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Apostila de Radiologia

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Academic year: 2021

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3. Planos AnatômAnatômicosicos

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INTRODUÇÃO INTRODUÇÃO TERMI

TERMINOLOGNOLOGIA IA RADIRADIOLÓGIOLÓGICACA

Técnic

Técnicoo em Radiolog

em Radiologia

ia

Uma posiç

Uma posição ão eretereta a em pé ( eem pé ( ereta reta bípbípede ede ou ortou ortostostátiática) ca) comcom-Os -Os braçbraços os aduaduzidzidos os ( a( abaixbaixadoadoss la

lateteraralmlmenente te ao coao corprpo)o), , sesendndo o quque e as palas palmamas s dadas s mãmãosos, , os deos dedodos s dodos s pépés s e o ole o olhahar r esesteteja ja papara ora o horizonte.

horizonte. E

Esstta a ppoossiiçção ão eessppeecícíffiica ca ddo o ccoorrppo o é é uussaadda a ccoommo o rerefeferrênêncicia a pparara a oouuttroros s tteermrmoos s ddee  posicionamento.

 posicionamento. 2.

2. Posição Posição AnatômAnatômicaica

Os p

Os planlanos os ananatatômômicicas as sãsão dido didataticaicamementnte e susubdbdivivididididos os emem: plan: planos os de de DelDelimimititaçãação, o, CoCorte (rte ( Secção)

Secção) e de Relae de Relação.ção. •

• PlPlananos os de dde delelimimititaçãação: o: DeDelilimimitam tam o o cocorprpo o e e são asão anánálologogos s a ia incnclulusão do csão do cororpo dentpo dentroro de

de umuma a cacaixixa, a, cocom m cacada da facface e reprepreresensentantando do umuma a plplanano. o. São elSão eles: es: susupeperiorior/r/ininferferioior;r; ant

anterioerior/por/postersterior, ior, latlateral eral diredireito ito e e esqesquerduerdo.o. •

• PlPlananos os dde e SeSecçcçãoão/C/Corortete: : SaSagigitatal l ( di( divivide de o coo corprpo o em em papartrtes es didirereitita a e ese esququererdda)a);; Co

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consnsisiste te nunum m plplanano o imimagaginináriário o quque e obobededece ece ao prao prinincícípipio o de de coconsnstrutrução ção cocorpórpórearea Ant

Antimerimeria ia e se será deerá detalhtalhada ada em sala de auem sala de aula.la. •

• PlPlananos os de rde relaelaçãoção: : sãsão aquo aqueleeles s ututiliilizazadodos s parpara rea relalaciciononar ar esestrutrututuraras s ananatatômômicicasas, , lologogo  pelo

 pelo menos menos 2, 2, Ex.: Ex.: medialllateral; medialllateral; proximal/médio/distal; proximal/médio/distal; superficial/profundo;superficial/profundo; extern

externo/inteo/interno rno ... Ob

Obserservavação ção imimpoportartantnte: e: Em Em sasala de aula de aulala, , dedetatalhlharearemomos s memelhlhor or cocom m exexememplplosos, , popois exiis existstem em tertermomoss anál

análogoogos s comcomo por exo por exempemplo: lo: supsuperioerior/crr/cranianial/cal/cefálefálico ico ... 4. Movimentos

4. Movimentos 1.

1. FlexFlexãolEãolExtenxtensão:são:  movim  movimentento o em que o ânguem que o ângulo lo da arda articuticulaçlação ão é aué aumenmentadtado o ou diou diminminuíduído.o. 2.

2. EvEverersãsãolollnlnveversrsão ão :: mmoovviimmeenntto o dde e foforrçça a pparara a ffoora ra oou u ddeennttrro o ddo o ppéé. . RRefefeerere-s-see exclusivamente

exclusivamente àà articularticulação ação do tornodo tornozelo.zelo.

EE essenciessencial al que cada que cada pessopessoa a que planeja que planeja trabalhtrabalhar ar como técnicoltcomo técnicoltecnóloecnólogo/radgo/radiologiologistaista Co

Compmpreereendnda a clclaraaramementnte e a tera termiminonolologigia a cocomumumementnte e ututiliilizazada da no posno posiciiciononameamentnto o radradioiográgráficficoo méd

médicoico. Esta p. Esta parte relaarte relaciociona, na, desdescrevcreve e e e iluilustra stra aquaqueles eles tentennos nos comcomumeumente nte usausados codos compampatívtíveis eis comcom a t

a terermiminonolologigia a de pode posisiciocionanamenmento to e ince incididênêncicia a adadototadada a e pue publblicicada ada pepelolo  The  The AmAmerierican can ReRegisgistry of try of   Ra

 Radiodiologlogic ic TeTechnchnoloologisgiststs em jem jananeieiro ro de de 19199090. . *E*Eststes es tetermrmos os gegeraralmlmenente te sãsão o cocompmpatatívíveieis s cocomm aaqquueellees s uussaaddoos s nno o CCaannaaddáá, , dde e aaccoordrdo o ccoom m aa   Ca  Cananadiadian n AsAssocsociatiation ion of of MeMedicdicai ai RaRadiadiatiotionn Technologias

Technologias   e   e cocom m aqaqueueleles s dedescscriritotos s pepelo lo CoColélégigio o BrBrasasilileieiro ro de de RaRadidiolologogia ia e e NoNomemencnclalatuturara Ana

Anatômtômica ica de Sãde São Pauo Paulo, lo, 1991997.7.

Um

Uma a raradidiogograrafia fia coconsnsisiste te nunum m filfilme me ( K( Kododakak, , p.p.exex.) .) cocontntenendo do umuma imaga imagem em prprococessessadada a dede um

uma a parparte anatte anatômômica ica de um de um papacicienente te ( d( devevidido o a ina inteteraçração ão físfísicico-o-ququímímia ia do fedo feixixe de rae de raioios s X sobrX sobre e oo film

filme), e), RadRadiogiografirafia a é a é a RealRealizaçização ão de Imde Imagenagens s RadRadiogiográfiráficascas..  Nota:

 Nota: Na Na prática, prática, os os termos termos radiografia radiografia de de Raios Raios X X são são freqüentemente freqüentemente utilizados utilizados comocomo si

sinônôninimomos. s. E E ficfica a mamais is "fe"feioio" " ququanando do o peo pedidido do esestá tá esescricritoto: : RX RX de .... O fede .... O feixixe e de rade raioios s X refeX referere-se-se especificamente

(5)

POSICIONAMENTO RADILÓGICO

Posição Gerais do Corpo

1. Posição Lateral : Pode ser esquerda ou direita, lembrando que numa posição lateral

verdadeira a parte estará a 90"  ou perpendicular ( em ângulo reto) com uma incidência AP ou PA verdadeira.

2. Posição Oblíqua: Consiste numa posição inclinada de forma anterior ou posterior. E

ainda, OAD ( nadador inversa/invertida), OAE, OPD e OPE ( posição do nadador). 3. As demais posições serão descritas em sala de aula.

1. Decúbito: A posição de decúbito (,;'deitado") pode ser subdividida em: Ventral, Dorsal e

Lateral ( direita/esquerda). Indicando cada uma delas qual plano anatõmico de delimitação ser relaciona com a superfície em que o paciente se encontra.

2. Ereta: A posição ereta ( "reto, certo") pode Ser: sentado ou em pé. Podemos ainda falar 

em posição ortostática ou ereta bípede para a posição ereta em pé.

3. Plano inclinado-:-A posição de plano inclinado pode ser: Trendelemburg ou Fowler. Na

 posição de Trendelemburg a pessoa estará em decúbito dorsal com o plano do corpo inclinado de forma que a cabeça fique inferior aos pés. A posição de Fowler consiste no inverso.

4. Posição de Litotomia:  Do latim "litos" - pedra e  "Iomein"  =   corte. Consiste numa

 posição muito utilizada até hoje para a remoção cirúrgica de cálculo renal, muito  parecida com a posição ginecológica. Consiste numa posição de decúbito dorsal com semi flexão dos joelhos ( genicular ) e leve abdução das pernas ( entreabertas), podendo se utilizar suportes e mesa especial.

