seja qual for sua atividade profissional. E, se não surgir, outro trabalho, certamente sua vida será mais feliz, gostando do que você faz e sem perder, nunca, a dimensão de que é preciso sempre continuar melhorando, aprendendo,

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experimentando novas soluções, criando novas formas de exercer as atividades, aberto a mudanças, nem que seja mudar, às vezes, pequenos detalhes, mas que podem fazer uma grande diferença na sua realização profissional e pessoal. Isto tudo pode acontecer com a reflexão incorporada a seu viver.

E isto é parte do que se chama empregabilidade: a capacidade que você pode ter de ser um profissional que qualquer patrão desejaria ter entre seus empregados, um colaborador. Isto é ser um profissional eticamente bom.

6. ÉTICA EMPRESARIAL

A ética empresarial pode ser entendida como um valor da organização que assegura sua sobrevivência, sua reputação e, conseqüentemente, seus bons resultados. A ética empresarial é "o comportamento da empresa - entidade lucrativa - quando ela age de conformidade com os princípios morais e as regras do bem proceder aceitas pela coletividade (regras éticas)."

A prática da ética nas organizações requer convicção, vontade política e competências adequadas para tornar as ações empresariais concretas e objetivas, minimizando as resistências e as incompreensões.

Uma empresa ou entidade tem que ser, obrigatoriamente, percebida com um elemento ativo do contexto social (cultural, político, econômico etc) e esse fato remete, obrigatoriamente, a compromissos e responsabilidades que elas (empresa ou entidade) devam ter com a sociedade como um todo.

O conceito de ética empresarial ou organizacional (ou ainda de ética nos negócios) tem a ver com este processo de inserção. A empresa ou entidade devem estar presentes de forma transparente e buscando sempre contribuir para o desenvolvimento comunitário, praticando a cidadania e a responsabilidade social. Se atentam contra a cidadania, ferem a ética empresarial.

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"A ética não é um valor acrescentado, mas intrínseco da atividade econômica e empresarial, pois esta atrai para si uma grande quantidade de fatores humanos e os seres humanos conferem ao que realizam, inevitavelmente, uma dimensão ética. A empresa, enquanto instituição capaz de tomar decisões e como conjunto de relações humanas com uma finalidade determinada, já tem, desde seu início uma dimensão ética.

Uma ética empresarial não consiste somente no conhecimento da ética, mas na sua prática. E este praticar concretiza-se no campo comum da atuação diária e não apenas em ocasiões principais ou excepcionais geradoras de conflitos de consciência. Ser ético não significa conduzir-se eticamente quando for conveniente, mas o tempo todo".

Observações Importantes

 Quando a empresa tira vantagem de clientes, anunciando produtos que não

cumprem sua função ou seu custo-benefício não compensa, por exemplo, de início ela pode ter um lucro em curto prazo, mas a confiança será perdida, forçando o cliente a consumir produtos da concorrência. Além disso, recuperar a imagem da empresa não vai ser fácil como da primeira vez;

 A ética na empresa visa garantir que os

funcionários saibam lidar com determinadas situações e que a convivência no ambiente de trabalho seja agradável. De forma ética.

Falhas éticas "arranham" a imagem da empresa e as levam a perder clientes e fornecedores importantes, dificultando o estabelecimento de parcerias, pois na hora de dar as mãos, além de levantar as afinidades culturais e comerciais, as empresas também verificam se existe compatibilidade ética entre elas. Recuperar a imagem de uma empresa é tarefa muito difícil. Quando uma companhia age corretamente, o tempo de vida do fato na memória do público é de cinco minutos,

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mas a lembrança de uma transgressão à ética pode durar cinqüenta anos. A percepção do público tem um impacto direto sobre os lucros da empresa e a empresa que quiser competir com sucesso nos mercados nacional e mundial, terá que manter uma sólida reputação de comportamento ético.

Percebe-se assim, claramente, a necessidade da moderna gestão empresarial em criar relacionamentos mais éticos no mundo dos negócios para poder sobreviver e, obviamente, obter vantagens competitivas. A sociedade como um todo também se beneficia deste movimento. A organização deve então agir de forma honesta com todos aqueles que têm algum tipo de relacionamento com ela.