Posições Específicas do Corpo

Utilizaremos para especificar uma das posições gerais.

3. Rotação MetdiLI ( Interna ) / Lateral ( Externa):  rotação de uma parte do corpo,

deslocando a face anterior da parte para dentro/fora em relação ao plano mediano.

4. Abdução/adução:  Consiste no movimento de afastamento/aproximação de uma parte do

corpo em relação ao plano mediano.

5. Supinação/Promoção:  Consiste no movimento de rotáção interna/externa da mão.

6. Circundução:  Consiste num movimento amplo e que envolve seqüências de flexão,

abdução, extensão e adução, resultando em um movimento do tpo cone.

 No decorrer do curso, veremos que falar "deitado" é um termo vulgar para a linguagem técnica. É preciso dar preferência a termos técnicos e científicos quando se está em ambiente  profissional, a adequação da linguagem deve serfeita somente para o paciente e acompanhante.

O posicionamento radiológico/radiográfico refere-se a maneira ou ao modo de um paciente em determinar ou descrever posições a fim de se demonstar radigraficamente partes especificas do corpo na radiografia ou em outros receptores de imagem.

Didaticamente dividiremos as posições em gerais e especiais (específicas), que ser referem ao paciente e posteriormente estudaremos as posições das partes, assim denominado para o estudo específico em TRCE.

(6)

Incidências Gerais

PROJEÇÃO

19 5  Técnicas Radiológicas Convencionais Técnico em Radiologia

Observações importantes

• Angular é termo utilizado para se determinar um ângulo no RC, podendo ser  angulação caudal ou cranial. Quando nos referimos ao paciente, utilizando o termo inclinar, posicionamento inclinado ou em plano inclinado;

• Existem incidências que são dadas em homenagem a quem descreveu a técnica. Estas estudaremos em cada técnica descrita. Ex.: Incidência de Bretton, Método de Towne, Incidência de Hirtz, Incidência de Watters ...

Representa a imagem radiográfica observada do filme ou de outro receptor de imagem através de uma tela f1uoroscópia ( negatoscópio), monitor de computador, televisão etc. A projeção é o inverso exato da incidência e, portanto, não deve ser confundir com incidência.

Atualmente, o termo projeção designa funções diferentes para os diferentes profissionais da área de saúde. Para o técnico a projeção é fundamental para que este possa zelar pela boa Qualidade

Consiste nas incidências mais utilizadas em radiologia. E são elas:

i. incidência Póstero-anterior ( P.A): RC indo de um plano posterior para um anterior,

sendo perpendicular ao plano coronal. Ex.: Radiograma do tórax.

2. incidência Antero-posterior ( A.P.): RC indo de um plano anterior para um posterior,

sendo perpendicular ao plano coronal. Ex.: Radiograma do abdome.

3. Incidência Perfil:  A incidência perfil é utilizada de forma muito vaga e nós preferimos

os termos Látero-lateral, Látero-medial e Médio-lateral. Nestes casos, o RC pode determinar estruturas que apresentam lados direito e esquerdo como também, estruturas que apresentam plano lateral e mediaI, fato que ocorrem em membros superiores e inferiores.

Incidências Especiais

O objeto desta parte, não é demonstrar todas incidêneias especiais/especificas, pois algumas delas vamos estuda-Ias detalhadamene mais na frente.

i. incidência Axial : Consiste numa incidência com angulação do RC. Caso o RC seja

caudal ( angulação caudal ou inferior) a incidência é dita súpero-inferior ou céfalo-caudal ou crânio-céfalo-caudal. Caso o RC seja cefálico ( angulação cefálica ou superior) a incidência é ditaínfero-superior ou caudo-cefálico ou caudo-eranial.

2. incidência Apical:  Incidência Axial Ínfero-superior.

3. incidência Tangencial:  Consiste numa incidência que se realiza em superfícies curvas.

Corno por exemplo no arco zigomático, crânio, patela ...

4. Incidência Transtorácica:  Consiste em qualquer que se relaciona com o tórax.

INCIDÊ CIA RADIOLÓGICA

Incidência consiste na trajetória (trajeto) descrita pelo feixe de raios X (RC ), relacionando  planos de entrada e saída. O termo incidência deve ser "restrito à  discussão do trajeto do raio

central", e não se pode confundir com o posicionamento, 10gb: "colocar o paciente em AP", confere  bons risos para nós.

(7)

Identificadores &Marcadores REVISÃO

• • • • •l i l I l l l l l l f · ! · ' ! P ' I J ' M l i l l l i l ! • •   11•••.

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 Nesta seção comentaremos sobre alguns conceitos vistos no primeiro período, como: I) Pico de Kilovoltagem;

2) MAs; 3) DfoFilFOF: 4) Efeito Talão;

5) Tamanhos de filme;

Até os dias de hoje, existe um grande mistério em relação aos identificadores e marcadores.  Não se consegue por que cada técnico acha que o seu jeito é certo(?). Nós seguiremos o proposto  pelo Colégio Brasileiro de Radiologia e esperamos que no futuro, todos sigam o estabelecimento,

afinal é internacional o sistema de identificação e marcação de imagens radiográficas.

Em primeiro lugar, vamos esclarecer os conceitos dos termos que estamos empregando.

Quando nos referimos a identificadores, estamos empregando um sistema de marcação da imagem que permita a identificação do paciente ( evitando-se assim, trocas de radiografias). Por  exemplo, nome ( iniciais), prontuário etc.

Já os marcadores servem para marcar a radiografia em qualquer aspecto, podendo até mesmo servir como identificação. Por exemplo, data, hora, ordem, plano anatômico, nome do técnico, posicionamento, incidência, unidade de radiologia etc.

O sistema de marcação e identificação vem evoluindo muito, principalmente com o avanço tecnológico dos aparelhos.

Para estes fatores nós denominaremos a partir de agora de fatores de exposição ou fatores técnicos.

Existem ainda alguns fatores que podem interferir na qualidade da imagem, sem de fato alterar ou modi ficar suas características. São 'eles: o posicionamento do paciente, a incidência realizada, o posicionamento do chassi em relação ao Sistema de Potter-Bucky ou a mesa e faremos um apêndice importante com relação aos identificadores e marcadores.

Embora os critérios de avaliação sejam bastantes subjetivos, a finalidade da imagem ( diagnóstico radiológico) justifica a homogeneidade de "gostos". Costumo dizer: "Uma boa fotografia está para um bom fotógrafo, assim como uma boa radiografia para um bom técnico". É muito diferente a análise de uma imagem radiográfica em relação ao de uma fotografia. Cabe ao técnico reconhecer as qualidades da imagem independente de se saber que estrutura foi radiografada, assim como sabemos quando uma fotografia está ruim, mesmo que quem esteja na fotografia seja a capa da Playboy.

As qualidades das imagens que estudaremos são: Densidade, Contraste, Detalhe, Distorção e Efeito Anódio. Sendo que em alguns livros, a última qualidade nem sempre é considerada.

QUALIDADES DA IMAGEM

da Imagem ( nosso próximo capítulo). Ao passo que, para o médico o estudo radiológico da imagem e conseqüentemente o diagnóstico radiológico são mais importantes, embora só é possível com uma  boa imagem.

(8)

DENSIDADE ÓPTICA &CORPORAL

Regras de Mudanças da Densidade

197  Técnicas Radiológicas Convencionais Técnico em Radiologia

Regra 1 : "Regra dos 30%"

3) Normais quanto a densidade: 2) Superexpostas:

1) Subexpostas:

Entende-se por densidade o grau de enegrecimento da radiografia processada. Podendo ser  classificada em densidade corporal e óptica. A densidade corporal é graduada de 1 a 4, ao passo que a densidade óptica é graduada de 1 a 10. Para melhor compreensão este conteúdo será bem ilustrado em sala de aula, de forma prática e objetiva.

Após termos visto a diferença entre as duas, passaremos para os fatores de controle que é subdividido em primário e secundário.

O fator de controle primário da densidade é o mAs, que controla a densidade por meio de controle direto da quantidade e intensidade de raios X emitida do tubo de raios X durante uma exposição, como também do tempo de.exposição:'" •

Além do mAs como fatoI..de contrÔ1e,ca.distância~ao tubo ae raios X ao filme, distância foco-filme ( DFo..Fl),  ta.mbém tem efeito- sobre:a densidãile radiogi74fica, de acordo com a lei do quadrado inverso {, a ser visto na disciplina de equipamentos). Por exemplo, a duplicação da distância reduzirá a intensidade em um quarto. A'lfistância;'portanto, possui um  efeito siguificativo

sobre a densidade, mas corno geralmente é utilizada uma distância padrão (DfoFi =  102 cm), o mAs torna-se urna variável usada para aumentar ou reduzir a e densidade radiográfica.

Quanto a densidade as imagens podem ser classificar em :

REGRA GERAL: Toda imagem radiográfica deve ser identificada. Fato que é incomum e de desconhecimento para muitos técnicos, daí o grande número de radiografias não marcadas ( o que  pode levar a erros diagnósticos irreparáveis para o paciente).

A forma como a identificação é realizada varia muito em diversas unidades de imagenologia. Deve-se dar preferência para a identificação que venha servir corno marcação ( plano anatômico), as quais o identificador indique o plano lateral direito da estrutura, exceto para membros superiores, inferiores e mamas. Nestes últimos casos, deve-se preferir a forma tradicional que consiste na marcação  verdadeira ( dupla), por exemplo: FT - D (para o Sr. Fulano de tal, lado direito).

Com relação a região superior ou inferior é necessário se estabelecer um determinado  protocolo, por exemplo, no hospital-escola, aprenderemos que na região superior seriam exames realizados sem o uso da mesa com o sistema Potter-Bucky; e na região inferior para exames em que o paciente se relacionasse diretamente com o sistema.

(9)

CONSTRASTE

15%  kVp ~   2. mAs

Regras de Mudanças do Contraste Definição

O contraste radiológico é definido como a diferença de densidade em áreas adjacentes de uma radiografia. Também pode ser definido como a variação na densidade. Quanto maior esta variação, maior o contraste. Quanto menor esta variação ou menor a diferença entre densidade de áreas adjacentes, menor o contraste.

Quanto ao contraste radiológico as imagens podem ser: I ) Imagem em curta escala

2 ) Imagem em longa escala:

Regra 3: "Regra dos 100%" ou "Regra de duplicação"

O contraste menor ou maior não é necessariamente bom ou mau por si só. Por exemplo, um contraste menor com menor diferença entre densidades adjacentes ( contraste de longa escala) é mais desejável em determinados exames, tais como radiografias do tórax onde são necessários os muitos diferentes tons de cinza para se visualizarem as impressões pulmonares muito finas.

Pode ser desejável um maior contraste ( curta escala) para demonstrar determinadas estruturas ósseas, onde é necessária maior diferença em densidades adjacentes para visualizar  claramente contornos ou bordas, como para os membros superiores ou inferiores. Entretanto, em geral, as radiografias com contraste muito grande ( escala curta) freqüentemente fornecem mais informações insuficientes, e uma radiografia de menor contraste ou de escala longa demonstrando um maior número de diferentes densidades pode fornecer mais informações diagnósticas e, assim, em geral, pode ser mais desejável.

O fator de controle para o contraste é o kVp. O kVp controla ( de forma indireta, pois indica tensão e não energia) a energia ou a capacidade de penetração do feixe primáro ...

(10)

4) DOF

1) Movimento:

199   Técnicas Radiológicas Convencionais Técnico em Radiologia

2) Ponto focal:

3) DfoFi Fatores de Controle

A radiogmfía ideal não necessariamente tem que ser aquela sem borramento, entretanto o detalhe é fundamental na grande parte dos exames.

EnunciamQs.JIqui os fatores de cOJltrole para o detalhe: 3) Imagem sem borramento:

2) Imagem com borramento generalizado:

DETALHE

Definição

Detalhe, detalhe registrado, nitidez ou definição, consiste na demonstração de contornos ou  bordas estruturas anatômicas. É a clareza de linhas estruturais finas de tecidos ou de outras

estruturas visíveis na imagem radiográfíca. A ausência de detalhes é conhecida como borramento. Quanto ao detalhe as imagens podem ser:

(11)

EFEITO ANÓDICO 2) DOF 4

C C l •

1

-f  DISTORÇÃO 3) Alinhamento do Objeto-Filme

A divergência do feixe de raios X ocorre de forma inevitável, desde a origem na fonte do tubo. O tamanho deste feixe de raios X é limitado por colimadores ajustáveis, que absorvem os raios X periféricos dos quatros lados, controlando, assim,o tamanho do campo de colimação ( quanto maior o campo de colimação e menor a DfoFi, maior é o ângulo de divergência nas margens externas). Isso aumenta o potencial de distorção nestas margens externas.

Em geral, apenas o ponto central exato do feixe de raios X, o raio central ( RC - que corpo e incide no filme a exatamente 90°, ou perpendicular ao plano do filme de raios X. Isso resulta na menor distorção possível neste ponto. Todo o restante do feixe de raios X incide ao filme, demonstrando alguma distorção, exceto no ponto do RC.

Portanto, devido ao fato de o feixe de raios X é divergente, combinado a outros fatores de exposição ( DOF, DFoFi), a distorção do tamanho é inevitável, e seu efeito deve ser controlado.

O efeito anódico descreve um fenômeno no qual a intensidade da radiação emitida da extremidade do catodo do campo de raios X é maior do que aquela na extremidade do anodo. Isso é devido ao ângulo da face do anodo, de forma que há maior atenuação ou absorção dos raios X na extremidade do anodo. A razão disso é que aqueles raios X emitidos de pontos mais profundos do anodo devem atravessar maior quantidade de material do anodo antes de saírem na extremidade do anodo do que os emitidos na direção do catodo.

4) Alinhamento do Raio Central ( RC) Definição

A distorção pode ser definida como a representação errada do tratamento ou do formato do objeto projetado em meio de registro radiográfico. Esta representação errada com certeza é no sentido de ampliação, daí o termo ampliação ( que deve ser evitado, veremos a diferença em sala de aula).

Entretanto, nenhuma radiografia é uma imagem exata da parte do corpo que está sendo

radiografada ( o ideal seria). Isso é impossível porque há sempre alguma distorção devido à  DfoFi a

à divergência do feixe de raios X (que veremos juntamente com o Efeito Anódio).

Portanto, a distorção deve ser minimizada e controlada.

Os quatro fatores de controle da distorção são (I) DfoFi, (2) DOF, (3) alinhamento do objeto-filme e (4) alinhamento do RC (raio central).

(12)

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS CONVENCIONAIS

201   Técnicas Radiológicas Convencionais Técnico em Radiologia

PROTOCOLO PARA PROCEDIMENTOS RADIOGRAFICOS GERAIS 1. Ler e avaliar com letamente o edido de exame.

2. Determinar ue combina ão filme-écran será necessária. 3. Determinar o tamanho e o número do chassis necessários.

4. Colocar na caixa de passagem/gabinete do chassi a quantidade e o tipo apropriados de chassis ( esta caixa de assa em associa-se ao está io em câmara clara/escura).

5. Pre arar a sala de exames.

6. Identificar corretamente. ( Verificar o pedido ou pedir ao paciente que repita o nome com leto - referencial).

7. Vestir o paciente corretamente. ( Algumas vezes realizado pelo enfermeiro ou ajudante, sendo ue nem sem re é necessário o uso de vestuário hos italar).

8. Ex licar ao aciente todo o rocedimento ue será realizado e o ue se es era dele.

9. AJUDAR o paciente a colocar-se na posição e lugar que você deseja para a primeira incidência.

10. Medir a arte a ser radio rafada (es essômetro).

Como exemplo, apenas ilustrativo, colocamos uma  rotina  desenvolvida na maioria das

unidades de radiologia.