Estão envolvidos nesse grupo os clientes, os fornecedores, os sócios, os funcionários, o governo e a sociedade como um todo. Seus valores, rumos e expectativas devem levar em conta todo esse universo de relacionamento e seu desempenho também devem ser avaliados quanto ao seu esforço no cumprimento de suas responsabilidades públicas e em sua atuação como boa cidadã. Deverá incluir em sua estratégia de negócios o apoio a objetivos de interesse social e de responsabilidade pública, como: melhoria na educação, assistência médica, excelência na proteção ambiental, conservação de recursos naturais, serviços comunitários, melhoria das práticas industriais e organizacionais, intercâmbio de informações relacionadas com a qualidade, a promoção da cultura, do esporte e do lazer e do desenvolvimento nacional, regional ou setorial.

Numa visão mais ampla, da mesma forma que um empregado não mantém seu emprego com a falência de sua empresa, também uma empresa terá muitas dificuldades com a falência econômica, social e ambiental do país em que estiver operando.

As organizações estão percebendo a necessidade de utilizar a ética, para que o "público" tenha uma melhor imagem do seu "slogan", que permitirá, ou não, um crescimento da relação entre funcionários e clientes.

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Desse modo, é relevante ter consciência de que toda a sociedade vai se beneficiar através da ética aplicada dentro da empresa, bem como os clientes, os fornecedores, os sócios, os funcionários, o governo…

Se a empresa agir dentro dos padrões éticos, ela só tende a crescer, desde a sua estrutura em si, como aqueles que a compõem.

7. VIRTUDES PROFISSIONAIS

Não obstante os deveres de um profissional, os quais são obrigatórios, devem ser levadas em conta as qualidades pessoais que também concorrem para o enriquecimento de sua atuação profissional, algumas delas facilitando o exercício da profissão.

Muitas destas qualidades poderão ser adquiridas com esforço e boa vontade, aumentando neste caso o mérito do profissional que, no decorrer de sua atividade profissional, consegue incorporá-las à sua personalidade, procurando vivenciá-las ao lado dos deveres profissionais.

Em artigo publicado na revista EXAME o consultor dinamarquês Clauss MOLLER (1996, p.103-104) faz uma associação entre as virtudes lealdade, responsabilidade e iniciativa como fundamentais para a formação de recursos humanos. Segundo Clauss Moller o futuro de uma carreira depende dessas virtudes. Vejamos:

O senso de responsabilidade é o elemento fundamental da empregabilidade. Sem responsabilidade a pessoa não pode demonstrar lealdade, nem espírito de iniciativa [...]. Uma pessoa que se sinta responsável pelos resultados da equipe terá maior probabilidade de agir de maneira mais favorável aos interesses da equipe e de seus clientes, dentro e fora da organização [...]. A consciência de que se possui uma influência real constitui uma experiência pessoal muito importante. ]

É algo que fortalece a autoestima de cada pessoa. Só pessoas que tenham autoestima e um sentimento de poder próprio são capazes de assumir

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responsabilidade. Elas sentem um sentido na vida, alcançando metas sobre as quais concordam previamente e pelas quais assumiram responsabilidade real, de maneira consciente.

As pessoas que optam por não assumir responsabilidades podem ter dificuldades em encontrar significado em suas vidas. Seu comportamento é regido pelas recompensas e sanções de outras pessoas - chefes e pares [...]. Pessoas desse tipo jamais serão boas integrantes de equipes.

A lealdade é o segundo dos três principais elementos que compõe a empregabilidade. Um funcionário leal se alegra quando a organização ou seu departamento é bem sucedido, defende a organização, tomando medidas concretas quando ela é ameaçada, tem orgulho de fazer parte da organização, fala positivamente sobre ela e a defende contra críticas.

Lealdade não quer dizer necessariamente fazer o que a pessoa ou organização à qual você quer ser fiel quer que você faça. Lealdade não é sinônimo de obediência cega. Lealdade significa fazer críticas construtivas, mas as manter dentro do âmbito da organização. Significa agir com a convicção de que seu comportamento vai promover os legítimos interesses da organização. Assim, ser leal às vezes pode significar a recusa em fazer algo que você acha que poderá prejudicar a organização, a equipe de funcionários.

As virtudes da responsabilidade e da lealdade são completadas por uma terceira, a iniciativa, capaz de colocá-las em movimento.

Tomar a iniciativa de fazer algo no interesse da organização significa ao mesmo tempo, demonstrar lealdade pela organização. Em um contexto de empregabilidade, tomar iniciativas não quer dizer apenas iniciar um projeto no interesse da organização ou da equipe, mas também assumir responsabilidade por sua complementação e implementação.

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Gostaríamos ainda, de acrescentar outras qualidades que consideramos importantes no exercício de uma profissão. São elas:

* Honestidade

A honestidade está relacionada com a confiança que nos é depositada, com a responsabilidade perante o bem de terceiros e a manutenção de seus direitos.

É muito fácil encontrar a falta de honestidade quanto existe a fascinação pelos lucros, privilégios e benefícios fáceis, pelo enriquecimento ilícito em cargos que outorgam autoridade e que têm a confiança coletiva de uma coletividade.

São inúmeros os exemplos de falta de honestidade no exercício de uma profissão. Um psicanalista, abusando de sua profissão ao induzir um paciente a cometer adultério, está sendo desonesto. Um contabilista que, para conseguir aumentos de honorários, retém os livros de um comerciante, está sendo desonesto.

A honestidade é a primeira virtude no campo profissional. É um princípio que não admite relatividade, tolerância ou interpretações circunstanciais.

* Sigilo

O respeito aos segredos das pessoas, dos negócios, das empresas, deve ser desenvolvido na formação de futuros profissionais, pois trata-se de algo muito importante. Uma informação sigilosa é algo que nos é confiado e cuja preservação de silêncio é obrigatória.

Revelar detalhes ou mesmo frívolas ocorrências dos locais de trabalho, em geral, nada interessa a terceiros e ainda existe o agravante de que planos e projetos de uma empresa ainda não colocados em prática possam ser copiados e colocados no mercado pela concorrência antes que a empresa que os concebeu tenha tido oportunidade de lançá-los.

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Documentos, registros contábeis, planos de marketing, pesquisas científicas, hábitos pessoais, dentre outros, devem ser mantidos em sigilo e sua revelação pode representar sérios problemas para a empresa ou para os clientes do profissional.

* Competência

Competência, sob o ponto de vista funcional, é o exercício do conhecimento de forma adequada e persistente a um trabalho ou profissão. Devemos buscá-la sempre.

É de extrema importância a busca da competência profissional em qualquer área de atuação. Recursos humanos devem ser incentivados a buscar sua competência e maestria através do aprimoramento contínuo de suas habilidades e conhecimentos.

O conhecimento da ciência, da tecnologia, das técnicas e práticas profissionais é pré-requisito para a prestação de serviços de boa qualidade.

Nem sempre é possível acumular todo conhecimento exigido por determinada tarefa, mas é necessário que se tenha a postura ética de recusar serviços quando não se tem a devida capacitação para executá-lo.

Pacientes que morrem ou ficam aleijados por incompetência médica, causas que são perdidas pela incompetência de advogados, prédios que desabam por erros de cálculo em engenharia, são apenas alguns exemplos de quanto se deve investir na busca da competência.

* Prudência

Todo trabalho, para ser executado, exige muita segurança.

A prudência, fazendo com que o profissional analise situações complexas e difíceis com mais facilidade e de forma mais profunda e minuciosa, contribui para a

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maior segurança, principalmente das decisões a serem tomadas. a prudência é indispensável nos casos de decisões sérias e graves, pois evita os julgamentos apressados e as lutas ou discussões inúteis.

* Coragem

A coragem nos ajuda a reagir às críticas, quando injustas, e a nos defender dignamente quando estamos cônscios de nosso dever. Nos ajuda a não ter medo de defender a verdade e a justiça, principalmente quando estas forem de real interesse para outrem ou para o bem comum. Temos que ter coragem para tomar decisões, indispensáveis e importantes, para a eficiência do trabalho, sem levar em conta possíveis atitudes ou atos de desagrado dos chefes ou colegas.

* Perseverança

Qualidade difícil de ser encontrada, mas necessária, pois todo trabalho está sujeito a incompreensões, insucessos e fracassos que precisam ser superados, prosseguindo o profissional em seu trabalho, sem entregar-se a decepções ou mágoas. É louvável a perseverança dos profissionais que precisam enfrentar os problemas do subdesenvolvimento.

* Compreensão

Qualidade que ajuda muito um profissional, porque é bem aceito pelos que dele dependem, em termos de trabalho, facilitando a aproximação e o diálogo, tão importante no relacionamento profissional.

É bom, porém, não confundir compreensão com fraqueza, para que o profissional não se deixe levar por opiniões ou atitudes, nem sempre, válidas para eficiência do seu trabalho, para que não se percam os verdadeiros objetivos a serem alcançados pela profissão.