1) Nome da incidência; 2) Área de interesse;

3) Posição do paciente e da parte;

4) Fatores de exposição ou fatores técnicos; 5) Projeção da imagem.

~

Iniciaremos então, a descrição· das técnicas ra(ljológicas convencionais existentes em imagenologia médica. Toda técnica deve 'Ser descrita segundo alguns critérios internacionais, são eles:

Estudos mostram que a diferença na intensidade do feixe de raios X entre as extremidades catodo e anodo que pode variar de 30% a 50%. Dependendo do ângulo-alvo, utilizando-se um filme de 43cm com DFoFi de 102cm.

Em geral, quanto menor o ponto focal, maior o efeito anódico. Este efeito tambémé mais acentuado em menor DFoFi, porque, à  medida que a DFoFi é reduzida, aumenta o ângulo ou a difusão do feixe que deve ser usado para cobrir um determinado tamanho de campo, como demonstrado. Assim, o efeito anódico é mais acentuado com um filme maior utilizando menor   ponto focal.

Devemos portanto levar em consideração uma forma de se tirar proveito deste fato inevitável. Adotamos então uma regra geral para o efeito anódio: a parte mais espessa do corpo ( de maior densidade corporal) deve estar voltada para a extremidade do catodo da mesa de raios X ( de maior intensidade de raios X - geralmente marcada na cúpula protetora).

O abdome, a coluna vertebral e as extremidades de ossos longos, como o fêmur e tfbia/fíbula, são exemplos comuns de estruturas anatômicas que variam suficientemente em espessura ou densidade para que seja recomendado o uso correto do efeito de inclinação do anodo que seja recomendado o uso correto do efeito de inclinação do anodo para se obterem imagens radiográficas ótimas.

Exceção: Deve-se notar que nem sempre é prático ou mesmo possfvel tirar vantagem do efeito anódico ( dependendo da condição do paciente ou da disposição em uma sala do aparelho de raios

(13)

TÉCNICAS RADIOLÓGICAS CONVENCfONAIS

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-ESQUELETO AXIAL

 Nesta parte iniciaremos as técnicas para o esqueleto axial. Importante relembrar que a divisão anatômica esqueleto axial é puramente didática e na verdade, em todas as técnicas a seguir  descritas faremos analogia aos tecidos adjacentes ( músculos, órgãos etc).

Além disso, para cada grupo de técnicas, faremos uma revisão anátomo-funcional, do que está sendo visto.

cRÂNIO

É importante se reconhecer algumas estruturas anatômicas no crânio, como por exemplo: 11. Colimar o feixe de forma ue a enas a área de interesse se' a incluída.

12. Idencificar e marcar os lados direito e esquerdo do paciente com o marcador de chumbo a ro riado.

13. Utilizar métodos de conten ão do aciente se necessário.

14. Usar rote ão onadal de chumbo em ual uer essoa de ual uer idade.

15. Providenciar aventais e luvas de chumbo, se necessário, para TODOS os que auxiliarem com a conten ão na sala.

16. Realizar a exposição, enquanto observa o paciente através da janela plumbífera do  biombo.

17. Re etir as eta as 8 a 18 ara cada incidência radio ráfica necessária.

18. Explicar que você revelará e observará as radiografias para determinar se foram adequadas - verificando a necessidade de se re eti-las.

19. Anotar data, hora, número do filmes, nome, número do quarto, técnica usada e história do aciente no edido de exame ( rotocolo).

20. Criticar apropriadamente as radiografias . Se não for necessário repetir a radiografia, colocar no local a ro riado ou enviar com o aciente se indicado.

21. Auxiliar o aciente a assar da mesa ara a cadeira de rodas, ara a maca ou a ficar a é. 22. Abrir a orta ara o aciente.

23. Ex licar aos acientes ambulatoriais aonde devem ir a seguir.

24. Arrumar a sala de radiografia, trocar os lençóis e limpar a mesa com álcool de forma que este' a ronta ara o róxirno' acic:nte.

(14)

Técnico em Radiologia

203 Técnicas Radiológicas Convencionais

Crânio

Vista AnteJior

Crânio Vista Lateral

(15)

2- Perfila direito

Vista lateral do crânio. 1) Incidência AP (PA)

Vista anterior do cramo, sendo muito importante a in.clusão de toda a calota, craniana,  priorizando então, o SNC, bem como os tecidos e estruturas anatômicas adjacentes.

Posição do paciente e da parte

Paciente em posição de decúbito dorsal ( AP ) ou ventral (PA), elevando-se ligeiramente o mesmo até que a LIOM esteja perpendicular ao pIa0 da mesa.

Fatores de exposição

• Filme 18x24cm em sentido longitudinal.

• RC localizado para um ponto no plano mediano, na glabela, com DFoFi mínima. • O exame deve ser realizado em apnéia total.

Qualidades da imagem

• Uma boa imagem de crânio, nesta incidência demonstra os contornos de  praticamente todas estruturas anatômicas, como também, deve facilitar a

visualização dos seios paranasais.

Fatores de exposição:

• Filme 24x30 cm em sentido transversal.

• RC localizado para um ponto no plano mediano, a

±

2,5 cm acima do pavilhão auditivo ou orelha externa ( aproximadamente 5 cm do meato acústico), com DFoFi mínima.

• O exame deve ser realizado em apnéia total. Posição do paciente e da partes

Paciente em posição OAD de

±

45°, conhecida como poslçao do nadador lllversa o invertida. A linha interpupilar deve ser perpendicular ao plano da mesa.

(16)

Parede Lateral doNariz- Estmtura Óssea

1) Incidência Axial Céfalo-Caudal- Incidência de RreUon ( Método de Towne)

205 Técnicas Radiológicas Convencionais

Técnico em Radiologia

Qualidades de imagem

• Éfundamental a visualização na imagem dos processo clinóides.

Qualidades da imagem

• Para conseguir-se um perfil verdadeiro, pode-se utilizar u suporte radiotransparente ou o próprio punho do paciente, para elevar o queixo;

• Deve-se atentar para a sombra do pavilhão auricular, como também para o grau de sobreposição de estruturas importantes como o osso es[enóide, suturas ocipital, mandíbula a ATM ( articulação têmporo-mandibular).

Consiste numa incidência especial e que identifica em particular, a sela túrcica ( espaço no qual encontramos a hipófise), como também as demais estruturas anatômicas adjacentes. Conseqüentemente o espaço selar deve projetar-se no centro da circunferência detenninada pelo colimador ( cone ou cilindro).

Entretanto, existe ainda o perfil direito de seja túrcica, onde realizaremos um perfil direito do crânio, usando um cone ou cilindro. Esta incidência magnífica a região da sela túnica e é denominada de sport.

Posição do paciente e da parte

Paciente na mesma posição para um;dincidência,AP. Fatores técnicos

• Film 18x24 cm em sentido longitudinal.

• RC angulado causalmente de 30° a 40° em relação a LIOM, localizando-se num

 ponto nO'plano mediano a

 ±

 6 cm superiormente a glabela.

• O exame deve ser realizado em apnéia total. Rotinas especiais

 Nesta parte, veremos as principais incidências que ainda são realizadas com mais freqüência.

Éimportantes ressaltar que as técnicas para bucomaxilar e seios de face serão vistas na disciplina de

odontologia radiológica.

 Na figura a seguir serão demonstrados a região da sela túrcica e o do nariz, para melhor  compreensão das incidências a seguir.

(17)

Sacfo(S1-S} V@rtebr-ils torácicas CÓCCill } Vo"o."s lomb~r4!'s V1St!. posterior V1St!.  bteral esquerda Cóooi~ Sac,o(Sl·5)

Coluna Vertebral

V1St!. a J l t e r i o r C7 T1 TI2 LI L5 Cóccilt Áxis  (C2) Atlas (C1) SaeJo(S1-5) Fatores técnicos

• Filme 13x18 cmou 18x24cmem sentido longitudinal. • RC para aproximadamente 2 cm inferior ao násio. • O exame deve ser realizado em apnéia total.

COLUNA VERTEBRAL

A coluna vertebral apresenta-se dividida nas seguintes partes: coluna cervical, coluna torácica, coluna lombar e coluna sacra!.

Posição técnico

• Deve-se tomar cuidado com os fatores de exposição, uma vez que o ar apresenta densidade I e torna difícil se realizar a radiografia da região anterior.

3) Perfil - nariz

Vista lateral dos ossos nasais. Posição do paciente e da parte

Paciente numa posição para o perfil direito do crânio. 2) Incidência PA de Caldwell ( 0-15°)

Vista posterior da sela túrcica ou do dorso do espaço selar. Évisualizado a região anterior da

face ( principalmente os seios da face). Logo, esta incidência é muito utilizada para vizualização dos seios de face, assim como a incidência de Waaters.

(18)

Fatores técnicos

Rotinas Especiais

207 Técnicas Radiológicas Convencionais

Técnico em Radiologia

Rotinas Básicas

Qualidades de imagem

• Deve-se visualizar todas as vértebras cervicais, principalmente C7, caso contrário teremos em mãos um erro de posicionamento radiológico

• Filme 18x24cm em sentido longitudinal.

• RC orientado para C4 e C5, correspondente á margem superior da cartilagem tiróide. • O exame deve ser realizado em apnéia expiratória, quando possível, pois promoverá

depressão dos ombros.

 Nós apenas ilustraremos aqui, a título de revisão, o objeto de estudo ( P, Tk). 2) Perfil esquerdo

Visualizaçâo de todas as vértebras cervicais (CI-C7), numa vista lateral, como também dos tecidos adjacentes.

Fatores técnicos

• A mandíbula e a base do crânio deverão estar superpostas ás duas primeiras vértebras cervicais.

• Deve-se tomar muito cuidado na angulação do RC, pois muitas vezes ocorre superposição com o osso occipital, quando a angulação é exagerada.

1) AP - Axial

Visualização de toda a coluna cervical, sendo que geralmente as 3 primeiras vértebras estarão superpostas à mandíbula. Serão melhor visualizadas então C3 e T2, com inclusão dos tecidos adjacentes.

Posição do paciente e da parte

Paciente em posição ortostática (preferencial) ou de decúbito dorsal, elevando-se o mento até que a LIOM esteja perpendicular ao filme. Garantir que no momento da exposição não exista rotação do paciente.

• Nas rotinas especiais deverão ser vistas em sala de aula, as seguintes incidências: I) Incidências para Cl e C2;

2) Incidências para Processo Odontóide;

 __ o

Posição do paciente e da parte

Paciente em posição ortostática late~al esquerdo, elevando-se o'mento com a LlP esteja  perpendicular ao filme, certificando-se.qu~ os ombrose.stejam relaxados, pendentes sobre o corpo e

alinhados ( gararltindo que não exista rotação do ~aciente). - _ 

(19)

COIPO do ut,!",no

Vértebras Cervicais Atlas e  A.xis

Co~t~lu

.•.•rdi,Jelfu

Visualização de toda a coluna toraco-Iombar, sendo que geralmente as 3 últimas vértebras lombares não estarão inclusas na radiografia ( tamanho do filme), sendo melhor visualizadas na radiografia da coluna lombar, com inclusão dos tecidos adjacentes.

Arcabouço Ósseo do Tórax

Cl1~lcl.lb Vista A nterior

Rotinas  básicas l)AP

Coluna Torácica

Radiologicamente, é comum a divisão em coluna dorsal, coluna tóraco-lombar ou ainda coluna torácica para representar o segmento da coluna vertebral que segue a T I ás primeiras vértebras lombares ( Ll-L2).

(20)

Coluna Lombar 

Qualidades de imagem

• Idem incidência anterior.

209 Técnicas Radiológicas Convencionais

Técnico em Radiologia

A coluna lombar corresponde ao segmento da coluna vertebral que vai de L! a L5. Neste segmento da coluna vertebral é muito comum a ocorrência de variação anatômica, fato não observado na coluna cervical e torácica.

 Não muito freqüente, encontramos a presença de um 6'. Vértebra lombar a qual se denomina de vértebra lombar acessória. É bom lembrar que nem sempre uma variação apresentam este tipo de variação refere algum tipo de sintoma/sinal na coluna vertebral (lombalgias, por exemplo).

Posição do paciente e da parte

Paciente em decúbito lateral esquerdo ou ortostática lateral, com o braço esquerdo apoiado abaixo da cabeça ( caso não se tenba travesseiro) e o braço esquerdo segurando na lateral da mesa, conferindo estabilidade para o paciente. Deve-se evitar a rotação tero-posterior através das manobras anteriores como também realizando uma leve flexão genicular, certificando-se que os ombros estejam alinhados.

2) Perfil esquerdo

Visualização lateral das vértebras torácicas ( TI-L!), como também dos tecidos adjacentes.

Qualidades de imagem

• Num bom posicionamento a coluna vertebral (C7-Ll) do paciente em condições fisiologicamente normais, deverá dividir o filme ao meio;

• Numa boa imagem, também a sombra mamária (no sexo feminino) deverá aparecer.

Fatores técnicos

• Filme 35x43 em em sentido longitudinal,ou 30x40 em dividido longitudinalmente.  No momento do posicionamento deve-se palpar a incisura jugular e a vértebra  proeminente, traçando-se uma linha da qual o filme deverá esta acima.

• RC orientado para o centro do filme supondo posicionamento correto ( aproximadamente a

±

3cm do ângulo estemal - T7 ), com DFoFi mínima. • O exame deve ser realizado em apnéia expiratória.

Posição do paciente e da parte

Paciente em posição ortostática ou de decúbito dorsal, alinhado com a linha mediana da mesa. Garantir que no momento da exposição não exista rotação do paciente ( pelo alinhamento dos ombros como também palpação das ElAS).

Fatores técnicos

• Filme 35x43cm em sentido longitudinal, ou 30x40 cm dividido longitudinalmente.  No momento do posicionamento deve-se palpar a incisura jugular e a vértebra  proeminente, traçando-se uma linha da qual o filme deverá estar acima.

• RC orientado para o centro do filme supondo posicionamento correto ( aproximadamente a

±

3cm do ângulo esternal em TI,  na linha axilar média), com DFoFi mínima.

(21)

Idem incidência anterior.

Coluna Lombo-Sacral

Émuito comum se seguir esta divisão radiológica. A coluna lombo-sacral ou lombo-sacra,

consiste num segmento da coluna vertebral que segue de LI às vértebras coccígenas. Diferenciando-se da coluna lombar portanto.

Fatores técnicos

• Filme 24x30 cm em sentido longitudinal,ou 30x40 cm dividido longitudinalmente. • RC orientado para um ponto mediu em flanco direito situado a aproximadamente 3-4

cm superiormente à crista ilíaca, com DFoFi mínima. • O exame deve ser realizado em apnéia expirat6ria. Posição do paciene e da parte

Idêntica a posição para o perfil esquerdo de coluna torácica. Fatores técnicos

• Filme 24x30 cm em sentido longitudinal, ou 30x40 cm dividido longitudinalmente. • RC orientado para um ponto no plano médio-saginal situado a aproximadamente 3-4

cm superiormente à crista ilíaca, com DFoFi mínima. • O exame deve ser realizado em apnéia expiratória.

Qualidades de imagem Qualidades de imagem

• Numa boa imagem, cada corpo vertebral deverá dar limItes bem definidos ( detalhe), com boa demonstração de espaços articulares, sem superexposição do músculo psoas maior e/ou compressão.

Posição do paciente e da parte

Paciente em posição ortostática ou de decúbito dorsal, alinhado com a linha mediana da mesa. Pode-se pedir para que o paciente realize uma semiflexão genicular a fim de se diminuir a DOF, como também retificar a coluna vertebral e demonstra os espaços articulares. Garantir que no momento da exposição exista rotação do paciente ( pelo alinhamento dos ombros como também  palpação das ElAS).

l)AP

Rotinas básicas

Visualização de toda a coluna lombar, sendo que geralmente ocorre a inclusão das vértebras Tl2 e SI (tamanho do filme), como também dos tecidos adjacentes. Em alguns casos também

pode-ser realizar uma incidência PA, como incidência alternativa ( Revisar incidência alternativa &

(22)

Rotinas Especiais

Posição do pacicnte e da parte

Idem incidência AP de coluna lombar.