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Vê-se que a compreensão precisa ser condicionada, muitas vezes, pela prudência. A compreensão que se traduz, principalmente em calor humano pode realizar muito em benefício de uma atividade profissional, dependendo de ser convenientemente dosada.

* Humildade

O profissional precisa ter humildade suficiente para admitir que não é o dono da verdade e que o bom senso e a inteligência são propriedade de um grande número de pessoas.

Representa a autoanálise que todo profissional deve praticar em função de sua atividade profissional, a fim de reconhecer melhor suas limitações, buscando a colaboração de outros profissionais mais capazes, se tiver esta necessidade, dispor-se a aprender coisas novas, numa busca constante de aperfeiçoamento. Humildade é qualidade que carece de melhor interpretação, dada a sua importância, pois muitos a confundem com subserviência, dependência? quase sempre lhe é atribuído um sentido depreciativo. Como exemplo, ouve-se frequentemente, a respeito determinadas pessoas, frases com estas: Fulano é muito humilde, coitado!

Muito simples! Humildade está significando nestas frases pessoa carente que aceita qualquer coisa, dependente e até infeliz.

Conceito errôneo que precisa ser superado, para que a Humildade adquira definitivamente a sua autenticidade.

* Imparcialidade

É uma qualidade tão importante que assume as características do dever, pois se destina a se contrapor aos preconceitos, a reagir contra os mitos (em nossa

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época dinheiro, técnica, sexo...), a defender os verdadeiros valores sociais e éticos, assumindo principalmente uma posição justa nas situações que terá que enfrentar. Para ser justo é preciso ser imparcial, logo a justiça depende muito da imparcialidade.

* Otimismo

Em face das perspectivas das sociedades modernas, o profissional precisa e deve ser otimista, para acreditar na capacidade de realização da pessoa humana, no poder do desenvolvimento, enfrentando o futuro com energia e bom-humor.

1. Ao sair de um supermercado, você percebe que a caixa lhe deu R$ 50 a mais de troco. Você volta e devolve o dinheiro?

Sim Não

2. Você descobre que é possível fazer um “gato” da sua TV por assinatura pagando apenas um ponto. Você faz isso?

Sim Não

3. Você precisa de envelopes e canetas em casa. Você os pega na empresa em que trabalha?

Sim Não

4. Você encontra uma carteira na rua com R$ 100, sem endereço do dono. Você entrega a carteira numa delegacia?

Sim Não

5. As toalhas do banheiro do hotel em que você está hospedado são muito bonitas e de boa qualidade. Você coloca uma delas na mala e a leva para casa?

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Sim Não

6. Está chovendo e você espera pelo ônibus numa longa fila. Quando o ônibus chega, você percebe que não há lugar para todos e você não vai conseguir entrar se não passar a frente das pessoas. Você fura a fila?

Sim Não

7. Você precisa imprimir um trabalho da escola de várias páginas. Então você espera ficar sozinho na sala e imprime no seu trabalho?

Sim Não

8. Um amigo oferece a você, de graça, uma cópia ilegal de um caro software de computador. Você o aceita e o instala no seu computador?

Sim Não

8. RELAÇÕES INTRAPESSOAIS

Relação interpessoal é a relação que estabelecemos com as outras pessoas. Já relação intrapessoal é a relação que estabelecemos com a gente mesmo.

Acredito que quanto melhor é a nossa relação intrapessoal, tanto melhor será a interpessoal. E vice-versa. E mais: quanto mais nos aprimoramos em uma, a outra se aprimora também.

Muitas vezes nós não nos entendemos e, automaticamente, fica difícil compreender o outro. Mas quando a gente entende a nossa realidade e vemos que a do outro é diferente – e não tem que ser igual à nossa – somos libertos de uma série de angústias.

Só quando nos colocamos no lugar do outro é que conseguimos ver suas razões e motivos. Isso não quer dizer que toda razão e motivo tem que ser aceitos

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por nós. Eles tem que ser entendidos. A partir daí começa a tarefa de fazer com que o outro veja os nossos. Ponto de vista é isso. Mas se ficarmos presos apenas ao nosso, nos prendemos do mundo.

Desses tipos de relação, deriva a palavra relacionamento. E como já disse aqui em outros textos, os bons relacionamentos que estabelecemos valem ouro! Basta a boa vontade de entender o outro e se fazer entender por ele. Essa regra é aplicável a todos os segmentos: sociedade, família, amigos, trabalho. É recompensador

9. RELAÇÕES INTERPESSOAIS

Os relacionamentos interpessoais acontecem em diversas esferas e indubitavelmente são alguns dos mais imprevisíveis da natureza. As relações entre

animais menos desenvolvidos

intelectualmente são essencialmente regidas pelo instinto, uma manifestação natural das necessidades biológicas.