211 Técnicas Radiológicas Convencionais Técnico em Radiologia

Fatores Técnicos

• Filme 24x30 em em sentido transversal; I) Incidência AP

Consiste numa incidência para visualização de toda a região da pelve incluindo na imagem as duas articulações sacro-ilíacas e estruturas adjacentes.

Posição do paciente e da parta

Paciente em decúbito dorsal ou em posição ortostática ( sendo mais desconfortável para o  paciente nestes casos) sem rotação da articulação coxo-femural ( movimento dos pés e epicôndilos)

e do quadril ( ElAS). Fatores técnicos

• Filme 30x40 em dividido longitudinalmente.

• RC orientado para um ponto médio em flanco direito situado a aproximadamente 3-4 cm superiormente à crista-ilíaca, com DFoFimínima.

• O exame deve ser realizado em apEéia expiratória. Posição do paciente e da parte

Idêntica a posição para o perfI.!esquerdo de co una torácica. 2) Perfil esqucrdo

Vista lateral da coluna lombosacral. Qualidades de imagem

• Além das recomendações para a coluna lombar visto anteriormente, deve-se ter  também uma equisdistância das articulações sacro-ilíacas ( simetria).

Fatorcs técnicos

• Filme 30x40 cm dividido longitudinalmente.

• RC orientado para um ponto no plano médio-sagital situado no nível de uma linha imaginária que liga as ElAS, com DFoFi mínima.

• O exame deve ser realizado em apnéia expiratória.

Visualização da coluna lombar, sacral e coccígena, bem como dos tecidos adjacentes. Atentando-se também para as articulações vertebrais e sacro-ilíaca.

l)AP

Articulação Sacro-ilíaca

Em um pedido de exame para articulação sacro-ilíaca, é importante que o técnico tenha conhecimento de no mínimo duas incidências para uma rotina básica da unidade de imagenologia.

Outra observação importantes, é que mesmo o pedido sendo para uma das articulações, deve-se incluir em caráter obrigatório, na rotina, uma incidência panorâmica ( AP ou Axial) incluindo-se as articulações além da específica ( AP em OPD/OPE).

(23)

MEMBROS SUPERIORES Posição do paciente e da parte

Paciente em posição oblíqua posterior direita ou esquerda (posição do nadador) com aproximadamente 45" de inclinação em relação ao tampo da mesa.

Rotina para Desvios de Coluna Vertebral Fatores técnicos

• Filme 18x24 cm em sentido transversal;

• RC perpendicular ao plano da mesa, orientado para um ponto situado a ± 2,5 inferior  e medialmente à ElAS, podendo ter um angulação cefálica mínima(±300);

• Deve-se interromper a respiração durante o exame;

• RC perpendicular ao plano da meãs, orientado para um ponto médio da margem superior da mticulação da sínfise pública; entretanto, também pode-se realizar neste mesmo

 posicionamento uma incidência Axial, com RC angulado cefalicamente de ± 30" orientado  para a mesma região;

• Deve-se interromper a respiração durante o exame.

Considerações gerais sobre posicionamento

 Na maioria dos exames de membros superiores o paciente descreve um posicionamento que a partir de agora chamaremos de posição geral: "paciente em posição ereta sentada na em uma das extremidades da mesa, com o cúbito em flexão de 90°, com a mão repousando sobre a mesa" de maneira confortável e não forçada. Neste casos, mantém-se o corpo do paciente o mais afastado 2) Incidência AO em OPD ou OPE

Indicada para a visualização de uma das articulações sacro-ilíacas, com melhor qualidade de Imagem.

A coluna vertebral numa vista lateral, as seguintes curvaturas fisiológicas: cervical, torácica, lombar e sacral. Estas são classificadas.em primárias ( torácica e sacral) e secundárias ( cervical e lombar). Uma alteração dessas curvaturas-no sentido de acentuação ou de restrição pode levar a casos de cifose e lordose.

Para uma vista frontal a coluna vertebràl é retilínea e não apresenta praticamente nenhum desvio no eixo axial ou longitudinal. Uma alteração deste eixo, à esquerda ou à direita determina o que chamamos de escoliose.

Algumas posições podem simular alterações da coluna vertebral sem que o fato o paciente tenha. Como por exemplo, a posição de decúbito. Ao passo que a posição ortostática tende a retificar a coluna vertebral em situações fisiologicamente normais, por isso é a posição obrigatória em todo protocolo de investigação nestes casos.

É necessário que se deixe bem claro, que os termos cifose, lordose e escoliose são diagnósticos e competências de um médico.

Apresentaremos aqui algumas incidências utilizadas sendo que estas serão descritas e estudadas em sala de aula, de forma mais aprofundada.

I)  Incidência AP - ortostática

2) Incidência AP - flexão lateral d/e

(24)

 possível do feixe de raios X e atentar para que o ombro do paciente fique próximo do plano da mesa.

É importante relembrar também: utilizar o eixo longitudinal da parte paralelo ao eixo longitudinal do filme.

Uma observação deve ser feita para pacientes traumatizados: estes podem ser radiografados sobre a mesa ou diretamente sobre a maca.

Considerações gerais sobre os fatores técnicos

A DFoFi utilizada comumente é de aproximadamente 1 metro ( 102 cm, mais precisamente) com exceção para as articulações AC ( acrômio-claviculares) que se utiliza DFoFi de 180 cm. Deve se lembrar que ao ser realizar exames sobre o tampo da mesa deve se aumentar a altura do tubo, devido a distância entre o tampo e a bandeja de Bucky (±8-10 cm).

Deve ser seguida a regra geral de colimação: as bordas de colimação devem ser vista em todos os 4 lados do fllme sem cortar a anatomia essencial. Em regra geral, deve-se usar o menor  filme possível para a parte específica a ser radiografada, sendo possível a colimação dos 4 lados.

A utilização de identificadores e marcadores deve ser feita em ângulo de menor   probabilidade de se superpor  à anatomia essencial.

A centralização e o alinhamento precisos da parte do corpo em relação ao fllme e ao raio central ( RC ) é muito importantes nos exames de membros superiores, a fim de evitar: a distorção das estruturas e espaço articulares estreitos. Para isso, faz-se necessários alguns princípios de  posicionamento.

a. A parte a ser radiografada deve estar paralela ao plano do filme.  b. O RC deve estar a 90" ou perpendicular  à parte e ao filme.

c. O RC deve ser direcionado para o ponto de centralização correto.

 Nestes exames, utilizaremos KVp baixo e médio na faixa de 50-80 KV, com tempo de

exposição curto ( mAs adequado para a densidade) e pequeno ponto focal. Estas radiografias devem  permitir a visualização das partes moles adjacentes.

Os chassis utilizados geralmente apresentam écram intensificador de detalhe para adultos, sendo que as grades não são usadas para membros superiores, exceto se a parte medir mais de 10, cm como o ombro.

Em última análise, para pacientes imobilizados deve-se aumentar o tempo de exposição na seguinte faixa de valores:

Tabela de conversão para imobilização

Tipo de imobilização Aumento de exposição

Gesso seco ( pequeno a médio) Aumentar   5-7 KVp

Gesso grande ou úmido Duplicar o mAs ou aumentar 8-10 KVp

Fibra de vidro Aumentar  3-4 KVp

Considerações gerais sobre proteção radiológica

O principal mecanismo de proteção radiológica consiste na proteção gonadal. Isto se deve a quantidade de radiação dispersa que existe durante uma incidência. Para tanto se usa uma proteção de chumbo ( 0,5 mm geralmente) sobre o colo do paciente cobrindo a área gonadal. Esta proteção deve ser feita em todos pacientes, mesmo se estes não estão em idade reprodutiva.

A realização de radiografias da região do ombro pode administrar doses potencialmente significadas para as regiões da tireóide e pulmão, como também para as mamas femininas que são órgãos radiosensíveis e que apresentam risco relativo de se tornarem cancerosos em comparação com doses efetivas para o restante do corpo. Portanto, a colimação rigorosa da área de interesse é muito importante, além da colocação de escudos de contato sobre aquela porção das regiões dos  pulmões, mamas e tireóide que não encobrem a área de interesse.

Considerações finais

213   Técnicas Radiológicas Convencionais Técnico em Radiologia

(25)

Ossos  do Punho e da JVião

Vista Posterior [Dorsal]

1 1 II

Corf'(l' d•• ftol~sdi>' .••, O:;so UNlóloH

Posição do paciente e da parte:

• Pacienta na posição geral com os dedos levemente afastados, fazendo com que a mão esteja em uma posição de "leque".

2) Incidência PA - "mão-em-Iegue"

Visualização de falanges separadas, metacarpianos e ossos do carpo levemente superpostos, efises distais dos ossos rádio e ulna; como também dos tecidos adjacentes.

eu.d.v.r.olang<'  di'l'"

T....,.,o.ld~ dI v· r.••M>9"-'

di ••.••

C.oMç. d.  ""1"'''''90'  di"."

Posição do paciente e da parte:

• Pacientes ficará na posição geral com pronação total da mão (superfície palmar em contato com o chassi), deve-se afastar ligeiramente os dedos ( contrastes). Alinha-se o antebraço com a mão ao longo do eixo longitudinal da parte do filme exposta, centralizando a 3' articulação MF da mão em relação ao RC.

Bu+.ju f ~ '" " 9 "  Plo"m•••

Corposdu  IMMt9+S 

 p'0lbm'"

Fatores técnicos

• Filme 18x24 cm longitudinalmente ou 24x30 cm dividido ao meio em sentido transversal. • RC direcionado para a 3' articulação MF cf   DFoFi mínima.

Cob<tç.d. V'I~."9.  ploro",,"

eu.d.li't~   ~d1.

c~.  d.11I~'~  mf.di~

Rotinas básicas,

  _:::::.===:::==;;;;;

'---'-~----,

<-I) Incidência PA ~,'

-Visualização de falanges, metac ianos,pssos do c!!l1'0,  todas as articulações da mão e epífise distai dos ossos rádio e ulna; como também o~ tecidos adjacentes ( importância?).

Resultando em uma incidência PA - oblíqua para o-polegar..Alternativament;.ppde-se realizar a incidência AP, principalmente em casos de imobilizações e em radiologia pediátrica.

Os membros superiores são divididos, segundo a Nomenclatura Anatômica em: (1) punhos, mãos e dedos, (2) antebraço e cúbito, ( 3 ) braço, ( 4) ombro e cintura escapular. Iremos agora fazer  uma revisão da parte anatômica, completando-se o que falta nas estruturas abaixo.:

Punhos, mãos e dedos Mãos

(26)

Punhos

,

Ossotrapelóide

1

./

Proco?$SO  iIl'$lilóidEo  do rádio

Tubéorculo do rádio

215 Técnicas Radiológicas Convencionais

; 4 ; i _______ 3 V OS50Smoi'tic,Í,rpicos Osso so?miluo<or  Osso  pisiformol!' Osso  capl\<o(o Rotina básica

Proc!'sso 'l'stilõide da ulna

1) Incidência PA ( AP)

Visualização de região média e proximal dos metacarpianos, ossos do carpo, região distaI do rádio e da ulna bem como as articulações associadas e parte moles pertinentes.

Posição do paciente e da parte:

• O paciente ficará na mesma posição anterior, sendo que a parte ( punho e mão) deverá estar em posição lateral verdadeira ( palpação do processo estilóide), com dedos fletidos confortavelmente. Se possível colocar bloco ou suporte de apoio. Posição do paciente e da parte:

• O paciente ficará na posição geral, com a mão em pronação, até ma posição oblíqua de aproximadamente 45° afastando-se ligeiramente os dedos. Deve-se apoiar a mão com bloco cuneiforme ou em escala radiotransparente de modo que os dedos estejam separados e paralelos ao filme ( daí a pouca realização da técnica).

• Alternativamente pode-se realizar o mesmo processo sem o uso do bloco de apóio, sendo que nessa rotina os dedos da mão estarão paralelos.

Fatores técnicos:

• Idem incidência PA. Fatores técnicos:

• Idem incidência PA.

Técnico em Radiologia

3) Incidência PA-Obígua

Visualização de falanges, metecarpianos, osso do carpo e todas as articulações em posição oblíqua. Deve-se atentar para a demonstração dos espaços articulares.

(27)

~. UII\.t Rádio Rotinas Especiais OssolUl'l~O OiSOCI~p9lóid. OSSOllapfZIO Qssos   lTle'I..IIcáfptoos

-• -• -• -• -• -• -• -• -• L M& d,

Posição do paciente e da parte:

• O paciente em posição ereta sentada em uma das extremidades da mesa com o cúbito em extensão total e dosiflexão ao máximo possível. P.araisso, pode-se puxar os dedos com a outra mão até que o eixo dos metacarpianos e dos dedos esteja o mais vertical possível sem levantar o punho, antebraço ou chassi.

Fatores técnicos:

• Idem anterior.

Posicão do paciente e da parte:

• O paciente ficará na mesma posição anterior e a parte será levemente supinada até adquirir uma posição oblíqua de aproximadamente 45°. Se possível colocar o suporte radiotransparente sob o lado radial.

1) Incidência axial ínfero-superior  Itangenciall para o túnel do carpoIMétodo de

Gavnor-Hart

Utilizada para visualização da região do túnel ( canal) do carpa - muito útil no diagnóstico radiológico da Síndrome do túnel do carpo ( Explicação em sala de aula). Não deve ser utilizada se houver suspeita de traumatismo nesta região e adjacências.

3) Incidência PA - Oblíqua

Visualização da região média e proximal dos metacarpianos, ossos do carpo ( foco para trapézio e escafóide), rcgião distai do rádio e da ulna bem como as articulações associadas tecidos  pertinentes.

Fatores técnicos:

(28)

217 Técnicas Radiológicas Convencionais

Colo lJorWIo

Tubflosl4a<l. do rádio

Ol,krano

ANTEBRAÇO E CÚBITO

Rádio e Ulna Direitos em Supinaçilo

Vista Antetior 

-1 * -1 9 _ -1 -1 -1 § J l l mr  Rotinas básicas

Técnico em Radiologia

1) Incidência AP

Visualização de todo os ossos rádio e ulna, fileira proximal dos ossos do carpo, cúbito e extremidade distaI do úmero. Este consiste no primeiro grupo de ossos longos que estamos

estudando. Por regra geral, para todo osso longo, é obrigatório a inclusão das duas articulações ( distai e proximal).

Fatores técnicos:

• Filme 18x24cm longitudinalmente.

• Angular o RC em 25-30° com o eixo longitudinal da mão. Orientando-se para um  ponto

±

 3 cm distai ã  base do 3° metacarpiano ( correspondente ao túnel do carpo)

com DFoFi núnima.

2) Incidência PA - flexão radial e nInar 

A incidência mais realizada éa incidência PA com flexão ulnar, uma vez que émuito conhecida como incidência para escafóide. Isto se explica pelo fato de que o carpiano que mais sofre fraturas consiste no osso escafóide, uma vez que serve de apoio para a mão e esta, de apoio  para o corpo em acidentes por exemplo.

A incidência PA com flexão radial, seria importante para demonstrar estruturas anatômicas do carpo que se relacionam com o processo estilóide ( mas, que já faz parte do antebraço - osso ulna).

Posição do paciente e da parte:

• Filme 18x24 cm longitudinalmente ou 24x30 em dividido transversalmente.

• RC no meio do carpo ( ou orientado diretamente para o escafóide, que se encontra na  base do l°.Metacarpiano) com DFoFi mínima.