O homem, no entanto, é uma das únicas criaturas conscientes de seus instintos irracionais e capaz de sobrepujá-los, podendo fazer escolhas dando preferência a outros aspectos da consciência. Isso amplia exponencialmente a complexidade das relações humanas, uma vez que somos dotados de uma imensurável diversidade emocional. As circunstâncias que motivam a interação humana são variadas, porém, por unanimidade, é sempre estabelecida uma relação de troca.

Seja amistoso, afetivo ou profissional, qualquer relacionamento envolve expectativas, responsabilidades, decepções, vantagens, enfim, apenas o fato de envolver ao menos duas pessoas já faz desse envolvimento algo excepcional. Ter

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de conviver e eventualmente depender de outro indivíduo pode não ser confortável para muitos, não é raro encontrar pessoas que escolhem a solidão por ter outras prioridades.

Isso, porém, apenas acontece em relações onde não há coerência, onde há desigualdade em benefícios e malefícios. Há uma palavra que determina o sucesso de qualquer relacionamento, um elemento sem o qual duas pessoas jamais poderiam conviver adequadamente: cooperação.

Em uma relação cooperativa, ambos os lados saem satisfeitos. É o formato ideal e almejado por todos, porém exige pessoas empáticas e maduras o suficiente para entender que nem sempre será feita apenas sua própria vontade, que há de haver a busca pelo consenso. Quando há negociações produtivas, as soluções acordadas são de soma ampliada, de modo que as partes entendem que conseguiram um resultado melhor do que se o tivessem feito sozinhos.

O curioso é que nesse tipo de relação, não há dois lados, mas apenas um lado vencedor, o que ambos construíram e que, pois, os torna mais confiantes, motivados e comprometidos. Uma relação exige cuidados e muitas vezes eles incluem a abdicação voluntária do Eu para a melhor manutenção do Nós, que poderá ser o melhor a longo prazo. O benefício principal dessa abordagem é que, uma vez visualizados seus efeitos, os indivíduos a percebem como melhor opção e se sentem confiantes para continuar empregando-a, de modo a prolongar os benefícios.

Essa fórmula serve para todo o tipo de relacionamentos, pois se no relacionamento comercial há a troca de bens, nos amorosos e amistosos há a troca de afeto, que também precisa ser bem direcionada. Caso contrário, a relação não será positiva para ambos, de modo que irá de fato se tornar uma relação unilateral, porém onde o lado egoísta/possessivo se beneficiará do

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passivo/submisso.

COMPETIR OU COOPERAR?

A interação entre dois seres é sempre delicada, porém a abordagem pode ser o ponto determinante do tipo de relação que será estabelecida. Não é incomum nos dias de hoje encontrar pessoas que tentam sobrepujar seu parceiro ao invés de trabalhar em conjunto.

NECESSIDADES INTERPESSOAIS E PROCESSO GRUPAL

Todo indivíduo chega a um grupo com necessidades interpessoais específicas e identificadas, não consentindo em integrar-se até que certas necessidades fundamentais são satisfeitas pelo grupo. Schutz (...) identifica três necessidades interpessoais básicas para esse processo de integração: necessidade de inclusão, de controle e de afeição.

A necessidade de inclusão define-se pela ansiedade experimentada pelo membro novo de um grupo quanto a se sentir aceito, integrado, valorizado por aqueles aos quais se junta. Esta é uma fase importante para estabelecer confiança e sentimento de “pertencer”, resultando em aumento da estima e confiança pessoal. Uma vez satisfeita esta necessidade de inclusão, a atenção do indivíduo se dirige para a influência e o controle, consistindo na definição, pelo próprio indivíduo, de suas responsabilidades no grupo e também as de cada um dos que o formam, ou seja, sentir-se responsável por aquilo que constitui o grupo, suas estruturas, suas atividades, seus objetivos, crescimento e

progresso. Satisfeitas as primeiras necessidades, de inclusão e controle, o indivíduo confronta-se com as necessidades emocionais, de afeição, que consiste em obter provas de ser valorizado, estimado e respeitado pelo grupo, não apenas pelo que

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tem a oferecer, mas pelo que é, como ser humano.