(29)

Cúbito

Rotinas básicas 1) Incidência AP

Visualização do 1/3 distaI do osso úmero, espaço articular do cúbito e 1/3 proximais dos ossos rádio e ulna; bem como dos tecidos adjacentes.

Posição do paciente e da parte

• O paciente ao se sentar na mesa poderá descrever uma desta técnica de  posicionamento:

• Extensão total: cúbito em extensão total com supinação da mão, evitando-se rotação lateral ( palpação dos epicôndilos - linha interepicondilar paralela ao plano do filme);

Fatores técnicos:

• Filme 24x30cm ou 30x40cm dividido em sentido longitudinal.

• RC pe endicular ao filme direcionado para a parte média do antebraço ( centro do filme) combFoFi mínima.

Posiçãu do paciente e da parte:

• O paciente em posição ereta sentado em uma das extremidades da mesa, com o cúbito em extensão total, sendo que a mão fique em supinação total ( até o alinhamento do epicôndilos).

Fatores técnicos:

• Filme 24x30 cmm ou 30x40cm em dividido em sentido longitudinal.

• RC perpendicular ao filme direcionado para a parte média do antebraço ( centro do filme) com DFoFi mínima.

2) Incidência Láteromedial

Vista lateral do antebraço. Posição do paciente e da parte:

• Paciente na posição geral, sendo que o antebraço deve assumir uma posição lateral videira ( palpação do processo estilóide e epicôndilos), assegurando que as

articulações do punho e do cúbito sejam incluídas. Esta posição já foi vista e consiste na mesma para a incidência látero-medial do punho.

(30)

T~osldade d < l l • • . • " Procuso cOfonóidt' IncISIJ<il  trocloi-al Ol~f.no

-• -• -•

219 Técnicas Radiológicas Convencionais

Epicôndilo latE olal

-I n ei s u u r a d i al d a u l n a Procf'sso c(lfonóiM Incisula  troclur OI~laoo

Técnico em Radiologia

Fatores técnicos:

• Filme 18x24 cm longitudinalmente ou 24x.30 cm dividido em sentido transversal. • RC perpendicular ao filme para o meio da articulação cubital e aproximadamente 4

cm medial a superfície posterior do olecrânio facilmente-palpada com DFoFi mínima.

Posição do paciente e da parte:

• O paciente em posição ereta sentada, com o cúbito totalmente estendido, com: • Rotação lateral: Supinar a mão e rodar lateralmente todo o braço, de forma que a

 parte distal do úmero e a superfície anterior da articulação do cúbito forme

±

 45° com o chassi - é bom nestes casos, que se palpe os epicôndilos para determinar uma

rotação mais precisa.

2) Incidência Láteromedial

Vista lateral da parte distaI do úmero e partes proximais do rádio e ulna. Visualiza-se claramente a fossa do olecrano com epicôndilos superpostos além de partes moles adjacentes.

Posição do paciente e da parte:

• Paciente na posição geral, com o cúbito, a mão e o punho numa posição lateral verdadeira ( palpação do processo estil6ide e epicôndilos) e o polegar 

superiormente.

1)Incidência AP Oblíqua - rotação lateral ( externa) e rotação mediai ( interna)

Vista obliqua da parte distaI do úmero e partes proximais do rádio e ulna. Para obliqua externa: cabeça e colo do rádio, são as estruturas mais importantes.

• Flexão parcial: o paciente s6 descreverá esta posição caso não puder realizar o anterior, uma vez que são necessários duas incidências AP e conseqüentemente

maior tempo de exposição à  radiação; a Ia, incidência será com os ossos rádio e ulna

 paralelos ao filme e a outra com úlmero paralelo ao filme.

Fatores técnicos:

• Filme 18x24 cm longitudinalmente ou 24x3O-cm dividido ao meio em sentido transversal.

• RC perpendicular ao filme orientado para o meio da articulação cubital que está aproximadamente 2cm distaI ao ponto médio de uma linha entre epicôndilos com DFoFi mínima.

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Fatores técnicos:

3) Incidência Axiais (Rotina para Traumatismo) - Método de Covle:

Visualização da cabeça colo e tuberosidade do rádio e margem articular do capítulo,  processo coronóide e margem articular da tróclea, como também os tecidos adjacentes.

Posição do paciente e da parte:

• Pacientes em posição ereta sentada em uma das extremidades da mesa. • Cabeca do rádio: fletir o cúbito a 90° se possível, mão em pronação.

• Processo Coronóide: Cúbito fletido em apenas 800 em relação à posição estendida (

mais de 800 encobrirão o processo coronóide), mão em pronação.

Fatores técnicos:

• Filme 18x24cm longitudinalmente ou 24x30 cm dividido transversalmente. • Cabeça do rádio: RC com ângulo de 45° em direção ao ombro, centralizado na

cabeça do rádio com DFoFi mínima.

• Processo coronóide: RC com ângulo de 45° afastando-se do ombro, em direção ao meio da articulação cubital com DFoFi mínima.

• Rotação mediaI: Pronar a mão em uma posição natural, com a palma para baixo, e rodar o braço, conforme a necessidade, até que a parte distai do úmero e a face anterior do cúbito sejam rodadas 45° ( paIpar os epicôndilos para determinar a rotação).

2) Incidência em Flexão Aguda - Método de Jones

Visualização do olecrano em perfil e contornos superpostos dos ossos rádio e ulna e do úmero, bem como os tecidos pertinentes.

• Filme 18x24 em em sentido ~ongitudinal ou 24x30 em dividido ao meio em sentido transversal para duas incidências.

• Parte   distaI do Úrnero: R perpendicular ao filme, e úmero orientado para um ponto a meio caminho entre os epicôndilos com DFoFi mínima.

• Parte   proximal do antebraço: RC perpendicular ao antebraço ( angular o RC quando necessário ), orientado para um ponto cerca de 5 cm proximal ou superior ao

olecrano com DFoFi mínima. Posição do pacientes e da parte:

• O paciente em posição ereta sentado em das extremidades da mesa, com o braço em flexão aguda. Deve-se alinhar o úmero com o eixo longitudinal, sendo que o

antebraço permanece em flexão aguda e as pontas dos dedos apoiadas no ombro. Paipar os epicôndilos para assegura que estejam eqüidistantes do chassi, para não haver rotação.

Fatores técnicos:

• Filme 18x24cm longitudinalmente ou 24x30 cm dividido em sentido transversal. • RC perpendicular ao filme para o meio da articulação cubital e aproximadamente 2cm distaI ao ponto médio da linha que une os epicôndilos com DFoFi mínima.

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221 Técnicas Radiológicas Convencionais

Úmero

Úmero e Escápula

Vista Anterior 

Técnico em Radiologia

2) Incidências Láteromedial elou Mediolateral

Vista lateral de todo o úmero ( no caso de incidência Látero-medial -t1/3 médio e distai do

úmero).

Posição do paciente e da parte:

• O paciente pode estar em decúbito dorsal ou em posição ortostática.

--Co. Incidência Médio-Lateral: Paciente em posição ortostática oblíqua anterior para o

lado afetado, até que o úmero fique em contato íntimo como chassi, rodando o braço internamente, se necessário, para um posição lateral verdadeira, sendo que os

epicôndilos deverão estar perpendicular ao filme.

~. Incidência Látero-Medial: Paciente em posição ortostática ou em decúbito dorsal, como cúbito em extensão total; deve-se rodar internamente o braço até a posição lateral verdadeira. Os epicôndilos devem estar diretamente superpostos.

Posição do paciente e da parte:

• Filme 30x40 cm ou 3Sx43 cm em sentido longitudinal (suficientemente grande para incluir todo o úmero e as duas articulações -tse preciso, usar a diagonal do filme).

• RC perpendicular ao filme, direcionado para o ponto médio do úmero ( centro do filme) com DFoFi mínima.

• Exame realizada em apnéia.

Rotinas básicas ~Incidência AP

Vista frontal de todo O úmero ( osso longo -tinclusão das duas articulações - ombro e

Referências

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