FATORES ESTRESSANTES DO TRABALHO GERANDO CONFLITOS

Muitas condições diferentes no trabalho podem ser indicadas como fatores estressantes. Resultados de pesquisas feitas sobre esses fatores mostraram que eles estavam associados a baixos níveis de satisfação no trabalho e altos níveis de ansiedade/tensão.

Spector utiliza o termo estafa para se referir à situação de desgaste psicológico que um funcionário pode experimentar, envolvendo baixa motivação, depressão e pouca energia e entusiasmo no desempenho das funções, o que ocorre com frequência com funcionários em trabalho intenso com outras pessoas. Essa exaustão emocional, um sentimento de cansaço e fadiga no trabalho, que pode evoluir para indiferença e hostilidade com relação aos outros, e baixa motivação e baixo desempenho.

A maioria das pessoas aprendeu a reconhecer os períodos de estresse apenas por desagradáveis sintomas físicos ou por um comportamento difícil de

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explicar. Quando a tensão ou estresse se acumula e persiste por um longo período, tem-se a sensação desagradável de estar “sob pressão”. As pessoas geralmente tornam-se irritadiças, contraproducentes, perturbando-se com coisas que geralmente não causava incômodo (a “gota d’ água”), desequilibrando-se com coisas que “não dão certo”, e frequentemente culpando os outros pelos próprios erros.

O desempenho no trabalho está fundamentalmente ligado ao sistema de comunicação nele existente. A administração moderna, de fato, privilegia a comunicação como um dos fatores mais importantes para o bom andamento de uma organização. A intercomunicação de ideias, sugestões, sentimentos, anseios e expectativas cria um ambiente favorável de influências recíprocas.

Nos ambientes de difícil diálogo iniciam-se os desacertos dos modelos de mudança, os conflitos e as resistências característicos da cultura da organização. As pessoas evitam conversar sobre erros e problemas, preferem não ouvir críticas.

Tudo que fazemos na vida, seja no âmbito pessoal ou profissional, requer a interação entre os indivíduos. Isso porque, vivemos em sociedade e se tornaria inviável o fato de vivermos isoladamente, sem que necessitássemos manter contato com os outros.

As relações interpessoais sejam estabelecidas dentro de uma organização, faz-se necessário a existência de um contato entre aqueles que nela trabalham, uma percepção entre e sobre os indivíduos. A partir do momento em que percebemos o outro, não apenas em suas características físicas, mas também em seus processos mais íntimos, passamos a nos relacionar com ele de forma positiva ou negativa, baseados em preceitos éticos ou não.

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Dentro de uma organização, as relações estabelecidas entre os funcionários devem ser mediadas da melhor forma possível. Boas relações trazem à tona, maior motivação, melhor produtividade e, consequentemente, um ambiente de trabalho favorável.

Os relacionamentos estabelecidos e concretizados dentro das organizações podem assumir diferentes formas e ser classificados da seguinte maneira: Relacionamento Vertical para cima; Relacionamento Horizontal e Relacionamento Vertical para baixo.

O relacionamento vertical para cima é compreendido através das relações entre os

clientes internos e seus superiores, os quais podem apresentar-se de formas variadas, dentre elas, como uma pessoa generosa ou autoritária, um indivíduo afetuoso ou intolerante e assim por diante.

O relacionamento horizontal é compreendido através de um mesmo padrão hierárquico, ou seja, é a interação entre os funcionários da empresa, os chamados “colegas de trabalho”. Os tipos mais comuns são: o complexado, o fraterno, o presunçoso, o falador e o amargurado.

E por fim, o relacionamento Vertical para baixo, o qual compreende as relações interpessoais estabelecidas com os subordinados, os quais frequentemente se apresentam como relapsos, bajuladores, revoltados, incapazes ou atenciosos.

A partir do exposto, torna-se importante ressaltar que em qualquer tipo de relação interpessoal estabelecida com outros indivíduos, a humanização é uma questão de vital importância, isto é, o respeito, a empatia, a cordialidade, a solidariedade, a mútua ajuda entre os indivíduos que compõem o corpo técnico da organização, fazem-se necessários para que essas relações sejam consolidadas e

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fortalecidas com caráter positivo, tornando assim o ambiente de trabalho, um local não mais de discussões, mas sim um ambiente pacífico e tranquilo, onde os funcionários possam estabelecer laços de afetuosidade, fraternidade e principalmente onde, os comportamentos éticos sejam uma constante.

 A VIDA NA ORGANIZAÇÃO

Ao introduzir-se na organização, o indivíduo está cheio de esperanças, tudo é novidade, o interesse pelo trabalho é grande. No início, a pessoa faz planos, sonha com formas de se realizar, idealizando uma carreira invejável, todavia, aos poucos, com o convívio adentro da mesma, vai conhecendo uma realidade diferente, observando que será mais difícil do que imaginou concretizar seus sonhos.

 As relações interpessoais começam a se corroer, as outras pessoas designam dificuldades, as chefias começam a mostrar seu lado não apoiador como pareciam nos primeiros contatos, ao apresentar-lhe o serviço a ser executado.

Desta forma, começam a surgir os obstáculos, atravessando o indivíduo uma fase de perplexidade e insegurança, sem entender as comunicações, as linguagens usadas nas organizações, revelando um fato cerce ante sobre sua vontade de trabalhar bem, de fazer coisas novas, de tomar iniciativa e obter sucesso. Assim, o indivíduo percebe a complexidade conflitiva e frustrante da vida na organização, diminuindo seu entusiasmo inicial.

Isto tudo ocorre em virtude da qualidade de vida na organização atual. Nas organizações sociais é usado um modelo burocrático, onde o que predomina é o controle sobre as pessoas. O programa de recompensa é o estimulador, o encorajador da competição nas relações interpessoais, propiciando o

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comportamento de só “olhar para cima” e “parecer o melhor”, no sentido de tentar ocupar uma posição de destaque.

... surge a dúvida: permanecer ou sair da organização? Como em qualquer relação intrapessoal, este é um período de grande tensão, insatisfação e ansiedade, podendo ser acompanhado de insônias, distúrbios gastrointestinais, entre outros sofrimentos.

Agora, depende do indivíduo que presenciar este tipo de situação, decidir qual deverá ser sua postura a partir dos acontecimentos ocorridos, caso deseje continuar na empresa, se irá se acomodar e obedecer aos padrões que regem o funcionamento interno, ou, se irá seguir as regras do jogo (incluindo as menos nobres), a fim de alcançar sucesso pessoal e fazer carreira, mesmo que isto lhe custe a abdicação de certos valores.

O meio de obter carreira envolve uma fase de tensão até a decisão. À distância entre as duas opções abarcam atitudes e valores, algo além da capacitação profissional. Desta forma, aproveitar a oportunidade, ou criar a oportunidade depende mais de atributos pessoais do que de fatores externos. Então, será necessário saber reconhecer uma oportunidade, para agir no momento certo com atributos da personalidade e da dinâmica pessoal.

CULTURA ORGANIZACIONAL

A vida dentro da Organização apresenta para o indivíduo momentos de luz e momentos sombrios. Aquilo que permanece na claridade, geralmente é o que a organização e seus componentes focalizam, acredita e valorizam; já o lado sombrio, compreende aquilo que eles ignoram e desvalorizam.

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A organização, apesar de não admitir, grande parte das vezes, acaba se entregando a sistemas de valores diferentes daqueles que são sustentados dentro do ambiente de trabalho, aceitando a competição, a mútua agressão e violência entre os funcionários; utilizando-se da coerção, através de ameaças, punições e privações. Estes fatores, na realidade, apresentam-se como grandes influenciadores para a não permanência da ética no estabelecimento das relações entre os indivíduos que compõem a Organização e a partir daí, as relações podem se dar através da claridade ou da escuridão.

As organizações tendem a estabelecer e implantar a sua cultura, a partir da somatória de habilidades apresentadas (técnicas, humanas, políticas e administrativas), e das cargas psicossociais, as quais são provenientes de fatores humanos individuais, de relacionamentos grupais e das relações interpessoais mantidas.

A cultura corporativa, como também é chamada a cultura organizacional, é capaz de fornecer respostas para vários eventos que possam vir a ocorrer dentro da empresa e um exemplo disso é que na grande maioria das vezes, oferece respostas que levam soluções para lidar com os comportamentos considerados antiéticos ou para o caso das relações interpessoais serem conduzidas de forma negativa.

O processo de integração interna, geralmente começa quando se estabelece uma única identidade para o grupo, ou seja, quando cada conjunto e cada subcultura estabelecem uma única definição de si mesmo; a partir da caracterização dos membros do grupo, este irá tomando as suas características próprias, podendo a partir de então ser situado como rígido ou maleável cheio de oportunidades ou competitivo e assim por diante.

As subculturas são inevitáveis em qualquer organização, elas podem se dar de forma harmônica ou gerar conflitos, trazendo, neste caso alguns problemas de integração de esforços produtivos. As pessoas tendem a agrupar-se a partir de

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características individuais próximas, isto é, a partir do momento em que se assemelham, a facilidade é maior para que elas se tornem uma subcultura.

É comum dentro das organizações, que os indivíduos estabeleçam aliança e lealdade com aqueles que lhes são mais próximos, o fato de muitas vezes existirem amigos em comum entre os funcionários, de se ter funcionários nascidos na mesma cidade, que já fizeram cursos juntos entre outros exemplos, acabam formando as culturas de origem. Essas subculturas podem apresentar-se como um impedimento para a integração com os demais.

Geralmente, a cultura organizacional de uma empresa especifica o comportamento que seria considerado adequado para que os indivíduos se enquadrem no sistema social da Organização; estes elementos são conhecidos como regras e papéis culturais, os quais aparecem como forma de controle diário e de certa forma influencia nas relações mantidas entre os funcionários. A partir destas regras, os indivíduos são recompensados ou punidos e dependendo da organização, a violação de regras condizentes ao comportamento ético pode acarretar em sérias consequências.

A comunicação é um elemento importantíssimo quando se dá ênfase as relações interpessoais. Sabemos que as pessoas interagem através da comunicação e por isso ela deve ser estabelecida da forma mais clara possível para que não haja mal entendidos.

Os valores compartilhados dentro da organização são elementos de vital importância, pois se referem as noções compartilhadas daquilo que os indivíduos que a compõe têm do que é importante ou acessível para o grupo a que pertencem.

Durante o decorrer de sua vida, o indivíduo passa por diversas mudanças e consequentemente os objetos de transição aparecem e modificam-se respectivamente. O que era necessário e importante para ele na infância, na adolescência vai perdendo o seu significado, e assim também os objetos de transição coexistem na vida profissional, pois aquilo que ao, longo do tempo,

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acreditava-se ser a forma correta de pensar e agir pode apresentar -se mais como uma atitude ritualística do que verdadeira e eficaz.

O novo, o desconhecido e ainda a consequência que uma nova forma de comportar-se poderá trazer, faz com que as mudanças sejam, na maior parte das vezes, repudiadas pelas pessoas. Essas mudanças, geralmente, estão direta e inteiramente ligadas a questão de identidade e devido a tudo isto, torna-se dificultoso abandonar um presente seguro para enfrentar um futuro incerto. Este fato pode acarretar conflitos nos relacionamentos mantidos entre os indivíduos que compõem o corpo organizacional, visto que a mudança, aliada aos sentimentos de ansiedade, medo e insegurança, podem trazer à tona comportamentos e atitudes inadequadas para com os demais, estremecendo assim o bom entrosamento entre os funcionários.

Faz-se necessário, então que as mudanças sejam estabelecidas de forma racional e consciente, para que assim elas, ao invés de solucionar os problemas existentes, não acabem gerando outros problemas de ordem moral, no âmbito das relações interpessoais.

COMPORTAMENTO ORGANIZACIONAL

Para que a organização tenha um desenvolvimento saudável é importante o equilíbrio no comportamento dos integrantes da mesma, nas suas ações e reações.

Entender o comportamento na organização é vital, uma vez que, o fator humano está vinculado a toda tarefa realizada, sendo um impulsionador do sistema organizacional e da sociedade como um todo.

Então, ao considerar o processo de desenvolvimento organizacional, é importante desenvolver nos dirigentes e subordinados a reflexão sobre os valores, normas, padrões estabelecidos e regras presentes na organização.

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A estrutura comportamental produz dois tipos de comportamento, o decisório e o oscilatório.

Grosso modo, pode-se exemplificar o comportamento decisório como o movimento de um carro de brinquedo, que ao empurrarmos para onde acabar sua força, não retorna ao local inicial. Já o comportamento oscilatório pode ser exemplificado por uma cadeira de embalo, que ao ser empurrada vai para trás, mas retorna a posição inicial.

O sucesso muitas vezes é conduzido ao fracasso, e por isso, dá-se ênfase ao estudo do comportamento nas organizações, ressaltando o mesmo como uma das mais valiosas possibilidades e perspectivas para a implantação de programa de qualidade. Portanto, é importante fazer o indivíduo repensar constantemente seus atos e atitudes, valores e crenças, a fim de contribuir para a ética organizacional, respeitando as regras de interesse comum e interagindo saudavelmente nas relações interpessoais.

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